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Brasil: Porto Alegre-Aula pública em frente da Faculdade de Educação (Faced)

 

América del Sur/Brasil/Marzo 2016/Fuente:Kaosenlared /Autor:Marco Weissheimer

Resumen: Iniciativa promovida por professores del Instituto de Filosofia y Ciencias Humanas (IFCH) de la UFRGS, con el propósito de encender una señala de alerta para el pais, debido al clima de hostil que ha ido ganando espcios en la socidad brasilera, y que se ha visto reflejado en las diversas agresiones y ataques  sucedidos en los últimos días. El encuentro reunio a centenas de estudiantes, profesores y personal de la universidad en “Defensa de la Democracia”,

A recente agressão ao estudante indígena na frente da Casa de Estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o ataque a clientes e funcionários do bar Odeon por, supostamente, ser um “bar de petistas” e pessoas sendo hostilizadas nas ruas em função da cor da roupa que estão vestindo devem acender o sinal vermelho de alerta para todo o país para o clima de ódio que está ganhando espaço na sociedade brasileira.

A advertência foi feita pelo professor Marcelo Kunrath, do Departamento de Sociologia da UFRGS, durante a aula pública realizada na tarde desta quarta-feira, em frente ao prédio da Faculdade de Educação (Faced).

Iniciativa de um grupo de professores do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UFRGS, o encontro reuniu centenas de estudantes, professores e funcionários da universidade que debateram o atual momento político vivido no país e Iniciativa de um grupo de professores do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UFRGS, o encontro reuniu centenas de estudantes, professores e funcionários da universidade

A professora Soraya Cortes, diretora do IFHC, abriu a aula pública esclarecendo que os professores do instituto que aceitaram participar do encontro falariam em nome próprio, não expressando posições oficiais de seus respectivos departamentos. “O que nos une hoje aqui é a defesa da democracia”, assinalou. Ao falar da efervescência social e política vivida pelo país, Marcelo Kunrath destacou a necessidade de lutar pela manutenção das condições de possibilidade da própria democracia, que estão sob ameaça.

 Na avaliação do sociólogo, a transformação do debate político no país em um debate moralista que, supostamente, opõe o bem contra o mal é algo profundamente nefasto para a democracia brasileira. Mais de um participante da aula pública falou sobre a fragilidade dessa democracia que parecia estar consolidada.

“A democracia que nós construímos nas últimas décadas é uma fina de camada de gelo sobre um oceano de autoritarismo, ódio e intolerância”, afirmou Kunrath, que lembrou alguns dos casos de violência e agressões ocorridos em Porto Alegre nos últimos dias. “Isso para não falar do que está acontecendo na internet que se tornou também um canal de disseminação do ódio”, acrescentou.

Além da ameaça de ruptura social, o professor da UFRGS também alertou para o risco de rupturas institucionais de várias ordens. “Quando um juiz reconhece a ilegalidade do seu ato, mas o justifica pelo objetivo que está buscando, está praticando uma ruptura grave”, exemplificou. Kunrath também criticou a atuação da mídia, que estaria desconstruindo as fontes da própria legitimidade enquanto fonte de informação confiável”. Neste cenário, o sociólogo defendeu como tarefa urgente uma disputa cultural pelos valores da democracia, que estão sob ataque.

“A corrupção nunca preocupou as elites brasileiras”

A professora Celi Pinto, do Departamento de História da UFRGS, lembrou que, no mesmo lugar onde estava ocorrendo a aula pública, ela se defrontou pela primeira vez com o autoritarismo. “Foi neste prédio que me defrontei, em 1968, com policiais agentes do DOPS entrando no Colégio de Aplicação para fichar alunos e depois invadindo a Faculdade de Filosofia”. Celi Pinto sustentou que a crise atual não se deve aos grandes problemas que os governos do PT acumularam nestes últimos 14 anos, mas sim às suas qualidades e aos seus acertos. Em 1964, assinalou, o capitalismo brasileiro e a banca internacional estavam sendo confrontados por projetos de reformas que ampliavam direitos e a própria democracia. É isso que está na base também da crise atual, assinalou, enfatizando que a corrupção nunca foi algo que preocupou as elites brasileiras.

“Não podemos esquecer esse cenário. Não é por nada que a Fiesp está apoiando o golpe e as manifestações contra o governo, colocando aquele pato amarelo ridículo na avenida Paulista. Devemos olhar o contexto maior que estamos vivendo. Neste período, todas as experiências de esquerda no continente estão sendo pressionadas e derrubadas. Não estamos brincando com amadores”, advertiu a professora do Departamento de História. E acrescentou, chamando a atenção de todos para a gravidade do momento: “Temos um Legislativo sequestrado por Eduardo Cunha e com síndrome de Estocolmo, um Executivo paralisado, um Judiciário que está se espetacularizando e uma massa de pessoas despolitizadas nas ruas se manifestando contra os partidos e a política. Esse é um cenário extremamente perigoso”.

A relação entre privacidade e democracia

Felipe Gonçalves Silva, professor do Departamento de Filosofia da UFRGS, abordou, por sua vez, a relação entre privacidade e democracia. É fundamental, defendeu, estabelecer esse vínculo de uma forma não individualista, pois a esfera privada não é uma esfera de isolamento, possuindo uma posição defensiva e uma posição positiva no terreno da luta política. Em sua posição defensiva, disse Felipe Silva, a esfera privada protege a liberdade de pensamento de tal modo que a possibilidade de tornarmos públicas nossas posições não seja prejudica por uma exposição coagida das mesmas. Mas ela também tem, acrescentou, uma função positiva na construção de contra-poderes ao poder estabelecido.

O pesquisador lembrou a obra “Origens do Totalitarismo”, de Hannah Arendt, para falar dos riscos da supressão da privacidade. Segundo Hannah Arendt, o poder totalitário não se instala apenas pelo controle da esfera pública. Ele envolve também a supressão da esfera privada por meio da instauração de uma polícia secreta. “Não somos contra o combate às patologias de nosso sistema político. Somos contra a tentativa de derrubar um governo eleito, com o uso de quebra de sigilos telefônico, exposição coagida de opiniões e utilização seletiva e manipulatória do poder Judiciário”, afirmou Felipe Silva.

Operação de desconstrução simbólica

O professor Caleb Faria Alves, do Departamento de Antropologia da UFRGS, enumerou a série de mensagens fantasiosas e falsas que vêm circulando na internet e na própria mídia para falar da operação de desconstrução simbólica em curso no Brasil. “Ontem recebi uma mensagem que dizia que a Dilma estava desesperada por dinheiro e, por isso, estava multando carros nas ruas, usando até o Exército para fazer isso”, exemplificou Caleb Alves, citando também a divulgação em rede nacional de televisão de conversas privadas entre a esposa de Lula e o próprio filho.

“O que está em jogo aqui são signos sociais de pertencimento”, assinalou. O que essas mensagens dizem é que essas pessoas (Lula e sua família) não podem estar no lugar onde estão, pois, supostamente, não pertencem a ele socialmente. O que está em jogo, acrescentou o professor da UFRGS, é a construção de legitimidade em torno da questão: a quem pertence esse espaço público.

Retomando o ponto desenvolvido pelo sociólogo Marcelo Kunrath, a cientista política Maria Isabel Noll destacou que a sociedade brasileira é profundamente conservadora e não tem uma paixão particular pela democracia. “Talvez, nós, cientistas políticos, tenhamos sido demasiadamente otimistas com os avanços da democracia brasileira”.

 A crise atual, assinalou ainda, é decorrente também de traços de longa duração em nossa história, como a existência de um Estado muito pesado e avesso a mudanças e uma cultura de mudanças negociadas, sem que o custo dessas negociações seja transparente. Na mesma direção, o cientista político Benedito Tadeu César defendeu que não estamos na iminência de um golpe de Estado clássico, mas sim diante da possibilidade de uma ruptura institucional, com todos os poderes sendo questionados. “O equilíbrio entre os poderes, fundamental para a democracia, foi rompido”, afirmou.

Bernadete Menezes, da coordenação da Associação de Servidores da UFRGS (Assufrgs), parceira na realização da aula pública, assinalou que, apesar das diferenças com o governo Dilma, a entidade tem lado. “Estamos saindo de quatro meses de greve, mas temos lado. Estamos hoje aqui reunidos para fazer política e defender a nossa frágil democracia. Temos que alagar a democracia. Só isso vai impedir o golpe”, disse Berna lembrando que os limites dessa democracia aparecem ainda no âmbito da própria universidade. “Nós nem conseguimos fazer uma Comissão da Verdade aqui dentro da UFRGS para elucidar o que aconteceu durante a ditadura”, lembrou

 

Fuente de la noticia:http://kaosenlared.net/brasil-porto-alegre-aula-publica-em-frente-da-faculdade-de-educacao-faced/

Fuente de la imagen:http://kaosenlared.net/wp-content/uploads/2016/03/BrasilAulapublica.jpg

 

 

 

 

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20 mil niños y jóvenes de toda Argentina se están quedando sin sus orquestas.

www.reporteplatense.com.ar/31-03-2016/

Los grandes medios de comunicación siguen ocultando las reacciones populares ante el desmantelamiento de distintas áreas del Estado que promovían la cultura, la ciencia y la educación. En este caso, pasó casi desapercibida una enorme protesta que cientos de jóvenes estudiantes realizaron el martes frente del Palacio Sarmiento, donde funciona el Ministerio de Educación de la Nación, para expresar el rechazo a la provincialización y vaciamiento del «Programa Nacional de Orquestas y Coros Infanto-Juveniles para el Bicentenario».

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«Estamos muy preocupados. Este Programa llega a todo el país. Alrededor de 20 mil chicos y chicas de todo nuestro país están haciendo música sinfónica, música coral, con instrumentos bastante complejos, tanto para tenerlos como para tocar, como son los instrumentos de orquesta sinfónica. Es decir, la flauta traversa, oboe, trompeta, clarinete, trombón, trompa, violines, chelos, violas y contrabajos. Estamos sin respuestas del Ministerio de Educación sobre la continuidad de nuestro Programa. Creemos que es fundamental la educación musical para los chicos de nuestro país», señalò a la prensa el Maestro Horacio Vivares, director de dos de las más de 145 orquestas y 160 coros del programa.

«Ellos adquieren un montón de conocimientos, no solamente el conocimiento de la música, de la técnica de un instrumento sino que podemos llegar imaginariamente a un montón de lugares del mundo, porque tocamos estilos, músicas de distintas partes del mundo, conocemos autores, compositores…», describió Vivares en una entrevista con la agencia Paco Urondo.

En la movilización cada uno de los estudiantes concurrió con su instrumento: primero sonó «Huaynito del Sapo», luego, un Coro gigantesco entonó «Tren del Cielo», más tarde interpretaron «La burrita» y «Rezo por vos» de Charly García. Al final, el Himno Nacional Argentino, entre las lágrimas de todos los profesionales que viven cada día el progreso y el estudio de los chicos.

Estuvieron presentes orquestas y coros de Avellaneda, Punta Indio, Lujan, Berazategui, Gral. Sarmiento, Gral. Rodríguez, Partido de la Costa, La Matanza, Laprida, Malvinas Argentinas, Moreno, Quilmes, San Antonio de Areco, San Martín, San Vicente, Vte López, José C. Paz y Flores. Además, los conciertos se reprodujeron a lo largo y a lo ancho del país con idéntico objetivo: hacer que las autoridades los escuchen.

La misma suerte que el «Programa de Orquestas y Coros Infanto-Juveniles» correrían los «Centros de Actividades Infantiles (CAI)», el «Programa Nacional de Extensión Educativa (CAJ)» , «Ajedrez Educativo» y los diversos programas socioeducativos que dependen del Ministerio de Educación de la Nación.

Fuente de la imagen destacada: http://www.aporrea.org/

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Visita a EE.UU: Bachelet realizará conferencia sobre Reformas y Educación en Chile.

www.puranoticia.cl/31-03-2016/
En el marco del segundo día de la Presidenta en la capital estadounidense, quién participa de la IV Cumbre de Seguridad Nuclear.
Internacional , Jueves 31 de marzo de 2016 a las 08:19 horas

Durante esta jornada de este jueves, la Presidenta Bachelet entregará una conferencia denominada «Las Reformas de Transparencia, Probidad y Educación en Chile». Esto en el marco del segundo día de Bachelet en la capital estadounidense, quién participa de la IV Cumbre de Seguridad Nuclear.

Esta mañana la mandataria tiene programado un desayuno con empresarios locales en la residencia oficial de Chile y dos horas después tendrá un encuentro con el presidente del Banco Interamericano de Desarrollo (BID), Luis Alberto Moreno.

En la sede del BID, Bachelet entregará una conferencia denominada «Las Reformas de Transparencia, Probidad y Educación en Chile», ocasión en la que realizará una férrea defensa de los cambios que ha impulsado su administración durante sus dos años de mandato.

Según consigna el sitio Emol, a las 16:15 horas en Chile, tiene programada una reunión bilateral con el Primer Ministro de Nueva Zelanda, John Key, en el Hotel St. Regis de la capital estadounidense y al finalizar la jornada, asistirá en la ceremonia de recepción de la Cumbre de Seguridad Nuclear en la Casa Blanca, la cual concluirá con una cena ofrecida por el Presidente Barack Obama.

Por último durante la jornada de mañana viernes, la Presidenta asistirá a un desayuno con el Vicepresidente de Estados Unidos, Joe Biden, quién contará también con la presencia del mandatario argentino, Mauricio Macri.

Fuente de la imagen destacada: http://www.cimatchile.com/titulares-de-los-principales-periodicos-de-chile/

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Crisis global y ética desde la espiritualidad de nuestra América

 

La Semana Santa fue una oportunidad para reflexionar sobre la crisis global y el intento de depurar el rumbo constructivo de paz desde Nuestra América, amenazado, tanto por errores internos como por fuertes ambiciones de grandes poderes mundiales.

Argentina, visitada por el presidente Obama, conmemora 40 años de la instalación de una dictadura implacable violadora de derechos humanos, con militares formados en la Escuela de las Américas de Estados Unidos. Los movimientos de Derechos Humanos expresan su rechazo a las políticas del presidente Macri. En Brasil los movimientos sociales enfrentan amenazas de golpe de Estado a la presidenta Dilma y al líder obrero Lula, con los medios de comunicación como punta de lanza. En Bolivia, Ecuador y en la República Bolivariana de Venezuela se manifiestan amenazas similares. En Venezuela, quien asumirá en Abril la presidencia de UNASUR Y MERCOSUR, representantes del gobierno de Colombia y de las FARC, acuerdan una ruta de paz, luego de medio siglo de guerra interna.

La decisión del gobierno argentino de impedir la señal de la agencia de noticias Telesur,   resulta repudiada por organizaciones de derechos humanos y  movimientos sociales de Nuestra América.

En su mensaje de Pascua de Resurrección, Francisco, primer Papa latinoamericano, refiriéndose a Venezuela, abogó por que se trabaje por el bien común y la búsqueda de diálogo y “Se promueva en todo lugar la cultura del encuentro, la justicia y el respeto recíproco, lo único que puede asegurar el bienestar espiritual y material de los ciudadanos”.

Por su parte, el párroco del templo de San Francisco en Caracas, Numa Molina, en entrevista realizada en el Domingo de Resurrección con el destacado periodista José Vicente Rangel, al hacer referencia a la extensión del decreto del presidente Obama que declara a Venezuela como amenaza inusual y extraordinaria a la seguridad de Estados Unidos y refiriéndose al silencio al respecto de las autoridades eclesiásticas venezolanas, afirmó: “Claro que tenían que pronunciarse, es lógico, porque si está en juego la vida de los cristianos, de mis hermanos, de mi país al que me debo como pastor, se está en juego la vida de ellos y yo soy el pastor, tengo que levantar la voz por mis ovejas” Y señaló que “estamos urgidos a una refundación ética”.

Refundación ética que requiere necesariamente, con base en la espiritualidad de Nuestra América mestiza, asumir la perspectiva incluyente de valores ancestrales como el buen vivir, que no es vivir mejor que los demás, al cual induce la competencia neoliberal. Rescatar los valores arraigados desde el movimiento de Jesús, que rechaza le pretensión de poder, sobre la vocación de servicio “no he venido a ser servido sino a servir”. La reflexión ética implica asumir en el camino democrático de Nuestra América, la depuración de males internos como la corrupción, no cambiando de rumbo hacia violencias institucionalizadas – como caracterizaban los obispos latinoamericanos en Medellín 1978 a la situación de América Latina de entonces-. Sino a depurar el rumbo democrático asumiendo la perspectiva ética del diálogo sincero, sin manipulaciones mediáticas, con la perspectiva de las víctimas, con verdad, justicia, respeto por los que piensan distinto, cuidado de la Madre Tierra. En función de la construcción de la Paz del Resucitado, con la alegría del evangelio.

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Perú: Mil seiscientos estudiantes de COAR inician clases con programa de Bachillerato Internacional

“En los próximos años debemos continuar con una política acelerada de inversión en educación”, resalta ministro Saavedra

COAR 1

 

Lima, Perú/ 31 de marzo de 2016/ Fuente: Minedu

Mirando a futuro con expresiones de optimismo y alegría hoy iniciaron clases 4350 estudiantes de tercero, cuarto y quinto de secundaria de los 22 colegios de alto rendimiento (COAR) del país, que recibirán una formación integral especializada con elevados estándares de calidad, a cargo del Ministerio de Educación (Minedu).

Durante una simbólica ceremonia realizada en Huánuco, representantes de trece COAR recibieron sus respectivos certificados como integrantes de los Colegios del Mundo del Bachillerato Internacional (BI), al cumplir las exigencias académicas y de gestión de la Organización del Bachillerato Internacional (OBI).

David Hawley, jefe de la división académica del BI, felicitó al Estado y a la familia COAR por esforzarse en lograr este reconocimiento internacional y explicó que este programa promueve la construcción de un mundo mejor y pacífico a través de una educación de calidad que involucra a estudiante formados para colaborar en la solución de problemas globales como la desigualdad económica, discriminación, Cambio Climático y otros.

Ante los estudiantes y padres de familia presentes en la ceremonia, el ministro de Educación, Jaime Saavedra Chanduví y el presidente Ollanta Humala resaltaron la importancia de continuar impulsando los COAR como parte de una política de Estado orientada a mejorar la calidad educativa destinada a asegurar el desarrollo del país.

“Hemos emprendido la revolución educativa para lograr la prosperidad del país y disminuir la pobreza tal como ya lo venimos haciendo”, expresó el Jefe de Estado. A su turno, el ministro Saavedra resaltó que “los estudiantes de los COAR serán los futuros líderes del país cuyo desafío será lograr el bienestar de todos”.

Subrayó que “los COAR demuestran que la educación pública puede ser de excelente calidad. En los próximos años tenemos que seguir con una política acelerada de inversión en educación con inclusión social”. Señaló que esos recursos son necesarios también para seguir implementado la Jornada Escolar Completa en más colegios (ahora son 1600) y para continuar el programa de soporte pedagógico para primaria y así reforzar aprendizajes.

A los directores y docentes les recordó que son el elemento central de la reforma educativa y a las autoridades regionales y locales les demandó seguir trabajando juntos para ofrecer una educación de excelencia.

El presidente regional de Huánuco, Rubén Alva destacó que la educación debe ser concebida por todas las regiones como una herramienta fundamental para el desarrollo humano. Precisamente en la víspera, el ministro se reunió con autoridades y funcionarios regionales del sector para coordinar acciones estratégicas y continuar mejorando la calidad del servicio educativo. En la ceremonia también participaron la Primera Dama, Nadine Heredia y la ministra de Desarrollo e Inclusión Social, Paola Bustamante.

Los trece COAR reconocidos con el BI son Amazonas, Arequipa, Ayacucho, Cusco, Huancavelica, Junín, La Libertad, Moquegua, Pasco, Piura, Puno, San Martín y Tacna. El COAR Lima era el único con ese reconocimiento. “Ellos demostraron que sus directivos, docentes, especialistas, personal de apoyo, estudiantes y padres de familia están en capacidad de implementar el programa del BI, señaló Marilú Martens, directora general de Servicios Educativos Especializados del Minedu.

Explicó que los COAR de Apurímac, Cajamarca, Huánuco, Ica, Lambayeque, Loreto, Madre de Dios y Ucayali deberán esperar hasta fines de año para obtener un informe positivo de la OBI. Los alumnos de los COAR estudiarán bajo la modalidad de residentes recibiendo sesenta horas de clases semanales, incluyendo diez de inglés. Igualmente, recibirán soporte socioemocional permanente y tendrán acceso a círculos de liderazgo.

 

FUENTES DE LA NOTICIA:

http://www.minedu.gob.pe/n/noticia.php?id=37363

 

FUENTE DE LA FOTO:

http://www.minedu.gob.pe/fotosmed/portada/milseiscientosestudiantesdecoar85123654.jpg

 

PROCESADO POR:

Hans Mejía Guerrero

hans_mguerrero@hotmail.com

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LA PEDAGOGÍA CONTAMINADA (1)

  1. Introducción: comienzo a escribir una serie de relatos en personal para hacerme una imagen lo más amplia, profunda, completa, diversa y espero que oscura para quienes nos puedan leer, con el único propósito, de que cada lector se anime afrontar su propia historia pedagógica formal, escolar, sistemática, oficial con sus modalidades pública o privada; laica o religiosa, de cualquier creencia o sincrética.
  2. Sin puentes se pasa el río en canoa o nadando o nunca lo pasas.Es casi universal y a través de todos los tiempos, la experiencia de shock que se experimenta en la transición de una educación natural, informal, del mundo familiar, social, cultural, político y religiosa,con referencia a la educación formal, cuando no se utiliza algún puente de conexión o proceso de inducción, para que los maestros, educadores, docentes o profesores tengan dominio sobre lo que podrían ser, saber, hacer y vivir en relación a un grupo de alumnos, estudiantes, discentes y con cada uno en particular; así como lo mismo para su contraparte, el estudiante. He manejado desde niño la superación de esta abismal realidad desde mi propia experiencia escolar.

El comienzo en la escuela, se presentó como una experiencia estúpida, tonta, ridícula y altamente tóxica. El primer día en la escuela disfruté de una especie de teatro mágico, de mundos paralelos y  se prolongó dentro de un espacio personal, familiar, social, cultural, político y religioso en muchas formas manejable positivamente. Quizás tuve  a mi favor la experiencia mágica del ser llanero en donde los espantos de las sabanas, las historias de aparecidos, el silbón, la llorona y el ánima sola, representaban lo que había sido la radio, la televisión, el cine, los videos y la Web en otros lugares y diferentes  tiempos. Motivo y tema de tertulias familiares diarias como lo ha sido el rezo del rosario para otros pueblos.

Era muy rica, diversa  y feliz la vida familiar, social, cultural, política, religiosa y hasta económica; ello impidió que lo vivido en la escuela no alcanzara el estímulo umbral para producir una herida psicopedagógica y con ella un trauma que me destruyera mi posterior vida escolar.

El ámbito de la escuela era un mundo de tinieblas, de oscuridad, de violencia, de temores, especialmente dentro del aula y frente a la maestra que casi nunca iba al baño o se ausentaba del salón. Si lo hacía dejaba a alguien encargado del orden y la disciplina con el mismo poder y autoridad que ella; el “sapeo” era más terrible que la Operación Cóndor o la Seguridad Nacional de Pérez Jiménez, según los mayores; lo afirmaban de manera especial los  adecos. La relación  impersonal se vivía de una forma distinta  ante los condiscípulos; a quienes podía diariamente casi “fotografiar” sus cabelleras, sus trenzas, colas de caballos o moños, si eran niñas y la variedad de cortes de pelo, muchos de tipo militar, de policías o guardias nacionales y algunos coco pelaos, a quienes seguro que le hizo ese corte la mamá, una hermana, un hermano o un vecino y muchas veces trasquilados. No habían llegado la moda de las largas cabelleras de los hippies y los afros de los líderes negros de los Estados Unidos.

Los podíamos ver por algunos momentos de frente cuando estaban respondiendo a la maestra alguna operación o lección de escritura o de matemáticas. Los infelices daban expresión de miedo, terror, vergüenza y muchas veces provocaban risas que no podía expresar con libertad ni siquiera suavecito, porque eso se consideraba provocar desórdenes, ruidos, movimientos, bochinche o simplemente falta de respeto a la maestra.

Aprendí a reír hacia adentro; con una especie de silenciador que creaba una respiración abdominal que se escondía detrás de la mesa del pupitre grande, ancho y pesado con una gaveta en la cual se podía guardar el libro y el cuaderno. Quizás ese modo de respirar me dilató desde temprano los músculos abdominales por cuanto me pusieron en la escuela el apodo de barriguita y hacían chiste durante el último año de interno, en donde en el internado tuvimos por primera vez hombres como maestros y nos aplicaban un régimen militar y  cuando me pedían que sacara pecho, sacaba la barriga. Un reflejo condicionado aprendido desde ese primer año para que no se escucharan la risa y menos los pensamientos de todo lo que vivía en la escuela.

La maestra no hacía la pregunta: ¿Quién quiere pasar a la pizarra? Ella, con una mirada penetrante que asustaba al más valiente, que  se anticipaba a su orden de mando, decía, con expresión de policía, enfermera, médico o cualquier jefe de gobierno o cura de pueblo a quien iba a fusilar, castigar y hacer sentir generalmente, de que era bruto, bobo, flojo, indisciplinado o simplemente indigno de  valoración con una nota muy cerca del 0 (cero).

Al más asustado, distraído o indisciplinado era el elegido que pasaba a la pizarra o desde el pupitre siempre parado, para someterse  a la prueba de la verdad: decir lo que la maestra había dicho sobre cualquier tema. El dictado nunca faltaba, la plana tampoco y escribir cien o más veces una palabra o una oración como corrección de una falta ortográfica o por castigo era el pan de la educación de casi todos los días para muchos y por supuesto yo no fui víctima de esas torturas por lo que expondremos a continuación.

Lo primero que nos colocó la maestra, en la pizarra de color negro, oscuro, tenebroso como las noches sin lunas, sin estrellas y sin la luz de las lámparas de kerosene que se encendía hasta temprano de la noche antes de ir a dormir con sueño o sin sueño, fue las siguientes letras:  a-e-i-o-u. Con unas letras gorditas y muy lindas; parecían como sacadas de Mi Libro Primero o Abajo Cadenas.

Comenzó por los y las primeras alumnas, según la letra de sus apellidos y darle nombre a cada letra que iba indicando con gran tino con una regla de madera larga y gruesa.

Algunas veces durante el año supimos muchas cosas para las cuales servía aquella regla: para medir, para hacer líneas rectas, cuadrados, triángulos y también para hacer alguna marca en nuestra piel,  como si fuéramos becerros,  en los brazos, piernas, espaldas  o a donde podía golpear,  cuando se ponía brava porque no se le hacía caso, se hacía algún ruido o se sentaba uno mal. A veces por un golpecito o pellizco a un compañero o también por jalarle una trenza o cola de caballo a una niña.

Esa primera lección y su correspondiente evaluación para mi es inolvidable. Todos los niños aprendieron al decir correctamente  a, e, i, o, u y por supuesto que fueron tenidos por inteligentes por la profesora. Ella tuvo que sentirse la maestra más competente de toda la escuela y feliz. Todos sus alumnos aprendieron la primera lección que llamó VOCALES; todos menos yo.

A cada letra que ella me decía que leyera, no se sí dejaba salir un ligero silbido, ronquido o soplido. La veía a sus ojos, a su cara, a todo su cuerpo y ante mi negativa a decir el nombre de cada una de las vocales, ella se ponía más brava y gritaba las letras y por supuesto mi respuesta fue siempre cerrar y apretar los labios. Por dentro me reía y quizás esa expresión ella la veía en mis ojos en mi rostro.

Cuando ella comenzó a decir a, e, i, o, u  yo en un monólogo llevado a lo profundo de mi mente, le decía: “EL BURRO SABE MÁS QUE TÚ”. Eso mismo le decía y lo gozaba con todos los compañeros y compañeras. Nadie supo de mi experiencia. Viví una especie de disociación, de desdoblamiento astral o como un sueño despierto. Se me venían a la memoria las experiencias, los juegos, las risas con quienes respondían a la pregunta ¿Si no eres bruto o burro dime cuales son las vocales? Respondían quienes no conocían que era una “pega” o broma: a, e, i, o, u y recibían con carcajada que parecía la explosión de un disparo de chopo o escopeta de fabricación artesanal: “EL BURRO SABE MÁS QUE TÚ.”.

Si esto se hubiera presentado en la primera clase y luego tenido un regular, bueno o excelente desempeño, con las posteriores lecciones y hubiera aprendido algo de la maestra, del aula, de las lecciones, de los libros o de la propia familia o un compañerito; podría ser recordada como una anécdota que algunos niños o niñas tuvieron el primer día de clase.

Resultó que todos los días del año escolar 1.958-59 en la Escuela “Diego Eugenio Chacón”, de El Amparo, Distrito Páez, Estado Apure, Venezuela; cuando  niño de seis años no respondí jamás una pregunta ni di una lección bajo la guía, dirección, exigencia o mando de la maestra.

Las notas se hicieron completamente predecibles: 01 desde el primer día hasta el examen final. Me gradué de bruto, de analfabeta, de sordo, mudo, tonto, burro y fui puesto en el selecto grupo que monopolizaba un niño grandote de cuerpo, quien se llamaba Basilio y lo llamaban en la escuela y el pueblo Torolilo, por cuanto tenía dificultad para hablar. Había repetido tres o más años el primer grado y durante un año fui llamado Torolilito; una especie de hermano menor de Torolilo.

En tres oportunidades pude dar la lección aplicando una ley matemática, aplicada a la suma o adición, la cual reza: «El orden de los factores no altera el producto». Pero que lo supe después no aplica cuando se aprende a leer o escribir desde las vocales, el alfabeto y luego por el método de sílabas. Yo he recreado esas dos lecciones muchas veces en mis momentos de ocios que ahora son las 24 horas del día que la maestra de mi primer grado por primera vez se dijo: “Mejor que este niño nunca hable; porque va a provocar muchos desórdenes y problemas durante toda su vida.”. Por no haber aprendido a leer, no leí el cuento de Pedro Emilio Coll (no Colt), El Diente Roto. Leerlo en:

http://www.ciudadseva.com/textos/cuentos/esp/coll/el_diente_roto.htm; estoy seguro que si lo hubiera hecho, me habrían elegido como Presidente en la IV República y habría permanecido en el poder durante todo el siglo xx y jamás habría dicho nada en la Asamblea General de la ONU sobre un Diablo Suelto ni que allí “huele a azufre”. Tendríamos Embajada Gringa con Embajador incluido y también Embajada Venezolana con Embajador que hablara y pensara en inglés para que nunca se presentara ningún desacuerdo con el país que ha producido su mayor sinsentido en Política Exterior en su Historia como Nación ( El decreto Obama con prórroga por un año más o por todo el Siglo XXI, hasta que llegue alguien como el personaje del Diente Roto y se dé cuenta que ha sido un gravísimo error y que no sirvió para tumbar al Presidente (Chófer de autobuses) Nicolás Maduro.

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