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Protestas en Brasil tras la congelación del gasto público

Brasil/15 diciembre 2016/Fuente: El Deber

El Gobierno de Michel Temer empezó a aplicar los duros ajustes económicos con el objetivo de reducir la inflación y reactivar la economía. El mandatario puede pagar un alto costo político.

El Congreso brasileño aprobó ayer de forma definitiva la enmienda constitucional que congela los gastos públicos durante 20 años a partir de 2017, la primera de las impopulares medidas de austeridad del presidente Michel Temer. La medida significa que el dinero que el Gobierno invierte en educación, salud, infraestructura y todos los gastos del Estado brasileño no crecerá en los próximos años y estará en función de la inflación.

“La izquierda protesta por el impacto que tendrá la medida en salud y educación. Un relator de la ONU también indicó que afectará, principalmente, a la población más pobre y vulnerable. El resultado no se verá durante este Gobierno, sino en tres años”, calculó el analista político Luis Tejero, en contacto telefónico con EL DEBER. La norma indica que la determinación tendrá una duración de 20 años, pero Tejero considera que la medida no durará ese periodo, porque el presidente “Temer dijo que es una medida que puede ser revertida, los 20 años es el plazo máximo y, como suele ocurrir en la política brasileña, una semana después ya no vale, con lo cual esta congelación de gastos en un par de años puede ser modificada”.

En criterio del analista, la medida obedece más a una desesperación de Temer de salvar su gestión ante la crisis económica y la alta inflación.

Choques con la Policía
Horas después de conocerse la aprobación de la congelación del gasto público, un grupo de manifestantes se enfrentó a la Policía en la Explanada de los Ministerios, la avenida de Brasilia en la que están ubicadas las principales edificaciones gubernamentales de Brasil.

Los violentos choques se prolongaron por cerca de dos horas y dejaron al menos dos policías y un manifestante heridos, según la dirección de la Policía Militarizada de Brasilia.

Es solo el comienzo
La enmienda del «techo de gastos» es apenas la primera del plan de ajustes de Temer. La siguiente -la reforma del sistema de jubilaciones- pretende establecer una edad mínima uniforme de 65 años para el retiro de hombres y mujeres y un periodo de contribuciones de 49 años para gozar del 100% del beneficio. Temer, que asumió el cargo tras la salida de Rousseff, celebró el avance de una iniciativa que, afirmó, «apunta a sacar al país de la recesión»

Fuente: http://www.eldeber.com.bo/mundo/protestas-brasil-congelacion-del-gasto.html

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Brasil: «PEC do teto dos gastos vai trazer danos graves à educação»

Para a diretora global de Educação do Banco Mundial, o congelamento de investimentos no ensino será um «desastre» para as novas gerações e comprometerá a produtividade dos futuros trabalhadores no Brasil.

O Senado vota nesta terça-feira (13/12), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, conhecida como PEC do teto dos gastos públicos. Elaborada como uma tentativa de conter a crise econômica, a proposta fixa um limite para os gastos do governo pelos próximos 20 anos.

No primeiro turno, realizado no final de novembro, os senadores aprovaram a proposta por 61 votos favoráveis e 14 contrários. Se a PEC 55 for aprovada, a partir de 2018 os investimentos mínimos para educação e saúde deixam de crescer proporcionalmente à receita do país e passam a ficar congelados – corrigidos apenas pela inflação do ano anterior.

Como se trata de um piso, e não de um teto, é possível, na teoria, que a União invista mais que o mínimo estipulado. Mas como todas as outras áreas estarão com seus orçamentos limitados, é improvável que sobre dinheiro para gastos extras com educação e saúde.

Em entrevista à DW Brasil, Claudia Costin, diretora global de Educação do Banco Mundial, afirma que os impactos da PEC 55 serão danosos às futuras gerações de alunos. «O Brasil continuará com o desastre educacional que tem hoje.»

Claudia já foi secretária de Educação da cidade do Rio de Janeiro, de Cultura do estado de São Paulo e ministra da Administração e Reforma do governo de Fernando Henrique Cardoso. Hoje, vive nos Estados Unidos, onde leciona na Faculdade de Educação de Harvard. Segundo ela, é imprescindível que o Brasil invista mais nos salários e na formação dos professores para aumentar a produtividade dos novos trabalhadores brasileiros.

«Se não conseguirmos avançar nessas medidas, estaremos condenados a uma educação de baixa qualidade, e o Brasil não vai conseguir crescer economicamente. O país será uma promessa falida», afirma Claudia.

DW Brasil: Como a senhora avalia os impactos da PEC 55 para a educação?

Claudia Costin: Estamos com um problema sério e de longo prazo. Acredito que a PEC 55 vai trazer danos graves para a educação, sem ganhos significativos do ponto de vista fiscal. Não sou contra medidas de austeridade. Houve uma gestão irresponsável das contas fiscais, gastando-se mais do que se podia. Mas na tentativa de correção do problema, é fundamental preservar a educação. Normalmente, quando países têm problemas fiscais, ao menos os mais desenvolvidos, eles preservam a educação dos cortes. O Brasil optou por não fazer isso. É uma grande pena.

Qual será o ponto mais prejudicado pelas novas regras para investimentos em educação?

Muitos olham para os números e dizem que o Brasil já gasta muito com educação. Isso não é verdade. Países que deram saltos na qualidade da educação tiveram de aumentar os investimentos durante um certo período. Não estamos fazendo o mesmo. Pelo contrário. Hoje, não investimos o suficiente no ensino básico e pagamos mal os professores. Acredito que o mais complicado será lidar com a questão da atratividade da profissão de professor, que vai continuar baixa pelos próximos 20 anos. Caso não se estabeleça um mecanismo de revisão logo (antes dos dez anos previstos pela proposta), o Brasil vai continuar com o desastre educacional que tem hoje.

Quais serão as consequências de não se adotar esses investimentos?

O impacto direto é condenar o Brasil a uma baixa qualidade da educação das crianças por um período de 20 anos. Nenhum sistema educacional é melhor que a qualidade de seus professores. Melhorar o salário do professor é uma das medidas mais importantes para aumentar a atratividade da licenciatura, para aqueles jovens que ainda vão escolher que profissão seguir. Pesquisas mostram que os piores alunos tendem a escolher profissões de baixa atratividade. Corrigir esses salários demanda um esforço importante, constante e progressivo. Ao congelarmos os gastos por 20 anos, isso não poderá ser feito. Não é a única medida para melhorar a educação, mas é uma das mais importantes.

O que pode ser feito para melhorar a educação no país, independentemente da quantidade de recursos investidos?

O ideal seria, pelo menos, aprovar revisões dos valores dos investimentos antes dos dez anos – como prevê a PEC 55. Mas mesmo se isso não passar, será preciso mudar a universidade que forma os professores. Tornar a faculdade de educação e a licenciatura mais profissionalizantes, preparar melhor os universitários para a profissão de professor. Também temos de pensar na criação de um processo de ensino mais adequado para os jovens e adotar um currículo nacional comum (a base nacional curricular comum já está em processo de elaboração pelo governo), que defina claramente as expectativas de aprendizagem dos alunos brasileiros.

É preciso que este currículo seja muito mais adequado para as demandas do século 21: que forme jovens que saibam pensar, aplicar conceitos em situações reais, ler e interpretar textos de forma analítica. Tudo isso demanda um professor mais bem preparado. É um esforço que temos de fazer independentemente da PEC do teto dos gastos públicos.

Em que sentido é preciso melhorar a formação dos professores?

Hoje, a formação dos professores é excessivamente focada nos fundamentos da educação, como sociologia da educação, história da educação, filosofia da educação. Os currículos das universidades que formam professores trabalham muito pouco com a prática. Os cursos de Engenharia e Medicina, por exemplo, preparam o futuro engenheiro ou médico com uma abordagem prática e reflexão sobre a prática muito maior.

Em educação, isso não acontece. É urgente mudar os currículos de formação de professores pelas universidades e os concursos públicos das secretarias municipais e estaduais de educação para selecionar professores que, durante sua formação, tenham desenvolvido sua competência de ensinar de forma mais prática, com maior enfoque na didática.

Caso essas mudanças não sejam adotadas, como a senhora vê o país daqui a 20 anos?

Vejo o país estagnado. Uma das questões mais preocupantes que observamos na economia brasileira é a da produtividade, que está estagnada em um patamar muito baixo. Com uma produtividade baixa, e ela tem uma correlação importante com a qualidade da educação e o crescimento econômico de longo prazo, não vamos crescer. Com menos investimentos em educação, não vamos conseguir preparar os jovens para o futuro do mercado de trabalho. Hoje, vários cargos que demandam atividades manuais e intelectuais rotineiras estão se tornando obsoletos e desaparecendo por causa da automação do trabalho.

O que está sendo cada vez mais valorizado no mercado é a capacidade de criação, concepção, reflexão crítica, comunicação. E essas habilidades dependem de uma educação mais sofisticada e de melhor qualidade. Se não conseguirmos avançar nessas medidas, estaremos condenados a uma educação de baixa qualidade, e o Brasil não vai conseguir crescer economicamente. O país será uma promessa falida. O que garante o crescimento econômico de longo prazo, especialmente inclusivo, que diminua a desigualdade, é a educação de qualidade. Se o Brasil colocar no seu projeto de nação a educação como um eixo estruturador, e investir nela, poderemos ser um país diferente.

A senhora conhece outros países que já adotaram medidas semelhantes ao que a PEC 55 propõe para a educação?

Não. No Brasil, quem usa os serviços de educação e saúde públicas são, em geral, as pessoas mais pobres. A classe média frequenta pouco as escolas públicas e os serviços de saúde do governo. Num país tão desigual como o nosso, estaremos atingindo os mais pobres. Com certeza, há outras formas de cortar gastos sem prejudicar investimentos em educação e saúde.

Em oposição à PEC 55 e à Medida Provisória da reforma do Ensino Médio (que, entre outros pontos, diminui a quantidade de disciplinas obrigatórias da grade curricular), milhares de estudantes ocuparam escolas de todo o país. Como a senhora avalia este movimento estudantil?

Durante muito tempo, o sistema educacional brasileiro tratou os jovens de forma um pouco infantilizada, como se não pudessem ser protagonistas de sua própria vida escolar. Na Finlândia, por exemplo [país com desempenho educacional excelente], as escolas não chamam os pais para discutir comportamento de alunos de Ensino Médio. Eles chamam o próprio aluno. O estudante tem de perceber que a educação dele depende do seu protagonismo. Ele é o principal ator na construção dos seus sonhos e na sua vida escolar. Quem vai sair perdendo se a qualidade da educação ficar congelada ou se deteriorar ainda mais vai ser justamente esta geração.

Por isso, vejo esse movimento estudantil de forma positiva, embora eu concorde que o ensino médio brasileiro, com uma média de quatro horas de aula por dia e 13 disciplinas, está insustentável. Precisamos criar trilhas diferentes de educação, em que o aluno possa escolher disciplinas e não cursar durante os três anos as 13, ou 15 em alguns estados, matérias obrigatórias. Se olharmos para os 30 primeiros países no ranking do Pisa, nenhum deles têm mais de seis matérias, e todos têm carga horária maior que quatro horas de aula por dia. É uma pena que a reforma tenha sido proposta por medida provisória, mas ao meu ver ela é necessária.

O Brasil obteve resultados ruins no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em 2015, ocupando a 59ª posição em leitura, 63ª em ciências e 66ª em matemática, de um total de 70 países avaliados. Por que o desempenho brasileiro foi tão fraco?

O Brasil está estagnado há várias edições do ranking. O Pisa enfatiza a área de ciências, de letramento científico. Em primeiro lugar, estamos com professores muito mal formados para sua função. A universidade não prepara adequadamente professores no Brasil. Um professor de química, por exemplo, tem em média três anos e meio de aulas de química e um ano, ou menos, de aulas de fundamentos da educação. Mas não aprende a didática da química, ele não aprende a ensinar os alunos a pensar cientificamente. A prova Pisa pede exatamente esta competência: aplicar conceitos científicos para resolver problemas do dia a dia.

Os nossos professores não estão sendo preparados para isso. Além disso, dada a baixa atratividade da carreira, considerando os salários, condições e perspectivas, os melhores alunos do ensino médio não escolhem tornar-se professores. E mesmo os que já estão na faculdade de Química, Física e Biologia, por exemplo, na hora de fazer a licenciatura, optam apenas pelo bacharelado, porque o mercado paga muito mais que a sala de aula. A somatória das duas coisas, a baixa preparação da universidade e os salários reduzidos, explica boa parte do problema.

Fonte: Nathalia Tavolieri, DW

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Brasil: ¿Qué es la PEC 55 y por qué genera rechazo popular?

Brasil / www.telesur.net / 14 de Diciembre de 2016

Uno de los senadores por el Partido de los Trabajadores, Lindberg Farías, manifiesta que la PEC 55 significa la privatización del Estado, y lo considera un golpe para retirar los derechos de los trabajadores.

El Senado Federal de Brasil debatirá este martes por segunda vez la Propuesta de Enmienda Constitucional (PEC 55) impulsada por el mandatario no electo, Michel Temer, para congelar por 20 años la inversión en derechos fundamentales como educación, salud y vivienda.

Esta propuesta fue aprobada por el Senado Federal —en primera sesión plenaria— el pasado 29 de noviembre con 61 votos a favor y 14 en contra.

>> Senado de Brasil aprueba ley que limita el gasto público

Si se aprueba en la Cámara y el Senado comenzará a aplicarse a partir de 2017. En el caso de las áreas de salud y educación, los cambios sólo valdrían después del 2018 cuando Temer ya no estará en la presidencia.

El pasado viernes, el relator especial sobre la extrema pobreza y los derechos humanos de la Organización de Derechos Humanos (ONU), Phillip Alston, manifestó que esta propuesta representa «una medida radical, desprovista de cualquier matiz y compasión. Afectará con mucha más fuerza a los brasileños más pobres y vulnerables (…) Para Brasil los derechos sociales no serán la prioridad a lo largo de los próximos 20 años», reprobó.

La PEC 55 ha sido rechazada por diversos movimientos sociales y sindicatos, pero también por otros sectores de la sociedad brasileña.

Manifestaciones en rechazo a la PEC 55. (Foto: Agencia BRASIL)

Rechazo de  economistas brasileños

Economistas brasileños presentaron el estudio Austeridad y retroceso, en el que cuestionan la PEC. y señalan alguna de las consecuencias que traerá para la población y la economía del gigante suramericano.

– No propiciará crecimiento económico.

– Afectará programas sociales que benefician a los sectores más vulnerables de la población, como son la salud y la educación. Los detractores aseguran que, históricamente, los gastos en educación y salud crecen cada año por encima de la inflación.

– En el fondo lo que trae es otro proyecto de nación diferente al establecido en la Constitución de 1988.

– Agravará la crisis económica.

– Debilitará el mercado interno.

– Constituye una «medida perversa que no va a equilibrar las cuentas del Estado brasileño, como alega el Gobierno.

– Tendrá como consecuencia el desmonte del Estado brasileño.

La PEC afectará a los ciudadanos más pobres

En un país como Brasil, las limitaciones sociales afectan especialmente a las personas de clase media baja o baja, lo cual se debe a que los ciudadanos más pobres son también los más dependientes del sistema público de salud y educación y, por tanto, los más perjudicados.

Así lo ha denunciado la Asociación Brasileña de Salud Pública que, a través de una carta abierta, criticó a la PEC al afirmar que la propuesta deterioraría el Sistema Único de Salud, utilizado principalmente por la población con pocos recursos.

> Centrales sindicales protestaron en rechazo a medidas de Temer 

Además, los programas sociales también se verán afectados. La medida perjudicará le alcance y la calidad de los servicios públicos en un país en desarrollo, que trata de alcanzar la universidad en la educación.

La Constitución establece que 18 por ciento y 13,7 por ciento de la recaudación fiscal anual de Brasil debe ser destinada al presupuesto de educación y salud, respectivamente. Esto se anularía si la PEC 55 es aprobada.

El salario mínimo no subirá

El salario mínimo no podría sufrir modificaciones en los próximos 20 años, manteniendo el valor actual de los 880 reales (275 dólares) mensuales.

Hasta ahora, el salario se ha calculado sumando el porcentaje de la inflación al del crecimiento real del Producto Interior Bruto (PIB), pero si se aprueba esta reforma, el salario mínimo no podrá subir «bajo ningún concepto» por encima de lo que marque la inflación.

¿Qué sucederá si no se cumple el techo de gastos?

De no cumplirse el techo de gastos, el Gobierno ha advertido de que podría vetar los concursos públicos, así como la creación de empleo y la contratación de personal. Con estas consecuencias, la Presidencia pretende ‘blindar’ la medida de tal manera que su autoridad tenga más peso que la Ley de Responsabilidad Fiscal.

Contra los intereses del pueblo,opinan Senadores 

Lindberg Farías, senador del Partido de los Trabajadores (PT) denunció que la PEC 55 significa la privatización del Estado, y lo considera un golpe para retirar los derechos de los trabajadores.

Paulo Paim, también senador del PT, pidió al Senado no actuar en contra de los intereses del pueblo. Indicó que según la encuesta realizada por la Agencia Senado, 342 mil 959 de los brasileños se opone a la PEC 55, mientras que 23 mil 307 la apoyan.

Paim advirtió además que según las Naciones Unidas, entre 2015 y 2030 la población de Brasil aumentará en 21 millones de personas. «Si se limitan los gastos públicos en los próximo 20 años, hasta 2036, ¿cómo podrá darse a la población más educación y más salud con menos recursos?; ¿si no habrá inversiones del Estado, cómo se podrán generar más empleos?», dijo.

El senador del Partido Socialista Brasileño (PSB), Joao Capiberibe, aseguró que la limitación del gasto público profundizará la recesión y no estimulará al sector productivo. Alertó que el único beneficiario será el sector financiero.

Senado ocultó informe jurídico que demuestra que PEC 55 es inconstitucional

La Consultoría Jurídica del Senado de Brasil concluyó a inicios de noviembre que la propuesta de enmienda que congela el presupuesto público por 20 años es inconstitucional.

El Centro de Estudios e Investigación de Asesoramiento Legislativo produjo un libro blanco que fue firmado por Ronaldo Jorge Araujo Vieira Junior, consultor legislativo para el Senado en el ámbito del derecho constitucional, administrativo, electoral y de partidos, que ya se encuentra disponible en la página web del Senado.

Sin embargo, la Comunicación del Senado decidió no publicar el informe del estudio por la Agencia Senado, al igual que en otras ocasiones.

El estudio concluyó que «la PEC 55, 2016, tiende a suprimir las cláusulas de afianzamiento en las secciones II, III y IV del § 4 del art. 60 de la Constitución Federal, que se refieren, respectivamente, al voto directo, secreto, universal y periódico».

Michel Temer defiende la PEC al asegurar que congelar el gasto público es la única manera de hacer frente a la crisis económica que heredó del Gobierno anterior, y propuso retrasar los recortes a los sectores de la Salud y la Educación por un año para apaciguar el impacto.La medida es apoyada por el sector privado.
Fuente: http://www.telesurtv.net/news/Brasil-Que-es-la-PEC-55-y-por-que-genera-rechazo-popular-20161213-0001.html
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Brasil: Organizaciones brasileñas denuncian recortes en salud y educación ante la OEA.

organizaciones brasileñas denuncian recortes en salud y educación a la OEA.

América del sur/Brasil/13.12.2016/Autor y Fuente: http://www.nodal.am/

Organizaciones de la sociedad civil brasileña reportarán hoy (6) los efectos de la propuesta de enmienda a la Constitución (PEC) 55, que congela la inversión en programas sociales, de salud y educación para los veinte años, en la vista, la Comisión Interamericana de Derechos Humanos de la Organización de los Estados americanos (OEA). «Dado el crecimiento proyectado y el envejecimiento de la población, un aumento del gasto público escenario real nulo significa que el gasto per cápita es más bajo», dicen las entidades en un documento entregado a los comisarios

Las organizaciones argumentan que si el PEC 55 es aprobada, el presupuesto de salud en los próximos veinte años recibirá R $ 654 mil millones en proyección realizada por los Consejos Nacionales de Salud Nacional y el Departamento de Salud Municipal. Se aa mantenimiento y desarrollo de la educación en el país sufriría recortes del orden de R $ 32 millones en el año 2025, de acuerdo con el Presupuesto y la supervisión financiera Consulting Cámara de Representantes, lo que haría que el cumplimiento del plan Nacional de educación. El texto debe ser votado en la segunda ronda en el Senado el día 13.

El PEC 55 es la principal propuesta del presidente, Michel Temer (PMDB), para reducir el déficit en las cuentas públicas. No hay otras medidas, como la reforma fiscal, la tributación de las grandes fortunas, la auditoría de la deuda pública o recaudación de deudores de la Unión, como se propone en los movimientos sociales, se intentó. «En la práctica, esto dará lugar a una erosión de los derechos sociales de las últimas décadas, afectando particularmente a los grupos sociales más vulnerables, que dependen de los servicios públicos sólo», poner de relieve las organizaciones.

Las organizaciones también apuntan a una serie de normas internacionales, como las directrices de la Comisión de Derechos Culturales de las Naciones Unidas Económicos, Sociales y (ONU) para la implementación de medidas de austeridad, que guían cualquier política de este tipo sea temporal y proporcional, no discriminatoria, teniendo en cuenta todas las alternativas disponibles y asegurar, en su formulación, la participación de los grupos afectados y las personas. «El PEC 55 no cumple ninguno de estos requisitos», dicen las organizaciones.

derechos

Además de la PEC 55, las organizaciones denuncian lo que consideran un «desmantelamiento de la estructura» de las políticas públicas en materia de derechos humanos. Entre las cuales, la extinción de los Ministerios de Igualdad Racial, mujeres, jóvenes y los Derechos Humanos. Y la interrupción de programas tales como protección a las víctimas y los testigos amenazados (Provita), el Programa para la Protección de los Niños y Adolescentes Amenazados (PPCAAM) y el Programa para la Protección de Defensores de Derechos Humanos (PPDDH), mediante resolución de Ministerio de Justicia y Ciudadanía.

«(Estas iniciativas) contravienen los compromisos internacionales para la realización de los derechos humanos, cuyos marcos legales implican la demanda y recomendar la construcción de un marco institucional para su implementación, las organizaciones de defensa». El documento fue preparado por 17 entidades, entre ellas el artículo 19, Conectas Derechos Humanos y la Campaña Nacional por el Derecho a la Educación.

Interferencia en Brasil Communications Company (EBC), el uso de la ley de las organizaciones criminales para perseguir activistas y movimientos sociales y la violencia policial en las manifestaciones, también se informó en el documento. «El derecho a la libertad de expresión, que debe ser garantizado por un estado democrático, se transformó en un campo de batalla en el que la policía fuertemente armados reprimieron con extrema crueldad ciudadanos en la capital», se dice en la denuncia.

Durante la audiencia, los funcionarios públicos pueden temer enfrentarse a la información proporcionada por las organizaciones. La audiencia será transmitido en vivo, a partir de las 14h en el sitio web de la OEA.

Fuente: http://www.nodal.am/2016/12/organizaciones-brasilenas-denuncian-recortes-en-salud-y-educacion-ante-la-oea/

Imagen: http://www.nodal.am/wp-content/uploads/2016/12/pec-55-estudantes-600×350.jpg

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Brasil: PEC do Teto prejudicará os mais pobres e aumentará a desigualdade, diz ONU

O relator especial da ONU para a extrema pobreza e direitos humanos, Philip Alson, emitiu um comunicado nesta sexta-feira (9) onde diz que a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Teto, que prevê um limite para os gastos públicos no Brasil pelos próximos 20 anos, vai aumentar «os níveis de desigualdade em uma sociedade já extremamente desigual.»

O alerta de Alson às autoridades brasileiras foi endossado também por Koumbou Boly Barry, relatora especial sobre o direito à educação da ONU.

A segunda e última votação da proposta no Senado está marcada para terça-feira (13) e deve ser aprovado por ampla maioria.

Se a a PEC for aprovada, Alson diz considerar que os investimentos em educação, saúde e segurança social serão cada vez menores e, com isso, coloca toda uma geração futura em risco.

«Vai atingir com mais força os brasileiros mais pobres e mais vulneráveis, aumentando os níveis de desigualdade em uma sociedade já extremamente desigual», declarou em comunicado à imprensa.

Alson acrescenta que para a implementação PNE (Plano Nacional de Educação) no Brasil serão necessários em torno de R$ 37 bilhões anualmente. Diante da proposta para o novo regime fiscal, o investimento planejado será reduzido a R$ 47 bilhões nos próximos oito anos.

Logo, reforça que o país não pode ignorar o direito de crianças irem à escola e nem o direito deles terem uma educação de qualidade.

Ao final, o relator da ONU recomenda que o governo identifique outras alternativas para resolver a crise financeira. «É completamente inapropriado congelar somente o gasto social e atar as mãos de todos os próximos governos por outras duas décadas. Se essa emenda for adotada, colocará o Brasil em uma categoria única em matéria de retrocesso social».

O alerta de Alson vem após uma série de encontros realizados por Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, e Maria Rehder, coordenadora de projetos da Campanha, com com relatores técnicos das Nações Unidas em Genebra.

«Eu e o Daniel estivemos lá. Fomos para Genebra e fizemos várias reuniões, justamente para mostrar tudo o que está acontecendo no Brasil. Estivemos na sede do alto comissariado e explicamos a situação para a autoridade máxima em educação [Koumbou Boly Barry]», afirmou Maria Rehder, coordenadora de projetos da Campanha. «É muito importante que exista essa denúncia internacional para os riscos que a PEC traz aos direitos sociais. «

Em nota, o MEC (Ministério da Educação) voltou a afirmar que a PEC 55 não traz risco ao financiamento da educação pública. Segundo a pasta, «as despesas com educação terão seus valores reais preservados e, a depender do Congresso Nacional, poderá crescer ainda acima da inflação. A PEC é global e reforça o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas, além de garantir a governabilidade econômica».

«Sem a PEC, o governo quebra e inviabiliza todas as áreas, inclusive a educação. Em 2016, o MEC teve um corte de R$ 6,4 bilhões, ainda na gestão anterior de Dilma/Mercadante, e de uma recuperação de R$ 4,7 bilhões desse valor já no governo Temer. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2017), está previsto orçamento de R$ 138,97 bilhões, um crescimento de 7% em relação a 2016, o que mostra a prioridade com a área.»

Fonte: Bruna Souza Cruz, UOL

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Unicef: es inaceptable que 4 de cada 10 niños sean pobres en América Latina

Por: UNICEF

El Fondo de Naciones Unidas para la Infancia (Unicef) calificó hoy de inaceptable que 70 millones de niños -4 de cada 10- vivan en situación de pobreza en América Latina y el Caribe, y de ellos 28,3 millones estén bajo pobreza extrema.

Con motivo de su aniversario número 70, que se conmemora este domingo, Unicef recordó que estos niños se encuentran principalmente en poblaciones indígenas y afrodescendientes, zonas rurales y entornos periurbanos, y consideró que “ahora más que nunca” su labor es vital para romper este ciclo de pobreza.

“Estas cifras no solo son inaceptables éticamente, sino que dan cuenta de una contundente violación de los derechos humanos de miles y miles de niños y niñas, derechos que están plasmados en la Convención de los Derechos de los Niños, la cual han ratificado todos los Estados de la región”, afirmó la directora de Unicef para América Latina y el Caribe, María Cristina Perceval.

La pobreza en la infancia deja huellas profundas que comprometen severamente el futuro de las personas a lo largo del ciclo de vida y en el desarrollo de su comunidad, advirtió el organismo.

Unicef reconoció que en las últimas dos décadas América Latina y el Caribe han logrado avances significativos en términos de crecimiento económico e inclusión social, y ello ha impactado directa y beneficiosamente sobre el bienestar de los niños.

En ese tiempo la región ha logrado disminuir en un 67 por ciento la mortalidad de niños y niñas menores de 5 años, y a día de hoy 8 de cada 10 niños tienen acceso a educación preescolar, apuntó.

Además, en todos los países se ha incrementado de manera sustancial la matrícula de acceso a la escuela primaria.

“No obstante”, indicó Perceval en una declaración pública, “si bien existen diferencias dentro y entre los países, la pobreza infantil en la región constituye un escándalo de discriminación, humillación y exclusión para mucho más de la mitad de los niños que la habitan”.

En la conmemoración de su 70° aniversario, Unicef hizo un llamado a todos los gobiernos, al sector privado y a las comunidades “a unirse en un movimiento transformador a favor de la infancia en América Latina y el Caribe, capaz de erradicar la pobreza infantil e impedir que los progresos alcanzados en las últimas décadas se conviertan en frustraciones e injusticias en el futuro por venir”.

El organismo abogó por una inversión en la infancia a través de políticas “realmente universales, integrales, consistentes y efectivas y programas incluyentes de protección social”.

En este sentido, llamó a los gobiernos de la región a aumentar el presupuesto destinado a los niños y adolescentes, y a la sociedad a cuidar de que esto suceda.

“Podemos y debemos transformar este insostenible modelo de desarrollo y sus inéditos procesos de concentración de la riqueza, para avanzar responsable y solidariamente hacia un desarrollo sostenible, (…) en el que el interés superior de los niños sea brújula y horizonte de sociedades más justas, libres e igualitarias”, añadió Unicef, que tiene su sede regional en Panamá.

Por su aniversario, el organismo lanzó un vídeo en su cuenta de Youtube con un llamamiento a la acción para dar pasos concretos hacia el logro del Objetivo 1 de los Objetivos de Desarrollo Sostenible y de la Agenda 2030: erradicar la pobreza.

Fuente: http://www.abc.com.py/internacionales/unicef-es-inaceptable-que-4-de-cada-10-ninos-sean-pobres-en-america-latina-1545996.html

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¿Qué está aprendiendo América Latina de la educación en Finlandia?

Por: BBC Mundo

Cientos de maestros y profesores de la región han participado de cursos con educadores de Finlandia.

«Después de la formación con tutores de Finlandia, nunca vuelves a ser la misma».

La profesora colombiana Luz Romero asistió a cursos para docentes de educación vocacional dictados por la Universidad de Ciencias AplicadasHaaga Helia, una institución finlandesa.

Romero es uno de los cientos de profesionales de América Latina que participan o participaron en visitas y cursos dictados por educadores de Finlandia, ya sea en territorio finlandés o en los países de la región.

¿Cómo ha logrado este pequeño país europeo con menos de un siglo de vida crear un modelo de educación que despierta admiración en el mundo?

Profesores brasileños del programa Profesores para el Futuro con una educadora finlandesa

Más de 300 profesores de Brasil han participado en Finlandia de los programas Profesores Para el Futuro y Giramundo, junto a la Universidad Häme de Ciencias Aplicadas.

Finlandia ya no es el país número uno en las pruebas PISA, pero se mantiene entre los cinco primeros. Y lo hace con un sistema que no privilegia tests de rendimiento sino educación «para la vida», basada en aprender a través deproyectos o problemas en que los alumnos aplican distintas disciplinas.

«Tener éxito en pruebas de desempeño no es el objetivo principal de nuestra educación«, dijo a BBC Mundo Seija Mahlamäki-Kultanen, directora de la escuela de formación de docentes de la Universidad Häme de Ciencias Aplicadas.

«La meta es preparar a nuestros niños y adultos para un mundo moderno y complejo».

¿Cuáles son los secretos del sistema finlandés y qué están aprendiendo de él los maestros de América Latina?

Profesores del programa Giramundo

Maestros del programa Giramundo. «Ellos van a seminarios, visitan escuelas en Finlandia, practican en clases, hacen investigación».

Profesores brasileños «para el futuro»

Mahlamäki-Kultanen trabaja con el gobierno de Brasil en el programa Profesores para el Futuro, y con el estado de Paraíba en la iniciativa Giramundo. Su universidad ha entrenado con otra institución finlandesa a cerca de 300 maestros brasileños.

Damione Damito en Finlandia

El profesor brasileño Damione Damito creó un podcast, papodeprofessor.com, para compartir lo que aprendió en Finlandia.

Seija Mahlamäki-Kultanen

Seija Mahlamäki-Kultanen: «Tener éxito en pruebas de desempeño no es el objetivo principal de nuestra educación».

«Ellos van a seminarios, visitan escuelas en Finlandia, practican en clases, hacen investigación», señaló.

El profesor Damione Damito quedó tan impresionado con su experiencia en Finlandia que creó un podcast para compartirla, papodeprofessor.com o «Conversación de profesores», que ha tenido miles de descargas incluso en África y Portugal.

«La enseñanza en Finlandia está conectada con la realidad, es relevante», señaló Damito a la BBC.

«Yo acompañé a un grupo de alumnos que fueron a ver un ballet. Aprendieron conceptos de inercia y movimiento en base a los giros de la bailarina, y con el profesor de artes exploraron el contexto del espectáculo, la historia detrás».

Saber evaluarse a uno mismo

A la maestra brasileñaVilma Raquel le impactó la autonomía de los alumnos. «Desde muy temprano se les ayuda a identificar en forma realista sus capacidades y necesidades de desarrollo, a gerenciar su aprendizaje».

Alumnas de 12 años tejiendo en Norssi, la escuela normal de la Universidad de Jyvaskyla

Aprender a tejer y a usar máquinas de coser ayuda a crear cosas por uno mismo y genera confianza. Y en las clases de textiles se aplican habilidades de diseño y cálculo.

La capacidad de autoevaluarse es un elemento esencial en el aprendizaje para toda la vida, dijo a BBC Mundo Emilia Ahvenjärvi, experta de EduCluster Finland, una iniciativa de distintas instituciones que nació en respuesta al interés mundial en la educación finlandesa.

Ahvenjärvi vivió en América Latina y está a cargo de proyectos con la región. Desde una iniciativa con la Universidad de Guadalajara sobre cambios pedagógicos a nivel universitario, hasta un programa con la Universidad de Chile para crear exámenes de admisión «que evalúen competencias, en lugar de memorización».

Emilia Ahvenjärvi

Emilia Ahvenjärvi, de EduCluster Finland, se encarga de proyectos con América Latina. «No exportamos la educación finlandesa, trabajamos con un enfoque muy práctico con instituciones locales en la búsqueda de soluciones particulares al lugar».

A través de EduCluster Finland ya visitaron escuelas finlandesas más de 100 profesionales de la educación de Chile.

Igualdad

«En nuestro país, uno de los principios de la enseñanza básica desde hace ya más de 40 años es la igualdad de oportunidades«, afirmó Ahvenjärvi.

Niña en clase de cocina con un morrón en la mano en Norssi, la escuela normal de la Universidad de Jyvaskyla

Educación que acerca a la realidad. La meta es desarrollar habilidades en un aprendizaje «para la vida».

«Los alumnos tienen diferentes procedencias sociales y económicas, pero la escuela y el Estado a través de ella tienen que asegurar que, dentro de la escuela, las oportunidades sean igualadas en la mayor medida posible».

La profesora de historia chilena María Teresa Bravo Orellana, quien reside en Turku, Finlandia, participó de los programas de EduCluster.

«Creo que lo fundamental es que en América Latina entendamos la educación como un derecho básico para todos, que así como se ve en las escuelas finlandesas, el origen no determina el futuro de los niños y niñas«, señaló a BBC Mundo.

«Por el contrario, existe una preocupación única por reconocer y fortalecer el potencial de los estudiantes, que son múltiples y diversos».

«Todos necesitamos una educación especial«

Ahvenjärvi explicó que dar oportunidades a todos significa que, en la práctica, cerca del 75% de los alumnos recibe algún tipo de apoyo en algún momento de su trayectoria escolar, algo que sorprendió a Bravo Orellana.

Maria Teresa Bravo Orellana

«La educación especial, como la entendemos nosotros, no existe, ya que en Finlandia creen que todos necesitamos una educación especial, y eso es un tremendo cambio de perspectiva», dijo la profesora chilena Maria Teresa Bravo Orellana.

«Algo que me llamó poderosamente la atención fue que la educación especial, así como la entendemos nosotros, no existe, ya que ellos creen que todos necesitamos una educación especial, y eso es un tremendo cambio de perspectiva», aseguró la profesora chilena.

El monitoreo empieza en la edad preescolar y los posibles problemas son detectados temprano.

Para Ahvenjärvi, «la clave es la prevención, en vez de la reacción a los problemas».

«En Finlandia ya no existe la repetición de curso y el abandono escolar por parte de adolescentes es de menos de 1%«.

Desde la provincia de Santa Fe

Detectar problemas temprano requiere profesores altamente calificados.

Profesores de la provicina de Santa que participaron de un entrenamiento dictado por la Universidad finlandesa de Tampere

La provincia argentina de Santa Fe quiere organizar una formación de posgrado para directores de escuela, priorizando escuelas en contextos de vulnerabilidad social.

Profesores de la provincia de Santa Fe que participaron de un entrenamiento dictado por la Universidad finlandesa de Tampere

Sesenta directores de escuela de la provincia de Santa Fe, Argentina, participaron de un entrenamiento dictado por la Universidad finlandesa de Tampere.

«Los profesores reciben una formación de alta calidad en las universidades, igual que los médicos, arquitectos o abogados, y son cuidadosamente seleccionados para su profesión», señaló Ahvenjärvi.

El nivel de los docentes es lo que atrajo a las autoridades de la provincia de Santa Fe en Argentina. Sesenta directores de escuela de la provincia participaron de un entrenamiento dictado por la Universidad de Tampere en Finlandia.

«Al conocer el prestigio que Finlandia le otorga al profesor y la calidad académica de su formación docente que es de posgrado, la ministra de educación de Santa Fe, Claudia Balague, tuvo la iniciativa de tomar contacto con la Universidad de Tampere», dijo a BBC Mundo Silvia Morelli, directora provincial de desarrollo curricular.

«El objetivo del programa es organizar una formación de posgrado para directores mejorando la gobernabilidad en las escuelas con mayores dificultades».

Colombia y la educación vocacional

La Universidad de Ciencias Aplicadas Haaga Heliaha venido trabajando con el SENA, Servicio Nacional de Aprendizaje de Colombia, en un proyecto que busca mejorar la calidad de la educación vocacional.

En Haaga Helia, la educación vocacional es a nivel universitario, y está basada en resolver problemas reales en colaboración con empresas.

Luz Romero

«Después de la formación con tutores de Finlandia, nunca vuelves a ser la misma», señaló la profesora colombiana Luz Romero, quien participó de un curso para docentes de educación vocacional.

Profesores del SENA, Servicio Nacional de Aprendizaje de Colombia, que trabajaron con la Universidad de Ciencias Aplicadas Haaga Helia

Profesores del SENA, Servicio Nacional de Aprendizaje de Colombia, han venido trabajando con la Universidad de Ciencias Aplicadas Haaga Helia en un proyecto que busca mejorar la calidad de la educación vocacional.

La profesora colombiana Luz Romero participó en el programa.

«Algo que me impactó en el modelo finlandés es que los profesionales más preparados son los llamados a formar a los más jóvenes y a descubrir en ellos sus talentos para la profesión».

«Las mayores diferencias con América Latina están en la formación de los docentes para la educación vocacional y la importancia que el modelo les atribuye, especialmente en el rol del docente en la relación entre la escuela y el mundo laboral».

A Romero le impacto cómo los profesores trabajan en equipo y forman redes de trabajo. Tras la experiencia con Finlandia, la docente colombiana ya obtuvo una beca a Alemania y formó una red con profesores de más de 15 países.

Aprender jugando

A nivel de preescolares, la compañía finlandesa Fun Academy, parte de la empresa finlandesa de juegos de computadora Rovio, está entrenando maestros en Brasil. El próximo año se inaugurarán dos jardines de preescolares con el sistema finlandés, en las ciudades de Ribeirao Preto y Salvador.

Niños en un jardín de infantes de Fun Academy

El próximo año se inaugurarán dos jardines para preescolares con el sistema finlandés en las ciudades brasileñas de Ribeirao Preto y Salvador.

Clase con montañas de madera bajo las cuales hay espaciones para que los niños descansen o lean

Hay espacios para que los niños descansen o lean solos. «Enseñamos a los maestros a entender que deben construir un ambiente físico».

«Queremos ayudar a crear una pasión de por vida por aprender, que no hay problema si cometes errores. Esto es importante para desarrollar individuos con creatividad. Aprender es divertido cuando el ambiente te inspira, te sientes seguro y eres apreciado por ti mismo», dijo a BBC Mundo Sanna Lukander, presidenta de Fun Academy.

Una de las estrategias es que el propio salón de clase sea tan inspirador, que funcione como un profesor asistente.

Salón de clase de Fun Academy

«Cuando entras al salón de clase entras a un mundo de historias», dijo Sanna Lukander. Hay diferentes estaciones para que los niños no realicen todos la misma actividad.

«Enseñamos a los maestros a entender que deben construir un ambiente físico, y que pueden enseñar y cumplir sus metas a través de juegos guiados», explicó Lukander.

«Cuando entras al salón de clase entras a un mundo de historias, hay un gran árbol bajo el cual se reúnen los niños, hay montañas bajo las cuales puede descansar o leer solos».

Hay varias «estaciones» o espacios, de forma que varios distintos deniñospuedan realizar actividades diferentes.

Y los niños desarrollan «habilidades para la vida» a través de juegos que los llevan, por ejemplo, a negociar o cooperar.

En formación docente, educación vocacional y jardines para preescolares, el sistema finlandés está plantando semillas en América Latina, siempre con un fundamento esencial.

«Yo pienso que una de las cosas más valiosas que es parte de la idiosincrasia educacional finlandesa es el considerar que todos los alumnos tienen talento«, dijo Emilia Ahvenjärvi.

«Todos son buenos alumnos, buenos estudiantes».

«La cuestión es poder ofrecer las posibilidades de aprendizaje adecuadas para cada individuo».

 

Fuente: http://www.wradio.com.co/noticias/sociedad/que-esta-aprendiendo-america-latina-de-la-educacion-en-finlandia/20161210/nota/3327542.aspx

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