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Brasil: Carta da Plenária Nacional dos (as) Trabalhadores (as) em Educação

América do Sul/Brasil/06-09-2020/Autor e Fonte: Fórum pelos direitos y liberdades democráticas

Carta da Plenária Nacional dos (as) Trabalhadores (as) em Educação1

Vivemos uma situação de crise do sistema capitalista em todo mundo, seus altos custos são jogados nas costas da classe trabalhadora e do povo pobre. A crise sanitária com a pandemia tem servido de pretexto para avançar a agenda neoliberal, aqui no Brasil assistimos em reunião ministerial a afirmação que o governo deveria aproveitar as mais de 120 mil mortes e mais 3,5 milhões de infectados (as) pelo COVID 19 para passar a boiada, enquanto a população chora e lamenta a perda dos seus entes queridos.

Neste momento podemos destacar como ataque geral a toda classe trabalhadora e ao povo pobre a destruição das políticas sociais e das empresas do Estado, do serviço público e dos(as) servidores(as), denominada Reforma Administrativa, o projeto de lei Future-se de financiamento vida mercado de capitais das IES e o Projeto de Lei Orçamentária Anual encaminhado ao Congresso Nacional pelo Governo Bolsonaro com duros cortes nas áreas socias, em especial o corte de cerca de 25% nas verbas da educação para 2021, em relação ao já precário orçamento de 2020. Nos estados e municípios a situação é similar com cortes e privatizações em curso.

O impeachment do governo Dilma em 2016 aprofundou de forma muito contundente os ataques aos direitos da classe trabalhadora, assistimos na educação: congelamento salarial, redução do número de concursos, intervenções na democracia e autonomia das escolas públicas, redução das bolsas de incentivo à pesquisa e à extensão, reforma do ensino médio que flexibiliza o currículo e reduz disciplinas; no ensino básico se observa a ampliação da precarização dos contratos de trabalho por meio de terceirização, precarização e contratos intermitentes, além de outros ataques se alastram como novas formas de privatização, associadas ao acesso à conexão de Internet e à posse de equipamentos para participação nas aulas virtuais, seja na condição de trabalhador (a) ou da de estudante.

O Ensino Remoto, que está sendo utilizado em vários estados e municípios em todo país, deve ser encarado como provisório e limitado, pois não garante sequer acesso à banda larga, computadores e materiais pedagógicos para a categoria docente e para os estudantes. Via de regra, essa modalidade está sendo usada para criar uma disputa que não existia no início do ano letivo, entre a educação presencial na escola e a educação virtual em casa. Os defensores do neoliberalismo sabem que não pode suprimir as escolas públicas sem resistência e com rapidez, mas estão tentando construir no imaginário social a falsa concepção de que aula remota é o mundo moderno e a escola está ficando obsoleta. O objetivo desse projeto é uma forma não clássica de privatização da educação pública através da entrada de empresas  privadas tecnológicas e a preparação de conteúdos educacionais digitais para o “mercado  educacional”, esta medida vem acompanhada de um desinvestimento sustentado na atualização e formação de professores(as).

A resposta dos(as) trabalhadores(as) em educação, no âmbito internacional, tem sido extraordinária. Mesmo sem apoio ou contrapartida do Estado tem-se assumido por conta própria, com o apoio de seus sindicatos e entidades do ramo da educação a tarefa de se atualizar para enfrentar os desafios pedagógicos atuais. Os educadores de todo o mundo, e não são diferentes os(as) brasileiros(as), são um exemplo digno do compromisso com a continuidade do direito à educação de forma universal, em condições cada vez mais adversas.

Foi com esse espírito que os sindicatos e trabalhadores(as) da educação estão envolvidos, desde o primeiro momento da pandemia em ações de solidariedade, pesquisa e produção de material de EPI e de combate à COVID 19, apesar da falta de qualquer iniciativa do governo.

Com poucas, porém relevantes exceções, os governos vêm apelando de forma irresponsável para o retorno às aulas presenciais, sem previsão de vacina no horizonte e sem condições adequadas de biossegurança, questão que expressa claramente que suas principais preocupações são reativar a economia capitalista neoliberal em crise, isso à custa da segurança e da vida de crianças e trabalhadores(as) da educação.

Porém, a crise atual confirma velhas certezas ao instalar novos desafios. A certeza de que a relação ensino-aprendizagem e a educação de qualidade se sustentam nas atividades presenciais, valorizando mais uma vez o exercício docente, tão vilipendiado pela mercantilização educacional neoliberal. Mas, o retorno à escola de forma presencial não pode ser a realidade naturalizada das desigualdades expressas antes e de forma dramática com a pandemia, afinal anos letivos se recuperam, vidas humanas não.

O atual desafio enfrentado pela geração de trabalhadores (as) na educação é maior que simplesmente garantir o ano letivo 2020, como está sendo aplicado pelo governo Bolsonaro, movimentando-se exclusivamente para garantir os lucros da enorme rede do ensino privado no país. Nossa tarefa é de pensar e construir uma resposta não só para a situação, mas dela traçar um horizonte estratégico que passa inevitavelmente pela construção de uma alternativa pedagógica que sustente uma escola socialmente referenciada nos interesses estratégicos da classe trabalhadora de uma escola popular.

Assumir este desafio da forma mais séria e responsável implica ir além das fronteiras nacionais, pois o que está em jogo é justamente superar a crise de um modelo de educação neoliberal globalizado. Para isso, estamos empenhados(as) na construção do I Congresso Mundial da Educação contra o neoliberalismo e em defesa da Escola Púbica, gratuita, laica e de qualidade, em benefício dos povos e nações, da classe trabalhadora, uma escola feminista, antirracista, antilgbtfóbica, com uma perspectiva emancipadora.

Concluímos com a certeza de que essa plenária nacional dos(as) trabalhadoras em educação não pode deixar de apontar formas de lutas e de organização que nós devemos nos mover no próximo período, por tanto deliberamos:

1) Realizar uma campanha de acompanhamento das Atividades de Ensino Não Presenciais e do trabalho remoto dos(as) servidores(as) docentes e técnicoadministrativos(as). Em defesa que nenhum(a) estudante seja deixado para trás, apoiando as reivindicações estudantis, contra a precarização do ensino e pela garantia das condições de trabalho dos(as) trabalhadores em educação;

2) Fazer uma luta contra o assédio moral que tem aumentado fortemente durante a vigência do trabalho e ensino remotos;

3) Construir de forma unificada com os(as) demais trabalhadores(as) uma grande campanha contra os cortes de verbas nas áreas sociais, em especial a educação, apresentada ao congresso pela proposta de LOA do governo Bolsonaro. Pela revogação a EC 95;

4) Enfrentar o projeto Future-se através de uma ampla campanha que envolva todos os setores afetados;

5) Lutar contra a implementação da Reforma do Ensino médio que reduz carga horária e disciplinas;

6) Buscar a unidade de todos e todas trabalhadores e trabalhadoras em educação na construção da GREVE NACIONAL SANITÁRIA PELA VIDA contra qualquer iniciativa em qualquer local do Brasil da reabertura das escolas de forma presencial;

7) Construir a data convocada pela CNTE de 15 de setembro o DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO EM DEFESA DA VIDA;

8) Construir ativamente a luta encabeçada pelo FONASEFE em defesa do Serviço Público e dos(as) Servidores(as), contra a reforma administrativa, construindo as plenárias estaduais das três esferas dos(as) servidores(as) na primeira quinzena de setembro e do dia nacional de luta que ocorrerá no dia 30 de setembro;

9) Participar e construir o I Congresso Mundial da Educação a ser realizado de forma online, nos dias 25, 26 e 27 de setembro, unificando os(as) trabalhadores(as) da educação de todo mundo na luta contra o neoliberalismo e em defesa da escola pública;

10) Contribuir com a construção de um novo Encontro Nacional da Educação no próximo ano, ampliando em todo o que for possível o arco de alianças para enfrentar as políticas educacionais do governo e avançar numa alternativa da classe trabalhadora como instrumento para a reorganização das lutas sociais e populares.

Precisamos construir forma de organização e mobilização que nos permita repetir o TSUNAMI da EDUCAÇÃO de 2019, em defesa da vida e da escola pública gratuita, laica e de qualidade.

 

1 Carta de consenso entre as entidades, movimentos e coletivos que constroem o Fórum
nacionalmente.

Link para download do cartão: Carta da Plenária Nacional da Educação

 

Fonte e imagem: Fórum pelos direitos y liberdades democráticas

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España: ‘La boda de Rosa’, cine y reflexión para la vuelta a clase

Europa/España/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.educaciontrespuntocero.com

La necesidad de educar la mirada de los jóvenes con obras que despierten la reflexión y el pensamiento crítico son algunos de los temas que se debatieron en la tertulia sobre la película ‘La boda de Rosa’, dirigida por Icíar Bollaín, que se celebró en el marco del proyecto ‘Cine y Educación’ durante el Festival de Málaga. La cinta se estrenó el pasado 21 de agosto y ya se puede ver en las salas de cine.

Durante el 23 Festival de Málaga, el equipo de ‘La boda de Rosa’, su directora y guionista Icíar Bollaín, la guionista Alicia Luna y Rozalén, autora de la canción con la que termina la película, celebraron una tertulia sobre “Cine y Educación”, en el marco de este proyecto nacional que trabaja hace años en favor de la alfabetización audiovisual de los jóvenes, con el fin de desarrollar su pensamiento crítico y llevar el cine a la escuela.

Auspiciada por Mercedes Ruiz, impulsora de Cine y Educación, en la tertulia también participaron José María Ruiz, director del IES Cartima de Estación de Cártama (Málaga) y Patricia Carrasco, profesora y coordinadora del proyecto audiovisual del centro.

En la tertulia se plantearon diversas cuestiones de interés pedagógico: cómo conseguir que los jóvenes vuelvan al cine, cómo la industria cinematográfica tiene que abordar el reto de llegar a los jóvenes o cómo los centros educativos pueden ayudar en ese proceso contribuyendo a crear una experiencia con una faceta social que favorece la concentración, la reflexión. Se habló de la necesidad de educar la mirada con obras que no respondan a los mecanismos autoselectivos de las grandes plataformas, de la importancia de fomentar un uso de la tecnología que despierte la creatividad, y de prevenir las adicciones que fomentan herramientas como las redes sociales.

Valor pedagógico de ‘La boda de Rosa’

Los momentos de la tertulia relacionados con la película fueron particularmente interesantes: se abordaron cuestiones cómo la falta de autoestima, la urgencia de querernos a nosotros mismos, la búsqueda de la aprobación de los demás, los problemas de comunicación del ser humano… desde el sentido del humor. Se trata de una obra que, además de entretener y divertir, aporta un interesante valor pedagógico.

Tanto Icíar Bollían como Alicia Luna y Rozalén mostraron una gran sensibilidad respecto al ámbito de la Educación y valoraron muy positivamente la colaboración con la industria del cine. La conversación evidenció que hay un largo camino que pueden recorrer juntos Cine y Educación y que empieza a ser urgente encontrarle un hueco a la propuesta audiovisual que ofrecen los cineastas actuales dentro del amplísimo panorama que tienen a su alcance los jóvenes.

El objetivo ahora es volver al cine, volver a clase, y volver al cine después de ir a clase.

Fuente e Imagen: https://www.educaciontrespuntocero.com/noticias/la-boda-de-rosa-cine-y-reflexion-para-la-vuelta-a-clase/

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Argentina: Habrá un cupo laboral para travestis, transexuales y transgénero

América del Sur/Argentina/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.diariodecuyo.com.ar

Los cargos de personal en el Estado deberán ser ocupados en una proporción no inferior al 1% de la totalidad de los mismos por integrantes de esta comunidad.

A través del Decreto 721/2020, que fue publicado este viernes por la mañana en el Boletín Oficial, el Gobierno estableció el cupo laboral mínimo de personas travestis, transexuales y transgénero en el sector público.

El decreto firmado por el presidente Alberto Fernández, el jefe de Gabinete, Santiago Cafiero, y la ministra de las Mujeres, Géneros y Diversidad, Elizabeth Gómez Alcorta, beneficia a todas “las personas travestis, transexuales y transgénero, hayan o no efectuado la rectificación registral del sexo y el cambio de nombre de pila e imagen”.

A partir de esta medida, “los cargos de personal” en el Estado deberán ser ocupados “en una proporción no inferior al 1% de la totalidad de los mismos” por integrantes de esa comunidad, siempre que “reúnan las condiciones de idoneidad para el cargo” y en “cualquiera de las modalidades de contratación vigentes”.

Para poder garantizar el cumplimiento de esta normativa, “se deberán establecer reservas de puestos de trabajo a ser ocupados exclusivamente” por travestis, transexuales y transgénero y se guardarán “las vacantes que se produzcan” por la salida de “los y las agentes que hayan ingresado” bajo este régimen.

El tercer artículo especifica que regirá un principio de “no discriminación” en el que se remarcó que estos trabajadores tienen derecho a la “protección contra el desempleo”, por lo que “no podrán establecerse requisitos de empleabilidad que obstruyan” su acceso al mundo laboral.

Por ello, “el requisito de terminalidad educativa no puede resultar un obstáculo para el ingreso y permanencia en el empleo” de los integrantes de este grupo que, en cambio, podrán comenzar a trabajar “con la condición de cursar el o los niveles educativos faltantes y finalizarlos”.

Se creó un “Registro de Anotación Voluntaria de Personas Travestis, Transexuales y/o Transgénero Aspirantes a Ingresar a Trabajar en el Sector Público Nacional”, que contendrá los perfiles laborales de los interesados, aunque no será obligatorio estar dentro de esta lista para conseguir el empleo.

Las Jurisdicciones y Entidades estatales, por su parte, deberán informarle al Ministerio que conduce Gómez Alcorta los puestos vacantes y las ofertas de contratación de personal disponibles para este sector, ya que será la encargada de hacer el seguimiento de la cantidad de cargos cubiertos por esta comunidad en el total de puestos en la planta permanente y transitoria y de los contratos existentes del Sector Público Nacional.

Por otra parte, se ordenó la formación de una Unidad de Coordinación Interministerial que estará compuesta por representantes de diferentes áreas y, entre otras cuestiones, hará “un diagnóstico inicial” de la situación laboral de estas personas en el ámbito estatal y elaborará un plan para la implementación de estas nuevas reglas.

Fuente e Imagen: https://www.diariodecuyo.com.ar/argentina/El-Gobierno-establecio-por-decreto-un-cupo-laboral-para-travestis-transexuales-y-transgenero-20200904-0043.html
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Perú, IGP: La mejor estrategia para ayudar a los bosques es la educación

América del Sur/Perú/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.andina.pe

Investigador James Apaéstegui alerta sobre deforestación, minería ilegal y avance de cultivos industriales.

La mejor estrategia para ayudar a los bosques es la educación, asegura el ingeniero James Apaéstegui, investigador científico del Instituto Geofísico del Perú (IGP), al conmemorarse hoy, 1° de setiembre, el Día del Árbol.

En un artículo titulado ‘La Amazonía: reserva de Agua para los Andes’, el investigador aboga por una educación “que considere a la naturaleza como parte vital de un sistema para mejorar la calidad de vida de las personas y que fomente el desarrollo sostenible de los bosques”.
El 60 % del territorio peruano está cubierto de bosques, característica que coloca al Perú en el noveno lugar entre los países con mayor extensión forestal del planeta, resalta Apaéstegui, al plantear la necesidad de un mayor esfuerzo colectivo para defender la Amazonía.
Importancia de la Amazonía
Conmemorar el Día del Árbol nos lleva directamente a pensar en la Amazonía y en su importancia para la humanidad, escribe.
“El 70 % de las plantas alimenticias y el 80 % de las especies medicinales del Perú proceden de sus bosques, los que no solo consiguen capturar los gases del efecto invernadero, sino que también sirven como hábitat para especies endémicas”, continúa.
El texto deja en claro que la importancia del bosque se sitúa bastante más allá del valor monetario de sus recursos forestales y su materia prima.
“Los bosques disminuyen los procesos de erosión y pérdida de los suelos”, añade el investigador del IGP, quien resalta, además, que “son parte de nuestra identidad cultural e importantes en la economía del país”.
Andes y Amazonía
Entre los roles vitales de los bosques, el artículo destaca la regulación del ciclo hidrológico, de particular interés en el territorio peruano.
“Recientes investigaciones han puesto en evidencia que aproximadamente el 50 % de la humedad que llega a la región andina proviene de procesos asociados al reciclaje de humedad en el bosque amazónico”, puntualiza Apaéstegui.
“No obstante, este enfrenta severas amenazas: la deforestación, la minería ilegal y el avance de los cultivos industriales”.
 
Riesgo latente
“Los árboles empiezan a alterar su dinámica natural para adaptarse, lo que sumado a los impactos antrópicos podría generar daños irreversibles en el ecosistema y devenir en la probable pérdida de la Amazonía”, observa el investigador del IGP con preocupación.
Fuente e Imagen: https://www.andina.pe/agencia/noticia-igp-mejor-estrategia-para-ayudar-a-los-bosques-es-educacion-812171.aspx
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España: Los sindicatos convocan una huelga el 15 de septiembre en la enseñanza vasca por un «retorno seguro» a las aulas

Europa/España/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.elmundo.es

Acusan de «improvisación» al Ejecutivo y exigen la reducción de los ratios de alumnos por clase y un aumento de plantillas docentes y también del personal de limpieza.

Era de esperar que el retorno a las aulas todavía en plena pandemia de coronavirus no iba a ser tranquilo y ya está la primera convocatoria de huelga sobre la mesa. Los sindicatos vascos del sector inician desde mañana mismo un calendario de movilizaciones que culminará, de momento, el 15 de septiembre con una convocatoria de huelga en toda la enseñanza vasca no universitaria para exigir «un retorno seguro» a la aulas. No descartan convocar más paros a partir de esta fecha.

En contra de lo que hoy mismo ha defendido el candidato a lehendakari, Iñigo Urkullu, en el pleno de investidura en el Parlamento, en el sentido de que se han puesto en marcha todos los protocolos para que el retorno a la educación presencial sea segura, los sindicatos ELA, LAB, STEILAS, CCOO y UGT consideran la actuación del Gobierno en este ámbito cargada de «improvisación». Creen en este sentido que la gestión del Departamento de Educación ha sido «inaceptable e irresponsable; unilateral y no consensuada y tardía«, lo que está generando «una situación de incertidumbre permanente en trabajadores, alumnado y familias».

Tras mostrarse «partidarios de un curso presencial que responda a las necesidades pedagógicas» de los alumnos, los sindicatos aseguran que «nos encontramos en una situación epidemiológica preocupante» que requiere «planificar medidas eficaces para garantizar un retorno presencial seguro y poner los medios para hacerlo posible».

«La función de la escuela no es garantizar la conciliación de padres y madres», ha asegurado la representante de ELA, Miren Zubizarreta.

En este sentido, exigen al Gobierno la puesta en marcha de una serie de medidas, entre ellas, el descenso de la ratio de alumnado, de manera que cada persona disponga de 3 metros cuadrados y un máximo de 10-15 estudiantes por aula.

Para ello será necesario incrementar la plantilla docente y educativa también la de limpieza para asegurar la desinfección de los centros y garantizar el servicio de autobuses y de comedor con garantías.

La propuesta de Educación reiterada este jueves de nuevo por el lehendakari de contratar a 1.000 profesores la consideran «insuficiente» y «demagógica».

Los sindicatos, que han denunciado la falta de interlocución con ellos por parte del Gobierno y que se han enterado de los protocolos que ha elaborado «unilateralmente» el departamento a través de los medios de comunicación», arrancarán este viernes las movilizaciones con el registro de la convocatoria de huelga y concentraciones en los centros educativos. El jueves 10 de septiembre realizarán movilizaciones ante las Delegaciones de Educación en Bilbao, San Sebastián y anteel Gobierno vasco, y el martes 15 de septiembre la convocatoria es de huelga por un «retorno presencial seguro y consensuado en nuestros centros educativos».

Fuente e Imagen: https://www.elmundo.es/pais-vasco/2020/09/03/5f50d960fdddffdc6b8b45fd.html

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Gobierno de Cuba reporta más de un 95% de asistencia en el reinicio del curso escolar

América Central/Cuba/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.cibercuba.com

El gobierno cubano asegura que el curso escolar 2019-2020 se reanudó con más de un 95% de asistencia. Hay 21 municipios del país que no se incorporaron a las actividades educativas presenciales por tener altas tasas de incidencia del coronavirus.

El día primero de septiembre se iniciaron también las actividades docentes televisivas, especialmente dirigidas a los alumnos de los 15 municipios de la capital y a los de La Palma, Mariel, San Cristóbal, Cárdenas, Camajuaní y Manicaragua, en el Consejo Popular de Mataguá. En estos lugares se reajustará el plan de estudio.

El Ministerio de Educación reportó en la Mesa Redonda que más de un millón 200 mil estudiantes regresaron a las aulas.

La ministra de educación cubana, Ena Elsa Velázquez Cobiella insitió en que todas las provincias lograron una asistencia superior al 95%, excepto en Ciego de Ávila que logró el 90% y Matanzas el 94%. Alegan que las causas fundamentales de los ausentes son estar enfermos o fuera de sus provincias.

Velázquez Cobiella señaló solo 5 deficiencias en el reinicio de este curso escolar, tres de ellas referidas a casos de coronavirus detectados. Destacó las afectaciones con el transporte en los municipios de Güira de Melena y Alquízar, una rotura imprevista en las redes hidrosanitarias del Instituto Politécnico Mario Herrero Toscano de Camagüey; y la posposición del reinicio del curso en el Seminternado “Orlando González del municipio Majagua, la escuela rural de la comunidad de Sopempo, en Fomento y en la S/B Ignacio Agramonte de Consolación del Sur, Pinar del Río, los tres casos por diagnosticarse en las comunidades personas con COVID-19.

Sobre el cierre de escuelas por el coronavirus la ministra señaló que en el transcurso de los días, en caso de ser necesario, se tomarán decisiones, como en los tres casos mencionados, para evitar contagios.

La semana antes del reinicio del curso escolar se organizó en Cuba una campaña para exigir al gobierno que no comenzara las clases el 1 de septiembre. Se gestó en las redes sociales bajo el nombre «Aulas vacías».

Yorsikelín Sánchez, presidenta del Frente Feminista Mujeres por la Libertad en Sancti Spíritus, dijo que existe un temor al aumento de contagios una vez que las escuelas retomaran las actividades docentes.

Muchos padres desconfían de que la reanudación del curso lectivo sea prudente ante el rebrote de casos de coronavirus que vive el país en las semanas recientes. “Quiero a mi nieto vivo, no en la escuela, no al curso escolar”, expresaron dos abuelas en los vídeos divulgados por Yorsikelín Sánchez.

Algunas preocupaciones de los padres mencionadas en la Mesa Redonda señalaban la mala higiene de los centro educativos, dudas en cuanto a la efectividad del uso del nasobuco en los Círculos Infantiles, poco control de la temperatura de los niños en los centros docentes, carencia de uniforme escolar, entre otras.

Entre las medidas establecidas por el ministerio de Educación para esta etapa se acordó que ante cualquier casos sospechoso o de riesgo en la zona, se debe informar al Consejo de Defensa y cerrar la escuela hasta que el problema se despeje.

Diez de las 22 universidades de Cuba reanudaron el curso escolar, con una matrícula de más de 13 900 estudiantes. En las próximas dos semanas deben abrir otras tres instituciones académicas.

Las universidades que no han podido iniciar la actividad docente presencial son: Universidad de Artemisa (UA), Universidad Agraria de La Habana “Fructuoso Rodríguez Pérez” (UNAH), Escuela Superior de Cuadros del Estado y el Gobierno (ESCEG), Universidad de Ciencias Pedagógicas “Enrique José Varona” (UCPEJV), Universidad de las Ciencias Informáticas (UCI), Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo” (UCCFD), Universidad Tecnológica de la Habana “José Antonio Echeverría” (CUJAE), Universidad de La Habana (UH) y la Universidad de Matanzas (UM).

Fuente e Imagen: https://www.cibercuba.com/noticias/2020-09-03-u1-e199370-s27061-gobierno-cuba-reporta-95-asistencia-reinicio-curso-escolar

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Colombia: Revelan ranking de las mejores universidades del mundo (también hay colombianas)

América del Sur/Colombia/06-09-2020/Autor(a) y Fuente: www.publimetro.co

Las nueve universidades colombianas que ocupan lugares de prestigio ante el mundo.

Una de las firmas más prestigiosas del mundo Times Higher Education (THE) , reveló el ranking de las mejores universidades del mundo.

El estudio mide cómo las universidades tienen docencia, investigación, citaciones, proyección internacional , que incluye estudiantes y docentes extranjeros, así como alianzas en el exterior.

Las universidades evaluadas fueron 1527, entre las que están nueve instituciones colombianas.

El top 10 de las mejores universidades del mundo según THE son:

1. Oxford (Reino Unido)
2. Stanford (EE.UU.)
3. Harvard (EE.UU.)
4. California Institute of Technology (EE.UU.)
5. MIT (EE.UU.)
6. Cambridge (Reino Unido)
7. Universidad de California, Berkeley (EE.UU.)
8. Yale (EE.UU.)
9. Princeton (EE.UU.)
10. Chicago (EE.UU.)

En el caso de  nuestro país, las nueve universidades que aparecen son:

  1. U. Javeriana
  2. U. de los Andes
  3. U. de Antioquia
  4. U. Del Rosario
  5. Universidad Industrial de Santander
  6. U. Nacional
  7. U. del Norte
  8. U. Pontificia Bolivariana
  9. U. de La Sabana

La Universidad Javeriana ahora ocupa el primer lugar  y movió a la Universidad de los Andes al segundo lugar.

Estas son las únicas dos instituciones que están entre las primeras 1000 instituciones.

En el ranking en general, resaltan las universidades chinas que suben en el ranking y entran a dura competencia.

Fuente e Imagen: https://www.publimetro.co/co/noticias/2020/09/03/revelan-ranking-las-mejores-universidades-del-mundo-tambien-colombianas.html

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