Page 156 of 204
1 154 155 156 157 158 204

Escola Municipal do Butantã recebe notificação de vereador contra debate sobre gênero

América del Sur / Brasil / 30 de octubre de 2016 /Por: Redação

Nessa semana a escola municipal Amorim Lima organizou com professores, alunos e pais uma Semana de Debate sobre Gênero e Educação. A programação dessa atividade foi amplamente debatida nos fóruns e espaços da escola.

No dia 25/10 a comunidade escolar foi surpreendida com uma notificação assinada pelo vereador Ricardo Nunes do PMDB, alegando que as atividades promovidas são ilegais, questionando ainda, a forma de organização e participação da comunidade escolar na Semana de Gênero.

A Secretaria Municipal de Educação respondeu à notificação respaldando a atividade que foi desenvolvida, que respeitou os princípios legais do Plano Municipal de Educação, com a meta de superar desigualdades educacionais e promover a cidadania e a erradicação de todas as formas de discriminação e preconceito. Apelou ainda, para que o vereador respeite a autonomia e o Projeto Pedagógico da Escola.


Resposta da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Um dos alunos do oitavo ano, Caio Ribeiro, de 13 anos, fez uma entrevista com uma de suas colegas de sala de aula, Luiza, de 13 anos também, que contou sua opinião sobre o que aconteceu. Confira:

Caio: O que você achou da semana do gênero?

Luiza: Eu achei muito importante para informar os alunos que não entendem bem sobre o assunto, e para dar espaço aos alunos que podem ser discriminados pelo seu gênero ou sexualidade.

Caio: O que você achou sobre a denúncia que a escola recebeu?

Luiza: Eu acho um absurdo a denúncia, por que não faz sentido, tem gente que acha que se a escola discutir sobre gênero, todo mundo que ouvir vai virar trans, eu ouvi sobre a violência contra a mulher ai eu virei uma pessoa que quer a morte dos homens, as pessoas acham que é isso, provavelmente foi alguém que acha que se criança souber o que é um transexual ela vai virar um transexual, a pessoa deve achar isso, por isso ela fez a denúncia, achei um absurdo, um ato totalmente nada a ver.

Caio: Você pode contar um pouco sobre situações na escola em que essa discussão sobre gênero é importante?

Luiza: Na escola, tem várias pessoas LGBT, tem pessoas trans, e é muito importante em todos os momentos, né? Tem uma pessoa trans na minha sala, e é um homem trans, só que muitos professores ficam chamando ele pelo nome de menina pelo nome feminino, o nome de nascença dele, mesmo sabendo que não é esse nome, é outro nome. E ninguém respeita, poucos professores respeitam, poucos alunos também respeitam, né? E tem muita gente na escola que é machista e fica querendo botar regra nas meninas, querendo falar o que a gente pode e não pode fazer. Aluno mesmo faz isso, nunca vi professor fazendo isso. Aluno fica falando pra gente calar a boca, essas coisas assim bem bestas. Tudo isso é muito importante ser discutido, e acabar com isso é muito importante. Por isso foi a semana de gênero, só que reclamaram dela.

Caio: Como os alunos podem se organizar para que esse tipo de debate continue acontecendo?

Luiza: Na minha escola, sempre tem alguma roda de conversa, nas tutorias também. Sempre tem, você nunca vai chegar pra falar com um professor ou alguém e a pessoa vai cortar o assunto, ou não vai querer falar sobre isso. Então, nas nossas tutorias sempre tem uma roda de conversa que a gente pode falar o que a gente quer. No meu ano sempre tem uma roda de conversa, nos dias de tutoria também, que geralmente tem algum assunto especial, mas se você propor o tema eles vão deixar você falar. E também tem grupos de responsabilidade na escola, que é um grupo que os alunos se organizam, tipo, para limpar alguma coisa, ou para decidir alguma coisa. Um dos grupos é assembleia, que é o meu grupo, que a gente fala assuntos importantes para se discutir com a escola inteira. A gente ia fazer, na verdade, uma assembleia sobre isso, e eu achei que nessa semana, semana do gênero, a gente ia fazer uma assembleia sobre isso. Só que não ficou para essa semana a assembleia que a gente vai fazer, mas a gente vai fazer uma assembleia sobre violência contra a mulher, sobre essas coisas, e vamos discutir com a escola inteira isso e sobre a denúncia.

Vanessa Rodrigues, mãe de uma das alunas também falou sobre a denúncia:

O que eu achei sobre a denúncia, primeiro que a gente acha que realmente partiu de alguém de dentro da escola, eu acho um absurdo, porque só pode ter partido de alguém de dentro da escola para saber os detalhes de como foi a proposta da semana de gênero, a denúncia foi uma coisa assim absurda, o que esse vereador escreveu é um absurdo, inclusive ele usou uma lei ilegalmente por que nem foi aprovada ainda, para poder colocar pressão sobre uma escola que luta para que as coisas aconteçam da melhor forma possível, para criar cidadãos e é o que a escola faz, o Amorim faz isso, tenta fazer da melhor forma possível e criou uma semana maravilhosa sobre isso uma discussão inclusive motivada por questões que aconteceram dentro da escola com meninas que quiseram discutir isso, então tá, vamos discutir todo mundo junto, essa é a ideia da semana de gênero. E a denúncia mostra realmente o estado que estamos nesse país, de retrocesso total e a gente não pode deixar isso acontecer, a gente tem que lutar e lutar muito para que as escolas tenham direito de formar cidadãos, não é questão de partido ou gênero ou nada, é de formar um cidadão, uma pessoa que respeita, uma pessoa que age na nossa sociedade, no seu ambiente, na sua comunidade. É um absurdo essa denúncia, mas foi boa porque assim a gente tem como fazer a semana de gênero sair dos muros da escola e ser assunto por aí.

Fuente: http://esquerdadiario.com.br/Escola-Municipal-do-Butanta-recebe-notificacao-de-vereador-contra-debate-sobre-genero

Comparte este contenido:

Brasil UNESCO: Semana Mundial de la Alfabetización Informacional y Mediática

América del Sur/Brasil/Octubre de 2016/Fuente: UNESCO

Cuándo, hora local: Lunes, 31 octubre 2016 – 9:00amSábado, 5 noviembre 2016 – 6:00pm
Dónde: Brasil, São Paulo
Tipo de evento: Categoría 7 – Seminario y capacitación o Curso de Actualización
Contacto: Grizzle Alton (a.grizzle@unesco.org)

La Semana Mundial de la Alfabetización Informacional y Mediática 2016 tiene por tema «Alfabetización Informacional y Mediática: nuevos paradigmas para el diálogo intercultural». El principal evento de la semana es la VI Conferencia de la Red Universitaria de MILID y la primera asamblea general de GAPMIL. La Universidad de Sao Paulo, en Brasil, acoge este evento prinicpal de la semana y tendrá lugar entre el 2 y el 5 de noviembre de 2016.

La Semana Mundial de Alfabetización Informacional y Mediática 2016 está organizada por la UNESCO, la Alianza de Civilizaciones de las Naciones Unidas (UNAOC), la Alianza mundial para la cooperación en información y medios (GAPMIL) y la Red Universitaria Internacional de la Alfabetización Mediática e Informacional y Diálogo Intercultural, en cooperación con la Universidad de Sao Paulo. Se trata de la quinta edición de la Semana Mundial de la Alfabetización Informacional y Mediática.

Tema/s:
Favorecer la libertad de expresión
Acceso a la información
Desarrollo de los medios de comunicación
Pluralismo de los medios de comunicación y diversidad
Fuente: http://es.unesco.org/events/semana-mundial-alfabetizacion-informacional-y-mediatica
Comparte este contenido:

Bosques en manos de indígenas tienen menos deforestación

30 Octubre 2016/Fuente:scidev /Autor:Lisbeth Fog

  • Estudio revela que deforestación promedio fue inferior en los bosques si los indígenas eran dueños de la tierra. La investigación se realizó en Bolivia, Brasil y Colombia. Dar tierra a los indígenas es una solución barata y con beneficios ambientales, aseguran expertos

Si los indígenas del Amazonas boliviano, brasileño y colombiano tuvieran asegurada la tenencia de sus tierras, se reduciría la deforestación a la mitad, incluso a un tercio, se mitigaría la emisión de carbono, y beneficiaría a la población local y el planeta.

Un estudio concentrado en la Amazonia demuestra que la tasa de deforestación promedio de tres países estudiados —Bolivia, Brasil y Colombia— fue inferior en los bosques indígenas con tenencia segura que en áreas similares sin ella: 35 por ciento menor en Bolivia, 40 por ciento menor en Brasil y 50 por ciento menor en Colombia.

“Los costos son muy bajos para algo tan importante como reducir el cambio climático, en términos globales, así como para el desarrollo comunitario, en el nivel local”, dice Juan Carlos Altamirano a SciDev.Net, economista senior del Instituto de los Recursos Mundiales (WRI), con sede en Washington, y uno de los autores del informe.

“Esta es una solución ‘suave’, barata y con beneficios para el mundo, el ambiente y las comunidades”, continuó.

Presentado el 7 de octubre, el informe contempla los aspectos legales que rigen en los tres países latinoamericanos en relación con la tenencia de la tierra; analizó los mapas de asentamientos indígenas y de deforestación; y produjo un análisis económico, que consistió en identificar costos y beneficios globales y locales de la deforestación evitada, una de las consecuencias de asegurar los derechos sobre la tierra a la población.

“Vimos que la tasa de deforestación bajaba en una forma significativa en las comunidades que tenían sus derechos de propiedad bien delimitados y eran respetados”, continúa Altamirano, lo cual beneficiaría al planeta porque aumentaría la captura de carbono.

Los beneficios económicos para la región en los próximos 20 años serían de máximo US$ 119 mil millones para Bolivia, 1.165 mil millones para Brasil y 277 mil millones para Colombia, informa el estudio.

“El llamado que se hace a los gobiernos para facilitar la legalidad y remover obstáculos en la ampliación de estos territorios es importante no solo para los temas de secuestro de carbono, sino también para orientar las prioridades de sostenibilidad que deben acompañar las acciones que desarrollen en este territorio las comunidades que habitan”, dijo a Scidev.Net Luz Marina Mantilla, directora del Instituto Amazónico de Investigaciones Científicas (SINCHI).

Juan Carlos Preciado, consultor en derechos territoriales y pueblos indígenas de la Organización Nacional de los Pueblos Indígenas de la Amazonia Colombiana (OPIAC), dijo que el reconocimiento a la propiedad de la tierra, “tiene que estar en el marco de un concepto mucho más amplio que es el de los derechos territoriales, del derecho político al gobierno, al ejercicio de la autoridad y el respaldo absoluto a ese ejercicio de la autoridad basado en los sistemas del conocimiento propio”.

El estudio propone a gobiernos y organismos internacionales de cooperación incentivar los derechos sobre la tierra y protegerlos, lo que “significaría aumentar los beneficios eco sistémicos como la recreación y el turismo, la regulación de la dinámica climática y el ciclo del agua, los servicios hidrológicos, la polinización y la retención de nutrientes”, concluye Altamirano.

Para ver el informe en español: http://www.wri.org/sites/default/files/Climate_Benefits_Tenure_Costs_ES.pdf

Fuente de la noticia: http://www.scidev.net/america-latina/conservacion/noticias/bosques-en-manos-de-indigenas-tienen-menos-deforestacion.html?utm_source=SciDevsite&utm_medium=Facebook&utm_campaign=Advert

Fuente de la imagen:http://www.scidev.net/objects_store/thumbnail/04B85F781AD00E7F5A88C99CB0A7202E.jp

Comparte este contenido:

‘Forbes’: Juventude do Brasil enxerga seu futuro e o nome dele é Ana Júlia

América del Sur/Brasil/30 Octubre 2016/Fuente y Autor: Jornal do Brasil

Resumen: La edición del viernes 28 de Forbes, presenta una noticia sobre Ana Júlia, na estudiante paranense de 16 años que asistio a la Asamblea Legislativa del Estado y hablo a nombre de los estudiantes inconformes de todo el país.

A edição desta sexta-feira (28) da Forbes traz uma matéria sobre Ana Júlia, uma estudante paranaense de 16 anos que que foi a Assembléia legislativa de seu Estado e representou a voz dos estudantes inconformados de todo o país.

A reportagem diz que neste momento onde o Brasil passa por uma profunda crise política e econômica, um vídeo viralizou nas redes pela sua extrema capacidade de inspiração, comoção e pela forma tão direta, sincera, dolorida, porém firme com que secundarista Ana Júlia representou os alunos que ocupam as mais de 1000 escolas no país em diversos Estados.

“A nossa única bandeira é a educação. Somos um movimento apartidário, dos estudantes pelos estudantes”, disse Ana, vestindo a camiseta da sua escola.

Forbes observa que o discurso de Ana Julia ocorreu em um momento de tensão para o movimento das ocupações. Na tarde de segunda-feira (28), o estudante Lucas Eduardo Araújo Mota foi assassinado dentro da escola Santa Felicidade, em Curitiba, por um colega. O crime chocou os alunos e a comunidade e fez com que a escola fosse desocupada no dia seguinte. Havia a possibilidade de que a tragédia desmobilizasse o movimento em outras escolas. Mas isso não ocorreu.

Na Assembleia, a jovem mencionou a morte de Lucas criando um momento de tensão. “Ontem eu estava no velório do Lucas e eu não me recordo de ter visto nenhum desses rostos aqui lá”, provocou a garota, olhando para os deputados estaduais.

«O sangue do Lucas está na mão de vocês”, disse causando forte impacto a estudante. Foi interrompida pelo presidente da Casa, o deputado Ademar Traiano (PSDB), que afirmou que ela não poderia agredir o parlamentar, e ameaçou encerrar a sessão. “Aqui ninguém está com a mão manchada de sangue não”, protestou ele.

O texto da Forbes fala que a estudante Ana Julia se desculpou, mas foi firme ao explicar porque a morte de Lucas refletia a indiferença do Estado com o protesto dos estudantes. “Eu peço desculpa, mas oECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] nos diz que a responsabilidade pelos nossos adolescentes, pelos nossos estudantes é da sociedade, da família e do Estado”, devolveu Ana Julia, sob aplausos de outros estudantes que estavam ali.

O noticiário norte-americano considera sintomático que uma estudante de Curitiba esteja sensibilizando outros brasileiros. A capital do Paraná, que com a Lava Jato se tornou símbolo do combate aos descalabros que o Brasil vive, ganhou uma voz que humaniza o movimento dos secundaristas. Os jovens paranaenses lideram as ocupações no Brasil, com 850 escolas ocupadas, quase metade do total no Estado, segundo as contas do Movimento Ocupa Paraná.

Fuente de la noticia: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/10/28/forbes-juventude-do-brasil-enxerga-seu-futuro-e-o-nome-dele-e-ana-julia/

Fuente de la imagen: http://specials-images.forbesimg.com/imageserve/183596080/960×0.jpg?fit=scale

Comparte este contenido:

Brasil: Anistia Internacional lança plataforma mundial de ativismo em direitos humanos

América del Sur/Brasil/30 Octubre 2016/Fuente: jb/Autor:Agencia Brasil

Resumen: Anmistia Internacional lanzo este jueves 27 una plataforma para que los activistas del mundo se organicen y se unan en favor de los derechos humanos. El sitio web dara soporte además  la edición del maratón Escriba por sus Derechos, una iniciativa global que incentiva la elaboración de cartas de solidaridad para personas en situaciones críticas en la violación de sus derechos y como una manera de presionar a las autoridades responsables por los casos.

A Anistia Internacional lançou nesta quinta-feira(27) uma plataforma para que ativistas do mundo todo se articulem e se unam por uma causa de direitos humanos. O site dará suporte a mais uma edição da Maratona Escreva Por Direitos, iniciativa global que incentiva a confecção de cartas de solidariedade para pessoas em situações críticas de violação de direitos e para pressionar as autoridades responsáveis pelos casos.

A ferramenta permite, por exemplo, organizar evento de mobilização em escola, bairro ou com colegas de trabalho, promover atividades de educação em direitos humanos com base nos manuais disponíveis e realizar arrecadação de fundos para apoiar o trabalho da Anistia Internacional no Brasil.

Assessora de ativismo da Anistia Internacional no Brasil, Jandira Queiroz, explicou que até final de janeiro a plataforma deve priorizar a campanha sobre seis casos de violações em diversos países. “Focamos os esforços de mobilização de nossos ativistas para fazer a diferença em casos específicos que estão prestes a serem solucionados ou a sofrerem alguma mudança,” explicou. “As pessoas podem enviar e-mail para as autoridades relacionadas a cada um dos seis casos, enviar cartas, que podem ser baixadas no site, realizar seus próprios eventos. A Anistia Internacional parte do princípio que quando um direito humano é violado contra qualquer pessoa em qualquer lugar , todos estamos em risco de que aquela violação aconteça com a gente. Essa é a síntese do sentimento dessa campanha”.

Um dos casos de violações diz respeito à comunidade Santa Rosa, no Maranhão, onde vivem e trabalham cerca de 30 famílias em uma área de 509 hectares. A atividade principal é o extrativismo da carnaúba feito de forma coletiva. O pó da carnaúba é base para a fabricação de chip de celular, cosméticos, materiais de construção, entre outros. A terra é propriedade da União/Marinha, mas por falta de regularização fundiária, o conflito pela disputa da terra resultou no assassinato do líder comunitário Zé Nedina.

Outro caso presente na campanha deste ano é o da construção de uma hidrelétrica no estado British Columbia, no Canadá, que ameaça a cultura e o modo de vida dos povos indígenas de Moberly do Oeste e as comunidades tradicionais de Prophet River. A barragem pode extinguir áreas dedicadas à pesca, caça e cerimônias sagradas.

A anistia também aposta na pressão social para que o presidente norte-americano Barack Obama use seus últimos dias como presidente para perdoar o analista de sistema Edward Snowden, que denunciou uso de informações pessoais em esquema de vigilância global por governos. Ele está foragido na Rússia, acusado de vender segredos do governo americano a inimigos do país.

A Maratona Escreva por Direitos começou em 2003 e o Brasil participa há quatro anos da campanha. Em 2015, quase 30 mil ações brasileiras foram feitas para seis casos de violações de direitos humanos no mundo, dois do Brasil.

Jandira lembrou que as ações têm efeitos concretos sobre a vida das pessoas vítimas de violações. “Em 2014, um rapaz condenado à morte na Nigéria acusado de furto de aparelhos celulares disse que foi forçado sob tortura a assinar uma confissão. A Anistia Internacional identificou que o governador tem o poder de perdoar algumas condenações nos últimos dias de governo e fizemos muita pressão. O governador concedeu o perdão e citou o ativismo da Anistia”, disse.

O rapaz que foi libertado disse que as cartas de solidariedade que recebeu enquanto estava preso deram muita força para ele acreditar que haveria justiça e hoje ele é um ativista de direitos humanos em seu país. «O caso dele é um entre muitos casos de sucesso que acumulamos ao longo dos anos”.

Fuente de la noticia: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/10/27/anistia-internacional-lanca-plataforma-mundial-de-ativismo-em-direitos-humanos/

Fuente de la imagen: http://3.bp.blogspot.com/-od-7oD5FEY0/Ttt_TzdaJUI/AAAAAAAAH7w/kHOf3eVkR7o/s1600/Anistia_Internacional_Logo01.jpg

Comparte este contenido:

Asesinado un líder indígena xukuru-kariri en Brasil

América del Sur/Brasil/28 de octubre de 2016/www.survival.es

 

Un hombre indígena que lideraba la lucha de su pueblo por su tierra ancestral ha sido asesinado en Brasil.

João Natalício Xukuru-Kariri habría sido apuñalado hasta morir enfrente de su casa hace un par de semanas. Al parecer el asesinato fue perpetrado por dos hombres cuyas identidades aún no han sido confirmadas.

Seu João, como se le conocía, estaba muy implicado en la campaña que desarrolla su tribu para poder vivir en su tierra ancestral, un derecho garantizado tanto por la legislación brasileña como por el derecho internacional.

Otro líder del pueblo indígena xukuru-kariri declaró a la ONG brasileña CIMI: “La región registra récords históricos de violencia como resultado de la lucha por la tierra. Seu João era un respetado líder de nuestro pueblo”.

El robo de tierras es el mayor problema al que se enfrentan los xukuru-kariri y otros pueblos indígenas. Por todo el mundo, las sociedades industrializadas están arrebatando las tierras indígenas por el afán de conseguir mayores beneficios económicos. Pero para los pueblos indígenas la tierra es vida y satisface todas sus necesidades materiales y espirituales.

"Por todo Brasil, los pueblos indígenas están protestando para mantener los derechos que tanto les ha costado conseguir."

«Por todo Brasil, los pueblos indígenas están protestando para mantener los derechos que tanto les ha costado conseguir.»

© Fabio Nascimento / Mobilização Nacional Indígena

El Congreso Nacional debate en la actualidad una propuesta de enmienda constitucional que debilitaría drásticamente los derechos territoriales de los pueblos indígenas. De implementarse, dicha enmienda sería catastrófica para las tribus del país y empeoraría aún más su situación.

La clave para que los pueblos indígenas y tribales puedan prosperar está en garantizar que sus tierras permanecen bajo su control. Los xukuru-kariris, junto a docenas de otros pueblos indígenas y sus aliados, están pidiendo que esta propuesta sea retirada.

Tomado de: http://www.survival.es/noticias/11479

Comparte este contenido:

Libro: And so the youth fire raged on youth and practices of democracy and empowerment in Brazil and Kenya

África/Kenia/andsotheyouthAmérica del Sur/Brasil/Octubre 2016/Wangui Kimari/http://www.clacso.org.ar/
Wangui Kimari. [Autora]

Sur-Sur.
ISBN 978-987-722-177-0
CLACSO. CODESRIA. IDEAs.
Buenos Aires.
Abril de 2016

Heeding the 2013 CODESRIA / CLASCO call to attend to the localized entanglements of democracy and neoliberalism, this research is oriented by the bid to see what other political spaces have been established by young people in Kenya and Brazil, and what this says about how they fit in to normative political fora with their hegemonic discourses of democracy and neoliberalism; ideologies which often seek to impose on youth particular kinds of political practices and subjectivities. Overwhelmingly, it is also an attempt to share strategies and political imaginations that have emerged from poor urban youth in both countries; approaches, I argue, that also gesture towards the futures for these youth, their urban settings, and of the ‘democratic’ and ‘neoliberal’ political processes that have been entrenched in their national spaces.
Descarga libre
Fuente: 
Fuente Imagen: 
https://lh3.googleusercontent.com/UlzBipLP88MI_a1-HWT08bdAwwkJDcv4JRvJXKhflOSl4ZBbrd5-x_hBw3w3ShMcAiXl1g=s85
Comparte este contenido:
Page 156 of 204
1 154 155 156 157 158 204