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Brasil: Parcerias entre municípios são arma contra o atraso na educação

Brasil/Diciembre de 2017/Fuente: Gazeta do Povo

Resumen: El sistema educativo brasileño es de los más complejos del mundo: las tres esferas de poder (federal, estadual y municipal) dividen la tarea de gestionar el sistema de enseñanza, con algunas lagunas y superposiciones. Pero la división federativa, que a veces perjudica, empieza a ser tomada como una ventaja: las asociaciones entre municipios, o entre estados y municipios, han ganado espacio – aunque todavía de forma tímida. Es el régimen de colaboración, ya previsto en la Constitución Federal pero nunca puesto en práctica de forma sistemática.

O sistema educacional brasileiro é dos mais complexos do mundo: as três esferas de poder (federal, estadual e municipal) dividem a tarefa de gerir o sistema de ensino, com algumas lacunas e sobreposições. Mas a divisão federativa, que por vezes prejudica, começa a ser tomada como uma vantagem: as associações entre municípios, ou entre estados e municípios, têm ganhado espaço – embora ainda de forma tímida. É o regime de colaboração, já previsto na Constituição Federal mas nunca colocado em prática de forma sistemática.

A colaboração tem muitas vantagens: como a maior parte dos municípios brasileiros tem menos de 10 mil habitantes, a associação gera economia de escala, uma integração melhor do material humano e uma proteção contra mudanças políticas repentinas – porque permite um planejamento com horizontes maiores do que o ciclo eleitoral.

“A rigor, sempre houve colaboração entre estados e municípios. Mas agora é uma colaboração de outra qualidade”, afirma Haroldo Corrêa Rocha, secretário de Educação do Espírito Santo.

João Marcelo Borges, especialista em educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), concorda: diz que a ideia não é nova, mas tem adquirido um perfil de maior complexidade. “Antes o regime de colaboração estava muito centrado ou no grande financiamento ou em aspectos operacionais muito pequenos”, afirma. Agora, diz ele, projetos de educação também tem se voltado para o aspecto pedagógico e ao atingimento de metas.

Rocha e Borges estiveram entre os participantes do 1° Seminário Colabora Educação, realizado em São Paulo na última semana para debater as diferentes formas do regime de colaboração.

O Colabora Educação é um movimento criado em 2016, com a participação de entidades privadas como o Instituto Natura, o Instituto Itaú Social, o Movimento Todos Pela Educação e a Fundação Unibanco.

A criação de consórcios de municípios é comum em outras áreas, como a saúde. Mas, na educação, a ideia ainda está incipiente. Um dos projetos pioneiros teve início com o Consórcio Intermunicipal do Pontal do Paranapanema (CIVAP), iniciado há 32 anos em São Paulo.

Hoje, o grupo tem 29 prefeituras que se associaram para realizar licitações e planejamento no longo prazo, e passaram a colaborar também no setor eucacional.

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 A longevidade se deve à separação entre gestão e política. “Os consórcios e associações que ficam só no campo da política e em questões partidárias estão fadados a ter seu encerramento muito breve”, afirma Ida Françoso, diretora-executiva do CIVAP.

Outros exemplos do tipo têm surgido: Santa Catarina tem o Consórcio Intermunicipal Catarinense (CIMCatarina), com 41 prefeituras participantes.

Em 2012, nasceu o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Transamazônica e Xingu (CIDS), composto por 12 cidades paraenses.

 No Paraná, uma iniciativa inédita está em andamento: dez municípios se uniram para contratar um secretário Regional de Educação. A soma de recursos permitirá a contratação de um profissional mais qualificado. O consórcio recorreu a uma entidade sem fins lucrativos, a Vetor Brasil, que abriu uma seleção nacional para escolher o secretário.

Colaboração vertical

Além da cooperação entre municípios, as parcerias também podem ser verticais: entre o governo do estado e prefeituras.

Um caso citado com frequência é o do Ceará: lá, o governo criou o PAIC, que vinculou a distribuição de recursos do ICMS ao desempenho do município na educação.

Com o incentivo financeiro, metas claras e um parâmetro bem-definido – a redução do analfabetismo – o programa trouxe bons resultados. Hoje, o Estado tem o melhor índice do Ideb para os anos iniciais do ensino fundamental.

Em 2007, quando o programa foi lançado, a maioria dos municpios cearenses tinha um nível insuficiente de alfabetização em suas redes de ensino. Em 2016, o mapa mudou de cor: quatro cidades receberam a classificação de “suficiente” e todas as outras estão no nível desejado.

O programa não se limitou ao aspecto financeiro: também incluiu a distribuição de material didático e formação de professores, além de criar dispositivos que forçam os municípios mais avançados a colaborarem com aqueles que têm maus resultados.

Na Paraíba, onde já existe um programa similar, os incentivos financeiros são o próximo passo.

“A gente ainda não tem essa questão do ICMS. Como é o primeiro ano, existe muita coisa para a gente levantar. Mas está no meu radar fazer esse debate”, diz o secretário de Educação da Paraíba, Aléssio Trindade de Barros.

Apesar do caráter apolítico dos consórcios, as oscilações causadas pelo ciclo eleitoral ainda são um desafio. O secretário de Educação de Sergipe, Jorge Carvalho, teve trabalho para convencer a safra de prefeitos eleitos em 2016 a manter a participação no programa estadual de colaboração.

“Nós tivemos de repactuar com vários prefeitos o regime de colaboração porque o prefeito nos mandava um documento renunciando aos pactos sob a alegação de que ‘isso foi celebrado por um adversário político meu e eu não vou manter algo que era bom para o meu adversário’”, diz Carvalho.

Base Curricular

A colaboração será necessária durante a implementação da nova Base Nacional Comum Curricular, que está em fase final de aprovação e exigirá a formação de currículos específicos para cada município brasileiro.

“Vai ser muito complicado no meu estado que tem 184 municípios a gente ter a construção dos parâmetros curriculares do estado e dos 184 municípios”, afirma Frederico Amâncio, secretário de Educação de Pernambuco.

Fernando Abrucio, especialista da Fundação Getúlio Vargas, concorda: “Vai ser uma confusão enorme e uma enorme dificuldade para os estados e municípios fazerem isso”.

Autor de um livro recém-lançado sobre o tema, o especialista acredita que a formação de consórcios é a única saída viável para boa parte dos municípios brasileiros. “Não haverá solução para educação no Brasil pelo mero municipalismo. Será preciso passar por uma solução regionalizada”, afirma.

Fuente: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/parcerias-entre-municipios-sao-arma-contra-o-atraso-na-educacao-613jrbgm0aap47yy74656clp1

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Venezuela: 18 mil escuelas y liceos participaron en gran jornada de mantenimiento

Venezuela/Diciembre de 2017/Fuente: MPPE

“Hemos convocado a esta gran jornada de mantenimiento voluntario, de mantenimiento preventivo de simoncitos, escuelas, liceos y escuelas técnicas de todo el país, de las 25 mil escuelas se han sumando 18 mil entre el día de ayer sábado y hoy domingo”, informó el ministro del Poder Popular para la Educación, Elías Jaua Milano, desde los espacios de la Escuela Técnica Industrial José de San Martín, ubicada en Caracas.

En el marco de la I Gran Jornada de Trabajo Voluntario y Mantenimiento Preventivo “Esta es mi Escuela”, el responsable del despacho educativo agradeció y felicitó, “a todas esas comunidades educativas, al Movimiento Bolivariano de Familias, a los padres y a las madres, a los profesores, maestros, maestras, a las cocineros y cocineras, a la muchachada, a la Organización Bolivariana de Estudiantes, a todos los estudiantes, las misiones y las milicias que también se incorporaron”, detalló Jaua.

100% de planteles se activarán en enero

Asimismo, el ministro Jaua hizo un llamado al resto de planteles que no se incorporaron en esta oportunidad, a prepararse para la próxima jornada que se estima realizar para el mes de enero del año 2018,  en donde se espera que el 100% de las instituciones educativas se activen en el trabajo voluntario y preventivo.

“Para las 7 mil escuelas que no lo hicieron en esta oportunidad, que se preparen para la próxima jornada este mes de enero, donde esperamos que el 100% de nuestras escuelas se incorporen, quiero de manera especial agradecer y estimular con todo nuestro apoyo a las 18 mil comunidades educativas que se activaron este fin de semana, nos sentimos profundamente orgulloso”, dijo Jaua.

También en las redes sociales

“Ayer cuando estábamos en República Dominicana en el diálogo y podíamos revisar la etiqueta que se posicionó #EstaEsMiEscuela, veíamos de todo el país, en Los Llanos, en los Andes, en Oriente, en Margarita, en el Zulia, en todo el país, en las ciudades, en los barrios, en los campos, es una gran motivación la que siente la comunidad por su escuela esperando este llamado, y yo me siento profundamente orgulloso”, mencionó Jaua.

De este modo, se da cumplimiento a la instrucción dada por el Presidente Nicolás Maduro al inicio del año escolar, donde exhorta a las y los venezolanos para su activación y participación en el mejoramiento de las instituciones educativas, con el propósito de cuidar los espacios de convivencia de las y los estudiante, además de evitar los hurtos inapropiados.

“Estamos cumpliendo las tareas que nos encomendó nuestro Presidente Nicolás Maduro al inicio del año escolar, que es una mayor participación y mayor activación de toda la comunidad en torno a su escuela, esto debe servir para el mantenimiento preventivo y también para el cuidado de todas las escuelas, para los alertas, que no las roben ni las saqueen, para la convivencia”, exhortó Jaua.

Familia y comunidad comprometidas

Asimismo, la participación de la familia y la comunidad generará “menos violencia habrá dentro de las escuelas, solo apropiándonos sentimentalmente de los espacios en donde estudian nuestros hijos, en donde debemos garantizar una infraestructura adecuada, una calidad de la educación integral”, afirmó el ministro Jaua.

Finalmente, Jaua señaló que “vamos a hacer del sistema educativo público nacional un modelo, como ya lo es en el mundo. Un modelo, porque es público y gratuito, desde la educación inicial hasta la educación universitaria,  pocos países en el mundo tienen el derecho de la educación garantizado para toda su población. Venezuela es uno de ellos y así lo reconoce la UNESCO”, concluyó.

(FIN// Texto: Inés Herrera / Fotos: Tom Grillo)

Fuente: http://me.gob.ve/index.php/noticias/89-noticias-2027/diciembre/3773-18-mil-escuelas-y-liceos-participaron-en-gran-jornada-de-mantenimiento

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Libro: La comunicación mediatizada. Hegemonías, Alternatividades, Soberanías

La comunicación mediatizada 
Hegemonías, Alternatividades, Soberanías

Susana Sel. [Compiladora] 

Daniel Hernández. Guillermo Mastrini. Damián Loreti. César Bolaño. Hélio Lemos Sõlha. Rosa María de Lahaye Guerra. Jovana Cestille. Mariano Mestman. Christian Delgado Bajarano. Alexandra Fierro Morales. Fernando de Tacca. Silvia Pérez Fernández. Blanca Eekhout. Thierry Deronne. Rita de Cássia Lahoz Morelli. [Autores de Capítulo]

ISBN 978-987-1543-14-4
CLACSO.
Buenos Aires.
Marzo de 2009

Este libro analiza el rol de los medios de comunicación en tanto espacios de poder político, económico y social, que constituyen un campo de disputa de los sentidos culturales e ideológicos más significativos, en el contexto de las dramáticas transformaciones regionales que en las últimas décadas produjera el proceso de concentración del capital. Los estudios incluidos examinan estas situaciones, que han generado resistencias y prácticas diversas de intervención política también en el ámbito comunicacional. El abordar la comunicación y los medios implica relevar el proceso venezolano como un gran laboratorio donde coexisten experiencias de medios comunitarios, populares y alternativos, en el cual se construye un nuevo sistema público a partir de redes alternativas, y donde los medios masivos aún en poder de grandes grupos configuran hegemonías excluyentes. En el campo de la comunicación, atendiendo las demandas de participación y democratización de amplios sectores sociales, el Estado venezolano genera iniciativas constitucionales de regulación y la emergencia de experiencias mediáticas estatal-comunitarias, reinstalando la función social de los medios, objetivo excluido de las agendas mercantilizadas. Un hito importante en la búsqueda de una nivelación del desequilibrio informativo generado por la dominación lo constituye la aprobación de la Ley de Responsabilidad Social en Radio y Televisión. Por ello se ha identificado a Venezuela como epicentro de los debates en torno al futuro de la comunicación alternativa y pública. Desde otros procesos se destacan también experiencias de nuevas prácticas en la conflictividad social en Colombia, Argentina y Brasil, así como la capacidad regulatoria del Estado, funcional en estas últimas décadas a los grupos concentrados del capital, que necesariamente debe ser transformada en una herramienta significativa para un proyecto de sociedad más inclusiva y participativa. Proyectos que sitúan en lugar central el derecho a la información y la comunicación, y requieren nuevos marcos legislativos en relación con un sistema público de medios. Un proyecto geopolítico opuesto al de la dominación que, tras más de cinco décadas de guerra declarada o encubierta hacia la Revolución Cubana, se desarrolla con fuerte énfasis desde el espacio mediático.
Fuente: http://www.clacso.org.ar/libreria-latinoamericana/buscar_libro_detalle.php?id_libro=12&campo=titulo&texto=comunicacion
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Argentina: Una nueva escuela en la que se enseñará a cuidar el ambiente hasta con sus uniformes

Argentina/Diciembre de 2017/Autora: Lisa Navas/Fuente: Diario de Cuyo

Educando a los niños que cambiarán el mundo», es el lema del Colegio Los Andes, una nueva institución de la provincia que será la primera en tener la educación ambiental como eje transversal. Esta escuela comenzará a funcionar con el ciclo lectivo 2018 y tiene desde los materiales de trabajo hasta los uniformes de los chicos relacionados con la ecología. «La idea es enseñar con el ejemplo. Es decir, que además de la currícula de educación ambiental tenemos la infraestructura eco-friendly -equipada con luces LED y basureros ecológicos en todos los ambientes- y hasta los factureros son con papales reciclados», dijo Ángela Baudino.

Si bien la escuela funcionará con primaria y de nivel inicial el año que viene sólo recibirán a chicos para salita de 3, 4 y 5 años. Ellos posteriormente serán los primeros en ingresar a la primaria.

Baudino comentó que «la institución propone no sólo educar teóricamente a los chicos, sino crear en ellos una forma de vida sustentable mediante la participación activa y positiva en el medio que los rodea. Esta es la novedad que ofrece el colegio», agregó Baudino y explicó que la nueva institución educativa cuenta con la colaboración del INTA y una ONG de Buenos Aires, en la capacitación del personal docente. Es que en la escuela se enseñará huerta, aprovechamiento del agua y cuidado de suelos, entre otros temas. En cuanto a lo de los uniformes explicó que serán confeccionados con telas ecológicas que debieron traer a la provincia, porque acá no se consiguen con facilidad. Además, dijo que la infraestructura tiene algunos sectores con suelo de corcho y hasta espacios en los que no necesita iluminación artificial.

Este nuevo colegio tiene como pilares fundamentales la educación ambiental y la enseñanza intensiva del idioma inglés. Baudino dijo que esto es por «su innegable relevancia de dicho idioma para la inserción en el mundo de hoy». Es por esto, que se le dedicará muchas horas diarias a esta enseñanza. Mientras que en los relacionado a la educación ambiental dijo que en todas las materias y hasta en las actividades extracurriculares habrá temáticas relacionadas al cuidado ambiental. «La idea es que los chicos no aprendan a contar sombreros sino zanahorias que cosecharán ellos; o que los chicos cuenten cuántas gotas caen de un grifo si lo cerramos mal. Queremos que el aprendizaje sea práctico. Trabajamos con la currícula que exige el Ministerio de Educación, pero le agregamos ese plus», agregó la representante legal.

Separación de residuos. La escuela está edificada con normas ambientales. Por ejemplo, hay basureros ecológicos en todos los ambientes.

Inscripciones

Las inscripciones para el ciclo educativo 2018 se encuentran abiertas para jardín de 3 años, 4 años y 5 años. Los interesados pueden comunicarse al teléfono 4230560 o ir personalmente al Colegio Los Andes, ubicado en calle Paula Albarracín de Sarmiento 255 Sur, en Capital. La atención es de lunes a viernes de 9.30 a 12.30 y de 17 a 20.

Fuente: https://www.diariodecuyo.com.ar/sanjuan/Una-nueva-escuela-en-la-que-se-ensenara-a-cuidar-el-ambiente-hasta-con-sus-uniformes-20171203-0074.html

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Pasos seguros contra la violencia de género

Por: Ignacio Mantilla

En el año de 1960 fueron asesinadas las hermanas dominicanas Patria, Minerva y María Teresa Mirabal —conocidas como las mariposas Mirabal— por oponerse a la dictadura de Rafael Leónidas Trujillo. Con anterioridad, habían sido encarceladas, torturadas y violadas. Para rechazar estos hechos, cada 25 de noviembre, día de su asesinato, en Colombia se conmemora el Día de la No Violencia contra la Mujer. Esto fue propuesto en el Primer Encuentro Feminista Latinoamericano y del Caribe, celebrado en Bogotá en 1981. Y a nivel internacional, acogiendo esta iniciativa, se instituyó en 1999 el Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer por las Naciones Unidas, invitando a los gobernantes a mantener una férrea defensa de los derechos de las mujeres.

La violencia contra la mujer es una problemática mundial que en Colombia tiene dimensiones preocupantes y de la cual no se escapan las universidades. Reconocerla no es fácil porque nos hemos acostumbrado a vivirla cotidianamente, pero está presente en el ambiente universitario cuando, por ejemplo, se descalifica a la mujer que se interesa en estudiar carreras tradicionalmente masculinas o se ejerce chantaje o presión sobre ella para lograr acercamientos o favores sexuales a cambio de buenas calificaciones, reconocimientos académicos o laborales. También cuando a brillantes estudiantes y profesoras se les demeritan sus logros académicos tendiendo mantos de dudas sobre su capacidad o la calidad y transparencia de su trabajo; esto se acentúa aún más cuando son hijas o esposas de algún hombre influyente.

Ocultar que las mujeres en las universidades sufren violencias por el simple hecho de ser mujeres sería como tratar de tapar el sol con un dedo; pero también es injusto desconocer los esfuerzos que se hacen desde la academia por erradicar la violencia de género y la exclusión. Por ejemplo, algunos lectores habrán observado en la televisión un bello video institucional de la Universidad Nacional en el que se evidencia el ambiente hostil en que debían desenvolverse las primeras mujeres que, en las primeras décadas del siglo pasado, querían realizar estudios superiores. A pesar de ese ambiente, en 1945, Inés Ochoa se graduó, siendo la primera mujer colombiana en obtener el título de médica en el país.

Otra violencia tiene relación con la discriminación a las madres en el trabajo: hasta 1990, la ley laboral colombiana les negaba a las mujeres adoptantes el derecho a tener licencia de maternidad. Sin embargo, la Universidad Nacional, en aras de la equidad y en uso de su autonomía, una década antes de la promulgación de la ley que reconoció ese derecho, les otorgaba la licencia a sus profesoras y funcionarias administrativas, sin distinguir entre madres adoptantes y biológicas, convirtiéndose así en la primera institución pública en dar ese paso.

Hoy quiero presentar a los lectores los tres más recientes aportes de la Universidad Nacional para mitigar el flagelo de la violencia de género, que han coincidido con la conmemoración del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer.

El pasado 24 de noviembre, un año después de la firma del Acuerdo de Paz, tuvimos la satisfacción de culminar el diplomado “Formación de formadores para la prevención de violencia basada en género” y otorgar a cerca de 230 personas en tránsito a la vida civil la respectiva certificación. Este diplomado es el resultado de nuestra alianza con la Comisión de Seguimiento, Impulso y Verificación a la Implementación del Acuerdo Final; la Consejería Presidencial para la Equidad de la Mujer; la Embajada de Suecia y la Organización Internacional para las Migraciones.

Fue muy valioso el testimonio de una de las nuevas formadoras: “Con los conocimientos aprendidos regresaré a mi región a promover los derechos de las mujeres y no sufrir lo que vivimos durante el conflicto armado”.

Por otro lado, en días pasados se presentó ante la comunidad universitaria el Observatorio de Asuntos de Género, con el cual se busca hacer seguimiento a la política institucional de equidad de género e igualdad de oportunidades para mujeres y hombres, y verificar el cumplimiento de sus objetivos: adelantar procesos de formación desde la perspectiva de género, fomentar y consolidar la producción de conocimiento e investigación en las áreas relacionadas con la educación superior y la equidad de género, e implementar estrategias de comunicación y divulgación que transformen las nociones, imaginarios y prácticas de género en la cultura universitaria.

Y el tercer aporte que les comparto me produjo una gran satisfacción, pues pude firmar, justo a tiempo para la conmemoración del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer, la resolución 1215 de Rectoría, del 16 de noviembre de 2017, que establece el “Protocolo para la prevención y atención de casos de violencias basadas en género y violencias sexuales”.

Ese protocolo fue elaborado con el concurso de las diferentes áreas de la U. Nacional que conocen y atienden casos de violencia de género y está diseñado especialmente para que la comunidad comprenda, se sensibilice y sepa cómo actuar en situaciones de violencia de género. Define acciones y mecanismos para la prevención de esos hechos y establece la ruta que debe seguirse cuando se presenten. Se busca responder adecuada y oportunamente, ofrecer apoyo y orientación jurídica, dar herramientas para la denuncia y surtir con diligencia los procesos disciplinarios correspondientes. Se trata de la primera herramienta de esta índole que se implementa en una universidad y queremos compartirla y ofrecerla a todas las instituciones que deseen sumarse y adoptar esta norma.

Estos tres aportes, una muestra de nuestro trabajo, están a disposición de toda la sociedad y quiero invitar particularmente a las universidades, públicas y privadas, a unirse para erradicar las violencias de género de los campus. Reconocemos que el trabajo que tenemos por delante es enorme y la situación actual está lejos de ser la deseable. Pero la Universidad Nacional de Colombia, patrimonio de todos los colombianos, estará siempre dispuesta a liderar la construcción de un país más equitativo y seguro para todas y todos.

Fuente: https://www.elespectador.com/opinion/pasos-seguros-contra-la-violencia-de-genero-columna-726286

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Escuela colombiana ganó premio OEI en derechos humanos

Colombia/Diciembre de 2017/Autor: John Montaño/Fuente: El Tiempo

La Iglesia San Pedro Claver del Centro Histórico de Cartagena se vistió de gala para la entrega de la segunda edición del premio Iberoamericano de Educación en Derechos Humanos que entrega la Organización de Estados Iberoamericanos, OEI.

El proyecto ‘’La mediación como mecanismo de resolución de conflictos: mediadores escolares normalistas’ llevado a cabo por la Escuela Normal Superior Juan Ladrilleros de Buenaventura, en el pacífico colombiano, fue uno de los proyectos ganadores, en la categoría de centros educativos y escuelas.

“Este premio es un homenaje a la entrega incondicional de mi comunidad de Buenaventura, una región muy golpeada por el conflicto, y vulnerable, pero también con una capacidad de resiliencia inmensa. El premio nos ayuda a transformar la cultura ciudadana en zonas vulnerables”, señaló Lucy Hinojosa Aguirre, coordinador del proyecto, y que ovacionada cuando subió a recibir el galardón para su comunidad.

Este proyecto ha fortalecido el desarrollo psicoactivo y las habilidades sociales de estudiantes, padres y maestro de esta comunidad golpeada por el conflicto armado. 

La OEI, la Fundación SM y el Ministerio de Educación entregaron el galardón internacional en homenaje ‘Óscar Arnulfo Romero’, con el cual reconoce el trabajo de instituciones y personas en la defensa, educación y promoción de los derechos humanos.

El primer puesto en la misma categoría (centros educativos y escuelas) fue para Bolivia con el trabajo ‘Nuestro Proyecto Socio Productivo (PSP): enseñanza de los derechos humanos de la mujer en las Unidades Educativas Caleria y Cohana’, desde el cual se plante una lucha, basada en la educación, contra la discriminación para garantizar a las mujeres una vida libre de violencias.

“Entre muchos resultados lo que tenemos hoy es una gran integración de experiencias a favor de los derechos humanos en toda la región Ibero, un intercambio de conocimientos y seguir fortaleciendo la red de organizaciones comprometidas con la Educación y los Derechos Humanos”, dijo Paulo Speller, secretario general de la OEI, quien presidió la ceremonia.

También fue otorgada una mención de honor a IES Almina de Ceuta, España, por el proyecto ‘Capaces’, que tiene como objetivo promover la educación inclusiva y solidaria. Esta población está ubicada en el norte de África.

“No podíamos haber escogido un mejor lugar para la entrega del premio. Toda la relevancia de la paz y el posconflicto tiene que ver con toda América Latina y todo el planeta. Hoy nos inspiramos en Colombia. Lo que ustedes están haciendo es de una enorme importancia para toda la región”, aseguró Speller.

Hoy nos inspiramos en Colombia. Lo que ustedes están haciendo es de una enorme importancia para toda la región. Organizaciones civiles ganaron

En la categoría B, que reconoce los esfuerzos que hacen las organizaciones de la sociedad civil en pro de los derechos humanos, el primer premio se lo llevó Perú, con el proyecto implementación de eco tecnologías para la mejora de la calidad de vida y fue ejecutada por el Instituto de Formación de Adolescentes y Niños Trabajadores, Infat. 

Con este proyecto impactaron a niños y adolescentes de las comunidades ribereñas de la región peruana de Belén. Estas comunidades son capacitadas en captación de agua aguas lluvias, saneamiento y disminución de las contaminaciones, entre otras.

“Cartagena es una ciudad emblemática para los derechos humanos por la lucha contra la esclavitud que aquí se liberó y sobre todo en este recinto (Iglesia de San Pedro Claver)”, agregó Speller, que hizo un breve recorrido por la vida y obra de San Pedro Claver, el también llamado esclavo de los esclavos, que defendió los derechos humanos.

El segundo puesto, en esta misma categoría que premia a las organizaciones sociales, fue para El Salvador con el programa ‘Relevos Generacionales para Educación en Derechos Humanos’ y fue ejecutado por el Museo de la Palabra y la Imagen.

Este es un programa de educación en para la memoria y los derechos el cual ha beneficiado a decenas de jóvenes, quienes a su vez se convierten en multiplicadores en la defensa de los derechos humanos para otros jóvenes en riesgo.

La mención de honor para la categoría B fue para Chile con el proyecto ‘Corporación Parque por la Paz, Villa Grimaldi.

Este proyecto de memoria histórica recopila, preserva y difunde la historia reciente de la región de Villa Grimaldi para que hechos de violencia del pasado nunca más se repitan.

En un hecho inédito para Cartagena la premiación se llevó a cabo en el Santuario San Pedro Claver, por ser sede de los derechos humanos en Colombia.

“La invitación a todos es a trabajar por los derechos humanos y el medio ambiente; el mejor aporte a esta generación”, concluyó la colombiana ganadora.

Fuente: http://www.eltiempo.com/colombia/otras-ciudades/escuela-colombiana-gano-premio-oei-en-derechos-humanos-158014

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Bolivia: El sorteo de cupos para unidades educativas será el 7 de diciembre

Bolivia/04 de Diciembre de 2017/Opinión

El proceso se cumplirá de manera simultánea en 380 escuelas y colegios. Se publicarán las listas de postulantes y las plazas disponibles, en una experiencia que busca transparencia.

El Ministerio de Educación convocó a madres y padres de familia al sorteo de cupos para estudiantes postulantes a unidades educativas de alta demanda, que se realizará el próximo jueves 7 de diciembre, desde las nueve. Se realizará de manera simultánea en todo el país, en instalaciones de cada uno de los establecimientos educativos. El viceministro de Educación Regular, Valentín Roca Guarachi, anunció que para este sorteo las madres y padres de familia deben asistir a las unidades educativas correspondientes, donde, en presencia del director de la unidad educativa y el director distrital o un representante de la Unidad de Transparencia de la Dirección Departamental, se procederá con el sorteo.

Roca precisó que en el proceso de preinscripción se tomaron en cuenta las siguientes prioridades:

1. Que la o el postulante tengan hermanos en la unidad educativa.

2. Vivir en la zona o inmediaciones de la unidad educativa.

3. Que la madre o padre de familia trabaje en la zona o inmediaciones de la unidad educativa.

Según la autoridad educativa, de 90 mil formularios de preinscripción distribuidos en todo el país, más de 62 mil fueron llenados para este proceso.

En todo el país, son más de 380 unidades educativas identificadas como de alta demanda, donde se procederá con el sorteo, en cuyos frontis estarán publicadas las nóminas de estudiantes preinscritos.

También se detallará la cantidad de cupos disponibles que corresponden al primer año del Nivel Inicial, primer año del Nivel Primario y primer año del Nivel Secundario.

Las direcciones distritales y la Dirección Departamental de Educación correspondiente viabilizarán la inscripción en otras unidades educativas de aquellos estudiantes que no hubieran logrado el cupo requerido, de acuerdo a un boletín institucional.

El ministro de Educación, Roberto Aguilar, anticipó que el 2018 habrá cambios en la currícula y en la evaluación.

Postulantes
Hay 62.000 estudiantes preinscritos en unidades educativas de alta demanda en todo el país. Por primera vez se aplica esta modalidad.

Fuente: http://www.opinion.com.bo/opinion/articulos/noticias.php?a=2017&md=1201&id=237940

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