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Para não reduzir crianças a consumidores

STJ classifica publicidade infantil como abusiva e rechaça esforço de empresas para “fidelizar” seres humanos desde cedo, associando-os a marcas e produtos

Por Lais Fontenelle

Nesta semana, quando celebramos 25 anos do Código de Defesa do Consumidor, uma notícia nos faz acreditar que a transformação é não apenas possível, como está próxima. Em 10 de março, pela primeira vez o abuso da publicidade voltada ao público infantil chegou a um tribunal superior e foi analisado em seu mérito. Por decisão unânime, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), conhecido por ser o Tribunal da Cidadania, julgou abusiva uma publicidade de biscoitos da Bauducco.

A vitória é resultado de uma longa trajetória. Em 1983, a ONU reconheceu os direitos do consumidor e tornou a causa internacionalmente legítima. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor, um dos mais completos do mundo, foi publicado em 11.09.1990, mas só entrou em vigência em 11.03.1991, três anos após a promultação da Constituição Federal – uma resposta do poder público aos anseios da sociedade em relação aos avanços desgovernados da atual sociedade de consumo.

Data também do início dos anos 90, segundo alguns autores, a crise conceitual da infância – quando as crianças, que eram tidas como um vir-a-ser e precisavam ser preparadas para o mundo adulto, foram elevadas pelo mercado ao status de consumidoras, antes mesmo de estar aptas ao exercício pleno de sua cidadania. Vale destacar que a criança nem sempre foi vista da mesma forma no decorrer da História. A sociedade medieval, até aproximadamente o século XII, não costumava nem retratar as crianças – indicando que elas pareciam não fazer parte do espaço social. A infância era vista como um período de transição, logo ultrapassado.

De lá para cá, o cenário mudou. A criança perdeu o anonimato e tornou-se foco das atenções do mercado, que passou a enxergá-la como consumidora final, além de alguém com forte influência sobre amigos e família. É o que indica pesquisa da Interscience, segundo a qual elas influenciam 80% dos processos decisórios das compras da família, funcionando como promotoras de venda dentro de casa (1). Nesse contexto é que ganhou força a publicidade dirigida às crianças.

Hoje, a publicidade infantil não só invadiu a web, as escolas e os parques, como também passou a endereçar à criança mensagens sobre objetos do universo adulto, somadas às de produtos infantis. Além de porta de entrada para influenciar os hábitos de consumo da família, o mercado considera que, quanto mais cedo uma criança é fidelizada a uma marca, mais chances há de ela manter-se fiel por toda a vida. Assim, vendem-se para elas coisas como carros e seguros de vida, roubando-lhes a infância – fase essencial de desenvolvimento da capacidade crítica, intelectual e afetiva do ser humano.

Cabem aqui algumas perguntas. Como podem as crianças, antes mesmo de autorizadas a trabalhar ou compreender totalmente a persuasão contida nas mensagens publicitárias, exercer relações de consumo que envolvem diretamente trocas monetárias? Ou ser alvo de mensagens que necessitam de compreensão crítica e capacidade de abstração, que a maioria das crianças ainda não têm formadas até cerca de doze anos? Não podem. Tanto que o próprio Código de Defesa do Consumidor Brasileiro previu protegê-las, como fica evidente no Art. 37 ao afirmar que “é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva”, e explicar, no parágrafo §2º, que “é abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais ou seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. (…)”.

Vale destacar a declaração de voto do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça, na decisão que considerou a publicidade infantil abusiva:

“O julgamento de hoje é histórico e serve para toda a indústria alimentícia. O STJ está dizendo: acabou e ponto final. Temos publicidade abusiva duas vezes: por ser dirigida à criança e de produtos alimentícios. Não se trata de paternalismo sufocante nem moralismo demais, é o contrário: significa reconhecer que a autoridade para decidir sobre a dieta dos filhos é dos pais. E nenhuma empresa comercial e nem mesmo outras que não tenham interesse comercial direto têm o direito constitucional ou legal assegurado de tolher a autoridade e bom senso dos pais. Este acórdão recoloca a autoridade nos pais”.

O resultado de 5×0 na decisão do STJ é fruto de ação movida pelo Ministério Público de São Paulo contra a Pandurata, dona da marca Bauducco. A ação, de 2007, teve origem numa denúncia do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana contra promoção de venda casada em que cinco embalagens do pacote de biscoitos, cada um ao custo de R$ 5, davam direito a um brinde. O processo foi julgado também pela ministra Assussete Magalhães, presidente da Segunda Turma do STJ, que considerou “um caso típico de publicidade abusiva e de venda casada, igualmente vedada pelo Código de Defesa do Consumidor, numa situação mais grave por ter como público-alvo a criança”. Se a Pandurata recorrer, o processo seguirá para o STF (Superior Tribunal Federal).

Desde já, contudo, a decisão é um marco a ser comemorado, uma vez que poderá influenciar novas decisões para casos semelhantes que cheguem a esse tribunal superior e certamente influenciará tribunais estaduais, juízes de 1ª instância e quem mais tem autoridade para fiscalizar ou coibir os abusos publicitários.

Esperamos ainda que influencie as decisões das empresas que atuam no país, para que cumpram a legislação vigente e repensem a comunicação dirigida às crianças.

A conquista é fruto do trabalho de gente comprometida com a causa, mas também de uma sociedade que não tolera mais abusos, fruto de um momento histórico muito particular em nosso país em que a sociedade – e aí incluem-se as empresas – estão tendo de pensar mais na ética e na sustentabilidade, e menos no lucro. Vale lembrar também que, há duas semanas, a Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes) anunciou que, a partir de agora, recomendará às marcas de refrigerantes que façam publicidade apenas para o público acima de 12 anos, e deixará de veicular propaganda em programas de tevê que tenham mais de 35% do público abaixo dessa faixa etária.

Como observou o advogado Pedro Hartung, do Instituto Alana, as empresas e as pessoas que nelas trabalham não podem mais se furtar à obrigação de cumprir a lei, mesmo que ela represente uma contrariedade aos seus interesses e uma suposta ameaça a seus ganhos econômicos. Ele explica: “Diz-se suposta ameaça, pois as normas existentes, inclusive a Resolução 163 do Conanda, não regulam a veiculação comercial de determinado produto ou serviço, mas sim seu direcionamento. Portanto, qualquer produto que hoje é massivamente direcionado às crianças – como macarrões instantâneos, frangos empanados, brinquedos ou até mesmo seguros ou carros –, continuará a ter publicidade, mas eticamente redirecionada aos adultos.”

Nesses 15 de março, Dia Internacional dos Direito do Consumidor, façamos então um brinde. Que essa decisão do STJ seja a primeira de muitas outras que honrem as crianças – não só como sujeitos de direitos, mas também como consumidoras. Façamos valer o que já está previsto na legislação.

Nota
(1) Interscience. Informação e Tecnologia Aplicada. Outubro de 2003

 

Publicado originalmente en http://outraspalavras.net/destaques/para-nao-reduzir-criancas-a-consumidores/

 

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Bolivia: El preasidente Evo Morales pide a padres de familia buscar mecanismos para mejorar la educación

www.hoybolivia.com/18-03-2016/Bolivia

El presidente Evo Morales pidió el viernes a los padres de familia buscar más mecanismos para mejorar la educación y consolidar la liberación tecnológica.

El Jefe de Estado habló del tema en la inauguración del primer congreso de la Junta Nacional de Padres de Familia en la ciudad intermedia de Quillacollo, en el departamento de Cochabamba.

«Hermanas y hermanos sólo desear muchas felicidades y espero conocer las conclusiones (de este congreso) de un debate profundo para seguir mejorando la educación», urgió.

Morales destacó, sin precisar datos, el crecimiento de la población estudiantil en unidades educativas fiscales, además de la construcción de mayor infraestructura.

El Primer Mandatario afirmó que es mejor construir nuevas unidades educativas que remodelar las existentes.

«Hay que seguir dotándonos de equipamiento e infraestructura, de institutos tecnológicos «, complementó.

«A los padres de familia no quiero sus divisiones, en las ciudades haya dos grupos de padres de familia, tiene que ser una sola federación», reflexionó.

Fuentes de las imagenes:

http://www.joaquinpolo.net/2013/05/la-familia-y-la-educacion.html

http://internacional.elpais.com/internacional/2012/11/21/actualidad/1353534871_248495.html

 

 

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Panamá: Histórica deuda educativa con la población indígena

Educación en Latinoamérica indígena en el siglo XXI

Panamá/ 21 de marzo de 2016/ La Prensa/Banco-Mundial-marcadamente-probabilidad-independientemente_LPRIMA20160320_0092_36

La condición de vida de los pueblos originarios de Panamá en temas como acceso a educación, servicios básicos e ingresos es inferior a la de pueblos indígenas que viven en países vecinos como Colombia y Costa Rica.

La situación de vulnerabilidad y pobreza en la que viven estos pueblos quedó en evidencia en el informe denominado Latinoamérica Indígena en el Siglo XXI, publicado el pasado mes de febrero por el Banco Mundial.

Se trata de un análisis profundo de las condiciones de vida de los más de 42 millones de aborígenes en Latinoamérica. Se detalla, por ejemplo, que cerca de uno de cada tres indígenas latinoamericanos vive en pobreza, pese a los avances logrados por los países de la región.

El documento indica que el 47% de los 417 mil 559 indígenas de Panamá vive en áreas pobres; mientras que en Colombia el 32% de un millón 378 mil indígenas está en esa condición. En Costa Rica el 16% de los 100 mil indígenas habita en áreas pobres.

El informe también se refiere al acceso que tienen los pueblos comarcales a la electricidad. El 76% de las personas indígenas del país que viven en áreas rurales no cuenta con el servicio. En Colombia es el 52% y en Costa Rica, 51%.

El mejor indicador que tiene Panamá es el acceso al agua, pues del estudio se desprende que solo un 5% de este sector de la población no tiene el líquido.

UNA VERDAD VISIBLE

Williams Barrigón, consultor y asesor indígena del Congreso Emberá Wounaan, manifestó que la situación no resulta extraña, y es que de acuerdo con el mismo documento “los indígenas latinoamericanos se beneficiaron menos que el resto de pobladores de la bonanza económica que registró América Latina en la década pasada”.

A su juicio, a pesar de que Panamá ha desarrollado una de las economías más pujantes de la región en las últimas dos décadas es uno de los países con uno de los peores índices de distribución de la riqueza, lo que afecta, particularmente, a los pueblos originarios. “Hemos sido excluidos de esa riqueza”, apunta.

Los planteamientos de Barrigón son respaldados por el Atlas de Desarrollo Humano Local: Panamá 2015, elaborado por el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo.

En ese compendio se precisó que, en promedio, la inversión por habitante en Panamá es de 486 dólares, sin embargo, en las comarcas Emberá Wounaan, Ngäbe Buglé y Guna Yala esta cifra se encuentra por debajo de los 200 dólares.

Por otro lado, Barrigón hizo referencia al sistema de educación público, que desde su punto de vista es “paupérrimo”.

“En el proceso de enseñanza las infraestructuras son más que deficientes y ni se hable de la calidad de enseñanza, en la que ni siquiera se aplica la interculturalidad de los pueblos indígenas”, expresó.

Sobre este aspecto, en el informe de Latinoamérica Indígena se detalla que solo el 62% de la población indígena en áreas urbanas completa el nivel primario, un 18% el secundario y solo un 3% culmina el nivel universitario.

Esta situación los obliga a tener menor acceso a empleos altamente calificados y a tener ingresos hasta cuatro veces inferiores a los que genera la población no aborigen.

Por su parte, Ricardo Miranda, miembro del Congreso General Ngäbe Buglé, indicó que todos los informes que se han hecho respecto al modo de vida de la población indígena “son reiterativos en evidenciar la posición de vulnerabilidad, pobreza y desigualdad de la cual hemos sido víctimas”.

En su opinión, es poco lo que los diferentes gobiernos, desde que se inició la vida democrática, han hecho en favor del desarrollo integral de los territorios comarcales.

En el aspecto de salud, manifestó que con los años se ha agravado e incrementado la cantidad de personas de esa población con enfermedades de transmisión sexual, sin que nadie atienda la situación.

Además, recordó que en las áreas aborígenes las muertes maternas son hasta cinco veces más que en las zonas no comarcales.

“Lamentablemente, todas las atenciones que se dan en nuestros pueblos están por debajo del estándar de atención en comparación con otras áreas del país”, señaló Miranda.

Agregó que los logros que se han obtenido por parte de los indígenas han sido producto de medidas de presión como cierres de vías, protestas y otras acciones populares y no por políticas de Estado integrales que eleven la calidad y condición de vida de la población indígena del país.

Tanto Barrigón como Miranda coincidieron en que los planes y programas que se impulsen desde los estamentos del Gobierno para la población indígena no pueden ser aislados, sin objetivos y a corto plazo, sino todo lo contrario: deben ser integrales, consensuados y con visión de futuro.

LO QUE SE DEBE HACER

Para María de los Ángeles Vásquez, del centro regional de la Universidad de Panamá en la provincia de Darién y quien lleva 20 años trabajando en zonas comarcales, la situación antes descrita responde a que “no ha habido una real integración de estas comarcas”.

“Nos hemos preocupado más por las características particulares del indígena que en educarlos de mejor manera”, señaló Vásquez.

Añadió que la cultura de los indígenas no puede convertirse en una excusa o barrera para llegar hasta ellos. “Tenemos que hacer todo el esfuerzo del mundo, no importa cuánto cueste, en crear programas de educación bilingüe para que ellos tengan mejores posibilidades de acceso tanto a la secundaria como a la universidad”, indicó.

Por su parte, Jorge Familiar, vicepresidente del Banco Mundial para América Latina y el Caribe, señaló que si se quieren lograr los objetivos de “reducir la pobreza e impulsar la prosperidad compartida”, la región debe “luchar contra la discriminación y exclusión para que todos los latinoamericanos cuenten con las mismas oportunidades de tener una vida mejor”.

Es por ello que desde ese organismo internacional se exige a los gobiernos que profundicen la implementación práctica de marcos jurídicos progresistas que protejan los derechos de los pueblos indígenas.

Además de que se redoblen los esfuerzos para eliminar las barreras geográficas, lingüísticas y sociales que impiden que los pueblos indígenas participen en la toma de decisiones.

Y finalmente, se asegura que “la educación podría ser la clave para alcanzar el desarrollo con identidad, pero es necesario mejorar la calidad del sistema educativo”.

PROGRAMA DE GOBIERNO

Sobre el tema, el presidente de la República, Juan Carlos Varela, señaló la semana pasada que el Gobierno está comprometido con el desarrollo integral de los pueblos originarios en consulta con sus comunidades, respetando sus autoridades tradicionales, así como su patrimonio histórico, cultural y ambiental.

De hecho, se comprometió a revisar en abril próximo el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo, relacionado con los derechos de los pueblos indígenas y tribales.

Por otro lado, el plan de Gobierno de Varela contempla una inversión superior a los 325 millones de dólares distribuidos en una variedad de 187 proyectos ya consensuados con las distintas comunidades.

Al respecto, Diana Candanedo, jefa de Planificación de la Secretaría Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación (Senacyt), manifestó que desde esa institución se trabaja en elaborar una hoja de ruta, con el objetivo de generar estrategias que impulsen el desarrollo de comunidades campesinas e indígenas a través de los procesos de investigación y desarrollo tecnológico.

Lo que se busca, precisó, es generar conocimiento e innovaciones que permitan mejoras en los sectores vulnerables del país, principalmente en áreas como seguridad alimentaria, saneamiento, uso adecuado de los recursos hídricos, entre otras.

Fuente: http://www.prensa.com/sociedad/pobreza-rostro-indigena_0_4441805868.html#sthash.Q2cCsfvc.dpuf

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Argentina: “Los jóvenes necesitan oportunidades y herramientas para poder construir un proyecto de vida”

www.telam.com.ar

LO AFIRMÓ EL JEFE DE GABINETE, MARCOS PEÑA, AL PARTICIPAR DEL PRIMER ENCUENTRO ANUAL DEL CONSEJO FEDERAL DE JUVENTUD QUE SE DESARROLLÓ EN LA LOCALIDAD NEUQUINA DE VILLA LA ANGOSTURA Y QUE GIRÓ SOBRE PREVENCIÓN Y ASISTENCIA DE ADICCIONES.

El jefe de Gabinete, Marcos Peña, señaló que “los jóvenes necesitan oportunidades y herramientas para poder construir un proyecto de vida” al participar del primer encuentro anual del Consejo Federal de Juventud que se desarrolló en la localidad neuquina de Villa La Angostura y que giró sobre prevención y asistencia de adicciones.

El encuentro se desarrolló ayer en el Centro de Convenciones Arrayanes, y contó con la participación del subsecretario de Juventud, Pedro Robledo y el gobernador de Neuquén, Omar Gutiérrez.

«Vivimos unos momentos de desafío, con muchos temas pendientes, muchas desigualdades, en particular para los jóvenes que necesitan oportunidades y herramientas para poder construir un proyecto de vida» expresó el jefe de Gabinete, y subrayó que «ellos necesitan ejemplos, testimonios y liderazgos de su propia generación”.

Asimismo, instó a “construir una agenda de entusiasmo y de optimismo”, y aseguró que “se viene un gran tiempo en la Argentina”.
“Este Consejo va a tener eje en las adicciones, una problemática que hace a nuestra generación», indicó por su parte el subsecretario de Juventud, y agregó que “para tener políticas de Estado, hace falta consenso, escuchar, entender y celebrar la diversidad porque eso nos enriquece».

A su turno, el gobernador neuquino manifestó que “la principal alianza que garantiza la igualdad de oportunidades es la educación, es el motor de desarrollo, no es la droga ni la violencia ni la delincuencia, es la educación acompañada de una revolución deportiva y cultural”.

Hasta el momento, el Consejo Federal de Juventud sólo había sesionado en la Ciudad de Buenos Aires, pero con el objetivo de llevar adelante una dinámica de trabajo federal, a partir de ahora los encuentros se desarrollarán en las distintas provincias del país.

Fuente de la imagen destacada: http://desarrollohumanogranada.blogspot.com/p/educacion-para-el-desarrollo-y_15.html
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Nepal. Sistema de letras de clasificación que se utiliza en SLC para primera vez.

Nepal/06 Marzo 2016/ Fuente: Educatenepal.

El gobierno ha completado todos los preparativos para el graduado escolar exámenes (SLC) que tendrá lugar del 31 de marzo al 11 de abril cubriendo la nación. De acuerdo con la Oficina del Controlador de Exámenes (OCE), un total de 615,553 estudiantes, incluyendo regular, exento y grupos técnicos van a aparecer para los exámenes de SLC de 2016 a 1.943 centros de examen.

Se está introduciendo el sistema de calificación por letras, por primera vez en la historia de los exámenes SLC en el país. «Ahora estamos listos para celebrar los exámenes junto con la finalización de todos los preparativos,» dijo Anupam Chandra Shrestha, el controlador adjunto de la OCE. «Ya hemos enviado los papeles de la pregunta de los 72 distritos,» dijo. «Los cuestionarios serán enviados a los tres distritos del valle de Katmandú en la víspera de los exámenes», añadió. Fuera de los examinados en total, 289,709 niños y niñas 325,844 están tomando parte en los exámenes de este año. El número de examinados será el más alto del distrito de Katmandú, mientras que el menor número de alumnos aparecerá Manag del distrito, de acuerdo con la OCE. Habrá 36,866 estudiantes que toman exámenes en el distrito de Katmandú y sólo 75 estudiantes se centarán para los exámenes en el distrito de Manang.

Los funcionarios de la OCE han instado a todos a cooperar con las autoridades para contener los exámenes de una manera justa y pacífica en todo el país. » Si nos encontramos con malas prácticas, incluyendo las trampas en los exámenes, vamos a tomar medidas contra el que está implicado en las actividades desleales de acuerdo con las reglas «, dijo Shrestha. «Los centros de examen pueden ser canceladas o estudiantes que están involucrados en el engaño pueden Rusticated o expulsados ​​de los exámenes», agregó. Los resultados de los exámenes SLC serán publicados dentro de los tres meses, de acuerdo con la OCE.

El gobierno ha logrado evaluar las hojas de respuesta sobre la base del sistema de calificación por letras de este año. A nadie se le clasificó como fracasaron sino que serán calificados de acuerdo con la calidad de su desempeño. Sin embargo, todos los estudiantes no tendrán oportunidad de continuar sus estudios superiores en cualquier curso que quieran. A pesar de libretas de calificaciones se emiten con el sistema de calificación por letras, las hojas de respuesta serán revisados ​​de acuerdo con la forma tradicional de poner marcas numéricas como en el pasado.

«No podemos comprobar copias en el marco del sistema de letras de calificación debido a la enorme cantidad de estudiantes», dijeron los funcionarios OCE. Los países europeos y americanos practican sistema de clasificación letra durante la comprobación de las hojas de respuestas. Total de los examinados:. 615553 – Centros total del examen: 1.943 – Superintendentes: 1.943 – 2.978: Superintendentes adjuntos – Invisilators: 25.556 – 13.274 Ayudantes: – personal de seguridad: 29.145 – de mano de obra total: 72.896 fuente: Republica, 15 de marzo de 2016

 Fuente:

http://www.educatenepal.com/news/detail/letter-grading-system-to-be-used-in-slc-for-first-time

Información de la Foto: Gobierno introduce sistema de calificaciones en los exámenes SLC

Fuente de la Foto:

http://assets-cdn.ekantipur.com/images/the-kathmandu-post-archive/2014/20141211govt-introduces-grading-system-in-slc-examinations-600×0.jpg

Socializado por:

Javier Ernesto Chávez Torrealba. Licenciado en Educación. Docente Universitario. Investigador del CIM. Coordinador del Centro Nacional de Investigaciones Educativas por el estado Portuguesa

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Vietnam se suma a evento global de concienciación Hora del Planeta

Hanói /19 Marzo 2016/ Autor: Teresita Vives Romero /Fuente: Prensa Latina.

Vietnam responde por octavo año consecutivo a la campaña global Hora del Planeta con varias actividades, que incluyen apagones hoy en sitios emblemáticos durante una hora para concientizar sobre la necesidad de preservar el medio ambiente.

Impulsada por el Fondo Mundial para la Naturaleza desde 2007, la iniciativa se celebra el último sábado de marzo y consiste en apagar de forma voluntaria tanto luces como equipos eléctricos, lo que en este país se hará desde las 20:30 a las 21:00 hora local, según se anunció.
Con el lema «Pequeña acción, gran significado», este año Vietnam quiere exhortar al ahorro energético y de agua como vía para conservar el entorno.

A partir de pequeñas acciones podemos crear grandes efectos en la protección del medioambiente para avanzar hacia un desarrollo verde y sostenible del país, consideró Trinh Quoc Vu, titular del Departamento de Ciencia-Tecnología y Ahorro de Energía, durante el acto de lanzamiento de esta campaña a principio de mes.

También, por la ocasión, se programaron otras actividades como un concurso de diseño de bolsa de lona amigable con el entorno y competencias de maratón y ciclismo en algunos parques y lugares públicos. En esta capital, uno de los lugares tradicionales para el apagón es la Plaza de la Revolución de Agosto, ubicada frente al Teatro de la Opera, sitios de gran significación histórica para los vietnamitas.

Según medios de prensa, Hanoi ahorró el año pasado 241 mil kilovatios de electricidad valorados en 18 mil 800 dólares, durante esta campaña, efectuada en el mismo lugar.

El objetivo de la iniciativa, apoyada por muchos países del mundo, es crear conciencia sobre los peligros que representan el calentamiento global y la contaminación ambiental y como dijera una joven participante el año pasado en esta acción, la idea es que quede grabado en la memoria de la gente el mensaje de «Ahorrar energía y actuar frente al cambio climático».

Actualmente, varias provincias del centro y sur de este país son golpeados por los efectos del cambio climático con eventos extremos como sequía y salinización, a lo que se suma el impacto intenso y prolongado del fenómeno de El Niño.

Fuente:

http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&idioma=1&id=4710921&Itemid=1

 Información de la Foto: Apaga la luz e ilumina el planeta.

 Fuente de la Foto: http://klear.com/profile/claramreyes

Socializado por:

Javier Ernesto Chávez Torrealba. Licenciado en Educación. Docente Universitario. Investigador del CIM. Coordinador del Centro Nacional de Investigaciones Educativas por el estado Portuguesa

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Jóvenes De Papua Nueva Guinea Se Forman Sobre La Medicina Deportiva, El Abuso De Las Drogas Y El Alcohol

Jóvenes De Papua Nueva Guinea Se Forman Sobre La Medicina Deportiva, El Abuso De Las Drogas Y El Alcohol

Papua Nueva Guinea/marzo de 2016/Papua Nueva Guinea One

Cerca de 100 niños en Port Moresby se presentaron en el óvalo deportivo de Potros del Bisini para divertirse con los agentes de Papua Nueva Guinea de la Liga de Futbol Australiana (AFL), el cual lanzó su programa de 2016 denominado Niukick Junior, así lo dio a conocer el portal Papua Nueva Guinea One.
En esta oportunidad los niños aprendieron los conceptos básicos de la AFL también fueron preparados sobre diversos temas como las drogas, alcohol y Medicina deportiva por agentes de la Mesa de Autoridad Nacional de Desarrollo Juvenil (NCDC).
Lawrence Tau de la Agencia Nacional de Desarrollo de la Juventud (NYDA) instó a los niños a no verse involucrados con las drogas y el alcohol, ya que es perjudicial para su salud, mientras que su colega Nelson Gedeón que es el Coordinador interino de la juventud de Deportes para NYDA dio consejos sobre cómo el deporte puede ayudar a una persona joven a sobresalir en la vida y ser una mejor persona en sus propias hogares y comunidades, igualmente dijo a los niños que el deporte es un aspecto importante en la vida joven, ya que ayuda a inculcar actitudes positivas, animó a los jóvenes a convertirse en jugadores de equipo para mejorar o construir habilidad deportivas ya que ayuda a hacer frente a la presión.
el programa finalizó con partidos amistosos entre los niños y niñas
Fuente:
http://www.onepng.com/2016/03/afl-youngsters-in-png-educated-on-drugs.html
foto:
http://2.bp.blogspot.com/-edlrnX2a-4U/VuOh7D3sXRI/AAAAAAAATQQ/3uPRPwdbKGYqPs8-rjkXDfmLd6sn2AZ2Q/s1600/AFL.jpg

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