Ebook: Educação e Tecnologia na América Latina

ORGANIZADORES DA OBRA
Rosangela Martins Carrara
Miguel Alfredo Orth
COMISSÃO EDITORIAL
Inês Staub Araldi
Marco Antônio Maschio
Rita Borges
Simone Regina Dias
AUTORES
Alejandro Villalobos Claveria
Alexandre Texeira Bondelas
Arceloni Neusa Volpato
Claudia Patricia Gallo Castro
Dither Balderas
Egnan Yesid Álvarez Cruz
Henry Wilson León Calderón
Javier Alfonso Delgadillo Molano
Jonas de Medeiros
Leticia Toniete Izeppe Bisconcim
Marianicer Celina Figueroa Agreda
Patricia Rodrigues
Rafael Alberto Gonçalves
Rosangela Martins Carrara
CAPA
Andersson de Brito Vicente
Zuraide Maria Silveira
PROJETO GRÁFICO | DIAGRAMAÇÃO
Zuraide Maria Silveira
Designer Gráfico
REVISORES
Os autores
|5|
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
Contexto atual da sociedade da informação e comunicação El conocimiento como problema en la sociedad de la informacion.
Alejandro Villalobos Claveria…………………………………………………………14
CAPÍTULO 2
Tecnologias educacionais e Digitais
La importancia de implementar estrategias de Innovación y Marketing en el sector educativo.
Dither Balderas……………………………………………………………………………30
Aplicações tecnológicas em ambiente acadêmico: um olhar sobre o uso de planilhas eletrônicas e seus impactos sócio-mercadológicos.
Jonas de Medeiros e Rafael Alberto Gonçalves………………………………..45
As tecnologias em função da co-construção de significados:Os ícones de promoção ao aprendizado no material EaD.
Arceloni Neusa Volpato; Letícia Izeppe Bisconcim…………………………….72
CAPÍTULO 3
Formação de Professores e as Tecnologias da Informação e Comunicação
Derechos digitales y formación docente en educación a distancia: una mirada critica a la formación a distancia en tiempos de ciudadanía digital.
Marianicer Celina Figueroa Agreda………………………………………………..89
As TIC, a EaD e a formação de professores na Contemporaneidade: algumas reflexões.
Rosangela Martins Carrara…………………………………………………………109
Formação Docente em Apresentação em Videoaulas e Produção Audiovisual: nas modalidades a distância, blended learning e presencial.
Patricia Rodrigues……………………………………………………………………..119
CAPÍTULO 4
A formação de professores por meio da EaD.
Formación de docentes en Teatro y Danza: cuerpo, cultura y tecnopedagogia.
Egnan Yesid Álvarez Cruz; Henry Wilson León Calderón;
Javier Alfonso Delgadillo Molano; Claudia Patricia Gallo Castro………135
Reflexiones para pensar lo didáctico en la Educación a Distancia con foco en la Enseñanza Superior.
Alexandre Texeira Bondelas…………………………………………………………157
Resumen:
Neste livro, organizamos artigos com autores que trabalham e pesquisam na área a que se refere o título do livro: Educação e Tecnologia na América Latina. É concebido e desenvolvido dentro da problemática geral mais ampla, encabeçado pelo grupo de pesquisa denominado, Formação e Prática de Professores e as Tecnologias da Informação e Comunicação, vinculado à linha de pesquisa Formação de Professores, ensino, processos e práticas educativas do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas/RS/Brasil.
Esse grupo reúne pesquisadores e estudantes de diferentes áreas o conhecimento com o objetivo de desenvolver pesquisas na área da
Educação, em especial, formações e práticas de professores e tecnologias educacionais. Com isso, a inserção e consolidação da pesquisa na discussão da formação a distância de professores no Brasil e na América Latina.
Nesta obra contamos com vários colaboradores dos seguintes países: Brasil, Uruguai, Paraguai, Venezuela, Chile, Colômbia e México.
No primeiro capítulo – Contexto atual da sociedade da informação e comunicação, temos o artigo do Professor – pesquisador Alejandro
Villalobos Claveria trata do conhecimento como problema na sociedade da informação. No capítulo dois com o título Tecnologias Educacionais e Digitais, o pesquisador Dither Balderas apresenta a importância de implementação de estratégias de inovação e marketing no setor educativo. Com este artigo o autor, nos leva a uma reflexão conceitual aplicada à educação. O artigo dos Professores Jonas de Medeiros e Rafael Alberto Gonçalves, nesse capítulo, apresentam em seu artigo as Aplicações Tecnológicas em
Ambiente Acadêmico: um olhar sobre o uso de planilhas eletrônicas e seus impactos sócio-mercadológicos. Uma reflexão voltada ao mercado e a usabilidade de ferramentas tecnológicas como parte de um aprendizado e de serviço. E ainda Arceloni Neusa Volpato e Letícia Izeppe Bisconcim refletem sobre os ícones dos ambientes virtuais de aprendizagem em seu artigo: As tecnologias em função da co-construção de significados: Osícones de promoção ao aprendizado no material EaD.
No capítulo três Formação de Professores e as Tecnologias da Informação e Comunicação, Marianicer Celina Figueroa Agreda em
seu artigo aponta para a cidadania digital de maneira ética, segura, responsável e crítica, o que segundo a autora supõe uma compreensão dos assuntos humanos, políticos, econômicos, culturais e sociais presentes nas tecnologias disponíveis, inclusive a que se utiliza para fins educativos. A autora Rosangela Martins Carrara, em seu artigo sobre a tecnologias da informação e da comunicação, a formação de professores na contemporaneidade, apresenta algumas reflexões sobre as tecnologias da informação e comunicação, da educação a distancia e a formação de professores na contemporaneidade, considerando a expansão das TIC e as
relações que estabelecem entre si. A autora Patricia Rodrigues, apresenta em seu artigo como o Docente deve se preparar para apresentação e produção de audiovisual e vídeoaulas, nas modalidades a distância, blended learning e presencial. Considerando a videoaula, uma poderosa ferramenta que auxilia o processo ensino e aprendizagem. A autora aponta a importância desta ferramenta pela possibilidade em explorar imagens e sons, estimulando o aluno a vivenciar conceitos, princípios, relações, processos. Segundo a autora, a videoaula, contextualiza, enriquece o ambiente virtual de aprendizagem (AVA), promove, favorece e facilita a relação ensino-aprendizagem, proporcionando aprendizagem lúdica e o desenvolvimento do pensamento crítico.
No último capítulo: A formação de professores por meio da EaD, os autores Javier Alfonso Delgadillo (et all) com o artigo sobre a formação docente em Teatro e Dança em relação com a tecnopedagogia, apontam a para a importância da ferramenta tecnológica na transformação cultural; para um mudança tecnológica e, para um fato histórico a ser considerado.
O autor, Alexandre Teixeira Bondelas apresenta em seu artigo uma série de reflexões para pensar o didático na educação a distância com foco no ensino superior, uma análise das práticas educativas da educação a distância. Disto trata-se essa obra!
Esperamos que o leitor a partir da leitura de cada capítulo, amplie as reflexões e ações aqui apresentadas.

Boa Leitura!!!

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A problemática educativa em Angola

Por: Filipe Zau

Com a Conferência de Jomtien (Tailândia), em 1990, emergem novas estratégias direccionadas à dinamização dos sistemas educativos, sobretudo, em países pouco industrializados, tendo como alvo o desenvolvimento sustentado e o bem-estar social.

 Em Angola, o espaço de discussão sobre os reais problemas da educação, envolvendo não só o Estado mas também a Sociedade Civil, ocorreu, pela primeira vez, em 1991, na “Mesa Redonda de Educação para Todos”. À época, o maior problema a ser resolvido tinha sido detectado cinco anos antes, com a realização de um diagnóstico à rendibilidade do Subsistema do Ensino de Base: “em cada 1.000 crianças que ingressava no primeiro ano de escolaridade, somente 142 concluíam as quatro primeiras classes, das quais, 34 transitavam sem qualquer repetição, 43 com uma, e 65 com duas ou três repetições. Saíram conclusões e recomendações da “Mesa Redonda de Educação para Todos” (1991) e do “Exame Sectorial da Educação” (1992). Chegou-se, em 1995, ao estabelecimento de um “Plano-Quadro Nacional de Reestruturação do Sistema de Ensino”. Lançou-se, em 2000, um novo desafio com a “Estratégia Integrada para a Melhoria do Sistema de Educação, para o período 2001-2015”…
Porém, as dificuldades mantiveram-se e os maiores obstáculos às políticas educativas desenhadas foram: o longo período de guerra civil e a grande destruição de infra-estruturas escolares; a dificuldade de se criar, desde a Independência, uma rede escolar estabilizada, que levasse em consideração a aplicação de estatísticas credíveis de uma população escolar e académica, fixada de forma mais ou menos permanente; a evasão de quadros da Educação, aliciados, durante décadas, por melhores condições de trabalho; o elevado passivo de crianças em idade escolar fora das instituições de ensino; o baixo financiamento reservado à realização concreta das políticas educativas aprovadas; o não cumprimento dos compromissos assumidos pelas agências financiadoras que, sobretudo, no “Fórum de Educação para Todos”, em Dakar (2000), afirmaram que “nenhum país que se comprometesse seriamente com a educação básica se sentiria frustrado na vitória desse fim por falta de recursos”.
Contudo, ao nível da política educativa, o princípio da unicidade do sistema educativo surge como uma dificuldade estruturante, já que inviabiliza a possibilidade de se efectuarem adaptações de carácter regional e/ou local, capazes de facilitarem o diálogo pedagógico – como é o caso do uso das línguas maternas africanas como meios de ensino – num país multicultural e plurilingue, como de fortes assimetrias de desenvolvimento, entre o litoral e ointerior e entre a cidade e campo. É um facto, que todos deveremos ser considerados iguais perante a Lei. Porém, em educação, as diferenças culturais conduzem-nos à necessidade de tratamento diferenciado, mediante o uso de metodologias de ensino adequadas. Tratar por igual o que à partida é diferente não é, em meu entender, uma forma democrática de se lidar com o problema da iliteracia literal e funcional.
Também, a falta de regulamentação, desde sempre, do Subsistema de Formação de Professores, no âmbito da Lei de Bases do Sistema de Educação, implica num conjunto de indefinições, que dificultam uma maior adequação e validação dos Institutos Superiores de Educação (ISCED), das Escolas do Magistério Primário e outras instituições de formação docente, que, ao nível dos planos dos estudo e dos programas de ensino, nunca se articularam entre si. Ao professor cabe a direcção de todo o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, mas, sem uma adequada formação de professores, não há, nem pode haver ensino de qualidade, nem reforma educativa, nem inovação pedagógica. A tudo isto acresce um baixo financiamento para as acções de educação e formação, incluindo a remuneração salarial dos professores, enquanto interventores sociais de excelência.
A superlotação crianças em idade escolar, numa população que cresce cerca de 3% ao ano e cujo sistema educativo não consegue acompanhar esse ritmo de crescimento, aumenta a crise na educação e compromete o desenvolvimento sustentado dos recursos humanos. Em era do conhecimento, nenhum técnico médio ou superior foi formado sem o acompanhamento de professores e o grau de eficiência dos mesmos está associado à qualidade das aprendizagens, que os professores lhes proporcionaram.
Persiste a falta de escolas e de manutenção das mesmas. O material escolar, apesar de gratuito, está à venda nos mercados. Mesmo com este quadro de gritantes dificuldades, o ensino obrigatório foi alargado de 6 para 9 classes, com uma fatia do OGE que, este ano, deverá rondar os 11%… Se o ensino primário de qualidade é a base para o sucesso no ensino secundário e se o ensino superior assenta os seus alicerces na qualidade do ensino secundário, como poderá haver sucesso na formação de técnicos médios e superiores, se são deficientes os perfis de entrada e de saída, em cada um dos níveis de transição?

Fuente: http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/artigos/a_problematica_educativa_em_angola

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