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Panamá: Hace falta mucho para lograr una educación de calidad

Panamá/26 junio 2017/Fuente: Panamá America

Rómulo Roux, secretario general del opositor partido Cambio Democrático (CD), considera que hace falta mucho para lograr una educación de calidad que ponga a Panamá de referente en Latinoamérica.

Advirtió que «no se aguantan las desigualdades en la educación del país», por lo que se “necesita que la estrategia de educación incorpore valores como solidaridad y justicia social entre otros».

«No puede ser que el camino hacia los centros educativos sea una trampa de muerte para estudiantes y docentes de muchas áreas del país”, afirmó, en referencia al fallecimiento de dos docentes en la Comarca Ngabe Buglé.

Fuente: http://www.panamaamerica.com.pa/nacion/hace-falta-mucho-para-lograr-una-educacion-de-calidad-1074709

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Claims of student retention crisis in Australia ‘overblown’

Australia/Junio de 2017/Fuente: The World University Ranking

Resumen:  Cualquier afirmación de que las universidades australianas están enfrentando una «crisis» de deserción estudiantil son infundadas y «innecesariamente alarmistas», dijo un panel de expertos. El Panel de Estándares de Educación Superior, encargado de examinar el tema por el ministro de Educación Simon Birmingham, dijo que la cobertura reciente de los medios de comunicación sobre las tasas de deserción había pintado un panorama excesivamente sombrío del sector de educación superior de Australia.

Any claims that Australian universities are facing a student dropout “crisis” are unfounded and “unnecessarily alarmist,” an expert panel has said.

The Higher Education Standards Panel, commissioned to look at the issue by education minister Simon Birmingham, said that recent media coverage of attrition rates had painted an overly gloomy picture of Australia’s higher education sector.

Overall, 15 per cent of students at Australian universities did not complete their course in 2015, roughly the same proportion as in 2005, says the paper, “Improving retention, completion and success in higher education”.

The study, published on 14 June, rejects claims that this non-completion rate was caused by lower admission standards linked to the rise in student numbers in recent years.

“Common reasons cited for withdrawal are personal, including physical or mental health issues, financial pressures and other reasons often beyond institutional control,” the paper notes.

Belinda Robinson, chief executive of Universities Australia, said that the paper was further evidence that claims about university attrition rates were “overblown”.

“It concludes yet again that students with the highest attrition rates are those most likely to be juggling university with jobs or caring for their families,” said Ms Robinson, who added this was “particularly true for students who are mature, part-time or studying online.”

The Australian government is considering linking a portion of public funding to institutional performance on retention, but Ms Robinson said that it was “important to note that the factors that lead most students to consider leaving their studies are often beyond the control of a university».

“This highlights the problem with attempting to tie funding to metrics such as attrition rates – you’d potentially penalise the universities that serve students who have the greatest challenges to complete a degree,” she said.

The fact that attrition rates had not risen since 2005 was “a real accomplishment…given the uncapping of student places, [in which] we have seen a huge increase in the number of university students, and rapid growth in the number of students from disadvantaged backgrounds,” added Ms Robinson.

The discussion paper suggests collecting better data to understand the factors driving attrition in more detail.

“It’s by understanding even more about the students most at risk of attrition that we will continue to build on a very strong track record here in Australia,» the paper says.

Fuente: https://www.timeshighereducation.com/news/claims-student-retention-crisis-australia-overblown#survey-answer

 

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“Nunca me Sonharam” é a inspiração que falta no Brasil

Brasil/Junio de 2017/Fuente: Diario de Goiás

Resumen: Las personas que no se preocupan por la educación que me perdonen, pero no hay algo más gratificante y transformador que ver a un joven, de aquel tipo considerado «sin futuro», creciendo y convirtiéndose en el ser humano que debe ser. La gente sólo necesita a alguien que cree en ellas, que confía en su potencial. El documental «Nunca me soñaron», de iniciativa del Instituto Unibanco en sociedad con Maria Farinha Filmes, nos trae una hora y media de inspiración para hacer algo más por la Educación de niños y adolescentes brasileños que no tienen quien mire por ellos.

As pessoas que não se importam com a Educação que me perdoem, mas não existe algo mais gratificante e transformador que ver um jovem, daquele tipo considerado “sem futuro”, crescendo e se tornando o ser humano que deve ser. As pessoas só precisam de alguém que acredite nelas, que confiem em seu potencial.

O documentário “Nunca me Sonharam”, de iniciativa do Instituto Unibanco em parceria com a Maria Farinha Filmes, traz para nós uma hora e meia de inspiração para fazer algo a mais pela Educação de crianças e adolescentes brasileiros que não têm quem olhe por eles.

Professores, pedagogos, diretores, psicólogos, muitas vezes, são pais e mães que ajudam esses jovens de 14, 15, 16, 21 anos – seja a idade que for – a encarar a Educação como a única saída para uma vida melhor. Mais que isso, a Educação é o motor que faz com que esses adolescentes sintam que existe algo mais brilhante para fazer em sua vida. Algo que não seja apenas passar pelo Ensino Médio e trabalhar. E, sim, uma realização pessoal.

O documentário foi dirigido por Cacau Rhoden e produzido por Marcos Nisti, Luana Lobo e Estela Renner. A produção executiva é de Juliana Borges e trilha sonora de Conrado Goys.doc nunca me sonharam

Além de trazer as angústias, expectativas, dificuldades, sobretudo histórias de vidas, dos estudantes de vários locais do Brasil, inclusive de Goiânia, “Nunca me Sonharam” mostra argumentos sociais e de desenvolvimento de pessoas que ajudam a fazer a Educação brasileira melhorar.

Entre as pessoas que participam ativamente de projetos relacionados à área social e Educação aparece no documentário o economista Ricardo Henriques, que é superintendente do Instituto Unibanco. Durante entrevista coletiva concedida em São Paulo, o economista ressaltou a necessidade de gerar reflexão na sociedade para que haja mais fomento e incentivo à Educação pública no País.

“Queríamos provocar uma reflexão poética e com grande realismo sobre os desafios do Ensino Médio e o quanto se produziu de desigualdade ao longo da escolarização brasileira. Certamente, o filme é uma matéria-prima muito potente para discutir o Ensino Médio e qual é o modelo de Educação pública que queremos para nossos jovens”, afirmou.

O documentário foi apresentado gratuitamente em São Paulo e Rio de Janeiro em junho e está disponível na plataforma online Videocamp, que permite que várias instituições tenham acesso e promovam sessões coletivas, com público mínimo de cinco pessoas.

doc nunca me sonharam3Histórias transformadas

Perceber que a adolescência, um dos momentos de grandes escolhas, é um processo complicado e que sem auxílio de familiares e pessoas importantes pode causar um estrago sem proporções na vida de um ser humano é começar a entender que esses jovens só precisam de quem acredite neles e no que são capazes.

“Nunca me Sonharam” traz histórias, contadas por professores e diretores, de estudantes que tiveram suas vidas transformadas, e principalmente o comportamento rebelde e agressivo, quando encontraram pessoas que disseram “acreditamos em você, contamos com você”.

Aos educadores, este é um documentário que retrata com grande verossimilhança o que vocês vivem diariamente na Educação pública e como a maioria lida com os estudantes. Aos que não se importam com a Educação no Brasil, por favor, vejam como é lindo assistir a motivação desses adolescentes e as histórias que podem ser transformadas com a sua ajuda.

Fuente: http://diariodegoias.com.br/atualidades/65905-nunca-me-sonharam-e-a-inspiracao-que-falta-no-brasil

Veja trailer:

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Uruguay: Dos escuelas donde se hablan muchos idiomas

Uruguay/Junio de 2017/Autor: Leonardo Luzzi/Fuente: El Observador

Las escuelas públicas se enfrentan al desafío de recibir a niños cuyos padres, por distintos motivos, dejaron sus países de origen para vivir en Uruguay. Algunos eligieron hacerlo por razones económicas o políticas, otros vienen huyendo de realidades duras; hay hijos de trabajadores, de refugiados y de profesionales.
Dos escuelas en particular, por su ubicación en Montevideo, como la República de Chile y la Portugal (Barrio Sur y Ciudad Vieja) cuentan entre su alumnado con estudiantes de diversos orígenes.
Es que muchos de los recién llegados eligen el Centro y la zona portuaria para vivir. Al comienzo se instalan en pensiones debido a que, según consultas de El Observador, las exigencias para alquilar son de los primeros problemas que deben enfrentar.
Si bien Uruguay tradicionalmente recibió a inmigrantes, un cambio notorio de los últimos años es que el abanico se amplió y ahora predominan los que llegan desde América Latina.
La presencia de niños extranjeros en esas escuelas se hace notar y, pese a que no cuentan con ningún apoyo especial, los docentes tratan de incorporarlos de manera natural.
Así, por ejemplo, en la centenaria escuela Chile (en Maldonado y Ciudadela) colocaron una colorida cartelera donde los escolares foráneos exhiben sus dibujos con información de sus países. De esta manera toda la escuela conoce la población de Sudáfrica; los nombres de las regiones de Perú o las provincias de Argentina. Pero también hay un niño de Estados Unidos y uno de China que habla mandarín, y ambos están aprendiendo rápido el idioma español. El año pasado había también allí un estudiante de Rusia.
Lo primero que aprenden es la comunicación oral y después viene la escritura. Se comunican en la clase y jugando, dijo una maestra a El Observador. «Pasa lo mismo con los uruguayos cuando se van a otros países», aseguró.
En los recreos se mezclan entonces culturas e idiomas, lo que no es un freno para la integración, al menos cuando de niños se trata.
Como ilustre antecedente, en ese centro estudió el pintor lituano José Gurvich, que en la década de 1930 vivía en el barrio Sur en el seno de una familia humilde y hoy tiene un museo con su nombre en Montevideo.

Desafío reciente

Héctor Florit, consejero de Primaria, comentó a El Observador que el aumento de los niños extranjeros «es un desafío relativamente reciente». Señaló que una de las experiencias que obligaron a pensar estrategias específicas fue cuando en el año 2014 llegaron cinco familias sirias invitadas por el gobierno de José Mujica.
«Primaria trató de sistematizar esa experiencia con los refugiados», dijo Florit. Varios de esos niños fueron a la escuela Experimental de Malvín que durante un mes se preparó para recibirlos.
Para la llegada se trabajó en la bienvenida y por eso en cada salón se pusieron mensajes de acogida en árabe. Lo mismo pasó con los carteles indicativos de los baños o de la dirección, que tenían leyendas en dos idiomas. También se consiguió música de Siria, un país que sigue en guerra y del que miles de familias han emigrado.
«La Experimental de Malvín, como la escuela Chile y la Portugal son el puerto educativo y rescatan lo mejor de la historia del pueblo uruguayo», comentó Florit. Algunos de esos niños sirios también fueron a una escuela del Prado y otros, con sus familias, al interior.
Pero eso que pasó con los sirios no es la regla. La realidad es que los padres extranjeros llegan a la escuela más cercana a su vivienda e inscriben a sus hijos.

Artigas y Bolívar

La escuela Portugal, número 65, que está en Maciel y Sarandí también está cargada de estudiantes de otros países . «Acá los queremos a todos, vengan de donde vengan», dijo el jueves a El Observador la directora Natalia Núñez, mientras atendía un problema de salud de uno de sus estudiantes.

En la Escuela Portugal, que elaboró el proyecto «Fronteras» donde se trabaja la identidad, hay 29 extranjeros de un total de 233 estudiantes.

Allí se elaboró el proyecto Fronteras, donde se trabaja la identidad. Hay 29 extranjeros de un total de 233 estudiantes: los hay de Cuba, Perú, Brasil, República Dominicana, Colombia, Portugal, Italia, Angola, Ecuador y Venezuela. En una ocasión, cuando la maestra habló de Artigas como prócer latinoamericano, un escolar venezolano levantó la voz desde el fondo de la clase para sumar a Simón Bolívar a la lista.
Los principios básicos de la política educativa de inclusión, integralidad, participación y calidad «se cumplen acá», dijo la directora Nuñez, mirando una pared con el mapamundi que lleva marcado el país de origen de cada uno.
En la cartelera armada por los escolares sobre sus países, los de Ecuador destacaron que en su tierra se habla español, kichwa y shuar; los de Brasil marcaron que la lambada nació ahí, y el de Portugal recordó que se trata de una de las naciones más antiguas. Los de Angola explicaron que sus comidas tradicionales son el caluco, el pirao, el mupete y la muqueca. Todo eso después deben explicarlo a los demás.
En esa escuela, los lunes un antropólogo va a hablar con los escolares. El niño de Angola que está en sexto año les contó a sus compañeros que en su país muchas veces las clases son al aire libre y tienen problemas para conseguir tizas (ver nota aparte).
Ese niño, que llegó a Uruguay porque su padre, un dirigente político estaba amenazado, obtuvo esta semana un 10 sobre 12, la nota más alta de su clase, en la prueba sobre el dos veces presidente José Batlle y Ordoñez.
Problemas por las ceibalitas por no tener cédula
Los niños hijos de inmigrantes que van a la escuela han tenido algunos problemas para recibir las ceibalitas, las computadores del Plan Ceibal que se utilizan en clase, debido a que el trámite para que obtengan la cédula de identidad se demora.
Según explicó a El Observador la abogada Valeria España, del centro de promoción de Derechos Humanos que trabaja dando apoyo a inmigrantes, la cancillería «está desbordada» por la cantidad de trámites de residencia que debe procesar y eso frena la obtención del documento.
«A la hora de entrar a la escuela a estudiar no hay problemas sin importar el estatus migratorio de las personas y eso es bueno», comentó España quien insistió que la dificultad se encontró con las ceibalitas. «Cuando eso ocurre se trabaja para corregirlo rápido», dijo.
La abogada comentó que los inmigrantes alquilan o viven en pensiones y recordó el caso de 40 familias, que están en edificios del centro y Ciudad Vieja, que enfrentan decisiones judiciales de desalojo.
De acuerdo a datos del Ministerio de Relaciones Exteriores, se espera que este año lleguen al país unos 18.000 inmigrantes. Muchos son de países del Mercosur pero también se destaca que el 13% (unos 2.340) son venezolanos.
El subsecretario José Luis Cancela, dijo en abril en la comisión de Asuntos Internacionales de Diputados, que la cancillería mejoró la velocidad de los trámites que se requieren para radicarse.
También comentó que aumentó exponencialmente los pedidos para obtener la residencia permanente. Explicó que los argentinos son los que más vienen a quedarse (42% de las solicitudes), seguido por los brasileños (18%) y los venezolanos. Estos últimos pasaron a ser el 13% de los que piden la residencia.
Fuente: http://www.elobservador.com.uy/dos-escuelas-donde-se-hablan-muchos-idiomas-n1088892
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Uganda considera útil acceso de refugiados a la educación

África/Uganda/24 Junio 2017/Fuente: Prensa Latina

El presidente de Uganda, Yoweri Museveni, destacó hoy la utilidad de que los refugiados accedan a los servicios educacionales, lo cual repercutirá luego en sus respectivos países.
En la inauguración de la cumbre de la Solidaridad con los Refugiados que sesiona en esta capital, Museveni alertó de que ‘negar la educación a los niños refugiados les expone a una doble tragedia’.

El mandatario ejemplificó con lo positivo que resultó que en la década de 1960 Kampala acogió a desplazados ruandeses que escaparon del genocidio y, debido a que tuvieron acceso a la educación, después fueron útiles en el desarrollo de su país.

Al evento asistieron el secretario general de Naciones Unidas, Antonio Guterres, y el representante del Alto Comisionado de ONU para los Refugiados (Acnur), Filippo Grandi.

‘Cuando los refugiados ruandeses llegaron en la década de 1960, algunos de ellos eran niños, como el presidente de Ruanda, Paul Kagame, pero debido a que recibieron educación, se hicieron útiles cuando regresaron a su país’, agregó Museveni.

‘Las familias perdieron sus propiedades en sus países de origen (…) pero no permitamos que pierdan la oportunidad de ser educados’, apuntó el presidente al referirse al acceso a la instrucción de miles de refugiados sursudaneses que llegan a Uganda.

Museveni, junto a decenas de líderes mundiales presentes en la cumbre, demandó a la comunidad internacional coexistir con los refugiados, quienes ‘traen habilidades y capital y pueden participar en sectores económicos’ del país que les acoge.

‘El modelo pionero de acogida e integración de refugiados en Uganda, con el que los refugiados tienen acceso a servicios sociales básicos -como educación y sanidad-, se ha visto desbordado ante la llegada masiva de sursudaneses’, según medios de prensa al abordar las consecuencias de la guerra en ese Estado.

La violencia en Sudán del Sur estalló en diciembre de 2013, más de 1,8 millones de sursudaneses cruzaron a los países vecinos y solo en el último año la población de refugiados en Uganda pasó de 500 mil a más de 1,25 millones de personas, apuntaron los medios.

Fuente: http://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=95631&SEO=uganda-considera-util-acceso-de-refugiados-a-la-educacion
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Africa: Make Girls’ Access to Education a Reality

Africa/HRW

Resumen: (Dakar) – Millones de niñas adolescentes embarazadas y casadas a través de muchos países africanos se les niega su educación debido a las políticas y prácticas discriminatorias, dijo Human Rights Watch hoy en día, en el Día del Niño Africano . Más de 49 millones de niñas van a la escuela primaria y secundaria en el África subsahariana , con 31 millones de ellos fuera de la educación secundaria, lo que socava sus derechos y limitar sus oportunidades.

(Dakar) – Millions of pregnant and married adolescent girls across many African countries are being denied their education because of discriminatory policies and practices, Human Rights Watch said today, on the Day of the African Child. More than 49 million girls are out of primary and secondary school in sub-Saharan Africa, with 31 million of them out of secondary education, undermining their rights and limiting their opportunities.

Early marriage and teenage pregnancy are significant factors. In sub-Saharan Africa, 40 percent of girls marry before age 18, and African countries account for 15 of the 20 countries with the highest rates of child marriage globally. The region also has the world’s highest prevalence of adolescent pregnancies. In 14 sub-Saharan countries, between 30 and 51 percent of girls give birth before they are 18. Cultural or religious beliefs often stigmatize unmarried, pregnant girls, with the result that many pregnant girls are forced into early marriages.

“The African continent has one of the world’s highest rates of adolescent pregnancy, but many governments insist on tackling this social and public health challenge by punishing girls and jeopardizing their future,” said Elin Martínez, children’s rights researcher at Human Rights Watch. “Governments should focus on helping girls prevent unintended pregnancies and support their efforts to stay in school.”

Although most sub-Saharan African countries have made commitments to guarantee compulsory primary and lower-secondary education for all children, many exclude or expel pregnant girls and young mothers from school.

Tanzania and Sierra Leone are among the sub-Saharan African countries that have harmful policies and practices that discriminate against pregnant and married girls, Human Rights Watch research shows. In Tanzania, Human Rights Watch found that school officials conduct pregnancy tests and expel pregnant students. Nineteen-year-old Rita, from northern Tanzania, said she was expelled when she became pregnant at age 17. “Teachers found out I was pregnant,” she said. “I found out that no student is allowed to stay in school if they are pregnant … I didn’t have the information [sexual education] about pregnancies and what would happen.”

Some countries, including Cameroon, South Africa, and Zambia, have adopted “re-entry” policies so that adolescent mothers can return to school after giving birth. However, even if governments have these policies, school officials often fail to carry them out adequately or at all. Young mothers frequently lack support to re-enroll due to school fees and related costs, limited support from their families, stigma in school, and a lack of affordable childcare and related early childhood services.

Many adolescent girls become pregnant because they lack the information needed to make informed decisions about their sexuality, family planning, and their reproductive health, while others are coerced into sex and require protection and access to health services and support. According to the United Nations, 80 percent of women ages 15 to 24 who have HIV globally live in sub-Saharan Africa and across the continent, and girls aged 15 to 19 are five times more likely to be infected with HIV than boys.

Sexuality and reproduction are often not included in the national school curricula. In a handful of countries where they are included in HIV awareness or “life skills” programs or subjects, teachers are frequently unwilling to teach these subjects because of the sexual and reproductive health content, or due to constraints on teaching time and resources.

All African governments have made a commitment to the UN Sustainable Development Goals to guarantee gender equality and universal access to free primary and secondary education for all children by 2030. The African Union has recognized the importance of ending child marriage, understanding that it is a major impediment to regional development and prosperity, and of eliminating all forms of gender-based violence and discrimination.

African governments should guarantee that girls have equal access to free quality primary and secondary education and support to stay in school, Human Rights Watch said. Governments should reverse harmful policies and practices that stigmatize girls, including forced pregnancy testing and regulations that allow for the expulsion of pregnant or married girls. Governments should also adopt laws that clearly set 18 as the minimum marriage age for boys and girls.

They should also adopt clear guidelines that instruct schools to re-enroll young mothers, provide support services in schools, and ensure that young mothers have access to early childhood services. Governments should also ensure that all children have access to age-appropriate, comprehensive sexuality, and reproductive education. Where possible, school-based services should be connected to youth-friendly health services to ensure that adolescents receive impartial, nonjudgmental information.

“Governments have the prime responsibility to ensure that girls access free primary and secondary education, without facing stigma and discrimination,” said Martínez. “All governments should scrap policies that exclude pregnant or married girls, and put in place special measures to ensure that all adolescent girls can go to school.”

In Girls’ Own Words

Malawi
In Malawi, roughly half of all girls marry before age 18. Between 2010 and 2013, 27,612 girls in primary and 4,053 girls in secondary schools dropped out due to marriage. During the same period, another 14,051 primary school girls and 5,597 secondary school girls dropped out because they were pregnant.

Girls told Human Rights Watch that marriage interrupted or ended their education, and with it their dreams to be doctors, teachers, or lawyers. Many said that they could not return to school after marriage because of lack of money to pay school fees, childcare, flexible school programs or adult classes, and the need to do household chores. Others said that their husbands or in-laws would not allow them to stay in school.

Kabwila N., 17, said she left school in standard eight at age 15 because of poverty. She said she could not go back to school because she felt ashamed about her pregnancy: “I would not want to go back to school because I started having sex with my boyfriend while at school. I am not fit to go back.”

South Sudan
In South Sudan, 52 percent of girls marry before their 18th birthday. According to UNESCO, over 1.3 million primary-school-age children are out of school, and the country has the world’s lowest secondary school enrollment rate, at four percent.

Mary K., of Yambio County, said: “My father refused me to go to school. He said it is a waste of money to educate a girl. He said marriage will bring me respect in the community. Now I have grown up and I know that this is not true. I cannot get work to support my children and I see girls who have some education can get jobs.”

Anyier D., 18, said that her uncles forced her to leave school at 14 in 2008 to marry an old man she did not know: “I would wish to return to school even if I have children. People think that I am happy but I am not because I don’t have an education. I don’t have something of my own and I am only cleaning offices. If I had gone to secondary school, I would get a good job.”

Tanzania
In Tanzania, fewer than a third of girls who complete primary schooling complete lower-secondary school, and over 15,000 girls drop out annually due to pregnancy. Human Rights Watch found that in some cases adolescent girls dropped out of lower-secondary school due to sexual exploitation and violence by teachers.

Joyce, 17, from Shinyanga, said: “There are teachers who engage in sexual affairs with students – I know many [girls] it has happened to … If a student refuses, she is punished … I feel bad … even if you report the matter it won’t be taken seriously. It makes us feel unsafe. Three girls dropped out because of teachers and sex in 2015.”

Fuente: https://www.hrw.org/news/2017/06/16/africa-make-girls-access-education-reality

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