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Formación Docente:La praxis de la autoevaluación como capacidad

Por FECODE

Jun4art2En el marco de la modernidad se va a construir la idea de que la educación tiene como fin la formación, y por lo tanto, las prácticas educativas se van a instrumentalizar desde consideraciones morales y técnicas de lo que sería la formación como un lugar de llegada fija y determinada.

En este escenario, cabría desde los debates actuales sobre la escuela, retornar a la pregunta por la formación y más específicamente por su relación con las prácticas educativas, ¿no deberían los maestros cuestionar su propio proceso de formación? ¿Qué papel deben jugar los mismos maestros en la elaboración de nuevos modelos de vida para sí mismos y para los estudiantes? Y más aún, si los maestros actúan sobre la formación de sus estudiantes ¿No deberían dirigir muchas de esas prácticas sobre sí mismos como una manera de responsabilidad?, finalmente ¿no deberían los maestros autoevaluar continuamente su propio proceso como una herramienta fundamental para desarrollar la capacidad de formación?

Con el objetivo de abordar estas preguntas a continuación se desarrollan dos vectores analíticos; de un lado, el debate sobre la formación y la autoevaluación docente y de otro, la autoevaluación como una capacidad fundamental para la formación docente.

Si la formación es entendida en los términos propuestos por Gadamer (1977) y Foucault (1996), implicará asumir nuevos procesos de producción de los sujetos desde acciones del mismo sujeto; y en esta coordenada, autoevaluarse se constituiría en técnica de hacerse, de re-inventar los rayados de constitución y de proponer nuevos límites a la materialidad de la subjetividad.

La autoevaluación como técnica para desarrollar la capacidad de formación, no podría ser una agenda distinta al sujeto mismo e impuesto desde fuera, el darse forma a sí mismo será una apuesta ética, una necesidad política y una acción histórica. Además, como lo indica el epígrafe de Butler, la formación como una necesidad también implica una oportunidad de abandonar el yo, de ser interpelado por el otro, por un nosotros, por un ellos.

Es aquí donde la autoevaluación cobra sentido, no en tanto una manera de determinar o situar los fines y propósitos de la acción formativa, sino en la medida que le permita al sujeto cuestionar ese yo autosuficiente al cual se refiere Butler y además, imprima constantemente en el sujeto la pregunta por el nosotros, por el otro.

Fuente: http://fecode.edu.co/revistavirtual/index.php/noticias-2

Imagen tomada de: https://pixabay.com/static/uploads/photo/2015/04/20/18/58/student-732012_960_720.jpg

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Entrevista a Moacir Gadotti: «O educador precisa se reinventar constantemente»

12 Junio 2016/Fuente y Autor: diariodepernambuco

Aluno e parceiro do mestre em pedagogia Paulo Freire, o professor Moacir Gadotti defende a ideia de que o educador precisa se reinventar constantemente. Referência em educação, Gadotti faz uma análise atual da escola no país e diz que não há uma idade certa para se aprender. Fez ainda uma reflexão sobre o papel do professor para fazer com que os alunos se sintam cada vez mais envolvidos no processo de aprendizagem. “Temos que nos reinventar diante de múltiplas metamorfoses provocadas pelo advento das novas tecnologias da informação e do mundo digital”, resume o educador, que lecionou da pré-escola a pós graduação em 46 anos de magistério.

O senhor diz que a escola precisa ser reencantada, encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com satisfação, alegria. Como fazer isso, em lugares onde a realidade é bem complicada com problemas estruturais graves, como por exemplo, a falta de material escolar?

O grande educador pernambucano Paulo Freire nos ensinou que aprender é gostoso, mas exige esforço. Por isso, o papel da escola é despertar o desejo de aprender. O professor precisa saber muitas coisas para ensinar. Mas, o mais importante não é o que é preciso saber para ensinar, mas, como devemos ser para ensinar. O aluno quer saber, mas nem sempre quer aprender o que lhes é ensinado. O aluno precisa ser autor, ser rebelde, criador. A função da escola não é instruir. É descobrir. A escola do futuro será ousada, corajosa, formando para a autonomia, para o sonho e para a liberdade. A escola precisa, para ser eficaz, perguntar-se mais, despertar novas perguntas e não oferecer respostas para perguntas que ninguém fez. Se não temos perguntas que nos desafiem, não acharemos o caminho, não aprenderemos a superar as dificuldades da realidade desafiadora do presente.

Educar é também aproximar o ser humano do que a humanidade produziu. Se isso era importante no passado, hoje é ainda mais decisivo numa sociedade baseada no conhecimento e na tecnologia. Então como o professor deve agir?
Todos temos o direito de nos apropriar do que a humanidade já conquistou. As novas tecnologias estão nestas conquistas. Hoje é difícil imaginar que já vivemos sem Internet e sem celular. Se nos tirarem isso, hoje, certamente nosso mundo entraria em colapso. Com a rapidez com que ocorrem as mudanças, é difícil imaginar o que vem por aí. Devemos estar abertos a profundas mudanças. Nesse contexto, o papel do professor está mudando de lecionador para organizador da aprendizagem. Torna-se fundamental aprender a pensar autonomamente, saber comunicar-se, saber pesquisar, aprender a trabalhar colaborativamente, saber organizar o próprio trabalho, ter disciplina, ser sujeito da construção do conhecimento, estar aberto a novas aprendizagens, saber articular o conhecimento científico com o saber sensível, o saber técnico e o saber popular.

O ofício de professor corre risco de extinção?

Não. Muito pelo contrário. Mas, sim, um certo professor desaparecerá: o professor lecionador, como disse antes. Porque o professor, hoje, deve ser um problematizador do futuro e não um facilitador do presente, um repassador de conteúdos. Aprender não é ter acesso a computadores, a uma informação. Aprender é contextualizar a informação, atribuir-lhe sentido, construir conhecimento. O professor não é um aplicador de textos, um repassador de informações, um “facilitador”. É muito mais um “problematizador”. Facilitador é o computador. O que distingue um professor é a autoria. O multiplicador apenas replica o que aprendeu. Um computador pode fazer melhor isso do que um ser humano. O papel do professor não é repetir mecanicamente dados, informações e processos. É produzir conhecimento e reinventar a realidade.

Então como o professor pode fazer para evitar que seja um mero executor do currículo oficial?
Essa é uma pergunta complicada porque vivemos numa época em que os governos, nas suas três esferas, vêm perdendo a hegemonia do projeto educacional. Empresas e fundações privadas estão impondo políticas de educação instrucionistas a governos que não têm projetos pedagógicos. Não discutem valores, projeto de democracia, não formam para a cidadania mas apenas para o mercado. Sistemas educacionais privados transformaram os professores das redes públicas em máquinas de ensinar, meros executores de tarefas previamente apostiladas. Devemos reagir a essa mercantilização da educação. Esses sistemas desvalorizam o professor, a professora. Os professores estão excluídos de toda discussão do tema da qualidade. Eles não têm voz. O que se busca é uma estandardização da qualidade, da avaliação, da aprendizagem.

Qual a diferença do professor de hoje e daquele professor do passado?

Ser professor hoje, no século 21, não é nem mais difícil nem mais fácil do que era no século passado. É diferente. Diante da velocidade com que a informação obsolesce e morre, seu papel está mudando: ele não só transforma a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também forma pessoas. Ele faz fluir o saber, porque constrói sentido para a vida das pessoas e para a humanidade. Por isso, ele continuará imprescindível. Seu papel continua sendo “ensinar”, no seu sentido etimológico, do latim “insignare”, que significa “marcar com um sinal”, indicar um caminho, um sentido. Ser professor é, essencialmente, ser profissional do sentido.

Por que o senhor diz que não há tempo próprio para aprender?

Não foram poucas as iniciativas governamentais nos últimos 60 anos, que tentaram eliminar o analfabetismo no Brasil. Apesar disso, continuamos com milhões de jovens, adultos e idosos que não sabem ler e escrever um bilhete simples. E aí se introduz o conceito de “alfabetização na idade certa” como se existisse uma idade apropriada para aprender. Para mim, isso foi um grande equívoco, gerando preconceito contra os que não conseguirem se alfabetizar nesta idade. Cria-se o mito de que existe uma idade certa para aprender, contrariando tudo o que a Unesco defende: uma aprendizagem ao longo de toda a vida.

Apesar dos avanços registrados, ainda convivemos com atrasos como o analfabetismo. O que o senhor aconselha para superarmos esse grande desafio?
Sabemos que, entre nós, o direito à educação não é garantido para todos e todas. Apenas um em cada quatro brasileiros, acima de 15 anos, tem domínio completo da leitura e da escrita. Mas, felizmente, esse desafio foi equacionado pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A saída está em executá-lo. A garantia desse direito depende muito, hoje, da mobilização em favor do cumprimento das metas 9 e 10 do PNE. Vivemos uma democracia na qual muitas promessas são feitas e não cumpridas. A Constituição de 1988 garantia que o analfabetismo seria eliminado em 10 anos. O PNE 2001-2011 fez a mesma promessa que não foi cumprida. O PNE 2014-2024 retoma essa meta. Resta saber agora se novo PNE é para valer. Depende de nós.

Fuente de la entrevista: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/09/21/interna_vidaurbana,599094/aluno-e-parceiro-de-paulo-freire-o-professor-moacir-gadotti-defende-o-educador-precisa-se-reinventar-constantemente.shtml

Fuente de la imagen: http://compromissocampinas.org.br/wp-content/uploads/2014/10/gadotisite-720×320.png

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Bolivia y Universidad de Alberta en Canadá negocian acuerdo para transferencia de tecnología y conocimiento

La Paz, (JORNADA)/viernes 10, junio 2016
El ministerio de Hidrocarburos y Energía y la Universidad de Alberta en Canadá iniciaron negociaciones para la transferencia de tecnología, la capacitación de recursos humanos y el desarrollo de investigaciones conjuntas en hidrocarburos, electricidad y nuclear de Bolivia, mismo que se prevé sea suscrito el próximo mes.

«Bolivia invertirá millonarias sumas en el sector hidrocarburífero en los próximos 10 años, para ello necesitamos recursos humanos que puedan construir, operar, administrar y gerentar todos los proyectos estratégicos. Bajo esta lógica, el Ministerio de Hidrocarburos y Energía trabaja para lograr una transferencia tecnológica y de conocimiento para que se puedan llevar adelante todos estos proyectos», destacó el Ministro Sánchez, tras la reunión que sostuvo con altas autoridades de dicha casa superior de estudios como el Decano Stan Blade y el gerente regional para América de la Universidad de Alberta, Cristian Gonzáles Paez.

Por su parte, Gonzáles Paez dijo que se explicó al Ministro Sánchez «la importancia que tiene Bolivia para la Universidad de Alberta, y sobre las áreas en las que puede colaborar nuestra universidad con Bolivia. Queremos establecer un vínculo oficial para trabajar en el área de investigación, formación de recursos humanos, investigación aplicada, entre otras. El próximo paso será firmar un acuerdo que probablemente sea en Bolivia y luego establecer las formas de colaboración».

El acuerdo tendrá un alcance en transferencia tecnológica y de conocimiento en las áreas de hidrocarburos, electricidad y nuclear para la formación de profesionales del Ministerio de Hidrocarburos y Energía y sus empresas bajo tuición. Asimismo, para la formación de gente joven que quiera especializarse en el sector energético.La Universidad de Alberta es una de las más destacadas de Canadá y se encuentra entre las 100 mejores del mundo, con gran prestigio especialmente en hidrocarburos, energía y medio ambiente.
Fue fundada en 1908 y en la actualidad cuenta con 40.000 estudiantes, 30.000 en licenciatura y 10.000 en post grado.»Tenemos 800 investigadores en el área hidrocarburífera en la parte social, ambiental y en la parte técnica y productiva, somos un grupo muy fuerte en la geociencia, tenemos en la facultad de ingeniería especialidades en upstream, recuperación mejorada, en refinación, procesamiento, ductos, entre otras especialidades», concluyó Gonzales Paez.
Fuente: http://www.jornadanet.com/n.php?a=129906-1
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OCDE identifica habilidades que aseguran empleo

Expansion.com/ POR ALBA CASILDA/

Mejorar las dotes de comunicación o saber trabajar en equipos remotos es la mejor vía para moverse en un escenario laboral en continuo cambio.

¿En qué aspectos confiarías más en los robots que en los humanos? ¿En qué áreas crees que actúan mejor las máquinas? Por ejemplo, ¿piensas que ámbitos como la seguridad o la sanidad estarán dominados por la tecnología en un futuro?

Los profesionales se deben preparar para la implantación de la tecnología en sus puestos de trabajo

Estas son algunas de las preguntas que se plantearon en el foro anual de la OCDE para analizar los factores que están cambiando el mundo del trabajo. La conclusión fue que si bien en profesiones como la de soldado la figura del humano seguirá siendo esencial, en determinados aspectos de la salud se confiará más en la tecnología y en sus probabilidades de éxito para tratar algunas enfermedades.

Tras esta reflexión, Amber Wigmore, participante de este foro y directora de carreras de IE Business School -socio académico del Foro de la OCDE-, destaca que en un contexto en el que los profesionales corren el riesgo de ser reemplazados, éstos deben poner mayor énfasis en sus competencias: «Hay que saber adaptarse a un cambio constante, conocer cómo se deben gestionar las nuevas situaciones y ser un experto en comunicación para explicar lo que cada uno aporta a la empresa. Hemos visto cómo la tecnología nos beneficia como consumidores y ahora tenemos que estar preparados para su implantación en el plano laboral. La cuestión es plantearnos cómo podemos aprender a aprender y cómo nos podemos formar en un escenario en el que muchas de las profesiones que serán clave dentro de unos años, hoy no existen»

Cada uno debe ser responsable de su propia proyección y estar atento a las nuevas tendencias

Además, esta digitalización también implica una alta polarización del mercado. Así, según establece la OCDE, la demanda de profesionales de nivel intermedio y responsables de tareas repetitivas no ha parado de disminuir y están siendo sustituidos por la tecnología, según los datos recogidos en la Unión Europea, Estados Unidos y Japón.

Por ello, el reto se encuentra en cómo los profesionales pueden potenciar esas habilidades. Un punto en el que es esencial que los sistemas de aprendizaje estén alineados con la empresa. En este sentido, Josep Maria Altarriba, decano de EAE Business School, considera que en el futuro entrarán en juego nuevos agentes para diseñar los planes de estudio y se consolidarán opciones metodológicas que combinen ambos mundos: el educativo y el de la empresa. Valentín Bote, director de Randstad Research, opina en la misma línea, pero añade que hay que tener en cuenta que «antes el desarrollo de cada trabajador estaba marcado por el progreso de la compañía, ahora el profesional tiene que ser el dueño de su propia proyección, estar atento a las tendencias del mercado y saber formarse por su cuenta».

-Orientación a proyectos. La formación en este punto pasa por conocer los nuevos modelos de trabajo, y en concreto, profundizar en cómo se debe estructurar un proyecto, qué sucede si se incumple alguna fase o cómo se debe actuar ante los imprevistos.

-Trabajo en nuevos equipos. «La gente suele asegurar que sabe trabajar en equipo, pero no es consciente de las nuevas formas en las que se configuran las plantillas. Hay que ser flexible y saber actuar en grupos en los que sus integrantes pueden trabajar desde cualquier lugar. Esto es algo que ya sucede en las grandes y en las pequeñas empresas», matiza Ramón Rodríguez, director de Másteres especializados y relaciones corporativas de ESCP Europe. También implica asumir quién se encarga de cada tarea y en función de qué, así cómo las actitudes para gestionar y responder a un conflicto.

En el futuro intervendrán nuevos agentes para diseñar los planes de enseñanza

-Comunicación. Los profesionales también tienen que aprender a poner en valor sus ideas de una forma muy atractiva en entornos presenciales y digitales. Por tanto, las habilidades de negociación y de síntesis para crear un discurso convincente son cruciales. Además, el nuevo escenario laboral va a estar marcado por los trabajadores independientes que prestan sus servicios a varias compañías. Para construirse una carrera basada en este modelo de trabajo es esencial formarse en habilidades comerciales porque «tenemos que saber vendernos a nosotros mismos, algo mucho más difícil que vender cualquier producto», añade Bote.

-Proyección de carrera. La tenacidad y la capacidad para plantearse un futuro a largo plazo son dos de las habilidades que Wigmore destaca como fundamentales para construirse una carrera. Unas competencias que deben reforzar especialmente los jóvenes. A la mayoría le resulta complicado pensar en lo que harán dentro de cinco años, sobre todo, en un entorno cambiante y para elaborar un buen plan de carrera recomienda dedicar esfuerzos a detectar cómo va evolucionar cada sector.

Fuente: http://www.expansion.com/emprendedores-empleo/empleo/2016/06/09/5759adf546163f3b028b458c.html

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OIT: Eliminar el trabajo infantil en las cadenas de producción ¡Es cosa de todos!

12 Junio/Fuente y Autor: OIT

GINEBRA – Este año, el Día mundial contra el trabajo infantil  – que se celebra el 12 de junio – está dedicado al trabajo infantil en las cadenas de producción. Con 168 millones de niños que todavía son víctimas del trabajo infantil, todas las cadenas de suministro, de la agricultura a la manufactura, de los servicios a la construcción, corren el riesgo de que el trabajo infantil esté presente.

“El trabajo infantil no tiene cabida en mercados que funcionen bien y esten bien regulados, ni en ninguna cadena de producción. El mensaje de que el trabajo infantil ya no puede ser tolerado y debe ser combatido con urgencia fue confirmado por los Objetivos de Desarrollo Sostenible. Actuando juntos, podemos hacer del futuro del trabajo un futuro sin trabajo infantil”, declaró el Director General de la OIT, Guy Ryder.

A fin de apoyar a las empresas en sus acciones para eliminar el trabajo infantil en sus cadenas de producción, la OIT y la Organización Internacional de Empleadores (OIE) crearon conjuntamente una herramienta de orientación sobre trabajo infantil , dirigida a las empresas que desean fortalecer sus conocimientos y capacidad de llevar a cabo sus negocios respetando las normas internacionales del trabajo relativas al trabajo infantil.

La herramienta se basa en la larga experiencia del Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil de la OIT (IPEC, por sus siglas en inglés) de colaboración con los empleadores para combatir el trabajo infantil en las cadenas de suministro e incluye contribuciones de una gran diversidad de empresas como Coca-Cola Company, AngloGold Ashanti, Vale, Japan Tobacco y Sterling Manufacturing. 

Además, la OIT propicia el intercambio de conocimientos y buenas prácticas entre homólogos a través de su Plataforma sobre el trabajo infantil , cuyo objetivo es identificar los obstáculos a la implementación de los Convenios de la OIT sobre trabajo infantil en las cadenas de suministro, desarrollar métodos prácticos para superar estos obstáculos y catalizar la acción colectiva.

Es posible consultar estudios de casos de buenas prácticas  para luchar contra el trabajo infantil en las cadenas de suministro en.

“Con la globalización, las cadenas de suministro son cada vez más complejas, involucrando a trabajadores, pequeños productores y empresas en todas partes del mundo. Poner fin al trabajo infantil en este contexto es un asunto de todos”, declaró Beate Andrees, Jefa del Servicio de principios y derechos fundamentales en el trabajo de la OIT.

Fuente de la noticia: http://www.ilo.org/global/about-the-ilo/newsroom/news/WCMS_488425/lang–es/index.htm?ssSourceSiteId=ipec

Fuente de la imagen: http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/—ed_norm/—ipec/documents/image/wcms_459627.jpg

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En Chile: Bachelet encabezó primer comité político con Fernández para afinar proyecto de educación superior

 

SANTIAGO.-

La Presidenta Bachelet encabezó esta tarde la primera reunión del comité político junto al nuevo ministro del Interior, Mario Fernández, en la cual se analizó el proyecto de reforma al sistema de educación superior que presentará en los próximos días el Gobierno.

En el encuentro, que se inició minutos después de la cita que la Mandataria tuvo con el ministro de RR.EE., Heraldo Muñoz, para revisar la demanda de Chile contra Bolivia en la Corte Internacional de La Haya por el rio Silala, estuvo presente la ministra de Educación, Adriana Delpiano, y la subsecretaria de la cartera, Valentina Quiroga.

Según comentaron a Emol fuentes de Gobierno, en la reunión la secretaria de Estado le mostró a la Mandataria el grueso del proyecto de ley, justo en la antesala del encuentro que sostendrá a partir de las 16 horas con los líderes de la Confech en las dependencias del Mineduc.

El pasado 25 de mayo, ante las dudas sobre la fecha de entrega del proyecto, Delpiano ya había adelantado que “hemos tenido muchas reuniones, estamos en un trabajo bastante final y nos interesa terminar el detalle de la ley, que esperamos poder entregársela a la Presidenta alrededor del 10 de junio».

De este modo, la titular de Educación cumplió el plazo y se espera que en la reunión con los estudiantes pueda mostrar los aspectos principales del articulado, algo que ha sido una de las principales demandas del movimiento y que los motivó a salir a las calles. A esta hora, los ministros del comité político se encuentran en el tradicional almuerzo de los viernes en las dependencias del Ministerio del Interior, contando también por primera vez con la presencia del nuevo jefe de gabinete del Ejecutivo.

Fuente: http://www.emol.com/noticias/Nacional/2016/06/10/807202/Bachelet-encabezo-primer-comite-politico-con-Fernandez-para-afinar-proyecto-de-educacion-superior.html

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Entrevista a Justa Ezpeleta:»La implementación es un momento clave de una política educativa»

12 Junio 2016/Fuente:Ministerio de Educación/Autora:Ana Abramowsk

Justa Ezpeleta nació en la ciudad de Córdoba. Estudió pedagogía y sociología en la Universidad Nacional de Córdoba y trabajó en el ámbito del planeamiento educativo. En los años setenta se exilió en México, donde reside hasta hoy. Es profesora del Departamento de Investigación Educativa (DIE) del Centro de Investigación y de Estudios Avanzados (CINVESTAV). En abril visitó la Argentina, invitada por el Ministerio de Educación de la Nación, para dictar un seminario sobre «Propuestas de educación rural»

A lo largo de las dos últimas décadas, Justa Ezpeleta ha desarrollado una sólida línea de investigación sobre las escuelas y los maestros. Al señalar la importancia del cotidiano escolar y de la identidad docente, produjo una mirada renovada sobre el quehacer de las instituciones educativas. En los últimos años fue contratada para evaluar varios programas educativos nacionales y regionales en México, lo que la llevó a pensar acerca de la relación entre políticas educativas y las escuelas. Las suyas no son evaluaciones que buscan determinar la «eficacia» de un programa en los términos clásicos, sino que tratan de pensar cómo se vinculan los intentos de cambio del sistema con los sujetos y las instituciones concretas. Sobre esta experiencia habla en la siguiente entrevista.

-A partir de su desempeño como evaluadora de programas educativos en el ámbito de la educación primaria, ¿nos puede contar cuáles son las características centrales de los programas que ha estudiado? 
-En general, los programas que son objeto de evaluaciones suelen apuntar a problemas del sistema educativo. Y una de las dificultades que he visto evaluando estos programas es que, con frecuencia, vienen excesivamente armados, reglamentados, tratando de responder con un modelo más o menos racional al problema que quieren enfrentar. Por diversos condicionamientos, pero también por las maneras de hacer las cosas desde la burocracia, terminan siendo modelos muy rígidos. Y además suele entrar mucho el factor del financiamiento, en función del cual hay que rendir cuentas sobre distintos niveles de gastos. Este es un componente que me parece importante incorporar. Pero una cosa es incluir el criterio, el sentido ético que esto implica; y otra cosa es burocratizarlo, formalizarlo. Porque se rigidizan los procedimientos, las formas de encarar las distintas realidades y se burocratizan muchas de las acciones que se proponen como necesarias. En los programas que he evaluado veo una cosa doble: una propuesta interesante para enfocar un problema, y un modo de implementar la propuesta que suele traer serios inconvenientes para la realización.

-¿En dónde radican los inconvenientes a la hora de implementar esas políticas educativas? 
-Creo que la implementación es un momento clave de cualquier política de cambio, y en particular de la política educativa. Y hay una tendencia a darle poca imimportancia. Por implementación entiendo las formas a construir para acilitar que las cosas se hagan. Lo que he estado viendo es que, normalmente, estos programas insisten mucho en los aspectos referidos a aquello que se quiere lograr, al «deber ser», y se atiende mucho menos al cómo hacerlo. Cuando se quieren implementar programas en los que están implicados cambios de planes de estudio, etcétera -que son en realidad cambios de concepción relativos a cómo los maestros piensan- , me parece que existe casi siempre la tentación de responder a eso con las estructuras habituales para bajar prescripciones a los maestros.

-¿Cómo se hace para no quedarse en la mera prescripción y poder pasar al momento del acompañamiento? 
-Por ejemplo, estoy pensando con qué equipos técnicos se realiza el acompañamiento de estos procesos. Tanto en la Argentina como en México, existen regiones donde hay equipos técnicos y regiones donde no los hay, o donde los equipos técnicos no disponen de la capacidad profesional necesaria para sustentar el proceso que se quiere motorizar en los maestros. Entonces, el problema de disponer de equipos técnicos, o de su capacidad técnico-pedagógica, es un eslabón muy decisorio en la posibilidad de acompañar el proceso de los maestros.

También creo que desde las estructuras clásicas de los Ministerios de Educación se pensaba poco en acompañar, se pensaba más bien en bajar línea, en orientar hacia dónde caminar. Lo cual no me parece mal, pero no debe ser lo exclusivo de una propuesta de cambio. Desde las estructuras que motorizan estos programas se encuentra con frecuentemente la creencia implícita de que solo insistiendo en el nuevo discurso se va a lograr que el cambio empiece a tener algún espacio.

En los últimos años, por ejemplo, en muchos países de América Latina, se ha insistido muchísimo con la autonomía del maestro, de la escuela, con la capacidad de tomar decisiones, etcétera, dentro de estructuras escolares donde los maestros y las maestras o los directores no tienen muchas posibilidades de tomar decisiones. Y no las tienen por la estructuración de sus trabajos, de los controles, y por la estructuración de la propia administración. Entonces me parece que ahí hace falta buscar un equilibrio entre el punto de partida, las metas que se proponen y, sobre todo, el acompañamiento para caminar hacia las nuevas metas a partir de lo que somos y de lo que tenemos. Todo esto entra dentro de lo que yo llamo las políticas de implementación que, insisto, es un momento de la política, tan importante como el momento de la formulación de la nueva política, y que pienso que ha sido objeto de poca atención.

-Usted ha hablado de propuestas de cambio. ¿Cuál es la concepción de cambio social y educativo subyacente a los programas que ha evaluado? ¿Cómo piensa usted el cambio educativo? 
-En los programas que he evaluado me parece que hay un notable desfase de tiempos en el control de los procesos de reaprendizaje que hay que hacer en las escuelas para que estas puedan funcionar de otro modo. Que los maestros deban reaprender y, para ello, desaprender prácticas y concepciones en las que se han formado -en una institución que no cuestionaba estas formas de hacer sino que más bien las orientaba-, es un proceso que necesita mucho tiempo y, a la vez, mucho acompañamiento. También necesita generación de condiciones para que empiecen a rearticularse diferentes modos del hacer cotidiano.

Entonces pienso que, cuando se lanza un programa y se espera que al año no solo el proceso esté en marcha sino que además haya resultados reflejados en aprendizajes de los estudiantes, se trata de un despropósito o de un desconocimiento serio de lo que son los procesos escolares. Sabemos que se pueden implementar muy buenas capacitaciones teóricas para los maestros, pero también sabemos que esto no significa que al día siguiente el maestro va a cambiar sus formas de hacer habituales, sedimentadas, probadas en años de práctica. La propuesta de cambio escolar que le exige al maestro revisar las relaciones con sus colegas, cuando por ejemplo le piden trabajo colectivo, es un replanteo profundo de relaciones profesionales y sociales al interior de la escuela. Entonces, construir otras formas de diálogos profesionales entre los maestros supone una cierta manera de instalar el problema de modo que la gente le encuentre sentido. A veces precisa también, rever las reglas de poder que están sosteniendo las formas de relación vigentes. Este es un asunto un tanto complejo porque, que logremos que haya un colectivo de maestros discutiendo cada quince días alguna cosa sobre el proyecto escolar, no necesariamente se va a ver reflejado, al cabo de uno o dos años escolares, en los resultados de aprendizaje de los estudiantes.

El cambio en la escuela es un proceso que afecta las prácticas de las personas, que son prácticas sociales en el marco de instituciones, que afecta a las prácticas de gobierno sobre la escuela. Es decir, que afecta a aspectos sustantivos de la propia organización de esa institución. Por lo tanto, hay que esperar que esos parámetros se rearticulen con cierta lentitud. Si se tiene presente que esta rearticulación es lenta, quizás se puedan acompañar mejor esos procesos, en lugar de estar exigiendo metas que son excesivas para el corto plazo. Porque en la medida en que se está poniendo como expectativa que estas metas pueden lograrse en poco tiempo, en realidad se está alimentando el descreimiento de la gente acerca de la posibilidad que tiene esa meta de realizarse. Los reformadores suelen estar imbuidos de un sentido de la urgencia un tanto exagerado, y me parece que si se enfoca el asunto desde la perspectiva de los procesos de implementación se pueden aprender muchas cosas que dicen las propias realidades que se están queriendo cambiar.

-Con relación a ese descreimiento de los actores, ¿qué les diría a los directores y docentes de las escuelas que reciben los programas? ¿Cuál es la mejor manera de apropiarse de ellos, de hacer que sean parte de la trama que sostiene la vida institucional? 
-Les podría decir que seleccionen lo que les hace sentido en función de la realidad que tienen. A veces la realidad suele servir como pretexto para decir «esto no funciona». Pero pensemos en la gente que con compromiso sabe que tiene una realidad difícil pero responde a la altura de sus obligaciones profesionales. Yo creo que cuando las estructuras sobrepasan la capacidad de hacer de una escuela, necesariamente hay que seleccionar y trabajar a partir de lo que allí interesa. No todas las escuelas presentan la misma base como punto de partida, o la misma jerarquización de problemas. Entonces me parece que tiene mucho sentido el criterio de quien conduce la escuela para seleccionar, motorizar, incorporar elementos que los programas no prevén, suprimir elementos que los programas prevén pero que en su ambiente de trabajo no son viables. Tener conciencia del lugar donde se está parado y valorar los elementos que aportan y los que condicionan. Hay cosas que es imposible prever desde el nivel Nación o desde el nivel provincia y que un director tiene claras en función de lo que le plantea su medio inmediato. Me parece que sería importante que los directivos aprendieran a pelear o construir sus espacios de decisión dándoles la relevancia que tienen a los componentes locales que ellos están manejando.

-¿Y qué les diría a los Ministerios de Educación? 
-Como decía antes, creo que no se trata solo de insistir en el nuevo discurso sino de saber quién es tu interlocutor y desde qué situación concreta está partiendo. Es fundamental saber cómo se encuentran los maestros, actores principales y decisivos, y cómo se encuentran las estructuras de la organización escolar y de la administración educativa para posibilitar que esto que se está proponiendo como dirección pedagógica sea posible.

Fuente de la entrevista:http://www.me.gov.ar/monitor/nro13/entrevista.htm

Fuente de la imagen: http://www.me.gov.ar/monitor/nro13/images/entrevista1.jpg

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