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Brasil: Fábricas de criatividade revolucionam aprendizado

América del Sur/Brasil/20 Noviembre 2016/Fuente:brasil.elpais/ Autor: REGIANE OLIVEIRA

Resumen: Esto no es una escuela, al menos no en el modelo tradicional. El concepto de Fab Lab (en Inglés laboratorio de fabricación ) llegó a poco más de diez años, el Centro de Bits y Átomos del Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) , y designa espacios de colaboración para el intercambio de conocimientos, la tecnología y las herramientas de fabricación digital.

Na entrada do Fab Lab Galeria Olido, no centro de São Paulo, uma escultura da Vitória de Samotrácia feita em impressora 3D recepciona os visitantes juntamente com três imagens de mulheres cientistas – Hedy Lamarr (inventora da tecnologia que possibilitou a criação do wifi), Tabitha Babbitt (inventora da serra circular) e Ada Lovelace (coinventora da primeira máquina de cálculo). “As pessoas sempre me perguntam se não vou terminar a escultura, pensando que o que falta é a cabeça”, brinca Ricardo Elias Delgado, líder do espaço, que faz parte da Fab Lab Livre SP, uma rede de laboratórios de criatividade, aprendizado e inovação criada pela Prefeitura de São Paulo.

Não se trata de uma escola, ao menos não uma no modelo tradicional. O conceito de fab lab (em inglês fabrication laboratory) surgiu há pouco mais de dez anos, no Centro de Bits e Átomos do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e designa espaços colaborativos de compartilhamento de conhecimento, tecnologias e ferramentas de fabricação digital. Os fab labs oferecem cursosinseridos na cultura maker, uma versão tecnológica do movimento “faça você mesmo”, nos quais pessoas comuns aprendem a desenvolver projetos, independentemente da idade ou escolaridade.

São três os modelos de fab lab disponíveis no Brasil: os públicos, como o da Galeria Olido, gratuitos por serem financiados pelo Governo; os acadêmicos, mantidos por entidades de ensino superior; e os privados (de interesse social ou não), em que os participantes pagam pelo uso do espaço. Todos têm uma característica em comum: equipamentos de ponta, como impressoras 3D, cortadoras a laser, plotter de recorte, fresadoras CNC (máquinas de corte e modelagem em diversos materiais que são guiadas por computador), computadores com software de desenho digital CAD, equipamentos de eletrônica e robótica, além ferramentas de marcenaria e mecânica.

A Prefeitura de São Paulo investiu 2,3 milhões de reais em equipamentos e mais 2 milhões de reais por ano em pagamento de insumo e pessoal no contrato com a ITS Brasil, vencedora da licitação, para a abertura de 12 laboratórios. Desde dezembro de 2015, os fab labs da rede atendem entre 4.500 e 5.000 pessoas por mês. A rede recebe um público variado. “Os mais velhos têm mais paciência para aprender, enquanto os mais novos são mais intuitivos. O diálogo entre gerações ajuda a desenvolver persistência para reavaliar os processos, identificar os erros e aprender”, explica Luiz Otávio Alencar Miranda, chefe da rede pública da Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil), responsável pelo Fab Lab Livre. Ele destaca um dado interessante: a participação feminina é alta nos espaços, chegando a 46% do total de inscritos.

Aprender fazendo

As estudantes de arquitetura Nathallya Martins, 19, e Camila Antunes, 21, frequentam o fab lab localizado dentro do CEU Heliópolis, com o objetivo de utilizar a máquina de corte a laser para montar maquetes de habitação de interesse social para o curso de arquitetura. “Esse equipamento não está disponível em nossa universidade, mas faz muita diferença na qualidade do trabalho”, diz Camila. Elas contam que, por enquanto, foram as únicas de sua turma a utilizar o equipamento. O motivo? Muita gente não conhece os fab labs

No Brasil, já existem fab labs em várias cidades, mas a divulgação ainda é tímida. No caso do laboratório do CEU Heliópolis, há uma coordenação com o projeto Bairro Educador da região, o que faz com que o laboratório seja muito utilizado pelas crianças e jovens das escolas locais. “Discutimos ações conjuntas e já impactamos 56 escolas da região do Ipiranga com nossos projetos de capacitação de professores, que hoje voltam com seus alunos”, conta Yuri Alexsander Tavares Pereira, líder do Fab Lab Heliópolis.

Empreendedorismo

A mineira Heloísa Neves, fundadora do We Fab e professora do Insper, é uma das pioneiras no desenvolvimento e implementação de fab labs no Brasil. Formada em arquitetura, ela conheceu o movimento maker em 2012, quando passou um ano sabático na Espanha. No Fab Lab Barcelona, ela participou de um curso livre, ministrado pelo MIT e coordenado pelo Fab Academy.

Heloísa admite que passou o primeiro mês reclamando com o fab manager que pagou caro pelo curso e não estava aprendendo. “Demorou um pouco para eu entender que temos que pensar de maneira horizontal e ver que o professor não tem resposta para tudo”, conta. Aliás, muitas vezes a resposta está com o colega. “O maker é uma pessoa que, independentemente de título, tornou-se um expert naquele tema, e quer compartilhar o que aprendeu”, explica ela.

A maker revela que o foco dos fab labs é inovação na área social e educação. “Mas ele não é um espaço para criar produtos complexos e sim acolher pessoas.» Em suas viagens, ela percebeu o grande alcance dos fab labs também na Holanda, nos Estados Unidos, e na França e ressalta que, no Brasil, o alcance ainda é limitado principalmente a estudantes de faculdades de arquitetura, design e engenharia. “Está muito elitizado ainda, dá para ampliar”, garante.

Educação por projeto

O Garagem abriu as portas em 2012 como o primeiro fab lab independente do país. Em 2015, a Associação Garagem Fab Lab se mudou do centro de São Paulo para o bairro de Barra Funda, com foco em se tornar um espaço construído pela comunidade. Sem vínculo ou financiamento de nenhuma instituição, o espaço sem fins comerciais conseguiu recursos para reforma por meio de crowdfunding. Todos os móveis do laboratório foram feitos pela CNC, uma fresadora (máquina guiada via computador) capaz de fazer peças maiores. “A própria CNC foi construída aqui, por um arquiteto e um químico, e também temos a nossa própria impressora 3D, feita por mim, que sou designer de produtos e por um amigo fotógrafo”, conta Tauan Bernardo, diretor do Garagem.

Ali, a regra do “faça você mesmo” atrai pessoas curiosas e autodidatas, que pagam um valor mensal para utilizar o espaço ou participar dos cursos. E não há barreira para o acesso à tecnologia. “O conjunto de máquinas é adequado para pessoas que não têm conhecimento técnico”, afirma Tauan. O espaço recebe muitas crianças, especialmente para os cursos de programação e robótica.

“Somos bastante requisitados por empresas e instituições de educação para trazer o movimento maker para dentro da escolar”, conta Tauan. Essa experiência fez com que o Garagem montasse um grupo de estudos para entender como a educação pode interagir melhor com o movimento maker. “Trabalhamos com a ideia de educação por projeto, bastante difundida nos Estados Unidos e Europa”, afirma. Trata-se de uma metodologia de trabalho educacional que tem como objetivo a construção do conhecimento em torno de metas definidas previamente por professores e alunos. “Para realizar projetos, os estudantes precisam aprender as disciplinas”, conta Tauan.

Fuente de la noticia: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/16/politica/1479318738_264761.html

Fuente de la imagen:

http://ep01.epimg.net/brasil/imagenes/2016/11/16/politica/1479318738_264761_1479323070_sumario_normal_recorte1.jpg

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Perú: Dictarán talleres sobre innovación en el Patrimonio Cultural

12 Noviembre 2016/Fuente y Autor:Peru.com

Lima será sede de talleres creativos internacionales sobre Innovación en el Patrimonio Cultural para industrias creativas y culturales, donde se realizarán mesas de trabajo y asesorías con profesionales expertos en la industria del diseño nacionales y extranjeros.

Los talleres están dirigidos a alumnos y profesionales de las carreras de arquitectura, diseño, turismo, entre otros. La capacitación está orientada en ideas y prácticas innovadoras basadas en el patrimonio cultural y se realizarán de forma simultánea con la metodología de participación activa.

Los talleres estarán a cargo de destacados ponentes como Samer Yamani, proveniente de España, quien dictará el taller de creación y gestión de proyectos culturales; así como el alemán Félix Fassbinder, que expondrá sobre la arquitectura avanzada y artesanía; mientras que Perú será representado por Jules Bay y Manolo Pérez De La Rosa de Morbo, quienes dictarán el taller de arte en la publicidad.

El evento se realizará el miércoles 16 de noviembre en las instalaciones de la Casa de la Cultura del Parque El Olivar en San Isidro. El costo es de de 120 dólares por persona y se ofrecerán 25 becas del 50% subvencionada por Durar.

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Foro BID-Sociedad Civil promueve diálogo sobre crecimiento sostenible en América Latina y el Caribe

Centro América/República Dominicana/10 de noviembre de 2016/Fuente: BID

Representantes de la sociedad civil, sector público y sector privado de la región se reúnen por dos días en la República Dominicana

***El evento se transmite en vivo por Livestream los días 8 y 9 de noviembre***

 – Más de 400 representantes de organizaciones de la sociedad civil de América Latina y el Caribe se reunieron en la capital de la República Dominicana para el inicio de un debate animado de dos días sobre nuevas e innovadoras formas de garantizar el crecimiento sostenible en la región y así mejorar vidas para esta y futuras generaciones.

En la edición XVI de la Reunión Anual del Grupo BID con la Sociedad Civil los participantescolaboraron activamente en la búsqueda de nuevas alternativas ante los obstáculos al desarrollo que enfrenta la región, mediante el uso de nuevas tecnologías, la innovación, y un sistema impositivo más justo y eficiente.

En la amplia agenda del encuentro, los días 8 y 9 de noviembre, se dieron la tarea también de examinar la necesidad de prepararse para el fenómeno del cambio climático, que representa un gran desafío a las economías de la región, que dependen mucho de la producción agrícola y del turismo y son vulnerables a cambios extremos en las condiciones climáticas. Otros temas en la agenda incluyen género y violencia, y la inseguridad vial y su impacto en la salud pública.

“Para alcanzar un crecimiento sostenible es necesario que innovemos cada vez más”, dijo Alexandre Meira da Rosa, Vicepresidente de Países del BID. “Las nuevas tecnologías podrán ayudarnos a encontrar respuestas a los grandes retos que enfrenta nuestra región, pero al mismo tiempo tenemos que trabajar juntos para asegurar que las soluciones sean amigables para el medio ambiente y sostenibles a largo plazo”, añadió.

El BID, desde sus 26 oficinas de Representación alrededor de la región, mantiene un relacionamiento permanente con organizaciones no gubernamentales y otros actores de la sociedad civil a fin de promover intercambios y avances sobre temas de desarrollo. Como parte de ese diálogo, organizan encuentros regionales en diferentes países de la región. También participan en esta reunión representantes del Gobierno de la Republica Dominicana, participantes provenientes del sector privado y sector público, además de especialistas del BID.

Este año, una novedad fue la organización de un Ideatón, una metodología de colaboración abierta diseñada para idear respuestas innovadoras para resolver temas de políticas fiscales en la región, a fin de mejorar la recaudación y así poder financiar programas esenciales de desarrollo.

Entre los ponentes invitados a la jornada figura Doris Sommer, una académica de la Universidad de Harvard, conocida por sus investigaciones sobre las ideas disruptivas para el desarrollo social que han impulsado algunos líderes políticos y artísticos de América Latina y otras regiones del mundo.

Fuente: http://www.iadb.org/es/noticias/comunicados-de-prensa/2016-11-08/bid-y-sociedad-civil-debaten-el-crecimiento-sostenible,11637.html

Imagen: estaticos.efe.com/efecom/recursos2/imagen.aspx?lVW2oAh2vjNsq4cPmWLF73s7JeyEKPUGQ4TncnkXVSTX-P-2bAoG0sxzXPZPAk5l-P-2fU5UgRAmOKI1jN9c8vS8fRahZg-P-3d-P-3d

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Argentina: Un tanque de guerra que regala libros. Eso sí que es un arma potente!

América del Sur/Argentina/06 de Noviembre 2016/Fuente:Intripper/Autor: Claudia Franco Alcantara

En la ciudad de Buenos Aires (Argentina) hay un arma de destrucción masiva dando vueltas por las calles. Se trata de un tanque de guerra que regala libros a todos los que se comprometan a leerlo.

Esta creación, bautizada con el nombre de “Arma de instrucción masiva”, es de Raúl Lemesoff, un artista que busca combatir la ignorancia. Quiere que las personas lean más, se instruyan y se nutran. Sin dudas un pueblo culto es un pueblo libre.

En realidad no es un tanque de guerra de verdad sino un Ford Falcon de 1979 que fue modificado para verse lo más parecido posible. Lo que es visualmente diferente (y lo que llama la atención) es que en sus paredes externas almacena unos 900 libros.

Fuente de la noticia: https://intriper.com/un-tanque-de-guerra-que-regala-libros-eso-si-que-es-un-arma-potente/

Fuente de la imagen: https://intriper.com/wp-content/uploads/2016/11/tanque-libros-gratis-arma-instruccion-masiva-raul-lemessoff-8-696×354.jpg

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Argentina: Un escritor inventó «la máquina expendedora de literatura»

América del Sur/Argentina/30 Octubre 2016/Fuente y Autor:girabsas

Con la intención de hacer más soportable la espera en bancos, consultorios u otros organismos y de tender un puente entre las personas y los autores de cuentos criollos, el escritor y tecnólogo Roni Bandini creó el «Expendedor de Literatura»

Con la doble intención de hacer más soportables los tiempos de espera en bancos, consultorios u otros organismos y de tender un puente entre las personas y los autores de cuentos argentinos, el escritor y tecnólogo Roni Bandini creó el «Expendedor de Literatura», una pequeña máquina que imprime a demanda del interesado textos cortos de ficción en papel de ticket.

«La idea llegó por un descubrimiento terrible que hace cualquier escritor argentino: en un punto se da cuenta de que sus lectores son otros escritores, y esto presenta alguna problemática. A mí me pareció algo interesante para buscarle alguna solución a esto y así surgió la idea de hacer el expendedor», relató Bandini la génesis de su invento en diálogo con Radio Télam.

La máquina, explicó su creador, tiene una pantalla que permite navegar por una lista de autores y cuentos, un listado que «obviamente, es configurable, incluso lo puedo conectar a Internet y permitir que esos cuentos sean enviados por la gente, llegado el caso».

El dispositivo cuenta con una minicomputadora Raspberry Pi, un monitor LCD y una impresora térmica, como la que utilizan las cajas registradoras o los cajeros bancarios, y está controlado por aplicación para el sistema operativo Linux.

El escritor relató que cuando la idea surgió, lo habló con colegas y «todo eran negativas», porque le decían «que era imposible o que una expendedora es algo que se fabrica en todo país, algo caro que no tiene sentido». «Pero bueno, al final sí se puede hacer y se puede hacer sin demasiada inversión», destacó.

Por el momento ningún organismo, consultorio, banco o línea de subterráneo se contactó con el autor para contar con su invento, básicamente porque «esto no surgió de un requerimiento previo». En el prototipo que Bandini fabricó hay cargados «más o menos 10 textos famosos».

La expendedora de literatura es el último de los inventos de Bandini, que ya cuenta en su haber con «la máquina para leer Rayuela», basada en la novela de Julio Cortázar y en las múltiples formas de lectura que propone.

Fuente de la noticia: http://www.girabsas.com/nota/2016-10-25-un-escritor-argentino-invento-la-maquina-expendedora-de-literatura

Fuente de la imagen: http://us3.cdn.girabsas.com/102016/1477364378033.png

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La innovación pendiente en educación

Por. CRISTÓBAL COBO

Hoy existe un gran entusiasmo por tecnologizar la educación. Sin embargo, la llegada de la tecnología no es a costo cero. Autores critican que la abundancia de información en los espacios digitales en vez de amplificar nuestras posibilidades las restringen (ej. dependencia, individualismo, superficialidad, exclusión, etc.).

En un contexto de hiperinformación puede ser difícil no verse fuertemente influenciado (o infoxicado) por las creaciones de otros. Es fácil adoptar un lenguaje cacofónico dentro de Internet. Un claro ejemplo de ello son las charlas TED, que si bien son una notable fuente de inspiración, ya se han hecho tan ubicuas y repetitivas que su formato dejó de ser novedoso. ¿Si todos ven las mismas charlas y leen a los mismos referentes no hay un riesgo de un reduccionismo intelectual?

Lo que fue innovador en algún momento puede que hoy ya no lo sea. ¿Cómo hacer para no caer en la vorágine de estar siempre persiguiendo la tecnología de turno y no olvidar lo sustantivo? ¿Adoptar tecnologías para poner viejas ideas en nuevas plataformas o abrir espacio a pensamientos y formas divergentes de crear conocimiento independientemente del dispositivo? Aspirar a que los educandos estén en línea y las escuelas estén conectadas, si bien es positivo puede que no sea suficiente. Se puede ser tan creativo con tecnologías como sin ellas. La clave está en comprender que el cambio más sustantivo es cognitivo y no tecnológico.

El binomio tecnología y conocimiento se hace más complejo cuando vemos que de manera creciente, las tecnologías van ganando terreno y comienzan a desplazar a algunas profesiones. Es decir, cuando sofisticados algoritmos logran procesar complejos y extensos volúmenes de información de manera similar o incluso mejor a cómo una persona lo haría al momento de tomar decisiones. Esto se debe, entre otras causas, al acelerado desarrollo de la inteligencia artificial.

Si esta transición se tratase solamente de reemplazar a los trabajadores que realizan tareas mecánicas (no creativas) por máquinas, entonces no estaríamos muy lejos de lo que fue la revolución industrial. Pero esta nueva transformación tecnológica busca ir mucho más allá de automatizar las habilidades funcionales que requieren de limitada creatividad durante su operación. Ahora, las computadoras aprenden por sí mismas mediante la generalización de datos en lugar de tener que ser programadas por las personas. A esto se le conoce como aprendizaje de máquinas (machine learning) y ocurre cuando un programa puede modificar algún aspecto de sí mismo a través de datos o registros en lugar de ser programada para ello. El objetivo de la inteligencia artificial es conseguir que las computadoras hagan las cosas que en el pasado requerían de inteligencia humana.

Nos interesan los robots que crean y son creativos, señalan los científicos del Creative Machines Lab de la Universidad de Columbia. Hoy crecen las voces que advierten que los trabajadores tenderán a ser clasificados en dos categorías. Las preguntas clave para ello serán: “¿Eres bueno para trabajar con máquinas inteligentes o no? ¿Son tus habilidades un complemento de las capacidades de la computadora o la computadora funciona mejor sin ti?”. Aunque no sean preguntas que usualmente estén en la agenda de los sistemas educativos, quizá sea pertinente incorporar interrogantes como, por ejemplo: ¿cómo pensar en una formación a prueba de futuro?, ¿ y si el costo de tener máquinas que piensan es tener gente que no?, ¿cuáles serán las habilidades creativas que no serán reemplazables por los nuevos desarrollos tecnológicos?

El 28 octubre estaremos en la próxima Bett Latin America Summit de Ciudad de México para explorar estas ideas y sus implicancias en la educación. Más información en el nuevo libro publicado por Penguin Random House, “La Innovación pendiente: Reflexiones (y provocaciones) sobre Educación, Tecnología y Conocimiento“

Fuente: http://mundoejecutivo.com.mx/economia-negocios/2016/10/20/innovacion-pendiente-educacion

Imagen: mamadigital.mx/blog/wp-content/uploads/2016/06/elearning-video-chat.jpg

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África: Los Premios Solidarios Anesvad distinguen a ECCA

África/17 de Octubre de 2016/

Un proyecto de educación para la salud y mejora de las condiciones de vida de las familias en Senegal recibe el reconocimiento del jurado en la categoría Innovar.

El proyecto ‘Educación para la salud en Senegal’, que desde hace cuatro años Radio ECCA Fundación Canaria, viene realizando en Senegal, ha sido reconocido en la primera edición de los Premios Solidarios Anesvad, en la categoría Innovar, con el tercer premio.

El jurado, formado por reconocidos profesionales y entidades que trabajan en la cooperación conÁfrica, la promoción de la salud y los derechos humanos, reconoce la labor educativa de Radio ECCA en pro de promover los hábitos saludables respecto a temas como: el paludismo, el agua, las diarreas, los parásitos intestinales, las infecciones respiratorias agudas (IRA), la tuberculosis, la mujer y el embarazo, la desnutrición, enfermedades de transmisión sexual (IST) y la hipertensión.

El proyecto ahora premiado comenzó en el año 2012 gracias a un acuerdo de financiación con la Fundación Mapfre-Guanarteme, con el que se elaboró material pedagógico de educación para la salud dirigido a la población más desfavorecida de Senegal, habiéndose beneficiado del mismo más de 2000 alumnos en la región de Diourbel, y otros 2000 en Bambey.

El trabajo se ha realizado en Senegal contando con el apoyo logístico de la Asociación Nacional de Puestos de Salud Católicos de Senegal (ANPSCS) que agrupa numerosas congregaciones religiosas dedicadas a la salud.

En el primer año Radio ECCA y APSPCS realizaron un diagnóstico y una elección de los temas necesarios que debía recoger el curso, así como la documentación complementaria para enriquecer dicho curso, ya que estaba destinado a la población analfabeta.

Radio ECCA, Fundación Canaria, lleva más de 10 años trabajando en el continente africano, dirigiendo sus acciones formativas a la población adulta más desfavorecida. Entre otras acciones, se han realizado cursos de alfabetización, talleres de animación a la lectura, y cursos de salud y participación comunitaria. Hasta el momento, Radio ECCA ha actuado en Cabo Verde, Mauritania, Marruecos y Guinea Bissau.

En Senegal se comenzó en el año 2011 una colaboración con las Universidades de San Luis y Dakar, para la puesta en marcha de un curso de español a través de Internet, innovando en la tecnología ECCA de educación en línea.

Una de las ventajas del Sistema ECCA es que puede llegar a un número elevado de alumnado con una plantilla reducida de tutoras, lo que disminuye los costes. Otra de las virtualidades del sistema es su adaptación a distintos contextos. Concretamente, el curso ahora premiado fue realizado por un enfermero y una enfermera senegaleses. Las clases están grabadas en wolof, la lengua nacional. Dado que se dirige a población analfabeta, en lugar de texto encontramos ilustraciones que se adaptan al contexto: paisajes, vestidos, alimentación, etc. Esta capacidad de adaptación del Sistema ECCA hace que sean 14 las instituciones latinoamericanas que lo utilizan como medio pedagógico.

En África donde la radio es el único medio de comunicación realmente universal es una metodología que puede llegar a zonas de población dispersa y rural donde la educación presencial es inviable.

Fuente: http://www.laprovincia.es/sociedad/2016/10/14/premios-solidarios-anesvad-distinguen-ecca/870685.html

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