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Portugal quer desenvolver campus nuclear de Loures

Portugal / 14 de diciembre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou o interesse do Governo em reforçar a posição de Portugal na Agência Internacional de Energia Atómica de modo a desenvolver a capacidade existente no campus nuclear de Loures para estimular um «centro de formação, investigação e apoio a aplicações nucleares seguras».

Numa intervenção na Cimeira Ministerial associada à Conferência Internacional sobre Segurança Nuclear, em Viena, Manuel Heitor disse que este centro será orientado para as futuras gerações de profissionais de aplicações nucleares, com ênfase no setor da saúde.

«O objetivo é promover o campus nuclear de Loures, na região de Lisboa, em estreita interação com a estratégia da Agência Internacional de Energia Atómica para o desenvolvimento de centros regionais e trabalhar em estreita parceria com governos europeus e africanos e atores industriais em todo o mundo», acrescentou.

A concretização do objetivo está prevista para os próximos dois anos, em colaboração com o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e o município de Loures, com base nos investimentos realizados nas duas últimas décadas em programas europeus de investigação e formação em fusão e fissão nuclear.

Cooperação científica e tecnológica multilateral

Manuel Heitor referiu que Portugal está determinado em promover a cooperação científica e tecnológica multilateral em sistemas complexos de engenharia e ciências físicas para uma abordagem integrada de aplicações nucleares seguras, juntamente com os métodos emergentes de ciência dos dados para a governação de riscos.

«Está igualmente empenhado em ajudar a Agência Internacional de Energia Atómica a promover a medicina nuclear e práticas associadas de saúde, como práticas seguras e fiáveis, bem como a garantir a sua disponibilidade a nível mundial em todos os sistemas de saúde», pode ler-se na nota divulgada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O Ministro referiu também que este objetivo «requer grandes esforços internacionais, públicos e privados para promover a formação de engenharia física tecnológica e biomédica e de tecnologias e práticas de saúde (incluindo enfermagem especializada)».

A sua implementação permitirá melhorar os sistemas de saúde em Portugal e a capacidade de facilitar os melhores cuidados médicos e serviços à população.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mctes/noticias/20161205-mctes-loures.aspx

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Portugal: Ministro sublinha melhoria contínua da educação em portugal

Portugal / 07 de diciembre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, realçou «a melhoria contínua, de 2000 a 2015, nas áreas da literacia científica, matemática e leitura, entre os jovens de 15 anos que frequentam o sistema educativo», na apresentação do PISA 2015, em Sintra.

«O nosso sistema educativo tem vindo a melhorar nas últimas décadas», acrescentou o Ministro, lembrando que, «desde a 1.ª edição, em 2000, o PISA elogia Portugal pela evolução consistente». PISA é a sigla inglesa do Programa para a Avaliação Internacional de Estudantes, um programa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

«Este relatório evidencia bem como há um caminho que se fez de aprofundamento e de continuidade na qualidade da oferta do sistema educativo», sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.

Melhores resultados, menores desigualdades

«Gostaria de frisar a evolução progressiva dos resultados médios em todas as áreas dos jovens portugueses, de 2000 a 2015, e também o facto de esta estar associada a um alargamento da escolaridade», afirmou ainda o Ministro.

Portugal «foi dos poucos países que melhoraram os resultados sem aumentar as desigualdades», disse Tiago Brandão Rodrigues acrescentando: «Os melhores alunos sabem hoje mais do que em 2000, mas os alunos com maiores dificuldades também».

«Tal como na generalidade dos países da OCDE, as escolas públicas apresentam melhores desempenhos médios do que os estabelecimentos de ensino privado e cooperativo» referiu o Ministro.

Elevada taxa de retenção

Contudo, «há indicadores que nos preocupam», nomeadamente, «em Portugal, mais de 30% dos jovens com 15 anos já apresentam uma retenção» e «ainda demasiados deles apresentam mais do que uma retenção», afirmou o Ministro.

«Estamos, infelizmente, numa montra em que não queremos estar: a dos 3 países da OCDE que apresentam maior taxa de retenção, quase triplicando a taxa média da OCDE, que ronda os 13%», acrescentou Tiago Brandão Rodrigues.

O Ministro referiu que é preciso maior «esforço pedagógico e letivo adicional para combater as taxas de retenção e assegurar que a meta de 10% de redução do abandono escolar precoce é atingida em 2020», com metade das taxas de retenção de hoje.

Retenção é maior em estudantes pobres ou imigrantes

«Portugal está entre os países cujas retenções estão mais associadas ao contexto socioeconómico dos estudantes. O mesmo ocorre com os alunos imigrantes ou filhos de imigrantes», afirmou ainda Tiago Brandão Rodrigues.

O Ministro referiu algumas medidas que o Governo está a tomar para promover a coesão social e a competitividade económica, na linha das recomendações do PISA:

  • Garantia de uma escola de qualidade para todos em todo o território nacional.
  • Aposta na inovação pedagógica, nomeadamente reforçando o ensino experimental.
  • Apoio às escolas através de múltiplos métodos de avaliação.
  • Reforço da autonomia das escolas, mas com monitorização nacional.
  • Consolidação da formação dos professores e diretores.
  • Criação de programas específicos de apoio aos estudantes com maiores dificuldades, evitando a retenção.
  • Adiamento da segmentação dos estudantes entre vias de ensino.
  • Garantia de uma educação pré-escolar de qualidade para todos.
  • Promoção de apoios suplementares às escolas em contextos mais desfavorecidos.

PIAAC vai voltar

Tiago Brandão Rodrigues anunciou ainda «que Portugal está de regresso ao PIAAC, tão importante para avaliar as competências dos adultos quanto o PISA é na avaliação dos jovens. Portugal participou na 1.ª ronda do PIAAC, de 2008 a 2012 e, infelizmente, abandonamos a 2.ª ronda, logo no seu início».

Portugal fará «parte da 3.ª ronda do PIAAC, que agora se inicia, e que será um instrumento precioso para monitorizar a evolução na qualificação de adultos». PIAAC é a sigla inglasa de Programa de de Avaliação Internacional das Competências de Adultos, também no âmbito da PCDE.

«Qualificar os adultos é verdadeiramente fundamental para este Governo e, justamente por isso, integra o primeiro dos eixos do Programa Nacional de Reformas, justamente o relativo à Qualificação dos Portugueses», disse ainda.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/medu/noticias/20161206-medu-pisa.aspx

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Portugal: Alunos portugueses continuam a melhorar a matemática mas pioram a ciências

Portugal / 30 de noviembre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

Os alunos portugueses do 4.º ano têm vindo a mostrar cada vez melhores resultados a matemática. É o que mostra o estudo «Tendências Internacionais em Matemática e Ciências» (Trends in International Mathematics and Science Study) TIMSS 2015. Por outro lado, os mesmos alunos mostram hoje mais dificuldades a ciências.

O estudo, que compara a literacia dos alunos a matemática e ciências em 56 países do mundo, e no qual Portugal participa desde 1995, é promovido pela Associação Internacional para a Avaliação do Rendimento Escolare coordenado em Portugal pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE).

O estudo avaliou os resultados de mais de 4600 alunos de fim de 1.º ciclo de 217 escolas portuguesas. A matemática, os alunos portugueses ocupam a 13.ª posição (ocupavam a 11.ª em 2011), ao lado da Inglaterra ou Estados Unidos. Já a ciências, Portugal ocupa este ano a 32.ª posição perto de Espanha ou Itália (ocupava o 19.º lugar).

Perspetiva de evolução

O Secretário de Estado da Educação, João Costa, afirmou que estes resultados ajudam a «olhar para a escola sem formatar a escola», e que importa avaliar os resultados numa perspetiva de evolução, mais do que tirar conclusões sobre os estudos isoladamente.

Neste aspeto, 10 anos de dados já recolhidos em Portugal pelo TIMSS representam uma série longa o suficiente para se concluir sobre a melhoria contínua dos resultados a matemática.

O Ministério da Educação desenvolveu, em 2006, através da Direção-Geral de Educação, um Plano de Ação da Matemática (PAM), baseado no diagnóstico efetuado pelos professores de Matemática, decorrente da reflexão sobre os resultados dos exames de Matemática do 9.º ano de escolaridade de 2005.

O PAM promoveu a formação contínua de professores do Básico ao Secundário, o reajustamento curricular, criação de bancos de recursos educativos, entre outros aspetos.

Usar a experiência da matemática

Este modelo, que se reflete nestes resultados, deve ser uma base de partida para iniciativas semelhantes no sentido de estudar soluções para outras áreas de conhecimento. «É preciso olhar para outras disciplinas», frisou o Secretário de Estado.

Reflexão é também necessária noutros parâmetros identificados por este estudo internacional, referiu João Costa enfatizando o que o TIMSS nos diz sobre a capacidade de raciocínio e de aplicação dos conhecimentos dos alunos.

Se os alunos do Ensino Básico mostram facilidade de aplicação de raciocínios, já os alunos do 12.º ano, cujos resultados a matemática e física foram avaliados pelo TIMSS Advance (variante em que Portugal participou pela primeira vez e que engloba apenas nove países) mostram mais dificuldade na aplicação de raciocinios.

«São dados que merecem uma reflexão séria e apaixonada», disse o Secretário de Estado.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/medu/noticias/20161129-seedu-matematica-ciencias.aspx

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Portugal reforça cooperação científica e tecnológica com os estados unidos

Portugal / 23 de noviembre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, realiza uma viagem oficial de cinco dias aos Estados Unidos da América (EUA) com os objetivos de assegurar a continuidade das relações com os principais parceiros académicos e científicos e reforçar a continuidade da cooperação científica e tecnológica que tem marcado a relação entre Portugal e os EUA nas últimas décadas.

A visita inclui visitas ao Instituto de Tecnologia do Massachusetts, à Universidade de Harvard e à Faculdade Olin em Boston, à Universidade do Texas em Austin e a Washington.

Em Boston entre os dias 14 e 15 de novembro, a visita do Ministro inclui a discussão de pilares estratégicos para a evolução do Programa MIT-Portugal, assim como contactos com estudantes e a comunidade científica e empresarial portuguesa em Boston, de forma a assegurar a implementação dos Programas «Study in Portugal», «Research in Portugal» e a relação com a diáspora científica nesta cidade.

Centro Internacional de Investigação dos Açores

Será ainda realizado um workshop sobre a conceção e o desenvolvimento de uma estratégia científica e tecnológica para o Atlântico, incluindo a instalação do «Atlantic International Research Center (AIR Center)», com sede nos Açores.

Em Austin nos dias 15 e 16 novembro, a visita de Manuel Heitor inclui a discussão de pilares estratégicos para a evolução do Programa UT Austin-Portugal, sendo acompanhada por uma delegação de investigadores e empresários portugueses.

Será também realizado um workshop sobre a instalação do «Atlantic International Research Center (AIR Center)», com sede nos Açores.

Em Washington nos dias 17 e 18 Novembro, o Ministro reunir-se-á com o Secretário de Estado para a Energia, Ernst Moniz, e com o responsável pela Politica científica na Casa Branca, John Holdren, para além de reuniões bilaterais no Departamento de Estado.

Durante estas reuniões serão discutidas formas de assegurar e reforçar a continuidade da cooperação científica e tecnológica que tem caracterizado a relação entre Portugal e os EUA, incluindo a instalação do «Atlantic International Research Center (AIR Center)», com sede nos Açores.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mctes/noticias/20161113-mctes-eua.aspx

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Portugal: Refeições escolares passam a contar para as deduções de educação no IRS

Europa/Portugal/20 Noviembre 2016/Fuente: publico.pt/Autor:PETER CRISÓSTOMO

Resumen: El Gobierno se comprometió a revisar el sistema de deducciones de los gastos de educación en IRS este año para incluir las comidas escolares y es el momento de presentar las enmiendas al presupuesto estatal 2017, la propuesta esta en la mesa de negociaciones con partidos a la izquierda

O Governo comprometeu-se a rever o regime das deduções das despesas de educação no IRS este ano para incluir neste lote as refeições escolares e, agora que chegou a hora de apresentar as propostas de alteração ao Orçamento do Estado de 2017 na especialidade, a questão esteve em cima da mesa nas negociações com os partidos à esquerda.

Uma das propostas de alteração ao OE apresentadas nesta sexta-feira no Parlamento pelo Bloco de Esquerda (BE), que terá sido aceite pelo Governo, vem “permitir a dedução à colecta de despesas com refeições escolares”. A solução desenhada pelo BE impede que estas despesas sejam duplamente dedutíveis no IRS “como despesa de educação e como dedução por exigência de factura”.

Também o PCP apresentou uma proposta para que as despesas de alimentação nos refeitórios escolares – e ainda os gastos de transporte dos alunos, através de passe social ou assinatura mensal – contem para como dedução, “independentemente da entidade que presta o referido serviço e da taxa de IVA aplicada”.

“Na reforma do Código do IRS, o anterior Governo PSD/CDS limitou drasticamente as deduções à colecta das despesas de educação, criando um tratamento diferenciado para as escolas públicas e para os colégios privados”, justifica o PCP na proposta de alteração ao OE, para que esta medida vigore relativamente à liquidação dos rendimentos referentes a 2016 (nas declarações a entregar no próximo ano).

A alteração vem resolver um problema de tratamento desigual entre contribuintes que levou alguns pais e encarregados de educação a queixar-se junto do provedor de Justiça, por causa de uma alteração ao código do IRS em 2014 que até agora ainda não está resolvida.

Tudo porque o código só permite que sejam deduzidas como despesas de educação em alojamento, transporte e alimentação (dos filhos ou dos próprios contribuintes estudantes) os serviços isentos de IVA ou tributados à taxa reduzida, de 6%, e se a entidade que emite a factura detiver o Código de Actividade Económica (CAE) “Educação”.

Como em muitas escolas as refeições das cantinas são prestadas por empresas externas que não têm o CAE «Educação», esta despesa não podia ser deduzida no IRS, o que contrastava com outras situações em que os contribuintes podiam deduzir a despesa (num estabelecimento de ensino pago que preste o serviço de alimentação, mesmo que ele não venha discriminado no recibo, todo o valor é dedutível no IRS como despesa de educação).

O facto de haver, à luz da lei, desigualdades de tratamento entre contribuintes levou o provedor de Justiça a chamar a atenção do Governo para que resolvesse este problema no Orçamento do Estado para 2017. Em Agosto,  José de Faria Costa lembrava alguns casos que eram tratados fiscalmente de forma diferente, comparando: “Dependentes que estudem em estabelecimento de ensino que preste serviços próprios de alimentação, cumulativa ou alternadamente, com o de transporte e que, por isso, beneficiam da dedução dessas despesas em sede de IRS, por contraposição a famílias cujos dependentes não beneficiam da dedução porque esses serviços não são disponibilizados pela própria escola”.

Fuente de la noticia: https://www.publico.pt/economia/noticia/refeicoes-escolares-nas-deducoes-de-educacao-discutidas-no-parlamento-1751721

Fuente de la imagen: https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1089519?tp=UH&db=IMAGENS&w=796

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Portugal: Educação em destaque no websummit

Portugal / 16 de noviembre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

O Ministro da Educação foi um dos oradores convidados do WebSummit sobre o tema «Sociedades de Futuro».

Conjuntamente com Iris Lapinski, fundadora da Apps for Goods – plataforma tecnológica de empreendedorismo e inovação sociais presente em muitas escolas portuguesas -, Tiago Brandão Rodrigues falou neste painel subordinado ao tema «Construir um tempo de fazedores».

Tendo sempre presente que um fazedor nunca o será se não for um conhecedor e um comunicador, o Ministro da Educação sublinhou como é imperativo ouvir o que os próprios alunos têm a dizer sobre inovação e tecnologia, pois as comunidades educativas têm muito a aprender com eles.

Alunos sabem as suas necessidades de resposta tecnológica

«Os alunos, melhor do que ninguém, têm bem mapeadas as suas necessidades de resposta tecnológica e de inovação aos desafios que a sociedade contemporânea lhes coloca, e têm-no desde tenra idade», afirmou, acrescentando que isto foi visível na forma atenta e ativa como contribuíram na conferência «A Voz dos Alunos».

O Ministro Tiago Brandão Rodrigues referia-se ao evento promovido pelo Ministério da Educação, no dia 4 de novembro, em Leiria, no qual os alunos foram chamados a contribuir para o desenho do que será o seu perfil educativo.

À Escola caberá, afirmou o Ministro, «promover ligações e fornecer ferramentas a partir deste mapeamento de necessidades feito pelos próprios alunos», concebendo a inovação tecnológica como algo transversal às ações educativas.

Escola deve ensinar alunos a organizarem os enormes fluxos de informação

Esta estratégia deve desaguar, simultaneamente, numa resposta tangível a cada uma das necessidades identificadas e, também, numa resposta suficientemente aberta para «que cada aluno lhe possa imprimir a sua marca pessoal e sentir essa resposta como a ‘sua’, isto é, como uma resposta construída à sua medida».

«Cabe à Escola e à Comunidade Educativa ajudar os alunos a ligarem o enorme fluxo de informação que hoje chega a cada um, àquilo que será o seu conhecimento sedimentado dessa informação».

E cabe-lhes, sobretudo, ligarem-nos «à forma como cada um o vai comunicar ao outro ao longo do seu crescimento pessoal e profissional», concluiu o Ministro da Educação, perante sala cheia no Pavilhão 1 da FIL, em Lisboa.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/medu/noticias/20161109-medu-websummit.aspx

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Portugal: Juventude Popular leva pacote de educação à bancada do CDS

Europa/Portugal/13 Noviembre 2016/Fuente: publico.pt/Autor: SOFIA RODRIGUES

Resumen: El partido Juventud Popular quiere que sea adoptada una politica pública de creditos estudiantiles y difusión de cursos de enseñanza superior.

A Juventude Popular (JP) quer que seja adoptada uma política pública de empréstimos estudantis e uma divulgação da empregabilidade dos cursos do ensino superior. São duas das propostas de um pacote de educação que a JP levou ao líder da bancada parlamentar do CDS e que podem vir a ser adoptadas pelo partido.

“Achamos que depois do memorando de entendimento da troika esta era a altura de investir nas novas gerações”, afirmou ao PÚBLICO Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da JP, antes da reunião com Nuno Magalhães, líder da bancada, para a apresentação das propostas, ao final desta manhã, no Parlamento. Francisco Rodrigues dos Santos criticou a inacção de outras juventudes políticas à esquerda, considerando que são «meros atrelados da geringonça».

Nuno Magalhães, acompanhado pela vice-presidente Cecília Meireles e pela coordenadora da área da educação, Ana Rita Bessa, admite que algumas das medidas defendidas pela JP – que não tem nenhum deputado eleito na bancada – podem vir a ser adoptadas como proposta de alteração ao OE (2017) e outras poderão avançar em momento posterior.

Uma das áreas escolhidas pela JP é o combate ao abandono escolar no ensino superior em que propõe a criação de um crédito estudantil público, “semelhante ao modelo de empréstimos inglês”, segundo o documento entregue. Na proposta, o Estado concede empréstimos a alunos com um sistema de pagamento faseado: só começa a pagar o crédito quando tiver um salário base 1.5 vezes o salário mínimo nacional e o custo será progressivo. Outra medida proposta é a dedução fiscal progressiva das propinas do ensino superior.

Na transparência da empregabilidade, a JP quer que os dados relativos a todos os cursos (licenciatura e mestrado) sejam disponibilizados no início de cada ano lectivo bem como as condições exigidas pelas ordens profissionais para permitir o acesso à profissão. Relativamente à articulação entre o ensino secundário e superior, a JP defende uma maior flexibilidade curricular no 12º ano através da oferta de um maior leque de disciplinas optativas, transversais entre todos os cursos científico-humanísticos, para permitir aos alunos maiores possibilidades de escolha na área em que estão.

No pacote de medidas apresentado, a JP pretende ainda ver um reforço da componente prática do ensino vocacional em que os cursos devem garantir que “mais de 60% do currículo seja experiência profissional mediante estágios”, em referência aos modelos alemão e inglês.

Fuente de la noticia: https://www.publico.pt/politica/noticia/juventude-popular-leva-pacote-de-educacao-a-bancada-do-cds-1750803

Fuente de la imagen: https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1087656?tp=UH&db=IMAGENS&w=749

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