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Brasil: Currículo escolar de São Paulo aborda Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Redacción: ONUBR

Qual educação queremos fornecer hoje para formar os cidadãos de nossa cidade em 2030? Foi essa a pergunta que direcionou a parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil.

O município construiu um novo currículo do Ensino Fundamental, publicado em dezembro de 2017, que de forma inédita inclui a Agenda 2030, relacionando seus objetivos de aprendizagem a cada um dos 17 ODS.

 

Qual educação queremos fornecer hoje para formar os cidadãos de nossa cidade em 2030? Foi essa a pergunta que direcionou a parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil.

O município construiu um novo currículo do Ensino Fundamental, publicado em dezembro de 2017, que de forma inédita inclui a Agenda 2030, relacionando seus objetivos de aprendizagem a cada um dos 17 ODS.

A experiência será apresentada nesta segunda-feira (23) na Reunião Técnica Regional de Alto Nível da América Latina e Caribe, evento preparatório para a 2ª Reunião Regional de Ministros de Educação da América Latina e Caribe, que acontece em Cochabamba (Bolívia) nos dias 25 e 26 de julho.

Com o novo currículo, a Secretaria Municipal de Educação do Município de São Paulo irá formar cidadãos globais, entendendo que todos (governos, agências da ONU, sociedade civil organizada, setor privado e cada cidadão de cada país) têm responsabilidades para que o mundo consiga atingir os ODS, adotados em 2015 pela Assembleia Geral da ONU.

Dentro dessa perspectiva, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo está colaborando para o cumprimento dos objetivos globais, envolvendo seus gestores, professores e estudantes, que somam mais de 1 milhão de pessoas.

O novo currículo do Ensino Fundamental da cidade busca ofertar uma educação de qualidade, conforme previsto no ODS 4, e colaborar para a transformar São Paulo em uma cidade sustentável, conforme previsto no ODS 11. O currículo é fator essencial para a promoção de uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e que inclua a Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS), em consonância com a Agenda 2030.

No processo de construção do novo currículo, a escola passou a ser vista em quatro diferentes dimensões: a escola enquanto espaço físico, as suas práticas pedagógicas, seus processos e governança e as relações com os ODS.

No espaço físico, passa a se avaliar questões como a gestão ambiental e acessibilidade da escola. Nas práticas pedagógicas, são abordadas não somente os conteúdos e práticas cognitivas, mas também as habilidades socioemocionais e comportamentais dos alunos.

Nos processos de governança é levada em consideração a teia social na qual a escola está inserida e o processo participativo de decisões. E por fim, na relação com os ODS a ideia é que os estudantes incorporem os ODS em suas práticas diárias.

A abordagem é centrada no estudante. “Queremos formar os alunos na integralidade, queremos que eles incorporem modos de vida mais sustentáveis, e que incluam as metas dos ODS em suas vidas”, diz o diretor do Núcleo Técnico de Currículo da SME, Wagner Palanch.

Implementação, lições aprendidas e monitoramento

Após a publicação do documento, o desafio consiste na implementação do novo currículo de São Paulo. Para isso, os membros das Diretorias Regionais de Educação estão sendo formados para que eles mesmos consigam repassar as informações para os professores das escolas de suas regionais.

Os professores, por sua vez, devem ser capacitados para conseguirem visualizar os desafios da escola e buscar as soluções junto aos alunos. Essas soluções devem ser relacionadas aos ODS e adaptadas para a realidade de cada escola e da comunidade em que ela está inserida. Nesse processo, é preciso conscientizar os professores para que olhem o currículo como um todo e não somente a parte referente à disciplina lecionada.

Como todo projeto-piloto, é importante listar as lições aprendidas. Para a consultora Barbara Oliveira, o principal ensinamento é que existe a necessidade de uma participação ainda maior na construção do currículo, principalmente no momento inicial do seu desenvolvimento. Todos os atores interessados devem ser envolvidos desde o começo e é preciso fazer o exercício de trazer o processo participativo antes mesmo de relacionar o currículo com os ODS.

Já o segredo para fazer com que o processo de construção e implementação de um currículo seja exitoso e realmente incorporado pelas escolas é, segundo Wagner Palanch, diretor de currículo da SME, focar na territorialidade e na identidade local.

“O currículo de São Paulo tem a cara da cidade”, afirma o diretor da SME, Wagner Palanch. A ideia, portanto, é apontar caminhos para a construção de um currículo que traga essa identidade, e não simplesmente replicar o currículo de outras localidades em outros municípios ou em outros estados.

As próximas fases visam ao monitoramento de resultados e ao compartilhamento do trabalho que foi feito em São Paulo com outros locais. Uma das ações a ser realizada com esse objetivo, é a apresentação do processo de construção do currículo de São Paulo na reunião de ministros de Educação da América Latina e Caribe. A intenção é inspirar a construção de novos currículos em outras localidades do Brasil e do mundo utilizando processos semelhantes ao que foi realizado em São Paulo.

Para a coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, Rebeca Otero, “o processo de construção do novo currículo realizado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo pode ser replicado inclusive em outros lugares do mundo”.

Ela afirma que aproveitar a discussão mundial sobre os ODS, que teve a participação de especialistas de todo o mundo e foi acordada pelos Estados-membros da ONU, é uma ideia acertada quando se pensa em Educação para o Desenvolvimento Sustentável e para a Cidadania Global. “Isso é qualificar a Educação e torná-la transformadora. Não estamos apenas passando conhecimentos cognitivos ao aluno, estamos formando cidadãos”, finaliza a coordenadora.

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Alexandre Schneider, reforça que todo o material elaborado pela Secretaria é um Recurso Educacional Aberto (REA), ou seja, pode ser utilizado por outras secretarias de educação ou qualquer outra instituição ou indivíduo interessado.

De acordo com o secretário, “precisamos mostrar que dá para fazer o currículo de uma forma rápida e com participação de alunos, professores, comunidades, e que trazer os ODS para o currículo ajuda no processo de formação integral dos alunos”. “Se levarmos em consideração que estamos conversando com cerca de 1 milhão de pessoas, ao menos cinco horas por dia, temos o potencial de trazer mudanças reais para o município até 2030”.

Fuente: https://nacoesunidas.org/curriculo-escolar-de-sao-paulo-aborda-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/

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Brasil lidera ranking de muertes de defensores de la tierra y del medio ambiente

Autor: Juan Luis Berterretche/Portal Rebelión

El agronegocio es el sector más ligado a los asesinatos, superando a la minería.

Por haberse opuesto a proyectos mineros, forestales o agroindustriales, al menos 207 personas murieron en el mundo en 2017, de las cuales casi un 60% en América Latina y especialmente en Brasil, según la ONG Global Witness.
Este balance contabilizado en 22 países está sin duda por debajo de la realidad, según el informe «¿A qué precio?«, publicado el 24 de julio de 2018 por la organización británica. La cifra supera además el récord de 2016, con al menos 200 muertos.
Nuestros últimos datos anuales sobre violencia contra defensores de la tierra y el medio ambiente, nos indican esa cifra de 207 personas muertas en 2017, el total anual más alto registrado por la ONG. Además de eso la investigación destaco que el agronegocio, incluyendo plantaciones de café, oleo de palma y banana fue el sector más asociado a esos ataques.
Las víctimas fueron líderes locales, responsables de proteger la fauna salvaje o productores que defendían sus tierras.
Brasil registró el peor balance, con 57 muertos, con tres masacres en las que fallecieron 25 personas, liderando el ranking de muertes de defensores de la tierra y del medio ambiente.
Innúmeras personas en todo o mundo están bajo amenaza por enfrentar el poder de grandes corporaciones, de grupos paramilitares y de sus propios gobiernos.
En  Brasil, “jagunços” -asesinos- contratados por latifundistas agredieron a la comunidad indígena Gamela después, que ellos tentaron proteger sus tierras del deforestación, hiriendo gravemente 22 pobladores, incluyendo niños.
Este caso de la masacre contra indígenas Gamela -30 04 2017- contó con el apoyo del ministro de Justicia de Maranhon, Osmar Serraglio, miembro de la bancada ruralista, contraria a la demarcación de Tierras Indígenas.

Ante la gran repercusión causada por el atentado, divulgó nota describiendo el incidente como “conflicto entre pequeños agricultores y supuestos indios…”, tentando disfrazar latifundistas como “pequeños agricultores” y colocando bajo sospecha la identidad indígena.

Los Gamela, que no precisan de “certificado de indianidad” para reivindicar sus derechos, hace mucho que afirman su existencia y luchan por la demarcación de sus tierras, en uno de los estados en que la violencia en el campo es de las más agudas y cuenta con total apoyo del gobierno estadual.

Pero no solo los gobiernos estaduales atacan indígenas y pequeños productores agrarios: el gobierno nacional brasilero es el principal enemigo de los defensores de la tierra y el medio ambiente.

El gobierno golpista de Temer promovió el “grilagem” a través de Medidas Provisorias (MPs) que, a pretexto de “regularizar” la situación fundiaria, legaliza la ocupación criminal de tierras públicas en todo el territorio nacional, inclusive en zonas urbanas y en áreas que constituyen Unidades de Conservación Ambiental, como las MPs 756, 758 e 759.

El segundo país en el “ranking”: Filipinas -con 48 muertes, es el mayor número y un récord para un Estado asiático-, figuran en la lista Colombia, con 24 muertos, y México, con 15.
Global Witness alerta sobre el incremento espectacular de muertes en México donde el «aumento del crimen organizado, la impunidad continua y el fracaso del gobierno en proteger» a los defensores del medio ambiente ha llevado al «brutal silenciamiento» de quienes se oponen por ejemplo a la explotación maderera o a la minería.
Perú también registró un salto significativo, de dos a ocho muertos en un año, mientras que con respecto a su población, Nicaragua fue el más afectado -con cuatro víctimas-.
En cambio, en Honduras, el número de muertos bajó de 14 en 2016 a cinco en 2017, si bien «la creciente represión de la sociedad civil ha restringido lo que las personas defensoras pueden decir y hacer», según informe, de derechos suprimidos en el país.
Los datos publicados y presentados en el informe fueron obtenidos meticulosamente y los estudios de casos están probablemente bastantes subestimados, debido a la gran cantidad de desafíos en la identificación y denuncia de los asesinatos. De cualquier forma el informe apunta a un crecimiento permanente de los riesgos que corren los defensores del medio ambiente.
En total, uno de cada cuatro homicidios en el mundo -al menos 46, el doble que en 2016-, estuvieron vinculados con la industria agroalimentaria. Cuarenta debido a disputas mineras -33 en 2016-, 26 relacionadas con la deforestación y un récord de 23 personas, sobre todo guardias forestales africanos, murieron tratando de proteger a los animales de cazadores furtivos.
 
También se produjo un recrudecimiento de la violencia contra quienes defienden sus tierras frente a una agricultura neoliberal «destructiva», en especial la de semillas transgénicas y el recrudecimiento de la expansión envenenada de agrotóxicos.
En general se combinan empresas, inversores y gobiernos irresponsables en satisfacer o crear demandas que alimentan abusos contra derechos humanos, destrucción cultural y devastación ambiental para maximizar el lucro y la acumulación de capital.
En el caso de Brasil ese maldito record de 207 muertes  de ambientalistas, indígenas, pequeños productores rurales y defensores de derechos humanos está alimentada por un gobierno mayoritariamente corrupto y sin ninguna clase de principios democráticos y humanistas.

Ben Leather, activista de a Global Witness, dijo: “activistas locales están siendo asesinados a medida que gobiernos y empresas valorizan el lucro rápido sobre la vida humana. Muchos de los productos con ese origen en el derramamiento de sangre están en las estanterías de nuestros supermercados. Comunidades corajosas enfrentan funcionarios corruptos, industrias destructivas y devastación ambiental y están siendo silenciadas. Basta”.
Referencias
Zelic, Julio. 2017. Ministro da Justiça minimiza massacre contra índios. Disponible en https://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-isa/ministro-da-justica-minimiza-massacre-contra-indios
Fuente: https://www.rebelion.org/noticia.php?id=244650
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Colombia. [Documental] ‘Nos están matando’: El grito de los líderes sociales

Redacción: Colombia Informa/ Kaoselared

El documental recién exhibido ‘Nos están matando’ cuenta la historia de dos testimonios que hoy repiten esa consigna, pues en Colombia cada dos días un líder o lideresa social es asesinada. Un productor colombiano y dos cineastas extranjeros narran cómo se vive o se muere por defender los derechos humanos en nuestro país. Desde uno […]

El documental recién exhibido ‘Nos están matando’ cuenta la historia de dos testimonios que hoy repiten esa consigna, pues en Colombia cada dos días un líder o lideresa social es asesinada. Un productor colombiano y dos cineastas extranjeros narran cómo se vive o se muere por defender los derechos humanos en nuestro país.

Desde uno de los territorios más azotados por la violencia en Colombia, que apunta  directamente hacia el Norte del Departamento Cauca, dos extranjeros: Emily Wright y Tom Laffay (directores) y Daniel Bustos Echeverry (productor) ofrecen en 20 minutos los testimonios  de dos defensores de derechos humanos: Feliciano Valencia, (líder indígena), y Héctor Marino Carabalí,  (líder afrodescendiente). A pesar de las continuas amenazas de muerte contra su vida continúan de manera consecuente a su esencia, con el principal objetivo de proteger las luchas de los pueblos que representan.

En  Colombia este año han sido asesinados 123 líderes y lideresas sociales. Cada dos días un líderazgo social es asesinado. Y es que la conexión con la política de Gobierno contra las drogas y la minería ilegal (13%), y los conflictos relacionados con la defensa del medio ambiente (83%) es clara para encontrar las razones.

El documental aborda dos luchas en contra de problemáticas que absorben territorios y a las que no se les da la relevancia o importancia que merecen desde  el Gobierno Nacional y  los medios masivos de comunicación -MMC-, habituales en la sociedad colombiana. La manipulación mediática se ejerce desde un escritorio, mientras quienes luchan por el cambio mueren en el campo, esta es una de las consignas que aborda el documental.

Desde el año 2016 con la firma del Acuerdo para la Paz entre las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia -FARC- y el Gobierno, 273 lideres y líderesas  han sido asesinados hasta la fecha. Tal parece que el costo de este acuerdo paz es la vida de quienes resisten a las injusticias de la democracia colombiana.

Simples, consistentes, concisas y directas son las palabras que envuelven el documental con el mandato: Seguir en la lucha por los derechos del pueblo pues a pesar de que los hombres mueran las causas justas siguen.

El 34,14 % de los homicidios fueron cometidos en contra las organizaciones y movimientos que conforman la Cumbre Agraria, Campesina, Étnica y Popular -Organización Nacional Indígena de Colombia (18), Marcha Patriótica (16), Proceso de Comunidades Negras (3), Congreso de los Pueblos 2 y El Movimiento Ríos Vivos (2) y de la Confederación Comunal de Colombia (16). Los departamentos con más número de asesinatos son Cauca (19) y Antioquia (18).

Fuente: http://kaosenlared.net/colombia-documental-nos-estan-matando-el-grito-de-los-lideres-sociales/

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Venezuela. ¿Laboratorio de posverdades, en la era de las redes sociales?

Autor: Franklin González

En estas reflexiones abordaremos tres aspectos.

1. ¿De qué hablamos cuando se hace referencia a la posverdad?

2. ¿Qué se entiende como era de las redes sociales?

3. Las evidencias sobre el desarrollo de la posverdad en Venezuela.

1. La posverdad.

Para el diccionario Oxford: La posverdad, convertida en la palabra del año 2016, es el fenómeno que se produce cuando: «los hechos objetivos tienen menos influencia en definir la opinión pública que los que apelan a la emoción y a las creencias personales».

Para el diccionario (2018) de la real academia española, seria: «distorsión deliberada de una realidad que manipula creencias y emociones con el fin de influir en la opinión pública y en actitudes sociales».

La posverdad se refiere al arraigo de creencias y convicciones, basadas en la emoción, que no son refutadas por la evidencia y los hechos objetivos

En el mundo de hoy predomina la posverdad por:

1. El ambiente de polarización entre visiones extremas del espectro político, económico y social. En el mundo occidental existen dos modelos (¿y dos verdades?) que se contraponen y que tienen consecuencias diferenciadas para los pueblos. De un lado, el modelo de la exclusión, de la negación de la otredad en los términos planteados por el filósofo francés Jean Paul Sartre o el poeta mexicano Octavio Paz, representado en el «individuo ficticio», amante del ego cartesiano y cuya manifestación económica se expresa en el neoliberalismo. De otro, el modelo de la inclusión, representado en el «individuo colectivo» o en el respeto por el otro (la alteridad del filósofo lituano-francés Emmanuel Lévinas) y cuya expresión económica se encuentra en propuestas postcapitalistas, socialistas o de defensa de la Pachamama.

2) La presencia de las redes sociales, que se han convertido en el principal medio o instrumento de (des) información o comunicación del mundo y que permiten que verdades a medias, rumores, chismes, alcancen a millones de personas y pasen, a punta de repetición, a convertirse en firmes convicciones, a pesar de que carecen de verificación o comprobación; y

3) La creciente debilidad de los medios tradicionales de comunicación en el ejercicio de su tarea de «formar (o no formar) y orientar (o desorientar) a la opinión pública», entre otras razones porque estos utilizan con mucha frecuencia la posverdad.

Las redes sociales han allanado el camino a aquellos que se dedican a fabricar noticias falsas (fake news). Mentiras perfectamente diseñadas para el vistazo rápido y poco crítico con el que se ojea la noticia, construidas con precisión quirúrgica y con mucha anestesia. Mentiras hechas a nuestra medida. Por tanto, el éxito de la posverdad está en nuestra predisposición a aceptar lo que ansiamos creer porque confirma nuestro punto de vista.

En definitiva, la posverdad es inescindible del uso masificado de los medios de difusión. No sería posible fabricar una posverdad sin introducirla a la «fuerza» en las mentes de espectadores despojados de toda defensa por efecto de la ignorancia y la desinformación. Al respecto, recordemos la frase de Simón Bolívar en el Congreso de Angostura: «Por el engaño se nos ha dominado más que por la fuerza».

La presencia de la posverdad prevalezca por encima de la realidad-verdad

2. ¿Qué son las redes sociales?

Son quizás el máximo medio o instrumento de la tecnología y la información.

Para el periodista español Ignacio Ramonet:

El ciberespacio se ha convertido en una especie de quinto elemento. El filósofo griego Empédocles sostenía que nuestro mundo estaba formado por una combinación de cuatro elementos: tierra, aire, agua y fuego. Pero el surgimiento de internet, con su misterioso «interespacio» superpuesto al nuestro, formado por miles de millones de intercambios digitales de todo tipo, por su roaming, su streaming y su clouding, ha engendrado un nuevo universo, en cierto modo cuántico, que viene a completar la realidad de nuestro mundo contemporáneo como si fuera un auténtico quinto elemento.

El mismo Ramonet afirma: «La generalización del acceso a internet y la universalización del uso de las nuevas tecnologías están permitiendo a la ciudadanía alcanzar altas cuotas de libertad y desafiar a sus representantes políticos. Pero, a la vez, estas mismas herramientas electrónicas proporcionan a los gobiernos (…) una capacidad sin precedentes para vigilar a sus ciudadanos».

El escritor y filósofo italiano Umberto Eco nos dice: «Las redes sociales le dan el derecho de hablar a legiones de idiotas que primero hablaban sólo en el bar después de un vaso de vino, sin dañar a la comunidad. Ellos rápidamente eran silenciados, pero ahora tienen el mismo derecho a hablar que un premio Nobel. Es la invasión de los imbéciles».

El filósofo polaco Zygmunt Bauman dirá:

Las redes sociales no enseñan a dialogar porque es tan fácil evitar la controversia… Mucha gente usa las redes sociales no para unir, no para ampliar sus horizontes, sino al contrario, para encerrarse en lo que llamo zonas de confort, donde el único sonido que oyen es el eco de su voz, donde lo único que ven son los reflejos de su propia cara. Las redes son muy útiles, dan servicios muy placenteros, pero son una trampa.

El escritor portugués Boaventura de Sousa, afirma:

Esta es una de las contradicciones de nuestro tiempo. Nosotros saludamos a las redes sociales y a internet como plataformas, como una forma de democratización del conocimiento y de la información. Pero en tiempos recientes, en el régimen de la posverdad, las redes sociales y el internet son utilizados para manipular la opinión pública con base en una cosa que es difícil de entender para una persona no técnica.

La era de las redes sociales se desarrolla dentro de lo que Gilles Deleuze llamó las sociedades de control, esto es, sociedades en las cuales predomina la biopolítica (regulación de la especie), las redes flexibles y fluctuantes; donde las relaciones de poder están arraigadas por las innovaciones tecnocientíficas y tienden a envolver todo el cuerpo social sin dejar prácticamente nada fuera de control. En este tipo de sociedad predomina el «síndrome» del dinamismo, la prisa, la creatividad, el desapego (no quedarnos quietos), etc., que se suman a los valores de realización personal, privilegio dado a la felicidad, libertad sexual y afectiva.

Las redes sociales generan los típicos maniqueísmos entre quienes la defienden a ultranza («histeria protecnológica», en términos del profesor alemán Peter Sloterdijk) y los que la consideran como algo diabólico y causante de todos los males («histeria antitecnológica»). «La tecnología es inerte por sí misma, necesita de los humanos para poder desempeñar un uso. Por lo tanto, la tecnología no es buena o mala en sí misma, está sujeta a la moralidad de los que la utilizan. (El individual colectivo: Un ensayo sobre el individualismo en las sociedades posmodernas. De Antonio Cantó Gómez y Rafael Carrió Pérez, 2017).

Pero las redes sociales también son, hoy por hoy, quizás el actor internacional más importante, porque a través de las ellas se han producido muchos cambios políticos y golpes de estados. Verbi gracias, las «revoluciones de colores» en ciertos países ex-soviéticos (revolución de las rosas en Georgia en 2003, la revolución naranja en Ucrania en 2004 y la revolución de los limones o tulipanes en Kirguistán en 2005) y la «primavera árabe» en 2010. Los indignados, de donde surgió el partido Podemos español, también fueron expresión de ellas. Venezuela y Nicaragua son «caldo de cultivo» en las actuales circunstancias.

Los formatos son casi idénticos. El «teórico» de los «golpes de acción no violenta», Gene Sharp, los plantea en sus textos: De la Dictadura a la Democracia y Métodos de Acción No Violenta.

En el documento titulado: Plan para acabar con la dictadura de Venezuelael «Golpe Maestro» (Masterstroke), emitido en febrero de este año y cuya autoría se atribuye al Jefe del Comando Sur, el almirante Kurt Walter Tidd, se hace explícita referencia a la importancia de las redes sociales para alcanzar los propósitos buscados. En este sentido se plantea: «aumentar dentro del país, a través de los medios de comunicación locales y extranjeros, la diseminación de mensajes diseñados y basados en testimonios y publicaciones originados en el país mismo, haciendo uso de todas las capacidades posibles, incluidas las redes sociales». Asimismo se sostiene que debe llamarse «a través de los medios de comunicación a la necesidad de poner fin a esa situación porque es en esencia insostenible».

Por tanto, las redes sociales son uno de los principales actores internacionales, con una eficiencia de importancia mayor, al crear subjetividades y estar enraizadas en lo cotidiano, en la familia, el internet, el wifi, el celular, por tanto, perturba lo privado, invade lo individual, forma parte de la vida cotidiana, segundo a segundo.

3. Evidencias

El éxito de la posverdad está en nuestra predisposición a aceptar todo aquello que confirme nuestras opiniones. La realidad es compleja y muchas veces difícil de aceptar. Se piensa que la mentira es más fácil de digerir.

Las fake news, son noticias falsas o bulos, fenómenos que han existido siempre, pero hoy se ven potenciado por las TICS y las redes sociales que permiten una veloz propagación a grandes masas de población, antes de que puedan ser desmentidas. El papa Francisco fustigó en enero de este año las noticias falsas, fenómeno actual que remontó a los tiempos bíblicos del Génesis, cuando la serpiente engañó a Eva.

La eficacia de las fake news se debe, en primer lugar a su naturaleza mimética, es decir, a su capacidad de aparecer como plausible.

En segundo lugar, estas noticias, falsas pero verosímiles, son capciosas y hábiles para capturar la atención de los destinatarios poniendo el acento en estereotipos y prejuicios, y se apoyan en emociones fáciles de suscitar, como el ansia, el desprecio, la rabia y la frustración.

Son informaciones infundadas, basadas en datos inexistentes o distorsionados, que tienen como finalidad engañar o incluso manipular al lector para alcanzar determinados objetivos, influenciar las decisiones políticas u obtener ganancias económicas

Las noticias falsas dan a la posverdad un rango de importancia capital, lo que significa que la opinión pública se forma sobre la base de la imposición de las emociones o las creencias personales de sus promotores más que por los hechos objetivos.

Podemos afirmar que en el mundo la información que circula sobre la revolución bolivariana y su gobierno, es la que se basa en la fake news y la posverdad, y quienes la asumen lo hacen como su realidad, su verdad, con absoluta propiedad, sin asociarla para nada con mentiras.

Ahora pasemos a los ejemplos.

Entre abril y julio de 2017 se desarrollaron las protestas violentas de la oposición venezolana, que dejaron más de 100 muertos, más de mil heridos y millonarios daños en bienes públicos y privados. También ocurrieron crímenes, como la quema de personas por razones ideológicas. Esas protestas tuvieron lugar en sólo 13 lugares del territorio venezolano, donde es gobierno la oposición. Pero: ¿Qué se difundió por el mundo? Que eran protestas masivas y nacionales, y así quedó arraigado en el imaginario colectivo de los que recibieron estas noticias por las redes sociales.

El sábado 13 de enero de 2018, en Calabozo, estado Guárico, ocurrieron una serie de eventos irregulares por la situación de escasez de comida y medicinas que se vive en ese estado. Lo que se difundió por las redes sociales fue que numerosos abastos y comercios de las zonas populares de Calabozo y de Venezuela fueron saqueados por sus habitantes en el afán de tener que comer y por ello hubo el sobre vuelo de helicópteros de la Guardia Nacional Bolivariana tratando de controlar la situación que a medida que pasaban las horas recrudecía más. Asi quedó registrado mundialmente.

El fin de semana del 7 y 8 de abril de este año circuló por las redes sociales la siguiente información: el presidente Nicolás Maduro decretó que a partir de ese momento no se laboraría los viernes en la administración pública. Fue una fake news con posverdad incluida, es decir, una falsa noticia, con la convicción de que eso era verdad (posverdad). Eso lo hicieron tanto partidarios del gobierno como opositores.

La verdad fue que el presidente Nicolás Maduro, el 07 de abril de 2016, anunció un conjunto de medidas dirigidas a enfrentar los efectos de la baja en la cota del Gurí y su incidencia en la generación eléctrica. Una de estas medidas era que entes de la administración pública, gobernaciones y alcaldías inclusive, no laborarían durante los viernes de abril y mayo de ese año.

Se dice y repite hasta el cansancio que el presidente Nicolás Maduro es un dictador. Esa es la estrategia que ha diseñado el gobierno actual de Estados Unidos en contubernio con el Grupo de Lima (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colombia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguay y Perú), que gente de buena voluntad, en Venezuela y el mundo, termina creyéndolo, cuando resulta que, curiosamente, la oposición tiene todos los espacios a disposición para la protesta, incluyendo alcaldías y regiones bajo su control político, los medios critican libremente al presidente. Se trata de la misma táctica, según el escritor español Juan Carlos Monedero, que construyó durante la guerra fría el «peligro comunista». Ante ello una solo pregunta: ¿Qué pasaría en otro país de esos que acusan a Maduro de dictador, si un grupo quemase centros de salud, quemase escuelas, disparara contra el tribunal supremo, asaltara cuarteles, contratara a «lumpenproletarios» para sembrar el terror, impidiese con formas de lucha callejera el tránsito e, incluso, quemase vivas a personas por pensar diferente?.

El día 9/5/2018, circuló la siguiente información:

El Banco Venezuela pasará a ser unos de los bancos más sólidos de Latinoamérica, mientras se concreta la compra de Banesco que se hará efectiva en los próximos meses, para eso Venezuela está pidiendo el préstamo a Brasil, los demás bancos tendrán que adherirse a la nueva política bancaria socialista del Estado, de lo contrario serán expropiados, entre las políticas que estarán decretando:

1) Las cuentas con saldos mayores a 10.000 bs.f serán congeladas y el titular tendrá que justificar por escrito a Cadivi algún retiro que requiera hacer.

2) Serán deducidos de todas las cuentas el 1.5% mensualmente, esto para crear un fondo de ayuda a las misiones.

3) Para cuentas con saldos mayores a 20.000 bs.f, habrá un impuesto al derecho bancario que oscilará entre 12% y 14% del monto de cada transacción, igualmente esto será destinado a las misiones.

4) El primer banco estatal del país cambiará de nombre, de Banco de Venezuela (+Banesco) ahora se llamará Banco Socialista de Venezuela.

5) Anualmente cada titular de una cuenta corriente o de ahorro, deberá aportar el equivalente a entre 10 bs.f y 15 bs.f mensuales, ayudar a las comunidades más pobres de Cuba y otros países pobres.

Eso causó alarma y fue difundido por las redes sociales tanto por chavistas como por partidarios de la oposición.

El 23-05-2018 por las redes sociales se difundió la información de que el presidente electo Nicolás Maduro se habría reunido con el presidente del TSJ, Maikel Moreno, para que le permitiera juramentarse lo más pronto posible y no tener que esperar hasta el 10 de enero de 2018. Esto lo habría solicitado, supuestamente, para poder poner en ejecución su «nuevo plan de gobierno». El TSJ le habría dado el visto bueno al adelanto de la juramentación

Asimismo, se difundía un gabinete de guerra que sería presentado por el presidente Nicolás Maduro durante su juramentación, el cual sería: Aristóbulo Istúriz: Ministro de Educación Universitaria, Básica, Media y Diversificada; Jorge Rodríguez: Vicepresidente de Servicios de Salud; Diosdado Cabello: Vicepresidente Ejecutivo; Ali Rodríguez Araque: Presidente de Pdvsa; Manuel Fernández: Vicepresidente de Servicios Públicos (agua, electricidad, telecomunicaciones); Pascualina Cursio: Ministra de Economía; Remigio Ceballos: Ministro de Estado frente de guerra occidental; María Alejandra Díaz: Ministra de Comercio; Tony Boza: Presidente del BCV; Juan Valdez: Presidente del Seniat; Ernesto Villegas: Ministro de Comunicación; Freddy Bernal: Ministro de Interior; Jorge Arreaza: Ministro de Relaciones Exteriores; Suárez Chourio: Ministro de la Defensa; Gabriela Jiménez: Ministra de Agricultura.

Esa posverdad circuló por el mundo, asi se registró y hubo una competencia por saber quién la difundió más: los chavistas o los opositores.

Estamos en presencia de una guerra no convencional, de cuarta y quinta generación, en la cual, según Michael Hardt y Antonio Negrin en su texto Imperio: «El poder se ejerce ahora a través de máquinas que organizan directamente los cerebros (en los sistemas de comunicación, las redes de información) y los cuerpos (en los sistemas de asistencia social, las actividades controladas) con el propósito de llevarlos hacia un estado autónomo de alienación, de enajenación del sentido de la vida y del deseo de creatividad».

De allí, que la alerta es máxima. Ante la sociedad de control hace falta la resistencia foucaultiana, es decir, la posibilidad de generar relaciones de poder en las que cada sujeto mantenga el mayor grado posible de libertad, sobre todo porque, como afirma el profesor de la Universidad estatal de Moscú, Iván Zasurski: «Vivimos en tiempos en los que a muchos no les cuesta nada falsificar la información. Por eso cada uno tiene que pensar con su propia cabeza y aprender a discernir. Hoy día es imposible creer en lo que ves. Internet se ha convertido en una parte importante de los conflictos bélicos. La guerra informativa va acompañada de la guerra real».

Fuente: https://www.aporrea.org/tecno/a266447.html

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Bolivia: Inauguran Internacional de Educación con alcance para 30 mil personas

Redacción: La Prensa

La Reunión Regional de la Internacional de la Educación se inauguró anoche en el hotel Camino Plaza de Cochabamba con la participación de más de 30 mil inscritos a este evento.

El Comité Regional Internacional de la Educación de América Latina, que lleva adelante el evento explicó que, de forma online, 118 sedes habilitadas seguirán la reunión.

Además, en el evento se abordarán temáticas educativas en beneficio de la región con invitados especiales.

Cochabamba será el espacio destinado a generar un ámbito de diálogo de temáticas vinculadas al panorama político educativo latinoamericano y mundial.

Se proyecta generar espacios donde se puedan abordar temas educativos que hagan referencia a la privatización, mercantilización y financiamiento educativo; calidad educativa y procesos de evaluación que estará a cargo de la coordinadora Fátima Silva, en su cargo de vicepresidenta del Comité Regional IEAL.

De este diálogo se proyecta identificar cuál debe ser el perfil de un modelo educativo democrático e inclusivo en el marco del Movimiento Pedagógico Latinoamericano.

Para seguir el evento de talla internacional, el Ministerio de Educación habilitó 118 sedes que realizarán la transmisión online hoy a todo el país para los más de 30 mil participantes que seguirán el curso en línea, a través de las direcciones departamentales de Educación, direcciones distritales, normales de maestros, institutos técnicos tecnológicos y otros.

EXPOSITORES: EXPERTOS INTERNACIONALES

Entre los expositores del Congreso Internacional de Educación, inaugurado ayer, se encuentran Hugo Yaski (Argentina), David Edwarsd (Bélgica), Ángelo Gabrielatos (Bélgica), Combertty Rodríguez (Costa Rica), Luis Fernández Dourado (Brasil), Elno Gómez de Araujo (Brasil) y Sonia Alesso (Argentina).

Los expertos, según los organizadores, darán el contexto de diálogo educativo construyendo y fortaleciendo las bases de la transformación educativa continental.

El evento busca un perfil de modelo educativo democrático e inclusivo en el marco del Movimiento Pedagógico Latinoamericano.

Fuente: http://www.laprensa.com.bo/nacional/20180723/inauguran-internacional-educacion-alcance-30-mil-personas

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Argentina: (Video Viral) Niños superdotados que no encuentran su sitio en el sistema educativo

Redacción: Periodista Digital

En el imaginario popular la condición de superdotado o la de alguien con una inteligencia superior se asocia con el éxito. Sin embargo, muchos niños con un alto coeficiente intelectual (CI) se sienten marginados en un sistema educativo que no se adapta a sus capacidades.

Aunque no existen cifras oficiales, las organizaciones que se ocupan del tema aseguran que en Argentina alrededor de un 15% de chicos en edad escolar tiene altas capacidades intelectuales. Un amplio abanico que incluye a los superdotados, a quienes tienen talentos superiores y quienes, sencillamente, son precoces en el aprendizaje. Un fenómeno complejo y muy alejado de la fantasía popular sobre el supuesto beneficio de ser un genio.

Fuente: http://www.periodistadigital.com/fun/ciencia/2018/07/26/ninos-superdotados-que-no-encuentran-su-sitio-en-el-sistema-educativo.shtml

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Colombia: El programa ‘Para las Mujeres en la Ciencia’ abre su convocatoria 2018

Redacción: Cromos

Esta iniciativa del grupo L’Oréal busca promover el trabajo de investigación de las científicas en el país y en el mundo.

Llega una nueva edición en Colombia del programa Para las Mujeres en la Ciencia, una iniciativa mundial del grupo L’Oréal en alianza con la UNESCO, que destaca el esfuerzo y dedicación de las mujeres que día a día trabajan para aportar significativamente al campo científico en todos sus ámbitos, y promueve su trabajo de investigación a través de incentivos académicos.

“Para el Grupo L’Oréal, la constante innovación científica y el empoderamiento de la mujer son prioridades; es por eso que nuestro compromiso por fomentar el desarrollo y crecimiento de las colombianas en la ciencia no se detiene. Como la compañía líder de la industria de la belleza en el mundo, nuestra visión es transformar vidas y esta es una de las iniciativas que nos permiten hacer esa visión realidad” expresó Alberto Mario Rincón, presidente de L’Oréal Colombia.

A su vez, Para la Secretaría Ejecutiva de la Comisión Nacional de Cooperación con la UNESCO es muy satisfactorio poder llevar a cabo una nueva edición del Programa Para las Mujeres en la Ciencia L’Oreal UNESCO. Esta iniciativa es un excelente ejemplo de alianza entre los sectores público y privado que articula las Ciencias Exactas y Naturales, un área de trabajo importante para la UNESCO, con la Equidad de Género, una de las prioridades globales de esta Organización”, aseguró Santiago Jara Ramírez, Secretario Ejecutivo de la Comisión Nacional de Cooperación con la UNESCO,

Hasta el 14 de septiembre, las científicas colombianas interesadas en participar podrán aplicar a través de la página web del ICETEX y de Colciencias, entidades que respaldan la iniciativa en el país. Es importante tener en cuenta que la inscripción debe realizarse en el portal de convocatorias vigentes del ICETEX ingresando al siguiente link https://goo.gl/WqcPEm y seleccionando Colombia.

Para que la aplicación sea efectiva, las candidatas deben cumplir con los siguientes requisitos:

– Ser mayores de 25 años y tener máximo 40 años al momento de postularse.

– Ser colombiana y residir en el país actualmente.

– Cursar doctorado o posdoctorado y llevar mínimo un año, o tener alguno de los dos títulos y estar adelantando una investigación, vinculada a una entidad pública o privada.

– Presentar un proyecto en las áreas de investigación determinadas (ciencias de la vida, ciencias agrarias, ciencias tecnológicas, química, física, ciencias médicas y matemáticas), el cual deberá ser diligenciado a través del Formulario de Registro de Proyectos de Colciencias.

– En la edición 2018 el programa Para las Mujeres en la Ciencia, nuevamente elegirá a cuatro ganadoras a quienes otorgará un incentivo académico de 20 millones de pesos a cada una, gracias a la cofinanciación de dos de ellas por parte del ICETEX.

“Apoyamos decididamente la cooperación educativa. Hoy de la mano de L’Oréal apoyamos a las Mujeres de la Ciencia y ampliamos las oportunidades para que en áreas como: ciencias de la vida, ciencias agrarias, ciencias tecnológicas, química, física, ciencias médicas y matemáticas tengan financiación y apoyo por parte del gobierno colombiano”,aseguró Alejandro Venegas, presidente del ICETEX.

Para la evaluación de los proyectos participantes se tendrán en cuenta factores como:

– Coherencia entre los estudios realizados y la trayectoria laboral.

– Promedio académico de pregrado y/o posgrado.

– Trayectoria investigativa y el sector de desempeño laboral.

Para las Mujeres en la Ciencia

Un total de 19 mujeres procedentes de todas las regiones de Colombia, han sido galardonadas con la beca Para las Mujeres en la Ciencia un reconocimiento que anualmente otorga L’Oréal Colombia con el apoyo de la Comisión Nacional de Cooperación con la Unesco, Colciencias e ICETEX

L’Oréal y la UNESCO establecieron en 1998 el programa L’Oréal – Unesco ‘For Women in Science’ con el objetivo de promover el papel de la mujer en la ciencia en todo el mundo. Desde entonces, el programa ha sido lanzado a escala mundial, con el apoyo de las Comisiones Nacionales de la UNESCO, las autoridades científicas locales y el público a quien se dirige. Este programa está constituido por la entrega de 15 becas internacionales de investigación -3 por continente- que otorga el Programa ‘Para las Mujeres en la Ciencia L’Oréal-UNESCO’. También cuenta con un premio para cinco mujeres científicas consagradas -una por continente- en el ámbito de Ciencias de la Vida o Ciencias de la Materia, alternando cada año. El programa nacional de becas “Para las Mujeres en la Ciencia” L’Oréal-UNESCO se inició en Colombia en el 2009.

Fuente: https://www.elespectador.com/cromos/el-programa-para-las-mujeres-en-la-ciencia-abre-su-convocatoria-2018-articulo-802258

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