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Brasil: Universidade sem Tecnologia?

Burocratizadas e inertes, instituições entregam a Google e Microsoft serviços pedagógicos e comunicacionais estratégicos. Na era da Economia do Conhecimento, país pode conformar-se à submissão

 

Cansadas dos ataques e dos constantes cortes de verba, as universidades públicas parecem não querer mais existir. Mantêm o mínimo, mas vão fazendo cortes lentos que implicam, na prática e no médio prazo, na cessão para parceiros privados de várias coisas que as definem, que historicamente fazem parte da sua missão. Com isso, vão abdicando de sua autonomia intelectual e de implementação de tecnologias orientadas de acordo com seus princípios públicos.
O exemplo mais recente e flagrante vem da área de tecnologia da informação. Google e Microsoft vêm estabelecendo parcerias com diversas universidades públicas brasileiras para oferecer “tecnologias educacionais”. Na prática, as instituições vão abrindo mão de seu parque computacional, ao mesmo tempo que promovem os produtos dos parceiros. Os alunos, funcionários e docentes recebem, com frequência, e-mails vindos dos centros de computação das universidades convidando para a adesão aos serviços. Com o convite feito de maneira institucional é fácil prever o resultado: adoção de tecnologias externas em detrimento de algo produzido e gerenciado autonomamente.
Em sua grande maioria, são aplicações que a universidade já oferece, como serviço de e-mail e ferramentas tecnológicas de acompanhamento didático. A Unicamp, uma das que estabeleceu acordos, oferece serviço de e-mail e ferramentas como o Moodle, um software livre produzido colaborativamente; e o Teleduc, ferramenta também livre mas concebida pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação. Agora as inciativas livres competem com a GAFE, Google Apps for Education, serviço da empresa do Vale do Silício já altamente criticado por organizações internacionais como a Electronic Frontier Foundation (EFF), que mantém a campanha “Espionando Estudantes: aparelhos educacionais e a privacidade dos estudantes”.
O discurso oficial das universidades é o da liberdade de escolha. Cada indivíduo seria livre para escolher qual tecnologia usar, pesando individualmente as eventuais facilidades contra os riscos e prejuízos. Dá até pra chamar de “falácia Microsoft”, de tanto que a empresa usou esse tipo de argumento quando combatia as políticas de incentivo ao software livre. Só que no mundo real as coisas não funcionam exatamente assim, os indivíduos não seres independentes e absolutos num vácuo de poder. O dinheiro pesa, assim como a publicidade e a interligação entre os produtos. De um lado, temos universidades pressionadas sempre a cortar custos. De outro, empresas bilionárias interessadas nos dados de navegação e nos conteúdos produzidos pelos estudantes, capazes de explorar economicamente essas informações (no mercado publicitário ou onde a imaginação delas permitir). Tudo é oferecido gratuitamente mas, se é verdade o dito neoliberal de que “não há almoço grátis”, só podemos imaginar que as empresas sabem muito bem como extrair valor dessa massa informacional.
O desfecho não é difícil de imaginar. As instituições públicas tendem a abandonar a prestação desses serviços de infraestrutura educacional, fazendo cortes e reduzindo custos, mas ao mesmo tempo abdicando de sua missão de produzir e aplicar tecnologias em seu corpo estudantil. Dá pra se imaginar também que aqueles que não se juntarem à maioria, os “chatos” que insistem em discutir e problematizar as decisões tecnológicas, vão ter que conviver com um serviço cada vez mais sucateado e abandonado. A estratégia aí se parece com a de outro gigante da tecnologia, a Monsanto, que foi produzindo um fato consumado em favor dos transgênicos, de modo a forçar a aceitação das variedades da sua soja via contaminação.
E, é claro, é preciso falar de privacidade e vigilância. Instituições federais como a UFPE e a UTFPR já usam a GAFE (a sigla tem um efeito cômico ótimo em português, registre-se) e outras, como a Unifesp, já estudam sua adoção. Porém, na esteira das revelações de Edward Snowden, há um decreto federal (8.135, de 2013) que diz, em seu artigo primeiro que “as comunicações de dados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão ser realizadas por redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação fornecidos por órgãos ou entidades da administração pública federal, incluindo empresas públicas e sociedades de economia mista da União e suas subsidiárias”. Ao que tudo indica, os acordos não se conformam ao decreto, cuja preocupação efetiva era a inviolabilidade das comunicações.
As críticas da EFF, feitas no contexto dos EUA, vão nesse sentido. Ela já apresentou queixa à Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Commission) acusando o Google de violar acordos que estabelecem a proibição da venda de informações de alunos e a necessidade de políticas transparentes sobre a coleta e uso de dados. Após as queixas, a Google desativou a coleta de dados dos estudantes para fins publicitários nos serviços do GAFE. Porém, em outras plataformas interconectadas pela mesma senha usada no GAFE valem as mesmas regras de todos os outros serviços como Drive, Blogger, YouTube e Gmail: os usuários são monitorados e vigiados eletronicamente o tempo todos, para fins de extração informações a serem usadas com objetivos publicitários, além de serem submetidos a anúncios escolhidos a partir desses dados de navegação.
O uso do e-mail é, em particular, especialmente perigoso. No caso das universidades, trata-se de uma massa especial de usuários, reunindo pesquisadores ativos na produção de conhecimento e tecnologias sensíveis. Essas informações não ficam em solo brasileiro, nem respondem às leis brasileiras. Estão na Califórnia, regidas pelas leis daquele estado norte-americano. Ao mesmo tempo que se omitem e não estimulam o uso de dados criptografados por parte de seus usuários, as universidades transferem as bases de dados para países que notoriamente abusam da vigilância, também com fins econômicos.
E há a questão da exploração econômica da base de dados em si mesma, como recurso a ser minerado para a extração de informações que vão orientar o desenvolvimento de produtos, campanhas de marketing, identificar tendências de comportamento etc. A comunidade acadêmica peca em não reconhecer o altíssimo valor econômico desses dados e, ingenuamente, parece pensar estar fazendo uma boa troca. No curto prazo, facilita a vida do administrador espremido com o encolhimento das verbas. No médio e longo prazo, ameaça os empregos do corpo técnico da universidade e a autonomia tecnológica. Terceirizada em sua estrutura — segurança, limpeza, alimentação e em certo sentido até na docência, com professores colaboradores e pós-graduandos –, esquálida, torna-se incapaz de cumprir sua função social, que vai muito além da formação de mão de obra para o mercado.
Desde o inicio dos anos 2000, nas conflituosas disputas da Organização Mundial do Comércio, os países ricos vêm tentando estabelecer regras que lhes permitam vender serviços, como pacotes educacionais, aos países pobres. Pelo visto, encontraram novas formas de lucrar com os mesmos pacotes, na era da extração de valor em cima de bases de dados e informações.
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De princesas y superhéroes

Cuando escucho a una madre decirle a su hijo que una tarea del hogar es “de niña” y que “le toca a tu hermana”, pienso en cómo las madres y padres somos los primeros forjadores del carácter y comportamiento de nuestros hijos. Culpamos a escuelas y maestros por responsabilidades que nos corresponden y luego nos quejamos del sistema. La realidad es que cada uno debe asumir su parte en este proceso de mejora de los indicadores de igualdad de género en nuestros países. Si bien los gobiernos tiene un rol importante, todo comienza en casa, en las cosas que les decimos a nuestros hijos que son capaces de hacer, en los límites que ponemos a sus sueños, en las historias que les leemos antes de dormir. 

Las niñas son princesas y los niños superhéroes. Esa es la historia que nos han contado desde siempre. Algunos muy osados se han atrevido a romper los esquemas y enfrentan desde obstáculos familiares porque la niña quiere estudiar ingeniería, hasta frustración personal porque el chico que quería ser maestro es quien termina inscribiendo esta carrera científica. Al final de la historia, la chica termina siendo una pésima princesa, porque su vocación era ser superhéroe.

Según la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) en su reciente “Informe regional sobre el examen y la evaluación de la Declaración y la Plataforma de Acción de Beijing”, en República Dominicana, la tasa de pobreza femenina es 28% más alta que la masculina. Y, de acuerdo a la Oficina Nacional de Estadísticas (ONE), la población económicamente activa es 57,3%, siendo 60,8% hombres y 39,2% mujeres.

Los superhéroes salen a trabajar y las princesas se quedan en casa realizando trabajos domésticos no remunerados. Aquellas que componen el 39,2% porque se atrevieron a más, llenan las universidades hasta alcanzar 62% de la matrícula, de acuerdo al Ministerio de Educación Superior, Ciencia y Tecnología. Pero a pesar de tener más años de estudios que los hombres, su tasa de desempleo es mayor  (23% vs 8,7%) y ganan menos.

Un documento publicado por el Centro de Estudios de Género del Instituto Tecnológico de Santo Domingo (INTEC) “Mujeres, Participación y Ciudadanía en la República Dominicana, Logros, Desafíos y Apuestas”  indica que 57,1% de las mujeres están fuera de la fuerza laboral a causa de responsabilidades relacionadas con tareas domésticas y cuidado familiar, frente a 1,2%  de los hombres.

¿Qué hemos hecho como país para cambiar estas cifras?  El Gobierno actual trabaja con el establecimiento de 250 estancias infantiles para ingresar unos 30 mil niños al cuidado durante día completo, permitiendo a sus padres y madres salir a trabajar. El proyecto de alfabetización masivo contribuye también con mejorar el acceso laboral de ambos géneros. Mi programa favorito es uno impulsado por el Despacho de la Primera Dama, Ángeles de la Cultura, cuya misión es capacitar a niños, niñas y adolescentes a través de talleres de música, literatura, pintura, danza, títeres y teatro.  Abajo vemos un ejemplo de cómo la tambora, que como instrumento musical ha sido estereotipado para los hombres, es usado indistintamente por ambos géneros.

Foto tomada de http://primeradama.gob.do/angeles-de-la-cultura/

Lo cierto es que las medidas gubernamentales no significarán nada si la educación en el hogar no se transforma. El trabajo más importante es la formación de los niños y para eso no hay universidad o salario, solo creación de conciencia en los hombres y mujeres que los criamos. Como padres somos su primera fuente de conocimiento, por ende impulsemos la igualdad desde el hogar, fomentando la distribución de responsabilidades sin distinción de género, dando alas a nuestros hijos para estudiar aquello en lo que destaquen y disfruten, mostrándoles que las princesas pueden ser empresarias y los superhéroes pueden ser administradores del hogar. Formemos niños y niñas que crean en la igualdad. Ellos dirigirán las empresas y los gobiernos en unos años. Permitamos que se conviertan en la mejor versión de sí mismos y ellos harán de la igualdad de género una realidad.

El futuro es para que las Princesas y Superhéroes sigan sus sueños y ayuden a otros a perseguir los suyos. Si ya te quitaste los lentes, comienza la educación en tu hogar.

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El primer ministro de Kirguistán, Ministros de Educación y académicos de la Universidad Mayor

Aplauden enfoque ambicioso de Asia Central para la Educación Superior en Naryn.

Kirguistán / Marzo 2016/ Fuente:  ISMAILIMAIL

 Durante una visita a la Universidad de campus de Asia Central el 4 de marzo de 2016, el Excelentísimo Primer Ministro de la República de Kirguistán Temir Sariev llama Naryn «un lugar para ver» y elogió la decisión de la UCA que invertir para establecer una universidad de clase mundial en la región montañosa de naryn.

«Aquí tenemos la UCA, que está construyendo un mundo de clase, el campus totalmente residencial, aprovechando la belleza de la región y ofrecer una educación de alta calidad. Se está rompiendo el estereotipo de las comunidades de montaña como a distancia y desconectados mediante la transformación de Naryn en un centro de excelencia e innovación. El Gobierno es un Estado fundador orgullosos de este esfuerzo visionario y ambicioso «, dijo el primer ministro.

Sus observaciones fueron entregados en un foro de la educación superior a la que asistieron 60 rectores de las principales universidades y directores de escuelas secundarias, organizados por el Ministerio de Educación y Ciencia como parte de una visita al campus de la UCA Naryn del país.

Dirigiéndose a los educadores del país, el Ministro de Educación y Ciencia Elvira Sarieva destacó el apoyo del gobierno de la Universidad.

«El Gobierno al más alto nivel está a la espera de la puesta en marcha del programa de licenciatura de la UCA. Queremos que los estudiantes saben que no tienen que gastar dinero para viajar al extranjero cuando pueden permanecer en su país de origen y recibir un estándar internacional de la educación aquí en Naryn. En el campus de Naryn, los estudiantes experimentarán una experiencia de inmersión en la universidad residencial, donde el aprendizaje es el eje central de la vida del campus «, dijo Sarieva.

Vice Primer Ministro de Asuntos Sociales y el gobernador Gulmira Kudayberdieva Naryn Amanbay Kayipov también se dirigió al foro, al que asistieron Naryn Alcalde Rakhat Adiev y otros funcionarios. Temprano en el día, Shamsh Kassim-Lakha, Presidente Ejecutivo de la Comisión Ejecutiva Junta UCA y el representante diplomático de la Red de Desarrollo Aga Khan (AKDN) y el Dr. Bohdan Krawchenko, director general y Decano de Estudios de Posgrado, recibió el grupo y llevó a cabo el campus gira.

«La Universidad de Asia Central se complace en unirse a la comunidad de educadores en la República de Kirguistán dedicados a comprometerse con los problemas de calidad y el acceso a la educación superior»,  dijo Kassim-Lakha.  «Tenemos el privilegio de compartir nuestros esfuerzos en la UCA con estos distinguidos líderes académicos y con ganas de aprender de la amplitud de su experiencia y perspectiva «.

El Foro contó con presentaciones de expertos nacionales y se dirigió a los temas que resonaban con los objetivos de la UCA, incluidas las escuelas digitales, la creación de parques tecnológicos o centros de promoción de la alta tecnología y la atracción de estudiantes extranjeros a la República Kirguisa. Naryn campus de la Universidad se abre en septiembre de 2016 un programa de licenciatura que ofrece dos especialidades: Ciencias de la Computación; y Comunicaciones y Medios de Comunicación. Como se ha señalado uno de los oradores de la industria tecnológica de Kirguistán, Naryn podría emerger como un centro de tecnología «que conecta la República Kirguisa para el mundo.»

La visita del primer ministro siguió un UCA Comunidad de puertas abiertas celebrada en Naryn el 29 de febrero. Cerca de 300 personas, entre ellas el Gobernador y Alcalde de Naryn, líderes de la comunidad y educadores de Naryn y las comunidades circundantes, recorrieron el campus y asistieron a una reunión en el ayuntamiento para conocer el programa del estudiante y la campaña en curso de admisión. Como resultado de la inmensa mayoría de las consultas de los estudiantes, la Universidad anunció que ampliará el plazo de solicitud para la admisión a 15 de abril.

UCA es la construcción de tres campus residenciales de la misma estatura, las instalaciones y las normas, y el campus de Naryn se inscribirán a sus primeros estudiantes en septiembre de 2016. La segunda abertura campus en Khorog, Tayikistán, en septiembre de 2017 ofrecer Economía, así como la Tierra y Ciencias del Ambiente. El tercer campus, en Tekeli, Kazajstán se prevé en 2019 y ofrecerá Ciencias de la Ingeniería y de negocios y administración.

Fuente de la Noticia: http://www.ucentralasia.org/news.asp?Nid=1078

Información de la Foto: Excelentísimo Premier Temir Sariev frente a 60 rectores y directores de las escuelas de toda la República Kirguisa en la Universidad de Asia Central.

Dirección de la Foto:

https://gallery.mailchimp.com/583aaa8cee0f8c1789fe77cea/images/139bedbc-76c1-4bc2-8960-d54874d5bfae.jpg

Socializado por:

Javier Ernesto Chávez Torrealba. Licenciado en Educación. Docente Universitario. Investigador del CIM. Coordinador del Centro Nacional de Investigaciones Educativas por el estado Portuguesa.

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España: Continúa el descenso de alumnos que cursan la asignatura de religión católica

Madrid/11 de Abril de 2016/La Información

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El 63 % de los alumnos escolarizados este curso 2015-2016 en Infantil, Primaria, Secundaria Obligatoria (ESO) y Bachillerato ha optado por la asignatura de religión católica, lo que supone un ligero descenso con respecto al curso anterior (63,5 %) y consolida la tendencia de los últimos años.

En su informe anual sobre la opción del alumnado por la enseñanza religiosa católica, la Conferencia Episcopal Española (CEE) ha explicado que del total de 5.811.643 alumnos escolarizados 3.666.816 reciben esta materia.

 «El descenso global respecto al año anterior no es muy significativo», según la CEE, que alude en su nota a las «dificultades» por las que pasa la enseñanza de religión como «la secularización» que vive España y que «introduce una censura de la dimensión religiosa de la persona humana».

La CEE reconoce la tendencia a la baja en estas cifras al mismo tiempo que las achaca a que «en la vida pública, el silencio sobre Dios se ha impuesto como norma indiscutible».

No obstante, en este curso ha subido del 51,9 % al 53 % el porcentaje de matriculaciones en religión católica en los centros públicos, mientras que ha bajado en los centros de iniciativa social (concertados y privados): del 99 % al 97 % en los de titulación canónica y del 68,9 % al 60 % en los de titulación civil.

En cuanto a las etapas educativas, se ha incrementado, al igual que pasó el curso pasado, el número de alumnos de Bachillerato que optan por esta asignatura, pasando del 41,2 % al 49 % en el total de los centros, así como el número de alumnos de la ESO (que ha ascendido del 53,9 % al 55 %).

Pero el porcentaje de estudiantes de Bachillerato que ha escogido la religión católica es diferente según la titularidad del centro, y solo ha subido en los públicos (del 23,7 % al 39 % este curso).

Por el contrario, ha bajado en los concertados y privados (del 98,1 % al 94 % en los de titulación canónica y del 52,1 % al 41 % en los de titulación civil).

En Educación Infantil, sin embargo, el porcentaje ha descendido en el total de los centros (del 67,5 % al 64 %) como ha ocurrido en Primaria (del 71,2 % al 70 %).

Los obispos han animado a los padres y educadores cristianos a reclamar sus derechos a la hora de inscribir a sus hijos en clase de religión como establece la vigente legislación.

Recuerdan asimismo que «en una democracia sana» las administraciones centrales y autonómicas deben favorecer la educación elegida por las familias y estudiantes «sin intentar imponer otras concepciones éticas».

«Al Estado no le corresponde imponer su visión del mundo y del hombre ni una ética determinada, sino servir al pueblo, formado por diversas sensibilidades, credos y formas de entender la vida», ha subrayado la Comisión Episcopal de Enseñanza y Catequesis encargada de hacer esta estadística con los datos de las 69 diócesis encuestadas.

Estos datos responden al segundo curso de implantación de la Lomce, que obliga a los centros a ofertar la religión católica en todas las etapas menos en el Bachillerato.

Es una asignatura voluntaria para los alumnos, que pueden elegirla frente a otra materia sobre Valores. EFE

Fuente: http://www.que.es/ultimas-noticias/sociedad/201604111402-continua-descenso-alumnos-cursan-asignatura.html

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Puerto Rico: Estudiantes de la UPR cabildean en contra de junta de control fiscal

Viajan a Washington para presentar cómo afectaría el proyecto a la universidad

 Fuente: El Nuevo Dia / 13 de Abril de 2016

Un grupo de estudiantes de la Universidad de Puerto Rico partió hoy a Washington D.C. con el propósito de cabildear en contra del proyecto denominado “Puerto Rico Oversight, Management, and Economic Stability Act” (Promesa) que anticipan sería detrimental para las futuras generaciones del País.

“Nuestra tarea principal en este viaje es oponernos a la junta de control fiscal y presentar cómo esta afectaría a la Universidad de Puerto Rico”, indicó en comunicado de prensa María de Lourdes Dávila Andino, quien es estudiante de Educación Elemental con concentración en Español del Recinto de Cayey.

Junto con Dávila Andino, completan la delegación Melissa Villanueva, representante estudiantil de la UPR en Arecibo, y los presidentes de los Consejos Generales de Estudiantes de los recintos de Río Piedras y Humacao, Guillermo Guasp Pérez y José R. Jiménez Castro.

Guasp Pérez expuso que el grupo también quiere expresar la voz de la juventud ante la legislación federal que se desarrolla en el Comité de Recursos Naturales de la Cámara Federal.

“La oposición al proyecto Promesa se justifica también por las medidas para reducir el salario mínimo federal de menores de 25 años, así como el éxodo de jóvenes de todos los estratos sociales que se produciría de aprobarse una medida como esta que sería en detrimento de la economía puertorriqueña. Es por esa razón que propondremos que las medidas se enfoquen en garantizar las herramientas para el desarrollo económico y social de la Isla como puede ser la eliminación de las leyes de cabotaje”, destacó Guasp Pérez quien es estudiante de Economía en el Recinto de Río Piedras.

De igual forma, Villanueva indicó que parte de la preocupación de la delegación juvenil es que quienes pagarían por esas decisiones sería la juventud del País.

“La propuesta que quieren aceptar algunos líderes políticos del País es que la juventud puertorriqueña se someta a una junta de control fiscal que limita la gobernanza democrática y efectiva y los servicios básicos de educación, salud y seguridad por sus malas decisiones. Nuestra voz de oposición va a estar representada en las vistas que tenemos”, indicó la estudiante de Administración de Empresas con concentración en Gerencia.

Finalmente, el presidente del Consejo General de Estudiantes de UPR-Humacao, José R. Jiménez Castro, destacó que objetarán la disparidad en la asignación federal en programas de salud a Puerto Rico que “tienen el efecto de tratarnos como ciudadanos de segunda categoría a nivel de Estados Unidos”.

Durante su estadía en la capital de los Estados Unidos, los estudiantes se proponen solicitar a los congresistas que no se apruebe del proyecto y asistir a la vista pública sobre este que se celebrará este miércoles, 13 de abril de 2016.

Enlace: http://www.elnuevodia.com/noticias/locales/nota/estudiantesdelauprcabildeanencontradejuntadecontrolfiscal-2186057/

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Maestra mexicana queda en el desempleo por bailar «perreo»

LaGente/Ciudad de Mexico. Agencias/11 de abril de 2016

Una maestra de primaria de Ciudad Obregón (México) fue despedida tras hacerse viral en las redes sociales un vídeo en el que se muestra a la educadora bailando provocativamente para un hombre.

La joven, identificada solo como Clarissa, participó en un concurso de baile en una playa de Cabo San Lucas donde estuvo en vacaciones durante la Semana Santa.

Al son de Daddy Yankee, la docente bailó vistiendo apenas un bikini y ganó un premio de 260 dólares al derrotar a otras tres mujeres que también participaron en la competencia.

Los padres de los escolares del Instituto Cumbres de Baja California Sur, donde Clarissa enseñaba, se quejaron del comportamiento inadecuado de la maestra. La directora del centro escolar calificó el baile de la educadora de «conducta inmoral» y la despidió.

«Soy una mujer muy profesional y me duele que se me acuse de inmoral y busquen destituir a una persona por lo que hace en vacaciones», declaró Clarissa.

Fuente: http://www.radiolaprimerisima.com/noticias/alba/201372/maestra-mexicana-queda-en-el-desempleo-por-bailar-perreo

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Contentura de alumnos extranjeros en Puerto Rico

Fuente primerahora.com

“El año que pasé en Puerto Rico ha sido uno de mis mejores años”. Con estas palabras, un estudiante extranjero que tomó cursos universitarios en la Isla dejó plasmada su experiencia en la Encuesta a Estudiantes Internacionales 2015 que realizó entre octubre y noviembre Foundation for Puerto Rico.

La consulta, la segunda que se hace consecutivamente, tiene el propósito de identificar el perfil de estos visitantes y aportar al desarrollo de la Isla como un destino académico.

“Puerto Rico tiene el potencial de ser el destino que el mundo quiera visitar, ya sea para hacer turismo cultural, histórico, gastronómico, ecológico, estudiar o trabajar; nuestra Isla tiene todos los atributos necesarios para transformarse en un destino para el mundo y nosotros estamos apoyando para que así sea”, indicó Jon Borschow, presidente de la Junta de Directores de Foundation for Puerto Rico.

Unos 187 estudiantes internacionales respondieron a la encuesta realizada entre octubre y noviembre de 2015.

Casi la mitad (41.6%) tenían entre 18 y 24 años. El 22.7% tenían más de 40 años.

Para la mayoría la educación universitaria en Puerto Rico cumplió o superó sus expectativas en cuanto a la vida universitaria, la calidad de la educación, los profesores, las instalaciones de la universidad y la experiencia cultural y social.

Vienen más de Estados Unidos

Los encuestados representan a 23 países, con mayor representación de países como Estados Unidos (57% – país de residencia previo a venir a estudiar a Puerto Rico, principalmente del estado de la Florida), seguido por República Dominicana (7.5%) y España (7.5%), y Colombia (5.9%). De los estudiantes procedentes de Estados Unidos, la gran mayoría nació en Cuba (44.3%), República Dominicana (11.3%) y Puerto Rico (10.4%).

El 63% llevaba menos de un año viviendo en Puerto Rico.

Además, los estudiantes entrevistados cursan estudios en 18 instituciones universitarias en la Isla, siendo las que mayor presencia de alumnos extranjeros tienen la Universidad Adventista de las Antillas en Mayagüez, EDP College en San Sebastián, EDP College en Hato Rey y la Universidad de Puerto Rico, Recinto de Río Piedras.

Llegan por sus amigos

“Un punto que llama la atención a lo largo de la encuesta es el rol de los amigos, ya que el 45% conoció la oferta académica de la Universidad a la que asiste a través de sus familiares o amigos, el 21% consiguió hospedaje por recomendación de un amigo y el 40% declara que un amigo les recomendó estudiar en Puerto Rico. Esto es muestra de que la experiencia que ofrecemos, tanto a estudiantes internacionales, como a cualquier visitante es clave para el desarrollo de la economía del visitante en Puerto Rico”, explicó Sandra Levy, voluntaria estratégica de Foundation for Puerto Rico.

Se desprenden del estudio datos importantes como las principales razones por las que estos estudiantes internacionales están eligiendo venir a estudiar a Puerto Rico: buscan un título acreditado en Estados Unidos (42%), amigos que estudiaron en Puerto Rico se lo recomendaron (40%), saber que la Isla tiene dos idiomas oficiales (38%) y que es más económico que estudiar en su país de origen (36%).

Cuentan sus experiencias negativas

A pesar de la satisfacción general, resaltan en el estudio experiencias negativas sobre la pobre transportación pública en el país, fallas en los procesos administrativos y académicos de las universidades, y falta de apoyo económico.

“La transportación ha sido lo más frustrante con lo que me he encontrado”, fue una de las respuestas directas recibidas en la encuesta. “No es bueno el transporte público. Contar con un vehículo es una necesidad y no un lujo”, fue otra de las respuestas.

También indicaron que la mayoría de las ayudas y becas son para residentes y que los estudiantes internacionales no tienen ningún tipo de ayuda, por lo que la vida les salía muy cara.

 

Enlace original: http://www.primerahora.com/noticias/puerto-rico/nota/contenturadealumnosextranjerosenpuertorico-1147545/

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