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Brasil: Juventude da Via Campesina denuncia o golpe na educação

América del Sur/Brasil/29 Octubre 2016/Fuente y Autor:vermelho

A juventude da Via Campesina Brasil emitiu uma nota neste sábado (22) repudiando o governo golpista de Michel Temer e denunciando o retrocesso na área da educação proposta pelas medidas neoliberais que estão sendo implantadas no país.

Precisamos de um amplo processo de debate e construção de uma profunda reforma da educação, mas é fundamental que ocorra de acordo com os interesses do povo brasileiro e de sua juventude. Continuaremos ocupando escolas, praças, instituições e latifúndios, mobilizando e convocando toda a juventude a se juntar à luta e barrar o golpe e toda ofensiva contra o povo brasileiro!”, afirmam em trecho da nota.

A nota ainda aponta que nesse contexto de golpe, a juventude do campo tem sido atacada diretamente. “Estamos sendo atacados por diversas frentes. A inviabilização da Reforma Agrária, o fim do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), a proposta de Reforma da Previdência Social, o corte no orçamento do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), a ameaça de entrega de nossas terras e bens naturais à estrangeiros são algumas medidas que já estão sendo tomadas e nos afetam diretamente”.

Confira abaixo a nota na íntegra

Juventude camponesa se manifesta contra o golpe na educação

O Brasil vive um processo político com um governo golpista completamente rendido aos ditames do grande capital internacional. Essa conjuntura reposiciona a juventude na luta política, uma vez que é diretamente contra ela que se direcionam boa parte das medidas neoliberais defendidas pelo Banco Mundial e seguidas fielmente por Michel Temer e sua corja.

Nós, jovens do campo, estamos sendo atacados por diversas frentes. A inviabilização da Reforma Agrária, o fim do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), a proposta de Reforma da Previdência Social, o corte no orçamento do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), a ameaça de entrega de nossas terras e bens naturais à estrangeiros são algumas medidas que já estão sendo tomadas e nos afetam diretamente.

Além da ameaça aos nossos territórios e à natureza, o (des)governo golpista escolheu outra frente de ataque: a educação. Nesse momento, duas medidas aparecem como ataques diretos a esse direito fundamental, a Proposta de Ementa Constitucional (PEC) 241 e a Medida Provisória (MP) nº 746/2016 de reforma do Ensino Médio.

A PEC 241 propõe congelar o investimento nas áreas sociais por 20 anos, atingindo especialmente a saúde, educação e assistência social. Somente nos primeiros anos, em caso de se efetivar esta PEC, a Educação perderá 58,5 bilhões de reais, na Saúde são 161,04 bilhões e a Assistência Social 125,3 bilhões de reais. Saúde e educação são direitos fundamentais, porém ainda estão extremamente precarizados, principalmente para a população camponesa.

A Medida Provisória 746/2016 que institui uma reforma no Ensino Médio, caracteriza a educação apenas como um meio de capacitação técnica de mão de obra, onde não importa a formação humana, muito menos o pensamento crítico em torno das contradições sociais.

Essa medida aponta diversos retrocessos, tais como a retirada da obrigatoriedade de disciplinas como Artes, Educação Física, Filosofia e Sociologia. Desqualifica a atuação docente ao permitir que qualquer pessoa, que seja entendida como de “notório saber”, possa atuar como educador, sucateando o ensino e esvaziando de conhecimento os processos escolares formativos.

Não é por acaso que a MP 746/2016 segue o rito da Lei 5.692/71, implantada na ditadura militar que também retirou as disciplinas de Filosofia e Sociologia e em seus lugares colocaram a disciplina Educação Moral e Cívica. O objetivo é garantir a hegemonia política-ideológica em todos os níveis da educação, agudizar a relação direta e imediata entre educação e produção capitalista.

Há ainda, o Projeto Escola sem Partido (PLS 193/2016, PL 1411/2015 e PL 867/2015) ou “Escola com Mordaça”, que tem como objetivo suprimir a discussão ideológica nas escolas, restringindo os conteúdos de ensino, baseado na pretensa ideia de “neutralidade do conhecimento”, inviabilizando assim a atuação dos educadores/as na construção do pensamento crítico sobre a realidade social, sobretudo os profissionais da área das Ciências Humanas.

Esse PL fere o princípio do pluralismo de ideias e a liberdade de aprender, ensinar e partilhar saberes que representam uma visão crítica sobre o mundo.

O movimento de ocupação das escolas pelos jovens secundaristas, que vem ganhando força em todo país, se configura como ferramenta política importante na luta contra todas essas medidas reacionárias, bem como na luta contra a negação do direito a Escola e a educação pública de qualidade. Essas lutas são expressão da insatisfação da juventude com todo esse desmonte da nossa Educação, já tão precária. Demonstra o reconhecimento de que a Educação e a Escola pertencem a esses sujeitos e por tanto deve atender as suas necessidades e não responder a manutenção do status quo.

A emergência destas medidas só pode ser compreendida em contexto de um golpe, que tem interesse em aplicar o receituário neoliberal na educação e assaltar os fundos públicos que a financiam. Não à toa, é que na própria Justificativa do MEC, na mensagem de envio da MP ao Congresso Nacional menciona uma pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), com o apoio da Fundação Victor Civita – FVC, esta última sendo a pessoa jurídica da Revista Veja, e ainda afirma atender, tal reforma, às recomendações do Banco Mundial, essa instituição interventora, cujo papel tem sido o de ajustar as políticas públicas dos países da África, Ásia e América Latina às necessidades do capital. Portanto, a educação está no centro dessa disputa.

A saída para a crise não passa pelo ataque aos direitos do povo brasileiro. Usam a desculpa da crise para aumentar a desigualdade social e retirar nossos direitos. O que está em jogo nesse debate é a quem o Estado e a educação devem servir.

Por isso, nós, juventude da Via Campesina Brasil nos somamos à luta pela:

Fora Temer;

Garantia de 75% dos royalties do pré-sal para educação e 25% para a saúde;
Revogação da Media Provisória Nº 741/2016 de reforma do ensino médio;
Arquivamento da PEC 241 que congela investimentos nas áreas sociais;

Precisamos de um amplo processo de debate e construção de uma profunda reforma da educação, mas é fundamental que ocorra de acordo com os interesses do povo brasileiro e de sua juventude. Continuaremos ocupando escolas, praças, instituições e latifúndios, mobilizando e convocando toda a juventude a se juntar à luta e barrar o golpe e toda ofensiva contra o povo brasileiro!

CONTRA O GOLPE NA EDUCAÇÃO!

NENHUM DIREITO A MENOS!

EDUCAÇÃO É DIREITO. NÃO É MERCADORIA.

Juventude da Via Campesina Brasil

MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores

MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens

MMC – Movimento de Mulheres Camponesas

FEAB – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil

CPT – Comissão Pastoral da Terra

PJR – Pastoral da Juventude Rural

ABEEF – Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal

CIMI – Conselho Indigenista Missionário

MPP – Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil

MAM – Movimentos pela Soberania Popular na Mineração

CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades negras Rurais Quilombolas

Fuente de la noticia: http://www.m.vermelho.org.br/noticia/288697-1

Fuente de la imagen: http://imagem.vermelho.org.br/biblioteca/juvenrude_campesina102458.jpe

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Malawi: First Lady Commits to Girl Child Nutrition Improvement

África/Malawi/29 Octubre 2016/Fuente:nyasatimes /Autor: Linda Likomwa

Resumen: La primera dama Dr. Gertrude Mutharika miércoles renovó su compromiso con la educación de niñas mediante la mejora de la nutrición entre ellos. Lo dijo en Lilongwe durante la inauguración de la segunda conferencia internacional de difusión de Alimentación y Nutrición de Investigación 2016.

First lady Dr Gertrude Mutharika Wednesday renewed her commitment to the girl child education by improving nutrition among them.

She said this in Lilongwe during the official opening of the second 2016 International Food and Nutrition Research dissemination conference.

«As I was listened to the presentation on how increased girl education is linked to improved nutrition indicators, I have more reasons to renew my commitment to the girl child education,» Mutharika said.

She explained that the burning zeal on the plight of the girl child by nutrition sector compliments with the global agenda in investing in the girl child.

The first lady added that Beatify Malawi (BEAM) Trust has goals of keeping girls in school which are similar to nutrition fraternity in the country.

Mutharika assured the nutrition fraternity in the country, that as a mother she is on their side and together they are a winning team in improving nutrition on a girl child.

She said she will help to accelerate access to quality community nutrition services and appealed to researchers, programmers, development partners and other stakeholders to go deeper in unearthing what needs to be done and how to do it so that the country can concentrate its limited resources on what could work best in the country’s context.

Minister of Heath, Dr Peter Kumpalume said the country’s economy depends on nutrition and the conference would help the heath sector to make right policies on nutrition.

He said this year’s conference is focusing on a girl child because the vast majority of the children born in this county are from adolescent girls who have no resources to provide good diet to themselves and their newborn babies.

Kumpalume added that poor nutrition result in stunted growth which causes low productivity among the affected group.

He assured the delegates that the research findings would be translated into policies and urged researchers in the country to train others so that nutrition they can carry on the job once they retire.

Associate Professor of Human Nutrition at Lilongwe University of Agriculture and Natural Resources (LUANAR) Alexander Kalimbira in his presentation said a lot of malnutrition occurs among adolescent girls.

He said there is a need to keep a girl child in school to reduce early marriages and pregnancies to improve the nutrition status of this country.

«Girls who have not attained education 43 per cent of them contribute to stunted growth among their child unlike those that attained education and their contribution is at 12 per cent and 34 per cent of girls that did not attain education fail to give their children minimum acceptable diet than those that attained which their contribution is 7 per cent,» Kalimbira explanied.

He added that nutrition has infect on health, education and productivity as 23 per cent of children die because of malnutrition and 59 per cent of death among children under the age of two are caused by malnutrition.

Kalimbira further said 18 per cent of children who repeat at school is due to under nutrition and stunted growth makes the production to be low.

He emphasized the need to place girls needs at heart, keep girls in school, protect them from early pregnancies and marriages and ensure food and nutrition security among them.

Kalimbira also said the first 1000 days have to be treated well to improve nutrition status of pregnant mothers and children before they reached the age of 2.

The conference is the second one and this year’s theme: «You are what you eat» and three women were awarded for contributing in improving nutrition status of the country. The awardees were late Matasi Mkwamba, Dr Mary Shawa and Dr Beatrice Mtimuni.

Fuente de la noticia: http://www.nyasatimes.com/first-lady-commits-girl-child-education-improving-nutrition-among-beautify-malawi-trust/
Fuente de la imagen: http://www.nyasatimes.com/wp-content/uploads/A-Nyasa-Times-photo-114-600×360.jpg
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Según el Foro Económico Mundial: La desigualdad económica de hombres y mujeres desaparecerá en el año 2186

Las mujeres aún trabajan 39 días al año más que los hombres

Prensa Foro Económico Mundial

El último Informe Global de la Brecha de Género del Foro Económico Mundial (World Economic Forum – WEF), con base en datos de 29 países, ha revelado que las mujeres trabajan unos 50 minutos más al día si se tiene en cuenta el trabajo remunerado y no remunerado. El informe estima que, al ritmo actual, la brecha económica entre sexos no se cerrará hasta dentro de 170 años.

La brecha global en ingresos y empleo entre hombres y mujeres es la mayor de los últimos ocho años, aunque se está cerrando en otros ámbitos como la educación. Estas son algunas conclusiones del Informe Global de la Brecha de Género del Foro Económico Mundial, el cual contiene un índice de brecha de género con datos de 142 países que, por octavo año consecutivo, encabeza Islandia como país más igualitario del mundo, según ha publicado la BBC en un artículo.

Según este mismo ranking:

  • En India, Portugal y Estonia, las mujeres trabajan 50 días más al año que los hombres.
  • En Reino Unido la cifra es de casi 12 días más.
  • En los países donde la baja por maternidad y paternidad excede a los dos años, como en muchos países del este de Europa, las mujeres tienen menos probabilidades de participar en la fuerza laboral.

Casi 250 millones de mujeres han entrado en la fuerza laboral global en la última década, y aunque los hombres hacen un 34% más de trabajo remunerado que las mujeres, éstas todavía pasan más tiempo haciendo trabajo doméstico. Teniendo este último dato en en cuenta, el Foro Económico Mundial (World Economic Forum – WEF) calcula que las mujeres trabajan más de un mes al año más que los hombres.

Para calcular esta cifra, los investigadores utilizaron datos de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE) de 2014 que muestran que, en 29 países, las mujeres trabajan de media 52 minutos más al día. El cálculo global de días adicionales trabajados al año lo hicieron tras estimar un promedio de duración de la jornada en esos países de 8,21 horas al día, incluyendo el trabajo remunerado y el no remunerado.

La gran mayoría del trabajo no remunerado es trabajo doméstico y cuidados de niños y personas mayores. La demografía, la renta y las expectativas sociales juegan un fuerte papel en la división del trabajo entre hombres y mujeres, según el informe.

Por otro lado, uno de los factores que influyen en la repartición de responsabilidades es el permiso por paternidad. Solo hay seis países donde los hombres trabajan más horas que las mujeres, y tres de ellos son países nórdicos en los que el permiso por paternidad se comparte de forma relativamente equitativa entre hombres y mujeres.

Algunos economistas sugieren que invertir en el sector de los trabajadores no remunerados que participan en la economía de los cuidados, la mayoría mujeres, contribuiría al desarrollo económico mundial.

La Confederación Internacional de Sindicatos estima que si el 2% del PIB de un país se invirtiera en el sector de los cuidados a las personas, el empleo aumentaría entre un 2,4% y un 6,1%, dependiendo del país. Esto implicaría la creación de casi 13 millones de nuevos puestos de trabajo en Estados Unidos, 3,5 millones en Japón y 1,5 millones en Reino Unido.

Fuente: http://www.equiposytalento.com/noticias/2016/10/28/la-desigualdad-economica-de-hombres-y-mujeres-desaparecera-en-el-ano-2186

Imagen tomada del archivo de fotos de OVE

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España: Rajoy sacrifica las reválidas de Wert y las aplaza sin fecha

España/29 de Octubre de 2016/Política

Es el primer punto polémico de la ley educativa del PP que se queda en el camino. Mariano Rajoy ha anunciado este miércoles que deja “sin efecto académico” las reválidas de ESO y Bachillerato que impulsó el anterior ministro, José Ignacio Wert. La primera —la de ESO— quedará como un examen de diagnóstico y la segunda —Bachillerato— se convierte de facto en una Selectividad algo más compleja. El anuncio, tras la masiva huelga contra las pruebas, fue vendido por el PP como un gesto hacia Ciudadanos y PSOE. Ahora se debe aprobar el cambio normativo.

La Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa (LOMCE) prevé unos exámenes externos para los alumnos de cuarto de ESO (15 y 16 años) y segundo de Bachillerato (17 y 18) que se implantan este curso como prueba piloto y que los estudiantes debían aprobar necesariamente a partir de 2018 para poder obtener el título y seguir estudiando. Son las repudiadas reválidas, contra las que el miércoles protestaron decenas de miles de personas en todo el país y que han despertado críticas hasta de las comunidades del PP.

El presidente en funciones, Mariano Rajoy, aprovechó la réplica al PSOE en la sesión de investidura para hacer la única concesión del día. “Las reválidas no tendrán efectos académicos hasta que no se llegue al pacto nacional por la educación que propuse ayer [por el miércoles]”, afirmó.

Su anuncio no implica que se eliminen estos exámenes externos, pero sí que no será necesario aprobarlos para poder seguir estudiando. Con esta cesión, el PP quiere “crear un clima” que haga posible un pacto educativo que en España nunca se ha conseguido, según ha indicado después el ministro de Educación en funciones, Íñigo Méndez de Vigo. En cualquier caso, el resto de formaciones políticas ya han manifestado que rechazan este modelo de evaluaciones, por lo que es posible que las reválidas no vuelvan, bien porque haya un pacto y las demás formaciones lo pidan o bien porque el acuerdo no se llegue a cerrar nunca.

Como la Selectividad

La prueba de Bachillerato “será muy similar” a la Selectividad y solo tendrán que hacerla los que aspiren a ir a la universidad como pasaba hasta ahora, según Méndez de Vigo. La orden ministerial con los detalles de esta prueba, aún pendiente de aprobación, será la que determine hasta qué punto el PP ha dado todo un giro para quedarse al final en el mismo sitio. La orden previa aprobada en julio suponía más exámenes incluso de asignaturas de distintos cursos y más días de evaluación, además de poner en manos del Estado el marco general de la prueba que hasta ahora desarrollaban las comunidades autónomas con profesores universitarios y de Bachillerato.

Las de Secundaria quedarán como pruebas de diagnóstico sin efectos académicos para el alumno, pero con las que se mide la evolución general, como pasa con las evaluaciones de Primaria de la LOMCE, que también han cosechado rechazo, entre otros motivos, por el temor a que se usen para hacer rankings de centros.

Para eliminar el carácter de reválida, el Gobierno debe modificar el calendario de implantación de las medidas de la LOMCE. Aunque ese calendario forma parte de la ley, se puede modificar mediante un real decreto al “no tener carácter orgánico”, según un portavoz del ministerio. El documento ya está preparado y se aprobará “de forma inmediata” en cuanto haya un nuevo Gobierno.

LAS OTRAS POLÉMICAS DE LA LOMCE

Las reválidas son quizá el aspecto más polémico de la LOMCE, que ayer Rajoy rechazó derogar completamente como le piden el grueso de la oposición. La ley incluye otros temas espinosos como contemplar la Religión como asignatura evaluable, la “libertad de elección de los padres” que blinda la educación concertada o la garantía de subvenciones a los centros que segregan por sexos.

José Luis Pazos, presidente de la confederación de familias de la pública CEAPA, asegura que el anuncio de Rajoy «es insuficiente». «No nos vale lo que ha dicho, a nuestros efectos nada ha cambiado porque hemos pedido la eliminación de las reválidas y de los exámenes externos en general, parece que ha escuchado solo a medias», señala Pazos, cuya organización fue una de las convocantes de las movilizaciones del miércoles. «A lo mejor no se han enterado de que la comunidad educativa rechaza también las pruebas de diagnóstico en 3º y 6º de primaria y de que no las vamos a aceptar».

El anuncio del presidente «refleja la presión que tienen por las movilizaciones multitudinarias en todo el país, pero no nos valen ni moratorias ni juegos, queremos su derogación inmediata de principio a final y eso le exigimos a Rajoy», añade Ana García, responsable del Sindicato de Estudiantes, también convocante de los paros. Su organización dio un ultimátum al Gobierno hasta el lunes para eliminar las reválidas o enfrentarse a nuevas movilizaciones. «El ultimátum sigue en pie, si de aquí al lunes no anuncia la derogación, sin trampa ni cartón, seguiremos en las calles».

«Es un anuncio insuficiente», añade Paco García, responsable de Enseñanza de CC OO. «Lo que pedimos es la derogación del decreto de reválidas y que se mantenga la PAU con las adecuaciones precisas mientras se negocia el pacto educativo». El representante sindical desconfía de que se pueda alcanzar ese acuerdo «si el presidente parte de la idea de que no piensa derogar la LOMCE. Dice que quiere un pacto educativo pero siembra el camino de obstáculos». Comisiones reclama al presidente en funciones «un primer gesto» en los próximos presupuestos, en los que pide que no se incluyan recortes en educación que se sumen «a los 9.000 millones ya perdidos» en gasto educativo.

Fuente: http://politica.elpais.com/politica/2016/10/27/actualidad/1477555768_677125.html

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Colombia: El lema de la XXV Cumbre Iberoamericana será “Juventud, Emprendimiento y Educación”

Colombia/29 de Noviembre de 2016/VTV

A partir de hoy se intensifica la llegada de los participantes a la XXV Cumbre Iberoamericana que se realiza en Cartagena de Indias, Colombia.

Asistirán 12 Jefes de Estado y de Gobierno, tres Vicepresidentes, cinco Cancilleres y dos Viceministros, integrantes tpdos de la Conferencia Iberoamericana.

Hasta el momento los Jefes de Estado y de Gobierno que han confirmados son: España, su majestad Felipe VI; Andorra, Antoni Martí Petit; Chile, Michelle Bachelet Jeira; Ecuador, Rafael Correa Delgado; Guatemala, Jimmy Morales; Honduras, Juan Orlando Hernández Alvarado; México, Enrique Peña Nieto; Panamá, Juan Carlos Varela Rodríguez; Perú, Pedro Pablo Kuczynski; Portugal: Presidente, Marcelo Rebelo De Sousa y Primer Ministro, António Luís Santos da Costa y de República Dominicana, el presidente Medina.

El presidente Juan Manuel Santos también asistirá al encuentro por ser Colombia el país anfitrión, país que ostenta la Secretaría Pro Témpore de la Cumbre.

Además, han confirmado su participación los Vicepresidentes, en representación de sus Jefes de Estado: Costa Rica, Ana Helena Chacón; Uruguay, Raúl Sendic y Nicaragua, Omar Halleslevens.

Cinco países estarán representados por sus cancilleres: Argentina, Susana Malcorra; Brasil, José Serra; Paraguay, Eladio Loizaga; Cuba, Bruno Rodríguez; El Salvador, Hugo Martínez. Bolivia estará representada por su Viceministro de Relaciones Exteriores, Juan Carlos Alurralde Tejada, y Venezuela por Alexander Gabriel Yánez Deleuze, Viceministro de América Latina y el Caribe

La cumbre se realizará del 28 al 29 de octubre bajo el lema “Juventud, Emprendimiento y Educación”.

Estos son los eventos a realizarse en Cartagena alrededor de la Cumbre Iberoamericana:

26 y 27 de octubre – Reunión de Presidentes de Organizaciones Empresariales de Iberoamérica. Lugar: Centro de Formación de la Agencia Española de Cooperación para el Desarrollo (Aecid).

27 y 28 de octubre – Encuentro Empresarial Iberoamericano. Lugar Centro de Convenciones Cartagena de Indias, auditorio Getsemaní.

28 y 29 de octubre – Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado. Lugar Centro de Convenciones Cartagena de Indias.

La Cumbre Iberoamericana es la reunión anual de Jefes de Estado y de Gobierno de los 22 países de América Latina y Europa de lengua hispana y portuguesa. Dichos países forman parte de la Conferencia Iberoamericana de naciones.  /EM

Fuente: http://vtv.gob.ve/el-lema-de-la-xxv-cumbre-iberoamericana-sera-juventud-emprendimiento-y-educacion/
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España: «El hijo del obrero a la universidad» el 90% de alumnos de bachiller se unen a la huelga

Europa/ España/ 29 de octubre 2016/ Fuente: El Confidencial.

«Toca salir a la calle y vaciar el aula. Estudiantes, AMPAs y profesores se unen para exigir una educación pública de calidad», ha tuiteado el líder de Podemos, Pablo Iglesias.

A las 12 del mediodía, miles de estudiantes han acudido a Atocha, Madrid, para participar en la manifestación contra las ‘reválidas’ convocada por el Sindicato de Estudiantes (SE), la Ceapa y la Federación de Asociaciones de Estudiantes Progresistas (Faest). «Hoy los estudiantes luchamos contra la LOMCE y las reválidas del partido popular, por nuestros padres y nuestros profesores. Los hijos del obrero, a la universidad«, gritan varios de ellos con megáfonos.

Los alumnos de las enseñanzas medias fueron llamados este miércoles a secundar una huelga en rechazo a las pruebas finales o ‘reválidas’ que fija la LOMCE al acabar cuarto de la ESO y segundo de Bachillerato, protesta a la que se han unido los padres de la Ceapa, confederación mayoritaria de la enseñanza pública. La jornada de movilizaciones incluye manifestaciones en más de 50 ciudades de España y en alrededor de una decena en el extranjero. Según Ceapa, «el 90 y el 100 de Bachiller ha hecho huelga; de 3º y 4º de la ESO, el 85%; de 1º y 2º de la ESO, el 75; y de primaria, el 50 por ciento».

Cerca de 30.000 jóvenes se dieron cita en la madrileña plaza del Emperador Carlos V -15.000 según la Policía y 50.000 según los convocantes-, donde las consignas políticas fueron claras: «Madrid será la tumba del fascismo«, «Aquí están los antifascistas», «De norte a sur, de este a oeste, la lucha sigue cueste lo que cueste» u «Obreros y estudiantes, unidos adelante» fueron algunos de los cánticos que acompañaron el masivo -y pacífico- desplazamiento de estudiantes hasta la Puerta del Sol.

«La ley favorece a los que más tienen. ¿Qué pasaba antes si no conseguías la nota de corte? Intentabas ir a una privada. Así que lo que ahora se fomenta es eso, que el que tenga dinero pueda permitirse los estudios más allá de una reválida», dice a El Confidencial un alumno de bachillerato, presente en la manifestación. La indignación de los estudiantes es evidente: «Se trata de una prueba clasista, parece que buscan que estudiar esté sólo al alcance de los ricos», añade.

«La LOMCE es una prueba un tanto exigente. Por ejemplo, la selectividad era una prueba igual para todos, mientras que ahora cada universidad tendrá la suya propia. Me parece diferenciar y no estoy para nada de acuerdo. Esta huelga es interesante por parte del alumnado, son el futuro y se deben manifestar, así que espero que las autoridades tengan dos dedos de frente y echen atrás la reforma. Creo firmemente que es inviable«, dice a El Confidencial un estudiante de primero de Magisterio.

A nivel nacional las protestas contaron con el apoyo de la mayoría de los sindicatos de docentes de la enseñanza pública, la Cumbre Social Estatal y de los partidos PSOE, Podemos e IU. «Toca salir a la calle y vaciar el aula. Estudiantes, AMPAs y profesores se unen para exigir una educación pública de calidad«, tuiteó el líder de Podemos, Pablo Iglesias, la mañana de este miércoles. Se trata de la primera huelga educativa durante este curso 2016-17 y la tercera desde que Íñigo Méndez de Vigo es ministro de Educación. En un vídeo, el director de Evaluación y Cooperación del ministerio, José Luis Blanco, dio las gracias a los alumnos y profesores que no secundaron la huelga.

«La huelga está siendo ampliamente seguida»

«Prácticamente no ha venido nadie de 4º de la ESO ni de Bachillerato. A estas horas [8:00 h de la mañana], debería haber aquí [en la puerta] un grupo de 15 o 20 chavales fumando y ya ves que no hay nadie», comenta el personal del IES de Iturralde que se encuentra en Vista Alegre, Madrid. Desde otros institutos de la zona se confirma que tampoco acudieron suficientes profesores al instituto, por lo que aseguran que tuvieron que pedir al personal de secretaría que se encargue de varias de las clases «de los más pequeños».

La situación es similar en otro centro de Madrid que se encuentra en la misma zona: «Chavales de bachiller no ha venido ninguno y de los últimos cursos de la ESO casi tampoco. También hay muy pocos profesores, y menos que tendrían que haber venido. Es una vergüenza lo que están haciendo y si no defienden ahora sus derechos, cuando sean mayores les van a dar palos por todos lados«, argumenta un maestro de un instituto madrileño, en el que de 140 alumnos en Bachiller no han acudido 120, mientras que de los 480 que cursan la ESO han faltado 215, la mayoría de tercer y cuarto curso.

«Nosotros como funcionarios nos hemos limitado a aplicar la LOMCE y la verdad que en este instituto ha sido muy sencillo aplicarla. La mayor complicación es para los chavales, y creo que por ahí viene la huelga, son las reválidas. Están un poco perdidos, no tienen mucha información y no saben de qué asignaturas se deben examinar y de cuáles no», explica el director del otro céntrico centro. «Como no está diseñada, no saben cómo va a ser la reválida: si va a ser un tipo test, o preguntas de desarrollo, si va a haber más preguntas de primero o de segundo en el caso de bachillerato… Estamos todos esperando a que nos informen a finales de noviembre, pero los chavales están asustados por lo desconocido«, añade.

Por su parte, la secretaria general del Sindicato de Estudiantes, Ana García, destacó el apoyo desde diversas ciudades extranjeras a la huelga pues en Atenas, Berlín, Londres, Glasgow o Nueva York están previstas concentraciones ante los consulados españoles. «Muchos países se hicieron eco de nuestra lucha» porque algunos tienen leyes que reflejan, a su juicio, el mismo espíritu que tiene la LOMCE en cuanto a «atacar a los jóvenes de familias humildes para que no puedan seguir estudios superiores».

El SE critica que las reválidas que fija la LOMCE impidan a los alumnos que no las superen a no poder continuar sus estudios. «Retirada de las reválidas», «Derogación de la LOMCE» y «Reversión de los recortes» son algunos de los lemas que se vieron en esta movilización del 26O.

Fuente: http://www.elconfidencial.com/espana/2016-10-26/huelga-revalidas-lomce-manifestacion-educacion_1280277/

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Venezuela: Gobierno de Calle inauguró en la Guajira un Servicio de Educación y Recuperación Nutricional

América del Sur/ Venezuela/ 29 de octubre 2016/ Fuente: RNV

En el marco del Gobierno de la Eficiencia en la Calle fue inaugurado el miércoles el Servicio de Educación y Recuperación Nutricional de la Guajira en la comunidad “Las Pitias” del estado Zulia, por parte del vicepresidente para el Desarrollo Social y la Revolución de las Misiones Jorge Arreaza, la ministra del Poder Popular para los Pueblos Indígenas Aloha Núñez y el gobernador Francisco Arias Cárdenas.

Este espacio construido como parte del compromiso del Presidente Nicolás Maduro con los pueblos indígenas beneficiará a habitantes de las comunidades La Laguna, Las Pitias, Potrerito, El Arroyo, Los Aceitunitos, Los Filúos, Juruba, Guarero, Mariche I y II, Caracolitos, La Punta, Moina, Paraguaipoa, La Turcula y Varilla Blanca.

La ministra indígena Aloha Nuñez destacó que la misión de este centro es brindarle atención médica a los niños y orientar a sus representantes en materia nutricional para garantizarles una buena alimentación.

“Esta obra es de suma importancia para nuestros hermanos indígenas porque en este espacio ofreceremos consultas externas totalmente gratuitas con asesoría de nuestros médicos integrales comunitarios y nutricionistas que en conjunto garantizarán un servicio de calidad a nuestros niños y niñas”, dijo.

Por su parte, Jorge Arreaza resaltó el trabajo que realizará en este centro. “Aquí vamos a hacer un permanente seguimiento nutricional y el análisis antropométrico a nuestros niños y niñas que sufren de desnutrición. Mientras la derecha busca desestabilizar, nosotros estamos fortaleciendo el sistema de salud para beneficio de nuestro pueblo”, manifestó.

El primer mandatario regional, Francisco Arias Cárdenas, destacó que el Servicio de Educación y Recuperación Nutricional de la Guajira fue un esfuerzo en conjunto para proteger a los pueblos indígenas de escasos recursos.

Esta obra fue fruto de un trabajo en conjunto entre el Ministerio del Poder Popular para los Pueblos Indígenas, Carbozulia, Instituto Nacional de Nutrición y el Sistema de Misiones y Grandes Misiones. La inversión superó los 16 millones de bolívares.

Fuente: http://rnv.gob.ve/gobierno-de-calle-inauguro-en-la-guajira-un-servicio-de-educacion-y-recuperacion-nutricional/

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