Portugal: Cidadania e Desenvolvimento estreia em 235 escolas para promover uma sociedade mais justa e inclusiva

Portugal / 27 de septiembre de 2017 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento começa este ano letivo, de 2017-18, a ser lecionada em 235 do País com o objetivo de promover uma sociedade mais justa e inclusiva através da educação.

«Este é um projeto-piloto que serve para nos preparar para os próximos anos», afirmou o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, acrescentando que a nova disciplina «vem formalizar muitas das práticas que já aconteciam nas escolas e que agora ficam regulamentadas, acabando por acontecer com outra robustez».

Estas declarações foram feitas na escola secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã, na apresentação da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, em se insere a disciplina Cidadania e Desenvolvimento.

«A preparação dos cidadãos mais novos para a cidadania é urgente», sublinhou o Ministro, referindo que «o desígnio inequívoco de formar cidadãos que preservem e possam construir um Portugal cada vez mais democrático e inclusivo, e por isso mais sustentável».

Uma sociedade mais participativa e solidária

O Ministro Adjunto lembrou que, com este programa, «estamos a dar mais um passo no caminho para uma sociedade mais feliz, de um país mais inclusivo, de uma sociedade mais participativa e mais solidária».

Eduardo Cabrita realçou ainda o facto de esta iniciativa ter sido apresentada numa escola duma cidade do Interior do País, «onde a excelência também tem lugar».

A escola secundária da Quinta das Palmeiras avança, desde já, com o ensino da Cidadania e Desenvolvimento, que fica inscrita na área da Ciências Sociais e Humanas, tal como as outras escolas que integram o projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular.

Estrutura da nova disciplina

Na fase-piloto, a disciplina Cidadania e Desenvolvimento abrangerá os anos iniciais de cada ciclo de ensino, ou seja, 1.º, 5.º, 7.º e 10.º. A partir do ano letivo 2018-19, o objetivo é alargar a disciplina Cidadania e Desenvolvimento a todo o País.

No primeiro ciclo, a disciplina tem uma natureza transdisciplinar, no segundo e terceiro ciclos Cidadania e Desenvolvimento será autonomizada e com avaliação, como qualquer unidade curricular.

Em termos curriculares, o ensino de Cidadania e Desenvolvimento será organizado por três grupos: o primeiro é obrigatório para todos os níveis e ciclos de escolaridade, tratando de temas como direitos humanos, igualdade de género, interculturalidade, desenvolvimento sustentável, educação ambiental ou saúde.

O segundo grupo deverá abranger pelo menos dois ciclos do ensino básico, tratando de temas como os media, instituições e participação democrática, literacia financeira, educação para o consumo, sexualidade e segurança rodoviária.

O terceiro grupo tem aplicação opcional em qualquer ano de escolaridade, abordando as temáticas do empreendedorismo, mercado de trabalho, risco, segurança, defesa e paz, bem-estar animal e voluntariado.

Na apresentação da nova disciplina estiveram também presentes os Secretários de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e da Educação, João Costa.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/medu/noticias/20170915-medu-madj-cidadania-e-desenvolvimento.aspx

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Portugal: Governo quer aumentar utilizadores de dados obtidos no espaço

Portugal / 06 de septiembre de 2017 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que o Governo quer promover o aumento do número de utilizadores de dados obtidos no espaço e, simultaneamente, incentivar parcerias internacionais que incluam a participação de equipas portuguesas na produção de novos satélites.

«Hoje, o espaço deixou de ser uma ficção, o espaço é uma realidade e pode-se fazer melhor arquitetura, pesca, desenvolvimento urbano e segurança com dados do espaço que começam a estar disponíveis», afirmou o Ministro, em declarações à agência Lusa no Centro de Engenharia e Inovação (CeiiA), em Matosinhos.

Manuel Heitor participou num encontro internacional destinado a discutir agendas de investigação e desenvolvimento (I&D) na área das novas indústrias espaciais, para além da estratégia Portugal Espaço 2030, cujo eixo principal é desenvolver novas aplicações, novos mercados e utilizadores em todas as áreas.

Incentivo de parcerias internacionais

«Devido à sua capacidade científica e tecnológica, Portugal tem de ficar na corrida ao espaço e na facilidade de democratizar o seu acesso», sublinhou o Ministro, acrescentando que «é, por isso, muito importante incentivar parcerias internacionais que facilitem equipas portuguesas na produção de novos satélites».

Manuel Heitor referiu que outra meta é «entrar nas novas tecnologias para lançar os satélites», realçando «a posição estratégica do País para novos lançadores, nomeadamente através dos Açores».

«A estratégica nacional espacial (Portugal Espaço 2030) tem ainda um eixo de capacitação científica e tecnológica», lembrou o Ministro, acrescentando que esta «é uma área de evolução muito rápida, em que temos de estar constantemente a capacitar, formar, educar, a abrir os leques de possibilidades das tecnologias espaciais».

Portugal Espaço 2030

Esta deslocação ao CeiiA insere-se no âmbito de uma série de visitas que Manuel Heitor está a realizar desde o início de julho para apresentar o documento preliminar sobre a estratégia nacional para o espaço, que se encontra em discussão pública até setembro: «Andamos a discutir, dinamizar ideias, atrair empreendedores, investigadores e utilizadores para o espaço», disse o Ministro.

Após o período de discussão pública, o Governo aprovará, com base nos contributos recolhidos, uma estratégia, que passará também pela submissão ao Parlamento de uma nova lei. No dia 30 de junho, Manuel Heitor já anunciara que Portugal vai criar uma lei do espaço para regular a atividade no setor.

Com a nova legislação, o Governo quer regular a atividade ligada ao setor do espaço, seguindo a prática de países como a França e o Luxemburgo, onde existe um regime do género em vigor, e do Reino Unido, onde uma lei está em discussão.

A criação de uma lei do espaço é uma das vertentes da estratégia nacional a desenvolver para o setor. A estratégia Portugal Espaço 2030 define 11 projetos-piloto, envolvendo a participação de entidades nacionais e estrangeiras, para o uso de dados de satélite destinados à monitorização do estado das estradas, pontes e barragens e prevenção de riscos de sismo, gestão de florestas e prevenção de fogos, acompanhamento do clima, apoio à pesca, promoção da segurança marítima e difusão em massa de conteúdos educativos.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mctes/noticias/20170723-mctes-espaco.aspx

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