Page 2 of 3
1 2 3

Unicef: 70 millones de niños morirán antes de cumplir 5 años en 2030

29 junio 2017/Fuente: Telesurtv

El organismo internacional llama a los gobiernos a tomar medidas prácticas para reducir la desigualdad, invertir más para prevenir y tratar las enfermedades infantiles, así como fortalecer los sistemas de salud.

El Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (Unicef, por su sigla en inglés) reveló este miércoles que para 2030 más de 70 millones de niños morirán antes de cumplir los cinco años de edad, si no se avanza con celeridad en políticas para evitarlo.

El informe Reducir las diferencias: El poder de invertir en los niños más pobres refiere que la pobreza infantil es una de las mayores desigualdades e injusticias a escala global.

Los infantes que nacen bajo esta condición, tienen el doble de probabilidad de morir antes de los cinco años, que aquellos que nacen en un entorno favorable.

«La mayoría de esas muertes pudieron evitarse con prácticas eficaces, tales como: distribución de mosquiteros tratados con insecticida para prevenir el paludismo; sales de rehidratación oral para tratar la diarrea; inmunización con vacunas; servicios de atención primaria comunitarias, parteras cualificadas; lactancia materna durante los primeros seis meses de vida, entre otros», refiere el informe.

El estudio se basó en datos estadísticos de 51 países, donde ocurre el 80 por ciento de las defunciones de recién nacidos o menores de cinco años, y demostró que la asistencia a quienes están en condición de pobreza disminuye considerablemente la mortalidad infantil.

«La evidencia demuestra que invertir en los niños más vulnerables no es sólo lo correcto, sino también lo más rentable en cuanto a la relación de costo-beneficio. Esta noticia es crítica para los gobiernos que trabajan con bajo presupuesto para evitar las muertes infantiles. Si invertimos en estos niños también estamos invirtiendo en romper el ciclo de la pobreza, porque un menor sano tiene más oportunidades de aprender más y ganar un mejor salario», explicó Anthony Lake, director ejecutivo de Unicef.

Fuente: http://www.telesurtv.net/news/Unicef-70-millones-de-ninos-moriran-antes-de-cumplir-5-anos-en-2030-20170628-0072.html

Comparte este contenido:

Brasil não tem política para reduzir desigualdade na educação, diz especialista

Brasil/Junio de 2017/Fuente: Terra

Resumen: Brasil no tiene una política orientada hacia la reducción de desigualdades en la educación, en la evaluación de la presidenta ejecutiva del movimiento Todos por la Educación, Priscila Fonseca de la Cruz, y eso impacta no sólo datos educativos, sino el desarrollo del país. «Hemos logrado avanzar porque tuvo política única de inclusión en el sistema. Pero se detuvo ahí. No tenemos políticas para priorizar la parcela más pobre de la población «, dice. Los Todos por la Educación, en sociedad con la Editora Moderna, lanzó el Anuario Brasileño de la Educación Básica, que reúne datos de la educación brasileña organizados de acuerdo con las metas del Plan Nacional de Educación (PNE). El PNE fue sancionado en 2014 y establece metas para mejorar la educación hasta 2024. Entre ellas está el aumento de la inversión en el área para por lo menos el 10% del Producto Interno Bruto (PIB) por año – actualmente, Brasil invierte el equivalente a 5, 3% del PIB en educación.

O Brasil não tem uma política voltada para a redução de desigualdades na educação, na avaliação da presidente executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Fonseca da Cruz, e isso impacta não somente dados educacionais, mas o desenvolvimento do país. “A gente conseguiu avançar porque teve política única de inclusão no sistema. Mas parou por aí. Não temos políticas para priorizar a parcela mais pobre da população”, diz.

O Todos pela Educação, em parceria com a Editora Moderna, lançou o Anuário Brasileiro da Educação Básica, que reúne dados da educação brasileira organizados de acordo com as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE foi sancionado em 2014 e estabelece metas para melhorar a educação até 2024. Entre elas está o aumento do investimento na área para pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano – atualmente, o Brasil investe o equivalente a 5,3% do PIB em educação.

Os dados mostram que há uma grande desigualdade entre a população mais pobre e a população mais rica quando se tratam de indicadores educacionais. “Isso define muito o futuro, não só profissional, mas de vida, participação e cidadania. Estudos que levam em consideração escolaridade mostram que três anos a mais de escolaridade média do país levam a um crescimento de 1% do PIB”, diz Priscila.

Atualmente, as pessoas com idade entre 18 a 29 anos, estudaram em média 10,1 anos. As diferenças aparecem quando considerados os 25% mais ricos da população e os 25% mais pobres. O primeiro grupo, estuda em média 12,5 anos, enquanto o segundo, 8,5 anos, ou seja, uma diferença de quatro anos de escolaridade. A educação é obrigatória, por lei, dos 4 aos 17 anos, o que equivale a 13 anos de estudo.

Embora o país tenha avançado em inclusão de crianças e jovens fora da escola, as diferenças socioeconômicas ainda impactam na educação. Prova disso é que o atendimento das crianças de 4 e 5 anos que vêm de famílias com renda até um quarto de salário mínimo (R$ 234,25) atinge 86,8%. Já entre aqueles que ganham pelo menos um salário mínimo (R$ 937), a taxa de atendimento sobe para 94,8%. Dos 15 aos 17 anos, também há diferença. A taxa de atendimento no primeiro grupo é de 79,1%, enquanto no segundo, 91,5%.

Para combater a desigualdade, de acordo com Priscila, seria necessário inverter a lógica atual e oferecer aos mais pobres uma educação de melhor qualidade, com melhor infraestrutura e melhor formação de professores. O que ocorre, no entanto, é o inverso. “Comunidades que têm escolaridade mais baixa geram menos riqueza, recebem menos riqueza, investem menos em educação e ficam presas nesse ciclo”, diz.

Investimento

Um dos caminhos para reduzir a desigualdade educacional no país é por meio de uma melhor distribuição de recursos e aumento de investimento. O momento, no entanto, de crise econômica, é também de alerta para o financiamento público da educação brasileira, segundo o coordenador de Projetos do Todos pela Educação, o economista Caio Callegari.

Em artigo publicado no Anuário, Callegari mostra que a complementação, pela União, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) está hoje no patamar mínimo instituído por lei (Lei 11.494/2007). Em 2017, a complementação atingiu o montante de R$ 11,7 bilhões, menor valor em termos reais da série histórica.

“Embora o Fundeb ainda não seja um mecanismo perfeito de redistribuição de recursos e de indução de avanços educacionais, um aporte ampliado na complementação da União permitiria ampliar a equidade do sistema educacional básico, uma vez que o montante seria destinado aos estados com menores valores aluno/ano no Fundeb”, avalia Callegari

O Fundeb é, em muitos municípios, a principal fonte de recursos para a educação básica, pagando o salário dos professores e manutenções na rede de ensino. O fundo é formado por receitas dos entes federativos, mais uma complementação da União.

Callegari também demonstra preocupação com a redução de recursos para educação, sobretudo com a Emenda Constitucional nº 95/2016, que estabelece um teto de gastos para a União.

A previsão da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados é de que o mínimo de investimento em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) seja inferior ao que seria sob a regra anterior durante todo esse período de vigência da emenda.

Os impactos maiores viriam no decorrer dos anos, quando a economia voltar a se estabilizar. Os cálculos citados por Callegari mostram que no agregado de 2028 a 2036, a perda seria de pelo menos R$ 302,2 bilhões.

O governo diz que como educação ficou fora da regra geral das demais áreas, apesar do setor estar dentro de um teto geral, é possível realocar recursos e aumentar o investimento. O Fundeb também ficou fora do teto geral.

Fuente: http://istoe.com.br/brasil-nao-tem-politica-para-reduzir-desigualdade-na-educacao-diz-especialista/

 

Comparte este contenido:

Panamá: Urge reformar educación en Latinoamérica para combatir desigualdad

Panamá/Junio de 2017/Autor: John Alonso/Fuente: HispanTv

La educación puede servir para generar cambios trascendentes en los pueblos de América Latina, que se plantean la urgencia de una reforma en sus métodos.

Uno de los retos más importantes que enfrenta la región latinoamericana en cuanto al tema educativo, sigue siendo el derecho a la educación y el fomento de pilares determinantes como su gratuidad, calidad y equidad; en una América Latina que hoy día, según datos de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal), sigue siendo la región más desigual del planeta.

Tras el crecimiento económico registrado en los últimos años, la desigualdad en América Latina continúa siendo un factor determinante en el desarrollo de sus pueblos, cuya salida, según indican especialistas, será proporcional a las reformas educativas que modernicen el sistema en la región.

Esta semana convergieron en la Ciudad de Panamá (capital) distintos especialistas que abordaron el tema de la calidad en la educación, coincidiendo en que esta es el arma primordial para el fortalecimiento de la identidad de los pueblos; más allá de las diferencias estadísticas, sociopolíticas, históricas o culturales de cada uno de sus países.

Si bien es cierto que la inversión pública en la educación de América Latina ha crecido en los últimos años en términos absolutos, el desafío principal es acotar las desigualdades sociales, pues los pueblos indígenas, afrodescendientes y rurales siguen presentando profundas carencias en la instrucción académica que reciben.

Fuente: http://www.hispantv.com/noticias/panama/343324/reformar-educacion-america-latina-desigualdad

Comparte este contenido:

World Bank says world is experiencing a ‘learning crisis’ for school leavers

Africa/Abril de 2017/Fuente: Devex

Resumen: El mundo está experimentando una «crisis de aprendizaje», con muchos niños pobres y vulnerables aún siendo excluidos de la escuela, y muchos de los que asisten, emergen con bajos niveles de alfabetización y aritmética que hacen que sea difícil encontrar trabajo, de acuerdo con un informe del Banco Mundial. A los educadores globales se les dio un vistazo preliminar del próximo Informe de Desarrollo Mundial 2018 durante una sesión en el Foro de la Sociedad Civil, una serie de eventos paralelos que forman parte de las Reuniones de Primavera del Banco Mundial en Washington, DC. El informe se centrará por primera vez en la historia del estudio insignia de la institución. Los investigadores que trabajan en el informe dijeron que optaron por centrarse en la educación porque las persistentes deficiencias que identifican son en gran parte no reconocidas por los gobiernos y el sector de desarrollo. «Queremos dejar claro para la comunidad de desarrollo en su conjunto este problema de la exclusión ocultada y la educación de aquellos que necesitan el impulso de la educación», dijo Halsey Rogers, co-directora del próximo informe.

The world is experiencing a “learning crisis” with many poor and vulnerable children still being excluded from school, and many of those who do attend emerging with low literacy and numeracy levels that make it hard to find work, according to a forthcoming World Bank report.

Global educators were given a sneak preview of the upcoming 2018 World Development Report during a session at the Civil Society Forum, a series of side events part of the World Bank Spring Meetings in Washington, D.C. The report, titled “Learning to Realize Education’s Promise,” will focus on education for the first time in the history of the institution’s flagship study.

Researchers working on the report said they chose to focus on education because the persistent shortcomings they identify are largely going unacknowledged by governments and the development sector.

“We want to make it clear for the development community as a whole this problem of the hidden exclusion and education failing those who need the boost from education the most,” Halsey Rogers, co-director of the forthcoming report, said.

The WDR2018, which will be officially launched at the next set of World Bank meetings in October, will address what World Bank Senior Economist Shwetlena Sabarwal described as a “learning crisis” in low- and middle-income countries, where many students are leaving school with low literacy and numeracy levels and without the skills needed to get jobs, she said.

These deficits are likely to be felt even more keenly as markets continue to globalize and advances in technology and automation transform the workforce, making it even harder for students to catch up, Sabarwal said.

“What this means is that when students finish primary school, having spent 4 or 5 years at great personal and opportunity costs to attend school, they are leaving without literacy or numeracy skills. This is what we call the learning crisis,” she said.

For example, in Malawi and Zambia, more than 80 percent of students at the end of the second grade (aged 7) could not read a single word, while in India three-quarters of grade 3 (aged 8) students could not calculate a simple two-digit subtraction. Among older children across 10 Francophone African countries, studies reveal that nearly half of grade 6 students (aged 12) had only basic maths skills and 71 percent could only make basic inferences from reading, according to a concept note published in January.

Sabarwal also referred to “persistent gaps” between levels of achievement between rich and poor students and also between genders, so much so that in some cases “schooling exacerbates social inequity,” she said.

Middle-income countries are also experiencing the learning crisis, Sabarwal said, with attainment levels failing to keep pace with more developed countries. In some instances the highest performing students in middle-income countries perform worse than the lowest performing students in high-income countries, she said. For example, this occurs in Algeria, the Dominican Republic, Republic of Kosovo, and Tunisia, according to the concept note.

Talking about some of the causes of this learning crisis, Sabarwal referred to insufficiently prepared teachers and high absenteeism rates; education and training systems that are out of date and not linked to the needs of the economy; and funding that never reaches the classroom.

The forthcoming report will argue for an increased emphasis on measuring learning and data, drawing on lessons from within and outside the school system to improve education outcomes, such as looking at health and nutrition of the child and addressing technical and political barriers.

The report’s recommendations draw on new thinking, such as advances in cognitive neuroscience, which better our understanding about how children learn; innovative approaches to teacher management; and recent evaluations about education interventions, Rogers said.

The WDR2018 will emphasize the need for better information and metrics about education levels, saying that the learning crisis is currently not being acknowledged by many governments because of a lack of data — “very few countries have systematically measured learning before it’s too late,” Sabarwei said.

“Counties need to start acting as if learning really matters to them — systematically measuring learning and skills, which will allow them to track progress and find gaps,” she added.

However, focusing on measurement and metrics can actually work against school children as standardized testing and a push for results leads to scripted approaches to teaching and an excessive emphasis on examinations, according to Linda Odour-Noah, research consultant at the East African Centre for Human Rights Education.

Odour-Noah said she “did not see daylight” during her final years at school in Kenya due to the obsession with grades and performance.

“Too much of an emphasis on results can lead to schools engaging in teacher-centric approaches and scripted approaches, which don’t elevate needs for children,” she said.

She also criticized the WRD2018 outline for not focusing enough on financing for education, pointing to a “worrying trend of decreasing education budgets” in Kenya, which dropped from 22 percent to 16 percent over the past few years. “There is no chance we can assure accessible, quality education if we are not financing it sufficiently,” she warned.

Katie Malouf, policy advisor at Oxfam International, agreed that the report needs to focus more on financing. “There is a loud silence on the importance of financing for education and the relationship between financing and learning,” she said, pointing to recent research from the OECD’s Programme for International Student Assessment showing a “clear correlation between expenditure on education and learning outcomes increasing.”

Fuente: https://www.devex.com/news/world-bank-says-world-is-experiencing-a-learning-crisis-for-school-leavers-90093

Comparte este contenido:

Cepal: Alicia Bárcena llama a la región a transitar de la cultura de los privilegios a la cultura de la igualdad

Abril de 2017/Fuente: Cepal

La Secretaria Ejecutiva de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) Alicia Bárcena llamó hoy a los países de la región a transitar de la cultura de los privilegios a la cultura de la igualdad así como a no dejarse vencer por la inercia y retomar la senda de reducción de la pobreza, durante una presentación en el Foro Latinoamericano para una Democracia Inclusiva, organizado por el Club de Madrid y el Centro Fox en Guanajuato, México.

La máxima representante del organismo regional de las Naciones Unidas intervino en el panel sobre Sostenibilidad e inclusión social donde aseguró que América Latina y el Caribe tiene muchas deudas históricas y una de ellas es la de pasar de la cultura del privilegio a la cultura de la igualdad.

“El dinamismo económico y la inclusión social no deben estar reñidos entre sí. Tenemos que lograr igualar potenciando capacidades, revirtiendo disparidades, alcanzando igualdad de accesos y medios a la educación, la salud, al empleo”, afirmó Alicia Bárcena.

Añadió que se debe trabajar por “una inclusión desde el mercado laboral, con reconocimiento y dignidad, se deben alcanzar pactos con efecto redistributivo y, especialmente, hay que tener un modelo de crecer para igualar pero también de igualar para crecer”.

La alta funcionaria de las Naciones Unidas llamó a no dejar a nadie atrás y concebir una nueva generación de políticas sociales y nuevas instituciones. En esa línea, planteó la necesidad de implementar el ingreso básico solidario como medida para garantizar la igualdad para todas y todos.

Durante su intervención, la Secretaria Ejecutiva de la CEPAL recordó que la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible es la respuesta de la comunidad internacional a los profundos desequilibrios económicos, sociales y ambientales imperantes y se trata de “una agenda civilizatoria que es ambiciosa, integral, indivisible y tiene aspiraciones”.

Sin embargo, reconoció que esta agenda ocurre en un momento difícil para la comunidad internacional marcado, entre otros, por la fuerte tendencia al proteccionismo y la crisis migratoria.

En este escenario, insistió en la importancia de combinar las políticas sociales con las económicas, protegiendo avances y evitando retrocesos.

En el Foro Latinoamericano para una Democracia Inclusiva, que culmina el martes, participan los ex presidentes y miembros del Club de Madrid Vicente Fox, de México; Eduardo Frei Ruiz-Tagle, de Chile; Laura Chinchilla, de Costa Rica; Jorge Quiroga, de Bolivia y Luis Alberto Lacalle, de Uruguay, además de Rebeca Grynspan, Secretaria General Iberoamericana, entre otros.

El Club de Madrid es una organización sin fines de lucro compuesta por 110 ex Jefes de Estado y de Gobierno de 70 países.

Fuente: http://www.cepal.org/es/noticias/alicia-barcena-llama-la-region-transitar-la-cultura-privilegios-la-cultura-la-igualdad

Comparte este contenido:

Estados Unidos: La fuerte brecha educacional de Estados Unidos en un mapa

Estados Unidos/Marzo de 2017/Fuente: Univisión

Un colorido mapa de puntos revela la profunda brecha en los logros académicos entre las zonas urbanas y rurales –así como los efectos de la discriminación racial al interior de las ciudades.

El barrio en que una persona nace puede incidir, entre otras cosas, en su ingreso futuro, su longevidad, y, de una manera tal vez más decisiva, en sus logros académicos, todos temas que están interconectados. Lo anterior se evidencia con claridad en un nuevo mapa que muestra cómo se distribuye la población de Estados Unidos de acuerdo a su nivel educativo.

Esta herramienta de visualización interactiva fue creada por Kyle Walker, profesor de geografía en la Universidad Cristiana de Texas, quien realizó aquel mapa de puntos sobre inmigrantes del cual, con anterioridad, ya habíamos escrito (ambos mapas de Walker, a su vez, están influenciados por el mapa de puntos elaborado por Dustin Cable, investigador demográfico).

Cada punto en el mapa de Walker puede representar entre 25 y 500 personas, dependiendo del zoom que hagamos. Estos puntos están codificados por color y se refieren a cinco categorías educativas. Una gráfica a la izquierda muestra el porcentaje de cada categoría respecto del total, para el área que se muestra en la pantalla.

“De algún modo, este mapa se inserta en el debate nacional sobre polarización social y política que se verifica entre las áreas metropolitanas y rurales”, explica Walker. “ Aquellos con títulos universitarios y de postgrado tienden a permanecer en las ciudades. En las áreas rurales, en cambio, son más comunes los diplomas de bachiller. Entretanto, el mapa también refleja que, al interior de las áreas metropolitanas, la brecha en los niveles educativos está asociada a la discriminación de tipo racial y económico. En más de un caso, las diferencias entre cada barrio son muy marcadas”.

Uno puede apreciar, claramente, la división entre los suburbios y la ciudad de Seattle. El centro urbano es denso, con puntos azules y verdes, pues tiene una gran concentración de residentes con títulos universitarios y de postgrado, sobre todo si se le compara con zonas del interior del estado de Washington.

(Kyle Walker)

Y aquí vemos a Chicago, donde la polarización es visible no solo entre la ciudad y sus alrededores, sino además dentro de la propia ciudad:

(Kyle Walker)

En Nueva York, buena parte de Manhattan cobra un azul intenso, debido a la concentración de personas con alto nivel educativo, observándose una similar tendencia –aunque de manera más leve– en el litoral de Jersey City, Brooklyn y Queens (abajo, la primera imagen). Nótese la marcada transición del azul oscuro del Upper East Side al rojo amarillento moteado del East Harlem (en la segunda imagen), donde abundan los estudiantes y las personas de clase trabajadora.

(Kyle Walker)

(Kyle Walker)

Por su parte, el nivel educativo de los padres repercute en cómo les va a sus hijos en la escuela. “Estas diferencias en el nivel educativo se agudizan en los distritos en que estudiantes de raza negra e hispanos asisten a escuelas más pobres que sus homólogos blancos; donde los padres, como promedio, tienen altos niveles de instrucción; y donde existen grandes brechas raciales y étnicas en el nivel educativo de los padres”, explicó un reciente estudio de la Universidad de Stanford.

Como pasa con otros asuntos de la vida norteamericana, todo esto remite a la discriminación racial, la cual está “indisolublemente ligada a la desigual asignación de recursos en las escuelas”, añaden los autores del estudio. Los mapas de Walker aportan muchas más pistas sobre cómo los vecindarios en situaciones más desventajosas –que son, a menudo, los únicos en que las personas de color y de bajos ingresos pueden costearse la renta– pueden decidir el futuro de sus residentes.

Fuente: http://www.univision.com/noticias/citylab-vida-urbana/la-fuerte-brecha-educacional-de-estados-unidos-en-un-mapa

Comparte este contenido:

Save The Children, en el Parlamento Vasco «La educación en Euskadi no está amortiguando la desigualdad»

Europa/España/DEIA.com

La organización de apoyo a la infancia Save the Children ha afirmado que «ahora mismo» la Educación en Euskadi «no está siendo capaz de amortiguar las desigualdades de origen» de las que parten muchos alumnos de familias con dificultades económicas.

GASTEIZ.  Los responsables de Save the Children en Euskadi Eva Silván e Iñaki Alonso han comparecido hoy en el Parlamento Vasco a petición de EH Bildu para presentar el estudio «Necesita Mejorar. Por un sistema educativo que no deje a nadie atrás».

Este informe fue hecho público el pasado año y en él se analiza el sistema de becas, la etapa de cero a tres años, la segregación escolar y su influencia en el fracaso escolar de los niños pertenecientes a familias con menos recursos.

El estudio tiene un apartado dedicado al País Vasco, tal y como ha recordado Silván, quien ha insistido en que el Ejecutivo no está siendo capaz de «limar» con los recursos que se aportan esas desigualdades.
Ha subrayado que la crisis se ha «cebado» en Euskadi con las familias con hijos a su cargo y especialmente con las que estaban en una situación más débil y ha afirmado que el sistema de protección social en la Comunidad Autónoma Vasca «no es efectivo» con este colectivo.

«Queremos un sistema educativo que no deje a nadie atrás y ponga recursos extras en los niños con más dificultades económicas», ha enfatizado Silván, quien ha explicado que el informe constata que ha habido un recorte real de la financiación y que, aunque en los últimos dos años ha aumentado el dinero destinado a la educación, no se han recuperado los niveles anteriores a 2008.

Así se constata que entre 2007 y 2012 la inversión pública por niño ha bajado en 888 euros.

Entre las recomendaciones del informe, se emplaza al Ejecutivo a recuperar la inversión anterior a la crisis, y sobre todo en el ámbito de las becas, y se proponen excepciones del pago del comedor y el transporte en función de las rentas, además de la gratuidad de la educación de 0 a 3 años.

Alonso ha pedido adelantar el abono de las becas al comienzo del curso para facilitar la situación a las familias y ha destacado que la Educación debe ser un ámbito «libre de recortes», porque cualquier descenso en los recursos «genera desigualdad».

También se ha referido a la importancia de la inversión «en clave de equidad educativa» y de plantearse si hay que financiar por igual a los centros.

Otro de los retos que afronta la escuela vasca es la concentración de alumnos de origen socioeconómico vulnerable en determinados centros, especialmente en la red pública, un colectivo donde la población inmigrante tiene un peso importante.

«Es fundamental un equilibrio, la heterogeneidad produce riqueza pero la homogeneidad por abajo no», ha resumido Alonso, quien ha indicado que los alumnos inmigrantes en Euskadi suponen un 8 % del conjunto de la población estudiantil vasca y más del 72 % está concentrado en la red pública.

Silván ha incidido en que un niño que crece en una familia pobre tiene muchas posibilidades de heredar esa situación, ha subrayado que la educación es la «única herramienta» que existe para salir de ella y ha apelado a los partidos a trabajar para que ésta sea la legislatura que piense en la infancia.

Fuente; http://www.deia.com/2017/03/22/sociedad/euskadi/save-the-children-la-educacion-en-euskadi-no-esta-amortiguando-la-desigualdad

Comparte este contenido:
Page 2 of 3
1 2 3