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En España: Las ONG de infancia tienen dudas sobre quiénes deben presentar el certificado de delitos sexuales

22/05/2016 MADRID
Las organizaciones de infancia piden concretar qué se entiende por «contacto directo con menores» en la ley que dio lugar al Registro de Delincuentes Sexuales y que exige a los profesionales y voluntarios que desempeñen labores con niños presentar un certificado que acredite que no tienen esos antecedentes. Desde que entró en vigor la norma, las ONG han planteado diversas dudas, que urgen a resolver antes del verano, cuando se multiplican las actividades con niños.
Así lo trasladó a Servimedia Ricardo Ibarra, director de la Plataforma de Infancia, entidad que aglutina a más de 50 ONG que defienden los derechos de los menores en España y que en las próximas semanas recibirán formación al respecto en unos seminarios que está ultimando con el Ministerio de Justicia, organismo del que depende el registro.
“Muchas entidades que trabajan en el ámbito del tiempo libre tienen muchas dudas de cara al verano, por campamentos y demás”, dijo, recordando que, desde la entrada en vigor de la ley, a principios de año, y del registro, el 1 de marzo, las ONG han mostrado repetidamente su preocupación en sus contactos con representantes de las administraciones sobre qué tipos de profesiones o labores deben aportar el certificado. Tampoco les queda claro durante cuánto tiempo tiene validez.
“Si hubiera un incidente, la empresa o la asociación sería responsable en cierto grado”, añadió. Según dijo el director de la Plataforma de Infancia, “objetivamente” hay profesiones, como son las de los educadores, sobre las que no hay tantas dudas, pero en otros casos no queda claro.
VACACIONES DE VERANO
“Ya no es el monitor encargado del niño o niña, sino una persona que trabaja en un entorno en el que puede estar en contacto con niños pero no de manera tan habitual, como por ejemplo el cocinero de un campamento, o, de cara a las vacaciones, en un hotel o un restaurante. Hay un montón de profesiones que es más interpretable eso del contacto habitual”, explicó.
Por ello, reclamó que “la reglamentación debería dejar más claro qué profesiones son de contacto habitual para exigir los certificados y otras en las que sería más bien recomendable”.
Otra cuestión, añadió este portavoz de las ONG de infancia, es si el certificado tendría que tener “una validez permanente” o se debería “renovar cada equis tiempo”. En el caso de un trabajador con una empresa, si hay un delito posterior a la petición del certificado “no va a ser necesario, porque la empresa se va a enterar de que esa persona ha ingresado en prisión porque estos delitos tienen penas de cárcel”, dijo, pero “puede ser más complicado” para los voluntariados.
Finalmente, las ONG también tienen preguntas a Justicia sobre temas “más técnicos” a raíz de las complicaciones que han encontrado algunas empresas cuando han pedido los certificados en nombre de sus trabajadores.
Fuente de la noticia: http://www.teinteresa.es/espana/INFANCIA-PRESENTAR-CERTIFICADO-DELITOS-SEXUALES_0_1581441860.html
Fecha de publicación en OVE: 22 Mayo 2016
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En Brasil: Jovem com Down trabalha como educadora em escola de SC

Julia, de 19 anos, começou a trabalhar em fevereiro em Blumenau.’Para as crianças é normal. Ninguém olha de forma diferente’, diz diretora.

g1.globo/ 30 Abril

Resumen: La profesora Julia tiene Síndrome de Down, pero esto no es un obstáculo para su trabajo como educadora en la ciudad de Santa Catarina de Blumenau , en donde comenzó a trabajar como asistente de enseñanza en febrero de este año después de haberse reunidos por casualidad en un centro comercial con Rachel Stumpf, quien fuera su maestra durante cuatro años y había creado hace cinco años una escuela donde atienden a 65 estudiantes.

“Sou a professora Júlia”, se apresenta a jovem de 19 anos. Ela sabe tocar “violão, bumbo, pandeiro, bateria e teclado”. Brinca com as crianças de pega-pega, ajuda na hora da refeição dos alunos menores e, embora ela mesma ainda esteja sendo alfabetizada, sabe contar as histórias dos livros que traz de casa. A professora Julia tem Down, mas isso não é uma barreira para seu trabalho como educadora na cidade catarinense de Blumenau.

Júlia começou a trabalhar como auxiliar de ensino em fevereiro, depois de se reencontrar por acaso, em um shopping, com Raquel Stumpf, que foi sua professora aos 4 anos e havia criado há cinco anos uma escola “fora dos padrões”, onde estudam 65 alunos.

A gente fala tanto de inclusão das nossas crianças, então por que não fazer na outra ponta?»
Raquel Stumpf, dona da escola

As duas começaram a se encontrar com mais frequência, e a ideia de levar Júlia de volta às salas de aula, desta vez como educadora, surgiu a partir de uma conversa sobre inclusão.

“A gente fala tanto de inclusão das nossas crianças, então por que não fazer na outra ponta,  já que quando ela crescer ela vai se tornar um adulto?”, conta Raquel.

Violão para batucar
Júlia, que paralelamente estuda em um programa do Sesi, vai três vezes por semana à escola. É ela quem decide em que período do dia irá, com que turma vai trabalhar e que atividade vai fazer.

Ela traz de casa seus livros, brinquedos e instrumentos – como seu inseparável violão, que pode se transformar instantaneamente em instrumento de percussão para as crianças dançarem.

Segundo Raquel, os pais dos alunos adoraram a ideia. “Dentro de uma cidade tradicional como Blumenau, eles já têm a ‘chavezinha virada’”, brinca a diretora.

Primeiro salário
Para a família de Júlia, o trabalho é motivo de orgulho. “A gente ficou superempolgado, não imaginava. Nós pais às vezes prendemos os filhos, mas não pensei que ela fosse entrar no mercado de trabalho tão cedo. Quando se fala em inclusão [de pessoas com Down], não é só trabalhar em mercado”, diz a mãe,  a consultora de sistemas Cilene Spezia.

Outro alegria para a mãe foi quando Júlia recebeu a primeira remuneração. “Ela quis gastar com um lanche. Fomos juntas e quem pagou foi ela”, conta Cilene.

O resto do dinheiro ela guarda para comprar coisas de que gosta. “Ela vê um pandeiro e quer comprar”, conta a mãe. Mas – Julia confessa e Raquel confirma – boa parte vai mesmo com salgadinhos e refrigerantes.

Todos são professores
“Para as crianças é normal. Ninguém olha a Júlia de uma forma diferente. Tem horas em que estão vendo filme, e as crianças se deitam do lado dela. A criança não tem olhar pejorativo, para elas é mais uma professora”, diz Raquel.

Aliás, na escola de Raquel todos os funcionários são tratados como professores. “Aqui todos participam da educação, desde a Dona Tereza, que limpa a escola e fala com as crianças quando deixam cair alguma coisa no chão, desde a cozinheira, que fala dos alimentos. Todos, dentro de suas possibilidades, transmitem conhecimento”.

A mãe concorda. “Outro dia, Julia foi ajudar a colocar os talheres na mesa para os pequenos. Como gosta muito de salada, botou no prato dos pequenos todos!”, conta a mãe. “Ela ficou mais responsável, antes era um custo tirá-la da cama cedo, agora acorda supercontente, foi muito importante. É uma valorização”.

Fuente de la noticia: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2016/04/video-jovem-com-down-trabalha-como-educadora-em-escola-de-sc.html

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