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Na Namíbia a formação de professores é o pilar do projeto de língua portuguesa

África/Namíbia/29 Enero 2017/Fuente: mundoportugues/Autor: Ana Grácio Pinto

Resumen: Un gran mayoria de profesores estan recibiendo formación en la lengua portuguesa con el propósito de fortalecer la enseñanza del idioma el cuál es una opción curricular a partir del 8 Año.

O que torna este número surpreendente é o facto de a maioria destes alunos serem namibianos e de o português ser uma língua de opção curricular a partir do 8º ano», explica Angelina Costa, Adjunta da Coordenação do Ensino Português.

Um desafio, mas ao mesmo tempo uma oportunidade para aplicar os conhecimentos adquiridos na África do Sul, ao longo de dez anos, como professora de português na vertente de Português Língua Estrangeira. Foi com estes princípios em mente que Angelina Costa aceitou assumir o cargo que desempenha há pouco mais de ano e meio. É Adjunta da Coordenação do Ensino Português na Namíbia, um país onde o português é língua de opção curricular nas escolas namibianas, a partir do 8º ano, sendo ministrada a mais de dois mil estudantes, desde o ensino básico ao superior, como revelou ao ‘Mundo Português’.

Quais são os números do ensino português, tanto no básico e secundário como no ensino universitário?
Atualmente o número de alunos no ensino básico é de 136 alunos, 1783 alunos no ensino secundário, o que perfaz um total de 1919, e 125 alunos na Universidade da Namíbia. O que torna este número surpreendente é o facto de a maioria destes alunos serem namibianos e de o português ser uma língua de opção curricular a partir do 8º ano nas escolas namibianas.

Em quantas escolas é oferecido como língua estrangeira de opção curricular? Há perspetivas de aumento do número de escolas a incluírem o ensino do português?
Atualmente o português é uma língua estrangeira de opção curricular em 22 escolas em sete regiões da Namíbia, nomeadamente Khomas, Erongo, Oshana, Ohangwena, Rundu, Divundu e Tsumeb. O Memorando de Entendimento foi assinado a 14 de novembro de 2011 e o português foi implementado em nove escolas no início de 2012 com um total de 371 alunos. Neste momento o projeto está numa fase de consolidação em que é necessário analisar as necessidades específicas e concentrarmo-nos na formação contínua dos professores namibianos, sem descurarmos com certeza o crescimento do mesmo. De acordo com a estrutura de que disponibilizamos e com número de professores que terminam os seus cursos de português na Universidade da Namíbia, é possível um aumento anual de uma a duas escolas na rede.

Nos vários níveis de ensino tem aumentado a procura, o interesse, pela aprendizagem do português?
A procura e o interesse pela língua portuguesa são constantes na Namíbia porque há uma consciência de que a língua, devido à proximidade com Angola, é sinónimo de poder económico. Residem na Namíbia Cerca de 100 mil angolanos, a somar os 1500 portugueses, e cerca de 500 mil angolanos visitam anualmente a Namíbia, aqui utilizando os serviços de saúde, os serviços educacionais e para adquirirem bens e passar férias. Esta mobilidade gera uma necessidade real por parte dos homens de negócios, empresas e comerciantes locais em falarem português, o que é visto como uma mais-valia profissional. Se acrescentarmos a cooperação forte com o Brasil a nível militar, em que toda a marinha de guerra namibiana fala português e é formada em academias brasileiras, há uma importância geoestratégica do português que é falado em todo o Atlântico Sul.

O português é também ensinado no formato de cursos livres. Quantos alunos os frequentam, onde são ministrados e quais as idades dos alunos?
Os cursos livres são oferecidos no Centro Diogo Cão em horário pós-laboral. Estes cursos são de 52 horas e decorrem duas vezes por semana com uma duração de 13 semanas. A média anual é de 120 alunos e a faixa etária destes é entre os 18 e os 70 anos.
Qual é o perfil dos estudantes que optam por aprender português, nas suas variadas formas de oferta? O que os leva a optar por esta língua?
Os alunos procuram estes cursos por motivos profissionais, porque querem viajar para países de expressão portuguesa ou porque gostam da língua. Há uma grande procura pela classe médica e por empresários.

Que programas, atividades, projetos de complemento ao ensino do português, são desenvolvidos?
A Coordenação de Ensino/Centro Diogo Cão em conjunto com a Embaixada de Portugal em Windhoek, com o apoio do Camões, I.P leva a cabo todos os anos um Plano de Atividades Culturais. Algumas destas atividades são desenvolvidas através de parcerias com organismos/entidades locais, designadamente Tulipanmwe, a National Gallery of Namibia, que é uma oficina de trabalho de artistas plásticos, e uma Residência de Dança em parceria com o College of Arts. Este ano estabeleceu-se uma parceria com o Município de Windhoek para incluir no conceituado Windhoek Jazz Festival, um artista português de jazz. Outras atividades que decorrem anualmente são o Festival de Cinema da EUNIC e o Festival Ibero-americano. No cômputo geral, são desenvolvidas todos os anos uma média de 13 atividades culturais.

A formação de professores é o garante para a continuidade do EPE na Namíbia? Para além da docência, é disponibilizada a especialização em Tradução/Interpretação?
A formação de professores é o pilar de todo o projeto de língua portuguesa na Namíbia. Os professores que estão no terreno necessitam de um apoio constante, de construir e manter a confiança que têm neles, enquanto falantes e professores de língua portuguesa, para poderem melhorar as suas competências e motivar os alunos para a aprendizagem da língua e de adquirirem um sentido de pertença.
Os professores deste projeto estão motivados para ensinar a nossa língua e como conseguem, de uma forma extraordinária, motivar os seus alunos…
No dia 30 de novembro decorreu no Centro Diogo Cão uma cerimónia com o objetivo de reconhecer o melhor aluno de língua portuguesa de cada escola onde o português é ensinado como língua de opção curricular. Foi extremamente recompensador verificar que os alunos estão motivados para aprender português e quiçá para serem futuros professores de Língua Portuguesa. Nesta cerimónia os alunos receberam um certificado e um dicionário de língua portuguesa.
A Universidade da Namíbia ainda não oferece um curso em Tradução/Interpretação. Neste momento, os nossos esforços estão concentrados na formação de professores. A Universidade da Namíbia reconhece a preponderância da Língua Portuguesa neste contexto e com certeza poderá ser criado num futuro próximo um curso em Tradução e Interpretação.

Numa entrevista para o Encarte Camões, IP de julho/2015, referiu o protocolo com a Polícia da Namíbia para o ensino de português, assim como os cursos ministrados a diplomatas. Estas vertentes do ensino mantêm-se?
O protocolo com a Polícia Namibiana foi prorrogado por mais quatro anos aquando da visita da Senhora Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Dra. Teresa Ribeiro. A intenção de renovar e de possivelmente aumentar o número de cursos mostra o sucesso que este protocolo alcançou.
O protocolo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros mantém-se mas encontra-se neste momento em avaliação para que possamos adequar o curso aos horários dos funcionários deste ministério. Há um interesse por parte do Ministério da Defesa em que os seus oficiais aprendam a língua portuguesa mas estamos a encetar conversações.

Que metas ainda há a alcançar, na sua opinião?
Uma das metas a alcançar é tornar este projeto sustentável na medida em que seja assegurado pelas instituições namibianas. Este é um projeto muito recente, mas a meu ver é importante investir na formação dos professores para que no futuro o possam assegurar. A chave é a formação contínua e também garantir que as instituições, principalmente as de ensino superior, tenham um corpo docente constituído por professores devidamente qualificados e com o nível de proficiência desejado.
Outra meta passará por tentar colaborar com a Namibian University of Science and Technology (Universidade da Namíbia para a Ciência e Tecnologia) para criarmos cursos de língua portuguesa para os estudantes de turismo e de cursos técnico profissionais.

E que futuro poderá ter a aprendizagem do português na Namíbia? Na sua entrevista em julho/2015, afirmava que tinha “todas as condições para se tornar a segunda língua mais falada na Namíbia”. Mantém essa crença?
O português poderá tornar-se a segunda língua estrangeira mais falada na Namíbia. Pressupõe-se que a percentagem de falantes de língua portuguesa se situe entre os 5 a 10%. Além das línguas locais, as línguas mais faladas são o Afrikaans, o Alemão, o Inglês e o Português.

Fuente de la noticia: http://www.mundoportugues.pt/article/view/64612

Fuente de la imagen: http://www.mundoportugues.pt/assets/stores/93/uploads/o_article_64612.jpg

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España: Educación formará a 800 docentes más en lenguas extranjeras

Europa/España/14 Enero 2017/Fuente: El día

La Consejería saca una nueva oferta de talleres de inmersión lingüística para mejorar las competencias en idiomas Las clases se desarrollarán en los centros de profesorado.

La Consejería de Educación y Universidades del Gobierno de Canarias acaba de sacar una nueva oferta formativa para fomentar la competencia idiomática de los docentes del Archipiélago: 800 nuevas plazas en 40 talleres de inmersión lingüística dirigidos por profesorado nativo donde se fomentará, fundamentalmente, la destreza oral y de interacción.

La oferta se desarrollará en los Centros del Profesorado de Canarias y contará entre sus talleres con formación en Inglés Básico, Intermedio y Avanzado, Francés Intermedio y Avanzado, Italiano Básico y Alemán Intermedio y Avanzado. En total, la Consejería pondrá en marcha 40 talleres en esta primera convocatoria, es decir, 800 horas y 800 plazas para la formación docente.

Los talleres se desarrollarán los meses de enero y febrero, después de haberse coordinado desde los CEP del Archipiélago las fechas idóneas para la realización de los mismos. Los primeros talleres, que se desarrollarán en enero en los CEP Gran Canaria Sur, La Laguna, Lanzarote, La Palma y Las Palmas de Gran Canaria, tienen plazo de inscripción hasta el próximo 13 de enero, mientras que para los talleres que tendrán lugar en febrero los docentes pueden inscribirse hasta el 25 de enero.

En febrero los talleres se desarrollarán en los CEP Gran Canaria Noroeste, Telde, Puerto del Rosario, Gran Tarajal, Tenerife y La Gomera. Estos talleres se suman, así, a los más de 50 cursos disponibles para la capacitación del profesorado en las Escuelas Oficiales de Idiomas, cerca de 2.000 plazas destinadas a la actualización de competencias en el uso del inglés, del francés y del alemán para el profesorado, especialmente aquel que forma parte de los programas plurilingües de la educación pública del Archipiélago.

La Consejería ha abierto el plazo de inscripción en las Escuelas Oficiales de Idiomas para la oferta formativa del segundo semestre, que se desarrollará entre enero y mayo. Los docentes interesados podrán matricularse en las EOI hasta el próximo 24 de enero. El curso 2016/2017 cuenta con la de mayor oferta en enseñanzas de idiomas que se ha producido hasta el momento en el Archipiélago, un año escolar en el que se desarrollarán más de 1.000 cursos de este tipo.

LAS CLAVES

Talleres en enero y febrero. La primera convocatoria se distribuirá en 40 talleres. Se celebrarán durante enero y febrero en varias islas.

800 horas. La oferta, que consta de 800 horas y 800 plazas, se desarrollará en los centros del profesorado de las Islas. Se incluyen cuatro idiomas y distintos niveles de dificultad.

El 20% de los canarios sabe bien inglés

Madrid y Cataluña son las comunidades autónomas con mayor porcentaje de personas que aseguran tener un nivel de inglés alto o muy alto, con un 31% y un 27%, respectivamente, mientras que Extremadura, Cantabria (ambas un 10%) y Castilla y León (12%) son las que presentan los datos más bajos, según el IV Informe de Cambridge University Press España, publicado este jueves 12 de enero. Según este mismo informe, solo el 20% de los canarios cree que tiene un nivel «alto» o «muy alto» de inglés.

El documento, que se basa en un encuesta a 2.670 personas de Alemania (412 entrevistas), Italia (401), Francia (403), Dinamarca (403) y España (1.051), muestra las diferencias de nivel entre los ciudadanos de estos países, entre las distintas autonomías y también la evaluación que hacen de sí mismos acerca de su conocimiento de este idioma.

A Madrid y Cataluña les sigue La Rioja (26%), Galicia (24%) e Islas Baleares (23%), todas ellas por encima del promedio nacional (22%), que lo alcanzan País Vasco y Aragón (22%). A mitad de tabla, Asturias, Navarra, Murcia y Canarias, donde un 20% señala que tiene un nivel de inglés alto o muy alto. Entre las comunidades que presentan porcentajes más bajos en este sentido, aunque por encima de Extremadura y Castilla y León, se encuentran Castilla-la Mancha (14%), Andalucía (16%) y la Comunidad Valenciana (17%).

Fuente: http://eldia.es/2017-01-13/canarias/canarias11.htm

 

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Abre Universidad cubana nuevas oportunidades para aprender idiomas

Centro América/Cuba/14 Enero 2017/Fuente: Prensa Latina

Más aulas y laboratorios para la enseñanza de idiomas inauguró hoy en la Universidad de Oriente el Ministro de Educación Superior (MES), José R. Saborido, quien consideró que se abren oportunidades para incrementar la exportación de servicios académicos.
Ubicadas en la sede Julio Antonio Mella de la institución, las instalaciones serán complementadas con medios impresos para el estudio y deberán completarse con el acceso remoto a las bases de datos para ampliar las posibilidades de sus estudiantes y profesores.

El inglés será el idioma inicial que será impartido en el nuevo centro en pos de desarrollar habilidades de la expresión oral, la escritura, la audición y la redacción, a lo cual seguirán más adelante las clases de ruso, alemán, francés y español para extranjeros, incluidos cursos de postgrado.

Esta ampliación se corresponde con la prioridad concedida por el sistema nacional de educación al aprendizaje de otras lenguas y en particular del inglés como una de las más socorridas en el mundo, por lo cual se ha extendido esa enseñanza a grados iniciales del nivel primario.

Como parte del perfeccionamiento de esos procesos, profesores de la casa de altos estudios enfrentaron el TKT (Teaching Knowledges Test), examen encaminado a demostrar la competencia internacional en la enseñanza de esa lengua.

El MES y el Consejo Británico coordinan esta valiosa oportunidad de superación para los profesores cubanos de inglés, mientras que el Marco Común Europeo de Referencia para las Lenguas establece niveles diversos de acercamiento a ese idioma por hablantes de diferentes latitudes.

Fuente: http://prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=56148&SEO=abre-universidad-cubana-nuevas-oportunidades-para-aprender-idiomas
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Brasil: El proyecto de ley que pretende reemplazar el español en las escuelas brasileñas

Brasil/Diciembre de 2016/Fuente: TVN Noticias

Un proyecto de ley del Gobierno brasileño que aún tiene que ser revalidado por el Congreso amenaza la posibilidad de que el número de brasileños que habla español se multiplique por tres en los próximos diez años, hasta 30 millones, como preveía hasta hace poco el propio Ejecutivo.

Esa proyección la había hecho el Gobierno tras la aprobación en 2005 de una ley impulsada por el entonces presidente Luiz Inácio Lula da Silva y que obliga a las escuelas de secundaria a ofrecer el español en el currículo, pero el proyecto propuesto por el actual mandatario, Michel Temer, acaba con esa obligatoriedad y le da prioridad al inglés.

La llamada reforma de la enseñanza secundaria, que ha generado gran polémica en el país y motivado protestas de estudiantes en todo Brasil, fue aprobada esta semana por el pleno de la Cámara de Diputados y ahora depende del Senado para convertirse en ley.

La reforma, duramente atacada por excluir materias como filosofía y sociología del currículo en secundaria y por permitir que personas sin formación como docentes puedan convertirse en profesores, establece el inglés como asignatura obligatoria y elimina la obligatoriedad de las escuelas de ofrecer español, aunque su estudio era optativo para los alumnos.

«Eso no significa que el español desaparecerá de la enseñanza media en Brasil ya que la nueva legislación deja abierta la posibilidad de que sean ofrecidas otras lenguas extranjeras que seguirán teniendo un carácter optativo, preferentemente el español», explicó a Efe el embajador de España en Brasil, Manuel de la Cámara.

Pero el diplomático, que dice haber intermediado ante el Ministerio de Educación y los ponentes de la medida en el Congreso en defensa del español, admite que la medida frena la rápida expansión de la lengua de Cervantes que se esperaba en el mayor país de América Latina.

«Al no ser obligatoria la oferta, es muy probable que la enseñanza del español en las escuelas en Brasil pierda importancia», asegura.

De la Cámara relata que en sus reuniones con diferentes autoridades y legisladores brasileños ha defendido la conveniencia de que se mantenga el español en el currículo de la secundaria.

«Nuestra sugerencia es que la enseñanza del español se siga incluyendo en todos los estados de Brasil, en la parte diversificada del currículo, en todos los itinerarios que se establezcan, es decir, no solo para los que sean de carácter predominantemente «humanístico», sino también en los que tengan un carácter científico, de manera que forme parte de las asignaturas que se pueden escoger por todos los alumnos», afirmó.

Según el diplomático, Brasil no puede olvidar que tiene frontera con varios países hispanohablantes y que sus relaciones con los vecinos tienen una importancia política y económica fundamental.

Agregó que, cualquiera que sea la decisión del Congreso brasileño, el Gobierno español y los ocho centros del Instituto Cervantes en Brasil seguirán colaborando en la formación de profesores brasileños de lengua española, algo que es considerado vital para el crecimiento del español en el país.

El Instituto Cervantes calcula que cerca de 10 millones de brasileños ya hablan español y que, de los 21 millones de estudiantes de español en el mundo, 6,12 millones, el 29 %, son brasileños, lo que convierte al gigante suramericano en el segundo país con más alumnos de español, solo por detrás de Estados Unidos.

El director del Instituto Cervantes en Río de Janeiro, Óscar Puyol, reconoce que gran parte de ese crecimiento obedeció a la llamada «ley del español» de Lula y destacó que el mercado laboral brasileño valora cada vez más el dominio de esa lengua.

Según el Instituto Nacional de Estudios y Pesquisas Educativas (INEP) del Ministerio de Educación, el 49 % de las escuelas de secundaria de Brasil ya ofrecía español en 2011, porcentaje que se reducía al 9,1 % en las de primaria.

Para el director del Instituto Cervantes de Sao Paulo, Juan Carlos Vidal, la importancia del español en Brasil se debe a «la fuerte vinculación con Europa, a las relaciones económicas y culturales con los países del entorno y a la cada vez más importante presencia de la comunidad hispana en Estados Unidos».

Fuente: http://www.tvn-2.com/tecnologia/ciencia/proyecto-pretende-reemplazar-escuelas-brasilenas_0_4645785400.html

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Khan Academy: ¿viable en el Perú?

Perú / www.semanaeconomica.com / 30 de Noviembre de 2016

Salman Khan, fundador de la plataforma educativa mundial Khan Academy, será uno de los principales expositores de la CADE 2016. SEMANAeconómica analiza los desafíos para implementar su plataforma en el Perú

La Khan Academy es una plataforma online de aprendizaje gratuito fundada en el 2008, con el objetivo de proporcionar una educación de nivel mundial a cualquier persona en cualquier lugar. En la actualidad, la plataforma es utilizada por más de veinte millones de estudiantes cada mes.

El éxito del Khan Academy surge en el contexto de la escuela norteamericana, donde el profesor sigue el currículo oficial y los alumnos deben realizar continuas evaluaciones. Los profesores usualmente dejan tareas que reiteran los temas tratados en clase. Así, los videos de la Khan Academy, que abarcan distintos cursos —como ciencias, matemática e historia—, ayudan al alumno en caso de que no haya entendido los temas tratados en el aula. Además, el alumno puede acceder a una serie de ejercicios que le permiten aplicar sus conocimientos. La plataforma resulta interactiva para el estudiante, ya que obtiene un puntaje y premios cada vez que progresa en los módulos del curso.

Su éxito ha sido tal que Carlos Rodríguez-Pastor, presidente del Grupo Intercorp, decidió implementarla en Innova Schools, cadena de colegios del grupo, y ahora es patrocinador y parte del consejo consultivo global de Khan Academy. Sin embargo, el uso de esta herramienta a nivel nacional estaría lejos de ser posible dado el limitado acceso a Internet y el bajo nivel de preparación de los docentes.

Aplicación en el Perú

En el 2013, Innova Schools comenzó a utilizar Khan Academy para el curso de matemáticas en ocho colegios. Los resultados fueron evidentes: ese año la nota promedio del curso subió dos puntos (sobre veinte). Hoy los 35 colegios de Innova —que tienen 18,000 alumnos en total— utilizan esta herramienta.

“El 20% del tiempo dentro del horario de clases se dedica a matemáticas, y de ese porcentaje, el 25% [80 minutos a la semana] se utiliza la Khan Academy para los ejercicios”, señala Gonzalo Conti, director académico de Innova Schools. Fuera del horario de clase, cada alumno utiliza esta herramienta en promedio cinco horas a la semana. Para los demás cursos, Innova Schools utiliza programas similares que son más idóneos a su currículo.

Si un alumno no entiende conceptos, acumulará déficits de conocimiento a lo largo del tiempo y le será cada vez más difícil seguir con sus estudios. La combinación de videos y ejercicios que ofrece la Khan Academy permite eliminar las lagunas que les quedan a los estudiantes cuando no entienden un tema o faltan a clase. Además, la herramienta permite al alumno (en el aula o en casa) aprender a su propio ritmo. El profesor, por su parte, puede estar al tanto de los temas en los que los alumnos presentan mayor dificultad, y así trabajar individualmente con cada uno.

No es escalable (aún)

El problema de base para escalar el Khan Academy o herramientas similares a nivel nacional es el limitado acceso a Internet: sólo el 45% de los jóvenes entre 6 y 16 años tiene acceso, según el INEI. La situación se agrava en la zona rural, donde sólo el 12% puede acceder.

Otro problema clave está en las capacidades del profesor peruano. Consultado sobre la Khan Academy, Jaime Saavedra, ministro de Educación, dijo: “son excelentes herramientas, pero no te sirve de nada si no tienes un buen profesor. Nuestro objetivo es avanzar en el proceso de revalorización de la carrera docente”. León Trahtemberg, director del colegio Áleph, coincide en la importancia de que los profesores tengan la capacidad y utilicen una metodología de trabajo que logre generar clases desafiantes e interesantes. “El alumno podrá desarrollar otras dimensiones de la investigación y del pensamiento creativo, y divergente en tanto los profesores generen el espacio y el contexto adecuados”, dijo.

En el Perú, por lo pronto, lo más parecido a la Khan Academy es un laboratorio de tres horas semanales de inglés que alcanza a mil colegios de jornada escolar completa. Se espera integrar a seiscientos colegios más para el 2017. Sin embargo, Saavedra dijo que las ‘balas’ del Ministerio de Educación se concentran en mejorar la calidad del docente (ver entrevista en la p. 120).

Fuente: http://semanaeconomica.com/article/sectores-y-empresas/educacion/205928-khan-academy-viable-en-el-peru/

 

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Colombia mejoró en dominio del idioma Inglés: Ministerio de Educación

América del Sur/Colombia/19 Noviembre 2016/Rcn radio 

Víctor Saavedra, viceministro de Educación aseguró que el país ha mejorado sus índices de bilingüismo, más exactamente en el idioma inglés.

Saavedra indicó que “las Pruebas de Estado saber 11 mejoraron sus niveles, pues la meta era alcanzar el 4% y esta expectativa ha sido superada alcanzando el 5% en este 2016 y para el 2018 se espera llegar al 8%”.

Agregó que “eEs positivo el ascenso que ha tenido el país, pasando del puesto 57 al 49, eso muestra un avance importante en el bilingüismo de acuerdo al estudio revelado por la empresa privada de formación Education First.

El viceministro también indicó que “se ha alcanzado la cifra de 192 mil estudiantes a los que se les entregaron textos educativos en inglés, se ha logrado enviar a docentes a formarse en el dominio del idioma a países como Estados Unidos, Reino Unido y la India”.

El Ministerio de Educación se centró en 350 Colegios del país a los que han llegado 600 nativos del idioma inglés para así mejorar la experiencia educativa de los niños y jóvenes que buscan aprender este idioma.

Para el Ministerio el bilingüismo es una política prioritaria en materia de Educación en Colombia y se destinarán más esfuerzos para lograr las metas propuestas en este cuatrenio.

“El estudio de Education First se realiza año tras año para medir el rendimiento de aprendizajes en segundo idioma y Colombia año tras año ha mostrado su evolución”, concluyó el viceministro .

Fuente: http://www.rcnradio.com/nacional/colombia-mejoro-dominio-del-idioma-ingles-ministerio-educacion/

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