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Brasil:Professores de Belo Horizonte decidem encerrar greve

América del Sur/Brasil/Abril 2016/Fuente:UOL /Autor:Rayder Bragon

Resumen:Los profesores de la red publica municipal de enseñanza de Belo Horizonte, decidieron luego de una asamblea realizada el Jueves 28 de Abril, culminar con la huelga que duro 11 días y retornar a sus actividades a partir del Viernes 29 de los corrientes.

Professores da rede pública municipal de ensino de Belo Horizonte decidiram, após assembleia geral realizada na quinta-feira (28), encerrar greve que durou 11 dias e retomar as atividades nesta sexta-feira (29).

Segundo Wanderson Rocha, diretor do Sindrede-BH (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Belo Horizonte), a categoria decidiu dar um «voto de confiança» para a prefeitura da capital mineira, mas ficou acertado que os professores vão manter o estado de greve.

Conforme o dirigente, caso a prefeitura não retire projetos de lei considerados danosos aos profissionais, que tramitam na Câmara Municipal, a greve poderá ser retomada. Esses projetos, segundo Rocha, referem-se a uma suposta pretensão de a prefeitura passar a administração das escolas para a iniciativa privada e a um que se refere a mudança no índice usado no regime geral previdência da categoria.

Eles também querem que sejam atendidas as reivindicações salariais e a equiparação de carreiras de professores da educação infantil com os da educação fundamental.

Segundo o sindicato, de um total de 16.500 profissionais, ao menos 7.000 cruzaram os braços durante a paralisação. A prefeitura não informou o número de escolas afetadas.

Reivindicações

A categoria reivindica um reajuste de 11%, o mesmo aumento que teve o piso nacional dos professores no início deste ano. «Infelizmente, a Prefeitura de Belo Horizonte não cumpre a legislação e deu zero por cento no ano passado aos profissionais de educação», afirmou Wanderson Rocha.

A Lei do Piso, nº 11.738 de 2008, no entanto, não diz que o reajuste nacional deve ser o mesmo de Estados e municípios. A lei define apenas que os entes federativos não podem pagar abaixo do mínimo nacional, que hoje é de 2.135,64. Na rede, segundo a Secretaria de Educação, o mínimo para 40 horas semanais é de 2.457,57.

Segundo o sindicato, neste ano, a administração municipal teria ofertado reajuste salarial de 5%, sendo metade aplicada em janeiro e, a outra, em dezembro de 2016. «A gente quer que a prefeitura se enquadre e pague esse reajuste do piso nacional», afirmou.

Outra reivindicação é a paridade dos salários pagos a educadores da educação infantil, que trabalham nas chamadas Umeis (Unidade Municipal de Educação Infantil), com os dos professores do ensino fundamental. Segundo Rocha, os profissionais da educação infantil ganham menos que os demais.

‘Reajuste possível’

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que paga, proporcionalmente à carga horária, salários acima do piso nacional estipulado pelo (MEC) Ministério da Educação.

«No ano de 2015 foi realizada negociação salarial com a categoria para o ano de 2016, contemplando assim o reajuste possível de ser aplicado, tendo em vista o cenário econômico porque passou e ainda passa o país. Cenário esse que produz, dentre outros efeitos, reduções graves nas receitas municipais’.

O texto traz que a administração municipal tem se esforçado para «poder honrar os compromissos que já mantém com seu funcionalismo, promovendo, para essa finalidade, cortes de outras despesas relevantes».

Em relação à paridade dos salários de professores da educação infantil e do ensino fundamental, o texto da prefeitura informa que a carreira de professor para a educação infantil é, por lei, distinta da do professor municipal «tendo em vista as diferenças específicas de habilitação exigida para o acesso aos respectivos cargos, das atribuições legalmente previstas para profissional e das áreas de atuação de cada um».

A prefeitura ainda declarou que, diante disso, promove concursos públicos distintos para preenchimentos desses cargos.

Fuente de la noticia:http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/29/professores-de-belo-horizonte-encerram-greve-que-durou-12-dias.htm

Fuente de la imagen: http://imguol.com/c/noticias/e2/2016/04/27/professores-da-rede-publica-de-belo-horizonte-fizeram-assembleia-na-terca-feira-26-e-decidiram-continuar-a-greve-iniciada-no-dia-18-deste-mes-os-educadores-fizeram-o-ato-na-frente-da-prefeitura-de-belo-1461769385871_615x300.jpg

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¿La alternativa es la derecha?

Emir Sader

Los gobiernos progresistas latinoamericanos –posneoliberales– siguen ocupando el centro del escenario político del continente. Sus grandes líderes –Lula, Cristina, Evo, Rafael Correa, Mujica, entre otros – siguen siendo las referencias centrales para los pueblos de sus países y para el conjunto de la región.

Los que apuntaban, apresurados, por un “fin de ciclo” – afinados en términos de marketing con la onda de los fines: de la historia, de la política, del Estado, de los partidos, etc., etc. – se dan cuenta que la alternativa a los gobiernos posneoliberales no vendrá de la derecha o de la ultra izquierda. La derecha busca – como Argentina lo demuestra fehacientemente – la restauración del modelo neoliberal, anterior a los gobiernos posneoliberales, que lo han rechazado. La ultra izquierda no tiene ni propuesta, ni fuerza alguna; en ningún país protagoniza las disputas políticas, solo existe en solitarios y dogmáticos artículos.

Los gobiernos posneoliberales ocupan el centro de las disputas políticas, porque el neoliberalismo se ha proyectado como el modelo de hegemonía capitalista en el período histórico actual. La disputa neoliberalismo/antineoliberalismo es la disputa esencial de nuestro tiempo. Quien personifica, como liderazgo, como fuerza política, la lucha por la superación del neoliberalismo, gana ese protagonismo.

Esos liderazgos y las fuerzas que los sostienen son, así, lo más avanzado de que dispone América Latina en la lucha central de nuestro tiempo: la de la construcción de alternativas superadoras del neoliberalismo. Son, al mismo tiempo, victimas privilegiadas de los ataques de la derecha, que tiene en ellos el obstáculo fundamental para reimponer el reino del dinero y de las mercancías, en contra de los derechos de todos.

Esos gobiernos son los que mejores condiciones tienen para garantizar los avances logrados y desarticular los nudos para retomar un proceso de crecimiento con distribución de renta. Dos de esos nudos son fundamentales: la hegemonía del capital financiero y el control de los medios privados de comunicación en la formación de la opinión pública. En otros términos, el monopolio del poder del dinero y el monopolio del poder de la palabra.

La hegemonía del capital financiero y su naturaleza especulativa en la era neoliberal canaliza recursos que la economía productiva necesita para producir riquezas y empleos. En Brasil se calcula que el 15% del PIB es canalizado hacia la intermediación financiera, retirando de la economía productiva recursos fundamentales. Rebajar las tasas de interés y poner impuestos sobre la circulación del capital financiero, son dos de los mecanismos indispensables para quebrar el rol determinan que ese capital predatorio tienen sobre nuestras economías.

Los medios privados de comunicación son un monopolio que cumplen el rol de verdaderos partidos de la derecha y juegan permanentemente la carta de la desestabilización económica y política de los gobiernos progresistas. Sin democratización en la formación de la opinión publica, no habrá democracia efectiva.

La polarización política en los países progresistas se mantiene así entre fuerzas que sostienen el restablecimiento del modelo neoliberal y las que luchas por su superación. La alternativa a los gobiernos posneoliberales sigue siendo la derecha y su proyecto de restauración neoliberal. Esa es la disputa política fundamental en la era neoliberal.

Emir Sader, sociólogo y científico político brasileño, es coordinador del Laboratorio de Políticas Públicas de la Universidad Estadual de Rio de Janeiro (UERJ).

Fuente: http://www.alainet.org/es/articulo/176980

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Brasil:Governo do Rio Grande do Norte anuncia novas secretárias de Educação e Saúde

América del Sur/Brasil/Abril 2016/Fuente y Autor:Globo.com

Resumen: El gobernado de Rio Grande del Norte nombro a la médico Eulália  de Albuquerque Alves y a la profesora Cláudia Santa Rosa para las secretarias de Salud Pública (Sesap)  y de Educación y Cultura (Seec) respectivamente.

Médica Eulália Alves e professora Cláudia Santa Rosa assumem cargos. Solenidade de posse será na terça-feira (3), às 10h, na Governadoria.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, definiu os nomes da médica Eulália de Albuquerque Alves e da professora Cláudia Santa Rosa para as secretarias da Saúde Pública (Sesap) e da Educação e da Cultura (Seec), respectivamente. A solenidade de posse das novas titulares acontecerá na terça-feira (3), às 10h, na Governadoria.

Em nota emitida à imprensa, Robinson disse que «a nova secretária de Saúde, Dra. Eulália, chega ao governo com a experiência de 21 anos de dedicação à rede estadual de Saúde, é uma pessoa determinada no que faz e estou confiante em seu perfil e no trabalho que realizará para o cumprimento das metas do nosso governo na Saúde. A professora Cláudia, doutora em Educação, é uma educadora respeitada, de credibilidade, que vem se dedicando à construção de uma nova educação pública. Estou certo de que vão somar ao nosso governo, com  foco no cumprimento dos nossos projetos para as duas áreas essenciais”.

Cláudia Santa Rosa é doutora em Educação e coordena ações desenvolvidas junto a escolas públicas estaduais e municipais, especialmente de Natal e de Parnamirim, por meio da organização não governamental Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE). A educadora, pós-graduada em piscopedagogia, ainda coordena o projeto “Observatório da Educação do Rio Grande do Norte”.

A especialista em Ortopedia e Traumatologia Eulália Alves tem larga experiência na Saúde Pública. Atualmente exercia o cargo de diretora técnica do Hospital Deoclécio Marques. Antes disso, foi chefe do setor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, por 14 anos, e da Promater, durante 10 anos.

Fuente de la noticia: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2016/04/governo-do-rn-anuncia-novas-secretarias-de-educacao-e-saude.html

Fuente de la imagen: http://s2.glbimg.com/p5F6qFl4HbnktN_H6gVmyiVB3xU=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/03/03/robinson.jpg

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La Educación Pública, Movimientos Sociales y el Examen de Enseñanza Media en Brasil

PorMonique Evelle y Pedro Batalla

¿Se considera parte de un movimiento social? ¿Estudió o está estudiando en la escuela pública? Entonces entenderás lo que plantearemos aquí.

Nosotros, militantes partidistas o no colectivos, somos sumamente privilegiados al formar parte de una red de conocimiento académico a la que la mayoría de la población no tiene acceso. Nuestra lucha no es la única labor que se describe en la política pública, sino también un trabajo de rescate a la población que está marginada.

Debemos recordar que los militantes negros ahora tienen dificultades extremas para llegar a comprender ciertos temas y materias antes que comenzaran a participar en los movimientos sociales. Es un logro para nosotros que venimos de una educación deficiente, tener la oportunidad de responder a una pregunta de los examenes de enseñanza media (ESMS) a partir de los estudios que nos ha provisto el activismo social.

No podemos olvidar que en marzo del 2015 hubo una audiencia en el Comité Federal de Educación de la Cámara para discutir la política y el adoctrinamiento ideológico en las escuelas, lease: en contra de la diversidad de las ideas en el aula. Para el diputado Izalci Lucas (PSDB-DF), autor del Proyecto de Política de adoctrinamiento en las escuelas, los educadores brasileños tienen un sesgo ideológico hacia la izquierda y por eso son una amenaza para los estudiantes. Y ya podemos ver el efecto desastroso de un proyecto que aún no ha votado: el Profesor de geografía Breno Mendes, fue despedido en la ciudad de Río de Janeiro por exponer opiniones en las redes sociales contrarias a las políticas de educación pública. Además,  fue la retirada de la discusión de género y de diversidadsexual  de los Planes Municipales de Educación.

Comprender y saber cómo responder cuestiones ESMS sobre Simone de Beauvoir, Paulo Freire, Weber, MST, el panafricanismo y otros, es reconocer la importancia del ciberactivismo, las ruedas de los debates en las plazas públicas, la militancia de la educación popular, porque en las escuelas no se dan estos debates necesarios.

Es importante entender que los hombres y las mujeres negras que tienen o han tenido acceso a la educación superior, han estado en el lugar de aquellos que no podían responder a la pregunta de Beauvoir , y que en la actualidad debido a los debates, la militancia y otros factores, ahora la pueden responder. Esto puede no es una victoria completa para nuestros compañeros que están aún en situaciones difíciles. Pero no hay que menospreciar ninguna victoria, incluso si esa victoria es capaz de responder a una pregunta de ESMS con plena confianza.

Fuente: https://moniqueevelle.wordpress.com/2015/10/25/educacao-publica-movimentos-sociais-e-enem/

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Con estudiantes de 17 nacionalidades, UNILA amplía su diversidad cultural

Publicado el 29/04/2016 16:27 min – Actualizado 29/04/2016 16:28 min

Todo comienzo del año, Foz de Iguazú recibe un gran número de jóvenes de los países latinoamericanos, que vienen a tri-nacional frontera en busca de la formación profesional y los nuevos conocimientos. Ellos vienen a estudiar en la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA). Instalado hace seis años en la ciudad, UNILA recibe, además de los estudiantes brasileños, los estudiantes de América del Sur, América Central y el Caribe.

Actualmente, la institución cuenta con 3.150 estudiantes: 2.050 y 1.100 brasileños de 16 otros países.La novedad de 2016 fue la llegada de los estudiantes de otros países de AméricaRaime Díaz, de Economía, por supuesto, es uno de los primeros cubanos para unirse a la UNILACentroamérica y el Caribe. Hasta el año pasado, los únicos representantes de estas regiones eran estudiantes de El Salvador y Haití. En el año 2016, en que se agregaron al marco de la juventud de Costa Rica, Cuba, Guatemala, Panamá y la República Dominicana, el aumento de la diversidad cultural y ayudando UNILA para cumplir su misión institucional de formar recursos humanos para América Latina.

La mayoría de estos jóvenes vienen a UNILA con el fin de obtener una formación de calidad para volver posteriormente a sus países de origen y aplicar los conocimientos adquiridos. Este es el plan de Raime Díaz, que es parte del grupo de los primeros cuatro cubanos a unirse a la institución. Raime estaba estudiando Ingeniería Eléctrica en La Habana, cuando se enteró del proceso de selección UNILA y optó por probar un lugar en el curso de Economía. «Creo que tener clases con estudiantes y profesores de otros países nos permite ver nuevas soluciones y posibilidades mucho más allá de las fronteras. Al mismo tiempo estoy en Brasil, el cumplimiento de la cultura brasileña, tienen colegas uruguayos, colombianos, haitianos y otros países, cada uno con una visión del mundo y una cultura diferente, lo que ayuda a enriquecer nuestra formación «, dijo Raime

El dominicano Ramírez Aroly hace planes para trabajar con la medicina preventiva en su país de origen Las clases del año escolar de 2016 comenzó un poco más de un mes. A pesar de un breve periodo de tiempo para cumplir con todas las posibilidades de la carrera, el estudiante de medicina Aroly Ramírez ya ve posibilidades de acción en su país natal, la República Dominicana.»Mi principal objetivo es investigar y aplicar métodos de prevención, que es la forma más sencilla y precisa para ayudar a la población de mi país en materia de salud. En la República Dominicana, al igual que en gran parte de América Latina, la medicina preventiva es una gran necesidad «, describió el estudiante de 19 años. Aroly citó la diversidad cultural y la interdisciplinariedad de las carreras de grado como los aspectos de la UNILA de las que es más como él.

Paula Andrea Beltrán: "Compañerismo era esencial para superar las dificultades de los primeros días de clase"

Integración por la vida

Con 17 nacionalidades presentan, UNILA permite a sus estudiantes que conviven con personas de países distantes geográficamente. Esta experiencia no sólo sucede en el aula y actividades académicas. Muchos estudiantes viven juntos en la cubierta del estudiante alquilado por la institución – destinados a los estudiantes de bajos ingresos solamente probados – y también en las repúblicas montados por los propios estudiantes. Para la estudiante colombiana Paula Andrea Beltrán, esta coexistencia era esencial para superar las dificultades de los primeros días en el nuevo país.

Originario de la ciudad de Cochabamba, Bolivia, Coca Marisol Calderón cree que la convivencia y el respeto son esenciales para lograr la integración de América Latina

«Además de la diferencia de idioma, en un principio había muchas cosas que aún no se entienden, como la operación del transporte público, la dinámica de la Universidad y otros detalles que son parte de nuestra nueva rutina en Brasil. Pero lo importante es que nos ayudemos unos a otros, creando una camaradería y una unión temprana «, dijo el estudiante de primer año de Ciencias Biológicas. Paula vive con otros estudiantes de primer año de Paraguay, República Dominicana y Haití. Países antes de llegar a la UNILA, que sólo conocía por los libros de texto. «Es muy interesante para estar con la gente de estos países conocen su música, su comida, escuchando los acentos de cada región», agregó.

Para la boliviana Coca Marisol Calderón, por supuesto Salud Pública, esta coexistencia es el primer paso para lograr la integración de América Latina. «A veces» integración latinoamericana «el término parece algo utópico. Pero yo creo que la integración comienza allí, con el conocimiento, la convivencia y el respeto «, concluye el académico. Marisol procedía de la ciudad de Cochabamba y tiene el sueño de trabajar en proyectos de promoción de la salud pública en las zonas rurales de su país.

Paraguayos son aún más entre los extranjeros

A pesar de la UNILA recibir estudiantes de los países más distantes, Vecinosparaguayos son todavía los que buscan más la Universidad entre los extranjeros. En 2016, el 40% de los nuevos estudiantes extranjeros procedía de Paraguay. En total, 118 paraguayos matriculados. Muchos de ellos cruzan el Puente de la Amistad a diario para estudiar en la Institución iguaçuense. «UNILA es una oportunidad para que muchos paraguayos seguir carreras que sólo existe en las universidades públicas de Asunción. Así que podemos estar cerca de casa y tienen una educación pública y de calidad superior «, dijo Johana Scarlet Roca Giménez Ibáñez, Urbanismo Arquitectura curso.

Después de Paraguay, los países que tenían los estudiantes matriculados en el curso académico 2016 fueron Colombia (72), Argentina (20), Perú (13), Chile (12) y Bolivia (12).

Fuente: https://www.unila.edu.br/es/noticias/interculturalidade

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Impeachment geopolítico

Terc3raInformación/28 de abril de2016/Por: Sergio Martín-Carrillo

Se consumó el primer paso para desbancar del poder al PT en Brasil. Después de 13 años en el poder y de haber ganado en 2014 por cuarta vez consecutiva las elecciones presidenciales brasileñas (dos con Lula y dos con Dilma), la derecha brasileña, muy bien acompañada por la derecha internacional, inició la ofensiva para acabar con el gobierno petista de Dilma Rousseff. Lo que no se había conseguido por el voto popular, había que conseguirlo con el voto de unos congresistas en buena parte manchados por la sospecha de la corrupción. Así es como 367 diputados consiguieron imponer su voluntad sobre la de 54 millones de brasileños.

Pero más allá de la ofensiva de los sectores conservadores brasileños en busca de incrementar sus cuotas de poder, hay que tener en cuenta el posicionamiento geopolítico y geoeconómico del gigante sudamericano lo que, en buena parte, nos ayudará a entender el apoyo directo, o bien la omisión de condena ante el golpe, de los medios y los líderes conservadores a nivel internacional. Brasil siempre fue un vecino incómodo para los EEUU. El vecino que por su peso económico, geográfico y poblacional siempre se negó a formar parte del patio trasero de los EEUU. Pero en los últimos años, el vecino incómodo se hizo aún más ruidoso y empezaba a tener unos amigos que hacían sombra al poder estadounidense en la región y también fuera de ella.

Estos amigos incómodos aparecían denominados bajo el paraguas de los BRICS. Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica son los principales países que están disputando y rompiendo la hegemonía estadounidense post-Guerra Fría en el siglo XXI. Fukuyama, muy equivocado, predijo el Fin de la Historia, pero la Historia continúa, y las disputas por los espacios de poder y contrapoder siguen presentes en el sistema internacional.

Volviendo a Brasil, pero retrocediendo algunos años, tenemos que desde el momento de la asunción de Lula da Silva al gobierno brasileño, allá por el año 2004, ya comenzó a presentar ciertos quebraderos de cabeza para la hegemonía estadounidense. El Brasil de Lula, junto a la Argentina de Néstor Kirchner y la Venezuela de Hugo Chávez (otros vecinos incómodos, a los que habría que ir sumando a muchos otros países de la región) daban el último portazo al panamericanismo estadounidense. El panamericanismo es aquella visión geopolítica de Washington que nacía con la Doctrina Monroe, se fortalecía con el Corolario Roosevelt, se institucionalizaba con la OEA, se robustecía con las intervenciones militares estadounidenses en América Latina, y quería tener como colofón la firma del mayor área de libre comercio del mundo, el ALCA.

Brasil incomodaba mucho, pero por algunos años hubo otros vecinos que incomodaron más. Sin embargo, la derecha internacional no se olvidaba del gigante sudamericano, como tampoco lo hacía EEUU. El descubrimiento de las grandes reservas de petróleo en el pre-sal brasilero en aguas ultraprofundas, supuso la reactivación de la IV Flota estadounidense en el año 2008. En ese momento Lula ya manifestó su enorme preocupación por la activación de la marina estadounidense en al Atlántico Sur y temió sobre los intereses estadounidenses sobre el pre-sal. Sin embargo, en ese momento, la debilidad económica estadounidense y la fortaleza de los gobiernos progresistas en la región sudamericana, hacían impensable disputar el poder a Lula.

Otro de los recursos más codiciados -y que Brasil cuenta en grandes cantidades- es el agua. El agua dulce, convertida en un recurso geoestratégico en el siglo XXI y susceptible de mercantilización, se encuentra en enormes cantidades en Brasil. A las enormes cantidades disponibles en la cuenca amazónica, hay que sumar la cuenca del Plata así como las reservas subterráneas del mayor acuífero del mundo, el Acuífero Guaraní, que Brasil comparte con Argentina, Paraguay y Uruguay. En el futuro, junto a las disputas que tenemos en la actualidad sobre los recursos energéticos, abundarán los conflictos cada vez de mayor intensidad por el acaparamiento de los recursos hídricos.

Volviendo a los BRICS, es necesario manifestar que este bloque de países por primera vez ha cuestionado el orden establecido en Bretton Woods. La creación del Banco de Desarrollo de los BRICS supone la creación de una alternativa de financiación alejada de las instituciones dominadas por Estados Unidos. Es decir, una alternativa de financiación fuera de las políticas neoliberales ligadas condicionalmente a la financiación que proveían el Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional.

El golpe institucional en Brasil ha sido ejecutado en el Congreso brasileño, pero los apoyos van mucho más allá de la política nacional. La vinculación de la derecha internacional y de los intereses del capital estadounidense quedan de manifiesto con algunos nombres que van surgiendo para el posible Gobierno de Temer. Así es el caso de Paulo Leme, actualmente Presidente del Directorio de Goldman Sachs en Brasil, cuyo nombre empieza a sonar con fuerza para ocupar el Ministerio de Hacienda o la Presidencia del Banco Central brasileño en el futuro gobierno. Gobierno que, cabe reiterar, tomará el poder con el apoyo de 367 diputados, frente al Gobierno de Dilma que llegó al poder con el apoyo de 54 millones de brasileños.

Ante el nuevo rol de Brasil, queda ver hacia dónde van las instituciones post-Bretton Woods creadas por los BRICS, el nuevo rumbo del MERCOSUR, el futuro de la UNASUR, la acogida del gobierno de los 367 en el panorama internacional y la nueva relación con los EEUU. Está claro que el apoyo no será a fondo perdido, y la codiciosa derecha brasileña tendrá que repartir parte del pastel con los intereses ajenos a la región.

Sergio Martín-Carrillo es Doctor en estudios de desarrollo y medio ambiente (U.P.O.,Sevilla) investigador, profesor universitario y consultor internacional. Integrante del Consejo Directivo del CELAG.

Fuente: http://www.tercerainformacion.es/spip.php?article102476

CELAG

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Estudiantes secundarios y universitarios salen a las calles de todo Brasil

ALAI/28 de abril de 2016/Por: Rute Pina

En São Paulo, estudiantes secundarios se movilizan contra la mafia de la merienda y apoyan a los profesores.

El jueves (28), estudiantes secundarios y universitarios salen a las calles del Brasil a manifestar su descontento. La Unión Nacional de Estudiantes (UNE), conjuntamente con los comités universitarios, convocó a instituciones de todo el país a movilizarse en el marco del llamado “Día de paralizaciones por la Democracia”, contra el impeachment de la presidenta Dilma Rousseff. Al menos 40 universidades están confirmadas para las acciones, cortes de calles y clases públicas que ocurrirán a lo largo del día en diversos estados.

Según Marianna Dias, directora de Relaciones Internacionales de la UNE, el objetivo de las acciones es debatir sobre la ruptura constitucional y democrática en el país. “La intención es que podamos, por medio de estos comités universitarios que fueron creados, promover acciones sobre la coyuntura política. Hemos percibido muchas movilizaciones espontáneas y eso nos coloca en la responsabilidad de dialogar con todos esos actores a través de la universidad, que se tornó un polo de resistencia muy grande”, dijo.

La organización pretende, a través de acciones, provocar el diálogo no solo con los estudiantes, sino también con amplios sectores de la sociedad civil. “Cuando cortas una carretera, las personas quieren saber el porqué de lo que se está haciendo. Y cuando hacemos eso contra el impeachment y a favor de la democracia, es una invitación para reflexionar sobre lo que está pasando en Brasil”.

Las movilizaciones, según Marianna, son también una especie de recado a un posible gobierno del vicepresidente Michel Temer (PMDB). “Hay focos organizados y fortalecidos de resistencia. La gente quiere dejar bien en claro que no vamos a reconocer un gobierno golpista y vamos a resistir. Por más que se haya sufrido una derrota en la Cámara de Diputados, no podemos dejar de luchar y tener audacia”.

Según la UNE reconocer un gobierno del PMDB sería una “aniquilación del proceso democrático construido en Brasil”. “La educación corre un riesgo muy grande. El proyecto que representa Michel Temer es el neoliberalismo, de la privatización y del corte de presupuesto en gastos sociales. Es revivir la realidad de Brasil de la década de 1990”, argumentó Marianna.

Los alumnos paralizan planteles medios en São Paulo

Los estudiantes de São Paulo también realizan actos en la ciudad, este jueves (28), pero sus movilizaciones no hacen parte de la agenda de la UNE, según aclaró el estudiante Raúl dos Santos, de la Escuela Técnica Estadual (ETEC) Guaracy Silveira. “Vamos a seguir la agenda de lucha de los estudiantes secundarios de inicio del año, contra la mafia de las meriendas [en referencia a casos de corrupción vinculados al servicio de alimentación en las escuelas del estado de São Paulo], y los cortes [de presupuesto], pero también es un acto para demostrar apoyo a los profesores, que están en huelga”, dijo Santos.

Una posible huelga de los profesores puede ser decretada el viernes (29), según anunció el Sindicato de los Profesores de Enseñanza Oficial del Estado de São Paulo (Apeoesp). Está en la pauta el ajuste salarial, los desvíos de la merienda, el cierre de cursos, las condiciones laborales y el derecho a la licencia para tratamientos de salud.

En las escuelas, sufrimos con la falta de merienda escolar, gracias a los desvíos del dinero público, además del cierre silencioso de los ciclos, turnos y clases. Los profesores de la red estadual están sufriendo una falta de respeto de este gobierno, que negó el bono por desempeño, que sería ofrecido a cambio de un reajuste salarial insignificante. El bono quedó en menos de la mitad del beneficio concedido el año pasado, y el reajuste salarial, en 0%”, expresan en la convocatoria los Secundarios en Lucha.

Edición: Camila Rodrigues da Silva

Traducción: María Julia Giménez

Fuente: http://www.alainet.org/es/articulo/177089

https://www.brasildefato.com.br/2016/04/28/estudiantes-secundarios-y-universitarios-salen-a-las-calles-de-todo-brasil/

 

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