Page 16 of 25
1 14 15 16 17 18 25

Portugal: Los trabajadores no docentes de las escuelas y jardines de infancia en huelga a 03 de febrero – Sindicatos

Portugal/06 de Enero 2017/pysnnoticias.com

La federación de sindicatos de los funcionarios públicos convocó hoy una huelga para el día 03 de febrero de los trabajadores no docentes de las escuelas y jardines de infancia en protesta contra la precariedad laboral.

“La lucha va a continuar con una acción en el próximo día 03, que es una huelga nacional de los trabajadores no docentes de las escuelas de enseñanza primaria y secundaria y jardines de infantes de la red pública”, dijo Arturo Maldonado, dirigente de la Federación Nacional de los Sindicatos de los Trabajadores en Funciones Públicas y Sociales (FNSTFPS).

En conferencia de prensa realizada frente al Ministerio de Educación, en el primer día del segundo período de clases, Arturo Maldonado adelantó que la huelga pretende reclamar “el fin de la precariedad” y la dignificación de los derechos de los trabajadores.

Fuente: http://pysnnoticias.com/los-trabajadores-no-docentes-de-las-escuelas-y-jardines-de-infancia-en-huelga-a-03-de-febrero-sindicatos/

Comparte este contenido:

Entrevista a Antonio Vitorino: “Na Educação, apesar das dificuldades, Portugal está no bom caminho”

02 Enero 2017/Fuente:jornaleconomico /Autor:Sónia Bexiga

A EPIS – Empresários pela Inclusão Social, foi criada por uma centena de empresários e gestores portugueses, na sequência de uma convocatória feita pelo então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Como foi estruturado, em 2006, este “grupo de trabalho” e que objetivos foram traçados? 
A EPIS escolheu a Educação como forma de concretização da sua missão principal de promoção da inclusão social em Portugal, com um enfoque muito especial nos jovens. Promover o sucesso escolar foi o grande objetivo traçado. Desde a sua fundação, a EPIS contou com 361 empresas associadas e parceiras no terreno e está em mais de 101 concelhos de todo o país, em parceria com o Ministério da Educação, Ministério da Economia através do Instituto de Emprego e Formação Profissional, as Direções Regionais de Educação e 42 autarquias. Acompanhou mais de 21700 alunos em cerca de 294 escolas e nove centros do IEFP, contando com a dedicação de 234 mediadores.

A inclusão social é a meta. Mas porque foi eleita a Educação como área de intervenção?
A inclusão social dos jovens foi o grande desígnio da EPIS. Para a sua promoção, a Educação é o principal instrumento ao dispor, em que existiam e ainda subsistem grandes desafios de igualdade de acesso e de condições para a universalização do sucesso escolar. A EPIS tem desenvolvido projetos de intervenção cívica na área do combate ao insucesso e ao abandono escolares, com particular atenção à capacitação de jovens em risco do ensino básico e à disseminação de boas práticas de gestão nas escolas.

O que leva, de facto, o tecido empresarial a envolver-se em projetos desta natureza?
Foi e continua a ser um conjunto de fatores que se reforçam entre eles: a genuína responsabilidade social dos empresários; o desafio do Presidente da República anterior e o apoio entusiástico do atual; as parcerias constituídas com o sector público, que são exemplo de uma boa cooperação intersectorial; e, depois, os projectos construídos e os resultados alcançados, que mostram um bom “retorno social” dos investimentos feitos.

Tendo em conta que a Epis é hoje o maior parceiro privado do Ministério da Educação, como vê, atualmente, a Educação?
A Educação é um dos poucos setores em Portugal que tem convergido para as melhores práticas europeias em 40 anos de democracia e, em particular, nos últimos 20 anos. Nas passadas semanas, vimos os excelentes resultados dos alunos portugueses em estudos internacionais publicados, em idades distintas, que demonstram este caminho de enorme sucesso e de reforçada esperança para o futuro. Ou seja, no que diz respeito à Educação, apesar de muitas dificuldades, Portugal está no bom caminho.

Considera que o Estado tem assumido o seu papel no combate ao abandono/insucesso escolar?
Sim, de uma forma geral. Os bons resultados atingidos, que referi, têm sido conseguidos, fundamentalmente, através de políticas públicas implementadas ao longo destes 40 anos de democracia e que, em muitos casos, envolvem a sociedade civil também.

A Educação, na última década, permite aos jovens aspirar ao sucesso? As Novas Oportunidades responderam a este objetivo?
Os estudos recentes mostram claramente que os alunos portugueses que atingem o sucesso escolar se comparam com os melhores do mundo. O desafio agora é que a percentagem de alunos que não atinge o sucesso escolar vá diminuindo ao longo do tempo. É a universalização do sucesso escolar. As Novas Oportunidades, orientadas sobretudo para a educação de adultos, foi um programa com enorme sucesso no passado, que também ajudou a sociedade civil a valorizar cada vez mais a Educação de todos e, em particular, a dos mais jovens. Foi também um fator que ajudou à melhoria dos resultados recentes da Educação em Portugal.

Ainda a pensar num futuro de sucesso para os jovens, que respostas têm assegurado as escolas profissionais?
As escolas profissionais são um elemento chave na Educação e Formação Profissional, uma vez que são o caminho de qualificação dos jovens que não pretendem seguir o ensino superior e pretendem ingressar no mercado de trabalho, após 12 anos de escolaridade, com uma certificação e qualificação profissional. Em muitos países europeus, com sistemas educativos mais maduros que o nosso, as Escolas Profissionais representam cerca de metade da população que frequenta o equivalente ao ensino secundário.

Fuente de la entrevista: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/na-educacao-apesar-das-dificuldades-portugal-esta-no-bom-caminho-103205

Fuente de la imagen:http://oje-50ea.kxcdn.com/wp-content/uploads/2016/12/antonio_vitorino-925×578.jpg

Comparte este contenido:

Costa dice que el «verdadero déficit» de Portugal es el del conocimiento

Europa/Portugal/26 Diciembre 2016/Fuente: La Vanguardia

El primer ministro luso, António Costa, dijo hoy durante su mensaje de Navidad que el «verdadero déficit» de Portugal respecto a otros países es el conocimiento y defendió que la apuesta por la educación debe ser una prioridad.

En su segundo mensaje navideño como jefe de Gobierno, Costa dejó de lado el tono político que centró su discurso el año pasado para ofrecer un mensaje dedicado casi por completo al tema de la educación desde una escuela infantil de Lisboa, en lugar de su residencia oficial, como es habitual.

«Nuestro mayor y verdadero déficit, cuando comparamos Portugal con los otros países europeos, es el del conocimiento», defendió el socialista.

El primer ministro resaltó los resultados obtenidos por los alumnos portugueses en el ultimo informe PISA, que mostraron una mejora significativa respecto a ediciones anteriores y colocaron a los estudiantes por primera vez por encima de la media de la OCDE.

Estos resultados «revelan el éxito del esfuerzo, la dedicación y la calidad de alumnos, educadores y profesores» y la inversión realizada en la cultura, la educación, la ciencia y la formación, «para vencer este atraso histórico» de Portugal respecto a otros países.

«Los niños deben estar todos los días en el centro de nuestras preocupaciones y su educación tiene que ser la primera de nuestras prioridades, como familias y como sociedad», dijo Costa, que resaltó que el conocimiento «es la clave del futuro».

Por ello, subrayó que la escuela pública es «la garantía universal de una educación de calidad» y destacó algunas medidas impulsadas por su Gobierno en el primer año de legislatura, como los nuevos modelos de evaluación en el sistema educativo.

Costa refirió también que la inversión en la educación y la ciencia permite tener una ciudadanía «más exigente y formada», así como «mejores empleos, empresas más productivas y una economía más competitiva».

En ese sentido, señaló que la precariedad laboral es «el mayor enemigo de una mejor economía» y apeló a los esfuerzos para que los jóvenes portugueses, cada vez más preparados, «no se vean obligados a emigrar».

Fuente: http://www.lavanguardia.com/politica/20161225/412897151306/costa-dice-que-el-verdadero-deficit-de-portugal-es-el-del-conocimiento.html

Comparte este contenido:

Portugal: Governo quer elevar nível do sistema politécnico

Portugal / 23 de diciembre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou que o Governo quer ter «um sistema politécnico em Portugal ao nível daquilo que se faz na Europa», durante a sessão de encerramento da conferência «Que futuro com o IBM Watson? – O Impacto da Inteligência Artificial na Sociedade», em Viseu.

«Isso requer uma capacidade de observação, autocrítica e estar sempre a refletir sobre melhores formas de evoluir, trabalhar e educar gerações futuras, sempre com empregos capazes de produzir maior valor social e económico», disse Manuel Heitor.

O Ministro destacou a importância das parcerias entre as instituições de ensino superior e o setor empresarial e referiu que «esta ligação com o tecido produtivo é exatamente aquilo que se quer cada vez mais vir a estimular».

«O desenvolvimento e a organização, quer do ensino em estreita ligação com a atividade de investigação desde o primeiro dia de aulas, seja feita em estreita colaboração com o tecido produtivo e económico, nomeadamente estimulando aquilo a que chamamos laboratórios colaborativos, entre as instituições de ensino superior, as suas unidades de investigação e as empresas em particular», continuou.

Criação de emprego

Manuel Heitor afirmou que as ligações do ensino superior com o setor empresarial potenciam a criação de emprego, «que resulta de uma partilha de risco, mais uma vez originada para criar os empregos do futuro».

O Ministro frisou que não se sabe como será o mercado de trabalho daqui a uns anos e destacou a importância da instalação de um centro de competências da IBM no Instituto Politécnico de Viseu.

«Estamos claramente numa instituição de futuro que soube valorizar, formar e atrair instituições empresariais e atores económicos para trabalhar em colaboração. Este é o exemplo que temos de seguir diariamente, dando confiança a todos que vale a pena apostar no Politécnico de Viseu e no sistema politécnico nacional», disse.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mctes/noticias/20161215-mctes-politecnico.aspx

Comparte este contenido:

El aborto como tema en las escuelas levanta indignación en Portugal

Portugal/19 de Diciembre de 2016/ABC

El Gobierno socialista de Antonio Costa plantea que los alumnos de 5º y 6º año debatan sobre la interrupción voluntaria de embarazo.

¿Es adecuado que niños de 5º y 6º curso estudien y debatan en clase acerca del aborto? La respuesta se antoja afirmativa para el Ministerio de Educación del Gobierno socialista de António Costa, que promueve una controvertida iniciativa para que las escuelas tomen cartas en el asunto.

Por el contrario, la respuesta negativa se extiende entre las asociaciones de padres y los colectivos ciudadanos de Portugal, que se muestran en flagrante desacuerdo y, además, no lo consideran un asunto prioritario en el organigrama educativo.

Casi 100.000 firmas en contra

La corriente social en contra de esta propuesta para convertir la interrupción voluntaria del embarazo en un tema obligatorio durante parte del curso ha provocado ya la puesta en marcha de un manifiesto que recopile firmas para pedir su retirada. Casi 10.000 se han recogido en pocos días.

El aborto no es la única novedad de los planes gubernamentales, pero sí la más criticada. Otras se refieren a la nutrición, la salud mental, el ejercicio físico, etcétera.

Después del éxito del sistema educativo auspiciado por el gabinete que lideraba el socialdemócrata Pedro Passos Coelho hasta diciembre de 2015, certificado recientemente por el Informe PISA, ahora los socialistas cambian de rumbo y hasta plantean inculcar los métodos anticonceptivos y los riesgos de los embarazos no deseados en el segundo ciclo.

División entre los propios socialistas

La polémica no ha hecho más que comenzar en las redes sociales y en las tertulias radiofónicas, con las asociaciones de padres indignadas ante semejante perspectiva. Incluso en el propio seno del socialismo luso, donde las facciones católicas también elevan su protesta.

La fuerte contestación encontrada hace que el plazo hasta el próximo 19 de diciembre, día en que se cierra el periodo consultivo para la posterior aplicación de la medida, se haya transformado en un camino con más espinas que rosas.

Fuente: http://www.abc.es/sociedad/abci-aborto-como-tema-escuelas-levanta-indignacion-portugal-201612162106_noticia.html

Comparte este contenido:

Portugal: El aborto como tema en las escuelas levanta indignación

Europa/Portugal/18 Diciembre 2016/Fuente:abc.es /Autor:FRANCISCO CHACÓN

El Gobierno socialista de Antonio Costa plantea que los alumnos de 5º y 6º año debatan sobre la interrupción voluntaria de embarazo

¿Es adecuado que niños de 5º y 6º curso estudien y debatan en clase acerca del aborto? La respuesta se antoja afirmativa para el Ministerio de Educación del Gobierno socialista de António Costa, que promueve una controvertida iniciativa para que las escuelas tomen cartas en el asunto.

Por el contrario, la respuesta negativa se extiende entre las asociaciones de padres y los colectivos ciudadanos de Portugal, que se muestran en flagrante desacuerdo y, además, no lo consideran un asunto prioritario en el organigrama educativo.

Casi 100.000 firmas en contra

La corriente social en contra de esta propuesta para convertir la interrupción voluntaria del embarazo en un tema obligatorio durante parte del curso ha provocado ya la puesta en marcha de un manifiesto que recopile firmas para pedir su retirada. Casi 10.000 se han recogido en pocos días.

El aborto no es la única novedad de los planes gubernamentales, pero sí la más criticada. Otras se refieren a la nutrición, la salud mental, el ejercicio físico, etcétera.

Después del éxito del sistema educativo auspiciado por el gabinete que lideraba el socialdemócrata Pedro Passos Coelho hasta diciembre de 2015, certificado recientemente por el Informe PISA, ahora los socialistas cambian de rumbo y hasta plantean inculcar los métodos anticonceptivos y los riesgos de los embarazos no deseados en el segundo ciclo.

División entre los propios socialistas

La polémica no ha hecho más que comenzar en las redes sociales y en las tertulias radiofónicas, con las asociaciones de padres indignadas ante semejante perspectiva. Incluso en el propio seno del socialismo luso, donde las facciones católicas también elevan su protesta.

La fuerte contestación encontrada hace que el plazo hasta el próximo 19 de diciembre, día en que se cierra el periodo consultivo para la posterior aplicación de la medida, se haya transformado en un camino con más espinas que rosas.

Fuente de la noticia: http://www.abc.es/sociedad/abci-aborto-como-tema-escuelas-levanta-indignacion-portugal-201612162106_noticia.html

Fuente de la imagen:http://www.abc.es/media/sociedad/2016/12/16/ANTONIO-COSTA-kOVC–620×349@abc.jpg

Comparte este contenido:

La buena escuela portuguesa

Por: Javier Martín 

Portugal es el único país europeo que mejora continuamente su nivel educativo desde el año 2000

Ni la bancarrota del país ni el recorte de sueldos de los profesores ni el aumento de alumnos por aula. Nada. El periodo económico más sombrío de Portugal en lo que llevamos de siglo no ha roto la mejora continuada de su sistema educativo. Si la troika acudió al rescate económico del país de 2011 a 2014, el informe educativo PISA 2012-15 señala que Portugal es el único país europeo que sigue mejorando su educación desde comienzo de siglo.

“¿Quiere que le explique el milagro?”, anuncia con sorna Fátima Rodrigues, directora de la Escuela de Secundaria de Miraflores, en Oeiras, el extrarradio de Lisboa. “El milagro es el esfuerzo en lengua portuguesa y las matemáticas. El portugués es el vehículo de toda la información y de todas las disciplinas”.

PISA es un programa internacional de evaluación de alumnos en matemáticas, lectura y ciencias, que se realiza cada tres años en 70 países. Portugal participa en él desde el año 2000. Es el único país europeo que, desde entonces, mejora en cada prueba. Los resultados de los 8.000 portugueses de 15 años que participaron en el estudio colocaron a Portugal en la 17ª posición de la OCDE en ciencias, 18ª en lectura y 22ª en matemáticas. Pero si se consideran solo los resultados de alumnos de décimo año (es decir, sin repetidores), Portugal sería el segundo del mundo en ciencias, por detrás de Singapur.

Rodrigues apunta a otras claves para entender el milagro: “Mucho apoyo al alumno. Desde los 6 años cada alumno tiene refuerzos en las disciplinas troncales. El profesor dedica más tiempo a las dudas”.

En la escuela de Oeiras es la hora del almuerzo y los chicos entran y salen con su bocadillo en la mano. Guillermo tiene 15 años y ha elegido la rama de Economía. Jamás ha suspendido y está contento en el colegio, aunque no le gustan las matemáticas. “Elegí algo con futuro. Humanidades no tiene ninguno, Ciencias y Tecnología son muy difíciles, así que Economía”.

La rama de Arte ni existe en la escuela. José Manuel es profesor de Filosofía. En los tres últimos años, el Estado le recortó el sueldo un 10%, un recorte que no ha hecho mella en los resultados de PISA. “¡Qué le íbamos a hacer. El profesor tiene que seguir con su trabajo, preparar bien sus clases, sus textos. No iban a pagar el recorte los alumnos”.

Los buenos resultados portugueses persisten a pesar del progresivo recorte del gasto en Educación. En el año 2000, cuando comenzaron las evaluaciones de PISA, Portugal gastaba el equivalente a un 4,8% del PIB. En 2011, el plan de rescate de la troika desembarcó en el país, y el gasto representó un 4,5% del PIB. En 2015, se había reducido hasta un 3,8% del mismo.

En la sala de profesores del Miraflores se reúnen los docentes de diferentes especialidades. “Otra clave de la mejora educativa”, señala la directora Rodrigues, “es el trabajo colaborativo. No ya la articulación vertical, la de los profesores de la misma asignatura en todos los años, sino la articulación horizontal, que es la más difícil, la coordinación de todos los profesores de un mismo curso”.

Según un estudio de la Fundación Francisco Manuel Dos Santos, el profesor portugués es el que más tiempo dedica a preparar sus clases y el licenciado de la función pública mejor pagado, junto con el español. El primer año gana entre un 20% y un 30% más que un médico o un juez.

Es imposible encontrar un reproche hacia los profesores. Francisco, Andrea, Beatriz, Thiago, hablan bien de todos. “Se preocupan por nosotros, se adaptan a lo que necesitamos”, dice Francisco, que siempre saca buenas notas. Sus palabras coinciden con los resultados de PISA: el alumno portugués es el que más elogia a sus maestros. “Quizás es porque somos muy afectivos”, señala Rodrigues. “Estamos muy cerca de ellos. Somos maestros, amigos, padres, psicólogos…”.

Entre el examen PISA y la difusión de sus resultados ha habido un cambio drástico en Portugal. El Gobierno de centroderecha (2011-2015) ha sido relevado por uno socialista.

Nada más llegar, el nuevo titular de Educación, Tiago Brandão, suprimió los exámenes de 6º curso y de inglés, un sistema que calificó de “nocivo” y “pernicioso”, porque “el alumno se entrena para los exámenes”.

En Portugal, como en otros países, es un vicio nacional que el cambio de Gobierno llegue acompañado de cambios en la educación. “Cada uno quiere dejar su marca”, señala la directora del Miraflores. “Llevo 38 años en la profesión, han pasado muchos gobiernos, pero nosotros seguimos aquí. Ellos hacen lo que quieren y nosotros también. Es aquí, en la sala de profesores, donde se decide lo que es mejor para el alumno, y lo decidimos los profesores”.

Aunque suene extraño, el estudiante Guillermo, que aborrece las matemáticas, está a favor de examinarse. “Es una forma de prepararnos para el futuro, de saber si vamos bien”.

El profesor de filosofía José Manuel cree que el exámen crea un vicio educativo. “El profesor enseña para el examen, el alumno estudia para el examen. Es el objetivo; obliga a cumplir todo el programa y si falta tiempo se quita de otras actividades, de proyectos comunes, de horas de laboratorio…Se priman las asignaturas con exámenes, como ha sido el caso de lengua y matemáticas, las apuestas del anterior Gobierno, y se perjudica al resto”.

La directora de Miraflores tiene una posición ambigua. “Yo soy del PSD, así que no soy sospechosa por criticar a mi Gobierno, que impuso esos exámenes, pero la realidad es que los profesores hacíamos lo que queríamos, lo mejor para el alumno. No íbamos a arruinar a un estudiante bueno por haber hecho mal un examen que valía el 30% de la nota final. También es verdad, por otro lado, que el estudiante se implica en esa competición de la nota, y el colegio no quiere quedar por debajo de otros, y los padres quieren ver objetivamente cómo mejora su hijo… pero pedagógicamente la bandera del examen es una bandera antigua”.

El éxito de Portugal tiene sus claroscuros, y cada uno destaca lo que le conviene. Mientras el ex primer ministro Passos Coelho (PSD) se fija en los datos más positivos, el nuevo ministro de Educación (PS) incide en los negativos. “Espero que el señor ministro se repiense algunas decisiones que tomó”, ha señalado Passos Coelho.

Al ministro Tiago Brandão, le preocupa el alto índice de repetidores. «Más del 30% de los jóvenes con 15 años han repetido algún curso. Somos uno de los tres países de la OCDE con más repetidores, triplicamos la media, y esto tiene costes anímicos, simbólicos y sociales brutales».

PISA evalúa alumnos de 15 años, independientemente del curso en el que estén. Es decir que penaliza a los países con muchos repetidores. El 40% de los evaluados portugueses no ha llegado al décimo año, el curso de referencia. Si se bajara a la media de la OCDE, el 13%, Portugal sería el segundo país del mundo en lectura (por detrás de Singapur), el tercero en ciencias (tras Singapur y Japón) y el sexto en matemáticas.

La Asociación de Profesores de Matemáticas (APM) se felicita por el éxito, pero augura que los mejores días ya han pasado.”Los cambios curriculares en el ámbito de las matemáticas ya muestran indicadores preocupantes”, anuncia en un comunicado. A Susana Moura, licenciada de lengua portuguesa, que dejó la enseñanza, aunque la vive con sus dos hijos, le sorprenden los resultados de PISA. “Yo veo la enseñanza peor, los alumnos se dedican al “copio y pego’ de Internet, y los profesores tienen que dar resultados. El estudiante no aprende a relacionar conocimientos”.

Otro milagro portugués es que la mejora educativa no ha sido a costa de las clases más desfavorecidas o los inmigrantes. En nueve años, el país ha reducido tres veces la diferencia entre el estudiante nativo y el inmigrante, de 59 puntos a 17, cuando la media de la OCDE es de 43 puntos. Los estudiantes pobres portugueses tienen los mejores resultados de todo el informe. El trabajo en este sentido continúa: el próximo curso todos los libros de texto serán gratuitos en la Enseñanza General Básica.

Fuente: http://internacional.elpais.com/internacional/2016/12/08/actualidad/1481200752_446018.html

Comparte este contenido:
Page 16 of 25
1 14 15 16 17 18 25