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Angola: Milhares de crianças fora do sistema escolar

Angola/04 diciembre de 2017/Jornal de Angola

Resumen: Un total de setenta mil niños están fuera del sistema escolar en el año lectivo que está a terminar, debido al reducido número de personal docente, informó el Director provincial del Ministerio de Educación.

Um total de setenta mil crianças do ensino primário, na província do Bié, ficaram fora do sistema de ensino no ano lectivo que está a terminar, devido ao reduzido número de pessoal docente, informou ontem ao Jornal de Angola o director provincial do Ministério da Educação, Basílio Caetano.

Actualmente, segundo Basílio Caetano, a província conta apenas com mil 926 professores, dos 13 mil que estavam controlados até há cinco anos. Razões como aposentação, falecimento e desistência fazem parte dos  motivos que levaram a província do Bié a registar uma baixa significativa no número de professores. “Nos últimos anos, registámos ausência de muitos professores  por razões várias, particularmente no ensino primário”, frisou.
Na óptica do responsável da Educação na província, a actual conjuntura do país tem sido favorável à afluência de muitas crianças à escola, ao contrário de outrora, daí o aumento de alunos no sistema escolar público.
“A livre circulação de pessoas e a abertura de algumas vias em zonas rurais estão a motivar muitas famílias a levarem os filhos à escola, o que não se verificava há alguns anos. Infelizmente, não conseguimos corresponder com esta procura por termos poucos professores”, assinalou.
Paralelamente ao défice do reduzido número de professores, Basílio aponta o estado precário das salas de aula em várias localidades como outro factor que estrangula o ensino no Bié, pois, argumenta que “sem condições  para acomodação dos alunos e professores” não se consegue ter bom aproveitamento. “Não é possível cobrarmos dos professores e dos alunos quando não lhes proporcionarmos boas condições para que desempenhem, com sucesso, as suas actividades”, sublinhou.
O responsável máximo do Ministério da Educação na província do Bié revelou ainda que uma das grandes apostas do seu elenco é garantir que os estudantes tenham ensino de qualidade. “Estão em curso uma série de acções para a melhoria do ensino na província, como o refrescamento constante dos professores, a reabilitação e o apetrechamento das infra-estruturas.

ONG apoia educação

A organização não governamental checa, People In Need , está a dirigir   um programa estruturante em Angola que visa a reorganização do sistema de educação primária e a diversificação da produção agrícola nas províncias do Bié, Huambo, Huíla e Lunda-Norte, informou ontem, no Cuito, o seu representante em Angola Klára Jelinková.
Na vertente agrícola, o programa da People In Need,  beneficia 875 mil pessoas desfavorecidas nas referidas províncias, onde também  foram construídas  15 escolas e quatro bibliotecas. Nestas mesmas regiões foram   entregues a famílias camponesas charruas e imputes agrícolas.
Klára Jelinková , informou que, a par dos programas agrícolas e educativos, a People In Need presta  ainda apoio directo às comunidades na condução de projectos de irrigação, saneamento básico, nutrição e  saúde pública.
“ Vamos continuar a dar apoios às populações no interior de Angola, particularmente  na província do Bié, desenvolvendo  várias acções junto das comunidades rurais”, garantiu.
Klará Jelinková  disse que à  People In Need  tem recebido apoio do Governo angolano para implementar os seus projectos humanitários em várias províncias do país.
A interrupção dos trabalhos do projecto agrícola “Terra do Futuro”, que estava a ser desenvolvido no município de Nharea, província do Bié, há dois anos, está a preocupar  muitas famílias camponesas, que tinham grandes perspectivas de obter mais rendimentos com a sua integração no programa, apurou o Jornal de Angola de fonte junto de alguns moradores da localidade.

«Terra do Futuro» 

O projecto “Terra do Futuro”, que está a cargo do governo provincial, é financiado pelo  Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA). Além de estar virado para o fomento da agricultura, também  prevê a construção de  residências e a reabilitação de vias que ligam zonas rurais a áreas produtivas.

Fuente: http://jornaldeangola.sapo.ao/provincias/milhares_de_criancas_fora_do_sistema_escolar

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Nigerian Universities Face More Staff Strikes

Nigeria/December 04, 2017/Allafrica

Resumen: Los sindicatos del personal no académico de las universidades nigerianas han decidido reanudar su huelga el 4 de diciembre, en protesta contra la financiación deficiente de las universidades y otros asuntos relacionados que afectan el bienestar de sus miembros.

The non-academic staff unions of Nigerian universities have resumed their suspended strike.

The unions, members of NAAT, NASU, and SSANU, announced the resumption of the strike in a joint statement on Thursday night.

They said the strike will resume on Monday, December 3.

The statement was signed by the national presidents of NAAT, Sani Sulaimon; NASU, Chris Ani; and SSANU, Samson Ugwoke.

They workers said they reject the mode of sharing the recent financial allocation to universities.

 «We wrote a letter to the federal ministry of education to explain the criteria for the allocation and we gave them seven days notice to do the needful. But the date has elapsed without a response from the federal government,» they said.

PREMIUM TIMES reported how the mode of sharing N23 billion sent to universities by the federal government had caused protests in many universities as the non-academic workers accuse their academic counterparts of unfair distribution formula.

The unions suspended their strike and asked their members to resume work on September 25 after signing a memorandum of understanding with the federal government.

They gave the federal government one month to start the implementation of the agreement; but said on Thursday that the government is yet to meet their demands after two months.

 Fuente: http://allafrica.com/stories/201712010095.html

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La OCDE lamenta la desigualdad laboral en Oriente Próximo y el norte de África pese a los avances

África/04 de Diciembre de 2017/Ecodiario

Las mujeres tienen un 23 por ciento menos de posibilidades de conseguir un empleo, según un estudio

Las tasas de participación laboral y empresarial femenina en los países de Oriente Próximo y el norte de África mantienen algunos de los niveles más bajos del mundo pese a los avances logrados gracias al impacto en materia de género de los nuevos marcos legales implantados en la región, según la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE).

El informe sobre «El empoderamiento económico de las mujeres en países MENA», publicado por la OCDE, analiza los cambios que se han producido en Argelia, Egipto, Jordania, Libia, Marruecos y Túnez tras la implementación de la nueva legislación, que ha supuesto un ligero aumento de la participación en la vida económica de las mujeres, que cuentan actualmente con mayor libertad y un mejor nivel educativo.

Carlos Conde, jefe de la División de Oriente Medio y África y secretario de relaciones globales de la OCDE, ha lamentado los «resultados decepcionantes» de la investigación ya que, pese a la transformación en el marco legal y jurídico, las mujeres siguen sufriendo una discriminación generalizada en su vida cotidiana, así como en el ámbito laboral.

«Las mujeres tienen un 23 por ciento menos de posibilidades de conseguir un empleo», ha dicho Conde, quien ha subrayado que «el cambio es posible». «El mensaje general, aunque duro, es que la mujer sufre discriminación legal, y a pesar de los esfuerzos, este hecho tiene un gran impacto en las economías», ha concluido.

Por su parte, Nicola Ehlerman, responsable del programa sobre competitividad MENA-OCDE, ha puesto en relieve los cambios constitucionales de Marruecos, Jordania y Libia en materia de igualdad y discriminación. «La legislación importa», ha dicho Ehlerman, quien ha recordado que «los cambios contemplados en las constituciones deben reflejarse ahora en la vida real».

Ehlerman ha explicado que la situación de desigualdad actual es el resultado de una confluencia de factores entre los que destacan la falta de mecanismos legales y las distintas barreras a las que se enfrentan las mujeres en el acceso a la justicia.

Uno de los factores más importantes es la desigualdad con respecto al derecho familiar. Actualmente las mujeres continúan asumiendo más obligaciones familiares y siguen teniendo deber de obediencia en su relación conyugal. Además, las diferencias con respecto a los derechos de la propiedad, divorcio y herencia suponen para la mujer una presión social y personal que les impide la integración plena en la vida económica.

Por otro lado, Nora Alim, una investigadora independiente, ha subrayado los «cambios prometedores» en países como Túnez, donde se han implementado políticas de igualdad en la ley de sucesiones y se está produciendo un debate con respecto a los matrimonios interreligiosos. En Egipto, ha explicado Alim, también se han producido mejoras en el derecho de sucesión, sancionando incluso a los hombres que se apropian de la herencia de sus hermanas.

Los representantes de la OCDE han recomendado afrontar estos retos a través de políticas dirigidas a ayudar a liberar el potencial que representan estas mujeres e impulsar el crecimiento, la competitividad y el desarrollo social inclusivo.

Fuente: http://ecodiario.eleconomista.es/internacional/noticias/8775484/11/17/La-OCDE-lamenta-la-desigualdad-laboral-en-Oriente-Proximo-y-el-norte-de-Africa-pese-a-los-avances.html

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Guinea Ecuatorial: Taller de lanzamiento del Diagnóstico del sector Educación

Guinea Ecuatorial / 2 de diciembre de 2017 / Autor: Redacción / Fuente: Página Institucional de Guinea Ecuatorial

El 30 noviembre ha tenido lugar en el Hotel Hilton de Malabo, un Taller de lanzamiento del Diagnóstico del sector Educación en Guinea Ecuatorial, organizado por el Banco Mundial y el Ministerio de Economía Planificación e Inversiones Públicas, en el que estuvieron presentes tanto personalidades del sector educativo como personal del Gobierno. Adjuntamos el contenido íntegro.

El objetivo del taller era la divulgación del diagnóstico del sector educativo a fin de lograr iniciar un diálogo con el Gobierno que pueda concluir con un apoyo financiero y técnico del Banco Mundial, a políticas y programas educativos de Guinea Ecuatorial permitiendo el logro de los objetivos marcados por el Gobierno para una enseñanza de calidad.

Las sesiones comenzaron con la apertura realizada por los ministros de Economía, Planificación e Inversiones Públicas y el Ministro de Educación y Ciencias, quienes manifestaron la importancia de la educación para un país y su estado de bienestar.

La reunión continuó con una presentación sobre los principales resultados y recomendaciones del estudio. Posteriormente, se formaron grupos temáticos para profundizar en cuestiones prioritarias, para presentar las conclusiones y recomendaciones de cada grupo.

Fuente: Ministerio de Economía, Planificación e inversiones
Envío: Mansueto Loeri Bomohagasi (DGPWIGE)
Oficina de Información y Prensa de Guinea Ecuatorial

Fuente de la Noticia:

http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=10694

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Angola en cumbre China/CPLP en dominio educativo

Angola / 2 de diciembre de 2017 / Autor: Redacción / Fuente: ANGOP

Angola estuvo representada en la cumbre de los Think Tanks de China y de los Países de Lengua Portuguesa (CPLP), que tuvo lugar en la Región Administrativa especial de Macao, por el ex-rector de la Universidad Agostinho Neto, Orlando da Mata.

En calidad de presidente de la Asociación de las Universidades de Lengua Portuguesa (AULP), Orlando da Mata se pronunció sobre la cooperación académica chino-países de lengua portuguesa y la actual tendencia del escenario económico y político de Angola.

“Creo que existe un gran interés de las universidades de lengua portuguesa cooperar con las universidades chinas”, aseguró el presidente, destacando el gran margen de  progresión que el país asiático tiene por delante en ese dominio.

Para Orlando da Mata, China está con un crecimiento muy gran, haciendo especial referencia a la importancia del aprendizaje de los idiomas entre ambas partes.

“La enseñanza del mandarín en nuestros países es fundamental para que esta cooperación pueda fortalecerse, pues es con base en la lengua que podemos abrir otras puertas”,  señaló.

Con efecto, la enseñanza de la lengua portuguesa en China ha aumentado de año para año. China alberga cerca de 40 instituciones de enseñanza superior, dispersas por todo su territorio, con cursos de especialización en portugués.

La misma tendencia se verifica en el sentido inverso, con la apertura de Institutos Confúcio en varias universidades del espacio de países de lengua portuguesa, 11 en  total, y un creciente número de estudiantes que va par China para el estudio del mandarín o de otras áreas profesionales.

Angola cuenta, desde 2016, con un Instituto Confúcio en la Universidad Agostinho Neto, financiado por la empresa china CITIC Construction.

En lo que concierne a la relación bilateral chino-angoleño, Orlando da Mata señala que “Angola es un país políticamente estable, existiendo, por tanto, estabilidad política y económica.

La Cumbre de los Think Tanks de China y de los países de Lengua Portuguesa persiguió la profundización del intercambio y cooperación entre entidades chinas y de lengua portuguesa.  El evento contó com la presencia de representantes de instituciones académicas de Angola, Brasil, Portugal,  Mozambique y de China.

El evento está incluido en el ámbito de la iniciativa china “Una Faja Una Rota” y en el papel de Macao como ligación entre los países de lengua portuguesa y China, con vista al refuerzo de la cooperación.

Fuente de la Noticia:

https://www.angop.ao/angola/es_es/noticias/educacao/2017/10/48/Angola-cumbre-China-CPLP-dominio-educativo,226fcb60-11f4-4892-9c9b-ae830e3894aa.html

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16 Días de activismo contra la violencia de género 2017

Por: Internacional de la Educación/01-12-2017

La campaña de este año se centra en eliminar la violencia de género en la educación gracias al impulso y los objetivos logrados a lo largo de un año en el que más de 700 organizaciones en 92 han manifestado su apoyo.

El 25 de noviembre no solo marca el Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer, sino que también es el primer día de la campaña anual internacional “16 Días de activismo contra la violencia de género”, que se celebra desde 1991. Los 16 días terminan el 10 de diciembre, el Día Internacional de los Derechos Humanos, para destacar que la violencia contra la mujer es una cuestión de derechos humanos.

Este año, bajo el tema ‘¡Juntos/as podemos terminar con la violencia de género en la educación!’, el activismo se ha centrado firmemente en las herramientas y el marco de derechos humanos existentes en la labor de promoción mundial para contar con leyes, políticas e instituciones más eficaces que prevengan y aborden eficazmente la violencia en los entornos educativos y alrededor de ellos. Esto refleja el énfasis renovado del Center for Women’s Global Leadership (CWGL) – el cual coordina la campaña de los 16 Días de activismo – en utilizar el marco de derechos humanos no solo para concienciar sobre la violencia de género, sino, lo que es más importante, para impulsar su erradicación.

Los sindicatos de la educación toman medidas

El programa conjunto ‘Los sindicatos de la educación toman medidas para poner fin a la violencia basada en el género en la escuela’, puesto en marcha en 2016 por la Internacional de la Educación (IE) y la Iniciativa de las Naciones Unidas para la Educación de las Niñas (UNGEI), cuenta con la participación de siete organizaciones miembro de la IE de cinco países en África Oriental y Meridional, y tiene por objeto mejorar la capacidad de los sindicatos y sus afiliados/as para contribuir a eliminar la violencia de género en las escuelas.

Gracias al apoyo del Gobierno de Canadá, el programa brinda una oportunidad única para que los sindicatos pongan a prueba, reproduzcan y divulguen enfoques innovadores de la acción sindical para abordar la violencia en y alrededor de las escuelas en Etiopía, Kenia, Uganda, Sudáfrica y Zambia. El programa ya ha arrojado información sobre retos fundamentales y ha revelado ejemplos valiosos de prácticas sindicales eficaces y datos empíricos que muestran el cambio de comportamiento entre los/las afiliados/as. El programa también ha puesto de relieve el papel importante que pueden desempeñar los sindicatos de la educación a la hora de abordar la violencia de género y aumentar la seguridad de los/las niños/as, jóvenes y docentes en entornos educativos.

¡16 días en los que los sindicatos de la educación hablan!

‘¡Los sindicatos de la educación hablan!’ es una serie de podcasts, vídeos y blogs sobre los viajes personales de cambio de afiliados/as a algunos de los sindicatos que participan en el programa. Abarcan cuestiones como obtener la voluntad política y movilizar apoyo en los sindicatos para convertir la violencia de género en las escuelas en una prioridad sindical, interactuar con las comunidades y crear nuevas alianzas, todo ello con el objetivo común de eliminar la violencia de género en las escuelas.

Visiten el sitio web, la página en Facebook y el canal en YouTube de la IE y síganos en Twitter durante los 16 Días para ver y escuchar algunas de las enseñanzas extraídas por los/las sindicalistas participantes del sector de la educación que están haciendo una gran contribución para eliminar la violencia en y alrededor de los entornos educativos.

*Fuente: https://www.ei-ie.org/spa/detail/15547/16-d%C3%ADas-de-activismo-contra-la-violencia-de-g%C3%A9nero-2017

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El Acaso y la Violencia Sexual, Epidemia Global.

Por: Jesús Hernández Cuellar. Contacto Magazine. 01/12/2017

EL MUNDO ENTERO VIVE BAJO ESTE FLAGELO DESDE TIEMPOS INMEMORIALES

* La Policía de Los Angeles tiene 28 investigaciones en marcha, con 10 detectives dedicados a quejas procedentes de la industria del cine y los medios, pero Hollywood es sólo la punta del iceberg.

* Entre 2005 y 2015, la Oficina de Igualdad en el Empleo de Estados Unidos recibió unas 85 mil quejas de acoso sexual.

* Solamente en la Ciudad de México, 60.2% de mujeres encuestadas por el Instituto Nacional de Estadística y Geografía dijo haber sufrido alguna forma de violencia sexual a lo largo de su vida, así como 38% en todo el país.

* Según United Nations Women, 35% de mujeres a nivel global ha experimentado violencia física o sexual, entre ellas 120 millones de niñas que han sido obligadas a tener relaciones sexuales.

Nadia Puente, una niña de nueve años aficionada a tocar el piano, caminaba de su escuela a su casa en Santa Ana, California, el 20 de marzo de 1989, cuando un hombre en un vehículo se acercó a ella diciendo que era maestro y que necesitaba ayuda para cargar unos libros. Nadia se prestó de voluntaria para auxiliar al supuesto profesor. No se supo más de ella hasta el día siguiente, cuando su cadáver apareció en un depósito de basura del Parque Griffith de Los Angeles, a 63 kilómetros de distancia de donde se cometió el crimen. Había sido secuestrada, violada y asesinada por asfixia en un motel del condado de Orange.

Reportaje Especial

Su asesino, Richard Lucio de Hoyos, fue capturado en Texas días después, enjuiciado y condenado a muerte en 1993. Luego de múltiples apelaciones, la Corte Suprema de California ratificó en julio de 2013 la condena que había recibido dos décadas atrás. Ahora se encuentra, junto a otros 730 reos, en el corredor de la muerte en espera del día de su ejecución. Sin embargo, ningún prisionero ha sido ejecutado desde 2007 en California.

El Uniform Crime Report (UCR) de 2017, preparado por el F.B.I. con ayuda de organismos policiales de toda la nación norteamericana, señala que en 2016 se reportaron 95.730 violaciones sexuales en Estados Unidos. Esta cifra revela un aumento de 4.9% con respecto a 2015, y de 12.4% comparado con 2012. Otras muchas pudieron haber ocurrido y no fueron denunciadas ante las autoridades.

El centro de ayuda a víctimas de violaciones Blue Grass subraya que aproximadamente 70% de los asaltos sexuales no se reportan a la policía, y que solamente 30% de las víctimas recibe atención médica por las lesiones que sufrió durante el asalto. También indica que el costo total para la sociedad de estos ataques se calcula en 127 mil millones de dólares al año. Según Blue Grass, “si se toma en cuenta la atención médica a corto plazo, los servicios de salud mental y la pérdida de productividad, así como el dolor y el daño que sufren las víctimas, el costo por asalto sexual es de aproximadamente 110 mil dólares”.

Violencia sexual

Por otra parte, la Red Nacional contra el Abuso, las Violaciones y el Incesto (RAINN, por sus siglas en inglés), la mayor organización de Estados Unidos contra la violencia sexual, destaca en su página web que cada 98 segundos una persona es asaltada sexualmente en este país, y cada ocho minutos una víctima es un menor de edad. A pesar de ello, según la RAINN, solamente seis de cada mil delincuentes sexuales termina en la cárcel. De los encarcelados por delitos sexuales que son liberados, 60% es arrestado de nuevo por otro delito en menos de cinco años, y 51% en menos de tres.

De acuerdo con estadísticas de esa organización, siete de cada 10 violaciones sexuales son cometidas por un conocido de la víctima; 45% por un allegado; 28% por un extraño; y 25% por un ex esposo, ex novio o ex novia.

El “Efecto Weinstein”

En octubre de 2017, el diario The New York Times y la revista The New Yorker publicaron una ola de denuncias de acoso y violaciones sexuales en Estados Unidos. La figura central del nuevo escándalo ha sido el productor de Hollywood, Harvey Weinstein. Más de 50 mujeres han dicho que este hombre, ganador del Oscar en 1999 por Shakespeare in Love y de cinco premios Tony por producciones de obras teatrales y musicales, había abusado de ellas.

“Entiendo que la forma en que me he comportado con mis colegas en el pasado ha causado mucho dolor y sinceramente pido disculpas por ello”, declaró Weinstein al Times, pero su abogada, Lisa Bloom, se apresuró a aclarar que su representado “descarta muchas de las acusaciones por ser evidentemente falsas”.

Una de las principales denunciantes fue la actriz, escritora y activista Ashley Judd, lo cual provocó que Weinstein fuera expulsado de la junta directiva de su propia compañía, la productora The Weinstein Company, empresa fundada en marzo de 2005 por él y su hermano Bob. Poco después, la actriz norteamericana de origen español Paz de la Huerta, reveló que Weinstein la había violado dos veces en el apartamento de ella en Nueva York. El laureado productor también fue expulsado de la Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas. A partir de entonces, la ola de denuncias de abusos sexuales que se ha desatado ha sido llamada “el efecto Weinstein”.

Antes y después de conocerse el escándalo Weinstein, otras personalidades del espectáculo y la política también han sido acusados por sus presuntas víctimas de delitos similares. Entre ellos se encuentra el actor Kevin Spacey, el conductor de televisión Charlie Rose, el también actor Sylvester Stallone, el conductor de televisión Bill O’Reilly y el comediante Bill Cosby. El diario neoyorquino Daily News tiene una galería de fotos de 35 famosos acusados de acoso y violaciones sexuales. Hace más de cuatro décadas, en marzo de 1977, el director de cine Roman Polanski fue acusado de violar a la niña de 13 años de edad Samantha Jane Gailey. El día antes de su sentencia, Polanski huyó a Londres, Gran Bretaña, y luego a su natal Francia. Desde 2005, la Interpol tiene en sus manos una orden de captura contra el realizador galo.

La Policia de Los Angeles, a cargo de la seguridad pública de Hollywood, anunció en noviembre de 2017 que tenía 28 investigaciones en marcha, con 10 detectives dedicados solamente a quejas procedentes de la industria del cine y los medios de comunicación. El jefe de la policía angelina, Charlie Beck, dijo a finales de noviembre que “esto no termina aquí”, agregando que esperaba “otras muchas denuncias”.

Donald Trump

El presidente Donald Trump también ha sido acusado de acoso sexual por 15 mujeres desde la década de los años 80.

Políticos en la mira

Pero Hollywood parece ser únicamente la punta del iceberg. Los políticos también han sido blanco de denuncias, el primero de ellos el propio presidente Donald Trump. El empresario y líder político de la derecha norteamericana ha sido acusado de manoseos y besos indeseados por 15 mujeres desde la década de los 80. Pero lo más crítico para Trump fue la revelación, durante su campaña electoral de 2016, del audio de una conversación que sostuvo en 2005 con un periodista. En esa ocasión, Trump dijo que un famoso como él “puede hacer cualquier cosa” con una mujer, inclusive “besarla … y no esperar más, agarrarle el …. (la vulva)”. Trump dijo entonces que se trató simplemente de “una broma íntima entre hombres”, y que nunca había hecho lo que dijo.

Entre las denunciantes de Trump estuvo su primera esposa, Ivana, quien dijo que su ex la había violado durante el litigio de divorcio que ambos sostuvieron en 1989. Posteriormente, Ivana se retractó de su acusación. Asimismo, la empresaria Jill Harth demandó a Trump en 1997 por acoso sexual no violento, durante la ruptura de un contrato comercial entre ambos. Un arreglo entre las partes sobre el contrato, hizo que Harth retirara la demanda.

Otro político que ha estado en la mira es el candidato republicano al Senado por Alabama, Roy Moore. Este hombre de 70 años afronta cinco acusaciones de conducta inapropiada con menores de edad. La primera denuncia vino de una mujer llamada Beverly Young Nelson, ahora de 56 años, quien dijo que Moore abusó de ella en 1977. Posteriormente, otra mujer, Leigh Corfma, denunció que el ahora aspirante al Congreso la violó en más de una ocasión en 1979, cuando ella tenía 14 años de edad.

Moore fue elegido dos veces juez estatal, y las dos veces fue destituido de ese cargo por la Corte Suprema de Alabama, por no cumplir la Constitución de Estados Unidos. Después de la denuncias de abuso sexual, varios líderes republicanos han pedido a Moore que retire su postulación al Senado.

Los políticos californianos no escapan a las acusaciones. Un grupo de 147 mujeres demócratas y republicanas dedicadas a la política y el cabildeo en Sacramento, la capital de California, hizo pública una carta denunciando maltratos y humillaciones sexuales, de sus colegas del sexo masculino. Seis de ellas tienen puestos en alguna de las dos cámaras estatales y dos son legisladoras retiradas. La carta se dio a conocer el 17 de octubre de 2017, y el diario Los Angeles Times se hizo eco de la misma.

“Como mujeres líderes en política en un estado que se presenta como líder en justicia e igualdad, se podría asumir que nuestra experiencia ha sido distinta (a la de mujeres en otros ámbitos como la industria del cine). Pero no lo ha sido. Cada una de las que firmamos hemos sido objeto o testigos de algún tipo de trato deshumanizador por parte de hombres en nuestros lugares de trabajo”, dice la carta.

Un demócrata prominente y ex estrella del programa televisivo Saturday Night Live, el senador Al Franken, es otro que se ha visto en problemas. Cuatro mujeres lo han acusado de manosearlas de manera inapropiada. Una de ellas, Leeann Tweeden, conductora de radio en Los Angeles, dijo que el senador le había puesto la lengua en su boca durante un viaje de apoyo a las tropas norteamericanas en 2006. Esta mujer también dio a conocer una foto en la que aparece Franken con sus manos sobre el pecho de ella mientras dormía en un avión militar.

Por ahora, Franken se ha disculpado, pero ha dicho que no tiene planes de renunciar a su puesto en el Senado. Algunos expertos han dicho que si aparecen más denuncias, su carrera política podría estar en peligro.

Niñas nigerianas protestan contra Boko Haram.

Niñas nigerianas protestan contra los secuestros, violaciones y asesinatos del grupo radical islámico Boko Haram.

Una epidemia global

No sólo Hollywood es la punta del iceberg. También todo este fenómeno que saltó a la luz en octubre de 2017 en Estados Unidos, lo es. El mundo entero vive bajo el flagelo de la violencia sexual desde tiempos inmemoriales.

En el país africano de Nigeria, Boko Haram, grupo radical afiliado a Al Qaeda, secuestró a 276 niñas en la localidad de Chibok en abril de 2014. El propósito era convertirlas en esclavas sexuales. Algunas inclusive fueron testigos de ejecuciones a sangre fría, otras fueron obligadas a matar para salvar sus propias vidas. Muchas regresaron a la libertad embarazadas o con hijos, tres años después.

Según United Nations Women, 35% de mujeres a nivel global ha experimentado violencia física o sexual, entre ellas 120 millones de niñas que han sido obligadas a tener relaciones sexuales. Además, 750 millones de mujeres y niñas, vivas hoy día, fueron obligadas a contraer matrimonio antes de los 18 años.

En Egipto, de acuerdo con U.N. Women, 99% de las mujeres encuestadas en siete regiones del país, dijo haber sufrido acoso sexual.

Otro estudio, pero de la Organización Mundial de la Salud, revela que en Etiopía, 71% de las mujeres ha experimentado actos de violencia a manos de sus propias parejas, y 50% de las mujeres de Tanzania ha sufrido lo mismo.

Solamente en la Ciudad de México, 60.2% de mujeres encuestadas por el Instituto Nacional de Estadística y Geografía dijo haber sufrido alguna forma de violencia sexual a lo largo de su vida, así como 38% en todo el país.

Pero esta crisis no afecta solamente a los países en vías de desarrollo. La Europa desarrollada también presenta cifras escalofriantes. 52% de las mujeres de Dinamarca ha sufrido algún tipo de violencia física y sexual, así como 47% de las de Finlandia, 46% de las suecas, 45% de las holandesas, y 44% de las inglesas y francesas, según la Agencia para los Derechos Fundamentales de la Unión Europea.

Por su parte, el tráfico humano o trata de personas es uno de los flagelos que castiga a mujeres, niños y niñas, ya sea en su modalidad sexual o laboral. Cifras de Naciones Unidas indican que en este mismo momento, 2.4 millones de personas son víctimas de este fenómeno que representa la tercera actividad ilegal más lucrativa del mundo después del tráfico de drogas y armas. Este negocio produce 32 mil millones de dólares al año.

Más allá de la trata, de acuerdo con la Organización Internacional del Trabajo (OIT), en América Latina, dos millones de niñas, niños y adolescentes son víctimas de explotación sexual, comercial o laboral.

(Hernández Cuéllar, autor de la columna Cafe Impresso, es director y editor de Contacto Magazine, revista que fundó en julio de 1994 en Los Angeles, California. Es también autor del libro ¡Última hora! – Manual para el consumidor de noticias de la era digital. Desde 1981 ha trabajado en todo tipo de medios: agencias de prensa, diarios, radio, televisión, semanarios, internet, revistas y redes sociales. Fue redactor de la agencia EFE en Cuba, Costa Rica y Estados Unidos, así como editor metropolitano del diario La Opinión de Los Angeles, California, e instructor de periodismo de la Universidad de California en Los Angeles, UCLA).

*Fuente: www.contactomagazine.com/articulos/violencia-sexual-epidemia1117.htm#.WiHGjiPhC_G

Fotografía: contactomagazine

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