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El Salvador: Colegios privados apoyan la eliminación de la Paes

América Central/El Salvador/06-09-2020/Auttor(a) y Fuente: www.elsalvador.com

La ministra de Educación ha reiterado que se desarrollará una prueba en el mes de noviembre para evaluar los conocimientos adquiridos por los estudiante de Educación Media.

“La PAES no nos merece respeto y los colegios privados estamos a favor de su eliminación y en su lugar implementar una evaluación integral escolar”, declaró este sábado, Javier Hernández, presidente de la Asociación de Colegios Privados (Acpes).

Con esas declaraciones el representante de colegios privados apoya la decisión del Ministerio de Educación (Mined) de no desarrollar para este año la Prueba de Aprendizaje y Aptitudes para Egresados de Educación Media (PAES), sin embargo la titular de la cartera de Educación sí recalcó que harán una prueba para evaluar los conocimientos adquiridos.

“He repetido que no va haber PAES, pero sí vamos a hacer una prueba diferente que nos permita honrar el esfuerzo que han estado haciendo los docentes. No realizar ninguna prueba significaría desconocer todo esto, estaríamos dejando a los padres de familia en el aire sin saber cuánto han aprendido sus hijos”, dijo Carla Hanania de Varela, ministra de Educación.

Además Hananía de Varela señaló que es probable que se programe una evaluación  para noviembre y la prueba no sería presencial, además, tendría una ponderación diferente y no se llamaría PAES.

En la  entrevista radial,  Hernández explicó que  los titulares del  Mined no han dado mayor información a los colegios privados sobre la finalización del año escolar 2020 y el inicio del año 2021 y argumentó que los representantes de colegios están claros que clases presenciales no habrán durante los primeros meses del próximo año.
“Habrá que resolver situaciones a partir del año escolar 2021, tendremos que atender los protocolos de los Ministerios de Salud y Educación, hemos sugerido un regreso a clases selectivo considerando el retorno los estudiantes más vulnerables”,  dijo Hernández.
Tras la suspensión de clases presenciales a causa de la pandemia de coronavirus, los estudiantes han continuado con el aprendizaje a través del micrositio web, las plataformas digitales, la televisión, la radio y guías impresas.

Acpes presentó el pasado jueves una propuesta de retorno a clases presenciales de forma selectiva para los estudiantes.

“La pandemia obligó a convertir los hogares de estudiantes y maestros en aulas virtuales utilizando la tecnología. Hay que hacer los ajustes necesarios para poder iniciar el año escolar 2021”, puntualizó  Javier Hernández
Hernández explicó que hay muchos estudiantes que se están frustrando por la modalidad de clases virtuales, “en muchos casos el estudiante no tiene el auxilio del padre de familia en su apoyo para garantizar la educación, hay descuido y prefieren que el estudiante pierda su año escolar”, lamentó.
Fuente e Imagen: https://www.elsalvador.com/eldiariodehoy/presidente-de-la-asociacion-colegios-privados-acpes/750048/2020/
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Brasil: Carta da Plenária Nacional dos (as) Trabalhadores (as) em Educação

América do Sul/Brasil/06-09-2020/Autor e Fonte: Fórum pelos direitos y liberdades democráticas

Carta da Plenária Nacional dos (as) Trabalhadores (as) em Educação1

Vivemos uma situação de crise do sistema capitalista em todo mundo, seus altos custos são jogados nas costas da classe trabalhadora e do povo pobre. A crise sanitária com a pandemia tem servido de pretexto para avançar a agenda neoliberal, aqui no Brasil assistimos em reunião ministerial a afirmação que o governo deveria aproveitar as mais de 120 mil mortes e mais 3,5 milhões de infectados (as) pelo COVID 19 para passar a boiada, enquanto a população chora e lamenta a perda dos seus entes queridos.

Neste momento podemos destacar como ataque geral a toda classe trabalhadora e ao povo pobre a destruição das políticas sociais e das empresas do Estado, do serviço público e dos(as) servidores(as), denominada Reforma Administrativa, o projeto de lei Future-se de financiamento vida mercado de capitais das IES e o Projeto de Lei Orçamentária Anual encaminhado ao Congresso Nacional pelo Governo Bolsonaro com duros cortes nas áreas socias, em especial o corte de cerca de 25% nas verbas da educação para 2021, em relação ao já precário orçamento de 2020. Nos estados e municípios a situação é similar com cortes e privatizações em curso.

O impeachment do governo Dilma em 2016 aprofundou de forma muito contundente os ataques aos direitos da classe trabalhadora, assistimos na educação: congelamento salarial, redução do número de concursos, intervenções na democracia e autonomia das escolas públicas, redução das bolsas de incentivo à pesquisa e à extensão, reforma do ensino médio que flexibiliza o currículo e reduz disciplinas; no ensino básico se observa a ampliação da precarização dos contratos de trabalho por meio de terceirização, precarização e contratos intermitentes, além de outros ataques se alastram como novas formas de privatização, associadas ao acesso à conexão de Internet e à posse de equipamentos para participação nas aulas virtuais, seja na condição de trabalhador (a) ou da de estudante.

O Ensino Remoto, que está sendo utilizado em vários estados e municípios em todo país, deve ser encarado como provisório e limitado, pois não garante sequer acesso à banda larga, computadores e materiais pedagógicos para a categoria docente e para os estudantes. Via de regra, essa modalidade está sendo usada para criar uma disputa que não existia no início do ano letivo, entre a educação presencial na escola e a educação virtual em casa. Os defensores do neoliberalismo sabem que não pode suprimir as escolas públicas sem resistência e com rapidez, mas estão tentando construir no imaginário social a falsa concepção de que aula remota é o mundo moderno e a escola está ficando obsoleta. O objetivo desse projeto é uma forma não clássica de privatização da educação pública através da entrada de empresas  privadas tecnológicas e a preparação de conteúdos educacionais digitais para o “mercado  educacional”, esta medida vem acompanhada de um desinvestimento sustentado na atualização e formação de professores(as).

A resposta dos(as) trabalhadores(as) em educação, no âmbito internacional, tem sido extraordinária. Mesmo sem apoio ou contrapartida do Estado tem-se assumido por conta própria, com o apoio de seus sindicatos e entidades do ramo da educação a tarefa de se atualizar para enfrentar os desafios pedagógicos atuais. Os educadores de todo o mundo, e não são diferentes os(as) brasileiros(as), são um exemplo digno do compromisso com a continuidade do direito à educação de forma universal, em condições cada vez mais adversas.

Foi com esse espírito que os sindicatos e trabalhadores(as) da educação estão envolvidos, desde o primeiro momento da pandemia em ações de solidariedade, pesquisa e produção de material de EPI e de combate à COVID 19, apesar da falta de qualquer iniciativa do governo.

Com poucas, porém relevantes exceções, os governos vêm apelando de forma irresponsável para o retorno às aulas presenciais, sem previsão de vacina no horizonte e sem condições adequadas de biossegurança, questão que expressa claramente que suas principais preocupações são reativar a economia capitalista neoliberal em crise, isso à custa da segurança e da vida de crianças e trabalhadores(as) da educação.

Porém, a crise atual confirma velhas certezas ao instalar novos desafios. A certeza de que a relação ensino-aprendizagem e a educação de qualidade se sustentam nas atividades presenciais, valorizando mais uma vez o exercício docente, tão vilipendiado pela mercantilização educacional neoliberal. Mas, o retorno à escola de forma presencial não pode ser a realidade naturalizada das desigualdades expressas antes e de forma dramática com a pandemia, afinal anos letivos se recuperam, vidas humanas não.

O atual desafio enfrentado pela geração de trabalhadores (as) na educação é maior que simplesmente garantir o ano letivo 2020, como está sendo aplicado pelo governo Bolsonaro, movimentando-se exclusivamente para garantir os lucros da enorme rede do ensino privado no país. Nossa tarefa é de pensar e construir uma resposta não só para a situação, mas dela traçar um horizonte estratégico que passa inevitavelmente pela construção de uma alternativa pedagógica que sustente uma escola socialmente referenciada nos interesses estratégicos da classe trabalhadora de uma escola popular.

Assumir este desafio da forma mais séria e responsável implica ir além das fronteiras nacionais, pois o que está em jogo é justamente superar a crise de um modelo de educação neoliberal globalizado. Para isso, estamos empenhados(as) na construção do I Congresso Mundial da Educação contra o neoliberalismo e em defesa da Escola Púbica, gratuita, laica e de qualidade, em benefício dos povos e nações, da classe trabalhadora, uma escola feminista, antirracista, antilgbtfóbica, com uma perspectiva emancipadora.

Concluímos com a certeza de que essa plenária nacional dos(as) trabalhadoras em educação não pode deixar de apontar formas de lutas e de organização que nós devemos nos mover no próximo período, por tanto deliberamos:

1) Realizar uma campanha de acompanhamento das Atividades de Ensino Não Presenciais e do trabalho remoto dos(as) servidores(as) docentes e técnicoadministrativos(as). Em defesa que nenhum(a) estudante seja deixado para trás, apoiando as reivindicações estudantis, contra a precarização do ensino e pela garantia das condições de trabalho dos(as) trabalhadores em educação;

2) Fazer uma luta contra o assédio moral que tem aumentado fortemente durante a vigência do trabalho e ensino remotos;

3) Construir de forma unificada com os(as) demais trabalhadores(as) uma grande campanha contra os cortes de verbas nas áreas sociais, em especial a educação, apresentada ao congresso pela proposta de LOA do governo Bolsonaro. Pela revogação a EC 95;

4) Enfrentar o projeto Future-se através de uma ampla campanha que envolva todos os setores afetados;

5) Lutar contra a implementação da Reforma do Ensino médio que reduz carga horária e disciplinas;

6) Buscar a unidade de todos e todas trabalhadores e trabalhadoras em educação na construção da GREVE NACIONAL SANITÁRIA PELA VIDA contra qualquer iniciativa em qualquer local do Brasil da reabertura das escolas de forma presencial;

7) Construir a data convocada pela CNTE de 15 de setembro o DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO EM DEFESA DA VIDA;

8) Construir ativamente a luta encabeçada pelo FONASEFE em defesa do Serviço Público e dos(as) Servidores(as), contra a reforma administrativa, construindo as plenárias estaduais das três esferas dos(as) servidores(as) na primeira quinzena de setembro e do dia nacional de luta que ocorrerá no dia 30 de setembro;

9) Participar e construir o I Congresso Mundial da Educação a ser realizado de forma online, nos dias 25, 26 e 27 de setembro, unificando os(as) trabalhadores(as) da educação de todo mundo na luta contra o neoliberalismo e em defesa da escola pública;

10) Contribuir com a construção de um novo Encontro Nacional da Educação no próximo ano, ampliando em todo o que for possível o arco de alianças para enfrentar as políticas educacionais do governo e avançar numa alternativa da classe trabalhadora como instrumento para a reorganização das lutas sociais e populares.

Precisamos construir forma de organização e mobilização que nos permita repetir o TSUNAMI da EDUCAÇÃO de 2019, em defesa da vida e da escola pública gratuita, laica e de qualidade.

 

1 Carta de consenso entre as entidades, movimentos e coletivos que constroem o Fórum
nacionalmente.

Link para download do cartão: Carta da Plenária Nacional da Educação

 

Fonte e imagem: Fórum pelos direitos y liberdades democráticas

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Pobreza, educación y tecnología

Por: Elisabeth de Puig

Una pregunta difícil es la de saber cómo se desarrollarán las competencias de los alumnos de familias que “no saben de letras” o tienen una educación mínima, y que no podrán recurrir a tutores durante las horas de docencia virtual de las cuales no sabemos cuánto tiempo durarán.

Las nuevas autoridades educativas han tenido que afrentar rápidamente algo así como la cuadratura del círculo, o mejor dicho, la resolución de un problema sin soluciones satisfactorias para todos los involucrados.

El optimismo que ha generado en ciertos sectores el anuncio de la virtualización de la educación para el año escolar entrante, que permitiría cerrar la brecha digital existente en nuestro país, no logra esconder el miedo que sacude a otros frente a las modalidades reales de aplicación de un regreso a clase virtual en la situación actual.

Si bien existe la férrea voluntad política de lograr un cambio y la imperativa necesidad de buscar soluciones al inicio del año escolar, al igual que se está haciendo en los demás paises afectados por la pandemia, no deja de preocupar la aplicación de estas medidas en los hechos y sus implicaciones en la República Dominicana, donde las brechas social y educativa son ampliamente marcadas.

En las clases acomodadas, los hijos e hijas son inscritos en colegios privados que ya han experimentado la enseñanza virtual durante la cuarentena. Estas familias manejan computadoras, tabletas, IPads y Smart phones.

Según datos de la CEPAL, el 61% de los niños y niñas de estas familias tienen computadoras de escritorio, 57% computadoras portátiles y 56% tablets. Además, los hogares están equipados de Wifi y ofrecen suficiente espacio para que los alumnos y alumnas puedan aislarse comodamente para trabajar.

La encuesta Enhogar 2018 señala la relación positiva que hay entre el mayor nivel académico alcanzado por el jefe o jefa de hogar y el acceso a las TICs; sin embargo, son muchos los padres y madres que no tienen tiempo ni formación pedagógica para apoyar a sus hijos e hijas.

Para esos fines ya se están promoviendo ofertas de tutores a domicilio que proponen trabajar junto a los niños, para que estos puedan seguir las clases durante las horas que los padres estén fuera de casa trabajando, evitar conflictos intra familiares, asegurar la disciplina y lograr que los niños estudien realmente en línea frente a una pantalla.

Los problemas de la escolaridad virtual se plantean de otra manera y con diversos grados de intensidad en los sectores vulnerables, donde las nuevas tablets que entregarán a los niños escolarizados se afrentarán a varios obstáculos, entre ellos el hacinamiento, el ruido intenso y continuo, los ladronzuelos y las plagas.

Cuando más de 5 personas duermen en una pieza de 15m2, lo que suele ser a menudo la realidad que viven nuestros niños, niñas, adolescentes y sus familias, los espacios de vida no están bien delimitados y de la misma manera que la cafetera puede facilmente voltearse sobre un cuaderno podría hacerlo sobre la tablet.

Por otro lado, no hay escapatoria al ruido intenso y continuo del vecindario y esta maravilla de la tecnología se volverá rápidamente objeto de deseo, tanto del vecino como del hermano tecato que vendería su padre o su madre para comprar “piedra”.

Sin contar que muchas de estas familias conviven a menudo con roedores cuyos estragos, además de la leptopirosis, pueden sorprender a muchos, como se puede apreciar en este testimonio.

D…10 años Villas Agrícolas

(Llorando) No quiero ir a la escuela. Le tengo miedo a la maestra. Se va a quillar. Pero no es mi culpa… son los ratones. Comieron mi mochila y mi cuaderno de sociales se puso feo. No tiene borde. Va a decir que es un descuido.

Cuando mi papá estaba vivo y se emborrachaba mucho, se quedó dormido en el piso con comida y los ratones le mordieron los dedos. Mi mama le dijo de todo, pero hubo que llevarlo al hospital…

Una pregunta difícil es la de saber cómo se desarrollarán las competencias de los alumnos de familias que “no saben de letras” o tienen una educación mínima, y que no podrán recurrir a tutores durante las horas de docencia virtual de las cuales no sabemos cuánto tiempo durarán.

Con este sistema, impuesto por las circunstancias, nuestros niños y niñas estarán desprovistos de protección contra la violencia intrafamiliar muchas veces detectada por las psicólogas y trabajadores sociales de las escuelas y contra la violencia barrial, cuando los padres salgan a trabajar.   

Otra preocupación enunciada por diversos sectores es la de saber si habrá tiempo hasta el inicio de la docencia, el 2 de noviembre, para mejorar las infraestructuras digitales deficientes y las restricciones existentes a la conectividad en sectores rurales y urbanos marginados, tomando en cuenta que en los hogares de más bajos ingresos el 89% de los niños entre 5 y 12 años no están conectados al internet, según el informe especial de la CEPAL “Universalizar el acceso a las tecnologías digitales para enfrentar los efectos del COVID-19”.

Como lo confirma la CEPAL, según las condiciones socio económicas de las familias, las edades y el lugar de residencia, las diferencias entre las posibilidades que se ofrecen a nuestros alumnos y alumnas son muy amplias y deberán ser tomadas en cuenta con correctivos.

¿Qué hacer para que el año escolar 2020/21 no sea un año perdido para un amplio sector de la población en edad de ser escolarizada? ¿Qué hacer dentro del marco anunciado por el Ministerio de Educación para que por causa de pandemia no se refuerce aun más el sistema vigente de una educación a varias velocidades?

Algunas vías de solución podrían estar en la hibridación de sistemas, en el uso de estrategias innovadoras combinadas con estrategias más tradicionales como la utilización de la radio y la enseñanza a pequeños grupos. De lo que se trata es de no perder el lazo con los alumnos y alumnas, evitar la deserción escolar y el trabajo infantil, así como darles seguimiento a las familias cuyos niños y niñas están desprotegidos.

Fuente: https://acento.com.do/opinion/pobreza-educacion-y-tecnologia-8856308.html

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España: Los sindicatos convocan una huelga el 15 de septiembre en la enseñanza vasca por un «retorno seguro» a las aulas

Europa/España/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.elmundo.es

Acusan de «improvisación» al Ejecutivo y exigen la reducción de los ratios de alumnos por clase y un aumento de plantillas docentes y también del personal de limpieza.

Era de esperar que el retorno a las aulas todavía en plena pandemia de coronavirus no iba a ser tranquilo y ya está la primera convocatoria de huelga sobre la mesa. Los sindicatos vascos del sector inician desde mañana mismo un calendario de movilizaciones que culminará, de momento, el 15 de septiembre con una convocatoria de huelga en toda la enseñanza vasca no universitaria para exigir «un retorno seguro» a la aulas. No descartan convocar más paros a partir de esta fecha.

En contra de lo que hoy mismo ha defendido el candidato a lehendakari, Iñigo Urkullu, en el pleno de investidura en el Parlamento, en el sentido de que se han puesto en marcha todos los protocolos para que el retorno a la educación presencial sea segura, los sindicatos ELA, LAB, STEILAS, CCOO y UGT consideran la actuación del Gobierno en este ámbito cargada de «improvisación». Creen en este sentido que la gestión del Departamento de Educación ha sido «inaceptable e irresponsable; unilateral y no consensuada y tardía«, lo que está generando «una situación de incertidumbre permanente en trabajadores, alumnado y familias».

Tras mostrarse «partidarios de un curso presencial que responda a las necesidades pedagógicas» de los alumnos, los sindicatos aseguran que «nos encontramos en una situación epidemiológica preocupante» que requiere «planificar medidas eficaces para garantizar un retorno presencial seguro y poner los medios para hacerlo posible».

«La función de la escuela no es garantizar la conciliación de padres y madres», ha asegurado la representante de ELA, Miren Zubizarreta.

En este sentido, exigen al Gobierno la puesta en marcha de una serie de medidas, entre ellas, el descenso de la ratio de alumnado, de manera que cada persona disponga de 3 metros cuadrados y un máximo de 10-15 estudiantes por aula.

Para ello será necesario incrementar la plantilla docente y educativa también la de limpieza para asegurar la desinfección de los centros y garantizar el servicio de autobuses y de comedor con garantías.

La propuesta de Educación reiterada este jueves de nuevo por el lehendakari de contratar a 1.000 profesores la consideran «insuficiente» y «demagógica».

Los sindicatos, que han denunciado la falta de interlocución con ellos por parte del Gobierno y que se han enterado de los protocolos que ha elaborado «unilateralmente» el departamento a través de los medios de comunicación», arrancarán este viernes las movilizaciones con el registro de la convocatoria de huelga y concentraciones en los centros educativos. El jueves 10 de septiembre realizarán movilizaciones ante las Delegaciones de Educación en Bilbao, San Sebastián y anteel Gobierno vasco, y el martes 15 de septiembre la convocatoria es de huelga por un «retorno presencial seguro y consensuado en nuestros centros educativos».

Fuente e Imagen: https://www.elmundo.es/pais-vasco/2020/09/03/5f50d960fdddffdc6b8b45fd.html

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Plagados por el hambre

Por: lahora.com.ec

Hay una brecha invisible, agravada por la rampante corrupción y el debate vacío de los alzamanos y ‘apunta dedos’ que ignoran los problemas reales que plagan el día a día del 50% de la población.

He aquí una de las más graves consecuencias del cortoplacismo con el que se trata a la cosa pública en el país, de leyes que apuntan a proteger a los sectores que más gastan en ‘lobby’, a la avaricia tributaria de un Estado que destina el grueso de sus ingresos a cumplir con acreedores extranjeros y al gasto corriente.

Los indicadores son tristes: hace 29 años que no se reduce la cifra de niños con desnutrición. El país, sus élites, los gremios, los políticos, los sabios, todos somos responsables y, de igual forma, cargamos con el peso de un país que no logra salir de la pobreza.

Cualquier programa de emprendimiento, inversiones millonarias en centros educativos, becas y tecnología es inútil si no se lo nutre de una masa laboral preparada para esta nueva era del conocimiento.

Si 25 de cada 100 niños en el país no tienen una alimentación nutritiva, implica no solo estancamiento en su crecimiento, sino además, un desarrollo limitado de su capacidad cognitiva. Además de la falta de acceso a la educación y al abandono escolar que dejará como consecuencia la pandemia del Covid-19, estos niños tendrán aún menos posibilidades de alcanzar una posición laboral en el futuro que les permita alimentar bien a sus hijos, perpetuando así el círculo vicioso.

Urge un consenso nacional que apunte a levantar a este sector marginado de la población, que sufre de hambre y desnutrición, y no solo comedores comunitarios o kits de alimentos.

El no recibir cuidados, el ser olvidado por todos, creo que es un hambre mucho más grande que el carecer de alimentos. Teresa de Calcuta (1910-1997) Monja católica, Nobel de la Paz; Albania.

La agrociencia tiene un enorme potencial para incrementar la producción de pequeños agricultores y sacarlos del hambre y la pobreza. Bill Gates (1955- ) Fundador de Microsoft, filántropo; EE.UU.

Fuente: https://lahora.com.ec/quito/noticia/1102326444/plagados-por-el-hambre

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Gobierno de Cuba reporta más de un 95% de asistencia en el reinicio del curso escolar

América Central/Cuba/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.cibercuba.com

El gobierno cubano asegura que el curso escolar 2019-2020 se reanudó con más de un 95% de asistencia. Hay 21 municipios del país que no se incorporaron a las actividades educativas presenciales por tener altas tasas de incidencia del coronavirus.

El día primero de septiembre se iniciaron también las actividades docentes televisivas, especialmente dirigidas a los alumnos de los 15 municipios de la capital y a los de La Palma, Mariel, San Cristóbal, Cárdenas, Camajuaní y Manicaragua, en el Consejo Popular de Mataguá. En estos lugares se reajustará el plan de estudio.

El Ministerio de Educación reportó en la Mesa Redonda que más de un millón 200 mil estudiantes regresaron a las aulas.

La ministra de educación cubana, Ena Elsa Velázquez Cobiella insitió en que todas las provincias lograron una asistencia superior al 95%, excepto en Ciego de Ávila que logró el 90% y Matanzas el 94%. Alegan que las causas fundamentales de los ausentes son estar enfermos o fuera de sus provincias.

Velázquez Cobiella señaló solo 5 deficiencias en el reinicio de este curso escolar, tres de ellas referidas a casos de coronavirus detectados. Destacó las afectaciones con el transporte en los municipios de Güira de Melena y Alquízar, una rotura imprevista en las redes hidrosanitarias del Instituto Politécnico Mario Herrero Toscano de Camagüey; y la posposición del reinicio del curso en el Seminternado “Orlando González del municipio Majagua, la escuela rural de la comunidad de Sopempo, en Fomento y en la S/B Ignacio Agramonte de Consolación del Sur, Pinar del Río, los tres casos por diagnosticarse en las comunidades personas con COVID-19.

Sobre el cierre de escuelas por el coronavirus la ministra señaló que en el transcurso de los días, en caso de ser necesario, se tomarán decisiones, como en los tres casos mencionados, para evitar contagios.

La semana antes del reinicio del curso escolar se organizó en Cuba una campaña para exigir al gobierno que no comenzara las clases el 1 de septiembre. Se gestó en las redes sociales bajo el nombre «Aulas vacías».

Yorsikelín Sánchez, presidenta del Frente Feminista Mujeres por la Libertad en Sancti Spíritus, dijo que existe un temor al aumento de contagios una vez que las escuelas retomaran las actividades docentes.

Muchos padres desconfían de que la reanudación del curso lectivo sea prudente ante el rebrote de casos de coronavirus que vive el país en las semanas recientes. “Quiero a mi nieto vivo, no en la escuela, no al curso escolar”, expresaron dos abuelas en los vídeos divulgados por Yorsikelín Sánchez.

Algunas preocupaciones de los padres mencionadas en la Mesa Redonda señalaban la mala higiene de los centro educativos, dudas en cuanto a la efectividad del uso del nasobuco en los Círculos Infantiles, poco control de la temperatura de los niños en los centros docentes, carencia de uniforme escolar, entre otras.

Entre las medidas establecidas por el ministerio de Educación para esta etapa se acordó que ante cualquier casos sospechoso o de riesgo en la zona, se debe informar al Consejo de Defensa y cerrar la escuela hasta que el problema se despeje.

Diez de las 22 universidades de Cuba reanudaron el curso escolar, con una matrícula de más de 13 900 estudiantes. En las próximas dos semanas deben abrir otras tres instituciones académicas.

Las universidades que no han podido iniciar la actividad docente presencial son: Universidad de Artemisa (UA), Universidad Agraria de La Habana “Fructuoso Rodríguez Pérez” (UNAH), Escuela Superior de Cuadros del Estado y el Gobierno (ESCEG), Universidad de Ciencias Pedagógicas “Enrique José Varona” (UCPEJV), Universidad de las Ciencias Informáticas (UCI), Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo” (UCCFD), Universidad Tecnológica de la Habana “José Antonio Echeverría” (CUJAE), Universidad de La Habana (UH) y la Universidad de Matanzas (UM).

Fuente e Imagen: https://www.cibercuba.com/noticias/2020-09-03-u1-e199370-s27061-gobierno-cuba-reporta-95-asistencia-reinicio-curso-escolar

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Así debería ser la vuelta al cole para que sea segura

Por: Educación 3.0

Con el fin de ayudar a que la vuelta al cole se lleve a cabo de la forma más segura posible durante la pandemia, un equipo de expertos de la Universidad de Harvard ha publicado un informe con diferentes indicaciones para que se reduzca el riesgo de contagio entre estudiantes y profesores. Estas son las principales medidas que contempla.

¿Cómo será la vuelta al cole que tendrá lugar en solo unos días? ¿Podrá garantizarse la seguridad de docentes, estudiantes y familias? Para un grupo de expertos de la Universidad de Harvard, habría que tener en cuenta una serie de medidas de seguridad y tomar ciertas precauciones tanto en las aulas como en el centro en su conjunto para reducir el riesgo de contagios.

Todas estas indicaciones las han reunido en un informe liderado por el profesor asistente de Ciencias de Evaluación de Exposiciones Ambientales y director del Programa de Edificios Saludables Joseph G. Allen, que asegura que existen pruebas científicas que indican que los riesgos a los que se exponen el alumnado y personal docente se pueden reducir si en los centros se implementan medidas estrictas de control y se reacciona de manera dinámica ante los posibles brotes.

Asimismo, señala que “no existe un plan perfecto de reapertura de las escuelas” ni unas “estrategias universales que sean efectivas”, pero sí es posible tomar algunas precauciones que ayuden a minimizar los riesgos y que la vuelta al cole sea segura. Por eso, han tenido en cuenta las tres vías de transmisión de la Covid-19 que se conocen hasta el momento (por contacto cercano, de largo alcance y por fómites), a partir de las que han propuesto una serie de medidas aplicables a distintos ámbitos de la vida escolar: el aula, los edificios, las políticas, los horarios o las actividades que se llevan a cabo.

Aulas saludables

Con el propósito de que las aulas sean un lugar seguro para todos es imprescindible el uso de mascarillas “en especial en los pasillos, los baños y cuando los alumnos se encuentren cerca de estudiantes de otras clases”. Así, igual de importante es “designar momentos de la jornada escolar durante los cuales se las puedan quitar”.

Una clase de primaria vacía - vuelta al cole durante la pandemia

Lavarse las manos es otra medida imprescindible, sobre todo en momentos como inmediatamente antes de salir de casa, salir del aula, comer, tocar objetos compartidos, tocarse la cara y salir de la escuela, así como después de entrar en el colegio y en el aula, terminar de almorzar, tocar objetos compartidos, ir al baño, toser, estornudar, soplarse la nariz y llegar a casa. Cuando no sea posible, se recomienda usar gel desinfectante.

Maximizar el distanciamiento físico permitirá proteger a las personas y, a su vez, el distanciamiento de los grupos ayudará a desacelerar las cadenas de transmisión. De este modo, se aconseja restringir el traslado de los estudiantes de un aula a otro y evitar reuniones multitudinarias, tanto dentro como fuera del centro.

Edificios saludables

Para mantener la seguridad en los edificios, las medidas de seguridad giran entorno al aire y a la limpieza de superficies. Para respirar aire puro es necesario incrementar la ventilación con aire del exterior, filtrar el aire del interior con filtros de aire de clasificación MERV 13 o superior e incorporar purificadores de aire portátiles equipados con filtros HEPA.

Capacitar adecuadamente al personal de mantenimiento y suministrarle equipos para su protección también es un punto importante. Según el estudio, es necesario mantener la limpieza de superficies y hacer especial hincapié en la limpieza de los baños.

Políticas saludables

Con el fin de crear una cultura de salud, seguridad y responsabilidad compartida, se recomiendan medidas como la creación de carteles que recuerden las pautas sanitarias y se distribuyan por todo el colegio o, incluso, comenzar cada día con un mensaje dirigido a todo el centro reafirmando las medidas sanitarias.

Designar un equipo de respuesta frente a la Covid-19 y dotarlo de un plan es otra clave que se señala en el estudio, así como elaborar planes de acción frente a la aparición de casos, promover las pruebas de detección y las pruebas de anticuerpos del virus y, sobre todo, en caso de enfermedad, será prioritario permanecer en casa. De hecho, y pensando en el supuesto de que alguien empiece a encontrarse mal durante la jornada escolar, se recomienda que exista una “sala cómoda donde puedan autoaislarse hasta que finalice el día”.

El estudio elaborado por la Universidad de Harvard también hace referencia a la necesidad de respaldar las opciones de enseñanza a distancia: proveer los instrumentos y los sistemas de apoyo necesarios para que los estudiantes que se queden en casa puedan seguir con su formación, capacitar al personal para impartir clases online de la mejor manera y evaluar la posibilidad de implementar la enseñanza a distancia por cursos.

Por último, se recomienda disminuir la densidad de ocupación de los edificios escolares, por ejemplo, limitando el acceso de los padres y otros visitantes, llevando a cabo tutorías online o fomentando las funciones administrativas desde casa siempre y cuando sea posible.

Horarios de clases saludables

Gestionar los horarios y los lugares de transición, reforzar la seguridad a la hora de la comida, reevaluar los medios de transporte o modificar las normas de asistencia son las principales pautas que se deberían tener en cuenta para el próximo curso.

Algunas sugerencias para llevar esto a cabo son: escalonar los horarios de entrada y salida o los horarios de comedor para dar tiempo a la adecuada limpieza y desinfección y también para facilitar el distanciamiento entre los grupos.

Actividades saludables

Un padre le coloca la mascarilla a su hijo en la vuelta al cole

Por otro lado, en el informe se pide respetar los recreos, es decir, “no restringir el recreo de los niños ni su acceso al patio o a los juegos de la zona recreativa de la escuela”. Eso sí, para que la vuelta al cole sea segura, será imprescindible “lavarse las manos o limpiarlas con alcohol en gel antes y después del recreo o de utilizar elementos de mucho contacto”. Se plantean también las opciones de escalonar los recreos o, si fuese necesario, designar un área del patio para cada clase.

La Educación Física debería llevarse a cabo al aire libre “en la medida de los posible” y se recomienda limitar la cantidad de tiempo durante el cual se está en contacto estrecho y en grupos grandes, así como reducir el uso de equipos y espacios compartidos.

En resumen, será necesario que los colegios implementen una estrategia de defensa ante el coronavirus, compartir las responsabilidades con otras instituciones y entidades públicas y privadas, restringir las cadenas de transmisión y ser flexibles ante esta nueva normalidad.

Fuente e Imagen: https://www.educaciontrespuntocero.com/noticias/asi-deberia-ser-la-vuelta-al-cole/

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