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Brasil: Porto Alegre-Aula pública em frente da Faculdade de Educação (Faced)

 

América del Sur/Brasil/Marzo 2016/Fuente:Kaosenlared /Autor:Marco Weissheimer

Resumen: Iniciativa promovida por professores del Instituto de Filosofia y Ciencias Humanas (IFCH) de la UFRGS, con el propósito de encender una señala de alerta para el pais, debido al clima de hostil que ha ido ganando espcios en la socidad brasilera, y que se ha visto reflejado en las diversas agresiones y ataques  sucedidos en los últimos días. El encuentro reunio a centenas de estudiantes, profesores y personal de la universidad en “Defensa de la Democracia”,

A recente agressão ao estudante indígena na frente da Casa de Estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o ataque a clientes e funcionários do bar Odeon por, supostamente, ser um “bar de petistas” e pessoas sendo hostilizadas nas ruas em função da cor da roupa que estão vestindo devem acender o sinal vermelho de alerta para todo o país para o clima de ódio que está ganhando espaço na sociedade brasileira.

A advertência foi feita pelo professor Marcelo Kunrath, do Departamento de Sociologia da UFRGS, durante a aula pública realizada na tarde desta quarta-feira, em frente ao prédio da Faculdade de Educação (Faced).

Iniciativa de um grupo de professores do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UFRGS, o encontro reuniu centenas de estudantes, professores e funcionários da universidade que debateram o atual momento político vivido no país e Iniciativa de um grupo de professores do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UFRGS, o encontro reuniu centenas de estudantes, professores e funcionários da universidade

A professora Soraya Cortes, diretora do IFHC, abriu a aula pública esclarecendo que os professores do instituto que aceitaram participar do encontro falariam em nome próprio, não expressando posições oficiais de seus respectivos departamentos. “O que nos une hoje aqui é a defesa da democracia”, assinalou. Ao falar da efervescência social e política vivida pelo país, Marcelo Kunrath destacou a necessidade de lutar pela manutenção das condições de possibilidade da própria democracia, que estão sob ameaça.

 Na avaliação do sociólogo, a transformação do debate político no país em um debate moralista que, supostamente, opõe o bem contra o mal é algo profundamente nefasto para a democracia brasileira. Mais de um participante da aula pública falou sobre a fragilidade dessa democracia que parecia estar consolidada.

“A democracia que nós construímos nas últimas décadas é uma fina de camada de gelo sobre um oceano de autoritarismo, ódio e intolerância”, afirmou Kunrath, que lembrou alguns dos casos de violência e agressões ocorridos em Porto Alegre nos últimos dias. “Isso para não falar do que está acontecendo na internet que se tornou também um canal de disseminação do ódio”, acrescentou.

Além da ameaça de ruptura social, o professor da UFRGS também alertou para o risco de rupturas institucionais de várias ordens. “Quando um juiz reconhece a ilegalidade do seu ato, mas o justifica pelo objetivo que está buscando, está praticando uma ruptura grave”, exemplificou. Kunrath também criticou a atuação da mídia, que estaria desconstruindo as fontes da própria legitimidade enquanto fonte de informação confiável”. Neste cenário, o sociólogo defendeu como tarefa urgente uma disputa cultural pelos valores da democracia, que estão sob ataque.

“A corrupção nunca preocupou as elites brasileiras”

A professora Celi Pinto, do Departamento de História da UFRGS, lembrou que, no mesmo lugar onde estava ocorrendo a aula pública, ela se defrontou pela primeira vez com o autoritarismo. “Foi neste prédio que me defrontei, em 1968, com policiais agentes do DOPS entrando no Colégio de Aplicação para fichar alunos e depois invadindo a Faculdade de Filosofia”. Celi Pinto sustentou que a crise atual não se deve aos grandes problemas que os governos do PT acumularam nestes últimos 14 anos, mas sim às suas qualidades e aos seus acertos. Em 1964, assinalou, o capitalismo brasileiro e a banca internacional estavam sendo confrontados por projetos de reformas que ampliavam direitos e a própria democracia. É isso que está na base também da crise atual, assinalou, enfatizando que a corrupção nunca foi algo que preocupou as elites brasileiras.

“Não podemos esquecer esse cenário. Não é por nada que a Fiesp está apoiando o golpe e as manifestações contra o governo, colocando aquele pato amarelo ridículo na avenida Paulista. Devemos olhar o contexto maior que estamos vivendo. Neste período, todas as experiências de esquerda no continente estão sendo pressionadas e derrubadas. Não estamos brincando com amadores”, advertiu a professora do Departamento de História. E acrescentou, chamando a atenção de todos para a gravidade do momento: “Temos um Legislativo sequestrado por Eduardo Cunha e com síndrome de Estocolmo, um Executivo paralisado, um Judiciário que está se espetacularizando e uma massa de pessoas despolitizadas nas ruas se manifestando contra os partidos e a política. Esse é um cenário extremamente perigoso”.

A relação entre privacidade e democracia

Felipe Gonçalves Silva, professor do Departamento de Filosofia da UFRGS, abordou, por sua vez, a relação entre privacidade e democracia. É fundamental, defendeu, estabelecer esse vínculo de uma forma não individualista, pois a esfera privada não é uma esfera de isolamento, possuindo uma posição defensiva e uma posição positiva no terreno da luta política. Em sua posição defensiva, disse Felipe Silva, a esfera privada protege a liberdade de pensamento de tal modo que a possibilidade de tornarmos públicas nossas posições não seja prejudica por uma exposição coagida das mesmas. Mas ela também tem, acrescentou, uma função positiva na construção de contra-poderes ao poder estabelecido.

O pesquisador lembrou a obra “Origens do Totalitarismo”, de Hannah Arendt, para falar dos riscos da supressão da privacidade. Segundo Hannah Arendt, o poder totalitário não se instala apenas pelo controle da esfera pública. Ele envolve também a supressão da esfera privada por meio da instauração de uma polícia secreta. “Não somos contra o combate às patologias de nosso sistema político. Somos contra a tentativa de derrubar um governo eleito, com o uso de quebra de sigilos telefônico, exposição coagida de opiniões e utilização seletiva e manipulatória do poder Judiciário”, afirmou Felipe Silva.

Operação de desconstrução simbólica

O professor Caleb Faria Alves, do Departamento de Antropologia da UFRGS, enumerou a série de mensagens fantasiosas e falsas que vêm circulando na internet e na própria mídia para falar da operação de desconstrução simbólica em curso no Brasil. “Ontem recebi uma mensagem que dizia que a Dilma estava desesperada por dinheiro e, por isso, estava multando carros nas ruas, usando até o Exército para fazer isso”, exemplificou Caleb Alves, citando também a divulgação em rede nacional de televisão de conversas privadas entre a esposa de Lula e o próprio filho.

“O que está em jogo aqui são signos sociais de pertencimento”, assinalou. O que essas mensagens dizem é que essas pessoas (Lula e sua família) não podem estar no lugar onde estão, pois, supostamente, não pertencem a ele socialmente. O que está em jogo, acrescentou o professor da UFRGS, é a construção de legitimidade em torno da questão: a quem pertence esse espaço público.

Retomando o ponto desenvolvido pelo sociólogo Marcelo Kunrath, a cientista política Maria Isabel Noll destacou que a sociedade brasileira é profundamente conservadora e não tem uma paixão particular pela democracia. “Talvez, nós, cientistas políticos, tenhamos sido demasiadamente otimistas com os avanços da democracia brasileira”.

 A crise atual, assinalou ainda, é decorrente também de traços de longa duração em nossa história, como a existência de um Estado muito pesado e avesso a mudanças e uma cultura de mudanças negociadas, sem que o custo dessas negociações seja transparente. Na mesma direção, o cientista político Benedito Tadeu César defendeu que não estamos na iminência de um golpe de Estado clássico, mas sim diante da possibilidade de uma ruptura institucional, com todos os poderes sendo questionados. “O equilíbrio entre os poderes, fundamental para a democracia, foi rompido”, afirmou.

Bernadete Menezes, da coordenação da Associação de Servidores da UFRGS (Assufrgs), parceira na realização da aula pública, assinalou que, apesar das diferenças com o governo Dilma, a entidade tem lado. “Estamos saindo de quatro meses de greve, mas temos lado. Estamos hoje aqui reunidos para fazer política e defender a nossa frágil democracia. Temos que alagar a democracia. Só isso vai impedir o golpe”, disse Berna lembrando que os limites dessa democracia aparecem ainda no âmbito da própria universidade. “Nós nem conseguimos fazer uma Comissão da Verdade aqui dentro da UFRGS para elucidar o que aconteceu durante a ditadura”, lembrou

 

Fuente de la noticia:http://kaosenlared.net/brasil-porto-alegre-aula-publica-em-frente-da-faculdade-de-educacao-faced/

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Costa Rica: Gobierno y ONU realizan proyecto contra la discriminación

 

Centro América/Costa Rica/Marzo 2016/Fuente: Crhoy.com/Autora: Jéssica Márquez

La discriminación racial es una problemática existente en Costa Rica. Para combatirla, la ONU, el Viceministerio de Educación, la Defensoría del Habitante y la Asociación de Jugadores Profesionales de Costa Rica (Asojupro) se unieron para realizar el programa “Escuelas Libres de Discriminación” en la Escuela Carolina Dent de San José.

El mismo consistió en un proceso de educación contra la discriminación racial y a favor de la inclusión, con los estudiantes de quinto y sexto grado del centro educativo, que se concretó en un mural llamado “Dándonos las Manos” realizado en una de las paredes de la escuela, que fue conceptualizado y pintado por los niños.

La Escuela Carolina Dent fue elegida por la disposición de sus directores para ser usado como piloto de este programa que se espera, como afirmó la Coordinadora Residente de la ONU en Costa Rica, Alice Harding Shackelford, se replique en otros espacios educativos, como parte del trabajo que este organismo y el gobierno nacional adelantan conjuntamente:

Como explicó el Comisionado Presidencial para Asuntos de la Afrodescendencia, Quince Duncan, este primer evento se vincula con otras actividades que están contempladas en la Política Nacional para una Sociedad Libre de Racismo, Discriminación Racial y Xenofobia, pensadas para atacar una grave problemáticas de la sociedad costarricense: la discriminación racial:

Discriminación Racial en Costa Rica

El evento de presentación del Mural se enmarca en la celebración del Día Mundial contra la Discriminación Racial que fuera el 21 de marzo. Por ello, como expresó la Viceministra de Educación, Alicia Vargas, es una celebración de la diversidad cultural, racial y étnica de Costa Rica.

La Defensora de los Habitantes, Montserrat Solano, hizo énfasis en que la discriminación racial es una violación de los derechos humanos fundamentales y está sucediendo en Costa Rica.

Solano explicó que sólo pueden señalarse dos o tres casos expresos de discriminación racial, a pesar de que muchos otras denuncias que recibe la Defensoría son situaciones de discriminación de diverso tipo, con la particularidad de que en la mayoría de los casos las víctimas no saben que han sido víctimas de la discriminación, por lo que iniciativas educativas como ésta son fundamentales.

Explicó que el principal obstáculo que enfrenta el país para luchar contra la discriminación es la ausencia de una legislación que incluya medidas penales contra quiénes discriminan.

Por ello, la Defensoría presentó hace aproximadamente seis meses una propuesta titulada Ley Marco Contra la Discriminación, que se encuentra en discusión en la Asamblea Legislativa para transformarse en un proyecto de Ley.

Fútbol para la Paz

La Asojupro también participa del programa “Escuelas Libres de Discriminación”. Promocionando el lema “Sáquele Tarjeta Roja al Racismo”, estuvieron presentes los futbolistas Alejandro Alpizar del Club Sport Uruguay de Coronado; Verny Scott del Club Sport Herediano, José Gabriel Vargas de la UCR; Daniel Cambronero, Portero del Club Sport Herediano; Donny Grant del Limón Fútbol Club, y Randy Cubero, quien jugara en el Deportivo Saprissa.

Esto es parte de las iniciativas que adelanta la asociación para presentar el deporte como un espacio inclusivo en contra de todo tipo de discriminación.

 

Fuente de la noticia: http://www.crhoy.com/gobierno-y-onu-realizan-proyecto-contra-la-discriminacion/nacionales/

Fuente de la imagen: https://cdn.crhoy.net/wp-content/uploads/2016/03/Mural1-310×174.jpg

 

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Panamá: Histórica deuda con la población indígena

los  grupos  más  marginados  y vulnerables

Panamá/ 21 de marzo de 2016/La Prensa

Los pueblos aborígenes que existen en el país representan el 12.3% de la población total y son los  grupos  más  marginados  y vulnerables

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La condición de vida de los pueblos originarios de Panamá en temas como acceso a educación,  servicios básicos e ingresos es inferior a la de pueblos indígenas que viven en países vecinos como Colombia y Costa Rica.

La situación de vulnerabilidad y pobreza en la que viven estos pueblos  quedó en evidencia en el informe denominado Latinoamérica Indígena en el Siglo XXI, publicado el pasado mes de febrero por el Banco Mundial.

Se trata de un análisis profundo de las condiciones de vida de los más de 42 millones de aborígenes en Latinoamérica. Se detalla, por ejemplo, que cerca de uno de cada tres indígenas latinoamericanos vive en pobreza, pese a los avances logrados por los países de la región.

El documento indica que el 47% de los 417 mil 559 indígenas de Panamá vive en áreas pobres; mientras que en Colombia el 32% de un millón 378 mil indígenas está en esa condición. En Costa Rica el 16% de los 100 mil indígenas habita en áreas pobres.

El informe también se refiere al acceso que tienen los pueblos comarcales a la electricidad. El 76% de las personas indígenas del país que viven en áreas rurales no  cuenta con el servicio. En Colombia es el 52% y en Costa Rica, 51%.

El mejor indicador que tiene Panamá es el acceso al agua, pues del estudio se desprende que solo un 5% de este sector de la población no tiene el líquido.

UNA VERDAD VISIBLE

Williams Barrigón, consultor y asesor indígena del Congreso Emberá Wounaan, manifestó que la situación no resulta extraña, y es que de acuerdo con el mismo documento “los indígenas latinoamericanos se beneficiaron menos que el resto de pobladores de la bonanza económica que registró América Latina en la década pasada”.

A su juicio, a pesar de que Panamá ha desarrollado una de las economías más pujantes de la región en las últimas dos décadas es uno de los países con uno de los peores índices de distribución de la riqueza, lo que afecta, particularmente, a los pueblos originarios. “Hemos sido excluidos de esa riqueza”, apunta.

Los planteamientos de Barrigón son respaldados por el Atlas de Desarrollo Humano Local: Panamá 2015, elaborado por el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo.

En ese compendio se precisó que, en promedio, la inversión por habitante en Panamá es de 486 dólares, sin embargo, en las comarcas Emberá Wounaan, Ngäbe Buglé y Guna Yala esta cifra se encuentra por debajo de los 200 dólares.

Por otro lado, Barrigón hizo  referencia al sistema de educación público, que desde su punto de vista es “paupérrimo”.

“En  el proceso de enseñanza las infraestructuras son más que deficientes y ni se hable de la calidad de enseñanza, en la que ni siquiera se aplica la interculturalidad de los pueblos indígenas”, expresó.

Sobre este aspecto, en el informe de Latinoamérica Indígena se detalla que solo el 62% de la población indígena en áreas urbanas completa el nivel primario, un 18% el secundario y solo un 3% culmina el nivel universitario.

Esta situación los obliga a tener menor acceso a empleos altamente calificados y a tener ingresos hasta cuatro veces inferiores a los que genera la población no aborigen.

Por su parte, Ricardo Miranda, miembro del Congreso General Ngäbe Buglé, indicó que todos los informes que se han hecho respecto al modo de vida de la población indígena “son reiterativos en evidenciar la posición de vulnerabilidad, pobreza y desigualdad de la cual hemos sido víctimas”.

En su opinión, es poco lo que los diferentes gobiernos, desde que se inició la vida democrática, han hecho en favor del desarrollo integral de los territorios comarcales.

En el aspecto de salud, manifestó que con los años se ha agravado e incrementado la cantidad de personas de esa población con enfermedades de transmisión sexual, sin que nadie atienda la situación.

Además, recordó que en las áreas aborígenes las muertes maternas son hasta cinco veces más que en las zonas no comarcales.

“Lamentablemente, todas las atenciones que se dan en nuestros pueblos están por debajo del estándar de atención en comparación con otras áreas del país”, señaló Miranda.

Agregó que los logros que se han obtenido por parte de los indígenas han sido producto de medidas de presión como cierres de vías, protestas y otras acciones populares y no por políticas de Estado integrales que eleven la calidad y condición de vida de la población indígena del país.

Tanto Barrigón como Miranda coincidieron en que los planes y programas que se impulsen desde  los estamentos del Gobierno para la población indígena no pueden ser aislados, sin objetivos y a corto plazo, sino todo lo contrario: deben ser integrales, consensuados y con visión de futuro.

 LO QUE SE DEBE HACER

Para María de los Ángeles Vásquez, del centro regional de la Universidad de Panamá en la provincia de Darién y quien lleva 20 años trabajando en zonas comarcales, la situación antes descrita responde a que “no ha habido una real integración de estas comarcas”.

“Nos hemos preocupado más por las características particulares del indígena que en educarlos de  mejor manera”, señaló Vásquez.

Añadió que la cultura de los indígenas no puede convertirse en una excusa o barrera para llegar hasta ellos. “Tenemos que hacer todo el esfuerzo del mundo, no importa cuánto cueste, en crear programas de educación bilingüe para que ellos tengan mejores posibilidades de acceso tanto a la secundaria como a la universidad”, indicó.

Por su parte, Jorge Familiar, vicepresidente del Banco Mundial para América Latina y el Caribe, señaló que si se quieren lograr los objetivos de “reducir la pobreza e impulsar la prosperidad compartida”, la región  debe “luchar contra la discriminación y exclusión para que todos los latinoamericanos cuenten con las mismas oportunidades de tener una vida mejor”.

Es por ello que desde ese organismo internacional se exige a los gobiernos que profundicen la implementación práctica de marcos jurídicos progresistas que protejan los derechos de los pueblos indígenas.

Además de que se redoblen los esfuerzos para eliminar las barreras geográficas, lingüísticas y sociales que impiden que los pueblos indígenas participen en la toma de decisiones.

Y finalmente, se asegura que “la educación podría ser la clave para alcanzar el desarrollo con identidad, pero es necesario mejorar la calidad del sistema educativo”.

PROGRAMA DE GOBIERNO

Sobre el tema, el presidente de la República, Juan Carlos Varela, señaló la semana pasada que el Gobierno está comprometido con el desarrollo integral de los pueblos originarios en consulta con sus comunidades, respetando sus autoridades tradicionales, así como su patrimonio histórico, cultural y ambiental.

De hecho, se comprometió a revisar en abril próximo el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo, relacionado con los derechos de los pueblos indígenas y tribales.

Por otro lado, el plan de Gobierno de Varela contempla una inversión superior a los 325 millones de dólares distribuidos en una variedad de 187 proyectos ya consensuados con las distintas comunidades.

Al respecto, Diana Candanedo, jefa de Planificación de la Secretaría Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación (Senacyt), manifestó que desde esa institución se trabaja en elaborar una hoja de ruta, con el objetivo de generar estrategias que impulsen el desarrollo de comunidades campesinas e indígenas a través de los procesos de investigación  y desarrollo tecnológico.

Lo que se  busca, precisó,  es generar conocimiento e innovaciones que permitan  mejoras en los sectores vulnerables del país, principalmente en áreas como seguridad alimentaria, saneamiento, uso adecuado de los recursos hídricos, entre otras

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Ejército pakistaní lanza campaña antiterrorista tras mortífero ataque

Slamabad/ 28 marzo 2016/Fuente: Prensa Latina. Agencia Informativa Latinoamericana.

Con el respaldo de la policía, el ejército pakistaní lanzó hoy una masiva operación en la oriental provincia de Punjab tras el atentado terrorista que causó anoche 72 muertos y más de 300 heridos en su capital, Lahore.

El jefe del Estado Mayor del Ejército, general Raheel Sharif, presidió esta mañana una reunión de urgencia para planificar y revisar el progreso de la ofensiva contra los autores de la matanza en el parque Gulshan-i-Iqbal, donde un suicida detonó su carga de explosivos en medio de numerosas personas.

Nuestros uniformados iniciaron los operativos en las ciudades de Lahore, Faisalabad y Multan, precisó en un comunicado el director del Servicio de Relaciones Publicas castrense (ISPR), Asim Bajwa.

Un gran número de presuntos terroristas y colaboradores fueron detenidos en las últimas horas y un enorme alijo de armas y municiones se recuperaron, manifestó el militar.

Debemos llevar ante la justicia a los asesinos de nuestros hermanos, hermanas y niños inocentes y nunca volver a permitir que estos salvajes inhumanos invadan nuestra vida y libertad, escribió poco antes en Twitter.

El ataque de ayer fue el más mortífero desde el atentado del Talibán pakistaní contra una escuela en la occidental ciudad de Peshawar en 2014, que causó la muerte de 134 personas, la mayoría niños y adolecentes.

El gobierno de Punjab anunció tres días de luto por la nueva matanza, mientras las autoridades de las provincias de Sindh, Baluchistán y Khyber Pakhtunkhwa decretaron igual medida por 24 horas.

También el primer ministro Nawaz Sharif encabezó otra reunión en la que participaron funcionarios de seguridad, así como del gobierno central y de Punjab, entre ellos el titular del Interior, Chaudhry Nisar Ali Khan.

Según la televisora Samaa TV, Sharif criticó a las fuerzas del orden por la poca seguridad en la urbe y exigió mano dura contra los criminales y terroristas.

El atentado fue reivindicado por Jamaat-ul-Ahrar, una facción del Tehreek-i-Taliban Pakistán, una agrupación armada que ha reivindicado varios de los ataques más mortíferos en la historia reciente de esta nación asiática.

El objetivo eran los cristianos, señaló el vocero de esa formación extremista, Ehsanullah Ehsan, en alusión a la cantidad de personas de ese credo presentes en el lugar al momento de la explosión con motivo de la celebración de la pascua.

«Queremos mandar el mensaje al primer ministro Nawaz Sharif de que hemos entrado en Lahore», advirtió.

Fuente de la Noticia:

http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&idioma=1&id=4734721&Itemid=1

Fuente de la Foto:

Noticiaaldia.com

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Presentan documental sobre desaparición de normalistas de Ayotzinapa.

OAXACA/28 de marzo 2016/ Autor y Fuente: Agencia Quadratín.

‘Mirar morir: el ejército en la noche de Iguala’ es un documental dirigido por Coizta Grecko y producido por el periodista independiente Témoris Grecko, en el cual se aborda la desaparición de los 43 normalistas de la Escuela Normal Rural ‘Raúl Isidro Burgos’ de Ayotzinapa, Guerrero.

El documental será presentado en Oaxaca por Coizta Grecko y Juan Castro Gessner el 29 de marzo a las 19 horas, en el Instituto de Artes Gráficas de Oaxaca (IAGO) ubicado en Macedonio Alcalá 507, en el Centro Histórico, se informa en un comunicado.

La sinopsis de este filme indica que “en la noche del 26 al 27 de septiembre de 2014, un grupo de estudiantes de la Escuela Normal de Ayotzinapa fue perseguido, balaceado y dispersado en diversos escenarios de la ciudad de Iguala, Guerrero, y los alrededores. Seis personas murieron, una quedó en estado vegetativo y 43 están desaparecidas.

“Los atacantes fueron miembros de la policía local, que actuaron bajo la vigilancia directa de agentes de corporaciones estatales y federales, y del Ejército mexicano. La investigación, marcada por profundas deficiencias, ha estado dirigida a encubrir cualquier participación de niveles superiores al municipal. Especialmente, se ha querido proteger a los militares, a pesar de que existen numerosos indicios de que varias de sus unidades -en particular el 27º Batallón de Infantería- están involucradas en actos de represión política y en la desaparición de ciudadanos, así como con estructuras de protección al crimen organizado”.

Coizta Grecko, director del documental, estudió Filosofía y Letras en la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) y Ciencias de la Comunicación en la Universidad Iberoamericana. Desde los 16 años empezó a trabajar en documentales, comerciales y cortometrajes. Dirigió los documentales: Huellas sobre huellas, Mariposa monarca y El arco del tiempo del río La Venta, que forman parte de los expedientes para ser considerados Patrimonio de la Humanidad de la UNESCO en París, Francia.

Además, ha participado en la dirección, realización o producción de distintos audiovisuales para la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO), el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo México (PNUD México), la Comisión Nacional de Áreas Naturales Protegidas (Conanp), Televisión Educativa  y Conaculta/INBA.

Témoris Grecko, guionista y productor del documental, es un periodista independiente que ha escrito crónicas y reportajes en distintos países. Ha cubierto conflictos en Libia, Egipto, Irán, Siria, Palestina, Congo y Filipinas y cruzado los desiertos de Asia Central, India y África.

Ha publicado los libros ‘Canás. Francotiradores de la Siria rebelde’, ‘La Ola Verde’ (sobre el conflicto de 2009 en Irán), ‘Asante, África’ (sobre SIDA y la persistencia del racismo en África del Este y del Sur) y ‘El vocero de Dios’ (sobre la extrema derecha católica mexicana).

Es columnista para Esquire (edición para América Latina), colabora regularmente en el semanario Proceso, La Nación (Buenos Aires), El Periódico de Catalunya (Barcelona) y El Confidencial (España), entre otros.

Tiene títulos de licenciatura y posgrado en Comunicación Social y en Ciencia Política por universidades de México (UAM-X, UIA) y España (UAM, UCM) y ha ganado premios y reconocimientos en España, México y Colombia.

‘Mirar morir: el ejército en la noche de Iguala’, corresponde a su primera incursión como productor y guionista cinematográfico.

El productor asociado, Juan Castro Gessner, tiene más de 25 años de experiencia en el medio del cine y la televisión. Ha trabajado como director, editor, sonidista, fotógrafo, guionista y asistente de dirección a nivel nacional e internacional en diferentes proyectos de publicidad, documental y cine ficción.

En 2007, su cortometraje ‘La Venada’, que escribió y dirigió, ganó el concurso de proyectos de cortometraje en IMCINE.

Además, fue parte de la selección oficial en diferentes festivales, como el Festival Latinoamericano de la Habana, (Cuba) y El Festival Internacional de Estocolmo, (Suecia).

En los últimos años se ha dedicado a la realización de documentales sociales y ha trabajado sobre todo con grupos indígenas en la república mexicana.

Fuente de la Noticia:

El texto original de Éste artículo fue publicado por Agencia Quadratín en la siguiente dirección: https://oaxaca.quadratin.com.mx/Presentan-documental-sobre-desaparicion-de-normalistas-de-Ayotzinapa/

 

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Chad:La historia de Judith y cómo la educación cambió su vida

 

África/Chad/Marzo 2016/Fuente: ELMUNDO.es /Autora: Olga R. Sanmartín

Cuando la madre de Judith murió, su tía le dijo: «No abandones la escuela». Le hizo caso y eso le ha permitido convertirte en líder de su comunidad, en Chad, donde imparte talleres a mujeres y niñas venidas de distintos lugares de la región de Guéra. Es una delicia verla con un viejo altavoz en la mano y todo el mundo formando un círculo alrededor escuchando. Son las charlas TED de Judith, sesiones de motivación y coaching al estilo africano en las que defiende que «si estás abierto a la educación, el día de mañana llegarás a lo que quieras«.

«En 1º de Primaria éramos muchos niños y niñas, pero en el último curso sólo quedábamos 20. En 4º de la ESO habían abandonado muchos y ya sólo éramos 10 estudiantes. En el último curso de Bachillerato sólo éramos dos«, cuenta Judith en sus charlas. Ella fue la única mujer de su comunidad en terminar Secundaria y, gracias a eso, ha podido ser dueña de su vida. «Educar a una niña es educar una nación. Cuando una niña avanza, sus padres van detrás», expresa.

Su historia la trae la ONG jesuita Entreculturas, que, en vísperas del Día Internacional de la Mujer, recuerda que el Objetivo de Desarrollo Sostenible número cinco es «lograr la igualdad entre los géneros y empoderar a todas las mujeres y niñas».

«En el mundo, 65 millones de niñas están privadas del derecho a la educación. Además, según Unesco, casi 16 millones de niñas de entre seis y 11 años nunca irán a la escuela primaria, en comparación con ocho millones de niños», recuerda Entreculturas.

En los talleres de Judith las mujeres intercambian experiencias y se dan ideas para cambiar la mentalidad de sus municipios.

 

Fuente de la noticia: http://www.elmundo.es/sociedad/2016/03/07/56dd4fbf268e3e44488b4629.html

Fuente de la imagen: https://img.readitlater.com/i/v.uecdn.es/index.php/extwidget/thumbnailUE/asset_id/0_ldgt4cc5/RS/w704.jpg?&ne=1

Socializado por:Editores África

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Costa Rica: Alumnos indígenas de Telire necesitan botas, medias y comida para ir a la escuela

El maestro que el MEP les asignó los abandonó desde setiembre

Cost Rica/21 de marzo de 2016/La Nación

Unos 30 estudiantes, entre niños y adolescentes, acuden a la Escuela de Bajo Bley, un viejo salón comunal en unas pocas bancas. El maestro que el MEP les asignó los abandonó desde setiembre

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Yislen sí que tiene razones de sobra para no ir a la escuela; aún así, su persistencia es ejemplar.

La primera: vive a tres horas de camino a pie, entre la montaña, del centro educativo de Bajo Bley.

La segunda: el maestro que el Ministerio de Educación Pública (MEP) les asignó los abandonó sin avisar desde setiembre del año pasado aduciendo que esta zona es de difícil acceso. Sin embargo, este docente, de apellido Morales, cobró el salario que no se ganó en siete meses de dejar sin clases a Yeslin y una treintena de alumnos indígenas.

Aun así, la pequeña, de nueve años, baja todos los días para recibir una hora de clase de Lengua y Cultura, la única materia que les imparten desde que su maestro los abandonó.

Y la tercera razón para no ir a la escuela: ninguno de sus papás la puede acompañar en su ruta a través de la montaña. Tiene que bajar sola desde el monte, y cruzar el río, llueva o haga calor.

Tres razones suficientes para dejarlo todo. Aún así Yislen no deja de asistir a clases de primer grado, aunque tiene 9 años. Va con su salveque, su blusa escolar y cuadernos donados por algún desconocido. Y no ha faltado un solo día a lecciones, contó el profesor de Lengua y Cultura, Elmer Díaz López.

Los alumnos indígenas de Alto Telire son así de persistentes a pesar de que todo está en contra de ellos.

LEA: Escasez alumenta a diario a cientos de indígenas de Telire

Una de las estudiantes,de 16 años sigue yendo a clases con un embarazo en estado avanzado, contó Susana Ávila, médico de familia de la CCSS.

Es una joven que, como muchas de su edad en esos territorios indígenas, vive en unión libre, están embarazadas o con hijos.

LEA: Alerta por hambruna en zona indígena moviliza al gobierno

Falta un comedor escolar, aunque hay una treintena de alumnos registrados que necesitan alimento todos los días.

Tampoco hay comida para compartir en el recreo.

Fuente: http://www.nacion.com/nacional/educacion/Medicos-recolectan-ayuda-Alto-Telire_0_1549845023.html

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