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Venezuela: Fallece por COVID-19 presidenta del Colegio de Médicos del Táchira

Fallece por COVID-19 presidenta del Colegio de Médicos del Táchira

La presidenta del Colegio de Médicos del Táchira, Nelly Núñez, falleció en San Cristóbal  víctima de la enfermedad del nuevo coronavirus.

Núñez luchó desde el pasado mes de agosto contra el COVID-19 en una clínica privada de la ciudad de San Cristóbal, pero murió la tarde de este domingo 6 de septiembre en San Cristóbal.

La información la confirmó el doctor Omar Vergel, representantes de Médicos Unidos por Venezuela en la entidad. La médica Núñez era pediatra y desde el pasado 26 de agosto se anunció que había contraído el virus. Su estado de salud siempre estuvo comprometido.

Cinco médicos en Táchira

Núñez es el quinto integrante del gremio médico que muere en menos de diez días en el estado Táchira.

Este sábado 5 de septiembre en la noche falleció el doctor Luis Díaz, jefe de UCI del hospital central de San Cristóbal. Hace una semana murió el doctor Ramón Chávez, director del Seguro Social, y al día siguiente falleció el doctor Andrés de La Orbe, quien había sido trasladado desde la población de Guasdualito, estado Apure.

Dos días antes murió el pediatra Eleazar Rojas Espinoza, quien trabajaba en la población fronteriza de Ureña.

De acuerdo a información del presidente de la Corporación de Salud del Táchira, Ildemaro Pacheco, 17 médicos han adquirido el virus en la entidad. Con la muerte de Núñez quedan 15 médicos con COVID-19 en el Táchira, entre ellos el doctor Leonardo Contreras, director del hospital central de San Cristóbal.

De acuerdo con la base de datos de Efecto Cocuyo sobre el deceso de médicos, hasta la fecha hay 88 galenos que han muerto por la enfermedad. Con Núñez llegan a 21 las médicas que han perdido la vida por la enfermedad.

Es además la pediatra número 11 que muere en el país por el coronavirus. Este medio ha confirmado el fallecimiento de 110 trabajadores del personal sanitario desde que se reportó la primera muerte el pasado 16 de junio.

En las últimas 48 horas ha ocurrido el mayor número de fallecimientos de galenos venezolanos por el SARS-CoV-2 con un total de ocho, cuatro de ellos ocurrieron este domingo: Tres en Nueva Esparta y uno en Táchira.

Fuente de la Información: https://efectococuyo.com/coronavirus/fallece-por-covid-19-presidenta-del-colegio-de-medicos-del-tachira/

 

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Brasil: ‘I Congresso Mundial em defesa da Educação pública e contra o neoliberalismo’ (educacional 26 e 27 de setembro de 2020)

A pandemia do Covid-19 gerou uma situação inédita de paralisia global programada, que revelou as profundas desigualdades do sistema, mas que também se transformou em uma oportunidade para o grande capital em seu objetivo de avançar numa redefinição de seus processos e dinâmicas, com elementos de maior exclusão e dominação. A onda de privatizações dos serviços básicos e de interesses social ocorridas nas últimas décadas, levaram os setores sociais mais empobrecidos e a classe trabalhadora fossem as mais afetados pela crise da pandemia.

 

A paralização em todos os setores geradas pela pandemia, se ligou com a crise econômica do capital que apareceu numa nova recessão econômica mundial. E nesse contexto vimos surgir governos neoconservadores com políticas de traço fascista como a de Trump ou Bolsonaro, que com suas políticas negacionistas de riscos para a saúde do Covid-19 levaram milhares de seres humanos aos hospitais e a morte. Muitos governos, seguindo o exemplo de Trump e Bolsonaro, privilegiaram os lucros sobre as vidas humanas. Isso deve ser enfrentado pelos povos e suas organizações sociais e sindicais no plano das ideias, da mobilização e da organização.

 

A atual conjuntura mundial é de crise profunda do sistema capitalista que o leva a colocar sobre as costas dos trabalhadores e das trabalhadoras os custos dessa situação. A pandemia do COVID-19 serviu de pretexto para avançar na agenda neoliberal da sociedade educadora, a qual se concretiza com novas formas de privatização na educação, associadas ao acesso a conexão com a internet e o uso de equipes para participar nas turmas virtuais.

 

O experimento da virtualidade em casa está sendo usada para colocar uma disputa que não existia em fevereiro de 2020, entre educação presencial na escola X educação virtual em casa. O capitalismo sabe que não pode suprimir de maneira impune e rápida as escolas, mas está criando um imaginário social sobre o caráter obsoleto da escola. Ele permitir as corporações tecnológicas e de conteúdos educativos digitais ao “mercado educativo”, o qual está acompanhado de um desinvestimento sustentada na atualização e formação docente para contextos digitais com o atual.

 

Apesar disso, o magistério internacional assumiu por contra própria e com acompanhamento de seus grêmios, centros acadêmicos e sindicatos a tarefa de atualizar-se para enfrentar os desafios pedagógicos presentes. Nos educadores do mundo, somos um digno exemplo de compromisso com continuidade do direito a educação, em condições cada vez mais adversas, que garantimos de maneira real a sustentação do vínculo pedagógico com os e as estudantes.

 

Isso não oculta a emergência de novas formas de privatização, ao transferir as famílias, docentes e estudantes às responsabilidades dos Estados nacionais em garantir as condições mínimas para exercer o direito a educação. São agora as famílias, docentes e estudantes que devem comprar ou instalar computadores, pagar planos de dados para o acesso a internet e inclusive adquirir plataformas privadas para poder dar aulas virtuais. Esta privatização está sendo ocultada como uma estrondosa cortina de fumaça midiática dos governos que falam do suposto êxito educativo na pandemia, com frases oportunistas sobre a mística docente.

 

Os docentes foram submetidos a sobrecarga em seus horários e tarefas, isolados em suas casas, resolvendo por sua conta a continuidade da atividade educativa. Isto está feito pelo magistério mundial com o mínimo ou nenhum reconhecimento dos governos.

 

Em poucos meses, milhões de estudantes no mundo formal expulsos dos sistemas educativos. A proposta da educação virtual, híbrida e multimodal encontrou milhões de meninos, meninas e jovens sem possibilidades reais de continuar seus estudos. Não são eles, os jovens e as jovens, as crianças que estão deixando os estudos, é o sistema capitalista que estão deixando fora, ao romper o papel de permitir condições de igualdade de aprendizagem atribuído a escola.

 

Alguns governos de maneira irresponsável convocaram um retorno as aulas em meio ao ascenso da contaminação, sem que ainda se conte com uma vacina e sem as adequadas condições de biossegurança, questão que expressa com clareza que suas maiores preocupações estão em reativar a economia capitalista em crise, ao custo da segurança e vida de crianças e dos trabalhadores da educação.

 

Enquanto o capital hoje defende a escola como berçário e local para transmitir conhecimentos funcionais ao seu modo de produção, nós defendemos a escola de pensamento crítico, da solidariedade, do encontro humano, do vínculo como a transformação social.

 

A atual crise ratifica velhas certezas ao mesmo tempo propõe novos desafios. A certeza segundo a qual a experiência educativa inegavelmente se sustenta numa atividade presencial recuperou a valorização do exercício docente, tão maltratado pela mercantilização educacional neoliberal. Com tudo isso, o retorno a escola e ao ensino presencial não pode ser aquela realidade naturalizada de desigualdades, expressadas antes de março de 2020, e trágicas durante a pandemia.

O desafio que enfrenta a geração de trabalhadores e trabalhadoras da educação no presente é ainda maior: trata-se de pensar e construir respostas, não somente para a conjuntura, mas desde o atual momento de resistências se possa traçar um horizonte estratégico, que passa inegavelmente pela construção de alternativas pedagógicas que sustentam uma nova escola.

 

Assumir de maneira mais consistente e responsável esse desafio, supõe ir para além das fronteiras nacionais, pois o que está em jogo é precisamente a superação da crise de um modelo globalizado de educação neoliberal.

 

Com esse propósito e o reconhecimento da solidariedade e a confiança de quem lutamos na defesa de educação pública, viemos construindo um espaço internacional de encontro, de caráter aberto, horizontal, plural e inclusivo que denominamos “Grupo de Contato Internacional” (GCI), para assim continuarmos pensando juntos nestes e outros desafios educacionais.

 

Desde o “Grupo de Contato Internacional” apresentamos durante esses cinco meses de pandemia debates, reflexões, análises com relação as características da atual ofensiva do capital contra a educação e concluímos sobre a urgência de convocar o “I Congresso Mundial em Defesa da Educação Pública e contra o neoliberalismo educacional.

 

Este I Congresso Mundial de Educação 2020, que se realizará por meio virtual, busca enfrentar o neoliberalismo em todas as suas formas e expressões, e avançarmos no estabelecimento de um Coordenadoria Internacional d@s Trabalhador@s da Educação (CITE), como espaço permanente de diálogo, encontro e organizações de lutadores na defesa da educação pública e contra o neoliberalismo educacional. Convidamos todas as organizações, grêmios, centros acadêmicos, sindicatos, movimentos sociais e personalidades que convirjam nessas ideias, a se somar aos debates e deliberações que estaremos desenvolvendo de 26 a 27 de setembro de 2020.

 

Assinam a convocatória

Mercedes Martínez (Federación de Maestros y Maestras de Puerto Rico, FMPR), Pedro Hernández (CNTE, México), Luis Bonilla-Molina (Centro Internacional de Investigaciones Otras Voces en Educación), Alfredo Velásquez (SUTEP, Perú), Laura Isabel Vargas (UNE, Ecuador), Fernando Abrego (ASOPROF, Panamá), David Lobâo (SINASEFE, Brasil), Eduardo González (MUD, Chile), Luis Tiscornia (CONADU-H, Argentina), Denis Solís (APSE, Costa Rica), Eblin Farage (ANDES, Brasil), Marc Casanova (USTEC, España), Vladimir Laura (CONMERB, Bolivia), Fernando Lázaro (CEIP-H, Argentina), Julieta Kusnir (EEUU), Nelva Reyes (CGTP, Panamá), Luis Bueno (CNSUESIC, México), Eliana Laport (FeNaPes, Uruguay), Sebastián Henriquez (SUTE, Mendoza, Argentina), Yesid González (La Roja, Colombia), Claudia Baigorria (CONADU-H, Argentina), José Cambra (ASOPROF, Panamá), Richard Araujo (APEOESP, Brasil), Luz Palomino (CII-OVE), Ángel Rodríguez (APPU, Puerto Rico), Carolina Jiménez (UN, Colombia), Cássio Santos (Rede Pública Municipal, Brasil), Daniel Libreros (CADTM, Colombia), Diógenes Sánchez (Coalición Panameña por la Defensa del derecho a la Educación), Edgar Isch (Académico, Ecuador), Fernando Gómez (Rosario, Argentina), Hugo Aboites (Académico, México), Laura García Tuñón (ENDYEP, Argentina), Luis Sánchez (AEVE, Panama), Marco Raúl Mejía (Planeta Paz, Colombia), Mauro Jarquín (Investigador, México), Rosa Cañadel (Cataluña, España), Sandra Lario (Colectivos de Educadores populares del Sur, Argentina), Rosemary Hernández (FOVEDE, Venezuela), Toninho Alves (FASUBRA, Brasil), Verónica del Cid (Red Mesoamericana Alforja), Zuleika Matamoros (Movimiento Pedagógico de Base, Venezuela), … seguem assinaturas

 

Para maiores informações podem escrever para: congresomundialdeeduacion2020@gmail.com

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Chile – Dauno Tótoro: «queremos que haya una voz alternativa a los partidos de los 30 años»

Dauno Tótoro: «queremos que haya una voz alternativa a los partidos de los 30 años»

«Queremos participar del proceso constituyente para que exista una alternativa a los partidos de los 30 años, una voz anticapitalista y de las y los y trabajadores». Con estas palabras Dauno Tótoro, dirigente nacional del Partido de Trabajadores Revolucionarios (PTR), condensa la postura de su organización ante el proceso que se abre.

Tótoro afirma que en el proceso constituyente es urgente impulsar una tercera alternativa, «que luche por las demandas de la rebelión, por no + AFP, por educación y salud gratuitas, y que también pelee por una verdadera Asamblea Constituyente, que sea libre y soberana; porque sabemos que este proceso constituyente está lleno de trampas y es controlado por los mismo de siempre, incluyendo al Frente Amplio- que votó la ley antiprotestas- y al Partido Comunista- que votó a favor de la ley de suspensión del empleo, que significó un gran ataque en contra de las y los trabajadores», denuncia el dirigente político.

En palabras del joven «debe haber una izquierda que no le deba nada a este régimen heredado de la dictadura militar, que enfrente a los poderosos del país, y para eso nos exigen juntar siete mil firmas, y por eso te pido apoyo en este video», comenta Tótoro en relación al proceso de legalización que están llevando adelante.

Revisa el video completo acá:

https://www.facebook.com/watch/?v=311329810123179&extid=RvmKu4vnkDDmx1g8

Fuente de la Información: http://www.laizquierdadiario.cl/Dauno-Totoro-queremos-que-haya-una-voz-alternativa-a-los-partidos-de-los-30-anos

 

 

 

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Trabajadores de la salud en Bolivia demandan mejoras laborales

América del Sur/Bolivia/06-09-2020/Auttor(a) y Fuente: www.telesurtv.net

Luego de cinco meses de pandemia en Cochabamba, el personal sanitario no ha sido beneficiado en ninguna medida.

Miembros de la Federación Sindical de Trabajadores en Salud Pública de Cochabamba (Fstspc) y la Central Obrera Departamental (COD) se congregaron este viernes en esa ciudad boliviana para exigir a las autoridades gubernamentales, departamentales y municipales, la aprobación del diez por ciento del presupuesto nacional para el sector.

Los trabajadores de la salud también demandaron estabilidad laboral en tiempos de la pandemia de la Covid-19, así como que se respetaran sus derechos laborales al salario y la contratación.

De acuerdo con el representante de la Fstspc, Adalit Gutiérrez, la asignación del seguro por parte de las autoridades puede calificarse como “discriminatoria”, pues entre los fallecidos por la Covid-19 no sólo se encuentran quienes atendían a los pacientes, sino que se registran también trabajadores administrativos y manuales.

“El seguro de vida sólo se le pretende dar a aquél que ha estado directamente; ya no al administrativo ni al auxiliar”, resaltó Gutiérrez, quien añadió que «luchamos en la primera línea contra la pandemia. No podemos estar en estas condiciones. Requerimos la respuesta inmediata de las autoridades».

El titular del Fstspc alertó además que a cinco meses de reportarse los primeros contagios de Covid-19 en Cochabamba, el trabajador de la salud no ha sido beneficiado en ninguna medida.

Mientras, rechazó la nueva convocatoria del Colegio Médico para calificación de méritos de 350 ítems, pues explica que estos ya fueron otorgados de acuerdo con una revisión del Servicio Departamental de Salud (Sedes) y el Sindicato de Ramas Médicas de Salud Pública (Sirmes).

Fuente e Imagen: https://www.telesurtv.net/news/bolivia-trabajadores-salud-demandan-mejoras-laborales-20200905-0012.html

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Brasil: Carta da Plenária Nacional dos (as) Trabalhadores (as) em Educação

América do Sul/Brasil/06-09-2020/Autor e Fonte: Fórum pelos direitos y liberdades democráticas

Carta da Plenária Nacional dos (as) Trabalhadores (as) em Educação1

Vivemos uma situação de crise do sistema capitalista em todo mundo, seus altos custos são jogados nas costas da classe trabalhadora e do povo pobre. A crise sanitária com a pandemia tem servido de pretexto para avançar a agenda neoliberal, aqui no Brasil assistimos em reunião ministerial a afirmação que o governo deveria aproveitar as mais de 120 mil mortes e mais 3,5 milhões de infectados (as) pelo COVID 19 para passar a boiada, enquanto a população chora e lamenta a perda dos seus entes queridos.

Neste momento podemos destacar como ataque geral a toda classe trabalhadora e ao povo pobre a destruição das políticas sociais e das empresas do Estado, do serviço público e dos(as) servidores(as), denominada Reforma Administrativa, o projeto de lei Future-se de financiamento vida mercado de capitais das IES e o Projeto de Lei Orçamentária Anual encaminhado ao Congresso Nacional pelo Governo Bolsonaro com duros cortes nas áreas socias, em especial o corte de cerca de 25% nas verbas da educação para 2021, em relação ao já precário orçamento de 2020. Nos estados e municípios a situação é similar com cortes e privatizações em curso.

O impeachment do governo Dilma em 2016 aprofundou de forma muito contundente os ataques aos direitos da classe trabalhadora, assistimos na educação: congelamento salarial, redução do número de concursos, intervenções na democracia e autonomia das escolas públicas, redução das bolsas de incentivo à pesquisa e à extensão, reforma do ensino médio que flexibiliza o currículo e reduz disciplinas; no ensino básico se observa a ampliação da precarização dos contratos de trabalho por meio de terceirização, precarização e contratos intermitentes, além de outros ataques se alastram como novas formas de privatização, associadas ao acesso à conexão de Internet e à posse de equipamentos para participação nas aulas virtuais, seja na condição de trabalhador (a) ou da de estudante.

O Ensino Remoto, que está sendo utilizado em vários estados e municípios em todo país, deve ser encarado como provisório e limitado, pois não garante sequer acesso à banda larga, computadores e materiais pedagógicos para a categoria docente e para os estudantes. Via de regra, essa modalidade está sendo usada para criar uma disputa que não existia no início do ano letivo, entre a educação presencial na escola e a educação virtual em casa. Os defensores do neoliberalismo sabem que não pode suprimir as escolas públicas sem resistência e com rapidez, mas estão tentando construir no imaginário social a falsa concepção de que aula remota é o mundo moderno e a escola está ficando obsoleta. O objetivo desse projeto é uma forma não clássica de privatização da educação pública através da entrada de empresas  privadas tecnológicas e a preparação de conteúdos educacionais digitais para o “mercado  educacional”, esta medida vem acompanhada de um desinvestimento sustentado na atualização e formação de professores(as).

A resposta dos(as) trabalhadores(as) em educação, no âmbito internacional, tem sido extraordinária. Mesmo sem apoio ou contrapartida do Estado tem-se assumido por conta própria, com o apoio de seus sindicatos e entidades do ramo da educação a tarefa de se atualizar para enfrentar os desafios pedagógicos atuais. Os educadores de todo o mundo, e não são diferentes os(as) brasileiros(as), são um exemplo digno do compromisso com a continuidade do direito à educação de forma universal, em condições cada vez mais adversas.

Foi com esse espírito que os sindicatos e trabalhadores(as) da educação estão envolvidos, desde o primeiro momento da pandemia em ações de solidariedade, pesquisa e produção de material de EPI e de combate à COVID 19, apesar da falta de qualquer iniciativa do governo.

Com poucas, porém relevantes exceções, os governos vêm apelando de forma irresponsável para o retorno às aulas presenciais, sem previsão de vacina no horizonte e sem condições adequadas de biossegurança, questão que expressa claramente que suas principais preocupações são reativar a economia capitalista neoliberal em crise, isso à custa da segurança e da vida de crianças e trabalhadores(as) da educação.

Porém, a crise atual confirma velhas certezas ao instalar novos desafios. A certeza de que a relação ensino-aprendizagem e a educação de qualidade se sustentam nas atividades presenciais, valorizando mais uma vez o exercício docente, tão vilipendiado pela mercantilização educacional neoliberal. Mas, o retorno à escola de forma presencial não pode ser a realidade naturalizada das desigualdades expressas antes e de forma dramática com a pandemia, afinal anos letivos se recuperam, vidas humanas não.

O atual desafio enfrentado pela geração de trabalhadores (as) na educação é maior que simplesmente garantir o ano letivo 2020, como está sendo aplicado pelo governo Bolsonaro, movimentando-se exclusivamente para garantir os lucros da enorme rede do ensino privado no país. Nossa tarefa é de pensar e construir uma resposta não só para a situação, mas dela traçar um horizonte estratégico que passa inevitavelmente pela construção de uma alternativa pedagógica que sustente uma escola socialmente referenciada nos interesses estratégicos da classe trabalhadora de uma escola popular.

Assumir este desafio da forma mais séria e responsável implica ir além das fronteiras nacionais, pois o que está em jogo é justamente superar a crise de um modelo de educação neoliberal globalizado. Para isso, estamos empenhados(as) na construção do I Congresso Mundial da Educação contra o neoliberalismo e em defesa da Escola Púbica, gratuita, laica e de qualidade, em benefício dos povos e nações, da classe trabalhadora, uma escola feminista, antirracista, antilgbtfóbica, com uma perspectiva emancipadora.

Concluímos com a certeza de que essa plenária nacional dos(as) trabalhadoras em educação não pode deixar de apontar formas de lutas e de organização que nós devemos nos mover no próximo período, por tanto deliberamos:

1) Realizar uma campanha de acompanhamento das Atividades de Ensino Não Presenciais e do trabalho remoto dos(as) servidores(as) docentes e técnicoadministrativos(as). Em defesa que nenhum(a) estudante seja deixado para trás, apoiando as reivindicações estudantis, contra a precarização do ensino e pela garantia das condições de trabalho dos(as) trabalhadores em educação;

2) Fazer uma luta contra o assédio moral que tem aumentado fortemente durante a vigência do trabalho e ensino remotos;

3) Construir de forma unificada com os(as) demais trabalhadores(as) uma grande campanha contra os cortes de verbas nas áreas sociais, em especial a educação, apresentada ao congresso pela proposta de LOA do governo Bolsonaro. Pela revogação a EC 95;

4) Enfrentar o projeto Future-se através de uma ampla campanha que envolva todos os setores afetados;

5) Lutar contra a implementação da Reforma do Ensino médio que reduz carga horária e disciplinas;

6) Buscar a unidade de todos e todas trabalhadores e trabalhadoras em educação na construção da GREVE NACIONAL SANITÁRIA PELA VIDA contra qualquer iniciativa em qualquer local do Brasil da reabertura das escolas de forma presencial;

7) Construir a data convocada pela CNTE de 15 de setembro o DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO EM DEFESA DA VIDA;

8) Construir ativamente a luta encabeçada pelo FONASEFE em defesa do Serviço Público e dos(as) Servidores(as), contra a reforma administrativa, construindo as plenárias estaduais das três esferas dos(as) servidores(as) na primeira quinzena de setembro e do dia nacional de luta que ocorrerá no dia 30 de setembro;

9) Participar e construir o I Congresso Mundial da Educação a ser realizado de forma online, nos dias 25, 26 e 27 de setembro, unificando os(as) trabalhadores(as) da educação de todo mundo na luta contra o neoliberalismo e em defesa da escola pública;

10) Contribuir com a construção de um novo Encontro Nacional da Educação no próximo ano, ampliando em todo o que for possível o arco de alianças para enfrentar as políticas educacionais do governo e avançar numa alternativa da classe trabalhadora como instrumento para a reorganização das lutas sociais e populares.

Precisamos construir forma de organização e mobilização que nos permita repetir o TSUNAMI da EDUCAÇÃO de 2019, em defesa da vida e da escola pública gratuita, laica e de qualidade.

 

1 Carta de consenso entre as entidades, movimentos e coletivos que constroem o Fórum
nacionalmente.

Link para download do cartão: Carta da Plenária Nacional da Educação

 

Fonte e imagem: Fórum pelos direitos y liberdades democráticas

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Argentina: Habrá un cupo laboral para travestis, transexuales y transgénero

América del Sur/Argentina/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.diariodecuyo.com.ar

Los cargos de personal en el Estado deberán ser ocupados en una proporción no inferior al 1% de la totalidad de los mismos por integrantes de esta comunidad.

A través del Decreto 721/2020, que fue publicado este viernes por la mañana en el Boletín Oficial, el Gobierno estableció el cupo laboral mínimo de personas travestis, transexuales y transgénero en el sector público.

El decreto firmado por el presidente Alberto Fernández, el jefe de Gabinete, Santiago Cafiero, y la ministra de las Mujeres, Géneros y Diversidad, Elizabeth Gómez Alcorta, beneficia a todas “las personas travestis, transexuales y transgénero, hayan o no efectuado la rectificación registral del sexo y el cambio de nombre de pila e imagen”.

A partir de esta medida, “los cargos de personal” en el Estado deberán ser ocupados “en una proporción no inferior al 1% de la totalidad de los mismos” por integrantes de esa comunidad, siempre que “reúnan las condiciones de idoneidad para el cargo” y en “cualquiera de las modalidades de contratación vigentes”.

Para poder garantizar el cumplimiento de esta normativa, “se deberán establecer reservas de puestos de trabajo a ser ocupados exclusivamente” por travestis, transexuales y transgénero y se guardarán “las vacantes que se produzcan” por la salida de “los y las agentes que hayan ingresado” bajo este régimen.

El tercer artículo especifica que regirá un principio de “no discriminación” en el que se remarcó que estos trabajadores tienen derecho a la “protección contra el desempleo”, por lo que “no podrán establecerse requisitos de empleabilidad que obstruyan” su acceso al mundo laboral.

Por ello, “el requisito de terminalidad educativa no puede resultar un obstáculo para el ingreso y permanencia en el empleo” de los integrantes de este grupo que, en cambio, podrán comenzar a trabajar “con la condición de cursar el o los niveles educativos faltantes y finalizarlos”.

Se creó un “Registro de Anotación Voluntaria de Personas Travestis, Transexuales y/o Transgénero Aspirantes a Ingresar a Trabajar en el Sector Público Nacional”, que contendrá los perfiles laborales de los interesados, aunque no será obligatorio estar dentro de esta lista para conseguir el empleo.

Las Jurisdicciones y Entidades estatales, por su parte, deberán informarle al Ministerio que conduce Gómez Alcorta los puestos vacantes y las ofertas de contratación de personal disponibles para este sector, ya que será la encargada de hacer el seguimiento de la cantidad de cargos cubiertos por esta comunidad en el total de puestos en la planta permanente y transitoria y de los contratos existentes del Sector Público Nacional.

Por otra parte, se ordenó la formación de una Unidad de Coordinación Interministerial que estará compuesta por representantes de diferentes áreas y, entre otras cuestiones, hará “un diagnóstico inicial” de la situación laboral de estas personas en el ámbito estatal y elaborará un plan para la implementación de estas nuevas reglas.

Fuente e Imagen: https://www.diariodecuyo.com.ar/argentina/El-Gobierno-establecio-por-decreto-un-cupo-laboral-para-travestis-transexuales-y-transgenero-20200904-0043.html
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Perú, IGP: La mejor estrategia para ayudar a los bosques es la educación

América del Sur/Perú/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.andina.pe

Investigador James Apaéstegui alerta sobre deforestación, minería ilegal y avance de cultivos industriales.

La mejor estrategia para ayudar a los bosques es la educación, asegura el ingeniero James Apaéstegui, investigador científico del Instituto Geofísico del Perú (IGP), al conmemorarse hoy, 1° de setiembre, el Día del Árbol.

En un artículo titulado ‘La Amazonía: reserva de Agua para los Andes’, el investigador aboga por una educación “que considere a la naturaleza como parte vital de un sistema para mejorar la calidad de vida de las personas y que fomente el desarrollo sostenible de los bosques”.
El 60 % del territorio peruano está cubierto de bosques, característica que coloca al Perú en el noveno lugar entre los países con mayor extensión forestal del planeta, resalta Apaéstegui, al plantear la necesidad de un mayor esfuerzo colectivo para defender la Amazonía.
Importancia de la Amazonía
Conmemorar el Día del Árbol nos lleva directamente a pensar en la Amazonía y en su importancia para la humanidad, escribe.
“El 70 % de las plantas alimenticias y el 80 % de las especies medicinales del Perú proceden de sus bosques, los que no solo consiguen capturar los gases del efecto invernadero, sino que también sirven como hábitat para especies endémicas”, continúa.
El texto deja en claro que la importancia del bosque se sitúa bastante más allá del valor monetario de sus recursos forestales y su materia prima.
“Los bosques disminuyen los procesos de erosión y pérdida de los suelos”, añade el investigador del IGP, quien resalta, además, que “son parte de nuestra identidad cultural e importantes en la economía del país”.
Andes y Amazonía
Entre los roles vitales de los bosques, el artículo destaca la regulación del ciclo hidrológico, de particular interés en el territorio peruano.
“Recientes investigaciones han puesto en evidencia que aproximadamente el 50 % de la humedad que llega a la región andina proviene de procesos asociados al reciclaje de humedad en el bosque amazónico”, puntualiza Apaéstegui.
“No obstante, este enfrenta severas amenazas: la deforestación, la minería ilegal y el avance de los cultivos industriales”.
 
Riesgo latente
“Los árboles empiezan a alterar su dinámica natural para adaptarse, lo que sumado a los impactos antrópicos podría generar daños irreversibles en el ecosistema y devenir en la probable pérdida de la Amazonía”, observa el investigador del IGP con preocupación.
Fuente e Imagen: https://www.andina.pe/agencia/noticia-igp-mejor-estrategia-para-ayudar-a-los-bosques-es-educacion-812171.aspx
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