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Uruguay:En busca de emprendedores con ideas para la educación

Uruguay / www.elpais.com.uy / 5 de octubre de 2016.

Bajo el lema “La Educación necesita emprendedores ¿te sumás?” SocialLab quiere encontrar ideas innovadoras para aplicar en la educación pública media

SociaLab organiza el Desafío Educación, una convocatoria que invita a emprendedores a proponer ideas y proyectos para solucionar problemas educativos mediante el uso de tecnologías. Bajo el lema “La Educación necesita emprendedores ¿te sumás?” buscan premiar ideas innovadoras para aplicar en la educación pública.

El llamado es abierto y está en curso. En una primera etapa habrá una pre selección de cinco proyectos. Luego, tres iniciativas serán elegidas y recibirán dos mil dólares como capital semilla y tendrán cuatro meses de pre-incubación con expertos y asesoramiento de especialistas. En ese tiempo se les brindará apoyo para el desarrollo del proyecto y se trabajará en la creación de un prototipo.

Ya en abril de 2017 un jurado será el encargado de elegir entre esos tres al proyecto ganador. Esa idea y ese equipo volverá a trabajar e incubarse en SocialLab por tres meses y con nuevas inversiones para ponerla en práctica.

Las convocatorias se reciben hasta el 10 de noviembre en la plataforma de SociaLab.

 Fuente: http://www.elpais.com.uy/vida-actual/busca-emprendedores-ideas-educacion.html
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Entrevista a Maria Alice Setubal: “Plano de reforma de ensino pode aumentar desigualdades. Apresentá-lo por MP é grave”

América del Sur/Brasil/02 Octubre 2016/Fuente: ElPais/Autor:CARLA JIMÉNEZ

Resumen: La sociologa  Maria Alice Setubal es una autoridad en educación y sigue con lupa todo lo que esta sucediendo en la educación pública en Brasil, a traves del Centro de Estudis en Investigacion y Educación (Cenpec). La especialista se expresa con cuidado cuando habla, sin embargo las palabras que utiliza para evaluar la reforma de la educación pública presentada por el Gobierno de Temer, son contundentes.

Especialista diz que é grave o fato de o projeto ter sido lançado por MP, o que atropela a discussão feita até aqui

A socióloga Maria Alice Setubal é uma autoridade em educação e acompanha com lupa o que acontece com o ensino público no Brasil por meio do Centro de Estudos em Pesquisa e Educação (Cenpec). A especialista se expressa com delicadeza quando fala, mas as palavras que escolhe para avaliar a reforma de ensino médio, apresentada esta semana pelo Governo Temer, são contundentes. O projeto deixa “pontos cegos para um processo tão complexo” e pode aumentar a desigualdade, argumenta. Algumas propostas contempladas no projeto se chocam com a concepção de Maria Alice sobre justiça social e valores éticos para a sociedade brasileira, inclusive pela apresentação via Medida Provisória. Sua opinião tem peso, não só por ser Doutora em Psicologia da Educação. Mas também pelo sobrenome que carrega. Maria Alice, ou Neca, é filha de Olavo Setubal (faleceu em 2008), que fundou o banco Itaú, o maior banco privado do Brasil, presidido pelo seu irmão Roberto Setubal. Por isso, sua visão ganha destaque por sair do âmbito ideológico, em meio à discussão sensível da reforma do ensino médio, apresentada às pressas pelo Governo Temer nesta semana.

Pergunta. O Governo lançou uma Medida Provisória com um projeto de mudança no ensino médio nesta quinta, que gerou muita controvérsia sobre o seu conteúdo. Mas era uma proposta que já estava sendo debatida há algum tempo, não?

Resposta. Sim, já vinha sendo discutido na Comissão Especial de Educação do Congresso desde o Governo Dilma. E essa medida hoje é muito semelhante ao que havia sido aprovado lá.

P. Mas então dá para dizer que o projeto tinha a chancela da sociedade?

R. Não, tinha a chancela dos partidos, não da sociedade. Os tempos da política e dos políticos é um e o tempo do processo [de reforma da educação] é outro. Esta é uma reforma muito complexa, que exigirá um processo muito cuidadoso para dar certo. O fato de ser pela Medida Provisória tende a pegar um caminho que não é bom. Poderia continuar no Congresso, ter um grande debate junto. É uma proposta de mudar muitos componentes da modalidade de ensino médio, não é algo simples.

P. O fato do projeto de reforma ter sido lançado via Medida Provisória é grave?

R. Sim, é grave. Você atropela um processo que já vinha em discussão. Já havia se chegado a um acordo de alguns pontos. Mas outros não foram debatidos, porque não houve processo de debate mais amplo.

P. O fato de um governo que acaba de ser confirmado pós impeachment trabalhar com esse instrumento é ruim?

R. Sim, acho que já há tantos questionamentos sobre esse processo e agora acrescenta isto. Acho bem complicado. Tem que ter muito cuidado com questões de comunicação e o simbólico de tudo.

P. Não está tão maduro o simbolismo do atual governo?

R. Nem um pouco. E pela própria institucionalidade da democracia, o fato de ser por MP era desnecessário.

P. Um dos pontos mais sensíveis é o que torna opcionais matérias depois de um ano e meio do curso. Qual sua avaliação sobre essa mudança?

R. A direção da flexibilidade é importante, é parte do que os jovens estão querendo, dialoga com questões contemporâneas, com diferentes opções, percursos de conhecimento. Não precisa ser igual para todo mundo. Agora, isso é uma parte. Coreia e Finlândia [países citados como referência pelo Governo para a mudança de modelo], por exemplo, estão em outro patamar. Temos que fazer essa flexibilização, mas temos de fazer com outros dados que a Medida Provisória não contempla. Exemplo: 30% dos alunos de ensino médio nas escolas públicas no Brasil estão no curso noturno e isso não é discutido. Há distorção também com alunos mais velhos ali no ensino médio e os ‘nem-nem’ (nem estudam e nem trabalham). São questões que se você não resolve junto com mudança no currículo, você cria um abismo entre alunos e escolas. Algumas escolas vão mudar seu método, mas outras vão ficar atrás. Mas vamos pensar isso com sua devida complexidade. A MP não diz ainda como essa reforma vai ser financiada. Hoje os Estados que estão falidos não têm como financiar essa reforma. Vamos financiar só um pedaço para que se torne vitrine política, e depois aumenta? Esta reforma implica ainda um forte componente da qualidade do professor.

P. Eles citam modelo estrangeiro de outros países, mas de países onde os professores são bem valorizados, como na Coreia onde é um dos profissionais mais bem pagos do país. Faz sentido?

R. Temos uma cultura da imitação… Tudo bem, são bons exemplos, mas tem de olhar como eles chegaram no modelo atual. Lá, o papel de professor é fundamental, são super valorizados, têm capacitação contínua apoiada pelo Estado. Como é que devemos fazer? Como vai se acompanhar de que forma os Estados vão promover mudanças? Qual será o papel do MEC? Quais condições serão dadas para que implementem essas mudanças? Voltando à flexibilidade do currículo, que é boa, mas pensando da nossa realidade. No caso das opções que o aluno pode eleger. Se não houver um apoio sério, como haverá escolhas diferenciadas para alunos? Canadá e Finlândia têm até 20 disciplinas [o Brasil tem 13]. Mesmo no ensino técnico. Hoje o que é oferecido em termos de conteúdo não tem conexão com a comunidade ou bairro onde o aluno está. Essas condições são fundamentais para dar certo. Essas alternativas que eles dão de que o aluno se concentre em grupos de conteúdo precisam estar conectadas com a realidade do mercado de trabalho. É preciso considerar o interesse nacional, regional, global. Seja técnico ou não. Pode dizer que quer mas se não houver a opção que ele deseja naquela escola?

P. Corre o risco de o aluno querer algo que não tem na escola dele e tem em outra mais distante?

R. Sim, e se a escola dele não tiver todas as opções previstas na MP? Para que isso aconteça a escola precisa ter uma série de adaptações. A reforma implica muitos componentes e custa dinheiro. Há uma questão de financiamento dessa reforma que não se explicou ainda. Outro ponto. Quem vem de família muito precária social e culturalmente. Esse menino nem sabe qual matérias optar. Na hora de implementar a escola precisa trabalhar para abrir o universo cultural desse estudante de modo que ele tenha condição de escolher. Se não ele vai querer escolher técnico porque ele vê uma coisa mais concreta. Para ter escolha ele precisa ter condições de escolher. Como a escola vai implementar esse apoio? A sociedade, educadores precisam acompanhar. E para isso tem de ter apoio, tem de ter estrutura.

P. Vocês, enquanto Cenpec, foram consultados pelo Governo sobre esta reforma?

R. Não. Só fui convidada para o lançamento de MP.

P. Vocês defenderam publicamente que a reforma pode aumentar a desigualdade. Por quê?

R. Se o Estado não tiver condições de implementar a infraestrutura necessária para esta reforma em todas as escolas, a maioria delas não vai conseguir. Então você criará maiores desigualdades. Escolas já têm categorias diferentes. A escola integral é boa, mas não são todas. Você corre o risco de criar outras categorias, caso algumas escolas implementem os cinco percursos propostos [grupos de matérias afins que o aluno pode optar depois de um ano e meio de ensino médio] e outras não. Pode ser que algumas escolas precisem reforçar algumas matérias, implementar laboratórios, etc. Mas com qual hipótese se trabalha? Todo mundo igual, e nem todo mundo ter o mesmo interesse? Se alunos têm mais afinidade numa escola numa área de Ciência, por exemplo, e não tenho professores suficientes de biologia e física, como vou aprofundar? Ou 13 disciplinas, ofereço um pouco de cada e não aprende nada. Tudo que a escola é quer que a reforma vá de encontro de alguns desejos dos jovens. Isso será respeitado?

P. E essa questão de Artes e Sociologia se tornarem optativas?

R. O Governo está dizendo que não é bem assim. Mas assim, sou uma super defensora de Educação Física e Artes. Durante as Olimpíadas escrevi muito sobre isso. Esportes trazem valores de longo prazo, ganhar perder, trabalhar como time, autoestima, tem questões fundamentais. E arte é o mundo da sensibilidade. Não entendi se está incluído ou não.

P. Sociologia e filosofia também estão na lista do que pode ser optativo. Não cria uma desconfiança, ainda mais para este governo que recebeu representantes da Escola sem Partido?

R. A Escola sem Partido não tem nenhum contexto numa sociedade democrática. Mas essa implementação só começa em 2018. Temos de entender como vai aparecer o conteúdo na base nacional comum curricular (BNCC), que deve sair em meados do ano que vem. Em cima da base posso discutir isso. No passado, a base curricular sempre foi muito discutida com a sociedade.

P. A ambição de escolas de período integral não é boa, a priori?

R. Acho que sim. As escolas de tempo integral têm conseguido resultados bastante interessantes, caso de Pernambuco e Ceará. Pernambuco tem 35% da rede com educação integral. Mas você cria abismos se não houver a política de ter educação de qualidade para todos. Em São Paulo, só 3% das escolas trabalham integral, algo que exige mais recurso e mais apoio pedagógico. Isso pode aumentar desigualdade. É um horizonte importante sim, integral. Mas, ela tem de ser uma política de longo prazo de implementação desse sistema para todas, e não uma vitrine para poucos. Faz todo diferença se eu der condições para educação de qualidade mesmo nas escolas que não são integrais e se tem no horizonte de longo prazo avançar para que que mais escolas funcionem em período integral. Acho que ainda vai ter ajustes. O que o o Governo explicitou é que vai apoiar a educação integral. Mas em outros pontos ele não deixou claro esse apoio [infraestrutura para reforçar oferta de matérias selecionadas pelos alunos, por exemplo]. Isso já revela uma possibilidade de aumento de desigualdades.

P. Essas mudanças implicam em gastos, num momento em que prevalece o debate sobre teto de gastos.

R. Não se espera que a reforma chegue à rede toda. Aí voltamos à questão da desigualdade.

P. Mas então há uma série de pontos cegos ainda na Medida Provisória?

R. Sim, essa figura é acertada, ‘pontos cegos’. Acho que agora temos de seguir tudo e teremos uma certa isenção, não cobrir apenas por questão de ideologia, mas pensar o que é melhor para nossas crianças agora. E o que podemos estar defendendo pensando na questão de educação de qualidade.

Fuente de la entrevista: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/24/politica/1474740365_928760.html

Fuente de la imagen: http://ep01.epimg.net/brasil/imagenes/2016/09/24/politica/1474740365_928760_1474753599_noticia_normal_recorte1.jpg

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Brasil:Temer plantea mayor cambio a la enseñanza media en 20 años

América del Sur/Brasil/25 Septiembre 2016/Fuente:La tercera/Autor:Fernando Fuentes

El plan, que flexibiliza el currículo y expande las escuelas de tiempo integral, podría terminar con la obligatoriedad de Artes y E. Física

Con el fin de incentivar a los jóvenes a permanecer en la escuela y reducir las elevadas tasas de deserción que se registran en Brasil, el Presidente Michel Temer presentó un nuevo modelo de enseñanza media que junto con flexibilizar el currículo y expandir la implantación de escuelas de tiempo integral, también podría terminar con la obligatoriedad de las asignaturas de Artes y Educación Física.

Según el diario Folha de Sao Paulo, la iniciativa presentada el jueves por Temer provoca la mayor alteración a la Ley de Directrices y Bases de la Educación, de 1996. Los cambios propuestos serán llevados ahora al Congreso por medio de una Medida Provisoria (MP), para acelerar la tramitación legislativa. El Ministerio de Educación prevé que los cambios comiencen a implementarse a los alumnos a partir de 2018.

Actualmente, todos los alumnos de enseñanza media deben cursar 13 ramos obligatorios en tres años. Con los cambios propuestos, los estudiantes seguirán una Base Nacional Común Curricular (aún en discusión) y podrán seguir diferentes “itinerarios formativos”, con énfasis en cinco áreas de conocimiento obligatorias: lenguajes, matemática, ciencias de la naturaleza, ciencias humanas y formación técnica profesional.

Así, la enseñanza del portugués y matemática serán obligatorias y mantendrán su actual carga horaria, pero en las otras tres áreas cada alumno tendrá derecho a escoger un peso mayor en las que le resultan más interesantes, a fin de comenzar a formar su perfil de cara a la universidad. El inglés también se volverá obligatorio, pero no necesariamente para los tres años.

Tras la publicación ayer de la MP en el Diario Oficial, el texto mantiene los extractos  polémicos que retiran la obligatoriedad de las disciplinas de Artes y Educación Física en esta etapa, aunque el Ministerio da Educación garantiza que ellas seguirán en la malla curricular por lo  menos hasta la definición de la Base Nacional Común Curricular, apuntó el diario O Estado de Sao Paulo.

Si bien algunos expertos elogiaron la implementación de la flexibilidad en la enseñanza media, también criticaron la posible exclusión de algunas asignaturas. “Yo soy súper favorable a la flexibilización. Es una forma de conseguir avanzar, salir del cuello de botella de la enseñanza media, y proporcionar contenidos diversificados para que los jóvenes aproximen su formación con su proyecto de vida”, dijo a O Globo Priscila Cruz, presidenta ejecutiva de Todos por la Educación.

José Paulo Neves, miembro del Movimiento por la Valorización del Profesor de Educación Física, cuestionó la eventual exclusión de ese ramo. “Una medida como esa automáticamente disminuye el potencial de cobertura de la disciplina. Es una atrocidad con la salud de los adolescentes”, señaló.

Pero Temer defiende los cambios, argumentando que  “hay que dar opciones curriculares, no imposiciones”.

Otra de las propuestas apunta al aumento de la carga horaria mínima anual de  la enseñanza media, que pasada de las actuales 800 horas a 1.400 horas.

Asimismo, en la reforma se instaura una política de fomento a las escuelas de tiempo integral, que implica aumentar progresivamente la jornada escolar de cinco a siete horas diarias en la red pública.

La meta es incluir a 257 mil jóvenes en este régimen en 2017 y la misma cantidad al año siguiente. Para ello Temer anunció una inversión de 1.500 millones de reales (US$ 468 millones) hasta 2018.

Fuente de la noticia: http://www.latercera.com/noticia/mundo/2016/09/678-697851-9-temer-plantea-mayor-cambio-a-la-ensenanza-media-de-brasil-en-20-anos.shtml

Fuente de la imagen: http://static.latercera.com/20160923/2335335.jpg

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Rumbo al suicidio educativo.

El Instituto Nacional de Evaluación Educativa (Ineed) es el organismo que sigue la evolución de la enseñanza pública.

América del sur/Uruguay/Fuente:http://www.elobservador.com.uy/

Por: el Observador.

El Instituto Nacional de Evaluación Educativa (Ineed) es el organismo estatal a cargo de seguirle los pasos a la evolución de la enseñanza pública. Sus conclusiones representan, en consecuencia, una insoslayable opinión oficial sobre cómo marcha la formación de niños y jóvenes en Uruguay. Y esa opinión es que el desastre actual equivale a un suicidio en un área en que se juega el futuro del país. El Ineed presentó hace poco el informe Trayectorias Educativas en la Educación Media. PISA-L 2009-2014, que fue acompañado por una alarmante evaluación precisa del director ejecutivo del organismo, Mariano Palamidessi, ampliada en declaraciones a El Observador. El jerarca es un técnico argentino de reputación internacional, con doctorados en el área educativa en su país y en Brasil y consultor de Naciones Unidas, que llegó a su cargo actual por concurso.

Palamidessi detalló el estado de devastación en que ha caído la educación pública uruguaya. Señaló que apenas 6% de los estudiantes de secundaria que participaron de las últimas pruebas internacionales PISA, en las que Uruguay salió mal parado, completó después el bachillerato y que el “retraso en la trayectoria previa prácticamente cancela las posibilidades de terminar educación media”. Sobre la formación en primaria, que muchos otros técnicos también han denunciado como insuficiente para preparar a los niños para el ingreso al liceo, dijo que “gran parte de los estudiantes de primaria van a clase cuatro horas” por día, igual que hace 120 años e ignorando la drástica evolución de las exigencias educativas en todo el mundo. Como es imposible que en ese tiempo un niño aprenda lo que necesita, Palamidessi enfatizó que “necesariamente tenemos que ir a (las escuelas de) tiempo completo”. Esta forma idónea de formación escolar es lo único que los gobiernos del Frente Amplio retuvieron de la reforma Rama y se comprometieron a intensificar. Como tantas promesas gubernamentales, las metas anunciadas de expansión de las escuelas de tiempo completo siguen atascadas.

Su fallo sobre la educación secundaria fue lapidario. Dijo que la “tasa de mejora muy leve en materia de egreso del ciclo básico y bachillerato para el país es un suicidio”. Explicó que es un suicidio porque si un país pequeño como Uruguay “quiere formar parte de una sociedad integrada, democrática y que ofrezca oportunidades a las personas” tiene que “apostar a la educación y al conocimiento. Que el 60% de la población no complete educación media es un bloqueo político, económico y cultural hacia el futuro”.

Palamidessi coincidió con los muchos expertos que señalan desde hace años la necesidad de reformar el sistema educativo público para ponerlo a rueda de lo que hacen países más atentos a las exigencias del siglo XXI. Incluso los dos últimos presidentes frenteamplistas, José Mujica y Tabaré Vázquez, programaron reformas razonables al inicio de sus períodos de gobierno. Pero la enceguecida oposición de los sindicatos docentes y la incompetencia de las sucesivas autoridades de ANEP le torcieron la mano primero a Mujica y ahora a Vázquez, condenando a la educación pública a seguir hundida en un pavoroso estancamiento. Ganará el país si tanto el gobierno como quienes dirigen ANEP y sus consejos absorben las conclusiones de su propio organismo de evaluación y reaccionan a tiempo, antes de que el mundo nos pase de largo.

Fuente: http://www.elobservador.com.uy/rumbo-al-suicidio-educativo-n964594

Imagen: http://static.elobservador.com.uy/adjuntos/181/imagenes/003/133/0003133058.jpg

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Liceos Bicentenario,meritocracia e Inclusión Social.

América del sur/Chile/Fuente:http://www.elmostrador.cl/

Por: Mauricio Bravo.

Hoy todos comentan que tres liceos emblemáticos perdieron la asignación de excelencia académica. Sin embargo, hay buenas noticias: Treinta Liceos Bicentenario obtuvieron dicha asignación para el periodo 2016-2017, demostrando el alto valor agregado que entregan a sus alumnos, pavimentándoles el camino hacia la educación superior.

Es importante destacar que estos centros escolares trabajan con altas concentraciones de vulnerabilidad escolar, por ejemplo, el Liceo Bicentenario Indómito de Purén con un proyecto educativo orientado al Desarrollo Integral e Intercultural, trabaja con un 88% de vulnerabilidad social, un 63% de alumnos prioritarios y un 17% de descendencia mapuche. Éste es un liceo reconvertido, es decir, se transformó el antiguo liceo municipal, manteniendo a gran parte de la planta docente y a todos sus alumnos. Además en el SIMCE 2014 de segundo medio obtuvo 315 punto promedio entre Lenguaje y Matemáticas. Por tanto, los resultados antes descritos rompen el paradigma de que una educación de calidad es privilegio del sistema particular pagado.

Adicionalmente, un estudio de la PUC llamado “Análisis del Estado de Implementación del Programa Liceos Bicentenario de Excelencia (2014)” concluye que los resultados intermedios del programa han mejorado notoriamente (retiro, asistencia, reprobación, variación de puntajes SIMCE y PSU). Más importante aún se constata que los Liceos Bicentenario están generando una revaloración y confianza en la educación pública. Por tanto, al fortalecer la educación pública (en un sistema con copago, selección y lucro), entregando una oferta de alta calidad, los padres modifican sus preferencias y trasladan a sus hijos desde instituciones particulares subvencionadas a las aulas públicas. En síntesis los Liceos Bicentenario se configuraron como un programa público que promueve la calidad escolar e inclusión social.

A pesar de la evidente e irrefutable evidencia empírica que respalda el éxito del programa, el gobierno de turno ha restado todo tipo de apoyo público para el fortalecimiento de los Liceos Bicentenario. Hoy no existe una coordinación nacional, por tanto, tampoco existen directrices, ni orientaciones, ni recursos para estos centros educativos que están haciendo historia al trabajar con una concentración de vulnerabilidad sobre el 60% y alcanzando logros significativos en sus resultados de enseñanza-aprendizaje.

El ser distinguido por el Sistema Nacional de Evaluación del Desempeño (SNED) significa que los Liceos Bicentenario son efectivos y superan sus resultados SIMCE comparados con sí mismos. Además se les reconoce un alto grado de innovación educativa, el mejoramiento de las condiciones de trabajo y la instalación de una visión que promueve la igualdad de oportunidades, la integración y participación de la comunidad educativa.

Por lo anterior, es posible derribar algunos mitos o prejuicios que recaen sobre el Programa de Liceos Bicentenario:

  • Las mejoras a la educación pública sólo podrán ser observables en un horizonte de muchos años plazo.

  • La falta de recursos materiales y económicos es un elemento determinante en el desarrollo de un buen nivel o desempeño escolar.

  • Sólo los grupos privilegiados con un alto capital social y/o económico logran obtener resultados valiosos en el desempeño educacional.

  • Los Liceos Bicentenarios solo explotan las competencias académicas de los alumnos, pasando a segundo plano la difusión de valores ciudadanos

A pesar de la evidente e irrefutable evidencia empírica que respalda el éxito del programa, el gobierno de turno ha restado todo tipo de apoyo público para el fortalecimiento de los Liceos Bicentenario. Hoy no existe una coordinación nacional, por tanto, tampoco existen directrices, ni orientaciones, ni recursos para estos centros educativos que están haciendo historia al trabajar con una concentración de vulnerabilidad sobre el 60% y alcanzando logros significativos en sus resultados de enseñanza-aprendizaje.

Más aún la Reforma de Inclusión Escolar transparenta las intenciones ideológicas de una parte de la Nueva Mayoría que insiste en eliminar cualquier mecanismo de selección que reconozca el mérito de los estudiantes, reduciendo las oportunidades de los jóvenes de nuestro país.

Fuente:

http://www.elmostrador.cl/noticias/opinion/2016/09/04/liceos-bicentenario-meritocracia-e-inclusion-social/

Imagen: http://www.sip.cl/NSIP/wp-content/uploads/2015/03/fotoadentro2.jpg

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Uruguay: «La tasa de egreso de educación media es un suicidio para el país»

Por: El Observador

Entrevista a: Mariano Palamidessi

Hace un mes el Instituto Nacional de Evaluación Educativa (Ineed) presentó el informe Trayectorias educativas en la educación media. PISA-L 2009-2014, que se enfoca en las trayectorias educativas que siguieron hasta 2014 los estudiantes que participaron en PISA 2009. En ese momento su director ejecutivo, Mariano Palamidessi, pronunció un discurso fuerte y alarmante. Habló de datos «perturbadores» y de la generación de «dos razas» en el país. Es que entre muchos resultados, la investigación arrojó que apenas un 6% de los estudiantes que participaron de PISA 2009 con al menos un episodio de repetición logró acreditar la educación media superior (bachillerato) cinco años después. El dato adquiere relevancia si se tiene en cuenta que cuatro de cada 10 liceales tienen extraedad, es decir, repitieron. El Observador conversó con Palamidessi para profundizar en su análisis.

En la presentación de los resultados de PISA- L 2009-2014, usted dijo que los resultados eran «perturbadores». De todos los resultados que arrojó esta investigación, ¿qué es lo que le resulta más perturbador?

A los datos que ya conocíamos que tienen que ver con el porcentaje que efectivamente egresa, para mí el dato más perturbador es la idea de que cualquier retraso en la trayectoria previa prácticamente cancela las posibilidades de terminar educación media. Solamente el 6% de los que llegan con extraedad en esta muestra de PISA-L la terminaron. Es un sistema en el cual tropezar o resbalar es caerse. Si un alumno tuvo un mal año o entra con alguna desventaja y esta se sanciona con la repetición, esto va a marcar fuertemente su futuro educativo y reforzar sus posibilidades en la vida. Esto es un dato perturbador.

¿Por qué la repetición marca tanto las trayectorias?

No es la repetición. La repetición, en todo caso, es una decisión pedagógico-administrativa que condensa una serie de juicios y de mecanismos preliminares. En realidad, acá hay actuando varias cosas, pero podemos simplificar sobre algunas. Una tiene que ver con las oportunidades que tuvieron los niños. Cuando se toma la decisión (de que un alumno repita) ya hay un montón de señales anteriores. Entonces, ahí fallaron en primer lugar los sistemas de alerta temprana, es decir, hay alguien que vio o que no vio datos o características, que permiten anticipar una situación de fracaso. El tema también está en si cuando detecto un problema, tengo previstos mecanismos para compensarlo. Muchas veces el sistema lo deja a criterio de los maestros. Muchos piensan que la ventaja de Finlandia está en los mejores resultados. Y el secreto verdadero se basa en que tiene el piso alto. Los alumnos que menos rinden en Finlandia están bastante bien. Esto es porque tienen un conjunto de dispositivos muy estudiados y racionalizados con pasos muy claros de cómo se va operando en cada situación. Ya tienen un protocolo definido. Acá lo que está faltando es protocolo.

¿Falta también calidad en los aprendizajes?

Lo que pasa es que muchas veces el tiempo diario es muy poco. Gran parte de los estudiantes de Primaria van a clase cuatro horas. En esas cuatro horas que son las mismas que hace 120 años queremos que aprenda a escribir, a calcular, ciencias, deporte, arte, teatro. La verdad que el tiempo no alcanza y es probable que ciertos énfasis de lecto escritura, que la escuela tenía se hayan perdido en función de una multiplicidad de objetivos. A la escuela se le está pidiendo mucha cosa con el mismo tiempo disponible. Son 180 días, que no siempre se cumplen, en un calendario de cuatro horas. Cuando uno compara con otros países, el tiempo neto es bajo para objetivos tan ambiciosos. Esto es un problema que hay resolver.

¿Se resuelve con escuelas de tiempo completo?

En lo personal creo que no necesariamente tenemos que ir a tiempo completo, podés ir a jornadas de seis horas o podés tener el tiempo que cada proyecto requiera. Deberíamos discutir cuáles son los básicos que sí o sí debemos garantizar y en cuánto tiempo.

Ese día dijo que el sistema está generando «dos razas diferentes». Teniendo en cuenta esto, ¿qué le espera a Uruguay en 20 o 30 años?

Lo primero que quiero decir es que la palabra que yo usé no fue la más feliz. Es una palabra que trató de provocar. La usé en un sentido metafórico. Lo que yo quise decir es que sin desearlo –porque ningún docente ni autoridad está deseando– que salgan chicos que cuando lleguen a los 20 años tengan 14 años de escolaridad y otros han tenido exactamente la mitad, es preocupante. Uruguay fue muy exitoso en universalizar la educación primaria y egreso en los años 80. El problema es la otra meta en la cual Uruguay viene con mucho retraso. La idea de universalizar la educación secundaria se dio primero en la década del 70 con la ley que promovía la universalización del ciclo básico. Pero el ritmo de escolarización de la educación media está lento todavía.

¿Qué nos espera entonces en 20 o 30 años?

Creo que continuar con esta tasa de mejora muy leve en materia de egreso de ciclo básico y bachillerato para el país es un suicidio. Es un suicidio porque este es un país pequeño de tres millones de habitantes y el destino de un país pequeño, si quiere formar parte de una sociedad integrada, democrática y que ofrezca oportunidades a las personas es apostar a la educación y al conocimiento. Que el 60% de la población no complete educación media es un bloqueo político, económico, cultural hacia el futuro. El problema es que el desafío del siglo XXI no es la educación media, sino masificar la educación superior.

¿Es necesario reformar educación media?

Sí. Está claro que hay que ir a un esquema de reducir la fragmentación de conocimiento y se debe definir cuáles son los aprendizajes y competencias básicas. Tiene que haber más dedicación y pertenencia del docente con el centro educativo y esto requiere reformular el contrato de trabajo. También plantearía que tiene que haber más diversidad y mayor cuota de elección por parte del estudiante. Hay que ofrecer a los estudiantes una parte del menú que sea por elección, que haya asignaturas obligatorias y otras por elección. Todo esto hace que la gestión de un centro sea más compleja y hay que aprender a gestionar el trabajo de una organización que ya no se rige al ritmo de un timbre y horas monótonas. Tiene que haber una figura que sea Consejero de Estudio para que el alumno programe el recorrido que quiera hacer en el semestre o en el año con él. Esto forma parte del tratamiento de una vida de un individuo autónomo, que toma decisiones. Hoy en secundaria no hay que elegir nada, entonces uno no tiene ninguna responsabilidad, ni puede saber si eligió bien o mal.

Si la meta del siglo XXI es la educación terciaria, ¿Uruguay está atrasado en la agenda educativa? La meta del gobierno es que el 100% de los alumnos estén en educación media.

Nunca es triste la verdad, decía Joan Manuel Serrat. La verdad es buena, si uno está decidido a hacer cosas. En el siglo XXI tener un porcentaje muy alto con alta escolaridad es fundamental para innovar y tener una democracia vigorosa, para tener una sociedad tolerante.

Fuente: http://www.entornointeligente.com/articulo/8821226/URUGUAY-La-tasa-de-egreso-de-educacioacute;n-media-es-un-suicidio-para-el-paiacute;s-21082016

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Educación media a medias

Por: Anabella Giracca

En el círculo de educadores muchas veces se escucha decir que acá no existe un Ministerio de Educación, sino un Ministerio de Educación Primaria. Certero comentario, dada la obsesión que durante nuestra historia se ha tenido de cubrir la primaria y debilitar la llamada “continuidad educativa”. El Estado elige dónde y quiénes deben de conformarse con tener solo hasta sexto, porque lo demás les corresponde a unos cuantos solamente.

La continuidad es un valor fundamental en educación. Ese “detalle” que debería de garantizar que la niñez completa cuente con acceso a preprimaria de una forma igualitaria, luego primaria, luego básico (educación media), luego diversificado y por último acceso a la universidad. Valga el dicho de “educación para todos y durante toda la vida”. Acá nada de eso pasa: unos cuantos tienen acceso a preprimaria, muchos a primaria, pocos a básicos y contados a diversificado. ¿De universidad? De eso ni hablar, porque el acceso es cada vez más débil y exclusivo. (ojo que acá solo hablamos de cobertura, una de las dos caras de esa moneda llamada educación).

La urgencia de repensar la educación no es nada nuevo. ¿Qué tipo de ciudadano aspiramos para un país como el nuestro? ¿Hacia dónde queremos encaminar la educación pública? ¿Para qué? ¿Para quiénes? Preguntas aparentemente ingenuas pero que requieren de esfuerzos colectivos para responderlas. Simplemente porque el tipo de guatemalteco que necesitamos lo define el Estado a través de su proyecto educativo.

Es hora de sentarse a dialogar sobre el tema, a debatir sobre el tema, despojarlo de quienes se han creído sus dueños porque, francamente, es nuestro. Sí, recuperar lo “nuestro” debería de ser el lema. Al parecer, el 22 al 24 de agosto, en las instalaciones del Colegio Liceo Javier, se llevará a cabo un foro sustantivo, liderado por Ejegua (educación jesuita en Guatemala), felizmente dedicado a la educación media. Porque hablar desde todos los espacios de calidad, de mitos, de contradicciones, de desafíos, de inclusión educativa, de innovaciones, de brechas, de génesis, de diversidad, de procesos, de gasto, de contextos particulares, de lo público, entre otros, es cardinal. Es hora de asumir, de tomar acciones, de reorientar con creatividad y fuerza hacia una educación incluyente y global. Que estos eventos se reproduzcan, porque seguir esperando es el peor error que puede cometer esta sociedad. Muy simple: cada país merece la educación que defiende.

Fuente: http://elperiodico.com.gt/2016/08/17/opinion/educacion-media-a-medias/

Fuente de la Imagen: https://www.google.co.ve/search?q=Educaci%C3%B3n+media+a+medias&biw=1024&bih=485&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjCl5yB2dPOAhWEQyYKHSzpDMwQ_AUIBigB#tbm=isch&q=Educaci%C3%B3n+media+en+guatemalas&imgrc=bnpo6mtlbRoB7M%3A

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