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Argentina ¿Genios marginados?: Niños superdotados que no encuentran su sitio en el sistema educativo (VIDEO)

America del Sur/Argentina/RT

En el imaginario popular la condición de superdotado o la de alguien con una inteligencia superior se asocia con el éxito. Sin embargo, muchos niños con un alto coeficiente intelectual (CI) se sienten marginados en un sistema educativo que no se adapta a sus capacidades.

Aunque no existen cifras oficiales, las organizaciones que se ocupan del tema aseguran que en Argentina alrededor de un 15% de chicos en edad escolar tiene altas capacidades intelectuales. Un amplio abanico que incluye a los superdotados, a quienes tienen talentos superiores y quienes, sencillamente, son precoces en el aprendizaje. Un fenómeno complejo y muy alejado de la fantasía popular sobre el supuesto beneficio de ser un genio.

La incapacidad del sistema educativo para adaptar la enseñanza a estas características acaba interpretándose la mayoría de las veces como problemas de conducta, lo que hace recaer la responsabilidad en los chicos. En muchos casos esto se traduce en sucesivos cambios de colegio, mientras que otros optan por el aprendizaje con maestros particulares en el hogar para evitar consecuencias desagradables como el acoso escolar.

Rumbo al fracaso escolar

Imagen Ilustrativa

Héctor Roldán, fundador de la asociación civil Creaidea, comprobó recientemente mediante un test de inteligencia y consulta a profesionales que era superdotado. Ante el vacío institucional existente, decidió crear dicha fundación a la que acuden decenas de chicos diagnosticados para explorar libremente su potencial.

A nivel mundial se consideran superdotados aquellos que poseen un CI de 130 puntos o más, según la escala de medición. Sin embargo, para determinar el diagnóstico los especialistas toman hoy el coeficiente intelectual como una información más entre una serie de datos psicosociales. En Argentina las autoridades educativas reconocen que no se trabaja lo suficiente en este área.

Se da la paradoja de que las altas capacidades no se traducen necesariamente en un alto rendimiento con altas calificaciones. De hecho, un destino común para muchos de estos chicos suele ser el fracaso escolar, desafío que pone en jaque a todos los sectores del sistema educativo. Tampoco la industria de material bibliográfico abarca apenas esta temática. Quizás sea el momento de empezar a pensar en alternativas que permitan acompañar mejor estas capacidades cargadas de potencial.

Fuente: https://actualidad.rt.com/actualidad/282781-ninos-superdotados-sufrir-fallos-sistema-educativo

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Brasil: Temática racial não é tratada como relevante em cursos de pedagogia

Pesquisa feita em universidades federais do RJ aponta para a necessidade de novo arranjo curricular dos cursos

Resumen: La obligatoriedad de una disciplina que trate de las cuestiones étnico-raciales en los cursos de pedagogía no es suficiente para una buena formación de nuevos pedagogos. Más que eso, es necesario un nuevo arreglo curricular de los cursos. Esa fue la conclusión de la Verónica Moraes investigador en su tesis de doctorado Las tensiones en torno al tema étnico-racial en los cursos de pedagogía del plan de estudios, defendida en la Facultad de Educación (FE) de la USP. Por medio de entrevistas, investigación documental y análisis del proyecto pedagógico de profesores, ella evaluó cómo el tema es tratado en los cursos de pedagogía de cuatro universidades de Río de Janeiro: Universidad Federal Fluminense (UFF); Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ); Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRRJ) y Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (Unirio). La profesora decidió el tema de la investigación al percibir que profesores recién graduados desconocía la Ley Federal 10.639 / 2003, que desde enero de 2003 establece la obligatoriedad de la enseñanza de «historia y cultura afro-brasileña» dentro de las disciplinas comunes a las rejillas curriculares de las enseñanzas fundamental y medio. En 2008, la Ley 11.645 vino a ampliar la acción de la ley 10.639, al incluir, dentro de la temática obligatoria, la temática «historia y cultura indígena».


Por  –

A obrigatoriedade de uma disciplina que trate das questões étnico-raciais nos cursos de pedagogia não é o suficiente para uma boa formação de novos pedagogos. Mais do que isso, é necessário um novo arranjo curricular dos cursos. Essa foi a conclusão da pesquisadora Verônica Moraes em sua tese de doutorado Tensões em torno da questão étnico-racial no currículo de cursos de pedagogia, defendida na Faculdade de Educação (FE) da USP. Por meio de entrevistas, pesquisa documental e análise do projeto pedagógico de professores, ela avaliou como o tema é tratado nos cursos de pedagogia de quatro universidades do Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

A professora decidiu o tema da pesquisa ao perceber que professores recém-formados desconheciam a Lei Federal 10.639/2003, que desde janeiro de 2003 estabelece a obrigatoriedade do ensino de “história e cultura afro-brasileira” dentro das disciplinas comuns às grades curriculares dos ensinos fundamental e médio.  Em 2008, a Lei 11.645 veio a ampliar a ação da lei 10.639, ao incluir, dentro da temática obrigatória, a temática “história e cultura indígena”.

Apesar de ser obrigatório por lei que alunos nas séries iniciais recebam este conteúdo em sala de aula, não é obrigatório que o ensino superior de pedagogia tenha em sua grade curricular uma disciplina apenas para o ensino das questões étnico-raciais. Algumas universidades possuem uma disciplina obrigatória para seus alunos, como a UFF, que no 8º semestre fornece a disciplina “Relações étnico-raciais na escola”. Outras, como a Unirio, abordam o assunto por meio de disciplinas optativas, em que o aluno pode decidir cursar ou não. “O problema das optativas é que o aluno faz o curso todo e, se ele não achar que isso é uma questão pertinente, não discute isso em sua formação” comenta Verônica. Ela ressalta que alguns professores, depois de formados, propagam ideias racistas e até higienistas sem querer em sala de aula: em um caso, foi solicitado às crianças que alisassem o cabelo em virtude dos piolhos na escola, dando a entender que pessoas com cabelos lisos não seriam afetados pelo inseto — o que não é verdade.

Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

O ideal seria que as disciplinas base no curso de pedagogia, como História da Educação, Psicologia, Antropologia, dialogassem com a temática racial e também indígena. O assunto deve ser pensado como eixo curricular

Um ensino transdisciplinar

Segundo a pesquisadora, o ideal seria que as disciplinas base no curso de pedagogia, como História da Educação, Psicologia, Antropologia, entre outas, dialogassem com a temática racial e também indígena. O assunto deveria ser pensado como eixo curricular. Por exemplo, o professor que leciona História da Educação poderia abordar a história e educação do negro durante a aula, trazendo a discussão para fazer parte do contexto em sala e não apenas como algo pontual em datas comemorativas. Para Verônica, o caminho para conseguir isso, ainda muito distante, é o da transdisciplinaridade, na qual duas ou mais disciplinas se juntam buscando unificar o conhecimento. Entretanto, a professora reconhece que a mudança é bastante radical, principalmente ao considerar que, após 15 anos da promulgação da Lei 10.639, ainda há vários cursos universitários que não possuem nem disciplinas optativas sobre o assunto.

Na opinião de Verônica, o motivo pelo qual houve tão pouco avanço é que, ainda hoje, a questão étnico-racial não é tratada como importante. “A impressão que eu tenho é como se pensassem ‘o racismo está lá fora, não aqui [na Universidade], então não precisamos lidar com isso’. Mas estamos vivendo uma onda gigantesca de racismo, de ideias de segregação e discriminação. E como lidar com isso, com brincadeiras nocivas dentro da escola, se você não forma, se não dialoga e esclarece?” questiona a professora, que afirma que o grande problema dentro das Universidades é viver “o mito da democracia racial”, pelo qual se acredita que “todos são iguais”, ignorando privilégios intrínsecos à cor da pele que pessoas brancas possuem e o racismo estrutural na sociedade brasileira.

A pesquisa Tensões em torno da questão étnico-racial no currículo de cursos de pedagogia, de autoria de Verônica Moraes Ferreira, foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da USP, com orientação da professora Cláudia Valentina Assumpção Galian.

Mais informações: e-mail veronicamf@usp.br, com Verônica Moraes Ferreira

Fuente: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/tematica-racial-nao-e-tratada-como-relevante-em-cursos-de-pedagogia/

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Elías Jaua: «La calidad de la educación en Venezuela sigue siendo un reto»

America del Sur/Venezuela/eluniversal.com

El ministro de educación recordó que el presidente Maduro, anunció un bono de escolaridad para incentivar a todos los directores y todas las familias que inscriban a sus hijos en el sector público

El ministro de educación, Elias Jaua aseguró que el presidente de la República, Nicolás Maduro garantizó los recursos necesarios para el pago de docentes, salarios a los trabajadores y el funcionamiento de las escuelas del país.

Recordó que el mandatario nacional, anunció un bono de escolaridad para incentivar a todos los directores y para todas las familias que inscriban a sus hijos en el sector público.

El pasado 20 de junio el Ejecutivo nacional anunció que se entregará un bono escolar a través del Carnet de la Patria para educación inicial, primaria y secundaria.

Asimismo indicó que recibirán unos bolsos tricolores con útiles escolares y uniformes para que puedan asistir al nuevo periodo escolar que comienza el 17 de septiembre para la educación primaria y el 2 de octubre para educación media.
En cuanto a la calidad del sistema educativo, precisó que “sin duda alguna la calidad de la educación en Venezuela sigue siendo un reto y un desafío, pero nosotros podemos decir que tenemos una educación pública en términos de calidad estándar” dijo durante una entrevista en el programa Diálogo Con Carlos Croes, que transmite Televen.
Jaua anunció que se estarán inaugurando 120 nuevas instituciones en el país entre septiembre y noviembre de este año.
El ministro aseveró que todos los bachilleres tienen un cupo garantizado en la universidad “porque ahora hay un sistema donde los bachilleres se registran y según su vocación son asignados en las distintas universidades del país”.
Con respecto al IV Congreso del Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), que se realizará el 28, 29 y 30 de julio, el también dirigente del partido oficialista explicó que este será un espacio para debatir temas como el sistema de producción en el país y el “régimen cambiario” para buscar “estabilizar el precio de la moneda”.
Escasez de efectivo 
El dirigente, explicó que con la nueva emisión de billetes que se tiene prevista para el 4 de agosto, la crisis en cuanto al papel moneda puede mejorar.
Jaua precisó que “hay una política que va a comenzar ahorita el primero de agosto que es el nuevo cono monetario que ya se ha trabajado de manera concertada con el sistema financiero, con los propietarios de los bancos y nosotros esperamos la nueva emisión de billetes que va a salir a partir de la primera semana de agosto como hasta ahora está pautado”.
Fuente: http://www.eluniversal.com/politica/15630/ministro-de-educacion-asegura-que-salario-de-docentes-esta-garantizado
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La Unesco busca fortalecer el conocimiento indígena en América Latina

America del Sur/Bolivia/Lavanguardia.com

La Paz, 23 jul (EFE).- El segundo Taller Internacional de Conocimiento Indígena en América Latina, que desde mañana se celebra en Bolivia organizado por la Unesco, busca generar un plan de acción que incorpore el conocimiento indígena en las políticas educativas a nivel nacional, informó hoy esta organización.

El taller, que se celebrará desde mañana en Cochabamba (centro), está a cargo de la Oficina Regional de Educación para América Latina y el Caribe (OREALC/UNESCO Santiago), con apoyo del Ministerio de Educación de Bolivia.

Para garantizar la revitalización lingüística en las políticas educativas de la región, la Unesco plantea un encuentro con expertos y representantes de nueve países.

«En el caso de los pueblos indígenas significa, además, avanzar hacia una justicia cognitiva y epistémica por medio de la redistribución de oportunidades de aprendizaje», apuntó el experto Atilio Pizarro de la Unesco en un comunicado.

Pizarro señaló además «el reconocimiento de la cultura y las lenguas, y la generación de políticas públicas que incorporen el conocimiento indígena, en sus planes y programas», como claves de los objetivos finales del taller.

Entre ellos destaca también el «difundir las principales experiencias innovadoras de inclusión del conocimiento indígena en sistemas educativos» de la región.

Además, se pretende mejorar las estrategias de inclusión social y generar una red de alianzas entre los principales promotores del conocimiento indígena.

El encuentro tendrá como base la nueva versión del documento «Conocimiento Indígena y Políticas Educativas en América Latina», ampliado a seis países: Perú, Bolivia, Ecuador, México, Guatemala y Chile.

Según este informe, América Latina y el Caribe es el hogar «de más de seiscientos pueblos indígenas que han sido marginados históricamente por los sistemas de educación y la política social general».

Además, el texto recoge que los pueblos indígenas se quedan atrás «en todos los indicadores sociales de la región en comparación con los grupos no indígenas», mientras que los alumnos indígenas han obtenido «de forma constante los peores resultados en logros de aprendizaje en los últimos diez años».

El resultado del taller se compartirá en la II Reunión Regional de Ministros de Educación que se realizará el 25 y 26 de julio en Cochabamba. EFE

Fuente: https://www.lavanguardia.com/politica/20180723/451063605984/la-unesco-busca-fortalecer-el-conocimiento-indigena-en-america-latina.html

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¿De qué se trata la II Reunión Regional de Ministros de Educación de América Latina y el Caribe?

Invitamos a ver el video del primer día de sesión en Cochabamba, Bolivia, en nuestro canal de Youtube.

Transformar la educación: una respuesta conjunta de América Latina y el Caribe para lograr el ODS4-E2030”, Cochabamba, Bolivia, 25 y 26 de julio de 2018.


Fuente: https://www.youtube.com/watch?v=Rt-uZZgov8Q&feature=youtu.be

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Colombia: Docentes bajo amenaza de muerte

Siete maestros han muerto de forma violenta durante lo que va corrido de 2018, sumándose a los 1.200 que han sido asesinados desde 1998.

América del Sur/Colombia/RCN

Los docentes del país también están en el grupo de personas que junto a líderes sociales y defensores de Derechos Humanos han sido asesinados en Colombia.

Las amenazas que recibió el profesor Juan de Jesús Moreno cuando era docente en el municipio de Cartagena del Chaira, fueron el preámbulo de la situación que terminó hace tres días en el municipio de Curillo, Caquetá.

José Omar Orozco, del sindicato de maestros del departamento del Caquetá, narró que “hacia las 5 y 50 de la tarde del pasado 16 de julio lo asesinaron dentro de su habitación que queda en la misma institución educativa donde él laboraba”.

A la profesora María Eugenia Londoño, las autoridades le han contado cinco amenazas de muerte. La semana pasada en pleno sector de Teusaquillo, en Bogotá, a la docente, coordinadora de la Escuela Nacional de la Federación Colombiana de Educadores, Fecode, intentaron asesinarla.

Y recuerda como si estuviera viviendo el momento en tiempo presente: “Llego con mi escolta hacia las 8 de la noche aproximadamente, el taxi me deja en la puerta del hotel, yo logro entrar a la recepción, el escolta me deja allí y calculo que mi escolta habría dado unos 15 pasos cuando escucho tres disparos”, asegura la docente, tras señalar que dos hombres armados dispararon en su contra y huyeron en una motocicleta sin dejar rastro.

El asesinato del docente Juan de Jesús Moreno en el Caquetá; el atentado contra la profesora María Eugenia Londoño en Bogotá; las amenazas de muerte hechas por teléfono a la maestra  Deyanira Ballestas en el Sur de Bolívar, son todos hechos ocurridos en menos de dos semanas, y retratan, según Carlos Rivas, presidente de Fecode, el panorama por el que atraviesan los educadores del país.

“Llevamos 1.217 maestros asesinados en 20 años; en este año han sido abatidos 7 maestros y creemos que es una cifra exagerada y significa que el Estado no controla el monopolio de las armas, que aquí hay gente que está imponiendo su propia autoridad y eso nos parece sumamente delicado”, agrega el dirigente sindical.

Regiones como el Caquetá, en donde se ha denunciado el desplazamiento durante lo que va corrido del año de 30 docentes por amenazas en su contra, Cauca en donde han circulado panfletos amenazantes, Nariño, Antioquia, Bolívar y Córdoba, se convierten, según Fecode, en los escenarios más peligrosos para el ejercicio de la docencia.

“Hoy tenemos una verdad de a puño en nuestro país y es que nos están cobrando nuestra lucha por una escuela de paz, nuestra lucha por la consolidación de los acuerdos de paz; lo que sí tengo claro es que en este país que se llama democrático, estamos reclamando de las autoridades nacionales y de la comunidad internacional que se fije en este país en el que se va a repetir la historia del genocidio de la UP”, puntualiza la profesora Londoño.

Fecode anunció que acudirá a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos donde elevará una denuncia por la grave situación de inseguridad que vienen atravesando los maestros en Colombia como consecuencia de las amenazas y los 60 asesinatos a docentes que en promedio se han presentado cada año desde 1998 en el país.

Fuente: https://www.rcnradio.com/recomendado-del-editor/docentes-bajo-amenaza-de-muerte

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Libro: El Sentido del Conocimiento Libre

Algunas nociones comunes desde un activismo enunciado en el norte del sur

© Marianicer Figueroa Agreda
© Fundación Editorial el perro y la rana, 2018 (digital)

Coautores: Marx Gomez, María Angela Petrizzo, Jacinto Dávila, Alejandro Ochoa

Reseña:

El libro el sentido del conocimiento libre es un ejercicio reflexivo de cinco activistas por la difusion libre y el acceso abierto al conocimiento que suma voces desde Venezuela al debate ético-político mundial sobre las cualidades y los fines del Conocimiento y en especial el del conocimiento académico que proviene de nuestras Instituciones de Educación Universitaria y Centros Científicos.  En el mismo se pone en el tapete la tensa relación existente entre propiedad intelectual y el acceso al conocimiento, derechos que están consagrados en nuestra carta magna y cuyo vinculo siempre revela un conflicto de intereses sobre todo cuando se empieza a cuestionar el discurso naturalizado y posicionado que hace referencia que Los derechos de autor deben prevalecer como jerárquicamente superiores al derecho al conocimiento por parte de los pueblos, incluyendo en aquellos casos en donde la sobrevivencia de la humanidad esta de por medio, tal como sucede en el ámbito de la salud con la lucha que han tenido países con situaciones de endemia y que se han tenido que enfrentar a todo el entramado legal de las patentes para poder elaborar fármacos  como el caso de los retrovirales en Brasil, o de lo que se quiso imponer por  la explotación comercial del conocimiento sobre una cadena genética y las variantes de un gen, a través de  los derechos de propiedad otorgados a la compañía Myriad Genetics sobre la secuencia mutante de genes relacionados con el desarrollo de tumores de mama.

Analizar entonces el secuestro del conocimiento deja ver Entonces el trasfondo importante de esta tensa relación, en tanto da cuenta que la propiedad intelectual al utilizar el conocimiento como mercancía al servicio de los procesos de dominación/colonización del Capitalismo, no solo puede impedir el libre acceso al conocimiento, sino al cuido y permanencia de la vida misma. Por ello, en el marco de la crisis civilizatoria del capitalismo, sin dejar de reconocer los derechos morales de autoria y patrimoniales  de quienes crean obras, es el momento de repensar y actuar ante el modelo geopolitico por el cual grandes consorcios empresariales de EEUU, Japon y la Unión Europea, a través de la Organizacion Mundial de la Propiedad Intelectual, insisten no solo en endurecer el sistema de derechos de propiedad intelectual (DPI) derechos de autor, patentes, marcas registradas, derechos de los difusores y otros por el estilo, sino en abarcar sus ámbitos de acción para terminar de privatizar  las cosas esenciales materiales e inmateriales de la vida y lo que muchos y muchas concebimos como  bienes comunes

El problema del secuestro del conocimiento académico es planteado por lxs activistas coautorxs desde dos vertientes en el que ponemos en cuestión el lugar de divulgación del conocimiento y los modos de creación y uso del mismo :
 desde la primera vertiente denunciamos como el conocimiento que generan nuestrxs investigadorxs queda atrapado en los Consorcios de Editoriales Privadas a las que luego las IEU tienen que pagar en dolares para acceder a los resultados de una investigación que previamente financio,dado  que el modelo occidental instituido de los sistemas de recompensa dentro de la carrera científica, están enfocados más a la publicación en revistas “de alto impacto”, porque les aseguran prestigio y reconocimiento, a pesar de que el costo de la suscripción y el acceso a las mismas esté limitado a las universidades e institutos de investigación que puedan cancelar su alto precio. Al respecto es importante dar a conocer que hoy en día la protesta global a esta practica que privatiza y por ende secuestra el conocimiento,  se ha caracterizado por las campanas de cancelación masiva de las suscripciones a estas casas editoriales por parte de grandes centros educativos mundiales, la renuncia de centenares de académicos a los consejos editoriales de las mismas, y el crecimiento de las alternativas de publicación en acceso abierto que cada día gana mas adeptos incluyendo nuestro país.
en la segunda vertiente denunciamos el imperialismo disciplinario y metodológico que secuestra toda posibilidad de reconocer modos otros y fuentes otras de conocimiento, que no sean las que responden a los cánones de la ciencia cartesiana moderna, por de mas colonial y patriarcal, cuya cosmovisión dominante corresponde a un modelo sociopolítico y cultural  que impone y preserva diversos modos en los que se dibuja la pretensión de hacer universales los valores de la sociedad capitalista desde donde estos se enuncian. Y allí caemos en la discusión si al saltarnos el sistema de publicación cerrada, garantizamos que el conocimiento sea ademas de libre acceso, realmente liberador de lo que oprime y subyuga a pueblos enteros, sus mujeres y hombres, y fomente contenidos epistemológicos y mecanismos organizacionales que contribuyan con la fundamentación de una ciencia y de una cultura autónoma para los pueblos del Sur.
Ambas denuncias, tienen que ver con lo que sucede aguas adentro en nuestras IEU y centros de investigación científica, aun después de 18 anos de un proyecto de gobierno que apunta al alcance de la justicia social. La realidad es que tal como lo he escuchado a mi hermano Marx Gomez parafraseando a Boaventura, alcanzar justicia social, sin justicia cognitiva atenta contra toda posibilidad de alcance de soberanía, incluyendo soberanía científica y tecnológica a la que están llamadas nuestras instituciones a aportar. En ese sentido, el libro no solo desnuda esta realidad, sino que brinda alternativas para emprender acciones tanto institucionales como gubernamentales que nos permitan saldar las deudas que genera la forma como en tiempos de revolución, se sigue colaborando con el secuestro de lo que debería ser de acceso de todos y todas
INDICE:
PRÓLOGO 9
INTRODUCCIÓN 17
ORIENTACIONES SUTILES PARA LEER ESTE MAPA-CUENTO 23
BLOQUE I 27
El Conocimiento Libre como idea encarnada 29
Algunas nociones generales sobre el Conocimiento Libre 33
Del encuentro con el Conocimiento Libre o lo que hace habitable el activismo 47
Motivos otros para asumir el activismo por la difusión libre del conocimiento 55
BLOQUE II 59
Manifiesto a cinco manos Marianicer Figueroa/Alejandro Ochoa/Jacinto Dávila/María Ángela Petrizzo/Marx Gómez
Un cuento colectivo para subvertir el viaje.
Una introducción para un discurso herético 61
Sobre el conocimiento y el saber como sustantivo y sin adjetivo 63
El adjetivo «libre» del conocimiento como denuncia 71
El conocimiento entre cercos y secuestros 77
¡El acceso abierto! Vs. ¿Abierto el acceso?: una lectura para sortear la inclusión excluyente 87
Activismo y Conocimiento Libre: una mirada a nuestro ombligo 95
Investigar y teorizar sobre el Conocimiento Libre: el valor de la “,” 105
Una radiografía del caminar preguntando para situar las conclusiones 109
BLOQUE III 133
Narrativas personales sobre el Conocimiento Libre / Marianicer Figueroa 135
El Conocimiento Libre: una aproximación crítica para su comprensión como práctica social / Alejandro Ochoa 137
Una Lógica para el Conocimiento Libre: tejiendo los códigos consensuados entre activistas / Jacinto Dávila 157
El Sentido del Conocimiento Libre: reflexiones desde los encuentros / María Ángela Petrizzo 163
El Conocimiento Libre como cuido de la otredad: entretejiendo sentidos desde el consenso activista / Marianicer Figueroa Agreda 173
Tejiendo reflexiones para la construcción de una matriz: Conocimiento Libre implica conocimiento decolonizado / Marx Gómez 185
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