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Brasil se junta a movimento global pelo clima com críticas a Bolsonaro e pedido de defesa da Amazônia

América del Sur/Brasil/22-09-2019/Beatriz Jucá/ El País

Protestos aconteceram em ao menos cinco Estados e no Distrito Federal. “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”, entoavam os manifestantes na Paulista.

Manifestante na avenida Paulista, nesta sexta.
Manifestante na avenida Paulista, nesta sexta. BEATRIZ JUCÁ

A crise ambiental na Amazônia provocada pelo aumento expressivo das queimadas na região e a reação pouco incisiva do presidente Jair Bolsonaro para conter o problema tem colocado o Brasil sob os holofotes na defesa ambiental internacional. O presidente, que já vinha sendo cobrado por líderes internacionais e mesmo pelo mercado financeiro sobre a questão, agora vê essa pressão chegar às ruas. Nesta sexta-feira, acompanhando o movimento mundial de protestos que reuniu milhões de pessoas em mais de 150 cidades no mundo, estudantes e ativistas brasileiros cobraram políticas efetivas do Governo contra o desmatamento e pediram a defesa dos povos indígenas. Ao menos cinco Estados (São Paulo, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco), além do Distrito Federal aderiram aos atos.

«Se você não mudar, não vai dar pra respirar”, entoavam estudantes secundaristas na avenida Paulista, que recebeu a marcha mundial pelo clima na tarde desta sexta. Na capital paulista, estudantes, ativistas, indígenas, militantes partidários e até crianças se reuniram na tentativa de chamar a atenção do Governo e da sociedade por ações concretas contra o aquecimento global. Pediram a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticaram Bolsonaro e aproveitaram para reclamar também sobre os recentes cortes na educação. O foco, entretanto, era mesmo a Amazônia. “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”, entoavam os manifestantes, em ironia a uma das grandes fixações paulistanas. A boliviana Olga Flores, por exemplo, pedia união da América Latina para conter os incêndios na floresta e criticava a política ambiental do presidente de seu país, Evo Morales. “Peço que nos apoiem também contra os incêndios na Bolívia”, dizia ela, no palanque.

Ará Mirim, da etnia Guarani, foi do Jaraguá (na zona norte) à Paulista com um grupo de indígenas para participar do ato, em um momento em que o Governo afirma que não demarcará mais terras indígenas. Ela diz que a manifestação pelo clima é importante para conscientizar as pessoas da importância de preservar as florestas, mas pondera que o ato precisa estimular ações concretas tanto dos governantes quanto da sociedade. “Todos temos que agir pra regenerar a terra. Nós, indígenas, fazemos isso por todo o planeta. Não precisamos de terra para fazer nossa casa, mas para comer e cuidar dela”, diz.

Por volta das 16h, famílias inteiras se aglomeravam no vão livre do MASP. Na concentração do ato, faziam oficinas de cartazes. “O clima está mudando, mas e você?”, questionava um deles. “+ Amazônia – Ruralistas”, dizia outro. As mensagens tentavam alertar para espécies em extinção, defendiam a necessidade de preservar o planeta e até os dados ambientais, muitas vezes criticados pelo Governo durante este ano. A professora Diambas Franzem levou o filho e o marido porque entende que atos como este são uma oportunidade de fortalecer os movimentos sociais nas ruas. “Essa pauta deveria ser uma luta da esquerda e da direita”, defendeu.

BEATRIZ JUCÁ

Fumaça preta

No dia anterior às manifestações, São Paulo e outras cidades das regiões Sul e Sudeste foram encobertas, novamente, pela fumaça de queimadas trazidas pelos ventos úmidos da Amazônia. Imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a fumaça que encobriu cidades dos Estados de São Paulo e do Paraná haviam se deslocado tanto de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul quanto da Bolívia e do Paraguai. O encontro dessa fumaça com uma frente fria tem causado chuvas no Sul e no Sudeste. No mês de agosto, a cidade de São Paulo já havia sofrido impactos das queimadas, quando a cidade escureceu no meio da tarde por conta da fumaça vinda do Norte e do Centro-Oeste.

Os protestos para deter o aquecimento global acontecem às vésperas da Cúpula do Clima de Nova Iorque, um encontro internacional contra o aquecimento global, que não terá o discurso de um representante do Brasil. A Organização das Nações Unidas (ONU) havia solicitado aos países que apresentassem um plano com seus compromissos climáticos e selecionou os 63 que tinham os discursos mais inspiradores. A proposta do Brasil, que tinha interesse em falar na reunião, foi vetada. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, confirmou que participará da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), na próxima terça-feira, um dia depois da Cúpula do Clima. Lá, ele fará um discurso centralizado em críticas aos regimes políticos da Venezuela e de Cuba, mas diz que também dará uma resposta às recentes declarações do presidente francês Emmanuel Macron de que o debate sobre a internacionalização da floresta amazônica estava «em aberto». Bolsonaro defenderá a soberania do Brasil sobre a Amazônia.

As posturas do presidente sobre a questão ambiental têm gerado fortes pressões internacionais sobre Bolsonaro. O presidente assumiu o mandato prometendo não demarcar mais nenhum centímetro de terra indígena e defendendo a exploração de minérios na Amazônia. Se por um lado seu Governo vem desidratando a fiscalização da região, Bolsonaro colocou ainda mais combustível na crise com declarações nas quais minimiza a mudança climática e o desmatamento ilegal. O Brasil registrou entre janeiro e a terceira semana de agosto um total de 71.497 focos de incêndio, o maior número do mesmo período nos últimos sete anos, e pouco mais da metade ocorreu na maior floresta tropical do mundo.

Tudo isso acontece em um contexto em que a responsabilidade ambiental, social e de governança (conhecida sob a sigla em inglês ESG) tem se tornado um critério crescente nas carteiras de fundos de investimento em todo o mundo. A reação do mercado financeiro à crise amazônica veio forte. Neste mês, empresas como H&M, VFcorp, Vans e The North Face anunciaram que deixariam de comprar couro brasileiro até que o país apresentasse um plano crível de que esse material não contribuía para o desmatamento da Amazônia.

A resposta mais dura, porém, aconteceu nesta semana: na última quarta-feira, um total de 230 fundos de investimento internacionais publicaram um manifesto, colocando mais pressão para que o Governo brasileiro apresente medidas efetivas para proteger a floresta amazônica e deter o desmatamento. Juntos, esses fundos administram 16 trilhões de dólares (cerca de 65 trilhões de reais), um valor equivalente a cerca de nove vezes o PIB do Brasil referente a 2018.

Referência de informações: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/20/politica/1568998640_977541.html

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La educación de los refugiados en crisis: Más de la mitad de la niñez refugiada en edad escolar no recibe educación.

Por: tercerainformacion.es

De los 7,1 millones de niños, niñas y adolescentes refugiados en edad escolar, 3,7 millones – más de la mitad- no asisten a la escuela, de acuerdo con un informe presentado hoy por ACNUR, la Agencia de la ONU para los Refugiados.

El informe, Reforzando la Educación de los Refugiados en Tiempos de Crisis, muestra que a medida que la niñez refugiada crece, las barreras que les impiden acceder a la educación se vuelven más difíciles de superar: solo el 63% de los niños refugiados van a la escuela primaria, en comparación con el 91% de la niñez a nivel mundial. En todo el mundo, el 84% de los adolescentes reciben educación secundaria, mientras que solo el 24% de los refugiados tienen esta oportunidad.

La escuela es el lugar donde los refugiados tienen una segunda oportunidad”, dijo Filippo Grandi, Alto Comisionado de la ONU para los Refugiados. “Estamos fallándoles a los refugiados al no darles la oportunidad de desarrollar las habilidades y el conocimiento que necesitan para preparar para su futuro”.

La fuerte disminución en la matrículación de refugiados entre la escuela primaria y la secundaria es el resultado directo de la falta de fondos para la educación de las personas refugiadas. Como resultado, ACNUR hace un llamamiento a los gobiernos, el sector privado, las organizaciones educativas y los donantes para que brinden su respaldo financiero a una nueva iniciativa destinada a impulsar la educación secundaria para los refugiados.

Necesitamos invertir en educación para los refugiados o pagaremos el precio de una generación de niños y niñas condenados a crecer sin poder vivir de forma independiente, encontrar trabajo y ser plenos contribuyentes a sus comunidades”, agregó Grandi.

La iniciativa para la educación secundaria se enfocará en la construcción y renovación de escuelas, capacitación de maestros y apoyo financiero a familias refugiadas para que puedan cubrir los gastos relativos a la escolarización de sus hijos.

El informe de este año también pide la inclusión de los refugiados en los sistemas educativos nacionales en lugar de apartarlos en escuelas paralelas no oficiales, y que se les permita seguir un plan de estudios formal y reconocido durante todo el ciclo de educación preescolar, primaria y secundaria. Así podrán acceder a títulos reconocidos que podrán ser su trampolín hacia la universidad o formación profesional superior.

En la actualidad, incluso si los adolescentes refugiados superan las dificultades y terminan la escuela secundaria, solo el 3% tendrá la suerte de obtener plaza en alguna institución de educación superior. Esto no es nada en comparación con la cifra global del 37%.

ACNUR también está pidiendo un enfoque más realista por parte de las escuelas, universidades y ministerios de educación en relación con la documentación exigida para la inscripción. A muchas personas refugiadas se las excluye de las aulas porque al huir dejaron atrás sus certificados académicos y de exámenes, así como sus documentos de identificación. Incluso cuando disponen de estos documentos, algunos países de acogida se niegan a reconocer la certificación emitida en el país de origen de los refugiados.

La educación para la niñez refugiada del mundo es una cuestión urgente. A fines de 2018, había más de 25,9 millones de refugiados en todo el mundo, 20,4 millones bajo el mandato de ACNUR. Aproximadamente la mitad tenía menos de 18 años, y millones vivían en situaciones de desplazamiento prolongado, sin apenas esperanzas de regresar su país de origen a corto plazo.

El apoyo a la iniciativa de educación secundaria será una parte clave del próximo Foro Mundial sobre los Refugiados, que tendrá lugar en diciembre de 2019 y supondrá una ocasión decisiva para reforzar la respuesta colectiva del mundo a las situaciones de refugiados.

*Fuente: https://tercerainformacion.es/articulo/internacional/2019/08/31/la-educacion-de-los-refugiados-en-crisis-mas-de-la-mitad-de-la-ninez-refugiada-en-edad-escolar-no-recibe-educacion
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ONU señala necesidad de mayor educación inclusiva para jóvenes

Redacción: Radio Mundial

El secretario general de Naciones Unidas (ONU), António Guterres, señaló este lunes la urgencia de que haya una educación inclusiva, accesible y relevante en el mundo, en pro de las nuevas generaciones, a propósito de celebrase el Día Internacional de la Juventud.

«La educación de hoy debe combinar conocimiento, habilidades para la vida y pensamiento crítico, debe incluir información sobre sostenibilidad y cambio climático, debe promover la igualdad de género, los derechos humanos y una cultura de paz», indicó Guterres, a través de su cuenta en Twitter, reseña Prensa Latina.

Advirtió que esto a necesario ante la crisis de aprendizaje que se encuentran en las escuelas. «Actualmente estamos ante una crisis de aprendizaje, la escuela no está equipando a los jóvenes con las habilidades que necesitan para navegar en medio de la revolución tecnológica», enfatizó.

De acuerdo con cifras de la ONU, actualmente hay mil 800 millones de jóvenes de 10 a 24 años en todo el mundo.

«Esta es la población juvenil de mayores proporciones de la historia, pero más de la mitad de los niños y adolescentes de seis a 14 años carecen de habilidades básicas de lectura y matemáticas, a pesar de que la mayoría asisten a la escuela», explicó Guterres.

La ONU declaró el Día Internacional de la Juventud el 12 de agosto de 1999, con el fin de promover el papel de los jóvenes como socios esenciales en los procesos de cambio y crear una oportunidad para generar conciencia sobre los desafíos y problemas a los que estos se enfrentan.

Fuente: http://www.radiomundial.com.ve/article/onu-se%C3%B1ala-necesidad-de-mayor-educaci%C3%B3n-inclusiva-para-j%C3%B3venes

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UNICEF expresa preocupación por el impacto en la educación del conflicto armado en Libia

Libia / 4 de agosto de 2019 / Autor: Agencia Xinhua / Fuente: América Economía

«El UNICEF está preocupado porque la naturaleza del conflicto ha cambiado, colocando a los niños y sus familias en primera línea de batalla», decía el comunicado.

El Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF) expresó el miércoles preocupación por el impacto del conflicto armado en Trípoli, Libia, en la educación.»El bombardeo de una segunda escuela en el barrio de Tajoura de Trípoli ocurrió en menos de 48 horas, privando a unas 1.300 niñas y niños de reiniciar su educación después de las vacaciones de verano a principios de septiembre de 2019″, dijo UNICEF en un comunicado.

«El UNICEF está preocupado porque la naturaleza del conflicto ha cambiado, colocando a los niños y sus familias en primera línea de batalla. El 29 de julio, una granada golpeó la escuela Ben Lasher en Trípoli, dejando 10 aulas, tres laboratorios y ocho oficinas administrativas muy dañadas. «, decía el comunicado.

UNICEF pidió a los partidos rivales libios que pongan fin al conflicto y mantengan a los niños alejados del peligro. El ejército con base en el este, liderado por el general Khalifa Haftar, ha liderado una campaña militar desde principios de abril para hacerse cargo de Trípoli del gobierno respaldado por la ONU.

La lucha hasta el momento ha matado a más de mil personas, ha herido a más de 5.700 personas y ha obligado a más de 120.000 personas a huir de sus hogares, según la Organización Mundial de la Salud (OMS).

El ejército está aliado con el gobierno con base en el este, ya que la nación del norte de África está dividida políticamente entre los gobiernos del este y el oeste. Libia ha estado luchando por hacer una transición democrática en medio de la inseguridad y el caos desde la caída del ex líder Muammar Gaddafi en 2011.

Fuente de la Noticia:

https://mba.americaeconomia.com/articulos/notas/unicef-expresa-preocupacion-por-el-impacto-en-la-educacion-del-conflicto-armado-en

ove/mahv

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Programación del Portal Otras Voces en Educación del Domingo 4 de agosto de 2019: hora tras hora (24×24)

4 de agosto de 2019 / Autor: Editores OVE

Recomendamos la lectura del portal Otras Voces en Educación en su edición del día domingo 4 de agosto de 2019. Esta selección y programación la realizan investigador@s del GT CLACSO «Reformas y Contrarreformas Educativas», la Red Global/Glocal por la Calidad Educativa, organización miembro de la CLADE y el Observatorio Internacional de Reformas Educativas y Políticas Docentes (OIREPOD) registrado en el IESALC UNESCO.

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Programación del Portal Otras Voces en Educación del Domingo 4 de agosto de 2019: hora tras hora (24×24)

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En pocos años las escuelas dejarán de ser como las conocemos, dice experta israelí en educación

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Paraguay: Educación digital con control parental, al alcance de una app

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Informes nuevas tendencias en innovación educativa: método Flip Teaching, Aula Invertida, Flipped Classroom o Aula Inversa

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317675

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UNICEF expresa preocupación por el impacto en la educación del conflicto armado en Libia

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Fernando Savater: «La enseñanza y la educación son tareas sólo para optimistas»

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Libro: Aprendizaje Invisible: Hacia una nueva ecología de la educación (PDF)

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Ciencias Sociales: desafíos educativos en la era digital

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Entrevista – El estado de la Educación en Uruguay / Gisselle Tur Porres y Alejandro Maiche – INEEd

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La rueda de la pedagogía (Versión 5.0) -Infografía-

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10:00:00

María José Guerra: «Es injusto que un profesor universitario cobre 600 euros al mes»

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11:00:00

Hacia la integración de la educación rural: el caso de México

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317690

12:00:00

Utilizando tecnología colombiana se construyen escuelas en África con plástico reciclado

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317656

13:00:00

El problema de la educación actual

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14:00:00

Aprendizaje digital en el aula a golpe de rap

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317669

15:00:00

El Panismo, sin Proyecto Educativo

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317697

16:00:00

Sylvia Pulpeiro. Licenciada en Ciencias de la Educación (Entrevista)

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17:00:00

Juventudes migrantes y educación en las Américas

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18:00:00

Perú: UNSA aprueba reforma que reconoce identidad de género de alumnos transgénero

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317684

19:00:00

Evaluación asistida por computadora: la apuesta de Métrica Educativa

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317693

20:00:00

Solo el 23.92% de profesores aprobó Concurso de Oposición Docente

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317678

21:00:00

Educación integral en sexualidad: una base para la vida y el amor

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317651

22:00:00

El empresario guatemalteco que llevó robots a los niños de escuelas rurales

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23:00:00

¿Por qué nos aburre la escuela? (Historia de la educación)

http://otrasvoceseneducacion.org/archivos/317659

En nuestro portal Otras Voces en Educación (OVE) encontrará noticias, artículos, libros, videos, entrevistas y más sobre el acontecer educativo mundial cada hora.

ove/mahv

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Algún día lo haré: rostros de niñas e historias de esperanzas en ONU

ONU/01 Agosto 2019/Fuente: Prensa Latina

Los rostros, los sueños y las historias de niñas sobrevivientes a conflictos y crisis en el mundo tejen un mensaje de esperanza en la exposición Algún día lo haré, que abrió hoy en ONU.
El fotógrafo francés Vicent Tremeau quería con este trabajo mostrar la esperanza de esas niñas que -en medio de las condiciones más adversas- sueñan con un futuro mejor.

Al inaugurar la muestra, que podrá verse hasta septiembre en el lobby del cuartel general de la ONU en Nueva York, destacó la fortaleza de las niñas que son las protagonistas de la exposición.
Ellas viven en medio de crisis humanitarias, muchas no tienen acceso a la educación ni a servicios básicos como los de agua o saneamiento, pero no renuncian a sus aspiraciones, recalcó.

Creo que todos tenemos derecho a soñar y a luchar por cumplir con nuestros sueños, pero debemos hacer más hasta lograr un mundo mejor para que los niños y las niñas cumplan los suyos, expresó.

La secretaria general adjunta de la ONU, Amina Mohammed, también subrayó que el futuro y las esperanzas de miles de niñas en todo el mundo está en juego ante el difícil escenario de conflictos o crisis en el cual viven.

Estas niñas sueñan con convertirse en maestras, abogadas, médicas, ingenieras… y debemos ayudarlas a realizar sus sueños y el de otras tantas que también están en medio de una crisis.

A veces, ellas se ven forzadas a contraer matrimonio a tempranas edades y sufren abusos o violencia sexual, por eso urgen mayores esfuerzos dirigidos a ayudarlas, recalcó.

El jefe de la Oficina de Coordinación de Asuntos Humanitarios de Naciones Unidas, Mark Lowcock, recordó que las mujeres y niñas son las que más sufren en una situación de conflicto o crisis.

También se mostró muy conmovido por la actitud de las niñas que fueron fotografiadas para la muestra y sus sueños de tener una profesión que pueda servir para ayudar a otras personas necesitadas.

Junto a las imágenes de la exposición Algún día lo haré, pueden leerse las aspiraciones de las protagonistas de los retratos, niñas de diferentes lugares del mundo, como Nigeria, Nepal, Iraq o Chad, que quieren ser doctoras, ingenieras, médicas, bailarinas, abogadas…

La muestra, organizada por la Oficina de Coordinación de Asuntos Humanitarios de la ONU y apoyada por las misiones permanentes de Francia y Marruecos ante Naciones Unidas, estará abierta aquí hasta septiembre.

Además de exhibirse en el vestíbulo de visitantes de la sede de la organización multilateral, los retratos se mostrarán en la valla exterior de ese edificio, en Nueva York.

Fuente: https://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=294281&SEO=algun-dia-lo-hare-rostros-de-ninas-e-historias-de-esperanzas-en-onu
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El mundo no cumplirá con los compromisos de la Agenda 2030 relacionados con la educación

UNESCO / 14 de julio de 2019 / Autor: Redacción / Fuente: Noticias ONU

A menos que se implementen medidas decisivas en la próxima década, en 2030 uno de cada seis niños seguirá sin acceso a la escuela y el 40% de los menores no completará la educación secundaria, advierten las proyecciones más recientes de la UNESCO.

A casi un lustro de la adopción de los Objetivos de Desarrollo Sostenible, que incluyeron el compromiso de los países a garantizar la educación primaria y secundaria para todos los niños del mundo para 2030, los datos indican que, si no se refuerzan los trabajos en esa área durante los próximos diez años, el mundo se quedará en el camino y la desigualdad de oportunidades educativas persistirá.

La Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) elaboró una serie de proyecciones en materia educativa para su discusión en el Foro Político de Alto Nivel que, desde este martes, examina  en la sede la ONU en Nueva York los avances hacia la consecución de esos Objetivos.

En el caso del Objetivo 4: “Garantizar una educación inclusiva, equitativa y de calidad para todos”, la UNESCO prevé que, de continuar la tendencia actual, llegado el plazo establecido, uno de cada seis niños entre 6 y 17 años seguirá fuera de la escuela y el 40% de los menores no terminará la educación secundaria, una cifra que llegaría al 50% en África subsahariana, donde ha disminuido el número de maestros capacitados en los últimos 20 años.

“Al ritmo que vamos, para 2030 las tasas de escolarización se estancarán en los países de renta media y caerán cerca del 30% en los países africanos francófonos. Más aún, si no se aceleran los esfuerzos, el 20% de los jóvenes y el 30% de los adultos de los países de renta baja seguirán sin saber leer, pese a que el Objetivo 4 es eliminar el analfabetismo”, señaló la UNESCO.

Aunque la Agenda 2030 pugna por no dejar a nadie atrás, sólo el 4% de la población más pobre acabará la educación media superior en los países más pobres, mientras que en los más ricos esa cifra será de 36%.

Todavía se puede corregir el rumbo

No obstante, los estimados desalentadores, el director del Informe Global de Monitoreo de la Educación, Manos Antoninis, consideró que aún se está a tiempo de corregir el camino: “Los países han interpretado las metas de educación global de forma muy diferente, lo cual es correcto ya que todos empezaron de puntos muy diferentes. Sin embargo, no deben desviarse mucho de las promesas hechas en 2015. Si ajustan ahora sus planes nacionales con esos compromisos, pueden encaminarse bien hacia el 2030”, señaló.

Cuando se adoptaron los ODS en 2015, la UNESCO identificó un déficit de 39.000 millones de dólares en el presupuesto necesario para alcanzar las metas relacionadas con la educación y advirtió que el financiamiento a ese sector había disminuido desde 2010.

La directora del Instituto de Estadísticas de esa agencia de la ONU, Silvia Montoya, subrayó que los países precisan mejorar sus datos para elaborar políticas precisas y aprovechar mejor el dinero invertido en educación. “Las estadísticas son una necesidad de todos los países, no son un lujo. Sin embargo, menos de las mitad de los países cuentan con los datos que hacen falta para monitorear el progreso hacia las metas de educación”, dijo.

Montoya agregó que se requiere más financiamiento y apoyo para que los países mejoren su registro de datos y puedan orientar mejor sus estrategias educativas.

La UNESCO también publicó este martes un análisis de las políticas que los países han implementado desde 2015 para alcanzar el Objetivo 4.

En algunos países, se ha dado prioridad a la igualdad y la inclusión. Por ejemplo, en Bolivia, se distribuyen cupones a los estudiantes indígenas; en Vietnam, se eximen las colegiaturas para la población más pobre; en Turquía, se hacen transferencias de efectivo para los niños refugiados; y en Sudáfrica, se le entrega efectivo a los niños con discapacidades intelectuales.

Además, una cuarta parte de los países evalúan el aprendizaje para reformar sus planes de estudio.

La UNESCO indicó que una de las grandes debilidades de los países es la falta de colaboración entre los distintos sectorespara mejorar la educación y citó en particular la carencia de sinergias entre la educación y los servicios de salud.

Fuente de la Noticia:

https://news.un.org/es/story/2019/07/1459011

ove/mahv

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