Portugal: Refeições escolares passam a contar para as deduções de educação no IRS

Europa/Portugal/20 Noviembre 2016/Fuente: publico.pt/Autor:PETER CRISÓSTOMO

Resumen: El Gobierno se comprometió a revisar el sistema de deducciones de los gastos de educación en IRS este año para incluir las comidas escolares y es el momento de presentar las enmiendas al presupuesto estatal 2017, la propuesta esta en la mesa de negociaciones con partidos a la izquierda

O Governo comprometeu-se a rever o regime das deduções das despesas de educação no IRS este ano para incluir neste lote as refeições escolares e, agora que chegou a hora de apresentar as propostas de alteração ao Orçamento do Estado de 2017 na especialidade, a questão esteve em cima da mesa nas negociações com os partidos à esquerda.

Uma das propostas de alteração ao OE apresentadas nesta sexta-feira no Parlamento pelo Bloco de Esquerda (BE), que terá sido aceite pelo Governo, vem “permitir a dedução à colecta de despesas com refeições escolares”. A solução desenhada pelo BE impede que estas despesas sejam duplamente dedutíveis no IRS “como despesa de educação e como dedução por exigência de factura”.

Também o PCP apresentou uma proposta para que as despesas de alimentação nos refeitórios escolares – e ainda os gastos de transporte dos alunos, através de passe social ou assinatura mensal – contem para como dedução, “independentemente da entidade que presta o referido serviço e da taxa de IVA aplicada”.

“Na reforma do Código do IRS, o anterior Governo PSD/CDS limitou drasticamente as deduções à colecta das despesas de educação, criando um tratamento diferenciado para as escolas públicas e para os colégios privados”, justifica o PCP na proposta de alteração ao OE, para que esta medida vigore relativamente à liquidação dos rendimentos referentes a 2016 (nas declarações a entregar no próximo ano).

A alteração vem resolver um problema de tratamento desigual entre contribuintes que levou alguns pais e encarregados de educação a queixar-se junto do provedor de Justiça, por causa de uma alteração ao código do IRS em 2014 que até agora ainda não está resolvida.

Tudo porque o código só permite que sejam deduzidas como despesas de educação em alojamento, transporte e alimentação (dos filhos ou dos próprios contribuintes estudantes) os serviços isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida, de 6%, e se a entidade que emite a factura detiver o Código de Actividade Económica (CAE) “Educação”.

Como em muitas escolas as refeições das cantinas são prestadas por empresas externas que não têm o CAE «Educação», esta despesa não podia ser deduzida no IRS, o que contrastava com outras situações em que os contribuintes podiam deduzir a despesa (num estabelecimento de ensino pago que preste o serviço de alimentação, mesmo que ele não venha discriminado no recibo, todo o valor é dedutível no IRS como despesa de educação).

O facto de haver, à luz da lei, desigualdades de tratamento entre contribuintes levou o provedor de Justiça a chamar a atenção do Governo para que resolvesse este problema no Orçamento do Estado para 2017. Em Agosto,  José de Faria Costa lembrava alguns casos que eram tratados fiscalmente de forma diferente, comparando: “Dependentes que estudem em estabelecimento de ensino que preste serviços próprios de alimentação, cumulativa ou alternadamente, com o de transporte e que, por isso, beneficiam da dedução dessas despesas em sede de IRS, por contraposição a famílias cujos dependentes não beneficiam da dedução porque esses serviços não são disponibilizados pela própria escola”.

Fuente de la noticia: https://www.publico.pt/economia/noticia/refeicoes-escolares-nas-deducoes-de-educacao-discutidas-no-parlamento-1751721

Fuente de la imagen: https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1089519?tp=UH&db=IMAGENS&w=796

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España: Un río de educación inunda Valencia

España: Un río de educación inunda Valencia

España/mayo de 2016/El Diario.es

El viejo cauce del Túria es ocupado a partir de este viernes por la Primavera Educativa, el primer gran evento festivo impulsado por el conseller Vicent Marzà con la intención de reivindicar las escuelas del País Valenciano
A diferencia de los grandes eventos impulsados por el PP para mayor gloria de su partido, la primera gran fiesta organizada por el nuevo Consell de izquierdas pretende reivindicar sin distinciones un elemento fundamental: la educación. Con la denominación de Primavera Educativa, el viejo cauce del río Túria se tiñe a partir de este viernes y hasta el domingo de eventos relacionados con la educación.
Los ocho kilómetros del viejo cauce acogen cerca de 1.500 actividades, más de 200 carpas, 2 escenarios grandes y 15 espacios adyacentes. El espacio habilitado para este evento se divide en tres: muestra, cuenta y juega. En la zona de ‘muestra’ habrá conciertos, exposiciones y teatros con fines educativos. En el área del ‘cuenta’ tanto los profesores como los alumnos explicarán sus experiencias educativas. Y en la titulada ‘juega’ habrá talleres con fines didácticos, juegos y carreras.
En esta celebración de la educación, participan más de 1.000 voluntarios, 500 centros educativos y siete universidades. 100 autobuses de las comarcas de Alicante, 44 de las de Castellón y 120 de las de Valencia se han movilizado. Con el objetivo de «hacer visibles los proyectos educativos innovadores que se llevan a cabo en los centros de nuestro territorio», la Primavera Educativa organizará 5 congresos, además de multitud de jornadas y simposios. Uno de los actos más interesantes será la conferencia que dará este sábado el exministro socialista de Educación Ángel Gabilondo en el Jardín Botánico.
Como en toda fiesta, la música no podía faltar. Aparte de los conciertos y los desfiles de cultura popular acompañados de los ritmos de las dolçaines i tabals, la Primavera Educativa acoge el concierto «Com sona l’ESO», referente para el despegue de la música en valenciano en muchos institutos y centros educativos. Está prevista la llegada de unas 30.000 personas a un evento que se asemeja a las «Trobades» que realiza Escola Valenciana.
Otra de las actividades más destacadas será la presentación de la escultura del «árbol de las lenguas», una figura creada para reivindicar todas las lenguas del mundo, minoritarias o mayoritarias. «La primavera educativa es una gran fiesta de la educación y un reconocimiento a la dedicación, el amor y el esfuerzo en materia educativa por parte de la sociedad valenciana», ha proclamado el conseller Vicent Marzà. Pese a la insistencia en las sucesivas ruedas de prensa en las que se ha dado detalles de este proyecto, no se ha aclarado la inversión total pública para llevarlo a cabo.
Por: Moisés Pérez

Fuente: http://www.eldiario.es/cv/rio-educacion-inunda-Valencia_0_515498681.html
Foto: http://images.eldiario.es/cv/Mapa-actividades-Primavera-Educativa-Turia_EDIIMA20160513_0258_5.jpg

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