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Mantida por recursos públicos, educação privada é negócio de baixo risco no Brasil

Brasil/Abril de 2017/Fuente: Rede Brasil Atual

RESUMEN: La Federación de Sao Paulo Maestros del Estado (Fepesp) lanza hoy (11) el libro del negocio Educación, que señala que la educación superior privada se ha convertido en un negocio lucrativo y de bajo riesgo en Brasil. En una entrevista con Radio corriente de Brasil, ayer, el presidente de Fepesp, Celso Napolitano explica que los sistemas impulsados ​​económicamente a la educación superior privada fue la Fies y ProUni. «Las escuelas han encontrado que es una manera de tener clientes cautivos y una receta, ya que desde hace años recibiría el dinero del estado.» Napolitano explicó que los programas han traído una forma democrática de acceso para todos los estudiantes que no pudieron ingresar a la educación superior. «Cuando el ex presidente Lula llegó al poder había una gran demanda acumulada de los estudiantes de la escuela secundaria se gradúan, pero no hay vacantes en la educación superior pública.» Sin embargo, dice, desde el gobierno de Dilma «se produjo un deterioro» de los programas.

A Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) lança hoje (11) o livro O Negócio da Educação, que aponta como a educação superior privada tornou-se um negócio lucrativo e de baixo risco no Brasil. Em entrevista à Rádio Brasil Atual, ontem, o presidente da Fepesp, Celso Napolitano, explica que os sistemas que impulsionaram financeiramente a educação superior privada foi o Fies e o ProUni. «As escolas encontraram nisso uma forma de terem clientes cativos e receita certa, já que receberiam por anos o dinheiro do Estado.»

Napolitano explica que os programas trouxeram uma forma democrática de acesso para todos os estudantes que não tinham condições de ingressar na educação superior. «Quando o ex-presidente Lula assumiu o poder havia uma grande demanda reprimida de estudantes egressos do ensino médio, mas sem vagas no ensino superior público.» Entretanto, ele afirma que, a partir do governo Dilma «houve uma deterioração» dos programas.

O livro – uma produção conjunta da Fepesp e da Editora Olho D’Água – traz artigos assinados por vários autores: Gilberto Maringoni, Celso Napolitano, Boaventura de Sousa Santos, Rodrigo Burgarelli, Romualdo Portela de Oliveira, Andrea Harada Sousa e outros. Leia um trecho da entrevista:

Como surgiu a abertura para a rede privada de ensino no Brasil?

As possibilidades de mercantilização da educação surgiram na primeira década do século 21, com o programa de inclusão social do governo Lula. Quando o ex-presidente assumiu o poder havia uma grande demanda reprimida de estudantes egressos do ensino médio, mas sem vagas no ensino superior público. Durante o governo FHC, as escolas particulares foram favorecidas com o detrimento da escola pública.

Com a demanda reprimida, o governo Lula tomou duas iniciativas: ampliou o número de vagas na rede pública e possibilitou que alunos tivessem acesso à rede privada com bolsas, como o programa ProUni. Porém, houve uma deterioração durante o governo Dilma.

O que aconteceu?

Houve uma indecente abertura dos cofres a todas instituições particulares. Em primeiro lugar, foi estabelecido um programa de refinanciamento das dívidas das escolas. Apesar do ProUni, parte das escolas particulares não recolhem os impostos corretamente e têm dívidas com o governo, ou seja, não podem pegar dinheiro público.

Então, foi feito um refinanciamento e, por meio das bolsas de estudo, as instituições passaram a ter 15 anos para quitar suas dívidas. O Fies e ProUni eram para ingressantes mas, em determinado momento, esses programas foram oferecidos para estudantes que já estavam nas universidades e tinham condições de pagar as mensalidades. As escolas encontraram nisso uma forma de terem clientes cativos e receita certa, já que receberiam por anos o dinheiro do Estado.

Por uma deficiência burocrática do Ministério da Educação (MEC), o programa foi executado sem o mínimo controle sobre o valor das mensalidades. Então, as mensalidades, que haviam sido fixadas em patamar alto, as universidades repassaram o valor cheio ao governo. O governo não teve desconto, muito menos pechinchou. Em 2014, houve um derrame de R$ 14 bilhões de dinheiro público para instituições privadas de ensino.

Fuente: http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2017/04/mantida-por-recursos-publicos-educacao-privada-e-negocio-de-baixo-risco-no-brasil

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U.S. urges Hungarian government to suspend ‘lex CEU’ amendment

Estados Unidos/Abril de 2017/Fuente: Budapest Business Journal

RESUMEN: Los Estados Unidos han pedido al gobierno húngaro que suspenda una recientemente aprobada enmienda a la educación superior, comúnmente referida en los medios como «lex CEU», confirmó Mark C. Toner, portavoz interino del Departamento de Estado de Estados Unidos, respondiendo a una pregunta Durante una rueda de prensa el martes. «Estamos muy preocupados por esta legislación que fue aprobada por el Parlamento de Hungría la semana pasada y que fue firmada por el presidente esta semana», dijo Toner. «Creemos que amenaza las continuas operaciones de la Universidad Central Europea, que es una institución académica líder. Es un importante conducto para los intercambios intelectuales y culturales entre Hungría y los Estados Unidos. Y francamente, está en el centro del librepensamiento y la investigación. La legislación, según creemos, también puede amenazar las operaciones de otras universidades estadounidenses con programas de grado en Hungría, por lo que va más allá de la Universidad Central Europea «, agregó, de acuerdo con una transcripción de la información publicada en el sitio web del Departamento de EE.UU. de Estado.

The United States has called on to the Hungarian government to suspend a recently passed amendment on higher education, commonly referred to in the media as “lex CEU,” confirmed Mark C. Toner, Acting Spokesperson of the U.S. Department of State, answering a question during a press briefing on Tuesday.

“We are very concerned about this legislation that was passed by Hungary’s Parliament last week that was signed into law by the president this week,” said Toner. “We believe it threatens the continued operations of Central European University, which is a leading academic institution. It’s an important conduit for intellectual and cultural exchanges between Hungary and the United States. And frankly, it’s at the center of freethinking and research. The legislation, we believe, can also similarly threaten the operations of other American universities with degree programs in Hungary, so it goes beyond just Central European University,” he added, according to a transcript of the briefing posted on the website of the U.S. Department of State.

Toner acknowledged recent events taking place in relation to the issue, noting that “tens of thousands of Hungarians have been peacefully protesting in support of the CEU,” and pointing to the worldwide support of researchers and academics. He confirmed that Under Secretary of State for Political Affairs Thomas Shannon and CEU President and Rector Michael Ignatieff met last week to discuss the effect of the legal amendment on the university.

“We’re urging the Government of Hungary to suspend implementation of the law. We want to see a review and discussion in order to address any concerns through dialogue with the university itself and other affected institutions going forward,” Toner added.

President of the Republic János Áder finally signed the so-called “lex CEU” amendment to Act CCIV of 2011 on National Higher Education a few hours before the deadline Monday, despite calls from international and domestic institutions and academics for the rejection of the new legislation. The law may yet be brought before the Constitutional Court, however.

The Central European University has urged the government to drop the legislation from the beginning, claiming that it is aimed specifically at the university, while the government has insisted the aim is to ensure greater transparency in the legal environment in which institutions of higher education operate, as well as to close “loopholes” which it claims CEU has exploited.

At the same time, many academics, professionals and institutions in the country and internationally have voiced their support for CEU, while tens of thousands of demonstrators have taken to the streets on three occasions over the past week in solidarity with the university. World-renowned linguist Noam Chomsky and the vice president of the British Academy are among leading academic figures who have lent their personal support to the defense of CEU.

Fuente: http://bbj.hu/politics/us-urges-hungarian-government-to-suspend-lex-ceu-amendment_131505

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México: Congreso de Chihuahua pide investigar discriminación en escuela

México/Abril de 2017/Fuente: Terra.com

El Congreso local solicitó a las autoridad estatal investigar el caso de discriminación sexista suscitado en la escuela secundaria «Leyes de Reforma» de Delicias, que negó la reinscripción a una alumna por su corte de cabello.

Leticia Ortega Maynez, vocal de la Comisión de Educación y Cultura del Congreso local, dijo que buscan que se apliquen las sanciones correspondientes conforme a derecho, en contra de los directivos del turno vespertino y a quien resulte responsable del hecho.

Dijo que es de todos conocido que las autoridades, primordialmente las educativas, deben garantizar que en las aulas y en el ejercicio de la profesión, se respeten los derechos contemplados en la normatividad que protege a las niñas, niños y adolescentes.

Además, anotó, la educación está fundada en el principio de igualdad y se lucha por romper estereotipos que limitan o condicionan la participación de las personas.

La autoridad educativa, continuó, debe velar porque en las aulas se dé un trabajo arduo por abatir la deserción escolar, evitando a toda costa actos discriminatorios de cualquier índole.

Por último, señaló que es de suma importancia que se refuerce la capacitación docente en materia de derechos humanos de las niñas, niños y adolescentes para que se vayan generando los cambios conductuales dentro del ámbito educativo.

Fuente: https://noticias.terra.com/congreso-de-chihuahua-pide-investigar-discriminacion-en-escuela,b524ea464fb9e58705d6cbb76051ff1dzotm9025.html

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Greenpeace: «Nuestros océanos no pueden soportar más plástico de Coca-Cola»

Abril de 2017/Fuente: RT Noticias

La organización ecológica ha revelado que Coca-Cola produce más de 3.400 botellas de plástico desechable cada segundo.

 

La organización ecológica Greenpeace acusa a Coca-Cola de «negarse a asumir la responsabilidad» por el impacto ambiental que genera, ya que produce más de 100.000 millones de botellas de plástico desechables al año —alrededor de 3.400 por segundo—, informa The Huffington Post.

Este marzo, Coca-Cola se negó a revelar información para una investigación de Greenpeace sobre la huella plástica que dejan las mayores compañías fabricantes de refrescos del mundo. Sin embargo, la ONG obtuvo esos datos tras analizar las ventas anuales de ciertas líneas de productos de la compañía y su proporción en la mezcla de empaques general desde 2012.

«Plástico desechable a una velocidad impresionante»

«La velocidad a la que Coca-Cola produce botellas de plástico de un solo uso es simplemente impresionante», denuncia la activista de Greenpeace Louise Edge, quien explica que esa firma «se niega a asumir su responsabilidad en la crisis de contaminación» que provoca.

Edge concluye que «nuestros océanos simplemente no pueden soportar más plástico de Coca-Cola», con lo cual Greenpeace solicita a esa compañía de refrescos «que se deshaga del plástico desechable, emplee recipientes reutilizables y se asegure de que el resto de sus envases están hechos con contenido 100 % reciclado, no el miserable 7 % que tiene de promedio mundial».

Coca-Cola está «decepcionada»

Por su parte, un portavoz de Coca-Cola ha declarado que estaban «decepcionados» por estas informaciones, debido a que «es una de las pocas compañías de bienes de consumo cuyo envase es 100 % reciclable».

Greenpeace asegura que establece que, cada año, se venden más de dos millones de toneladas de refrescos en botellas de plástico desechables, un peso equivalente al de 10.000 ballenas azules. Según ese documento, el plástico de un solo uso supone casi el 60 % de los envases utilizados por Coca-Cola, compañía que vende más de 1.900 millones de bebidas a diario en todo el mundo.

Fuente: https://actualidad.rt.com/actualidad/235592-greenpeace-soportar-plastico-coca-cola

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ACNUR llama a “evitar a cualquier precio” la hambruna en el Cuerno de África, Yemen y Nigeria

África/13 abril 2017/Fuente: Granada Digital

El organismo recuerda que el hambre dejó en 2011 en Somalia 260.000 muertos, más de la mitad de ellos niños de menos de cinco años.

El Alto Comisionado de la ONU para los Refugiados (ACNUR) ha llamado a “evitar a cualquier precio” que se registre una hambruna en el Cuerno de África, Yemen y Nigeria, recordando que la vivida en 2011 en Somalia dejó 260.000 muertos, más de la mitad de ellos niños de menos de cinco años.

El portavoz de ACNUR Adrian Edwards ha alertado del “riesgo creciente de muertes masivas por hambre” en los países del Cuerno de África, Yemen y Nigeria “a la luz de las sequías que también están afectando a muchos países vecinos y a la falta de fondos”. Según ha subrayado, cada vez parece más “inevitable” que se produzca en la región una crisis humanitaria “posiblemente peor que la de 2011”.

Actualmente, hay 20 millones de personas en estos países en zonas afectadas por la sequía, de las que 4,2 millones son refugiados, ha añadido Edwards, precisando que el desplazamiento de personas está en aumento, lo que ha obligado a ACNUR a elevar sus estimaciones para 2017.

En concreto, ha indicado que en el caso de Sudán del Sur, las previsiones iniciales de ACNUR en cuanto al número de refugiados sursudaneses en Sudán ha pasado de 60.000 a 180.000, mientras que en el caso de Uganda se ha pasado de 300.000 a 400.000.

El portavoz de ACNUR ha subrayado que “los niños suponen la mayoría de los refugiados” y dependen de ayuda alimentaria del Programa Mundial de Alimentos (PMA). “Sin dinero para comprar comida, las raciones se están viendo reducidas”, ha lamentado, precisando que en Yibuti se han reducido un 12 por ciento, mientras que la reducción en Etiopía, Tanzania y Ruanda ha sido de entre un 20 y un 50 por ciento y en el caso de Ugana del 75 por ciento.

Otra de las consecuencias de la situación actual, según Edwards, es que muchos niños están dejando de ir a la escuela. En Kenia, 175.000 menores que viven en las zonas afectadas por la sequía han dejado la escuela, mientras que en Etiopía han cerrado sus puertas 600 centros educativos. “En total, unos 5 millones de niños podrían ver su educación perturbada en las próximas semanas y meses”, ha prevenido.

Edwards ha subrayado que la sequía ha desplazado a más de medio millón de personas en Somalia desde noviembre, 278.000 de ellas en el primer trimestre de 2017, mientras que en Yemen, “la mayor crisis humanitaria” mundial, hay 19 millones de personas necesitadas de ayuda.

En el caso de Sudán del Sur, donde se declaró la hambruna en algunas zonas del país en febrero pasado, hay un millón de personas al borde de caer en esta misma situación, mientras que en el norte de Nigeria hay siete millones de personas con problemas para encontrar alimentos y necesitadas de ayuda, ha ilustrado.

Ante estas circunstancias, ha explicado el portavoz, “ACNUR y sus socios están aumentando sus esfuerzos” pero los llamamientos de fondos para las operaciones en Sudán del Sur, Somalia y Yemen solo han recibido entre el 3 y el 11 por ciento de la cantidad solicitada.

“Recordamos a la comunidad internacional que la sequía del Cuerno de África de 2011 costó más de 260.000 vidas, más de la mitad de ellas niños menores de 5 años. Se debe evitar a cualquier precio que esto se repita”, ha reclamado Edwards, subrayando que es “urgente” que lleguen los fondos solicitados para poder evitarlo.

Fuente: http://www.granadadigital.es/acnur-llama-a-evitar-a-cualquier-precio-la-hambruna-en-el-cuerno-de-africa-yemen-y-nigeria/

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Cuba: Intensivo mejoramiento de la red escolar

Cuba/13 abril 2017/Fuente: Granma

Al profundizar en los resultados, Armando Sánchez Tamayo, subdirector provincial de Educación a cargo de la Economía y las Inversiones, significó que durante el 2016 fueron beneficiadas 220 instalaciones, la mayoría de ellas escuelas.

La red escolar del territorio recibe el impacto directo de un programa de transformación de inmuebles que ha hecho descender a un 30 % los centros de enseñanza evaluados de mal y regular según su estado constructivo.

El cambio es evidente desde el 2014, cuando las autoridades del sector destinaron para la tarea una suma considerable de dinero, que solo en las labores de mantenimiento significó crecer de los 2,9 millones de pesos asignados entonces a los 8,6 millones disponibles este año.

Al profundizar en los resultados, Armando Sánchez Tamayo, subdirector provincial de Educación a cargo de la Economía y las Inversiones, significó que durante el 2016 fueron beneficiadas 220 instalaciones, la mayoría de ellas escuelas, pues se incluyeron locales de algunas delegaciones municipales.

Lo hecho está por encima de lo pensado y tuvo que ver con el uso adecuado del presupuesto general del ramo en el territorio, al decidir emplear sumas de partidas destinadas a otras labores no ejecutadas y recibir apoyo financiero adicional de los consejos de administración municipales, que recurrieron a las posibilidades que les ofrece el dinero procedente de la contribución territorial.

El grueso de los esfuerzos y acciones constructivas, dijo, se aprecia en el municipio de Holguín, que acumula mayor número de centros. Le siguen los territorios de Mayarí, Sagua, Banes, Gibara y Cacocúm, donde los inmuebles escolares fueron afectados por el paso de huracanes a partir del 2008.

Las reparaciones tienen en cuenta la estrategia asumida por las autoridades políticas y del gobierno de la provincia para atender de modo priorizado los barrios y comunidades con mayor cantidad de problemas sociales sin solucionar durante largo tiempo, razón por la que se destina a esos sitios importantes partidas de dinero.

De forma paralela reciben mejoras constructivas los centros de las enseñanzas Especial y Técnico y Profesional, mientras que en los complejos educacionales, como es el caso del José Martí, en la ciudad de Holguín, inmuebles que permanecieron sin uso durante largo tiempo van camino de convertirse una vez más en aulas y en salones de un círculo infantil que beneficiarán a los residentes en la comunidad cercana.

De acuerdo con lo dicho por Sánchez Tamayo, en el presente año, fundamentalmente para adquirir muebles, tienen a la mano una cuenta de 4 millones 576 000 pesos, casi el doble de lo correspondiente al año anterior.

Asimismo, hay posibilidades de comprar equipos de refrigeración, resultado de un crédito otorgado por el Ministerio de Educación, que ya ha enviado a la provincia turbinas, dispositivos para los laboratorios de inglés y demás asignaturas priorizadas, módulos de clientes ligeros (computadoras) y otros recursos materiales.

Fuente:http://www.granma.cu/cuba/2017-04-12/intensivo-mejoramiento-de-la-red-escolar-12-04-2017-23-04-49

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Internet al servicio de la educación de niños en un desierto de sal en la India

India/13 abril 2017/Fuente: Los Tiempos

Bajo una carpa para protegerse del ardiente sol del desierto y a kilómetros de distancia de una carretera y de la red eléctrica, unos niños indios navegan por internet por primera vez en su vida.

La camioneta de una oenegé equipada con antena parabólica introduce el universo digital en las inhóspitas mesetas salinas de Gujarat, en el oeste de India, donde 10.000 familias trabajan ocho meses al año en condiciones extremas.

Este desierto de sal, conocido como Pequeño Rann de Kutch, está ubicado a 180 km al oeste de la capital regional, Ahmedabad. Sus habitantes viven sin electricidad, sin agua corriente y sin otras infraestructuras básicas.

Los niños van a la escuela. Las clases se imparten en cabañas rudimentarias desprovistas de material escolar, mientras los padres trabajan en los salares.

Varios voluntarios de la oenegé Heethrakshak Manch visitan una vez por semana las 14 escuelas de la región. Gracias a internet, dicen, los alumnos acceden a nuevos conocimientos.

Un grupo de jóvenes mira unos videos pedagógicos sobre matemáticas y ciencias.

«Internet y las tabletas hicieron que el aprendizaje sea más lúdico e interesante para estos niños. Ahora tienen mucho que aprender y que explorar», explica a la AFP Pankti Jog, miembro de la organización.

Para hacer llegar internet a este rincón perdido de la Tierra hubo que levantar una antena cerca del desierto con capacidad de emisión de hasta 60 km a la redonda.

Internet no es sólo útil para los jóvenes. Gracias a la conexión a wifi, sus padres, migrantes, tienen acceso rápido a los programas de subvenciones.

El equipo visita unas tres escuelas por día y pasa unas dos horas en cada una de ellas.

Fuente: http://www.lostiempos.com/tendencias/educacion/20170411/internet-al-servicio-educacion-ninos-desierto-sal-india

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