Resumen:
Con este artículo se pretende presentar una alerta a la falta de contundencia de la educación tecnológica y, por extensión, de la educación formal en su conjunto, especialmente en el análisis de las relaciones y soluciones de los principales problemas contemporáneos CTS, que han sido comprometiendo la supervivencia de la especie otros seres vivos y humanos. Estamos pasando el límite de la pasividad y connivencia llegando a ser casi un proceso de civilización suicidio, elitista y peligrosamente cruel.
Las variables en juego en el tablero compleja de las sociedades del Norte y del Sur del planeta, en algún momento, es para constituir objetos de trabajo de enseñanza, lo que ayudará a superar los sistemas educativos apassivados en todo el mundo y, al mismo tiempo, contribuir a la formación de una mentalidad que da prioridad a la buena vida y la equidad social.
Teniendo en cuenta el reto esbozado aquí, algunos autores contemporáneos de diferentes áreas me ayudarán en apoyo de esta idea, cuya caída Point requiere desobediencia al proceso de la civilización actual equivocada que es ignorado en el plan educativo, puede tener consecuencias perjudiciales e irreversibles para la humanidad. En resumen, a partir de las reflexiones sobre la ecuación de civilización, tratar de poner de relieve las variables y los elementos clave que participan en este propósito con el fin de ayudar a los proyectos y acciones capaces de revertir este escenario.
Revista CTS nº 33. Dossier Nuevos desafíos en la enseñanza de las ciencias, la matemática y la tecnología
Walter Bazzo
En el marco del V Seminario CTS de Aveiro el profesor Bazzo intervino en el Simposio I iniciando el tema que nos presenta en este artículo. El objetivo de este artículo es llamar la atención dobre la falta de contundencia que desde la educación tecnológica y, por extensión, en la educación formal como un todo, especialmente relativa a los análisis de las relaciones CTS y de las soluciones de la graves cuestiones actuales que están poniendo seriamente comprometidas la supervivencia de la especie humana y de los demás seres vivos. Este trabajo se enmarca en la Cátedra CTS+I, grupo educación, apoyada por la Consejería de Economía y Conocimiento de la Junta de Andalucía
RESUMO
Com este artigo, objetivo apresentar um alerta para a falta de contundência da educação tecnológica e, por extensão, da educação formal como um todo, especialmente relativa às análises das relações CTS e às soluções das graves questões contemporâneas, que vêm comprometendo a sobrevivência da espécie humana e dos demais seres vivos. Estamos passando do limite da passividade e nos tornando quase que coniventes a um processo civilizatório suicida, elitista e, perigosamente, cruel.
As variáveis em jogo no tabuleiro complexo das sociedades do norte e do sul do planeta, em algum momento, há de se constituir em objetos de trabalho docente, o que ajudará a superar os apassivados sistemas educacionais no mundo inteiro e, ao mesmo tempo, a contribuir para a formação de uma mentalidade que priorize o bem-viver e a equidade social.
Considerando o desafio aqui esboçado, alguns autores contemporâneos de diferentes áreas me auxiliarão na defesa dessa ideia, cujo ponto de ruptura exige uma desobediência ao equivocado processo civilizatório vigente que, se ignorado no plano educacional, poderá ter consequências nefastas e irreversíveis à humanidade. Em síntese, a partir das reflexões acerca da equação civilizatória, busco evidenciar as variáveis e os elementos fundamentais envolvidos nessa finalidade no intuito de auxiliar projetos e ações capazes de reverter tal cenário.
Palavras-chave: educação desobediente, equação civilizatória, CTS, variáveis contemporâneas
A CATÁLISE
À medida que nos aprofundamos em determinados temas, vamos sofrendo uma catálise que acelera muitas reflexões e impinge certas decisões mais radicais nas relações de poder na sociedade moderna. Além da larga experiência no magistério, das inúmeras participações em eventos nos mais variados espaços da educação e minha lida diária em examinar as diversas correntes do pensamento humano, o motivador maior para a revolução intelectual de minhas ideias são, indubitavelmente, os livros de autores contemporâneos vivamente preocupados com o processo civilizatório. Eles têm sido meus companheiros inseparáveis e consultores fundamentais, que me levaram a bradar, de modo categórico, certa “desobediência” da educação para ocupar lugar prioritário nos debates e análises da vida em sociedade.
Jean-Claude Guillebaud (2003) me acendeu ainda mais a vontade de ousar a pensar e a me expor a tais desafios, ao iniciar seu ensaio com uma reflexão de Georges Bataille em seu livro “A reinvenção do mundo” , onde manifesta suas limitações e desejos de estabelecer diálogo, de gerar ideias contrastantes e generosas:
Eu gostaria de ajudar meus semelhantes a se habituarem à ideia de que a reflexão é um movimento aberto. Um movimento que nada tem a dissimular, que nada tem a temer. Mas, na verdade, os resultados do pensamento estão estranhamente sujeitos à competição e às suas provas. Ninguém consegue desligar completamente o que pensa da autoridade real que a expressão deste pensamento virá a ter. E esta autoridade se adquire no decurso de jogos, cujas regras tradicionais, um tanto arbitrárias, comprometem aquele que se expressa a fazer crer que seu pensamento é uma operação definitiva e sem falhas. É uma comédia bastante desculpável, mas ela isola o pensamento em revoadas de pássaros que nada mais tem a ver com uma caminhada real, necessariamente dolorosa e aberta, sempre em busca de ajuda e jamais de admiração. (BATAILLE apud GUILLEBAUD, 2003, s/p).
Trago para mim essas breves ponderações e proponho, entre os pares na academia, esse sentimento de leveza e liberdade de pensamento. Ideias já existiram com mais contundência em alguns setores do ensino superior, onde incalculáveis pensadores traduziam as relações entre os seres na/da sociedade humana. Parece que de tempos para cá as pesquisas sobre o desenvolvimento tecnológico colocaram para escanteio aquelas produzidas sobre o desenvolvimento humano de forma articulada e inseparável. Isso é grave! Muito grave.
GUILLEBAUD, J.C. A reinvenção do mundo, um adeus ao século XX. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
Tomado de: http://www.oei.es/divulgacioncientifica/?Ponto-de-Ruptura-Civilizatoria-a-Aertinencia-de-uma-Educacao-Desobediente
Imagen: https://www.google.com/search?q=Point+Break+civilizadora:+la+pertinencia+de+la+educaci%C3%B3n+%22Desobediente%22&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwipsKvB2cvOAhUDkh4KHeGLBdQQ_AUICCgB&biw=1366&bih=667#tbm=isch&q=la+pertinencia+de+la+educaci%C3%B3n+%22Desobediente%22&imgrc=zFvvAHEuHTJORM%3A