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Brasil: Estudantes e movimentos sociais cobram debate sobre privatizações em São Paulo

América del Sur/Brasil/13 Agosto 2017/Fuente:Elpais/Autora: BEATRIZ SANZ

Resumen: Estudiantes tomaron por sorpresa la Camara Municipal de Sao Paulo, este 09 de agosto con la intención de expresar su oposición al Plan Municipal propuesto por el Prefecto. Los estudiantes exigen que sea sometido a plesbicito ante la comunidad la decisión de privatizar.

Alunos ocuparam por dois dias Câmara Municipal para pedir plebiscito sobre concessões.

Prefeitura diz que benefícios serão debatidos durante processo de venda

No último dia 9, a Câmara Municipal de São Paulo foi tomada de surpresa por estudantes e representantes de movimentos sociais. Eles se opõem ao Plano Municipal de Desestatização, proposto pelo prefeito João Doria (PSDB). A privatização de serviços e ativos públicos é uma bandeira de João Doria desde o período eleitoral. Vitorioso nas urnas, ele logo anunciou a criação da Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias, uma pasta para cuidar da privatização e concessão para a iniciativa privada, de serviços que atualmente são oferecidos pelo município. Além disso, ele enviou três Projetos de Lei (PL), referentes a esse tema, para a Câmara Municipal. A Prefeitura precisa do aval do Legislativo para dar seguimento ao processo de oferta das privatizações, criando, a partir daí, a modelagem das concessões – quanto custa cada bem, contrapartidas pedidas pelo município, e eventual participação da Prefeitura nos ganhos – que será ofertada às empresas interessadas.

O primeiro projeto (PL 364/2017) trata da concessão do Estádio do Pacaembu. O segundo (PL 404/2017) trata da venda de imóveis e terrenos que pertencem à prefeitura, e o terceiro (PL 367/2017), de concessões, vendas e parcerias público-privadas (PPP) de diversos serviços como terminais de ônibus, parques, praças, mercados municipais, o gerenciamento do bilhete único e até mesmo de cemitérios. O último projeto é considerado o mais polêmico, por ser mais amplo e, segundo seus críticos, genérico demais.

Américo Sampaio, gestor da Rede Nossa São Paulo, afirma que o projeto de desestatização encabeçado por Doria é audacioso: «Na minha avaliação não traz nenhum ganho, muito pelo contrário, pode trazer retrocesso aos serviços públicos». Sampaio considera que o problema não é a desestatização em si, mas a forma como ela está sendo feita. “Não houve debate suficiente com a sociedade. As comissões permanentes não foram consultadas”. Para ele, o PL 367/2017 é um risco, já que ele concede à prefeitura o poder de celebrar parcerias sem regras preestabelecidas pelo Legislativo. É um «cheque em branco para a prefeitura», garante.

A prefeitura, no entanto, afirma que a maioria da população de São Paulo já apoiou o projeto privatista de Doria durante a eleição – foi esse o mote da sua campanha. Ainda assim, os detalhes sobre os benefícios de cada concessão para a cidade já estariam sendo debatidos em audiências públicas, e ficarão mais claros a partir do desenho das concessões, que trarão os pormenores de cada projeto.

O vereador João Jorge (PSDB), que faz parte da Comissão de Transporte Públicoonde parte do pacote de privatização está sendo debatido, rebate os críticos ao pacote de desestatização. Segundo ele, não há problema de que essas atribuições passem para a prefeitura, pois Doria faria a privatização de uma forma responsável. Jorge avalia que se trata de uma oportunidade de arrecadar dinheiro para a cidade em um cenário de crise econômica. «Haverá receita, a prefeitura acredita que arrecadará cinco bilhões de reais para investir em saúde, educação, segurança e mobilidade urbana», diz. Por outro lado, Sampaio alega que o orçamento municipal é engessado e que mesmo que esse dinheiro entre no caixa, ele não será usado para investimentos e, sim, para pagar contas e salários dos servidores públicos.

Outra dúvida que ronda as privatizações, segundo as pessoas que as criticam, é a falta de estudos que apontem para a necessidade de conceder a gestão de alguns serviços para a iniciativa privada. Daniel Caldeira, pesquisador do LabCidade, lembra que a discussão sobre esse tema não pode ser feita de uma forma polarizada e que os estudos devem demonstrar se a privatização será ou não viável. Esses estudos ainda estão sendo produzidos pela secretaria de Desestatização. De acordo com a Prefeitura, os estudos só poderão ser apresentados – e ajustados, conforme o caso – assim que o Legislativo autorizar as concessões. O Executivo deseja que o pacote de desestatização seja aprovado ainda neste ano.

Mudanças no passe livre

Estudantes e representantes de movimentos sociais contrários aos projetos enviados pela gestão Doria ocuparam o plenário da Câmara Municipal no início da tarde do último dia 9 e saíram na tarde do 11. Eles exigiam que os vereadores convoquem um plebiscito para que a população seja consultada sobre a privatização, algo descartado pela Prefeitura. «Uma medida que vai atingir todo e qualquer cidadão de São Paulo, está sendo tramitada e as pessoas não estão participando disso», afirma Renata Campos, presidenta da União dos Jovens Socialistas, que esteve na ocupação. Eles pediam também que o prefeito João Doria revogue o decreto que instituiu mudanças no uso do passe livre estudantil. A Prefeitura alega que a situação econômica afetou as finanças públicas e precisa fazer ajustes de caixa. Além disso, a mudança afeta apenas 25% dos passageiros da cidade.

No início, a ocupação foi pacífica, mas quando os manifestantes perceberam que o presidente da Câmara, Milton Leite (PSDB), não iria atender as solicitações, eles fizeram barricadas dentro do plenário e houve alguns momentos de tensão. Os representantes de movimentos sociais passaram duas noites no plenário da Câmara Municipal, enquanto esperavam a resposta do pedido de reintegração de posse feito pelo presidente da Casa. A decisão judicial foi favorável aos estudantes, concedendo cinco dias para uma desocupação tranquila, mas eles saíram antes disso.

O presidente da Câmara afirma que não pode revogar a decisão que mudou as regras do passe livre, já que ela foi tomada pelo Executivo. Em relação ao plebiscito, ele afirma que já existem projetos apresentados por vereadores e que serão debatidos durante a reunião dos líderes de cada partido, resposta que satisfez os manifestantes.

Fuente de la noticia: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/10/politica/1502317105_858216.html

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Estados Unidos: Aboga Jennifer Garner por la educación temprana en el Congreso

América del Norte/México/19 Marzo 2017/Fuente y Autor: vanguardia
Señaló que al invertir en programas de educación temprana como Head Start, «podemos intervenir en las vidas de estos niños a tiempo para hacer una diferencia».

Jennifer Garner pide al Congreso que haga en favor de la educación temprana.

La actriz habló en el Capitolio en apoyo de programas de educación para niños de bajos recursos en edad preescolar.

Garner relató que creció en Virginia Occidental rodeada de niños pobres a los que no pudo ayudar entonces. «Pero puedo alzarme en defensa de sus familias ahora», dijo.

Garner, madre de tres hijos, habló ante un subcomisión de la Cámara de Representantes en nombre del grupo defensor de los niños Save the Children.

La actriz forma parte de la junta directiva de esta organización.

Garner, madre de tres hijos, habló ante un subcomisión de la Cámara de Representantes en nombre del grupo defensor de los niños Save the Children.

La actiz forma parte de la junta directiva de esta organización

Ver video: https://youtu.be/bZQpGr31mMk

Fuente de la noticia: http://www.vanguardia.com.mx/articulo/aboga-jennifer-garner-por-la-educacion-temprana-en-el-congreso-de-eu

Fuente de la imagen:

http://image.vanguardia.com.mx/sites/default/files/styles/paragraph_image_large_desktop_1x/public/garner_childhood_educ_garc.jpg

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Brasil: Greve de professores da rede estadual começa com ato no dia 15 de março

Paraná / 08 de marzo de 2017 / Fuente: https://www.bemparana.com.br/

Representantes dos Núcleos Sindicais da APP de todo Estado passaram o sábado (4) reunidos para avaliar a construção da Greve Geral Nacional da Educação. Na assembleia da categoria, realizada em Maringá no dia 11 de fevereiro, foi aprovada a greve a partir do dia 15 de março, conforme orientado pelo congresso nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Na pauta nacional da greve, a luta contra a reforma da previdência, do ensino médio e trabalhista e pelo pagamento do piso nacional. Já no Estado, a luta é contra a punição a professore doentes, o desemprego de milhares de educadores PSS e a falta de funcionários nas escolas. Também é reivindicação, o reajuste da inflação (data-base), mais funcionários(as) nas escolas e manutenção dos direitos da categoria.

O comando aprovou a realização de um grande ato estadual em Curitiba no primeiro dia da greve. A concentração será a partir das 9h, na Praça Santos Andrade, no centro da capital paranaense. O ato deve durar o dia todo, e reunirá milhares de professore e funcionários de todo o Paraná, que marcharão pelas ruas do centro da cidade. Outros movimentos populares e centrais sindicais também devem organizar atos em apoio à greve geral na data.

Fuente noticia: https://www.bemparana.com.br/noticia/490867/greve-de-professores-da-rede-estadual-comeca-com-ato-no-dia-15-de-marco

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Italia: Los estudiantes en pie de guerra

Europa/Italia/09 Octubre 2016/Fuente y Autor:euronews

Hasta 100.000 estudiantes, según los organizadores, se han manifestado en 70 ciudades de Italia para protestar contra la reforma educativa y contra el referéndum para cambiar la Constitución, previsto para el 4 de diciembre.

Tras un largo periplo parlamentario, la reforma de la educación, conocida como ‘La buona scuola’ (‘La buena escuela), fue aprobada en julio de 2015. Sus críticos consideran que es una fuente potencial de desigualdades y discriminación entre los estudiantes de diferentes orígenes sociales.

“Esta manifestación es un mensaje dirigido al Gobierno y a Europa. Años y años de políticas europeas apoyadas por el Gobierno Renzi han desmantelado, literalmente, la educación pública en Italia, han conducido a una educación discriminatoria que da diferentes oportunidades a las diferentes clases sociales. Una escolarización en la que no todos los estudiantes tienen las mismas oportunidades, una escolarización en la que los ingresos son el factor decisivo”, ha declarado Alessio Angelucci, secretario del Frente Juvenil Comunista.

Las marchas transcurrieron pacíficamente, salvo en Florencia y Roma donde hubo choques entre manifestantes y policías.

Los principales lemas: ‘acceso a una educación gratuita y de calidad para todos’, ‘mayor inversión en las instalaciones docentes y en el sistema de transporte público’, ‘más derechos y más democracia’.

Fuente de la noticia: http://es.euronews.com/2016/10/07/los-estudiantes-italianos-en-pie-de-guerra

Fuente de la imagen: http://static.euronews.com/articles/346077/400x225_346077.jpg

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Nanopartículas “reportero” liberan fármacos en tumores e informan de su eficacia

10 de agosto de 2016 / Por: Anabel Paramá Díaz / Fuente: http://www.tendencias21.net/

Permiten determinar en tiempo real si los tratamientos contra el cáncer funcionan o no.

Un grupo interdisciplinar de investigadores ha diseñado unas nanopartículas (partículas de tamaño nano) que liberan fármacos en los mismos tumores y además permiten determinar, a tiempo real, si ese tratamiento es eficaz o no. De momento ha sido probado en ratones con resultados muy prometedores.

La palabra cáncer va asociada en muchos casos, afortunadamente, a una lucha y recuperación de dicha enfermedad. A veces porque el diagnóstico se ha realizado a tiempo, otras porque el tratamiento proporcionado ha sido el óptimo para su eliminación.

La comunidad científica es unánime al determinar que el fracaso de la terapia frente al cáncer es una de las principales causas de mortalidad. Poder detectar de forma temprana la efectividad de un tratamiento es, por tanto, vital. Algo que puede tener un efecto significativo en el resultado final de tratamiento y, por tanto, en la calidad de vida del paciente.

Hay que añadir que la respuesta de los tumores a un tratamiento de quimioterapia se determina mediante técnicas de medidas anatómicas directas: tomografía computacional y resonancia magnética, entre otras. El problema es que estas técnicas carecen de sensibilidad o especificidad, de manera que no permiten evaluar la respuesta de una forma temprana. Y estas lecturas no siempre son fiables.

Nanopartículas contra el cáncer

Ahora, un grupo de investigadores de Estados Unidos (Harvard Medical School, Boston) e India (National Chemical Laboratory), ha diseñado nanopartículas que presentan una doble función. Por un lado, aportan el tratamiento quimoterápico o inmunoterápico al tumor y, por otro, aportan información sobre la eficacia del tratamiento a tiempo real.

Estas nanopartículas portan fármacos contra el desarrollo de tumores y, además, se iluminan con luz fluorescente cuando las células cancerígenas empiezan a morir.

Esto permitirá a los médicos monitorizar los efectos del tratamiento del cáncer en un plazo de 8 horas, y poder saber exactamente qué tumores están respondiendo al tratamiento y cuáles no, desde el inicio de dicho tratamiento y sin que haya que esperar un tiempo que puede ser de vital importancia para el paciente.

El uso de nanomateriales en medicina

La ciencia ha mostrado importantes avances en el campo de lananomedicina en los últimos años. Entre ellos destacan el desarrollo de nanomateriales que se emplean en la administración de fármacos frente a enfermedades como el cáncer, para que el tratamiento resulte más eficaz.

Sin embargo, no existen nanomateriales que combinen una doble función: la de mostrar mediante imágenes la eficacia de un tratamiento determinado y la de ejercer actividad terapéutica. Un sistema dual denominado técnicamente tratanóstico o teranóstico. Las ventajas que ofrece este sistema son, como ya dijimos, la monitorización in vivo.

En base a esto, los investigadores responsables de este estudio han desarrollado una nueva estructura polimérica denominada “nanopartícula reportero” dos en uno, ya que por un lado responde y por otro se estimula.

Esta nanopartícula está constituida por un esqueleto formado por un agente quimioterápico o inmunoterápico citotóxico y un elemento que se activa enzimáticamente, elaborado a partir de un colorante fluorescente.  Expliquemos un poco el proceso de funcionamiento de este complejo sistema.

Funcionamiento de las nanopartículas

Cuando se produce la muerte de las células cancerígenas se activa una proteína denominada caspasa. Este fenómeno celular hizo que los investigadores pensaran en incluir, en la nanopartícula, una molécula fluorescente inactiva. De tal manera que, cuando esta nanopartícula está en presencia de la caspasa, la molécula fluorescente se activa.

Estas partículas “reportero” fueron inyectadas en el torrente sanguíneo de ratones enfermos de cáncer. Una vez allí, las nanopartículas comienzan a rodear al tumor e inician la liberación del fármaco. Esto provoca el comienzo de la destrucción de las células cancerígenas y la consiguiente activación de las caspasas. Esta activación, a su vez, produce la iluminación de la molécula fluorescente que brilla bajo la luz infrarroja.

Todo ello permite distinguir entre aquellos tumores que son sensibles al tratamiento y aquellos que son resistentes al mismo, in vivo. Y esto podría saberse en tan solo 8 horas después de dicho tratamiento. Algo que con los métodos actuales (como la exploración de tomografía por emisión de positrones, tomografía computarizada y la resonancia magnética) sólo puede determinarse cuando el paciente ha recibido múltiples ciclos de tratamiento.

Además, las nanopartículas creadas pueden ser empleadas para detectar la inhibición que, en ocasiones, el propio sistema inmune del paciente realiza sobre el tratamiento. En base a ello, las nanopartículas diseñadas tienen capacidad para entregar eficazmente un agente quimioterápico o un inhibidor inmunológico a una célula cancerosa (inhibidor checkpoint).

Inhibidor checkpoint

Una función importante del sistema inmune es su capacidad para diferenciar células normales del organismo de aquellas que son “extrañas”, lo que le permite atacar sólo a éstas últimas.

Para poder hacer esto, el sistema inmune utiliza checkpoints, que son moléculas de ciertas células inmunes que necesitan ser activadas o inactivadas, según el caso, para que se inicie la respuesta inmunitaria.

Las células cancerígenas, en ocasiones, encuentran caminos que utilizan estos checkpoints, lo que les permite evitar ser atacadas por el sistema inmunitario. Así, los fármacos que tienen como objetivo atacar estoscheckpoints se consideran una gran promesa para ser empleadosen  tratamientos anticancerígenos.

Futuras mejoras

La presente investigación, como vimos antes, ha sido realizada en ratones. Por lo tanto, serán necesarias pruebas de seguridad y eficacia antes de que esta técnica pueda tener aplicabilidad clínica. Pero el hilo conductor ya está establecido, ahora “sólo” será necesario su adaptabilidad al ser humano.

Los siguientes pasos incluyen rediseñar estas nanopartículas empleando materiales y colorantes aprobados clínicamente y que posibiliten un seguimiento fácil. Sin ninguna duda, estos materiales deben de carecer de toxicidad para los humanos.

Aquí es donde radica uno de los principales problemas, pues los colorantes empleados suelen ser tóxicos y deben ser eliminados con rapidez. En cambio, el medicamento necesita un tiempo de actuación. Conjugar estos dos aspectos es sumamente complejo.

Sin embargo, el enfoque de este estudio de poder detectar la presencia o ausencia de eficacia de un fármaco a tiempo real es realmente importante, pues existe la enorme necesidad de personalizar las terapias frente al cáncer para poder ser más eficaces y poder ganar la batalla a este tipo de enfermedad tan dura y cruel.

Referencia bibliográfica:

Kulkarnia A, Raoa P, Natarajana S, Goldmana A, Sabbisettic VS, Khatera Y, Korimerlaa N, Chandrasekara V, Mashelkard RA y Senguptaa S. Reporter nanoparticle that monitors its anticancer efficacy in real time. PNAS (2016). DOI: 10.1073/pnas.1603455113/-/DCSupplemental.

Fuente artículo: http://www.tendencias21.net/Nanoparticulas-reportero-liberan-farmacos-en-tumores-e-informan-de-su-eficacia_a42763.html

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Veracruz, estado con ricas historias de lucha; hoy dividido por gobernantes hampones

Pedro Echeverría V.

El magisterio es una de las cosas que más me duele por falta de coordinación: en lugar de uno, dos o tres organizaciones de maestros hay 19 o 20 secciones sindicales

1. Le llaman el cuatro veces heroico estado de Veracruz por resistir a invasiones y agresiones de España, Francia y dos de EEUU; pero yo le pongo una quinta H por ser cuna de las batallas de los movimientos obrero, indígenas y campesinos durante el Porfiriato y la Revolución Mexicana.  Veracruz cuenta con 8.5 millones de habitantes y sólo es menor del Estado de México y la CDMX; cuenta además con alta producción petrolera, agrícola, con poderosas ciudades con alto desarrollo capitalista y con gran presencia en la política nacional.

2. Si este estado tiene una poderosa historia, así como enorme riqueza, ¿qué ha impedido que sea una entidad vanguardia en las luchas sociales, incluso socialistas e izquierdistas? Lo que veo de entrada es una enorme división en las luchas de los trabajadores quizá por la existencia de muchos liderazgos de la que se aprovechan grupos y partidos políticos muy oportunistas para aglutinar fuerzas. Esto es que “sólo hay conciencia en sí y no para sí”. Si actúa, se moviliza, pero para beneficio de la burguesía y los oportunistas.

3. El magisterio es una de las cosas que más me duele por falta de coordinación: en lugar de uno, dos o tres organizaciones de maestros hay 19 o 20 secciones sindicales. El que no haya monopolio y centralización de una fuerza es positivo, pero que no haya coordinación para combatir al enemigo de clase social es condenable. Mientras los del PRI y PAN se unifican con los charros o líderes traidores recibiendo muchos millones de pesos de ellos, los maestros honestos que apoyan los movimientos independientes son reprimidos, encarcelados y asesinados.

4. En las reuniones de la CNTE he conocido a muchos veracruzanos (hombres y mujeres) de enorme valor en las luchas sociales que se quejan mucho de las 19 o 20 secciones sindicales y de la falta de una coordinación; pero también me hacen ver de la existencia de líderes viejos con mucha influencia en las bases que han sido comprados por el PRI, PAN y PRD. Piensan los compañeros que los profesores veracruzanos sí están politizados, sí entienden las divisiones entre el magisterio, pero predomina mucho el dinero y control que ejercen los partidos.

5. De Veracruz salieron para la Presidencia de la República los priístas Alemán (1946-52) y Ruiz Cortines (1952-58), pero también Antonio López de Santa Ana que se declaró en 1853 “dictador vitalicio” y “alteza Serenísima”. De Veracruz surgieron las primeras huelga magonistas, así como levantamientos campesinos. Veracruz hoy es otra cosa: el estado más corrupto con gobernador, ex gobernadores y gobernador electo, que han saqueado la economía y han traicionado a su pueblo. Tengo confianza, apuesto a los maestros por su contacto y trabajo con el pueblo.

6. Como en todo México, estos de la corrupción institucionalizada puede resolverse con el movimiento de masas en las calles y plazas; puede frenarse buscando la coordinación de otros movimientos que han estado reclamando derechos y reivindicaciones. Mis amigos dirigentes Marco Vinicio (de Córdova) y Rocío Nalhe (de Coatzacoalcos) conocen mucho más el problema y ellos saben qué es lo que debe hacerse para derrotar no sólo al PRI/PAN/PRD, sino al sistema capitalista, cuyos títeres son gobernantes desde hace más de un siglo.

7. Lo que más me interesa son los maestros de todo el país que por las características de su trabajo están obligados a aliarse y a ayudar al pueblo explotado y oprimido. Los veracruzanos no deben hacer caso al pleito que existe entre el PRI, PAN y PRD acusándose mutuamente para ver quién es el más corrupto. Recuerden las cuatro H que les da prestigio y llamen al pueblo a despertar para liberarse y enterrar a sus enemigos y saqueadores. Los maestros veracruzanos son también vanguardia y esperanza de las luchas de la CNTE. ¡Apoyemos con todas las fuerzas!

Fuente del articulo: http://kaosenlared.net/mexico-veracruz-estado-con-ricas-historias-de-lucha-hoy-dividido-por-gobernantes-hampones/

Fuente de la imagen: http://kaosenlared.net/wp-content/uploads/2016/08/descarga-1.jpg

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Domingo sangriento en Oaxaca: Lo que sabemos y lo que no

Blanca Heredia

De los terribles hechos ocurridos el domingo pasado en el estado de Oaxaca sabemos, con certeza, poca cosa.

Sabemos que desde el inicio de la semana pasada y en protesta por la detención de sus líderes más importantes, integrantes de la Sección 22 (CNTE) iniciaron un conjunto de acciones y movilizaciones de carácter violento. Entre estas: bloqueos en 10 puntos del estado de Oaxaca, uno de ellos en el crucero de la Hacienda Blanca que obstaculizaba las entradas y salidas de vehículos de carga a la carretera federal México-Oaxaca.

Sabemos que el bloqueo del crucero de la Hacienda Blanca resultaba especialmente sensible, pues limitaba la circulación de pipas cargadas con gas propileno de la refinería Ing. Antonio Dovalí Jaime. Ello, pues el personal de la refinería había venido alertando a las autoridades estatales que la instalación estaba al límite de su capacidad de almacenamiento y requería con urgencia descargar gas a fin de evitar que el muy considerable volumen de material inflamable acumulado en la refinería pudiese provocar un accidente de proporciones mayores.

Sabemos que las exhortaciones del gobernador Cué a los elementos de la CNTE a levantar sus bloqueos no tuvieron mayor efecto y que las mesas de diálogo entre representantes de la Coordinadora y funcionarios del IEEPO (Secretaría de Educación de Oaxaca) no habían conseguido ningún avance. Así, las autoridades toman la decisión de desplegar un operativo con policías estatales y federales el domingo pasado para dispersar a los manifestantes y liberar las vías bloqueadas por estos.

Sabemos que el operativo deriva en un largo conjunto de enfrentamientos entre integrantes y simpatizantes de la CNTE, por un lado, y fuerzas de seguridad, por el otro. A partir de un cierto momento, esos enfrentamientos se tornaron crecientemente violentos y según consta en fotografías y microdatos asociados, algunos elementos policiacos, quienes portaban armas, comenzaron a dispararlas.

Sabemos, finalmente, que muy tristemente en esos enfrentamientos perdieron la vida ocho personas, todas civiles y ninguna de ellas maestro/a en activo, y que resultaron heridos alrededor de 50 policías y más de 100 civiles.

Poco más o menos, eso es lo que sabemos con algún grado de certeza. Para entender y explicar lo ocurrido, carecemos, hasta el momento, de información clara y confiable sobre aspectos clave de lo ocurrido.

No sabemos, por ejemplo, si participaron activamente o incluso provocaron la escalada de violencia en los enfrentamientos del domingo pasado grupos ajenos a la CNTE, ‘infiltrados’ entre sus filas y vinculados directa o directamente con organizaciones guerrilleras o con otros grupos violentos. Básicamente, pues a pesar de menciones en medios, no contamos aún con evidencia cierta con respecto a su presencia, identidad y, en su caso, grado y nivel de participación.

No sabemos tampoco qué o quién provocó, en concreto, el tránsito del uso de gases lacrimógenos por parte de la policía al empleo de armas de fuego por parte de un grupo de ésta. No hay, además, claridad ninguna sobre cuántos y cuáles elementos policiacos dispararon, ni sobre quién se los ordenó.

No sabemos qué tanto de lo ocurrido el domingo pasado en Oaxaca fue producto de una terrible concatenación de hechos que se salieron de control o bien el resultado de actos deliberados provocados por sujetos o grupos interesados en escalar el conflicto y tensar la situación al máximo.

En suma, fuera del tiempo y espacio en el que ocurrieron los hechos, carecemos de respuestas mínimamente satisfactorias con respecto a aspectos claves de lo ocurrido, tales como: identidad de todos los actores relevantes involucrados; sucesión y concatenación específica de hechos; motivación de los actores; y modo específico de accionar de estos.

La escasez de información confiable y la confusión reinante, producto (en muchísimo) de la falta de una estrategia de comunicación gubernamental profesional y responsable, pero también de las notorias limitaciones de la mayoría de nuestros medios de comunicación para informarnos con oportunidad y con base en evidencia, ha contribuido a la feria de dimes y diretes de siempre.

En breve, fuera de unas pocas y muy valiosas interpretaciones útiles para ayudar a entender lo poquito que sabemos a ciencia cierta de lo ocurrido en Oaxaca el domingo pasado, el grueso de lo mucho dicho hasta ahora al respecto no ha ayudado a esclarecer nada. Ha servido sólo y sobre todo para reiterar creencias, prejuicios, filias y fobias preexistentes.

Sin una investigación a fondo y en serio por parte del gobierno federal, pero también de los que viven de informarnos, nos quedaremos igual que siempre. Es decir, con muertos y heridos a granel que terminarán siendo usados por actores políticos y sociales para avanzar sus propias agendas.

Fuente del articulo: http://www.mexicanosprimero.org/index.php/educacion-en-mexico/enterate/noticias-de-hoy/1571-domingo-sangriento-en-oaxaca-lo-que-sabemos-y-lo-que-no-opinion

Fuente de la imagen: http://media.imparcialoaxaca.mx/imagenes/large/576a91ffa20541a41dffb3ab.jpg

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