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En Venezuela: Unearte ofrece diplomado en Economía Cultural

Abiertas las Inscripciones

Caracas 20 abril 2016 | Correo del Orinoco

El acto de presentación será este miércoles a las once de la mañana en la sala de Conciertos del Centro de Estudios y Creación Artística, ubicado en la Plaza Morelos de Bellas Artes, en Caracas, reportó la institución en nota de prensa

A partir de este miércoles, la Universidad Nacional Experimental de las Artes (Unearte), a través del Vicerrectorado Académico, ofrecerá el diplomado en Economía Cultural.

El acto de presentación será este miércoles a las once de la mañana en la sala de Conciertos del Centro de Estudios y Creación Artística (CECA), ubicado en la Plaza Morelos de Bellas Artes, en Caracas, reportó la institución en nota de prensa.

El programa está concebido en cuatro módulos: Creación estética, producción y consumo simbólico; Economía y Cultura; Gestión y Políticas Culturales; Arte y Sociedad, los cuales serán administrados en dos lapsos de seis meses cada uno mediante la modalidad presencial.

El diplomado está dirigido a productores, gestores culturales, creadores, especialistas, emprendedores, estudiantes, licenciados y profesionales egresados en carreras afines a la economía cultural; con desempeño en el ámbito público o privado, que desarrollen actividades características o conexas a los procesos de creación, producción y circulación de bienes y servicios culturales de las industrias creativas del país.

Los interesados en cursar el diplomado pueden ingresar al sitio web www.unearte.edu.ve, escribir al correo electrónico diplomado.economiacultural@unearte.edu.ve, o comunicarse a través del número telefónico 0212-5746378.

Fuente de la noticia: http://www.correodelorinoco.gob.ve/comunicacion-cultura/unearte-ofrece-diplomado-economia-cultural/

Fuente de la foto: http://juventud.psuv.org.ve/wp-content/uploads/2014/07/fachada_unearte1385005008.jpg

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A todas as pessoas amigas de perto e de longe

CARLOS RODRIGUES BANDÃO
Neste 21 de abril de 2016 quero deixar clara a minha compreensão a
respeito do que estamos vivendo neste momento. Desde mais de 50 anos
vivo uma definida e clara vocação altermundista (“um outro mundo é
possível”), fundada em princípios de uma vida solidária, uma
sociedade humanizada e personalizadamente socialista, e também uma
adesão ativa ao povo brasileiro e aos seus movimentos.

Sou um professor universitário desde 1967 e um militante de causas
humanistas e populares desde 1961. Minhas aulas, meus vários livros e
minhas incontáveis falas e palestras aqui no Brasil e no exterior são
testemunhas disto.

Se tenho críticas ao governo ao PT (ao qual nunca pertenci mas que
sempre apoiei) elas correm na contramão de todas as críticas feitas
por forças e interesses de direita, e submetidas aos poderes do capital
neoliberal e do mundo empresarial.

Lamento que sobretudo o que realizou o Governo Dilma não tenha ousado
ultrapassar uma vocação entre populista e popular, em direção a uma
política de real compromisso com as causas populares.

Lamento o apoio maior ao agronegócio que aos camponeses e à
agricultura orgânica e familiar. Lamento os titubeios e recuos em favor
da demarcação efetiva das terras camponesas, indígenas e quilombolas.
Lamento terras e territórios devastados, florestas queimadas, entre o
Cerrado e a Mata Atlântica e outros biomas mais. Lamento árvores
arrancadas, animais carbonizados, pessoas e famílias ancestrais
expulsas para que tudo se transforme em pasto ou, pior, nos desertos
verdes da soja e do eucalipto.

Lamento a fragilidade da reforma agrária e de outras urgentes reformas
(quase revoluções necessárias, a meu ver). Lamento a maneira como
educadoras e professores das redes públicas de educação são tratadas
até hoje. Lamento que ainda não tenhamos saído de uma democracia
formal em direção a uma efetiva democracia ativa e de raízes e
vocações humanizadoras e populares.

Considero que o que se pratica agora contra um governo eleito nas urnas
é mais uma experiência de violência política. Não foi a primeira.
Poderia ser a última. Ela é a meu ver algo pior do que um golpe.
Lembro que em toda a América Latina as forças submetidas aos
interesses capitalistas sempre souberam – entre golpes militares e
golpes parlamentares (como o que vivemos agora) – comprometer ou mesmo
estancar avanços dos governos, das frentes e das causas populares. O
sistema capitalista é histórica e intrinsecamente perverso. Ele é
excludente, injusto, devastador. E aquilo a que a que damos o sonoro
nome de “corrupção” é apenas uma de suas assinaturas. E, bem
sabemos, diante de seu poder de “compra-e-venda” governo político
algum escapa. Se o PT errou nisto (e ele errou) apenas seguiu a lição
que aprendeu com governos e partidos políticos anteriores.

Lamento, mais ainda, o triste e melancólico nível de mediocridade e
ausência de um mínimo de crítica justa e de criatividade e jurídica
e política no escuro momento que vivemos. Relembro com saudade e com
pesar que os nossos encontros, debates e confrontos de estudantes
universitários da década dos anos 60 – quando eu fui um estudante
universitário, um militante da Juventude Universitária Católica e um
educador popular – sempre foram bastante mais inteligentes, dialógicos,
críticos e criativos do que o que com perplexidade e tristeza assisto
entre os debates parlamentares de agora.

Considero revoltante estarmos sendo “governados” por um Congresso
com pessoas e grupos políticos de um tão baixo nível de
inteligência, de um tão voraz interesse pessoal, partidário ou
empresarial, e de tão ínfima sensibilidade (guardadas raras e honrosas
exceções) para com o sofrimento da gente brasileira.

Não me sinto só, pois desde companheiros/as de longos anos até as
pessoas ainda lúcidas, críticas, solidárias e militantes que conheço
pessoalmente, ou cujas ideias me chegam de perto ou de longe – cada uma
em seu campo de pensamento e ação, – eu as vejo todas dizendo,
escrevendo, partilhando, vivendo e agindo de um modo ou de outro com as
palavras e os gestos semelhantes aos que eu quis expressar neste
depoimento.

Que este testemunho seja encerrado com palavras não minhas, mas de
Eduardo Galeano.

_Nossa autêntica identidade coletiva nasce do passado e se nutre dele
– pegadas sobre as quais caminham nossos pés, passos que representem
nossas andanças de agora – mas não se cristaliza na nostalgia. Somos
o que fazemos e, sobretudo, o que fazemos para mudar o que somos: nossa
identidade reside na ação e na luta. Por isso a revelação do que
somos implica na denúncia do que nos impede de ser o que podemos ser._

Trata-se de um texto de 1976 chamado _Em defesa da Palavra_. o primeiro
do pequeno livro _A descoberta da América (que ainda não houve). _

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En Venezuela: 110 nuevos preventólogos y asesores sociales comunitarios con habilitación docente ejecutaron sus planes de acción

 

110 nuevos preventólogos y asesores sociales comunitarios con habilitación docente ejecutaron sus planes de acción /

Caracas/ ENTORNOINTELIGENTE.COM / Miercoles, 20 de Abril del 2016
Preventólogos cursantes de la asignatura de Extensión Académica Acreditable: «Las drogas y su prevención desde el ámbito educativo» y, (60) Asesores Comunitarios Integrales, del Servicio Social Comunitario: «Prevención del Consumo Problemático de las Drogas», para un total de 110 estudiantes regulares del Primer Centro de Formación Docente del país a nivel universitario, aplicaron y concluyeron sus Planes de Acción de Prevención Integral en el área de las drogas.
Desde el 1 de Marzo hasta el 15 de Abril, los estudiantes universitarios cursantes de esas dos estructuras académicas dirigidos por nuestro Fundador y Coordinador General Prof. Hernán Matute Brouzés, de la Cátedra Libre Antidrogas (CLIAD) del Instituto Pedagógico de Caracas, de la Universidad Pedagógica Experimental Libertador (UPEL) aplicaron en procesos de sensibilización, información, orientación, acompañamiento e intervención distintas estrategias de abordajes contextualizadas e integrales en lugares de alto riesgo y vulnerabilidad ante la problemática de las drogas.

Con esos dos equipos y estructuras operativas se inició nuestra aplicación práctica… ¡Dónde más se necesita! Después de (6) Encuentros (3 Eventos con Expertos-Especialistas y 3 Reuniones Técnicas de carácter Organizativo -Administrativo y, una Jornada de colocación de Afiches, Mini- Carteles, concluimos nuestra segunda fase: (Aplicación Práctica). 15 Equipos conformados por cuatro (4) alumnos c/u (TOTAL: 60 estudiantes), ubicados dentro de tres Grandes Grupos (Grupo «A», Grupo «B» y Grupo «C»), contentivo cada Grupo de (5) cinco Equipos, ya aplicaron sus ámbitos duales de trabajo, (2) por cada equipo, para un total de 30 intervenciones-acompañamientos, de los cuales 15 corresponden con niños y, 15 con adolescentes y jóvenes. Los cursantes del Servicio Social Comunitario dieron un paso al frente finalizando su trabajo preventivo por un lado, mientras que por parte, los de la Actv de Extensión Académica Acreditable, después de 10 clases teorícas-prácticas de (3) horas de duración cada clases (30 horas de entrenamiento), crearon y materializaron (puestas en funcionamiento), 50 nuevas Cátedras Libres Antidrogas (CLIAD): (Total: 50 estudiantes).

Actuaron durante un mes y medio en la aplicación práctica…

Fue un Mes y medio de Prevención Integral con rango y nivel universitario, con preventólogos y Asesores Comunitarios con Habilitación Docente… ¡Enhorabuena por nuestro querido Pedagógico haciendo país, puertas afuera!… CLIAD-UPEL-IPC. ¡FELICITACIONES MUCHACHOS CON CALIDAD, ENTREGA, PASIÓN Y COMPROMISO! ¡Sí a la vida! ¡No a las drogas! ¡Educar es prevenir! Con estas frases, concluyó el Prof. Hernán Matute Brouzés su motivadora intervención dando por terminado, este ciclo de prevención integral contextualizada.
Fuente de la noticia: http://www.entornointeligente.com/articulo/8273836/110-nuevos-preventologos-y-asesores-sociales-comunitarios-con-habilitacion-docente-ejecutaron-sus-planes-de-accion-20042016
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Venezuela. Andy Salandy, un oriental que destaca entre los árabes

Venezuela/18 abril 2016/Autor: Eudomar Chacón/ Fuente: http://www.analitica.com/

El inglés abre inmensidad de puertas. Eso lo tiene claro Andy Salandy, un anzoatiguense que se ha encargado de dejar el nombre del país en alto, gracias a su destacada participación en Toastmasters International, institución sin fines de lucro enfocada en la comunicación oral y el liderazgo.

Aunque este joven nació en Trinidad y Tobago, se considera oriental de pura cepa, “porque llegué a Venezuela cuando apenas tenía dos años. Toda mi infancia y adolescencia estuve en El Tigre”, comenta.

Salandy es licenciado en Educación Integral, egresado de la Universidad Nacional Abierta, y tiene una especialización en Neurolingüística. La formación profesional, combinada con su alta habilidad para el inglés, hizo clic en un momento de su vida, por lo que decidió crear Salandy Corporation, una academia dedicada a la enseñanza de la lengua anglo.

“Trabajamos con niños desde los cuatro años hasta adultos. También brindamos nuestros servicios a empresas. La verdad es que me siento muy orgulloso de esa organización”, dice.

Andy Salandy

Fue precisamente esta institución la que le permitió codearse con compañías de la talla de Pdvsa y distintas trasnacionales. Hace cuatro años, una corporación árabe lo contactó, pues necesitaban a una persona que manejara el inglés y el español. “Acepté el reto y me mudé para Bahrein, en el Medio Oriente”.

Para Salandy fue todo un cambio irse a tierras lejanas, donde no abundan los latinoamericanos –menos los criollos–.

A los años de vivir ahí llegó la gran oportunidad de su vida: su propio jefe lo invitó a participar en un proyecto de Toastmasters International que se llama Youth Leadership Program, el cual consiste en formar a niños y jóvenes.

“La idea me pareció fascinante, pero había un problema: allá todo se divide por nacionalidades, y no había ningún espacio dirigido a los latinos. Sin embargo, tuve la dicha de que un centro filipino cambió sus reglas y me dejó entrar a mí como primer hispano”.

Eso le permitió ingresar a la Conferencia Anual de la División de Toastmasters, competición orientada a medir las habilidades de oratoria en inglés, potenciando las destrezas comunicacionales y de liderazgo.

En la primera etapa, el venezolano ganó las categorías de Evaluación y Humor; en Temáticas Comunes ocupó el segundo lugar. Seguidamente llegaron las regionales, donde ganó Evaluación y Temáticas Comunes. Cuando se presentó ante la eliminatoria nacional de Bahrein quedó en tercer lugar.

“Por cosas del destino, el ganador y el segundo no podían ir al evento internacional, en Dubai. Fue allí cuando me llamaron para representar al país a escala mundial”.

En tan solo dos semanas, el criollo se entrenó para dar todo de sí ante el panel de jueces. El día de la competencia había más de 18 concursantes. Entre todos ellos, el único sudamericano era Salandy, “y por gracia de Dios alcancé el tercer lugar”.

El éxito sigue

Actualmente, este coterráneo se encuentra en Brasil, con la idea de traer el programa a este lado del mundo. Gracias al triunfo del año pasado, de Qatar y Bahrein le pidieron que ayudara a unos muchachos para las respectivas competencias nacionales.

“La chica que entrené fue la galardonada y va a representar a Bahrein en Abu Dabi próximamente. Me sentí como si hubiese ganado nuevamente”, dice con orgullo.

Andy Salandy

Además, el grupo de niños que formó en el colegio filipino acaba de competir contra todas las instituciones educativas de la nación árabe y obtuvo el primer lugar. Ahora ellos irán a Tailandia. “La emoción que siento no te la puedo describir”. Es que este joven ha aprendido a multiplicarse en otros para que sean triunfadores.

Para él, el ingrediente que hace a los venezolanos exitosos fuera de las fronteras es el carisma. “Nosotros sonreímos, somos de brazos abiertos, recibimos cualquier raza… esas cosas no las ves en otras personas”.

Por ahora no tiene fecha para visitar la llamada “Tierra de gracia”, pero su corazón está siempre con los suyos. Su mayor logro radica en que ha aprendido el verdadero valor de enseñar.

Fuente de la Noticia:

http://www.analitica.com/proyeccion-venezolana/andy-salandy-un-oriental-que-destaca-entre-los-arabes/

 

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Francia – Argentina. Philippe Meirieu : «La pedagogía tiene que seguir siendo subversiva»

Philippe Meirieu es un investigador, escritor y docente francés especializado en pedagogía. Se doctoró en Ciencias de la Educación en la Universidad de Lumière-Lyon, donde actualmente se desempeña como profesor y director del Instituto de Ciencias y Prácticas de Educación y de Formación. Anteriormente dirigió el Instituto Nacional de Investigación Pedagógica (INRP), y ejerció la docencia en escuelas primarias y secundarias.

De paso en el 2015 por Argentina, fue recibido por el anterior Ministro de Educación de la Nación, Alberto Sileoni y el Subsecretario de Equidad y Calidad Educativa, Gabriel Brener. Aquí, un recorrido por su conferencia “La opción de educar y la responsabilidad pedagógica” y la entrevista que reseña al respecto la pagina planlectura.educ.ar

El postulado central, que guió toda la exposición de Philippe Meirieu fue: “no existe una democracia sin una educación democrática y una educación para la democracia”.

A partir de ahí, el autor de La opción de educar: ética y pedagogía; Una llamada de atención: Carta a los mayores sobre los niños de hoy; Aprender sí: pero ¿cómo? y Frankenstein educador, entre otros títulos, formuló en primera instancia tres exigencias que considera fundamentales, en segundo lugar, tres imperativos pedagógicos y por último, tres palancas importantes para accionar hoy en día en el terreno de la escuela.

En cuanto a las tres exigencias que para el autor tienen gran importancia en el vínculo entre democracia y pedagogía, explicó:

*Trasmitir saberes emancipadores:

La escuela democrática no trasmite cualquier saber y tampoco de cualquier manera, trasmite saberes que permiten a la vez, inscribirse en una historia y proyectarse en un futuro.

Muchas veces los saberes que nuestros sistemas enseñan y que fueron construidos en las currículas se reducen a pruebas formales, y el niño no ve muy bien cual es el sentido que esas pruebas tienen en la historia de su vida y en la historia de su educación. Un saber es emancipador solamente si le trasmite al alumno la sensación de que ese saber permitió construir una emancipación en el hombre.

Y en relación a nuestro contexto actual, Meirieu sostiene que estamos frente a saberes que perdieron su sentido y su significación en la historias de los hombres, por eso postula: es necesario enseñar también la historia de esos saberes, porque al entender que fueron cruciales en la historia y permitieron liberarse de creencias arcaicas y del control de los que eran tiranos y eran omnipotentes.

Pienso que uno de los principales objetivos de la educación democrática es trasmitirles a nuestros hijos que los saberes fueron y siguen siendo una herramienta de emancipación para los hombres y las mujeres.

Meirieu ha ejercido la docencia en escuelas primarias y secundarias y en su trayectoria de investigación ha puesto el foco en las problemáticas vinculadas a los alumnos y alumnas que abandonan la escuela. Sobre esto dice: estos alumnos se han encontrado con obstáculos en el camino del saber escolar y entonces ese saber no se corresponde a nada deseable. Es necesario reabrir el camino del saber y que entiendan que no es con la transgresión social que se van a emancipar, sino que lo harán a través de una transgresión mucho mayor, que es la transgresión de la inteligencia en contra de los prejuicios. La mayor subversión, la más linda subversión y la más agradable es la de la inteligencia frente a la tontería.

Y para eso, necesitan tener delante suyo, adultos que a su vez se emanciparon mediante el conocimiento y no mediante la violencia. Es de esa manera que vamos a volver a abrir ese camino del conocimiento, y que vamos hacer que los saberes escolares no sean solamente utilidades escolares sino herramientas de formación de los ciudadanos.

* Compartir con nuestros alumnos los valores fundadores de la democracia: el respeto de la alteridad en la construcción del bien común: El valor de la democracia es tratar de convencer sin vencer. Convencer respetando la inteligencia del otro, sin utilizar el control, ni la sumisión. En la escuela o en el aula, la verdad de la palabra no depende del estatuto del que pronuncia esa palabra. El que tiene razón no es el más fuerte, no es el que grita más fuerte, tampoco el que presiona a los demás, es el que demuestra mejor y es el que sabe convencer.

El docente, tiene que interpelar constantemente esa capacidad de inteligencia, la capacidad de conmoverse que tienen los hombres.

Tenemos un desafío antropológico fundamental que es volver a encontrar el placer de encontrar juntos con nuestros alumnos, el placer de aprender nosotros también cuando explicamos algo y el placer del otro que descubre cuan bien logramos explicarle.

*Formación para la libertad: No es algo simple, porque existen dos ilusiones: una primera ilusión es que el niño es espontáneamente libre y la segunda ilusión es que el niño se transforma en un ser libre una vez que cumplió la mayoría de edad.

La pedagogía va a intentar justamente salir de esas ilusiones. Una escuela equilibrada es una escuela que no pone a los alumnos en una situación de elección constante, pero tampoco es una escuela en la que los niños nunca pueden elegir nada. Es una escuela que sabe identificar las elecciones que van a permitir formar al niño y que trabaja sobre esas elecciones con el niño.

Un comportamiento que analiza las opciones, que elige algo asumiendo el resultado, no un comportamiento basado en el entusiasmo y en la velocidad de elegir.

Una escuela que no forma a los más desfavorecidos a elegir en algo su vida, su futuro, una escuela que no los ayuda a hacer elecciones sobre su vida personal y profesional, tampoco los va a formar para que hagan luego elecciones políticas y ciudadanas.

En relación a los tres imperativos pedagógicos, sostuvo que una escuela democrática debe enseñarle a sus alumnos a postergar, a simbolizar y a cooperar y al respecto dijo:

* Postergar o aplazar: Es muy importante aprender a postergar una decisión. Hay que aflojar esa presión que existe entre pulsión y acto, dejarle el tiempo al pensamiento para que pueda realizar hipótesis, que la pulsión sea analizada en su totalidad por nuestra inteligencia y eso necesita tiempo.

En un universo donde todo va más rápido, la escuela tiene que ser un espacio donde las cosas vayan más lentamente, desaceleración, nos tenemos que tomar el tiempo. Muchas veces en la escuela vamos demasiado rápido, no nos tomamos el tiempo de pensar y reflexionar juntos sobre lo que está ocurriendo, sobre lo que estamos viviendo, y entonces asistimos a una suerte de enfrentamiento entre las pulsiones de los alumnos y las exigencias de los docentes.

Hay que instalar esos momentos en los que uno puede pensar, reflexionar, incluso en el silencio, intercambiando con el otro por escrito o por la palabra.

*Simbolizar: La simbolización empieza muy temprano y la escuela tiene una responsabilidad mayor en la construcción de ese aspecto simbólico, que se da, permitiendo manipular símbolos, o sea, conceptos e ideas, no objetos. Hoy en día tenemos un frenesí de la acción inmediata sin pasar por la simbolización.

La cultura es el hecho de compartir formas simbólicas, que permiten entenderse y entender el mundo que nos rodea. Es esencial en una democracia, luchar para la justicia social, para una repartición más equitativa de los bienes materiales y también hay que luchar para una igualdad de acceso a las formas simbólicas, y por ende a las formas de expresión artísticas y culturales. Esto es lo que nos permite nombrar, ponerle una palabra, nombrar lo que nos habita, nos permite entender el mundo y nos permite también decidir lo que queremos hacer con ese mundo.

El acceso al pensamiento simbólico es esencial y por eso pienso que es importante contar y contar y contar y contar cuentos a los niños y a los estudiantes y también a los adultos, hay que contar la ciencia, los mitos fundadores y la filosofía, hay que contarles todo lo que los hombres elaboraron, lo que da una forma, un sentido a este caos interno que tenemos.

*Cooperar: La democracia se trata de sujetos libres, pero que deciden en conjunto sobre el bien común, que no es algo preexistente, sino que se construye enfrentándose los intereses individuales y los intereses del grupo, para ir más allá, hacia el interés del porvenir y de nuestro mundo.

La escuela tiene un papel esencial que cumplir en la formación de ese bien común y en la comprensión de ese bien común.

Los pedagogos trabajaron mucho sobre esta cuestión del pensamiento cooperativo, sobre el enriquecimiento recíproco de las personas que logran compartir lo que tienen y lo que saben. Pero los sistemas educativos que tenemos en el Occidente son sistemas que subestiman esa relación que puede existir entre pares.

Meirieu sostiene que hay muchas formas de trabajar en la escuela sobre esa cooperación y destaca el papel de la tecnología digital como rasgo importante de este tiempo. Al respecto dice: la introducción de la computadora puede ir en el sentido el individualismo o la computadora y las tecnologías digitales pueden cambiar a las herramientas en intercambio de saberes, en herramientas que permiten la cooperación y para eso cada alumno tiene que tener la posibilidad de redactar su propio texto, su propio trabajo. La computadora permite acceder a redes de conocimientos y permite construir entre varios un texto colectivo en el que cada persona va a tener una cooperación importante.

Por último, se refirió a las tres palancas necesarias en la docencia.

*La evaluación: En la mayoría de los países para evaluar a los alumnos utilizamos el sistema de las notas, que apunta más a clasificar y a seleccionar que a hacer progresar al alumno. Y sin embargo es muy simple realizar una evaluación que permita progresar al alumno, basta por ejemplo con poner un sistema de doble evaluación: cuando el alumno entrega un trabajo, se corrige, se pone una nota y se agregan conceptos para mejorar ese trabajo realizado, luego se le pide al alumno que vuelva a hacer su trabajo pero a partir de esos tres conceptos, y se le pone una segunda nota, que es la que se va a tener en cuenta. Si pudiésemos trabajar de esa manera, sistemáticamente, aún cuando le diéramos menos tareas, menos trabajos para hacer en sus casas, podríamos cambiar radicalmente esta relación entre el alumno y su trabajo, porque el alumno podría lograr interiorizar esa exigencia de calidad que tenemos para con él.

Porque finalmente el alumno tiene un derecho y es el de la perfección; tiene el derecho de que le exijamos la perfección, es el derecho mayor del niño, del alumno que le dice a su maestro “exígeme”, “exigí la perfección” así voy a poder progresar y voy a poder aprender y el adulto que exige la perfección, más que evaluar la mediocridad de sus alumnos, realmente hace su trabajo de educador.

*La evaluación de los sistemas educativos, aquí se refirió centralmente al sistema Pisa, que tal como definió, no es un sistema democrático. Según el autor: Estos test internacionales como Pisa se basan en la lógica de las competencias, que no tiene en cuenta los indicadores de éxito de una educación democrática, por ejemplo.

El test Pisa no se interesa por saber si hay delegados de clases en las aulas, en las escuelas, ni si realmente existe un funcionamiento democrático dentro de la escuela. Tampoco le interesa conocer la riqueza de las interacciones, ni conocer todo lo que es el uso de documentos, la manera en que los alumnos se pueden apropiar de la información en la escuela.

Soy partidario de un sistema en el que cada uno de los países, inclusive cada uno de las provincias del país, se autorice a implementar test complementarios para evaluar otras capacidades, fuera de las que el test Pisa evalúa.

En el tercer aspecto, habló de modalidades y finalidades: Para mí una democracia se caracteriza por el hecho de que en el sistema político las modalidades se deducen de las finalidades y no lo contrario, o sea que se indican claramente cuales son las finalidades deseadas.

En una democracia, el Estado tiene una verdadera legitimidad y tiene que decidir las finalidades. Me parece que nuestros países democráticos necesitan finalidades educativas claras, necesitan un contrato educativo entre la Nación y su escuela, pero para ello tiene que existir una confianza entre los actores, para que inventen las modalidades más pertinentes para alcanzar esas finalidades, haciendo muestra de inteligencia y de imaginación.

Concluyendo su exposición dijo que la democracia nunca fue tan necesaria para el mundo y agregó: pero también podemos decir que nunca fue tan difícil, porque los sistemas financieros ven cada vez más en esta democracia un peligro para sus propios intereses, y tienen razón, porque la democracia es un peligro para los lobbistas, para los mercantes, para todos los comerciantes del mundo. Pero no por eso tenemos que bajar los brazos, sino que en este momento la democracia necesita una plusvalía pedagógica.

Al respecto, Meirieu afirmó: la pedagogía tiene que seguir siendo subversiva y dio sus razones: porque trabaja sobre lo que no hace a la mercadería mercantil. Vivimos en un mundo donde sabemos que las riquezas no son infinitas, sin embargo sí sigue existiendo una sola riqueza infinita: no es el petróleo, no es la energía nuclear, tampoco es la soja. Son los hombres y las mujeres, son nuestros hijos, porque esa energía es renovable de manera infinita y es la única riqueza que es inagotable. La cultura tiene esa calidad extraordinaria: cuanto más consumimos cultura, hay más cultura, contrario a lo que sucede con las mercaderías, que cuanto más las consumimos, más desaparecen.

Fuente de la reseña: http://planlectura.educ.ar/?p=1155:

Fuente de la imagen: http://www.charmeux.fr/philippe.jpg

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Argentina. Cerca del 4% de los alumnos secundarios porteños probaron éxtasis alguna vez

Alrededor de 3.700 estudiantes secundarios de Buenos Aires consumieron éxtasis por primera vez en 2015, informó este miércoles la Sedronar, que además observó que hay una «falta de conciencia de riesgo» asociada a esta droga sintética.

Argentina/20 de Abril de 2016/Télam

Alrededor de 3.700 estudiantes secundarios de Buenos Aires consumieron éxtasis por primera vez en 2015, y casi el 4 por ciento de los alumnos porteños de nivel medio lo han probado alguna vez, informó este miércoles la Sedronar, que además observó que hay una «falta de conciencia de riesgo» asociada a esta droga sintética.

A nivel nacional, mientras tanto, «el 2,3 por ciento de los estudiantes secundarios ha consumido alguna vez éxtasis», según el informe de la Secretaría de Prevención de la Drogadicción y lucha contra el Narcotráfico, que añade que lo ocurrido en la fiesta de Costa Salguero «se condice con la falta de conciencia de riesgo asociada al consumo de dicha droga».

A través de un comunicado el organismo explicó que las drogas sintéticas son principalmente aquellas derivadas de las anfetaminas, entre las que se encuentra el éxtasis, «que produce una sensación de extremo bienestar, ilusión de empatía y pérdida de alertas de necesidades básicas insatisfechas como sed, sueño y cansancio».

Estas sustancias comenzaron a verse en Argentina a mediados de la década del 90 «ligadas a prácticas de consumo en clubes nocturnos y fiestas de música electrónica».

Según una encuesta realizada en una fiesta electrónica masiva que tuvo lugar en Buenos Aires en 2014, el 71 por ciento de los entrevistados indicó que había consumido sustancias psicoactivas o pensaba consumirlas durante el evento, consignó el informe.

«Las sustancias consumidas o por consumir eran Alcohol (61%), Bebidas energizantes (43%), Marihuana (37%), Éxtasis (26%) y en menor medida, LSD/Alucinógenos y otras drogas (cocaína, Anfetaminas y Ketamina). El 53% de los entrevistados las había consumido, o pensaba consumirlas, en forma combinada», detalló el informe.

De los que habían consumido o pensaban consumir, el 77 por ciento dijo tener estrategias de autocuidado, entre las que figuraban tener autocontrol y conocer los propios límites, mantenerse hidratado y espaciar entre un consumo y otro; el resto no pudo precisar las estrategias que utilizaban para evitar descompensaciones.

Fuente: http://www.telam.com.ar/notas/201604/144247-cerca-del-4-de-los-alumnos-secundarios-portenos-probaron-extasis-alguna-vez.html

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El sector educativo global impulsa el gasto en hardware (Tailandia, México, India y Venezuela)

Tailandia, México, India y Venezuela/ 19 abril 2016/Fuente: http://www.channelbiz.es/

Han sido los Chromebooks de Google los dispositivos portátiles que más han aumentado en 2015, tras presentar unas ventas un 42% por encima del año anterior, gracias a su penetración en el sector educativo.

Los ordenadores portátiles registraron un mayor gasto en el año 2015, frente al año anterior, impulsados por el sector educativo, que realizó una mayor inversión en hardware. Los Chromebooks de Google fueron los dispositivos que más tajada se llevaron de la inversión del mercado.

chromebookConcretamente, tal y como publicaChannelNomics, los ordenadores portátiles registraron un incremento del  7% en cuanto a gasto, hasta los 15.000 millones de dólares del pasado año frente a 2014, de acuerdo con un informe hecho público por Futuresource Consulting que hace alusión a que la causa de esta buena noticia es la inversión del sector educativo.

Si miramos los Chromebooks, la marca de Google registró unos ingresos que ascienden a 1.500 millones de dólares, lo que supone un crecimiento anual del 42%.

Los equipos móviles representaron el 67% del total del hardware vendido. En cuanto a países, dice la consultora que en 2015 hubo inversiones muy importantes en “significativos proyectos educativos” enTailandia, México, India y Venezuela.

Además, Futuresource espera que el mercado de los proyectores interactivos viva crecimiento continuo durante los próximos tres años.

Ya lleva tiempo hablándose de la importancia que se cree que tendrán los ordenadores Chromebook dentro del sector educativo, por ser dispositivos asequibles y creados por diferentes grandes marcas del mercado PC. Como ya publicó ChannelBiz en un reportaje analizando el mercado, además del bajo costo del dispositivo, para los centros educativo, el hecho de que no sea necesario instalar ningún software ni crear ninguna imagen de disco, se reducen los costes administrativos que se deben asumir, es una idea muy atractiva. Los costes que se les incrementan frente a otros ordenadores es la necesidad, en muchos casos, de pagar por almacenamiento extra.

Fuente de la Noticia:

http://www.channelbiz.es/2016/04/19/el-sector-educativo-global-ipulsa-el-gasto-en-hardware/

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