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México: Mujeres, con menor acceso al trabajo y a la educación

Autor: Ramón Verdín

La maternidad es el principal factor que contribuye a que las jóvenes en México interrumpan sus estudios o que dejen de trabajar.

México ostenta el segundo lugar, únicamente detrás de Turquía, respecto al número de jóvenes de entre 19 y 25 años que no estudian ni trabajan. Entre el sector juvenil es mayor la cantidad de mujeres que renuncian a la educación, o que no consigue un trabajo estable y bien remunerado, que la de varones.

En la República Mexicana, el 33.8 por ciento de las adolescentes está «inactiva» (no busca trabajo o no estudia), mientras que un 3 por ciento de las chicas está desempleada.
En el caso de los hombres, el 4.9 por ciento de la medición está «inactivo» y 4.6 puntos porcentuales «no trabaja», de acuerdo con la información del documento «Education at a Glance 2017», emitido por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE).

El promedio entre las naciones integrantes de la OCDE es de 10.9 por ciento de mujeres «inactivas» y 5.7 por ciento sin trabajar, enfrentadas a un 6.5 por ciento de población juvenil masculina «inactiva» y 8.0 por ciento de muchachos desempleados.

La diferencia entre México y el promedio de la OCDE es de 22.9 puntos de diferencia, lo cual evidencia la inequidad para el acceso de las jóvenes a la educación y la posterior dificultad a empleos remunerados de manera óptima.

En este tenor, la maternidad es el principal factor que impide que la mujer desarrolle una actividad laboral o estudie, mientras que en el caso de los hombres, los motivos de salud (accidentes o crónicos) contribuyen a esta «inactividad». Cabe considerar que el análisis de la OCDE contabiliza a los muchachos que están fuera de trabajo «temporalmente» o que reingresarán a las actividades académicas en un futuro inmediato.

Educación accesible

Estas diferencias marcadas son preocupantes, abundó el abogado y economista Jaffet León Chávez, ya que si se contrasta el acceso que tienen las mujeres a la educación con el que tienes los hombres, es mucho menor.

«La brecha de género está en todos los niveles, incluyendo lo educativo. No se han roto las barreras y se refleja en los topes salariales y otras circunstancias desfavorables para las mujeres, por el simple hecho de serlo».

El analista y colaborador de la plataforma Acceso.mx aclaró que el Estado, principal proveedor de la educación básica en el país, así como la iniciativa privada, deben «garantizar una mayor equidad en el acceso a la educación», ya que mientras no se logre este objetivo «no se superarán la inequidades en los pagos».

«La reforma fue creada para poder avanzar en temas educativos, sin embargo en el corto plazo no podremos observar los resultados tangibles. Es una reforma muy nueva, que apenas nace, y nosotros como mexicanos la tenemos que observar», aceptó. Igualmente, aceptó que la reforma educativa impulsada por el presidente Enrique Peña Nieto «debe ser conservada», a pesar de que los resultados no se verán en el corto plazo.

Fuente: https://www.debate.com.mx/culiacan/desigualdad-mujeres-trabajos-acceso-mexico-20180724-0017.html
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Brasil: Currículo escolar de São Paulo aborda Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Redacción: ONUBR

Qual educação queremos fornecer hoje para formar os cidadãos de nossa cidade em 2030? Foi essa a pergunta que direcionou a parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil.

O município construiu um novo currículo do Ensino Fundamental, publicado em dezembro de 2017, que de forma inédita inclui a Agenda 2030, relacionando seus objetivos de aprendizagem a cada um dos 17 ODS.

 

Qual educação queremos fornecer hoje para formar os cidadãos de nossa cidade em 2030? Foi essa a pergunta que direcionou a parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil.

O município construiu um novo currículo do Ensino Fundamental, publicado em dezembro de 2017, que de forma inédita inclui a Agenda 2030, relacionando seus objetivos de aprendizagem a cada um dos 17 ODS.

A experiência será apresentada nesta segunda-feira (23) na Reunião Técnica Regional de Alto Nível da América Latina e Caribe, evento preparatório para a 2ª Reunião Regional de Ministros de Educação da América Latina e Caribe, que acontece em Cochabamba (Bolívia) nos dias 25 e 26 de julho.

Com o novo currículo, a Secretaria Municipal de Educação do Município de São Paulo irá formar cidadãos globais, entendendo que todos (governos, agências da ONU, sociedade civil organizada, setor privado e cada cidadão de cada país) têm responsabilidades para que o mundo consiga atingir os ODS, adotados em 2015 pela Assembleia Geral da ONU.

Dentro dessa perspectiva, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo está colaborando para o cumprimento dos objetivos globais, envolvendo seus gestores, professores e estudantes, que somam mais de 1 milhão de pessoas.

O novo currículo do Ensino Fundamental da cidade busca ofertar uma educação de qualidade, conforme previsto no ODS 4, e colaborar para a transformar São Paulo em uma cidade sustentável, conforme previsto no ODS 11. O currículo é fator essencial para a promoção de uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e que inclua a Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS), em consonância com a Agenda 2030.

No processo de construção do novo currículo, a escola passou a ser vista em quatro diferentes dimensões: a escola enquanto espaço físico, as suas práticas pedagógicas, seus processos e governança e as relações com os ODS.

No espaço físico, passa a se avaliar questões como a gestão ambiental e acessibilidade da escola. Nas práticas pedagógicas, são abordadas não somente os conteúdos e práticas cognitivas, mas também as habilidades socioemocionais e comportamentais dos alunos.

Nos processos de governança é levada em consideração a teia social na qual a escola está inserida e o processo participativo de decisões. E por fim, na relação com os ODS a ideia é que os estudantes incorporem os ODS em suas práticas diárias.

A abordagem é centrada no estudante. “Queremos formar os alunos na integralidade, queremos que eles incorporem modos de vida mais sustentáveis, e que incluam as metas dos ODS em suas vidas”, diz o diretor do Núcleo Técnico de Currículo da SME, Wagner Palanch.

Implementação, lições aprendidas e monitoramento

Após a publicação do documento, o desafio consiste na implementação do novo currículo de São Paulo. Para isso, os membros das Diretorias Regionais de Educação estão sendo formados para que eles mesmos consigam repassar as informações para os professores das escolas de suas regionais.

Os professores, por sua vez, devem ser capacitados para conseguirem visualizar os desafios da escola e buscar as soluções junto aos alunos. Essas soluções devem ser relacionadas aos ODS e adaptadas para a realidade de cada escola e da comunidade em que ela está inserida. Nesse processo, é preciso conscientizar os professores para que olhem o currículo como um todo e não somente a parte referente à disciplina lecionada.

Como todo projeto-piloto, é importante listar as lições aprendidas. Para a consultora Barbara Oliveira, o principal ensinamento é que existe a necessidade de uma participação ainda maior na construção do currículo, principalmente no momento inicial do seu desenvolvimento. Todos os atores interessados devem ser envolvidos desde o começo e é preciso fazer o exercício de trazer o processo participativo antes mesmo de relacionar o currículo com os ODS.

Já o segredo para fazer com que o processo de construção e implementação de um currículo seja exitoso e realmente incorporado pelas escolas é, segundo Wagner Palanch, diretor de currículo da SME, focar na territorialidade e na identidade local.

“O currículo de São Paulo tem a cara da cidade”, afirma o diretor da SME, Wagner Palanch. A ideia, portanto, é apontar caminhos para a construção de um currículo que traga essa identidade, e não simplesmente replicar o currículo de outras localidades em outros municípios ou em outros estados.

As próximas fases visam ao monitoramento de resultados e ao compartilhamento do trabalho que foi feito em São Paulo com outros locais. Uma das ações a ser realizada com esse objetivo, é a apresentação do processo de construção do currículo de São Paulo na reunião de ministros de Educação da América Latina e Caribe. A intenção é inspirar a construção de novos currículos em outras localidades do Brasil e do mundo utilizando processos semelhantes ao que foi realizado em São Paulo.

Para a coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, Rebeca Otero, “o processo de construção do novo currículo realizado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo pode ser replicado inclusive em outros lugares do mundo”.

Ela afirma que aproveitar a discussão mundial sobre os ODS, que teve a participação de especialistas de todo o mundo e foi acordada pelos Estados-membros da ONU, é uma ideia acertada quando se pensa em Educação para o Desenvolvimento Sustentável e para a Cidadania Global. “Isso é qualificar a Educação e torná-la transformadora. Não estamos apenas passando conhecimentos cognitivos ao aluno, estamos formando cidadãos”, finaliza a coordenadora.

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Alexandre Schneider, reforça que todo o material elaborado pela Secretaria é um Recurso Educacional Aberto (REA), ou seja, pode ser utilizado por outras secretarias de educação ou qualquer outra instituição ou indivíduo interessado.

De acordo com o secretário, “precisamos mostrar que dá para fazer o currículo de uma forma rápida e com participação de alunos, professores, comunidades, e que trazer os ODS para o currículo ajuda no processo de formação integral dos alunos”. “Se levarmos em consideração que estamos conversando com cerca de 1 milhão de pessoas, ao menos cinco horas por dia, temos o potencial de trazer mudanças reais para o município até 2030”.

Fuente: https://nacoesunidas.org/curriculo-escolar-de-sao-paulo-aborda-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/

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España: ¿Cuántos años tarda un profesor en alcanzar el sueldo de su jefe de gobierno?

Redacción: La Vanguardia

El presidente español, entre los jefes de gobierno que menos cobran

Un profesor de educación secundaria con 15 años de experiencia cobra en España alrededor de 40.000 euros. Necesita menos de dos años para igualar el salario anual de 79.756 euros que cobra Pedro Sánchez como presidente del gobierno. En las antípodas de España, en Australia, un profesor necesita 15 años para igualar el salario de su presidente el gobierno, el liberal Malcom Turnbull que cobra el equivalente a 336.000 euros.

Son dos caras de la moneda de un equilibrio salarial entre los jefes de gobierno de cada país y el salario los habitantes de su país: España es el segundo país que tiene la menor brecha, -después de Polonia- y Australia el que menos -seguido de muy cerca por Estados Unidos-. Según el conjunto de los 20 países de occidente analizados, el tiempo medio que tarda un profesor en alcanzar el sueldo del jefe de gobierno es de cuatro años.

Los datos recabados son una aproximación a la realidad ya que es difícil saber con exactitud cuanto cobra un jefe de gobierno ya puede variar de un año para otro según la subida del IVA y además, está condicionado a los complementos salariales que reciba para desempeñar su labor. Lo mismo ocurre con el caso de los profesores, los complementos por antigüedad hacen que el sueldo varíe a lo largo del recorrido profesional de un profesor, es por esto que se toma como medida el sueldo de un profesor de primaria con 15 años de experiencia.

En números absolutos, Turnbull es quien más cobra por asumir la presidencia de su país, Australia. Le superaría Donald Trump si no fuera porqué el magnate renunció a su sueldo como presidente del gobierno y pasó a cobrar de forma simbólica un dólar. En cambio, las presidencias de Polonia, Hungría, España, Lituania y Portugal son las que resultan más baratas de mantener: sus presidentes cobran menos de 100.000 euros por llevar las riendas del estado. De hecho, en la mayoría de países los presidentes de cada país cobran entre 100.000 y 200.000 euros.

 

 

Que el presidente del Gobierno cobra poco con respecto a países del entorno resulta indiscutible a ojos de los expertos. Un estudio de la Fundación Hay Derecho publicado en 2015 analizaba el sueldo del jefe del ejecutivo español y lo comparaba asimismo con otros líderes del mundo. Por un lado, el estudio hacía la comparativa en base al PIB per cápita de cada país y, por el otro, en base al salario medio y al salario mínimo. Con todas las ratios, el sueldo del presidente del Gobierno se situaba el más bajo, superado incluso por países como Grecia, Portugal o Chipre. El dato resulta pues coherente con la confrontación elaborada con un profesor de primaria.

“Más allá de la comparativa con otros países, también es fundamental recordar que el jefe de Gobierno español cobra menos que un secretario de Estado o que presidentes de empresas públicas”, recuerda el autor del estudio Jaime Castellano, quien abogaría por reordenar toda la distribución de sueldos públicos y hacerla coherente con la empresa privada, donde “el que más manda es el que más cobra”.

Que el presidente del Gobierno cobra poco con respecto a países del entorno resulta indiscutible a ojos de los expertos

El estudio se atreve a sugerir un sueldo para el presidente del Ejectutivo. Indica que si se toma como referente un país como Dinamarca, el sueldo debería situarse entorno a los 100.000 euros —teniendo en cuenta el PIB español—, mientras que si el punto de referencia fuera Alemania, hablaríamos de unos 175.000 euros. Sin embargo, Castellano, que se decanta por el espejo danés, matiza que antes el Estado debería ser más transparente a la hora de explicar qué gastos se ahorra un presidente del Gobierno.

En todo caso, Castellano considera que la retribución debería ser mayor porque, de lo contrario, “se traslada el mensaje de quitar valor al cargo, y estamos hablando del cargo de mayor responsabilidad de un país”. A pesar de ello, el experto entiende que un cambio en el salario debería ir acompañado de una apuesta más clara por la “meritocracia”, que sería la forma más eficaz de convencer a la opinión pública de un aumento de sueldo.

si se toma como referente un país como Dinamarca, el sueldo debería situarse entorno a los 100.000 euros —teniendo en cuenta el PIB español—.

Fuente: https://www.lavanguardia.com/internacional/20180707/45693611083/cuanto-cobran-lideres-mundiales.html

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Consejos para estudiar en tiempos de apps

Redacción: El País

Concentrarse es cada vez más difícil, en especial cuando tenemos Instagram y otras redes al alcance de la mano. ¿Cómo lograrlo?

Julio, para los universitarios, es uno de esos meses en los que todo se vuelve gris y sentimos (me incluyo, porque me pasó) que nada tiene sentido, que no vamos a poder, que esto de estudiar no es para nosotros, que la cabeza se nos va a partir al medio si leemos un libro más, que aunque todos pudieron nosotros no vamos a poder. Nos cuestionamos existencialmente la elección de la carrera, queremos volver al liceo, nos insultamos a nosotros mismos por habernos inscripto en tantos exámenes, por no haber exonerado tal o cual materia, por esa convicción maldita que nos dice que si hubiéramos estudiado más durante todo el semestre, hoy no estaríamos tan tan tan estresados. Esto del estrés en julio es una cuestión de empatía entre los estudiantes. Solo ellos saben y entienden lo que se siente estar con el agua al cuello, cansados, sin dormir, y tener que seguir remándola un poco más, un examen más. Solo ellos saben de qué se trata eso de que la concentración dura poco, eso de tener que luchar contra WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat y todas las redes y aplicaciones que siempre resultan más interesantes que sentarse a estudiar.

Sin embargo, queridos estudiantes, no están solos. Todos hemos pasado por lo mismo y no es verdad eso de que no sirven para esto. Todos pudimos, ustedes también van a poder. Y en esta nota van unos consejos para poder organizar mejor el caos de los exámenes (de julio, de diciembre o de febrero, da lo mismo) y para que el celular no le gane a nuestra voluntad.

Planificá (sé realista).

«Si bien pasamos muchos años de nuestra vida estudiando, nadie nos enseña cómo hacerlo de forma efectiva», dice la psicóloga Verónica Orrico. «La mayoría de la gente cree que para salvar un examen solo hay que estudiar mucho. Sin embargo, hay otros factores que si son manejados adecuadamente, también contribuyen a mejorar el rendimiento académico», agrega. Lo primero que hay que hacer, entonces, para evitar que la ola de las materias y sus diez temas nos pase por encima, es organizarse.

Para eso, hay que ser realista y tener en cuenta el tiempo que tenemos para preparar cada materia y cada tema. «Lo primero que el alumno tiene que hacer es organizarse el material, asegurarse de que tenga todo para comenzar. Luego puede hacerse una especie de calendario, pensando cuantos días y horas necesita cada tema para prepararse. En base a eso puede decidir cuántas materias realmente pueda dar en ese período», explica Mariana Álvez, psicóloga. «Lo mejor es siempre asegurarse salvar, aunque sean solo dos materias, porque a veces nos enloquecemos estudiando y nos mareamos con tanto material en la cabeza. Vayamos a las que tengamos más posibilidades de realmente conquistar, las que nos cuestan más van a requerir de mayor tiempo de estudio y esfuerzo mental, por lo tanto tendremos que ser conscientes de comenzarlas a preparar con mucha antelación».

Más de una a la vez.

A veces no hay otra opción, tenemos dos, tres, cuatro, cinco exámenes para dar en un mismo período y todo puede parecer un caos de fotocopias, libros y materiales que nada tienen que ver unos con otros. Sin embargo, aunque pueda parecer que no, preparar más de una materia a la vez, tiene beneficios. «Incluso algunos estudios afirman que variar en los temas de estudio mejora la memoria a largo plazo», dice Orrico. Pero, para poder lograrlo, hay que intentar seguir el calendario a rajatabla y ponerse metas (concretas y realistas) para lograr cada día sin terminarlo con un lío de materias y temas en la cabeza. «Un error frecuente en los estudiantes es que dedican mucho tiempo a aprender los primeros temas y luego deben estudiar los últimos de manera rápida y superficial, e incluso dejar alguno de lado», sostiene la especialista. «Por eso, antes de empezar a preparar un examen, es conveniente hacer un cronograma o agenda, estableciendo de antemano cuánto tiempo dedicarán a cada tema y dejando por lo menos un día para el repaso».

No celular.

No alcanza solo con poner el celular en silencio, desconectar Internet o colocarlo en modo avión. Basta con tenerlo al alcance de la mano para querer revisarlo, por más que sepamos que nada nuevo sucedió allí. «Una clave para mejorar la concentración y aprovechar el tiempo de estudio es evitar las interrupciones digitales, es decir los sonidos, alertas y notificaciones del celular o la computadora. Cuando estas aparecen, atraen la atención de manera refleja y automática. Aunque no las respondamos, hay un pequeño «secuestro atencional» que resta eficiencia. «Estas distracciones pueden disminuir hasta un 50% nuestro rendimiento», explica la psicóloga Orrico. Por eso, lo mejor es dejarlo lejos del alcance de la mano o, directamente, ponerlo en otra habitación. «Los dispositivos electrónicos son seductores porque activan los centros de placer de nuestro cerebro, cuando vemos el celular, siempre hay una expectativa inconsciente de que vamos a recibir algo importante o nos va a llegar una novedad, es estar esperando siempre lo nuevo y esa especie de adrenalina es adictiva», agrega Álvez.

Exámenes viejos.

Conseguir (en varias facultades están disponibles) exámenes o parciales de años anteriores de la materia, puede ser una guía para probarnos. «Esto nos permite saber cuán preparados estamos y qué temas debemos releer y nos coloca en una situación similar a la de esta prueba. Incluso lo podemos hacer controlando el tiempo y evaluar si lo estamos administrando correctamente», dice Orrico. Sin embargo (y esto es un error común, especialmente por la falta de tiempo o por haberlo administrado mal) no podemos basar nuestro plan de estudios solamente en base a los temas que frecuentemente se preguntaron en años anteriores. Y, si no da el tiempo para estudiar a fondo todos los temas, al menos hay que intentar leerlos.

En intervalos cortos.

Si bien es cierto que en la mañana estamos más activos y más descansados, también es verdad que el horario que elijamos para sentarnos a estudiar depende de cada uno, y no hay un momento del día mejor que otro para hacerlo, como explica Álvez. Lo que sí es importante son los períodos de tiempo que le dedicamos, los que, en general, no tienen que ser muy largos. «Para aquellas personas que son dispersas y les cuesta concentrarse recomiendo que tengan varios períodos cortos de estudio. Por ejemplo, estudiar entre 20 y 25 minutos y descansar cinco. Lo importante es que no sean períodos de más de 90 minutos porque la concentración tiende a descender, los pequeños cortes para descansar son buenos para nuestra mente. Por otro lado, cuando estamos en ese período, el estudio tiene que ser intenso, basta distraerse un momento para que luego nos cueste alrededor de 15 minutos volver al nivel de concentración inicial, de acuerdo a las neurociencias». Con respecto a esto, uno de los consejos que da la especialista es que cuando nos sentemos a estudiar, tengamos todo lo que necesitamos a mano, así no perdemos tiempo ni nos distraemos en levantarnos una y otra vez a buscar lo falta.

Descanso.

Otro aspecto relevante con respecto a cómo manejamos nuestro tiempo es el que le dedicamos a descansar. Porque, por más que nos esforcemos por mantenernos despiertos todo lo que podamos y poder estudiar más tiempo, el descanso es clave en nuestro rendimiento. Para poder rendir bien es necesario dormir al menos seis horas y «nunca ir a un examen sin haber dormido», dice Orrico. Así que, por más que pienses que ese último repaso de las cuatro de la mañana nos va a salvar la vida (o la materia), no lo hagas. Dormí, descansá y que tengas éxitos.

Apps para no mirar el celular

Hemos llegado al punto tal de adicción que necesitamos que el celular se bloquee o desaparezca para no utilizarlo. De lo contrario, si sabemos que está ahí, al alcance de la mano, es inevitable chequearlo cada diez minutos, que casi siempre terminan en quince o veinte mirando el inicio de Facebook o las historias de Instagram o los nuevos tuits.
Para quienes no pueden evitar este comportamiento, hay una serie de aplicaciones que bloquean momentáneamente algunas redes.Entre las más conocidas y frecuentadas está AppBlock – No te distraigas, que ayuda a bloquear temporalmente las apps que más usás o las que más te distraen, como las de las redes sociales o los juegos. La aplicación puede conseguir bloquear a otra durante una hora y fecha concreta, que las determina el usuario.
Otra, que tiene la función de una forma un poco más interactiva (aunque justamente la idea es no interactuar con el celular) es Forest: Stay focused. «Planta una semilla en Forest. En los siguientes 30 minutos esa semilla se convertirá en un árbol. Si por el contrario, sales de la app para mirar Facebook o para ponerte a jugar, tu árbol se marchitará. Con este mecanismo tan interesante, desarrollarás tu sentido de la responsabilidad y lograrás tus objetivos», dice la descripción de la app en Google Play. Como estas, cada vez más aplicaciones tienen la función de que utilicemos menos el celular. Sin dudas, son un buen método a tener en cuenta a la hora de sentarnos a estudiar.

Fuente: https://www.elpais.com.uy/domingo/consejos-estudiar-tiempos-apps.html

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YouTube, la nueva alternativa profesional para jóvenes científicos españoles

Redacción: 20 Minutos

La oportunidad de llegar a grandes audiencias divulgando ciencia, la presión por «hacer carrera» en la investigación y la posibilidad de exponer sus habilidades personales son algunos motivos que han llevado a YouTube a jóvenes científicos españoles, que en la actualidad se han convertido en «famosos» gracias a su presencia en esta red social.

Es el caso de la investigadora Inés Dawson, creadora de los canales Draw Curiosity e INÉS-table, el paleontólogo Francesc Gascó ,El Pakozoico, o la bióloga Nieves González Sábados Culturetas.

Todos ellos son científicos que han visto en la divulgación a través de los videos de Internet una oportunidad para impulsar sus respectivas carreras laborales y generar ingresos gracias a grandes audiencias, como la de Draw Curiosity, que cuenta con más de 30.000 suscriptores.

A sus 24 años, Dawson ha asegurado a Efe que siempre quiso dedicarse a la divulgación ya que «de pequeña soñaba con ser presentadora de programas científicos y crear documentales sobre expediciones». Tras estudiar Ciencias Biológicas en la Universidad de Oxford (Reino Unido), desarrolló su doctorado en el Animal Flight Group investigando el vuelo de los insectos, «una mezcla de biología e ingeniería idónea para mí».

Fundó allí también el citado canal de YouTube donde explica curiosidades científicas como por qué no podemos fiarnos de nuestra memoria o cuál es el secreto de la visión de los cefalópodos; más tarde lanzó otro canal, INÉS-table, también con contenidos científicos pero ya en español.

Desde que terminó su beca, su principal fuente de ingresos es la divulgación, a la que ahora se dedica a tiempo completo. Francesc Gascó tiene 34 años y también se decantó por la divulgación pero por otro motivo: tras doctorarse en paleontología, la presión por la competitividad en la investigación, que califica como una «carrera de fondo» para conseguir plazas, mantener puestos y financiación, le llevó a explorar otras vías de realización profesional.

Su canal El Pakozoico es una suerte de «portfolio para mostrar mis capacidades comunicativas», algo que, ha explicado a Efe, «debería estar más reconocido porque existe un estigma sobre la divulgación científica por parte del mundo investigador».

Como Dawson, se lamenta de que algunos estereotipos impongan el sector la idea de que «la única carrera científica adecuada es la que culmina en el puesto de catedrático universitario» y cualquier otra opción representa «un fracaso».

«Todos los divulgadores que conozco, no se dedican a ello por obligación sino porque tienen pasión por diseminar el conocimiento», lo que confiere a esta labor un marcado carácter vocacional.

YouTube representa una pequeña parte de sus ingresos, que en su mayoría proceden de otras actividades divulgativas fuera de Internet y de la propia investigación, que «sigo haciendo, pero sin prisas, porque así la disfruto mucho más».

La bióloga Nieves González, de 28 años, es la autora de Sábados Culturetas y se enfrentó a la apertura de este canal con «muchísimo miedo porque seguía a muchas ‘vloggers’,  y veía que muchos comentarios eran sexistas en referencia a su aspecto físico y su competencia frente a la de los hombres».

Sin embargo, «me sorprendió no recibir críticas dañinas», ya que la mayoría de los comentarios son de profesores o alumnos que le dan las gracias por ayudarles con sus tareas. González oposita para ser profesora y emplea la red social como apoyo en sus clases, que imparte con la técnica de «Flipped Classroom» (Aula invertida), consistente en que los estudiantes visualicen el temario en casa a través de sus videos y luego hagan ejercicios y reflexionen presencialmente con sus profesores. Aunque ha reconocido a Efe que en su caso no ha conseguido ganar dinero con su canal, lo hace porque le «encanta» y en el momento en que deje de gustarle dejará de publicar videos.

Fuente: https://www.20minutos.es/noticia/3401406/0/youtube-nueva-alternativa-profesional-jovenes-cientificos-espanoles/

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Senegal: Educación y salud para combatir el éxodo juvenil

Redacción: Noticias de Gipuzkoa

ACTIVISTAS SENEGALESES TRABAJAN PARA MEJORAR LA CALIDAD DE VIDA, CREAR OPORTUNIDADES DE FUTURO Y EVITAR LA MIGRACIÓN CLANDESTINA QUE VACÍA EL PAÍS DE JÓVENES ADULTOS

Faltan algunos minutos para las once de la mañana y en Mbour, a 87,5 kilómetros al sur de Dakar, el sol aprieta con fuerza y la humedad ahoga. Varias decenas de niños hacen cola en las instalaciones de la nueva cocina que la ONG Creando Futuros ha instalado en su pequeña escuela. El cocinero prepara thakry, una especie de cuscus con yogur con un delicioso sabor a plátano que se convertirá en la principal comida del día de la mayoría de los pequeños. Tras una pausa para comer, y refugiados en la sombra que arroja la cocina, los niños vuelven a corretear en el patio.

Es época de vacaciones escolares en Senegal. La temporada de lluvias, recién comenzada y que durará hasta septiembre, obliga a suspender las clases, ya que muchas escuelas ni siquiera tienen un tejado donde cobijar a sus alumnos. Pero la actividad no cesa en el centro de Creando Futuros. Acabado el curso, llega la hora de las colonias de verano, un premio que los niños de la localidad esperan con ansia. “Elegimos a los cinco niños de cada clase que mejores notas han tenido y también a alumnos de otras zonas de la ciudad con buenas notas”, explica Ibou Diouf, activista senegalés de Creando Futuros. En total unas 60 plazas que todos los pequeños quieren ocupar. Es lo que ha logrado Creando Futuros desde que comenzó con este proyecto escolar en 2007 y la tarea no es baladí en un país donde el analfabetismo alcanza hasta el 62% de la población. De hecho, convencer a los niños de las bondades del colegio ha sido casi más sencillo que persuadir a sus familias. “Al principio fue difícil, pero ahora todos los niños quieren venir aquí. Saben que sus hijos aprenden y les damos de comer alimentos con muchas proteínas, como huevos, yogures, cereales o frutas. Además, un pediatra nos visita dos veces al año y nos facilita todas las medicinas que necesitan”, cuenta Diouf, que remarca la importancia de que los más pequeños reciban la mejor educación posible. “Es fundamental, porque sin educación no hay nada. Yo he podido aprender español, inglés, francés… Son cosas que la gente puede aprender para mejorar el futuro del país”, dice convencido.

Pero no solo la educación motiva a los más pequeños y a sus familias. La oferta en torno al ocio es muy mejorable en el conjunto del país y más si cabe en Gandiol, una pequeña región pesquera a 150 kilómetros al norte de la capital. Allí el incansable activista Mamadou Dia ha creado la asociación Ha Ha Tay, que ha construido el centro cultural Aminata junto con los vecinos, que han participado tanto en la construcción como en la gestión del mismo. Además de aulas para los más pequeños, disponen de biblioteca y también de un espacio para la proyección de películas. Realizan conciertos y un sinfín de actividades con el objetivo de disuadir a los jóvenes de que emprendan un camino muy incierto hacia Europa.

En Gandiol el drama de la migración clandestina está muy presente. Los cayucos de los pescadores aguardan en la playa y evocan a los tiempos en los que los jóvenes se lanzaban al mar, deseosos de conocer una Europa que la mayor parte de las veces provoca una profunda decepción. Ahora, las rutas migratorias marítimas han disminuido de forma drástica. Los jóvenes optan por la vía terrestre, atravesando el desierto de Mauritania y llegando a la costa por Marruecos, Argelia o incluso Libia, donde quedan al merced de las mafias. Las familias ven cómo sus hijos huyen de un país en el que creen que no tienen futuro, muriendo muchos de ellos en el camino. Se trata de una tragedia que tanto Dia como las autoridades de Gandiol tratan de remediar, impulsando proyectos en los que los jóvenes tengan no solo cabida, sino capacidad de ejecución. “La migración es difícil de controlar, tanto por los políticos como por los padres, porque los jóvenes no avisan que se van, pero tenemos que sensibilizarlos para que sepan que el desarrollo de Gandiol debe llegar de su mano y no de las organizaciones de fuera”, sostiene Mbaye Thamadou, teniente de alcalde de Gandiol. Se trata de un discurso que también defiende Dia, que entiende que “los jóvenes están gastando sus energías y motivaciones en viajes hacia Europa y lo que tenemos que conseguir es que se queden aquí y trabajen aquí”.

“La migración es difícil de controlar porque los jóvenes no avisan de que se marchan”

El poder de cambiar las cosas

La importancia de una formación adecuada queda en evidencia cuando uno se reúne con las incansables mujeres de A.F.D.L., con Khadidiatou Sene a la cabeza. Si la revolución feminista ha provocado este año un antes y un después en gran parte de Occidente, este centenar de mujeres asociadas de Dakar no se queda atrás. Valientes, descaradas y sin ningún tipo de miedo, se han enfrentado a una sociedad machista que las esconde tras las tareas domésticas y se han abierto al mercado de la manufacturación tanto de alimentos como de joyas o útiles de aseo, entre otros, que luego venden en el mercado.

Sus inicios en 2009 no fueron sencillos, con una serie de maridos que no querían ni oír hablar de mujeres empoderadas y libres, capaces de hacerse cargo de su propia economía. Ahora, nueve años después, su fuerza es tal que han llevado a su presidenta, Khadidiatou Sene, a convertirse en concejala del Ayuntamiento de Dakar. Otras se han atrevido hasta a divorciarse. Y no piensan parar. Tienen la venta de sus productos en pleno funcionamiento y ahora pelean por conseguir una sede que les permita reunirse y exponer los problemas que sufren en el día a día. Además, desean iniciar un proyecto de formación en la gestión del reciclaje. “No queremos dinero de nadie, sino apoyo para poder trabajar por nosotras mismas y conseguir el dinero que necesitan nuestras familias”, sentencia Sene.

Hablar con ellas es reconocer la dignidad y el orgullo de primera mano, la certeza de que unidas, las mujeres pueden lograr todo lo que se propongan, en Europa o Senegal. “La única regla que tenemos es que para estar aquí tienes que ser mujer y mayor de edad. A partir de ahí trabajamos para ayudar a nuestras familias. Y necesitamos seguir formándonos y formar a nuestras jóvenes, porque de ellas depende el futuro”, señala.

“Las jóvenes tienen que saber que quedarse embarazadas supone un freno en sus estudios”

Pero las mujeres de la A.F.D.L. no son las únicas que demuestran voluntad para cambiar las cosas. En Pikine, uno de los suburbios más pobres de la ciudad de Dakar, Aida Diouf encabeza a un grupo de más de 200 Bajenu Gokh (madrinas de barrio) que velan por la salud de sus conciudadanas. Su labor es tal que están reconocidas por el propio Gobierno de Senegal.

La vida en este distrito de 370.000 personas (de las cuales 89.500 son mujeres en edad reproductiva), con una densidad de 23.855 habitantes por kilómetro cuadrado, es pura supervivencia. Especialmente entre las mujeres, que se ven sometidas a matrimonios forzados a edades muy tempranas (en torno a los 16 años) y embarazos precoces que les provoca importantes problemas de salud.

Para combatirlo, la ONG Médicos del Mundo ha puesto en marcha una red sanitaria que trata a las mujeres y lleva a cabo con ellas tareas de educación sexual y reproductiva. Sin embargo, disponer de estos recursos, aunque sean precarios, no siempre es sinónimo de una intervención de éxito, ya que la frecuentación de estos espacios sanitarios por parte de la población es todavía escasa. No hay más que pasearse por los pasillos del centro de salud. Las mujeres aguardan turno para ser atendidas por uno de los cinco especialistas o las 22 matronas que trabajan en él. Muchas arrastran consigo tres, cuatro y hasta cinco hijos, y agachan la cabeza para no cruzar su mirada con ningún visitante. Algunas son tan jóvenes que ni siquiera saben cómo dar de mamar a sus pequeños y la gran mayoría arrastran problemas de violencia machista o importantes enfermedades sexuales que no pueden contar a nadie.

Por ello la labor de las Bajenu Gokh como Aida Diouf es fundamental para la sensibilización. “Todas somos madres y nos ayudamos en la salud de los menores. Hay muchos problemas de salud -especialmente las enfermedades de transmisión sexual y los embarazos precoces- que son tabú y hacemos un trabajo de sensibilización para favorecer la comunicación”, explica la activista.

Para ello, las Bajenu Gokh realizan visitas a domicilio y distintas actividades de sensibilización, como charlas o pequeñas teatralizaciones con las que sensibilizar a los jóvenes de los peligros del sexo en edad precoz. “Es un tema tabú, pero las jóvenes tienen que saber que quedarse embarazadas supone un freno en sus estudios, que si no están casadas pueden verse repudiadas por su familia, que sus propios colegas la van a estigmatizar. Ahora las jóvenes nos conocen y reclaman nuestros consejos y todas conocen el valor de la abstinencia y que es preferible que guarden su virginidad hasta el matrimonio”, apunta esta mujer llena de energía y vitalidad que ha criado a 13 hijos.

Mucho por hacer

“La educación de los niños es fundamental para poder mejorar el futuro de nuestro país”

Pero además de las mujeres, Senegal tiene un gran problema de discriminación hacia los colectivos más vulnerables del país: las personas LGTBI, las prostitutas y los portadores de VIH y drogodependientes.

Para ellos, reunirse supone una actividad de riesgo que les puede llevar a la cárcel. Acceden al local donde se reúnen en Dakar por separado, y en grandes intervalos de tiempo entre uno y otro para que nadie sospeche de ellos.

“No queremos dinero de nadie, sino apoyo para poder trabajar por nosotras mismas para nuestra familia”

Sufren la discriminación y el estigma y son repudiados por sus propias familias. Bijoux no se atreve a que la fotografíen y utiliza un seudónimo para hablar con la prensa extranjera, a la que cuenta que una compañera de colegio la delató como lesbiana en 2011, lo que le sirvió para ser expulsada del colegio y de varios trabajos durante siete largos años.

A Michelle no le importa posar para la cámara, aunque su historia es drama y supervivencia a partes iguales. Fue descubierto intercambiándose mensajes de móvil con otro hombre cuando era diácono y tuvo que huir, peregrinando por Chad, Costa de Marfil e incluso Camerún, hasta que decidió volver a Senegal. Poco tardó su familia en enterarse. “Me mandaron un mensaje: Sabemos dónde vives y te vamos a matar”, relata.

“Huí a Costa de Marfil, Chad y Camerún y cuando volví mi familia amenazó con matarme por ser gay”

Pese a todas las dificultades que sufren día a día, han conseguido sobreponerse y reclaman formación para poder encontrar trabajo, formación también de los sanitarios para que puedan ser atendidos en centros de salud, así como más diálogo con los poderes políticos y religiosos para avanzar en la consecución de sus derechos civiles.

Ellos son un ejemplo de que Senegal tiene todavía mucho trabajo para desarrollar en el ámbito social, pero cuenta con un activismo que tiene claro que los avances deben llegar involucrando a la sociedad y no solo por el apoyo de Occidente.

Fuente: http://www.noticiasdegipuzkoa.eus/2018/07/08/sociedad/educacion-y-salud-para-combatir-el-exodo-juvenil

 

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Reforma migratoria basada en habilidades, recomienda FMI a Estados Unidos

Redacción: Leticia Hernández/ El Financiero

Según el FMI, el déficit de la Cuenta Corriente de Estados Unidos en 2017 fue de 466 mil 200 millones de dólares, equivalente al 0.6 por ciento del PIB mundial.

Estados Unidos mantiene el déficit de la cuenta corriente más abultado de todo el mundo según el Fondo Monetario Internacional (FMI), y en sus recomendaciones está el reducir fricciones comerciales que eleven costos laborales, mejorar la educación y capacitación de los trabajadores y ampliar la fuerza laboral, incluso a través de una reforma migratoria basada en habilidades.

“Reducir las fricciones del mercado que incrementan los costos laborales podría ayudar a mejorar la competitividad en países con posiciones externas más débiles que las garantías. Intervenciones de política podrían incluir mejorar la educación y capacitación,-en Estados Unidos y Francia- y ampliar la base de habilidades y fuerza laboral, incluso mediante políticas de inmigración, en el caso de Reino Unido y Estados unidos”, recomienda el organismo.

En el “Reporte sobre el Sector Externo 2018” señala persistentes desajustes globales al advertir que el saldo de la cuenta corriente global se mantiene cercana a 3.25 por ciento del PIB mundial y entre 40 y 50 por ciento están en el rango de excesivos, ya sea que algunos países tienen muchos ahorros como Alemania y China o porque otros están pidiendo prestado demasiado como Estados Unidos y el Reino Unido.

“Persistentes desajustes excesivos pueden ser insostenibles, poniendo a la economía global en riesgo y agravando las tensiones comerciales”, expone el documento.

Según el FMI, el déficit de la Cuenta Corriente de Estados Unidos en 2017 fue de 466 mil 200 millones de dólares, equivalente al 0.6 por ciento del PIB mundial y al 2.4 por ciento del PIB estadounidense.

En sus recomendaciones individuales, señala que Estados Unidos debe avanzar en la normalización monetaria gradualmente en línea con los objetivos de inflación sobre el mediano plazo, mientras mejora la infraestructura pública y en materia de reformas, sugiere mejorar la escolaridad y la capacitación de los trabajadores; fortalecer medidas para apoyar a los trabajadores pobres; aumentar el crecimiento de la fuerza laboral, incluso a través de una reforma migratoria basada en las habilidades.

A nivel global advierte que las políticas proteccionistas deben evitarse ya que es probable que tengan significativos efectos nocivos en el crecimiento nacional y mundial, mientras su impacto será limitado en los desequilibrios externos nacionales. Tanto los países con superávit como los deficitarios deben trabajar para reactivar los esfuerzos de liberalización y fortalecer el sistema multilateral de comercio, especialmente para promover el sector de servicios, donde los beneficios del comercio son sustanciales, pero las barreras siguen siendo altas

Advierte que la flexibilización fiscal en los Estados Unidos está conduciendo a un endurecimiento de las condiciones monetarias, un dólar estadounidense más fuerte y un mayor déficit en la cuenta corriente estadounidense. En el corto plazo, estas tendencias corren el riesgo de agravar las tensiones comerciales y el consiguiente endurecimiento más rápido de las condiciones financieras mundiales, lo que podría ser aún más perjudicial para las economías de mercados emergentes, especialmente aquellas con posiciones externas débiles.

Fuente: http://www.elfinanciero.com.mx/economia/reforma-migratoria-basada-en-habilidades-recomienda-fmi-a-estados-unidos

 

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