Y tú, ¿por qué eres negro?

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Brasil: Temática racial não é tratada como relevante em cursos de pedagogia

Pesquisa feita em universidades federais do RJ aponta para a necessidade de novo arranjo curricular dos cursos

Resumen: La obligatoriedad de una disciplina que trate de las cuestiones étnico-raciales en los cursos de pedagogía no es suficiente para una buena formación de nuevos pedagogos. Más que eso, es necesario un nuevo arreglo curricular de los cursos. Esa fue la conclusión de la Verónica Moraes investigador en su tesis de doctorado Las tensiones en torno al tema étnico-racial en los cursos de pedagogía del plan de estudios, defendida en la Facultad de Educación (FE) de la USP. Por medio de entrevistas, investigación documental y análisis del proyecto pedagógico de profesores, ella evaluó cómo el tema es tratado en los cursos de pedagogía de cuatro universidades de Río de Janeiro: Universidad Federal Fluminense (UFF); Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ); Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRRJ) y Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (Unirio). La profesora decidió el tema de la investigación al percibir que profesores recién graduados desconocía la Ley Federal 10.639 / 2003, que desde enero de 2003 establece la obligatoriedad de la enseñanza de «historia y cultura afro-brasileña» dentro de las disciplinas comunes a las rejillas curriculares de las enseñanzas fundamental y medio. En 2008, la Ley 11.645 vino a ampliar la acción de la ley 10.639, al incluir, dentro de la temática obligatoria, la temática «historia y cultura indígena».


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A obrigatoriedade de uma disciplina que trate das questões étnico-raciais nos cursos de pedagogia não é o suficiente para uma boa formação de novos pedagogos. Mais do que isso, é necessário um novo arranjo curricular dos cursos. Essa foi a conclusão da pesquisadora Verônica Moraes em sua tese de doutorado Tensões em torno da questão étnico-racial no currículo de cursos de pedagogia, defendida na Faculdade de Educação (FE) da USP. Por meio de entrevistas, pesquisa documental e análise do projeto pedagógico de professores, ela avaliou como o tema é tratado nos cursos de pedagogia de quatro universidades do Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

A professora decidiu o tema da pesquisa ao perceber que professores recém-formados desconheciam a Lei Federal 10.639/2003, que desde janeiro de 2003 estabelece a obrigatoriedade do ensino de “história e cultura afro-brasileira” dentro das disciplinas comuns às grades curriculares dos ensinos fundamental e médio.  Em 2008, a Lei 11.645 veio a ampliar a ação da lei 10.639, ao incluir, dentro da temática obrigatória, a temática “história e cultura indígena”.

Apesar de ser obrigatório por lei que alunos nas séries iniciais recebam este conteúdo em sala de aula, não é obrigatório que o ensino superior de pedagogia tenha em sua grade curricular uma disciplina apenas para o ensino das questões étnico-raciais. Algumas universidades possuem uma disciplina obrigatória para seus alunos, como a UFF, que no 8º semestre fornece a disciplina “Relações étnico-raciais na escola”. Outras, como a Unirio, abordam o assunto por meio de disciplinas optativas, em que o aluno pode decidir cursar ou não. “O problema das optativas é que o aluno faz o curso todo e, se ele não achar que isso é uma questão pertinente, não discute isso em sua formação” comenta Verônica. Ela ressalta que alguns professores, depois de formados, propagam ideias racistas e até higienistas sem querer em sala de aula: em um caso, foi solicitado às crianças que alisassem o cabelo em virtude dos piolhos na escola, dando a entender que pessoas com cabelos lisos não seriam afetados pelo inseto — o que não é verdade.

Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

O ideal seria que as disciplinas base no curso de pedagogia, como História da Educação, Psicologia, Antropologia, dialogassem com a temática racial e também indígena. O assunto deve ser pensado como eixo curricular

Um ensino transdisciplinar

Segundo a pesquisadora, o ideal seria que as disciplinas base no curso de pedagogia, como História da Educação, Psicologia, Antropologia, entre outas, dialogassem com a temática racial e também indígena. O assunto deveria ser pensado como eixo curricular. Por exemplo, o professor que leciona História da Educação poderia abordar a história e educação do negro durante a aula, trazendo a discussão para fazer parte do contexto em sala e não apenas como algo pontual em datas comemorativas. Para Verônica, o caminho para conseguir isso, ainda muito distante, é o da transdisciplinaridade, na qual duas ou mais disciplinas se juntam buscando unificar o conhecimento. Entretanto, a professora reconhece que a mudança é bastante radical, principalmente ao considerar que, após 15 anos da promulgação da Lei 10.639, ainda há vários cursos universitários que não possuem nem disciplinas optativas sobre o assunto.

Na opinião de Verônica, o motivo pelo qual houve tão pouco avanço é que, ainda hoje, a questão étnico-racial não é tratada como importante. “A impressão que eu tenho é como se pensassem ‘o racismo está lá fora, não aqui [na Universidade], então não precisamos lidar com isso’. Mas estamos vivendo uma onda gigantesca de racismo, de ideias de segregação e discriminação. E como lidar com isso, com brincadeiras nocivas dentro da escola, se você não forma, se não dialoga e esclarece?” questiona a professora, que afirma que o grande problema dentro das Universidades é viver “o mito da democracia racial”, pelo qual se acredita que “todos são iguais”, ignorando privilégios intrínsecos à cor da pele que pessoas brancas possuem e o racismo estrutural na sociedade brasileira.

A pesquisa Tensões em torno da questão étnico-racial no currículo de cursos de pedagogia, de autoria de Verônica Moraes Ferreira, foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da USP, com orientação da professora Cláudia Valentina Assumpção Galian.

Mais informações: e-mail veronicamf@usp.br, com Verônica Moraes Ferreira

Fuente: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/tematica-racial-nao-e-tratada-como-relevante-em-cursos-de-pedagogia/

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Los niños negros en crisis: las muertes cautelares de Trayvon Martin y Eric Garner

Por Mathew Lynch

En esta serie , titulada apropiadamente «Niños negros en crisis», resalto los problemas que enfrentan los niños negros en la educación hoy en día, además de proporcionar pasos claros que nos llevarán a salir de la crisis.

Avance rápido a mediados de 2010, y la discusión sobre la disparidad en el tratamiento de los hombres negros ha alcanzado un punto de fiebre. La actual ola de protestas se puede atribuir a un incidente que ocurrió el 26 de febrero de 2012, en Sanford, Florida. En la noche de ese día, un adolescente negro, Trayvon Martin, estaba caminando de regreso de su tienda de conveniencia de barrio después de comprar un paquete de Skittles cuando fue seguido y enfrentado por George Zimmerman, un capitán de vigilancia de barrio.

Los sucesos subsiguientes están envueltos en informes contradictorios de testigos y pruebas. Lo cierto es que unos minutos más tarde, el desarmado Martín yacía muerto, fusilado por Zimmerman. El caso despertó la atención nacional cuando Zimmerman fue puesto en libertad bajo la ley Stand Your Ground de la Florida. También hubo indicios de que Zimmerman había dirigido a Martin en parte debido a su color de piel, diciendo en su llamada al 911: «Y él es un hombre negro. . . Algo le pasa a él. . . Estos idiotas, siempre se escapan.

El caso de Trayvon Martin fue el primero de una serie de incidentes violentos en los que participaron jóvenes negros que captaron la atención de la nación. En 2014, Michael Brown, de dieciocho años de edad, fue asesinado por un policía en Ferguson, Missouri. Una vez más, el momento real del tiroteo estaba envuelto en informes contradictorios de testigos presenciales; lo que estaba claro era que un joven negro desarmado había sido fusilado a corta distancia. El incidente condujo a días de disturbios y disturbios en Ferguson y marchas de protesta por toda la nación.

Unos meses más tarde, Eric Garner, otro hombre afroamericano, fue ahogado en una acera de Nueva York después de que la policía intentó arrestarlo por vender cigarrillos sin licencia. Sus últimas palabras, «No puedo respirar», se convirtieron en un eslogan, coreado por manifestantes en todo Estados Unidos. El oficial que realizó el estrangulamiento en Garner fue absuelto por un jurado.

Después de estos y otros incidentes en toda la nación, que cobró la vida de Jonathan Ferrell, Alton Sterling, Ezell Ford, Tamir Rice, Laquan McDonald, Akai Gurley, Freddie Grey, Eric Harris, Samuel DuBose y muchos otros, un movimiento llamado Black Lives La materia se alzó. Se extendió rápidamente en las redes sociales bajo el hashtag #blacklivesmatter. El movimiento, que tiene capítulos en toda la nación, pero está descentralizado por el diseño, tiene como objetivo aumentar la conciencia del peaje de la discriminación racial ha asumido a los jóvenes negros .

Casi todos los negros en Estados Unidos pueden contar una historia sobre una época en que fue discriminado racialmente en una situación de aplicación de la ley. Aprendemos de nuestros padres cómo actuar cuando los policías se acercan al coche: mantenga las manos vacías fuera de la ventana, no haga contacto visual, mantenga la voz baja y respetuosa. Enseñamos las mismas cosas a nuestros hijos. Sin embargo, con demasiada frecuencia, esas tácticas no son suficientes. La ubicuidad de las cámaras de teléfonos celulares significa que, en los últimos años, policías han sido capturados disparando a hombres negros desarmados y plantando armas a su lado, o brutalizando a hombres que claramente tienen las manos levantadas. O en un incidente en Carolina del Norte, deteniendo violentamente a un hombre negro que no hacía nada más que sentarse en el porche de su madre, esperando a que regresara a casa.

En un informe reciente titulado «La ciencia de la justicia: la raza, los arrestos y el uso policial de la fuerza», el Centro de Vigilancia de la Equidad examinó las disparidades raciales en las acciones policiales. Estudiaron cerca de veinte mil informes policiales de doce grandes áreas urbanas (un millón de habitantes o más) durante los últimos treinta años. Lo que descubrieron fue alarmante: incluso cuando controlaron cuidadosamente los datos de detención demográfica, hubo discrepancias significativas en el uso de la fuerza policial al arrestar a los negros y blancos. De hecho, el informe indica que los afroamericanos tienen casi cuatro veces más probabilidades de experimentar violencia durante un arresto que los estadounidenses blancos.

¿Qué hace esta atmósfera a la mentalidad de un joven negro? Significa que la policía ya no ayuda a los asistentes de barrio a ser llamados en una emergencia. Significa que la policía es una entidad que debe ser temida y evitada. Significa que el mundo está lleno de peligro, y para sacarlo.

Ta-Nehisi Coates escribe en su National Book Award-winning Between the World and Me , una misiva elegíaca, encantadora, aterradora y aterrorizada a su hijo de quince años. Describe el temor omnipresente de los negros jóvenes: «Cuando tenía tu edad, las únicas personas que yo conocía eran negras, y todas ellas eran poderosamente, inflexiblemente, peligrosamente temerosas. . . El miedo estaba allí en los extravagantes chicos de mi vecindario de West Baltimore, en sus grandes anillos y medallones, sus grandes abrigos hinchados y cueros de piel de cuello largo, que era su armadura contra su mundo «.

Coates relata un momento en que él estaba llevando a su hijo a ver Howl’s Moving Castle y una mujer blanca empujó al niño. Cuando él la amonestó, un hombre blanco vino a su defensa y le dijo a Coates: «Podría hacerte arrestar.» En ese momento, él supo que había salido de sus límites y había puesto en peligro a su hijo tratando de protegerlo. Sin embargo, después de una reflexión más profunda, se dio cuenta de que él y su hijo eran víctimas de una vieja narración americana de que los cuerpos negros eran menos valiosos que los cuerpos blancos. Una narración que decía que podían ser empujadas y detenidas por los poderes presidentes; que, años después de la abolición de la esclavitud, estaban confinados por grilletes invisibles, mientras que los cuerpos blancos eran libres.

El perfil racial es una epidemia nacional. Aunque la historia de los afroamericanos en los Estados Unidos es una discriminación implacable, sólo en las últimas décadas los investigadores han comenzado a reunir pruebas de la elaboración de perfiles de los negros y otras minorías. En muchas áreas, los conductores afroamericanos son detenidos mucho más frecuentemente que los blancos. Por ejemplo, en la Interestatal 95 de Maryland, el 77 por ciento de los conductores detenidos por la policía de tráfico eran negros, aunque sólo el 17 por ciento de los conductores totales eran negros . La mayoría de los detenidos no fueron acusados ​​de un delito, lo que indica que la discriminación racial fue el principal motivo para detener a los conductores.

Algunos incidentes de alto perfil han servido para llevar la la palestra publica las situaciones que viven los negros cuando van a comprar. Como ejemplo, en una tienda de Eddie Bauer en 1997, tres jóvenes negros fueron acusados ​​de robar ropa que habían comprado previamente en la tienda. Uno de los muchachos se vio obligado a quitarse la camisa y dejarla en la tienda. Los muchachos demandaron y recibieron un acuerdo por un millón de dólares.

El racismo es a menudo sistémico y viene de alto en los niveles de gestión. Por ejemplo, un empleado de una tienda llamada The Children’s Place acusó a su empleador de dar directivas racistas. Según el empleado, le dijeron que no diera las bolsas de compras a los compradores negros, no ofreciera descuentos, y no hablara de las promociones de ventas con ellas. Ese caso también dio lugar a un arreglo considerable contra la tienda.

Un estudio en Madison, Wisconsin , indicó que los compradores negros son discriminados, a menudo desde el momento en que entran por la puerta: «Los clientes son supervisados ​​de cerca, y sin siquiera la pretensión de sutileza que pasan de un área a otra en la tienda. Los empleados de color, que desarrollan clientela personal para dirigirse a las ventas y otras promociones de los clientes, son sospechosos y cuestionados sobre la cantidad de tiempo que pasan con los clientes, pero sólo aquellos que son de color. A los clientes de color se les pide regularmente que proporcionen más pruebas de identificación de las que se piden a otros clientes. «

Debido a la discriminación y la agresión que los chicos negros enfrentan diariamente, necesitamos proporcionarles los recursos y el apoyo que necesitan para tener éxito. No podemos quedarnos quietos mientras una generación entera de chicos negros son los enemigos púbicos número uno.

Fuente: http://www.theedadvocate.org/black-boys-in-crisis-the-cautionary-deaths-of-trayvon-martin-and-eric-garner/

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Estados Unidos: Demandan a las escuelas que niegan educación a inmigrantes

Estados Unidos/ Julio de 2016/Univisión

Abogados de derechos civiles dicen que la discriminación niega a inmigrantes que buscan refugio en EEUU una educación “significativa” y los obliga a buscar escuelas secundarias alternativas.

Abogados de derechos civiles presentaron una demanda en contra del tercer distrito escolar por discriminar a familias inmigrantes que intentan registrar a sus hijos en escuelas públicas y pidió al tribunal que ordene cesar «de inmediato» la práctica.

La Unión Americana de Libertades Civiles (ACLU), el Centro de Leyes de Educación y un abogado probono de Pepper Hamilton LLP, entregaron el martes el recurso ante una corte federal de Pensilvania a nombre de un grupo de 30 estudiantes.

Los demandantes argumentan que la discriminación niega a los alumnos de mayor edad una educación “significativa” y los obliga a buscar escuelas secundarias alternativas.

El grupo lo integran refugiados de edades comprendidas entre los 17 y los 21 años que llegaron a Estados Unidos en busca de protección procedentes de Myanmar, Sudán y otros países en guerra.

Niños no podrán ser detenidos en centros migratorios /Medio Tiempo
Los argumentos

La ACLU alega que el distrito escolar de Lancaster, Pensilvania, ha empujado al grupo en los últimos tres años hacia una secundaria disciplinaria negándoles las clases y los servicios que se ofrecen en escuelas tradicionales.

Bajo la ley de Pennsylvania, todos los niños residentes en el estado de entre los 6 y 21 años tienen derecho a una educación pública gratuita en el distrito escolar.

Algunos de los estudiantes afectados “estuvieron en campos de refugiados durante años”, dijo Witold Walczak, director legal de ACLU de Pensilvania, quien encabezó la demanda. Agregó que el impedimento de mezclarse con otros estudiantes “les impide ser capaces de integrarse con éxito en nuestra sociedad».

La ley federal y estatal señala que los distritos escolares están obligados a proporcionar a los estudiantes cuya lengua materna no es el Inglés una enseñanza bilingüe con el inglés como segundo idioma de instrucción (ESOL).

Fuente: http://www.univision.com/noticias/refugiados/demandan-a-las-escuelas-que-niegan-educacion-a-inmigrantes

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