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Unasur aún evalúa si convoca a reunión de Cancilleres en Ecuador

NODAL/22 de abril de 2016/

La Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) evalúa aún si convoca o no a la reunión de cancilleres del grupo el próximo fin de semana en la capital de Ecuador, país que soportó el pasado sábado un terremoto que asoló la zona norte de su región costera.

“Estamos evaluando” la reunión de cancilleres en Quito, dijo el canciller Guillaume Long en una conferencia de prensa, en la que confirmó la suspensión de la reunión cumbre presidencial de la Unasur, que estaba prevista para el próximo sábado en esta misma capital.

El Ministerio de Relaciones Exteriores de Uruguay, país que ostenta la presidencia temporal de la Unasur, indicó hoy que la Cumbre en Quito será de cancilleres y no de presidentes, dada la situación en el país suramericano.

El canciller ecuatoriano comunicó que la convocatoria a la cumbre presidencial será anunciada próximamente por el Gobierno venezolano, país que debía recoger en la cita de Quito la presidencia temporal del grupo en manos de Uruguay.

Long dijo que ojalá pueda ser convocada la cumbre en el menor tiempo posible, pero insistió en que ese anuncio lo hará el Ejecutivo venezolano.

Hasta este martes, la Secretaría General de la Unión había mantenido la convocatoria y expresado que la reunión de Quito podría convertirse en la “Cumbre de la solidaridad” con las víctimas de desastres naturales que últimamente han afectado a varios estados de la región como Ecuador, Uruguay y Chile.

El canciller uruguayo, Rodolfo Nin Novoa, también había exhortado a los integrantes de Unasur a estar presentes en Ecuador “en este momento tan doloroso que vive el país”, según informó en un comunicado la Secretaría General con sede en Quito.

El propio canciller Long había ratificado este martes la celebración de la cumbre, pese al terremoto, aunque Correa advirtió esta hoy de que incluso podrían presentarse problemas de seguridad, ya que gran parte de la fuerza pública ecuatoriana está abocada a atender la emergencia.

El terremoto de 7,8 grados de magnitud ocurrió a las 18.58 hora local (23.58 GMT) y tuvo su epicentro cerca de la localidad costera de Pedernales, en la provincia de Manabí, aunque la vecina de Esmeraldas también fue castigada por la sacudida.

La Unasur está formada por Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador, Guyana, Paraguay, Perú, Surinam, Uruguay y Venezuela.

Fuente: http://www.nodal.am/2016/04/unasur-aun-evalua-si-convoca-a-reunion-de-cancilleres-en-ecuador/

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A todas as pessoas amigas de perto e de longe

CARLOS RODRIGUES BANDÃO
Neste 21 de abril de 2016 quero deixar clara a minha compreensão a
respeito do que estamos vivendo neste momento. Desde mais de 50 anos
vivo uma definida e clara vocação altermundista (“um outro mundo é
possível”), fundada em princípios de uma vida solidária, uma
sociedade humanizada e personalizadamente socialista, e também uma
adesão ativa ao povo brasileiro e aos seus movimentos.

Sou um professor universitário desde 1967 e um militante de causas
humanistas e populares desde 1961. Minhas aulas, meus vários livros e
minhas incontáveis falas e palestras aqui no Brasil e no exterior são
testemunhas disto.

Se tenho críticas ao governo ao PT (ao qual nunca pertenci mas que
sempre apoiei) elas correm na contramão de todas as críticas feitas
por forças e interesses de direita, e submetidas aos poderes do capital
neoliberal e do mundo empresarial.

Lamento que sobretudo o que realizou o Governo Dilma não tenha ousado
ultrapassar uma vocação entre populista e popular, em direção a uma
política de real compromisso com as causas populares.

Lamento o apoio maior ao agronegócio que aos camponeses e à
agricultura orgânica e familiar. Lamento os titubeios e recuos em favor
da demarcação efetiva das terras camponesas, indígenas e quilombolas.
Lamento terras e territórios devastados, florestas queimadas, entre o
Cerrado e a Mata Atlântica e outros biomas mais. Lamento árvores
arrancadas, animais carbonizados, pessoas e famílias ancestrais
expulsas para que tudo se transforme em pasto ou, pior, nos desertos
verdes da soja e do eucalipto.

Lamento a fragilidade da reforma agrária e de outras urgentes reformas
(quase revoluções necessárias, a meu ver). Lamento a maneira como
educadoras e professores das redes públicas de educação são tratadas
até hoje. Lamento que ainda não tenhamos saído de uma democracia
formal em direção a uma efetiva democracia ativa e de raízes e
vocações humanizadoras e populares.

Considero que o que se pratica agora contra um governo eleito nas urnas
é mais uma experiência de violência política. Não foi a primeira.
Poderia ser a última. Ela é a meu ver algo pior do que um golpe.
Lembro que em toda a América Latina as forças submetidas aos
interesses capitalistas sempre souberam – entre golpes militares e
golpes parlamentares (como o que vivemos agora) – comprometer ou mesmo
estancar avanços dos governos, das frentes e das causas populares. O
sistema capitalista é histórica e intrinsecamente perverso. Ele é
excludente, injusto, devastador. E aquilo a que a que damos o sonoro
nome de “corrupção” é apenas uma de suas assinaturas. E, bem
sabemos, diante de seu poder de “compra-e-venda” governo político
algum escapa. Se o PT errou nisto (e ele errou) apenas seguiu a lição
que aprendeu com governos e partidos políticos anteriores.

Lamento, mais ainda, o triste e melancólico nível de mediocridade e
ausência de um mínimo de crítica justa e de criatividade e jurídica
e política no escuro momento que vivemos. Relembro com saudade e com
pesar que os nossos encontros, debates e confrontos de estudantes
universitários da década dos anos 60 – quando eu fui um estudante
universitário, um militante da Juventude Universitária Católica e um
educador popular – sempre foram bastante mais inteligentes, dialógicos,
críticos e criativos do que o que com perplexidade e tristeza assisto
entre os debates parlamentares de agora.

Considero revoltante estarmos sendo “governados” por um Congresso
com pessoas e grupos políticos de um tão baixo nível de
inteligência, de um tão voraz interesse pessoal, partidário ou
empresarial, e de tão ínfima sensibilidade (guardadas raras e honrosas
exceções) para com o sofrimento da gente brasileira.

Não me sinto só, pois desde companheiros/as de longos anos até as
pessoas ainda lúcidas, críticas, solidárias e militantes que conheço
pessoalmente, ou cujas ideias me chegam de perto ou de longe – cada uma
em seu campo de pensamento e ação, – eu as vejo todas dizendo,
escrevendo, partilhando, vivendo e agindo de um modo ou de outro com as
palavras e os gestos semelhantes aos que eu quis expressar neste
depoimento.

Que este testemunho seja encerrado com palavras não minhas, mas de
Eduardo Galeano.

_Nossa autêntica identidade coletiva nasce do passado e se nutre dele
– pegadas sobre as quais caminham nossos pés, passos que representem
nossas andanças de agora – mas não se cristaliza na nostalgia. Somos
o que fazemos e, sobretudo, o que fazemos para mudar o que somos: nossa
identidade reside na ação e na luta. Por isso a revelação do que
somos implica na denúncia do que nos impede de ser o que podemos ser._

Trata-se de um texto de 1976 chamado _Em defesa da Palavra_. o primeiro
do pequeno livro _A descoberta da América (que ainda não houve). _

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Brasil: Bienvenidos a la lucha de clases

Joao Pedro

Nosotros somos un grupo de militantes, dirigentes, pensadores que soñamos con el socialismo en Brasil. Y estamos en la lucha de clases, entre el primer y el segundo tiempo de un partido de un campeonato que no terminó. Estamos en el vestuario analizando las próximas jugadas.

Es evidente que Brasil vive una grave crisis, una crisis de proyecto. Va mucho más allá del gobierno. La crisis que estamos viviendo es semejante a la del 29, del 60, del 80. Y en estas crisis históricas del país las salidas tardan. Exige una reorganización de las clases. Y es eso lo que está en juego.

Del otro lado, ellos sólo tienen una salida: el regreso del neoliberalismo. Por qué en una crisis – que es una crisis del modo capitalista – necesitan limpiar el terreno para volver a aumentar sus ganancias, acumular y hacer crecer su economía. Pero para eso, tienen que destruir los derechos de los trabajadores, tienen que apropiarse de nuestras riquezas como el petróleo, la minería, el agua, la biodiversidad, los ríos para las hidroeléctricas, para fortalecer así el capital y volver a controlar nuestra economía, subordinándola – como ellos dicen públicamente – a la economía de los Estados Unidos. Ese es su proyecto histórico.

En esta batalla decidieron que para limpiar el terreno, tenían que librarse de algunas trabas. La primera: el gobierno de Dilma (Rousseff), que aunque no sea una gran traba, aún así no les permitía ganar 7 a 1. Además, tenían que desmoralizar a Lula, porque Lula es el fantasma de la clase trabajadora.

Para conseguir esos objetivos armaron un equipo con 3 actores fundamentales. Primero, el poder económico. Hay un enorme poder de los capitalistas que operan a través de sus porta-voces mediáticos. Como dijo Paulinho da Força Sindical (sindicalista y diputado) en su ingenuidad: “Esta sobrando dinero para financiar el impeachment”. Es el capital que compra obispos, jueces, la Red Globo. Hay mucho poder económico en disputa y ellos están moviéndose aunque tienen sus diferencias. No están unidos. ¡Gracias a Dios y a la Dialéctica!

Parte de ellos no acepta la vuelta el neoliberalismo porque empresas como Friboi (de producción de carne) dependen del mercado interno y saben que solo van a recuperar su tasa de ganancia si el pueblo mejora. Esas diferencias entre el poder económico nos benefician.
El segundo equipo son los parlamentarios. Es el equipo más sucio. Están entrando sin calzoncillos a la cancha. El origen de la elección de estos parlamentarios es ilegal, ilegítima.
Y tercer equipo, es el núcleo ideológico donde está la dirección política del proyecto. Hay en ellos una mezcla. Una mezcla de la derecha del Ministerio Público, la Policía Federal y la Justicia, en alianza con la Red Globo. Usaron la excusa de la corrupción pero también tienen contradicciones: “¿Vamos a sacar a Dilma y después qué hacemos con Cunha? (Eduardo. Presidente de la Cámara de Diputados, investigado por corrupción, segundo en la línea de sucesión presidencial)

¿Del otro lado – el pueblo trabajador – quién tiene a su lado? El gobierno de Dilma que nosotros elegimos y que se pasó dos años haciendo goles en contra. Nosotros ya lo hemos dicho: ¡Basta de hacer goles en contra! Hay que cambiar la política económica a favor del pueblo. Por suerte, ella cambió de entrenador y puso Lula. Y eso ya anuncia nuevas señales.

Del lado de los trabajadores también está la sociedad. Fue la que mejor jugó en estos tiempos. El día que intentaron detener a Lula, en más de 1500 ciudades hubo plenarias de militantes que dijeron “no”. Una sociedad independiente de los partidos, que fue por su propia cuenta. El equipo de la sociedad está jugando bien.
El tercero actor son las calles, donde hemos tenido partidos importantes. Ellos salieron el 13 y nosotros se la devolvimos saliendo el 18 y quedó en un 2 a 2. Pero aún no estamos ganando en las calles. Porque la gran masa aún no salió. Todavía está sentada esperando. Está asustada. El desafío que tenemos en las calles, como militantes, es mostrar para esta masa que el problema no es Dilma, ni la corrupción y si, lo que está en juego, es un proyecto del país. Eso es lo que el pueblo tiene que entender. En las calles, aún no ganamos pero hay elementos que pueden cambiar eso. El sábado por la mañana Lula estuvo en Fortaleza y llevó a 100 mil personas a la calle. Ahí está el pueblo. El Sindicato del ABC (en San Pablo) hizo una asamblea con 8 mil trabajadores de las plantas de automóviles. Ahí está el pueblo.

Este es el esfuerzo que tenemos que hacer: salir del vestuario e ir a la cancha con el pueblo. ¡Combinemos una fecha y que la favela ocupe las playas de la Zona Sur, en Río!

Por último, aún tenemos muchas tareas que hacer. Votarán el impeachment. Nosotros tenemos la obligación de frenar el golpe y exigir al gobierno que haga una limpieza en los ministerios, reconocer nuestros errores y mostrarle al pueblo que es un gobierno del pueblo y para el pueblo.

Hay que mantenerse en las calles pero esto no es suficiente. Si el problema de fondo es un proyecto, tenemos que ir delineándolo. Porqué en el 2018 hay elecciones. ¿Cuál es nuestro proyecto? ¿Es solamente Lula 2018? Tenemos que tener un proyecto de país. Y este proyecto de país – en la tradición de izquierda – lo construyen los intelectuales orgánicos de la clase trabajadora, que son ustedes. Empiecen a discutir este proyecto. Es necesario desde ahora ir cambiando la rueda de bicicleta mientras esté en movimiento. Es decir, mientras frenamos el golpe, tenemos que ir pensando en un proyecto de país, hablar con el pueblo y discutirlo con el pueblo, porque el pueblo no es bobo.
Ya estamos organizándonos. El Frente Brasil Popular y el MST, vamos a acampar en Brasilia para frenar el golpe. Son campamentos lúdicos, de reflexión donde discutiremos un proyecto de país. Les diremos: “aquí no pasarán”.
Y voy a provocarlos con una decisión que ya tomamos en la Asamblea del Frente Brasil Popular en Río Grande do Sul, donde haremos un campamento de legalidad en frente al Palacio Piratini (sede de gobierno), en homenaje a Leonel Brizola. Ustedes en Río de Janeiro, acampen en la Plaza de la Candelaria. ¡No tengan miedo! Tenemos que ser firmes, resistir, hasta sacar del escenario esta estupidez de intento de golpe. Organicémonos para crear un proyecto de país y seguir alerta en las calles.
¡Bienvenidos a la lucha de clases!

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Brasil: Conheça as ações da Educação Indígena no Estado de São Paulo

América del Sur/Brasil/Abril 2016/Fuente y Autor: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Resumen: La emisión de un Boletim indígena y la enseñanza de las lenguas en las aldeas estan entre las acciones de la Secretaria del Estado de Sao Paulo.

Para aprimorar o aprendizado da Educação Indígena, a Educação, por meio da equipe de Educação Escolar Indígena da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB), oferece o Boletim da Educação Escolar Indígena para professores da rede. Nele, contém informações para a prática e formação de educadores indígenas. O material inclui números de etnias que são atendidas pelas Escolas Estaduais Indígenas.

Siga a Secretaria da Educação no Twitter e no Facebook

– Confira o Boletim da Educação Escolar Indígena.

Para fortalecer a cultura dessas comunidades, as escolas indígenas na rede estadual são bilíngues. Para isso, os educadores trabalham com materiais didáticos exclusivos nas línguas guarani, tupi-guarani, terena, kaingang e krenak.

Atualmente, estão em atividade na rede 40 unidades de ensino indígena. Elas estão concentradas nas diretorias de ensino de Miracatu, Registro, São Vicente, Caraguatatuba, Norte 1, Sul 3, Santos, Bauru, Penápolis e Tupã. Atende mais de 1,7 mil alunos das etnias Guarani, Tupi-Guarani, Terena, Kainagang e Krenak.

 

Fuente de la noticia: http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/dia-do-ndio-conheca-as-acoes-da-educacao-indigena-no-estado-de-sao-paulo

Fuente de la imagen: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/imagens/a_14303.jpg

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Cono Sur: Una de cada cinco mujeres será madre antes de terminar la adolescencia

Abril de 2016/Telán/ONU

Así lo indica un informe, que abarca a la región comprendida por Argentina, Brasil, Chile, Uruguay y Paraguay. El 20 por ciento de los nacimientos de madres adolescentes corresponden a mujeres que ya habían tenido al menos un hijo.

Una de cada cinco mujeres será madre antes de cumplir 19 años en la región comprendida por Argentina, Brasil, Chile, Uruguay y Paraguay, mientras que el 20 por ciento de los nacimientos de madres adolescentes corresponden a mujeres que ya habían tenido al menos un hijo, según un relevamiento presentado por el Fondo de Población de las Naciones Unidas (UNFPA).

«El trabajo permitió constatar mediante un análisis riguroso y sistematizado que, aunque ha disminuido en los últimos diez años, la región del Cono Sur sigue teniendo un problema con el embarazo adolescente, que la mayoría de los casos no fue planificado», indicó a Télam Virginia Camacho, coordinadora del relevamiento.

El informe, denominado «Fecundidad y Maternidad Adolescente en el Cono Sur: Apuntes para la Construcción de una Agenda Común», concluyó que «una de cada cinco mujeres» de la región comprendida por Argentina, Brasil, Chile, Uruguay y Paraguay «será madre antes de terminar la adolescencia, proporción que descendió sólo en Paraguay en las últimas dos décadas».

El trabajo señaló además que, del total de embarazos del Cono Sur, 1.250.000 corresponden a madres adolescentes lo que representa entre el 15 y el 20 por ciento, una proporción que se mantuvo estable la última década.

Además, se detectó que «un 20 por ciento de los nacimientos que ocurren anualmente en adolescentes son del orden 2 ó más, es decir, de madres adolescentes que ya han tenido uno o más hijos».

En este aspecto, el informe aclaró que en Chile, la proporción de estos embarazos «es algo menor (14 por ciento)», y que en todos los casos, la repetición de la maternidad en la adolescencia ha descendido.

«La falta de acceso efectivo a métodos anticonceptivos es la principal causa del embarazo adolescente, y esto se da por múltiples causas pero en todos los países relevados, al igual que en el resto del mundo, esta situación refleja siempre las condiciones en las que viven las jóvenes», indicó Camacho.

Y continuó: «Esto implica que, por un lado, las que se encuentran en situación de mayor vulnerabilidad social están más expuestas a un embarazo no planificado, al tiempo que una vez que fueron madres, su condición socioecónomica empeora por lo que se reproduce la desigualdad».

En este sentido, el reporte señaló que «la mayoría de las adolescentes que fueron madres están fuera del sistema educativo al momento del embarazo», mientras que, «de estar estudiando, el embarazo y nacimiento precipita el abandono escolar».

La situación del Cono Sur se reproduce en toda la región de América Latina y el Caribe donde, de acuerdo a estimaciones de Naciones Unidas, la tasa de fecundidad adolescente es de 73,2 por mil, lo que casi duplica los niveles del resto de las regiones (48,9 a nivel mundial) y sólo es superada por África, en donde alcanza el 103 por mil.

El informe realiza un análisis de los programas de educación integral de la sexualidad y de los marcos normativos de cada país, como por ejemplo, el suministro de métodos anticonceptivos de manera gratuita y el acceso a servicios de salud sexual y reproductiva en forma autónoma, sin obligación de acompañamiento de un adulto y como respeto al derecho de confidencialidad.

La especialista, destacó que «en este contexto, los países relevados (Argentina, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay) cuentan con buenos marcos legales y políticas destinadas a prevenir el embarazo adolescente, pero esta cobertura no llega a ser universal».

«Esto se debe a una tensión entre la oferta y la demanda, es decir, muchos servicios que se ofrecen no son amigables o no son oportunos en cuanto a los horarios que se brindan, los jóvenes no se sienten cómodos y por lo tanto no se acercan», describió.

Y añadió que «otro tema central es la necesidad de educación sexual integral; en el Cono Sur sólo Argentina cuenta con una ley específica, pero en la práctica el acceso a esta educación tampoco es universal».

«Nosotros observamos un compromiso político de la región con la temática que todavía no ha sido suficiente, porque estos son procesos muy lentos que implican además transformaciones culturales, económicas y sociales muy profundas que llevarán años realizar», concluyó Camacho.

Fuente: http://www.telam.com.ar/notas/201604/143996-embarazo-onu-cono-sur-juventud-maternidad.html
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Brasil: Professores compartilham resultados de intercâmbio com Cabo Verde

América del Sur/Brasil/Abril 2016/Fuente: Prefeitura Municipal de Contagem/Autora:Carol Cunha

Resumen: En el encuentro con el prefecto, la delegación compartio las experiencias y señalaron sus planes de como aplicar lo aprendido en los salones de clase, con enfasis en  las actividades requeridas en relacion a la obligatoriedad de la enseñanza de la historia y cultura afro-brasileria en todas las escuelas del municipio. La delegación viajo a Cabo Verde con la intención de fortalecer el aprendizaje en la temática Étnico-Racial.

O prefeito de Contagem, Carlin Moura, recebeu, em seu gabinete, na quarta-feira (13/4), professores e profissionais da Educação que participaram do intercâmbio com o país africano, República de Cabo Verde. No encontro, eles compartilharam experiências e contaram como pretendem aplicá-las em sala de aula, sobretudo, nos trabalhos que são desenvolvidos em consequência da implementação da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira em todas as escolas do município, do ensino fundamental ao médio.

A delegação, formada por 12 educadores que integram os Grupos de Trabalho (GTs) com a temática Étnico-Racial, visitaram Cabo Verde entre os dias 26/2 a 4/3. A proposta da viagem foi construída em conformidade com o conceito Cidade Aprendizagem implantado no município, e teve o intuito de promover a continuidade da formação desses educadores.

«Quando entramos em contato com outros povos, conseguimos entender melhor a nossa realidade. A África, ao contrário dos que se pensa, é um continente de grandes civilizações que tem muito a nos ensinar, que nos coloca novos desafios. Portanto, quero parabenizá-los pela iniciativa. Tenho a convicção que, ao implementarem novos projetos, vocês abriram novas possibilidades para que os jovens tenham um papel ainda mais revolucionário e possam transformar a realidade em que vivem», destacou Carlin Moura.

Para o secretário municipal de Educação, professor Ramon, a viagem proporcionou significativas experiências pedagógicas e culturais. Ramon também integrou a comitiva e destacou, em especial, a concepção que os cabo-verdianos têm sobre a escola. «Durante a viagem, a situação que mais chamou minha atenção foi a visão deles em relação à educação. Apesar das escolas serem mais pobres, se comparadas com as nossas, é possível perceber que eles prezam pela organização e que o nível de aprendizagem é elevado. Eles valorizam esse saber e guardam uma relação de pertencimento. Em vez de criticarem, eles se ajudam. De fato, foi uma experiência enriquecedora», contou.

O coordenador do GT Étnico-Racial, João Alves de Souza, explicou como as propostas advindas deste intercâmbio serão trabalhadas dentro da sala de aula. «A ideia é que façamos um processo de troca de cartas entre os alunos de lá e os daqui. Além disso, pretendemos fortalecer o processo de intercâmbio, por meio da Universidade de Cabo Verde (UCV). Pensamos, ainda, em premiar e reconhecer os profissionais que implementarem projetos com temática da igualdade racial», esclareceu Souza.

Para ele, essa troca ampliará horizontes. «A carga de sonho dos cabo-verdianos é muito maior do que a nossa. Eles trabalham com convicção, autoestima e com a certeza de que o fazem, não apenas para satisfação própria, mas para a satisfação do coletivo e da sociedade. Nesse sentido, acredito que o intercâmbio pode inspirar muitos de nós», pontuou.

A percepção sobre o fazer educativo também foi destacado pela professora Carla Oliveira Alves, uma das intercambistas. «Tinha dúvidas como aplicaria e materializaria esse conhecimento com os alunos. Após a viagem, vi que essa materialização vem depois que você tem o olhar para o fazer. Por mais que tenhamos uma bagagem de conhecimento, fiz grandes descobertas, meu olhar mudou. Acredito que conseguirei fazer trabalhos melhores. Foi uma verdadeira quebra de paradigmas, uma experiência que guardarei para o resto da vida», relatou

Ao final do encontro, o prefeito Carlin Moura e o secretário de Educação, professor Ramon, entregaram um certificado em reconhecimento à iniciativa do projeto e à dedicação dos professores, que se organizaram e viajaram com recursos próprios.

 

Fuente de la noticia:http://www.contagem.mg.gov.br/?materia=053292

Fuente de la imagen: http://www.contagem.mg.gov.br/arquivos/fotos/14-cabo-verde-certa-er.jpg

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Educación infantil, última apuesta por la energía renovable en Brasil

MARACAJAÚ, Brasil (EFE).- En la arenosa región brasileña de Maracajaú, en el estado nordestino de Río Grande do Sul, se encuentra el Ecoposto Apa Recifes de Corais, un centro de investigación que trabaja para concienciar a los niños de la importancia de las energías renovables y su uso correcto.

El curso, destinados a alumnos de entre 11 y 14 años bajo el título “Clases de energía“, sigue la teoría de que los conocimientos impartidos a esta edad sobre las energías y su aplicación  conscientemente en el futuro, explica a Efe Julio Machado, el gestor en eficiencia energética de los impulsores del proyecto, el consorcio Neoenergia, Julio Machado.

Los alumnos tienen la posibilidad de, “a través de los principios de generación de energía, conocer cómo es hecha, cómo es producida y cómo puede ser utilizada de una forma segura y eficiente en su día a día“, apunta Machado, rodeado de las maquetas que usan los monitores para mostrar a los niños el origen y las características de los distintos tipos de energías renovables.

Los niños pueden experimentar por ellos mismos con la generación de energía eólica, hidráulica y solar y aprenden que Brasil se encuentra entre los cinco primeros países en generación de energía eólica, que los aerogeneradores tienen una altura de 93 metros, qué electrodomésticos consumen más energía y cómo reducir el consumo en casa mediante pequeños trucos cotidianos, entre otras materias.

Para hacer más atractiva la experiencia, los monitores acompañan a los niños para responder las preguntas de un videojuego sobre los posibles gastos de energía en una casa convencional, indicando el consumo de cada aparato eléctrico y cómo sacarles mayor partido.

Una parada obligatoria para los alumnos de este centro es el parque eólico de Arizona y de Río do Fogo, situado a unos escasos veinte minutos de distancia en coche, donde pueden conocer de cerca cómo funcionan estas infraestructuras.

Esta iniciativa, fruto de la asociación entre el condominio energético Fuerza Eólica de Brasil (FEB) -unión de Neoenergía e Iberdrola- y el Instituto de Desarrollo Económico y Medio Ambiente de Río Grande do Norte, se estrenó hace dos años con grupos escolares de la red pública y privada.

El proyecto para instruir a la sociedad sobre el uso de las distintas energías sostenibles no es novedad para Iberdrola, que invierte en este tipo de propuestas en las áreas donde localiza sus parques eólicos para dar a conocer su infraestructura y despejar las dudas sobre sus ventajas.

“La energía eólica es una fuente bastante confiable y segura” que desde sus comienzos en Brasil ha tenido que enfrentarse a muchos prejuicios, reconoce a Efe la directora de la FEB, Laura Porto.

La creencia de que no es viable “fue un mito que conseguimos eliminar. La fuerza eólica no es un problema“, asegura.

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