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Turquía ayuda a los niños discapacitados en Colombia

Colombia/Noviembre de 2017/Fuente: TRT Español

La TIKA trasladó ayuda a la Fundación Lazos de Amor que asume el cuidado de los sujetos discapacitados de las familias con escasos recursos materiales en Santa Rosa de Cabal.

En un comunicado, la TIKA declaró que envió ayuda de aparatos y equipamientos que necesita el centro de educación especial y rehabilitación llamado ‘Fundación Lazos de Amor‘ que asume el cuidado de los sujetos discapacitados de las familias con escasos recursos materiales en la ciudad conectada a la región de Risaralda.

El promedio del 8,6 por ciento de la población de Santa Rosa de Cabal se compone por los discapacitados. Con el apoyo compuesto por aparatos electroterapias, kits de psicometría, dispositivos para elevar a los pacientes, sillas de ruedas y equipamientos de deporte, se ha registrado un gran avance en el reforzamiento del proceso de su rehabilitación y la calidad de su vida. Jhon Jairo Vargas Buitrago, el secretario general para Desarrollo Social del municipio de Santa Rosa de Cabal, en la ceremonia de entrega de equipamientos que se aprovecharán por unos 200 discapacitados, dijo que es muy significativo que la ayuda fue enviada de cara a 3 de diciembre, día mundial de discapacitados.

La consultora de Proyectos Sociales de la Universidad de Libre la médica María Aleida Patino Henao agradeció a Turquía por las ayudas.

Fuente: http://www.trt.net.tr/espanol/vida-y-salud/2017/11/13/turquia-ayuda-a-los-ninos-discapacitados-en-colombia-846406

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Puerto Rico: Escuela graduada de salud pública de Ciencias Médicas impactará Utuado

29 octubre 2017/Fuente: Ecuavisa /Autor: jesuarez

Escuela Graduada de Salud Pública (EGSP) del Recinto de Ciencias Médicas de la Universidad de Puerto Rico visitará seis comunidades en el municipio de Utuado, donde se espera impactar a entre dos mil a tres mil personas procedentes de las comunidades Barrio Mamelles, Barrio Don Alonso, Barrio Isolina, Barrio El Hoyo, Barrio El Perlo y Barrio El Cañón.

Esto se llevará a cabo el domingo.

La actividad en la que participarán médicos, psicólogos, salubristas y otros voluntarios, se realiza en Alianza con la Corporación de Servicios de Salud y Desarrollo Socioeconómico de la Montaña (El Otoao), Salubristas por Puerto Rico, Water with Blessing, OXFAM y la Universidad Carlos Albizu.

Esta es una de las múltiples iniciativas que ha desarrollado la EGSP tras el paso del huracán María por Puerto Rico. Por ejemplo, el  Departamento de Bioestadística y Epidemiología de la EGSP ha estado visitando comunidades inmediatamente luego del paso del huracán María, tal es el caso de la comunidad del Barrio Playa Guayanés del municipio de Yabucoa.

Allí 36 estudiantes acompañados por sus profesores, Cynthia Pérez, Juan Carlos Reyes y Ana Patricia Ortiz, hicieron entrega de tres paletas de agua potable y tres paletas de alimentos, los cuales fueron facilitados por la Guardia Nacional.

“Mediante esta iniciativa logramos impactar a 140 familias, previo a la entrega de los suministros. Los estudiantes prepararon material educativo sobre las enfermedades frecuentes luego de un desastre natural y sobre el tratamiento y manejo adecuado para el consumo de agua”, expuso la doctora Cynthia Pérez, profesora de la EGSP.

A su vez, los participantes de la iniciativa distribuyeron material educativo sobre leptospirosis, alimentos seguros, control de mosquitos, forma correcta de lavarse las manos, gastroenteritis e influenza.

«Fuimos a Yabucoa con el simple propósito de ofrecer un poco de ayuda a las comunidades más afectadas. Al final del día, salimos con la gran satisfacción de haber aminorado el sufrimiento de nuestros hermanos puertorriqueños más necesitados… ¡Esto es Salud Pública!», exclamó el doctor Juan C. Reyes Pulliza, catedrático de la EGSP.

Fuente de la noticia: http://www.elvocero.com/educacion/escuela-graduada-de-salud-p-blica-de-ciencias-m-dicas/article_5b6b1c2e-bc30-11e7-a89f-83dead73a21f.html

Fuente de la imagen: https://bloximages.newyork1.vip.townnews.com/elvocero.com/content/tncms/assets/v3/edito

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Mitos da criminalidade juvenil no Brasil

Brasil/Octubre de 2017/Fuente: Carta Educacao

Resumen:  Las propuestas de enmienda a la Constitución que reducen la mayoría de edad penal y proyectos de ley que amplían el tiempo de internación de adolescentes involucrados en crímenes hediondos han reaparecido en las pautas del Senado brasileño. El análisis de esta compleja cuestión demanda, sin embargo, un conocimiento más objetivo de la realidad de los actos infractores practicados por adolescentes en relación al problema de la violencia en Brasil. Muchos mitos circundan el debate sobre la autoría de jóvenes en la criminalidad urbana, siendo tres de ellos más centrales en las discusiones. El primer mito apunta una criminalidad creciente y descontrolada, practicada por niños y adolescentes, contrariando las estadísticas oficiales que, en realidad, revelan un hiperdimensionamiento en la presentación de las violencias practicadas por jóvenes, si se compara a las practicadas por adultos.

Propostas de emenda à Constituição que reduzem a maioridade penal e projetos de lei que ampliam o tempo de internação de adolescentes envolvidos em crimes hediondos têm reaparecido nas pautas do Senado brasileiro. A análise dessa complexa questão demanda, porém, um conhecimento mais objetivo da realidade dos atos infracionais praticados por adolescentes em relação ao problema da violência no Brasil.

Muitos mitos circundam o debate acerca da autoria de jovens na criminalidade urbana, sendo três deles mais centrais nas discussões. O primeiro mito aponta uma criminalidade crescente e descontrolada, praticada por crianças e adolescentes, contrariando as estatísticas oficiais que, na verdade, revelam um hiperdimensionamento na apresentação das violências praticadas por jovens, se comparadas às praticadas por adultos.

No ano de 2012, por exemplo, só 8,4% dos homicídios registrados no país foram cometidos por adolescentes. E, no ano de 2010, das 8.686 crianças e adolescentes assassinados no Brasil, 2,5% das mortes foram cometidas por adolescentes, segundo o estudo Porque dizemos não à redução da maioridade penal, de 2013, da Fundação Abrinq. Portanto, ao contrário do que afirma a opinião pública, é baixa a proporção de jovens que cometem atos infracionais graves, como os homicídios. E o mesmo se observa em roubo e tráfico.

Em 2015 o Relatório Violência Letal Contra as Crianças e Adolescentes do Brasil, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) e coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, também responsável pelo Mapa da Violência, revelou que 10.520 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram assassinados no Brasil em 2013 — o equivalente a 3,6 chacinas da Candelária por dia. Dentre os 85 países analisados pela FLACSO, o Brasil ocupa o 3º lugar em homicídios de crianças e adolescentes, ficando atrás só do México e El Salvador. Entre 2003 e 2013, o número de homicídios praticados contra essa população subiu 19,7%.

O segundo mito associa a pobreza à criminalidade, determinando o risco que as crianças e adolescentes pobres oferecem à sociedade, enquanto criminosos em potencial. Diversas pesquisas comprovam a participação de jovens de diferentes classes sociais em atos infracionais. O que importa considerar, nesses casos, são os encaminhamentos dados: a diferenciação entre dependente químico e traficante é um exemplo claro dos tipos de tratamento possíveis aos sujeitos a partir de recortes de cor, classe social e região de moradia.

O terceiro mito sustenta que há uma passividade do Estado frente às ações consideradas criminosas praticadas por jovens, reforçando o desejo de grande parte da sociedade por uma menor tolerância no trato com crianças e adolescentes autores de ato infracional, desconsiderando, assim, os índices crescentes das medidas socioeducativas no país, sobretudo das medidas privativas de liberdade.

As simplificações das justificativas normalmente empregadas na defesa por mais punição aos jovens envolvidos (ou em risco de se envolver) em atos criminais parecem sempre mover a atenção para os indivíduos e não para as estruturas sociais. É quando o papel da punição na política criminal contemporânea adquire força e capilaridade no tecido da sociedade, afetando um público-alvo específico e legitimado por uma sociedade conivente com o recrudescimento de um sistema que se mostra seletivo em suas punições.

Apesar da gravidade de acontecimentos violentos no país, deve-se ressaltar que, do total de adolescentes em conflito com a lei, apenas 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos juvenis é roubo, seguido por tráfico. Sabemos também que a maioria dos adolescentes em conflito com a lei já abandonou a escola ainda no Ensino Fundamental e que é imensa a dificuldade daqueles que estão cumprindo medidas socioeducativas, principalmente em liberdade assistida, em retomar seus estudos.

Ao mesmo tempo, não existem indícios suficientes de que aumentar a repressão e o rigor das medidas socioeducativas em si sejam o bastante para reduzir a criminalidade e os homicídios. Ao contrário, dados do Conselho Nacional de Justiça atestam que 70% dos egressos do sistema prisional retornam a ele por reincidirem. Assim, a extensão dessa situação às infrações juvenis — ou seja, mais encarceramentos de adolescentes — não amenizará os índices de crimes cometidos por eles no país.

É dever do Estado aprimorar e ampliar as políticas sociais que amparam a juventude vulnerável. E é, sobretudo, a ausência dessas políticas que gera as condições de vulnerabilidade, empurrando os adolescentes para a criminalidade. Desse modo, a simples ausência de universalidade de direitos fundamentais, como o direito à moradia, à educação, à saúde, à inserção produtiva qualificada, já se constituem em violência contra a infância e a adolescência.

Nos sistemas judiciário, executivo e legislativo, ainda está bem presente a “lógica menorista” (visão antiga que ainda considera crianças e adolescentes “objetos do direito”, assujeitados, em situação irregular, e não sujeitos em desenvolvimento, que demandam proteção, respeito e autonomia), e pouco avançamos em leis que permitem saltos nessa visão. Debatemos a ineficácia de um Estatuto da Criança e do Adolescente que nem sequer foi implantado por completo e opinamos sobre a redução da maioridade penal, esquecendo-nos de que as causas da questão social continuam intocáveis em praticamente todas as esferas.

A efetivação da mudança de paradigma no sistema de justiça juvenil exige uma transformação coletiva na mentalidade da sociedade para que a opinião pública aprofunde as reflexões acerca da cultura punitiva e possa, assim, vislumbrar novas formas de sociabilidade, pautadas na liberdade. Da mesma forma que à lei não pode ser atribuído o papel de salvar a humanidade, o cárcere não resolverá as desigualdades sociais que marcam tão profundamente as vidas dos jovens e sua busca por sobrevivência, expressão, visibilidade e ascensão social.

Fuente: http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/mitos-da-criminalidade-juvenil-no-brasil/

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Puerto Rico: El Departamento de Educación consolida escuelas tras el ciclón

Puerto Rico/Octubre de 2017/Autora: Keila López Alicea/Fuente: El Nuevo Día

Los maestros y empleados de la escuela elemental Santiago Iglesias Pantín, en Barrio Obrero, San Juan, tenían todo listo para reanudar el semestre escolar tras el paso del huracán María. Pero el martes recibieron la orden de que vaciaran la escuela porque serían reubicados en otro plantel del mismo sector.

En ese otro plantel -la escuela intermedia Ernesto Ramos Antonini- se unirán, al menos, con otras dos comunidades escolares que enfrentan la misma situación, detalló la directora de la Santiago Iglesias Pantín, Linda Reyes.

“Nuestra escuela en el huracán no sufrió daños”, señaló Reyes.

Al igual que la Santiago Iglesias Pantín, la comunidad de la escuela Jaime Rosario también fue sorprendida por la noticia, sostuvo Omayra Sánchez, madre de alumnos del plantel.

Dijo que la escuela intermedia tiene más problemas que su plantel elemental.

Este nuevo proceso de consolidación de escuelas tras el paso del huracán María responde a la necesidad de evaluar todos los planteles, a la vez que se provee un espacio seguro para los alumnos, señaló el director de la región educativa de San Juan, Luis Orengo.

“Las escuelas elementales tienen problemas de planta física. Ahora irán a una escuela que hasta tiene un dispensario”, indicó Orengo.

El Departamento de Educación anunció la semana pasada que las matrículas de 24 escuelas serían reubicadas en otros planteles cuando iniciaran las clases el martes, 24 de octubre en las regiones educativas de San Juan y Mayagüez.

La secretaria de Educación, Julia Keleher, explicó que las mudanzas se podrían repetir en otras regiones educativas a medida que abran las escuelas de toda la isla, pues así se podrá, además, hacer un mejor uso de los fondos que asignen las agencias federales.

Fuente: https://www.elnuevodia.com/noticias/locales/nota/eldepartamentodeeducacionconsolidaescuelastraselciclon-2369189/

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Panamá: Educación para la atención al inadaptado social e infractor

Panamá/Octubre de 2017/Autora: Elizabeth Remón de Tam/Fuente: La Estrella de Panamá

La Universidad Especializada tomó hace 20 años la acertada decisión de innovar en el campo de la atención a un grupo, usualmente excluido, como es la población en riesgo social, presente en todos los estratos de la sociedad, pero más notable en las áreas de pobreza, hogares disfuncionales, pandillerismo, abuso de sustancias ilegales, deserción escolar y los que están en conflicto con la ley. Para ello, se creó en la Udelas la carrera de Atención al Inadaptado Social e Infractor.

Las contribuciones y avances en otras latitudes lo valoramos en toda su magnitud; el intercambio de experiencias sirve para enmarcar procesos y apreciamos la generosidad de los que comparten sus conocimientos, sin importar fronteras. Pero, precisamente en esta carrera sentimos que es crucial que los docentes conozcan y se identifiquen con la idiosincrasia, costumbres, términos, jerga, tradiciones y usos panameños cónsonos con una realidad enriquecida por vivencias cotidianas.

En esta carrera hay un amplio margen para el diagnóstico científico, la investigación y la implementación de programas, hechos a la medida de las carencias y necesidades de esa población en riesgo a nivel nacional, representada por la niñez y la juventud de este país, sin olvidar a los adultos.

Son innumerables los beneficios de ofrecer a la población una carrera que no solo orienta, sino que previene el deterioro del tejido social, pero para lograr las más elementales metas, es necesario contar con los recursos apropiados que resulten en la formación del capital humano especializado y que se constituya en una oportunidad laboral atractiva, digna y justamente remunerada, de forma que los mejores estudiantes aspiren a egresar con su título profesional.

La defensa de los derechos de niños, niñas y jóvenes es uno de los pilares principales para fortalecer la estructura de la sociedad. No se debe estigmatizar o hacer juicios de valor sobre personas que infringen la ley sin reconocer los deberes de todos los actores para facilitar cambios que corrijan los múltiples factores que sirven de caldo de cultivo a la infracción de la ley, como son las desigualdades, las discriminaciones, los abusos físicos, psicológicos, sexuales o de cualquier índole.

Se impone, ahora, 20 años después de implementada esta carrera, orientar todos los esfuerzos en hacer una profunda incidencia en todos los componentes de la sociedad, para erradicar la inequidad en la atención y buscar soluciones permanentes.

En el conversatorio sobre los datos recientes del trabajo del especialista en ISI, que se llevó a cabo en Udelas el 25 de septiembre pasado, una estudiante conmovió a los asistentes, cuando con gran candidez y sinceridad expresó: ‘Yo estudio esta carrera porque sé lo que es vivir en la incertidumbre, en la incomprensión y en un constante riesgo. No todas las instituciones pueden o saben trabajar con personas como era yo, que estuve perdida y desorientada hasta que una especialista en el tema me dirigió y un programa creado para estos menesteres me dio la oportunidad. Sé que me falta mucho y por eso estoy aquí aprovechando, por primera vez, lo que la vida me ofrece’

Los que se encontraron en ese momento en la sala quedaron claros que no fue el nombre de la carrera lo que le caló, sino la atención oportuna y directa que se requería para ese cambio y esa llamada de auxilio de esa joven, quien hoy da gracias porque en nuestra universidad Udelas existiera en ese momento una especialista y una carrera como esta.

Lamentamos que muchas más personas que hacen o generan opinión, no hayan tenido el privilegio de escuchar este testimonio crudo y real, que resalta que para resolver la situación hay que encontrar y atender las causas y efectos reales que ponen en peligro el futuro de la juventud.

¡Muchas felicidades a nuestros especialistas! Una vez más, doy gracias a Dios por permitirme ejercer esta profesión con la cual estoy comprometida y desde donde espero seguir sirviendo y aportando con humildad a este país y a esta población.

Fuente: http://laestrella.com.pa/panama/nacional/educacion-para-atencion-inadaptado-social-infractor/24030006

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Regreso a la escuela y atención psicosocial: Prioridades para ayudar a los niños afectados por el sismo en México, dice UNICEF

México/Septiembre de 2017/Fuente: UNICEF

El equipo técnico de UNICEF México que visitó hoy la zona más afectada por el sismo que azotó al país el pasado jueves, determinó que es prioritario que los niños, niñas y adolescentes afectados reciban apoyo psicosocial y toda la ayuda necesaria para regresar a la escuela lo antes posible.

“Un aspecto fundamental para su recuperación, luego de un trauma tan fuerte como éste, es que retomen su rutina lo antes posible, y parte de ello es el regreso a clases”, dijo desde el estado sureño de Chiapas Pressia Arifin-Cabo, Representante Adjunta de UNICEF.

Más de dos millones de niños viven en los 166 municipios que el gobierno de México ha declarado como zona de emergencia, y es primordial que retornen a la normalidad lo antes posible luego del sismo de 8.2 grados.

Durante un recorrido que hizo en la zona costera del estado de Chiapas, Arifin-Cabo señaló que las autoridades mexicanas tienen la capacidad institucional para que los niños reanuden sus estudios a través de aulas móviles en el caso de las escuelas dañadas, y que UNICEF está en la mejor disposición de apoyar esos esfuerzos con el programa que aplica en casos de desastres a nivel internacional, llamado “School in a Box” (Escuela en una Caja).

Este programa consiste en facilitar a estudiantes de los diferentes niveles educativos y a sus maestros un paquete de suministros que facilitan el regreso a clases por medio de una serie de útiles escolares y materiales de apoyo para los maestros.
UNICEF inició hoy el trabajo de reconocimiento de las necesidades de los niños, niñas y adolescentes afectados por el sismo, y en los próximos días hará un planteamiento completo del tipo de apoyo que podrá ofrecer a los esfuerzos nacionales del Gobierno para que la niñez y toda la población regresen a la normalidad.

Cualquier tipo de apoyo que UNICEF brinde en este sentido será determinado en conversación con las autoridades mexicanas.

UNICEF lanzó esta semana una campaña de recaudación de fondos para ayudar a los niños afectados por huracanes en el Caribe, y ahora ha ampliado sus esfuerzos para abarcar también las necesidades de los niños afectados por este terremoto.
Este organismo internacional estima que para cubrir necesidades inmediatas y a mediano plazo de los niños en las zonas afectadas por el sismo, así como las que puedan surgir en Veracruz y otras áreas como resultado de los huracanes en el Caribe, requerirá un mínimo de $1.2 millones de dólares estadounidenses.

El sismo en voz de los niños

Durante el primer día de recorrido por algunos de los municipios más afectados por el sismo, el equipo técnico de UNICEF México pudo conocer directamente de los niños y de sus familias la experiencia que vivieron la noche del pasado jueves 7 de septiembre en la zona del epicentro del terremoto.

José Raquel Tirado, de 12 años de edad, narró cómo lo despertó el estruendo de las tejas de barro del techo de su casa de adobe al caer: “Yo estaba dormido. El sismo me despertó y luego, luego me levanté y abrí las puertas para que salieran mi abuelita, mi abuelito y mi mamá”, narra en tono agitado aún.

“Después nos pusimos junto al lavadero y rezamos para que pasara el sismo”, dice.

Como José Raquel, los niños de estas comunidades reconocen haber sentido otros sismos con anterioridad, pero ninguno tan fuerte como éste. Leonel Indili Ríos, de 10 años, vino al ejido de Gustavo López Gutiérrez del municipio de Pijijiapan, epicentro del sismo, para visitar a sus primos y amigos, y relata: “Yo también me asusté mucho porque cuando se caían las cosas hacían mucho ruido”.

Erika Guadalupe Prado, de ocho años, conversa tímidamente con el equipo de UNICEF, pero coincide con los demás niños de la comunidad en que sintió mucho miedo porque la luz eléctrica se apagó y sólo escuchaba caer parte de los techos y paredes de las casas.

En opinión de las autoridades municipales de los lugares visitados, los niños de diferentes edades están muy asustados por la vivencia del que se considera el sismo más fuerte que ha vivido México en los últimos 100 años.

Fuente: https://www.unicef.org/spanish/media/media_100812.html

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UNESCO: Promover la educación para la salud entre las jóvenes del asentamiento informal de Kibera, en Nairobi

Promover la educación para la salud entre las jóvenes del asentamiento informal de Kibera, en Nairobi

Linda* nació y creció en el asentamiento informal de Kibera, en Nairobi, uno de los barrios más extensos y densamente poblados de Kenya. “La vida aquí es muy dura”, afirma. Como muchas jóvenes de su entorno, esta joven no tuvo oportunidad de completar su educación secundaria debido a un embarazo inesperado. “Puedo decir que era una alumna brillante. Creo que debo todo a la influencia de mis compañeros. Conocí a un joven y ambos nos enamoramos. Al final quedé embarazada y tuve que abandonar la escuela para ocuparme del niño”.

“Educación sanitaria para un cambio de comportamientos”, es un proyecto piloto que lleva a cabo, entre septiembre de 2014 y diciembre de 2016, la Oficina Regional de la UNESCO para África Oriental, conjuntamente con el Ministerio de Educación de Kenya y con el apoyo financiero del gobierno de Azerbaiyán. Tiene como objetivo promover la educación para la salud de las alumnas y jóvenes, entre 10 y 19 años de edad, que viven en el asentamiento informal de Kibera, en Nairobi, proporcionándoles información en materia de salud a nivel escolar.”

La alta tasa de urbanización en Kenya ha generado un aumento espectacular del número de personas que viven en asentamientos informales, fundamentalmente en Nairobi. El término “asentamiento informal” se utiliza oficialmente para designar los barrios marginales de la ciudad, en los que vive aproximadamente el 70 % de sus habitantes. Kibera, con más de un millón de habitantes que sobreviven con menos de un dólar por día, es el barrio marginal más grande de África.

“Si a un niño no se le prepara correctamente desde su más tierna edad, si no se le alimenta como es debido y si no tiene acceso a los servicios sanitarios, entonces su aprendizaje se verá afectado”, señaló la Sra. Ann Therese Ndong Jatta, directora regional de la Oficina Regional de la UNESCO para África Oriental, con sede en Nairobi, Kenya. “Se trata de un proyecto dirigido a las adolescentes. Debido a los problemas sociales de Kibera, la mayoría de éstas se hallan expuestas al abuso sexual y a los embarazos precoces”.

El proyecto Educación sanitaria para un cambio de comportamientos ha puesto de manifiesto un conjunto de indicadores de riesgos del comportamiento sexual de las adolescentes, fundamentalmente la ausencia de seguimiento y de consejos en la escuela y el hogar, la pobreza, la presión ejercida por sus compañeros, la orfandad, la inseguridad, la existencia de un sistema sanitario de mala calidad en las escuelas, las viviendas insalubres y el hacinamiento, la falta de información y de servicios de salud sexual y reproductiva, entre otros. Se calcula que estos indicadores predisponen a las jóvenes a una mayor vulnerabilidad con respecto al trabajo de menores, las violaciones, los embarazos no deseados, las infecciones de transmisión sexual (ITS), y, en base a esta constatación, el proyecto de educación sanitaria de Kibera procura mejorar el acceso de las adolescentes a las informaciones sobre la salud con miras a que tomen decisiones fundamentadas y saquen mejor provecho de las oportunidades de desarrollar su potencial educativo.

“El proyecto se utiliza como instrumento para sensibilizar a la población de esta región en donde se hallan otros interlocutores cuya labor se centra fundamentalmente en la salud infantil”, señaló la Sra. Ndong Jatta. También elabora materiales didácticos para la educación sanitaria, disponibles para su uso en las escuelas, y ofrece capacitación a los docentes.

En el marco de un proceso de consultas, el proyecto elaboró 12 conjuntos de materiales didácticos sobre la salud que recibieron la autorización del Kenya Institute Curriculum Development, el organismo habilitado para aprobar los materiales de enseñanza y aprendizaje en el nivel fundamental. El proyecto ha capacitado también a 30 instructores de docentes y 195 docentes (90 docentes más fueron formados recientemente) con miras a reforzar la enseñanza de la educación sanitaria en las escuelas.

Aunque Kenya ha puesto en marcha programas políticos a nivel nacional por conducto del Ministerio de Educación y del Ministerio de Salud a fin de definir las estrategias para mejorar la educación de las niñas, las de Kibera tienen mucho menos oportunidades de asistir a la escuela que los niños. Un estudio efectuado por Population Council (2007), indica que el 43% de las niñas seleccionadas para el estudio había abandonado la escuela, con respecto al 29% de los niños.

“Dejé de asistir a la escuela durante cuatro años”, afirmó Linda. “Pero, por suerte, mi familia me ayudó a matricularme y a reanudar mis estudios. Ahora sí que espero completar mis estudios”.

Fuente: http://www.unesco.org/new/es/media-services/single-view/news/promoting_health_education_among_youth_in_nairobis_kibera/

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