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EXTRA: 214 organizaciones de la sociedad civil, académicos y profesionales de la educación exigen detener la finalización de la enseñanza primaria y secundaria gratuita que se refleja en los indicadores globales de SDG

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Following the publication of the proposed global indicators – by which governments will measure their efforts to deliver the Sustainable Development Goals – 214 civil society organisations, academics, and education professionals across the world have voiced their concerns that the indicators for education threaten the vision for every child to complete 12 years of free primary and secondary education. Among the signatories are the Malala Fund, the organisation co-founded by education activist and Nobel Peace Prize Laureate Malala Yousafzai; the Kailash Satyarthi Children’s Foundation, founded by child rights activist and Nobel Peace Prize Laureate Kailash Satyarthi; international, regional, national, and grassroots human rights and development organisations; and members of the Global Campaign for Education.

“By 2030, ensure that all girls and boys complete free, equitable and quality primary and secondary education leading to relevant and effective learning outcomes”: this is the first target of the SDG for education, and – crucially – it commits governments to providing free, quality education for 12 years. However, the indicators that have been selected to measure progress on this goal capture neither the importance ofcompletion of primary and secondary education, which obliges countries to attend to the population of out-of-school children, nor that these 12 years must be free. Instead, the proposal is only to measure learning achievement through standardised testing at early grade, end of primary and the end of lower-secondary education. The omission of completion of education, which must be free, significantly alters the nature of the target, and lowers the agenda’s overall ambition.

The inclusion of learning assessments at early grade levels is another cause for concern. Letter signatories, including the World Organisation for Early Childhood Education, expressed that such assessments directed towards small children could negatively impact the development of a child’s personality and of critical thinking, ultimately undermining the wellbeing of children at an early age. These concerns are also well-reflected in General Observation 1 of the Committee on the Rights of the Child.

Camilla Croso, President of the Global Campaign for Education, which coordinated the letter, stated:

“The incredible efforts of governments, UN bodies, and civil society activists – working collectively – resulted in a Sustainable Development Goal for education which we all believed would give every child, adolescent, youth and adult a serious chance to realise their right to free, inclusive, quality education. The unanimous adoption of the SDGs was a moment we celebrated, but today, just six months later, this vision is being threatened. Our demands are not controversial – we simply want an indicator which reflects the goal and targets to which the world has already agreed.”

The indicators, which have been selected by the Inter-Agency and Expert Group (IAEG-SDGs), are being discussed by the UN Statistical Commission this week, 8-11 March, in New York. Following this, the next meeting of the IAEG-SDGs is to be held in Mexico at the end of June. The letter has been addressed to members of both the Commission and the IAEG-SDG in a bid to revise this indicator before they are proposed to UN Member States for final adoption.

The letter and full list of signatories is available here. http://www.campaignforeducation.org/docs/statements/Education_Civil_Society_IAEG_SDGs_FINAL_EN.pdf

 

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Convocatoria para el premio Mercosur de Ciencia y Tecnología

Estudiantes de enseñanza media y universitaria, jóvenes investigadores y equipos de científicos graduados podrán presentar trabajos que representen una potencial contribución para el desarrollo científico y tecnológico de la región

El Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva lanzó este semana su convocatoria para que estudiantes de enseñanza media y universitaria, jóvenes investigadores y equipos de científicos graduados participen del Premio Mercosur. El 29 de abril es la fecha límite para presentar los trabajos.

La iniciativa tiene como objetivo que los jóvenes presenten trabajos que brinden soluciones para problemas concretos de la región.  El 29 de abril es la fecha límite para presentar los proyectos.

Bajo el lema «Innovación y emprendedorismo», en esta edición se crearon cuatro categorías: Iniciación científica, Estudiante Universitario, Investigador Senior e Integración. El premio persigue la contribución para el desarrollo científico y tecnológico de la región.

El Premio fue creado por la Reunión Especializada de Ciencia y Tecnología (RECyT) y está auspiciado por el Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación de Brasil (MCTI/Brasil), el Observatorio Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación de Venezuela (ONCTI / Venezuela) y la Confederación Nacional de la Industria (CNI Brasil), con el apoyo del Fondo de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), el Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq/Brasil), el Movimiento Brasil Competitivo (MBC), el Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva de Argentina, el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología del Paraguay y el Ministerio de Educación y Cultura de Uruguay.

FUENTE: Más información: www.premiomercosul.cnpq.br

 

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Lula volta a Lula

Quem acompanhou os eventos espantosos da sexta-feira passada, dia 4 de março, talvez tenha reparado no rapaz de blazer escuro, cabelo sem corte e barba preta que em momento algum se afastou de Lula. Era Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial de Lula. Na coletiva na sede do PT, não é possível vê-lo pela transmissão da TV dos Trabalhadores, emissora do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Mas ele aparece na câmera da Globo, que, ao contrário da TVT, mostrou tudo num quadro mais aberto. Stuckert está à esquerda da cena, filmando e fotografando ininterruptamente, às vezes se debruçando sobre Rui Falcão para apoiar a câmera no tampo da mesa, a menos de um metro de Lula. Às cinco da tarde, quando Lula volta para casa e sai do carro ainda na rua, Stuckert se cola a ele e os dois são engolidos pelos militantes. Minutos depois, já no playground do prédio, Lula acena para os simpatizantes enquanto Stuckert se move em todas as direções, num balé agitado. À noite, no Sindicato dos Bancários, Stuckert está na primeira fila do palanque, a um corpo de distância de Lula, câmera fixa nele.

Uma seleção das fotos que Stuckert produziu nesse dia está disponível no site do Instituto Lula. Elas variam de lugar a lugar, mas o motivo se repete: Lula sobre galhadas de braços que se estendem para tocá-lo, como nas romarias. É a retórica do herói do povo, feliz junto aos seus, nos quais busca as energias para a luta política. Sem dúvida um contraponto legítimo à narrativa visual dos veículos da grande imprensa, nos quais Lula em geral aparece isolado (eis um uso político das fotografias e, como se verá, das lentes), seja de cabeça baixa, seja de rosto crispado, a demonstrar raiva, quando não fúria.

A presença de Stuckert no dia 4 é a confirmação de que os que esperavam algum esclarecimento estavam fadados a se frustrar. Eis por que as cenas do fotógrafo colado ao grande líder são tão eloquentes. Lula quis ser fotografado naquele dia. Ora, quem quer ser fotografado quando se sente devedor? Clinton não deve ter pedido a seu fotógrafo oficial que registrasse todos os seus passos durante o processo de impeachment que sofreu. Lula, ao contrário, usou o dia 4 para reafirmar a própria imagem.

Há uma cena extraordinária em ABC da Greve, o filme de Leon Hirszman sobre a greve dos metalúrgicos de 1979. Os operários ocupam a praça à espera da fala do líder. Ele está lá, mas a massa não o vê. Surgirá, todos sabem, no terraço elevado que dá para a praça, espécie de parlatório improvisado onde outros sindicalistas já discursam.

Lula aguarda a hora. Está recuado, a uns dez passos do guarda-corpo, invisível à multidão. A câmera de Adrian Cooper o mostra de corpo inteiro. Veste uma camisa estampada de manga comprida e fuma. Tenso, porque seria irresponsável não estar, e determinado, porque o desenlace dependerá dele, parece ter plena consciência de que este é um momento histórico do qual é ele o protagonista.

Alguém lhe diz qualquer coisa ao pé do ouvido; Lula responde com duas ou três palavras. Outro vem com o braço estendido e o enlaça estreitamente; Lula inclina a cabeça e ouve uma recomendação que logo descarta com um meneio firme, afastando o braço do companheiro. Até o plano terminar, quase um minuto depois, ninguém mais lhe dirá coisa alguma.

Aos 34 anos, Lula exala autoridade, não hierarquia. Num gesto que só pode existir entre iguais, alguém puxa sua mão e acende um cigarro no dele. Lula nem olha. Mantém os olhos fixos na direção de onde chega o rumor da multidão. Todos se agitam à volta dele, satélites sob efeito de seu campo gravitacional. Lula, ele próprio, não sai do lugar. Embora cercado de companheiros, nessa hora grave é um homem sozinho. Nada chama mais atenção do que isso.

A solidão do poder é um lugar-comum. Poucos são os fotógrafos dos poderosos que não se rendem ao cacoete visual da figura solitária encerrada pelo mármore inóspito dos palácios, ou da silhueta de costas que contempla o horizonte pela janela do gabinete presidencial vazio. Mas essa nunca foi a iconografia de Lula. O mundo dele sempre foi gregário e ruidoso, mais arquibancada do que biblioteca, mais churrascaria do que casa de chá. Durante a campanha de 2002, que segui de perto para o documentário Entreatos, Lula nunca esteve só, nem mesmo no sentido da cena deABC da Greve, de isolamento introspectivo. Por isso a cena sobressai. Ao menos na minha memória, ela é o último registro público que se tem de um Lula apartado dos outros e fechado em si mesmo. Lula forma os seus juízos não em silêncio, mas na conversa, quando talvez fale mais do que ouça, um pouco à moda dos tenistas que aprimoram o jogo batendo bola contra uma parede.

Acima de tudo, Lula se revigora no encontro com a multidão, da qual precisa como uma planta de luz. Stuckert sabe disso. Fiel ao personagem retratado, ele produziu um conjunto de imagens públicas de Lula em que o líder está quase sempre cercado pelo povo. O fotógrafo húngaro Robert Capa dizia que é preciso estar próximo do objeto fotografado. Stuckert parece ter aprendido a lição. Ele não usa a teleobjetiva, essa lente que isola o personagem, própria para capturar a solidão, mas a grande-angular, que em termos de efeito ótico opera como um abraço coletivo, a envolver todos os que entram no campo. Tudo que se aproxima de uma grande-angular cresce, e assim também, nas mãos de Stuckert, o ex-presidente. Há política na escolha das lentes. A disciplina exige colar a grande-angular em Lula, para que ele não suma no bolo, e fechar o diafragma, para não negar foco a ninguém. “Aí vem tudo”, no jargão dos fotógrafos – vêm os olhos dos emocionados, o rosto marcado dos que trabalham ao sol, os calos de quem estende a mão, os dentes dos que gritam ou sorriem.

Ojuiz Sergio Moro justificou a condução coercitiva aplicada a Lula dizendo que a medida servia para preservar a ordem pública. Diante da reação que se viu, defendeu-se no dia seguinte: “Cuidados foram tomados para preservar, durante a diligência, a imagem do ex-Presidente”. É uma afirmação na melhor das hipóteses ingênua; na pior delas, cínica. Ainda se decidirá se Moro atropelou a lei, mas, no mínimo, ele cometeu um erro tático. É difícil dissociar o elemento político de um mandado contra Lula. A política é feita de símbolos, e no Brasil ninguém os domina melhor do que Lula. Ao se dirigir ao país na sede do PT, Lula atualizou vários deles.

Em tom, espírito e decibéis a fala de Lula no dia 4 foi em tudo diferente do discurso do mensalão de 2005, quando o então presidente se disse traído e pediu desculpas à nação. É provável que nessa fase Stuckert tenha trabalhado menos. Lá atrás, Lula estava constrangido; agora se disse indignado. A diferença entre os dois discursos é a que existe entre uma coisa e outra. O tom de 2005 era formal e domesticado; o de agora foi improvisado e combativo. Lá o espírito era de recomposição; agora foi de ruptura. Lula falou baixo em 2005 e trovejou em 2016.

Durante a campanha de 2002 e, principalmente, nos anos do primeiro mandato, Lula não se furtava a dizer, sempre em tom galhofeiro, que, ao se tornar um homem influente, os luxos que até então lhe haviam sido negados agora lhe eram oferecidos. Gostava de insistir em como esses privilégios agora eram seus também, e o fazia não por empáfia, mas como sinal de que a classe operária tinha o direito de reivindicar para si os bens da burguesia. Era um velho tema seu que muitos não compreenderam. Havia o elogio dos ternos (“Só gosta de macacão quem nunca usou”) e a frustração que dizia sentir toda vez que o recenseador do IBGE batia à sua porta e não se interessava em registrar que ele tinha “um ventilador, uma tevê e um TL azul-turquesa”. Foi o período em que pretensamente as classes podiam se sentar todas à mesma mesa. Não mais. “Romanée-Conti” e “decantador” foram palavras que saíram de sua boca com desprezo, símbolos do que já não quer, do que será sempre negado a ele e a seus pares. Pobre Marco Aurélio Garcia, que o presenteou com o desgraçado decantador.

Do mesmo modo, quem o acompanhou nos anos de poder testemunhou as incontáveis vezes em que Lula incorporou palavras eruditas e expressões afetadas (chamava-as, com graça, de “chiques”) a seu vocabulário. Por exemplo, em 2009, depois que Caetano Veloso criticou nele um certo desapreço pelo idioma, Lula passou a encaixar sine qua non nos seus discursos, acrescentando sempre, de improviso, uma variante de “Viu, companheiros? Agora eu tô até usando expressões chiques como sine qua non”. Havia zombaria nisso, mas também um tanto de orgulho. Palavras raras, assim como vinhos, deviam e podiam ser experimentadas por todos. Na sexta foi diferente. Mais do que de hábito, Lula carregou na origem popular. Fez questão de demonstrar dificuldade com a expressão “condução coercitiva”, que agora, entenda-se, ele devolvia às elites.

E quando ele rugiu na sede do PT o que se ouviu foi uma voz já parcialmente esquecida, a do Lula pré-2002. No discurso de vitória daquele ano, diante de milhares de pessoas na avenida Paulista, o presidente eleito envolveu seus erres guturais no veludo da conciliação. Foi um discurso tão comovente quanto suave, próprio ao Lulinha Paz & Amor daquela campanha. A cena bonita de ABC da Greve termina com Lula avançando em direção à massa. Ele começa manso e aos poucos se inflama. É quando o espectador de hoje reconhece o orador de ontem. Os erres de 1979 e os de 2016 são os mesmos, rascantes e cheios de pontas; ferem os ouvidos dos adversários e galvanizam os militantes. Lula repôs sua mitologia em circulação.

Acontece que o rio correu. A água, antes cristalina, se turvou com as impurezas dos últimos anos. Resta saber, então, se quando ele avançar a praça estará cheia.

Por João Moreira Sales – documentarista e editor da Piauí

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Saúde na Escola mobiliza 18 milhões de estudantes no combate ao Aedes aegypti

Programa que conta com a participação de 78 mil escolas públicas fará atividades com orientações sobre eliminação de criadouros dos mosquitos, sintomas e tratamentos das doenças

Resumen: Las escuelas públicas también participan en la lucha contra el mosquito Aedes aegypti. A partir de este lunes (7) hasta el 11 de marzo de pasa a la Semana de la Salud en la escuela, que marca el inicio de las acciones del Programa de Salud Escolar. Más de 18 millones de estudiantes en 4.787 municipios participarán en actividades con la comunidad escolar y los equipos de salud en atención primaria, el fortalecimiento de la movilización en el control de vectores. En total, R$ 83 millones serán puestos a disposición de las 78.000 escuelas que forman parte del programa para la iniciativa de este año.

As escolas públicas também estão envolvidas no combate ao mosquito Aedes aegypti. A partir desta segunda-feira (7) até 11 de março acontece a Semana Saúde na Escola, que marca o lançamento das ações do Programa Saúde na Escola. Mais de 18 milhões de educandos em 4.787 municípios estarão envolvidos em atividades com a comunidade escolar e equipes de saúde da Atenção Básica, fortalecendo a mobilização no controle do vetor. Ao todo, será disponibilizado R$ 83 milhões para as 78 mil escolas que fazem parte do Programa manter a iniciativa ao longo deste ano.

“A forma mais eficaz de prevenção e combate a esse vetor é não deixar o mosquito nascer. É muito importante que as crianças e adolescentes, junto com os familiares, possam dedicar 15 minutos por semana para eliminar os criadouros do Aedes aegypti. A mobilização da comunidade escolar é fundamental para enfrentar essa situação de forma permanente”, ressalta o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

O objetivo é mobilizar as equipes das escolas e das unidades de saúde, familiares e comunidades, todos que fazem parte da rotina dos educandos. As atividades abrangem desde a educação infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Com o tema “Comunidade Escolar Mobilizada Contra o Aedes aegypti”, a proposta tem como principal motivação a necessidade da comunidade escolar ter acesso às informações necessárias no combate ao mosquito e à adoção de práticas sanitárias e saudáveis para a manutenção do ambiente escolar e residencial, limpos e seguros.

“Diante do quadro epidemiológico atual, fica evidente a necessidade de se trabalhar a temática da prevenção ao mosquito nas escolas, além de informar sobre o vírus Zika e suas consequências mais graves, como o aumento dos casos de microcefalia”, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

Para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito em todo território nacional, há um grande esforço envolvendo diferentes instâncias e esferas do governo e da sociedade. A Diretriz Geral da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia buscou unir esforços de diferentes áreas para esse enfrentamento, incluindo a Educação como uma das áreas estratégicas de atuação. Todos os municípios brasileiros estão convidados a fazer parte dessa mobilização.

SAÚDE NA ESCOLA – Criado em 2007 pelo governo federal, o Programa Saúde na Escola é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação para promover a melhoria da qualidade de vida dos estudantes da rede pública de ensino. A semana abre as ações do Programa Saúde na Escola, que a cada ano, lança um novo tema de mobilização que é trabalhado nas escolas pelas equipes de saúde e de educação durante o ano letivo, fazendo parte no cotidiano da comunidade escolar.

Voltado à promoção da saúde e a prevenção de doenças e agravos, o programa prevê a articulação entre profissionais de saúde e das escolas para acompanhar as condições de saúde dos estudantes e realizar ações de promoção da saúde. Avaliação e orientação nutricional, incluindo o combate à desnutrição e à obesidade infantil, fazem parte do Programa. Em 2015, os temas centrais da Semana Saúde na Escola foram alimentação saudável e práticas corporais.

MOBILIZAÇÃO – A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde desenvolvem ações com os moradores, relativas aos cuidados permanentes para evitar depósitos de água nas residências.
Desde dezembro, mais de 300 mil agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde e militares reforçam o combate nas residências. Diversas ações foram organizadas para o enfrentamento ao vetor. Em 13 de fevereiro, as equipes de saúde contaram com apoio de 220 mil militares para as ações de eliminação dos focos do mosquito, e, entre os dias 15 e 18 do mesmo mês, com 55 mil oficiais.

Somam-se a esse esforço a Mobilização Nacional da Educação Zika Zero, realizada nas escolas de todo o país em parceria com os estados e municípios. O objetivo é aproveitar o período de volta às aulas para incluir as comunidades escolares nas ações de combate e prevenção em uma ação continuada que vai envolver 60 milhões de brasileiros entre estudantes, professores e servidores técnicos administrativos e da educação superior em todo o país.

Também foram feitas ações voltadas aos servidores públicos no dia 29 de janeiro, no chamado “Dia da Faxina”, cujo objetivo foi inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito nos prédios dos órgãos federais. A ação aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados em todo o Brasil. Foi publicado ainda no Diário Oficial da União, em fevereiro, decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos.

Vale lembrar que, desde o dia 1º de fevereiro, o Governo Federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local.

Por Gabrielle Kopko, da Agência Saúde

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Bolivia: La maestra indígena que revoluciona las aulas rurales

www.elpais.com/09-03-2016/Bolivia

Lucinda Mamani ha sido finalista del Global Teacher Prize con un proyecto de empoderamiento de adolescentes en el campo boliviano.

Lucinda Mamani, primera maestra boliviana en ser nominada al Global Teacher PrizeFoto de Carola Andrades
En la escuela de Calería, una comunidad indígena aimara a 70 kilómetros de la ciudad de La Paz (Bolivia), los libros se cuentan con los dedos de una mano, la pizarra es analógica y los pupitres de madera se agolpan en aulas estrechas. Los dos niveles de la unidad educativa acogen a más de un centenar de estudiantes que, en muchos casos, caminan durante horas con el único objetivo de aprender. La comunidad, en la que viven alrededor de 150 familias dedicadas a la producción de leche, papa y quinoa, tiene electricidad y agua potable desde hace algunos años, pero sus habitantes todavía no conocen de primera mano lo que es un retrete, a pesar de que recientemente instalaron la antena que les abrirá las ventanas infinitas de Internet.

Lucinda Mamani —30 años, moño de bailarina y ojos de gato— es maestra de 80 alumnos de secundaria en Calería y hasta la fecha la única profesora boliviana en estar nominada al premio Global Teacher Prize 2016, que dota con un millón de dólares al docente que haya realizado una contribución extraordinaria a la profesión. En su caso, lograr la participación y el empoderamiento escolar de niñas y adolescentes del área rural, ha resultado ser toda una proeza.

Cada mañana desde hace siete años alista sus libros, se abriga para combatir el frío de Los Andes y sale de su casa en la ciudad de El Alto, colindante con La Paz, rumbo a Calería. Para hacer el trayecto de casi dos horas, por donde no pasa ningún medio de transporte público, levanta el dedo y se sube en uno de los camiones que llevan toneladas de piedra caliza hasta la ciudad y retornan al campo. “Ya me conocen”, dice con confianza.

En 2013, Lucinda fue testigo de un hecho que cambió su forma de entender la educación. “En el acto de elección de representantes de alumnos de la escuela me di cuenta que no existía apenas participación de las mujeres, solo estaban en las secretarías de deportes y danza. Empecé a hablar con las chicas y me dijeron que tenían temor de ofrecerse, que no se veían capaces de dirigir el colegio”.

A pesar de que Bolivia ha dado grandes pasos en el reconocimiento de los derechos de los pueblos indígenas, todavía persisten altos índices de discriminación y violencia hacia mujeres y niñas que se agravan en el ámbito rural. Ser niña, pobre, indígena y campesina es una de las mayores exclusiones sociales que perduran en el país. Un niño no indígena de una zona urbana perteneciente a una familia de ingresos altos completa en promedio 14,4 años de su escolarización, mientras que una niña indígena de una zona rural perteneciente a una familia de ingresos bajos completa solo dos años, según Unicef.
Bajo ese contexto nació el proyecto de esta maestra para la búsqueda de la igualdad de género en la escuela rural empezando por los estudiantes, pasando a las madres y padres y extendiéndose a los 30 colegios del municipio de Pucarani y a otras escuelas de la región. Primero, con clases de teatro en las que los alumnos se ponían en la piel de sus compañeras y sentían los efectos del rechazo y la discriminación. Después, con información y talleres sobre los derechos de las mujeres, como las 16 formas de violencia que pueden denunciarse gracias a la ley que garantiza una vida libre de violencia. Y, finalmente, incluyendo de manera transversal en todas las asignaturas la temática de mujeres, violencia y equidad de género.

“En historia vamos analizando el pasado, cómo han sido vulnerados los derechos de las mujeres. En matemáticas, en lugar de trabajar con números fríos, utilizamos estadísticas como que somos el 52% de la población del país o el número de mujeres que sufre violencia”, cuenta. La mitad de las mujeres en Bolivia asegura haber sido víctima de violencia psicológica, sexual o física en algún momento de su vida, cifra muy por encima de la media en la región, según la Encuesta Nacional sobre Exclusión Social y Discriminación de la Mujer elaborada por la Coordinadora de la Mujer en 2015 con apoyo de la cooperación española.

Cada día, 16 niñas, niños o adolescentes sufren algún tipo de violencia sexual en el país pero sólo denuncia el 5% de los casos ya que en la mayoría de ellos el agresor es un familiar o del entorno cercano de la víctima. “En la escuela no se ven tanto estas agresiones, pero la violencia también está en las miradas de desprecio o en la ignorancia”, apunta la maestra, que insiste en que algo está cambiando en Calería. “Ahora las chicas no tienen miedo de participar. Se están dando pasos poco a poco”.
El nueve de diciembre de 2015 todos los medios de comunicación en Bolivia se hicieron eco de la nominación de Lucinda al conocido como el premio Nobel de la enseñanza. Ese día su familia, aimara de clase humilde, lo celebró con un plato de trucha del lago Titicaca y un panettone, clásico bizcocho italiano integrado a las tradiciones navideñas bolivianas. “Estaba llegando de Calamarca de una comunidad, yo trabajo por ese lado, y no me lo creí. Entré a Internet y ya había una noticia: una profe alteña es una de las 50 finalistas del mundo entre ocho mil maestros”, relata con orgullo Alejandro Mamani, padre de Lucinda.

Mamani narra tiempos pasados en los que la familia tuvo que abandonar su comunidad de origen a orillas del lago Titicaca para desplazarse a El Alto en busca de un futuro. Lucinda, la mayor de tres hermanos, recuerda su infancia entre el trajín de llevar baldes de agua del río a su casa y las horas que pasaba en la biblioteca de su colegio.

A pesar de su afán por leer y aprender, llegó al mundo de la enseñanza de casualidad. Quería ser enfermera, pero se inscribió, sin apenas meditarlo, en la escuela normal de formación de maestros de Warisata —primera universidad indígena rural del país— y su nombre apareció en las listas, cuenta su padre, que también es maestro, al igual que uno de sus hermanos.“Yo le dije ‘si aquí has venido tienes que regresar maestra pero bien formada, una vez que salgas tienes que revolucionar, te esperan centenares de niños en las escuelas’”.

La primera vez que Lucinda subió a un avión y salió del país fue en abril de 2014. Los dirigentes de Calería decidieron apostar por su trabajo y le pagaron un viaje a Ecuador para que mostrara los logros alcanzados en su comunidad. Lucinda no solo ganó el primer premio de excelencia educativa otorgado por la Fundación para la Integración y Desarrollo de América Latina sino que además conoció a otros colegas de profesión que la animaron a presentarse al Global Teacher Prize.

Aunque no ha quedado entre los 10 finalistas del premio, ser una de las 50 mejores docentes entre ocho mil nominados de 148 países del mundo no solo es un éxito a nivel numérico sino, como admite ella, es un homenaje a las maestras rurales de Bolivia, tan invisibles pero a la vez tan necesarias.

Gracias a la nominación y al impacto mediático, las autoridades políticas han prometido dotar a Calería de algunos insumos necesarios. El ministro de Educación, Roberto Aguilar, aseguró que el Gobierno donará un lote importante de libros y documentos para crear una biblioteca modelo para la región. “Mi sueño es que en la escuela podamos tener un hermoso espacio repleto de libros y un comedor para los estudiantes. También me gustaría instalar carpas solares para producir nuestros propios alimentos y una emisora de radio en la comunidad para difundir la voz de los maestros rurales a todo el país», dice esperanzada.

Lucinda ganó en 2014 el premio a la excelencia educativa que otorga la Fundación para la Integración y Desarrollo de América Latina. En la imagen posa con el galardón.

Lucinda ganó en 2014 el premio a la excelencia educativa que otorga la Fundación para la Integración y Desarrollo de América Latina. En la imagen posa con el galardón/ foto de Carola AndradeS.
En el despacho del presidente del concejo municipal de Pucarani, un cuadro con la imagen de Evo Morales gobierna el espacio desde lo alto de una pared. David Flores, antiguo director de la escuela de Calería y hoy máxima autoridad del órgano legislativo local, alaba el trabajo de Lucinda. “Realmente han sido fortalecidas las mujeres, ahora las jóvenes ya no se sienten menos que los varones. Están atreviéndose a tomar cargos importantes en los consejos estudiantiles, antes no se veía, siempre manejaba varón como presidente”.

Lucinda sostiene el premio de Ecuador entre las manos y pierde la mirada entre las mesetas y cordilleras donde se gestaron las primeras escuelas indígenas en la primera mitad del siglo XX. Y allí, precisamente donde los pueblos originarios lucharon para acceder a la educación en su lengua materna después de siglos de exclusión, la revolución continúa. “Ya no puedo dejar esto. Quiero que este sueño se extienda a todo el país”.

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Reprimen a trabajadores de la educación en Argentina

www.prensa-latina.cu/08-03-2016/Argentina

Buenos Aires, 8 mar (PL) La policía bonaerense reprimió hoy con violencia en la ciudad argentina de La Plata a trabajadores de la educación que reclamaban un aumento del mínimo salarial.

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Agentes antimotines emplearon gas pimienta, palos y balas de goma contra los trabajadores que se manifestaban frente a la Dirección de Escuelas de La Plata en demanda un sueldo mínimo de 10 mil pesos (645 dólares), reporta el portal noticioso El Destape.

Producto de la represión, dos manifestantes sufrieron fracturas y otros se encuentran heridos por las balas de goma, por lo que están siendo atendidos en el Sanatorio Argentino de La Plata, añade ese medio digital.

Los afiliados al Sindicato de Obreros y Empleados de Minoridad y Educación (Soeme), que en su mayoría son porteras y cocineras de comedores escolares, decidieron salir en protesta por la intransigencia del gobierno bonaerense de María Eugenia Vidal de sellar el nuevo contrato laboral.

Se viven momentos de extrema tensión frente a la sede de la cartera educativa que preside Alejandro Finocciario, un funcionario que arrastra polémicos antecedentes vinculados con la violencia, relata El Destape.

De hecho, hoy mismo Finocciario fue denunciado penalmente por amenazas por el secretario general de la Unión de Docentes de la Provincia de Buenos Aires, Miguel Díaz.

«De no haber una solución al conflicto, se estima que en menos de 48 horas comenzarán a producirse serias dificultades para el dictado de clases, dado que, por la retención de tareas, los auxiliares no están higienizando los centros y tampoco están haciendo funcionar los comedores escolares», alertó Díaz.

En menos de una semana, si la gobernadora Vidal se mantiene en esta postura, el sistema estará completamente paralizado, no habrá clases en ninguna escuela, coincidieron en señalar el secretario general y la secretaria adjunta del Soeme, Marcelo Balcedo y Susana Mariño.

Fuentes de las imagenes:

http://www.pcr.org.ar/nota/movimiento-obrero/se-profundiza-la-lucha-docente

https://www.google.co.ve/search?q=argentina+educacion+2016&espv=2&biw=1422&bih=1025&tbm=isch&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjtnOCT9rPLAhWJVD4KHSb6BI4Q_AUIBygC&dpr=0.9#tbm=isch&q=docentes+luchando&imgrc=hBWZ-7iLqToNXM%3A

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Orlando Pérez Presidente de Sinafum sobre el Contrato Colectivo de los maestros venezolanos

Prensa Sinafum/Corresponsales de OVE / Marzo 2016

Señala Orlando Pérez que el 22 de octubre de 2015 venciéndose la VII Convención Colectiva y en víspera de entregar el anteproyecto de la VIII Convención Colectiva, varias organizaciones sindicales, entregaran la documentación requerida por los Organismos del Estado con fallas e irregularidades en los soportes, lo que origino retraso al momento de iniciar las conversaciones, previas a la discusión colectiva. Elevamos este comentario como causal dilatorio por parte de la derecha rancia, capitalista en retraso de la misma.

Continúa señalando Pérez que en mayo-junio las federaciones golpistas y derechistas solicitan 43% de aumento salarial y nuestro Gobierno respondió ante esta exigencia. El Presidente Nicolás Maduro Moros, consiente de la situación y deterioro del salario de los educadores y educadoras; decreta un aumento del 50% a partir del 1° de mayo un 30% en el mes de noviembre con una incidencia del 95%, Demostrando la voluntad del ejecutivo en apoyar a nuestros maestros y maestras como clase trabajadora, combatiendo así la inflación y la terrible guerra económica sostenida por el capitalismo salvaje y apoyada por la federaciones de derecha.

Para el Presidente de Sinafum los proyectos entregados tuvieron la dificultad que cada sector coloco en forma individual su propuesta, por lo que se acordó una metodología con el MPPE la cual consistía en dividir en 5 bloques las decisiones las cuales se mencionan a continuación:

  1. Definiciones
  2. Proceso Social del Trabajo
  3. Seguridad Social
  4. Clausulas con incidencia económica
  5. Clausulas Sindicales

Por ello –agregó Orlando Pérez- con esto evitamos que se repitieran clausulas (universales) y de beneficios sindicales, una vez establecidos los 5 bloques las 200 cláusulas fueron resumidas en 80 aproximadamente es necesario aclarar que el personal obrero y administrativo percibe aumento vía decreto del ejecutivo (ver LOTTT y Ley del estatuto del funcionario público), mientras que los educadores y educadoras vía Convención Colectiva, Tabulador, LOTTT y Ley Orgánica de Educación.

 

Por ello ratifica Orlando Pèrez, Presidente de SINAFUM, algunos Logros alcanzados en la VIII Convención Colectiva son:

  • Cláusula 8 (bono de compensación de la jornada Bolivariana) el mismo no puede ser suprimido ni descontado por ninguna autoridad pasando a salario normal (ver Art. 104 LOTTT)
  • Todo Hijo de trabajador del MPPE que este cursando Educación inicial o especial y no haya conseguido cupo en la escuela pública y este obligado a inscribirlo en un plantel privado a su representado recibirá el 40% del salario para el pago de esta matricula.
  • Así como también aquellos trabajadores del MPPE que tenga hijos con necesidad especial severa contaran con 40%, previa del salario, (previa demostración y evidencias).
  • Para el reposo pre y post natal 150 días hábiles y para el fuero paternal 20 días
  • Se ratificó el inicio del año escolar para el primer 1° día hábil de la segunda (2°) quincena del mes de Septiembre y terminara el 31 de julio.
  • Logramos un seguro funerario de 100.000 Bs y 200.000 Bs de seguro de vida
  • Prima por Matrimonio de 8.000 Bs
  • Sindicalmente logramos 10 licencias sindicales para la nacional y 9 para la regional.

Finalmente resalta que como organización sindical participamos en una movilización para el Ministerio del Poder Popular para la Salud y la Vice Presidencia de la Republica con el objeto de lograr un Baremo único con las clínicas privadas a nivel nacional a pesar de que nuestra lucha es por rescatar el IPASME y un sistema único de salud pública.   Por ello se propone un aumento ara el año 2016 del 82% del salario base, más las primas universales, geográficas, post grado(especialización, doctorado y maestría), y 60% salario Bolivariano. Para concluir puntualizó lo que considera otros logros de esta contratación:

  • En la semana mayor Bs 2500 a 8.000 Bs. Equivalente a un 160% de aumento
  • Compensación navideña de 3.000 a 9.000 Bs. Equivalentes a 200% de aumento
  • Aumento de 15 días de aguinaldo para activos y jubilados.
  • Contribución médica para jubilados de 4.000 Bs.
  • Prima de Transporte 1.700 Bs
  • Años de servicio 120,00 Bs por año

Así como 10.000 Bs por el retardo de la convención Colectiva (en pre acuerdo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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