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Os derrotados nas urnas querem ganhar pelo poder e não pelo direito

No emaranhado das discussões atuais relativas à corrupção importa desocultar o que está oculto e que passa desapercebido aos olhos pouco críticos. O que está oculto? É a vontade persistente dos grupos dominantes que não aceitam a ascensão das massas populares aos bens mínimos da cidadania e que querem mantê-las onde sempre foram mantidas: na margem, como exército de reserva para seu serviço barato.

A investigação jurídico-policial dos crimes na Petrobrás que envolve grandes empreiteiras e o PT envolve também muitos outros partidos, como o PPS, o PMDB e o PSDB, beneficiados com subsídios e propinas para suas campanhas. Por que ela é conduzida de forma a se centrar unicamente nos membros do PT? O objetivo principal parece não ser a condenação dos malfeitos, que obviamente devem ser investigados, julgados e punidos. Mas o PT não está sozinho nesse imbróglio. A maioria dos grandes partidos estão metidos nele. Quem deles não recebeu milhões da Petrobrás e das empreiteiras para suas campanhas? Por que o Ministério Público, a Polícia Federal e o juiz Sergio Moro não os investiga já que pretende limpar o pais? Alguém desses candidatos vendeu sua casa de campo, seu sítio ou algum bem para financiar sua campanha milionária? Financiaram-se pelo caixa 2 ilegal mas tido como prática corrente na nossa democracia de baixíssima intensidade.

É ingênuo e enganador pensar que estas instâncias, inclusive os vários níveis da justiça nos seus mais altos escalões não venham imbuídos de intenções e de ideologia. Que nos digam os clássicos da ideologia como Jürgen Habermas e Michel Foucault que demonstraram não haver nenhum espaço social imune à interesses e por isso à presença da ideologia e que não seja movido por algum propósito. É próprio do discurso ocultador dos golpistas enfatizarem a completa independências destas instâncias e seu caráter de imparcialidade.  A realidade do passado e do presente revela bem outra coisa, especialmente quanto ao juiz Sergio Moro.

Um determinado propósito ideológico dos vários órgãos de poder vinculados ao poder policial, jurídico e de alguns das supremas cortes articulados com meios de comunicação privados de âmbito nacional, de reconhecido caráter conservador, quando não reacionário e antipopular, serviria de laço de ligação entre todos com a intenção de garantirem certo tipo de ordem que sempre os beneficiou e que agora com o PT e aliados foi posta em xeque.

Por que a tentativa sistemática de desmontar a figura de Lula, levado sob vara para depor na PF, depois de tê-lo feito antes por três vezes? É a vontade perversa de destruí-lo como referência para todos aqueles que veem nele o político vindo dos fundões de nosso país, sobrevivente da fome e que, finalmente, com seu carisma, galgou o centro do poder. Ele conferiu a coisa mais importante para uma pessoa: sua dignidade. O povo sempre era tido pelos donos do poder como Jeca-Tatu, plebe ignara e rebotalho. Sofrido, cansou de ver frustrada sua esperança de melhorias mínimas. A conciliação entre as classes, tônica de nossa sociedade política, sempre foi para aplainar o caminho dos grupos poderosos e negar benefícios ao povo. Com o PT houve uma inflexão neste lógica excludente.

Agora vem à tona o mesmo propósito das classes que não aceitaram que, um dia, foram apeadas do poder. Querem voltar a qualquer custo. Dão-se conta de que, pela via eleitoral não o conseguirão, por causa da mediocridade de seus líderes e por falta de qualquer projeto que devolva esperança ao povo, súcubos que são do poder imperial globalizado. Querem consegui-lo manipulando as leis, suscitando ódio e intolerância como nunca houve nesta proporção na nossa história. É a luta de classes, sim. Esse tema não é passado. Não é invenção. É um dado de realidade. Basta ver como se manifesta nas mídias sociais. Parece que a boca do inferno se abriu para o palavrão, para a falta de respeito, pela vontade de satanizar o outro.

A política não é feita de confronto de ideias, de projetos políticos e de leituras diferentes de nossa situação de crise que nã é só nossa mas do mundo. É algo mais perverso: é a vontade de destruir Lula, de liquidar o PT e colocá-lo contra o povo. Temem que Lula volte para completar as políticas que foram boas para as grandes maiorias e que lhe deram consciência e dignidade. O que os donos do poder mais temem é um povo que pensa. Querem-no ignorante para poder dominá-lo ideológica e politicamente e assim se garantir no privilégio.

Mas não o conseguirão. São tão obtusos e faltos de criatividade em sua fome de poder que usam as mesmas táticas de 1954 contra Vargas ou de 1964 contra Jango. Tratava-se sempre de deter os reclamos do povo por mais direitos, o que implicava a redução dos privilégios e uma melhora da democracia. Mas os tempos são outros. Não vão prosperar pois já há um acúmulo de consciência e de pressão popular que os levará à irrisão, não obstante seus porta-vozes mediáticos, verdadeiros “rola-bosta” que recolhem o que acham de ruim para continuarem a mentir, a distorcer, a inventar cenários dramáticos para desfalcar a esperança popular e assim alcançar seu retorno com a força e não com direito democrático. Porém “no, no pasaran”…

Leonardo Boff, não é filiado ao PT mas interessado nos destinos dos mais sofridos de nosso pátria que o PT ajudou a tirar da miséria.

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Trompadas, Gritos y Balazos: Recetarios semióticos del espectáculo masivo.

 

Photo Editor https://www.tuxpi.com
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Fernando Buen Abad Domínguez

Universidad de la Filosofía

Se compran en el supermercado ideológico de la estética farandulizada para estereotipar gustos y consumos. Se fabrican en serie y constituyen la “fórmula magistral” del opio mediático con que se estandariza la producción masiva de valores alienados. Son ingredientes de fácil adquisición y consumo, los venden a granel envueltos en coartadas melodramáticas para crear campos emocionales muy rentables. Y “a cobrar se ha dicho”.

No hay encuestas suficientes para medir la cantidad de gritos, balazos y trompadas (sucedáneos y conexos) que ha producido la industria del espectáculo en su historia, pero no es difícil calcular la cuota de violencia que aportó como paradigma del “entretenimiento” hasta hacerloinvisible o instaurarlo como necesidad en sistema de enunciación “mass media”. Casi no hay excepciones y casi no hay escapatoria. Hemos debido resistir y, acaso sucumbir, al atropello discursivo de la creatividad paupérrima que sólo sabe resolver situaciones de tensión dramática congritoneos y violencia estereotipada. Es una plaga invisibilizada a fuerza de martillar, incesantemente, la cabeza y los corazones del “público”. Es una cantaleta efectista matizada con hedores de dramatismo premeditado para vendernos algo… de cualquier manera y a cualquier precio. Comenzando con vendernos su ética y su estética de mercado.

Hombres, mujeres, niños, viejos… a cual más el grito, la trompada y el balazo se ofrecen como catalizadores de una mediocridad rampante en la que nada escapa si no es a fuerza de desplantes violentos y espectaculares. No importa si la escena es realista u onírica. No importa si es telenovela o gran premiere holliwoodesca. No importa la imposta porque importan per se los desplantes ampulosos. Es la estética de la vaciedad contada en clave de epopeya. No importa si es en público o en privado… todos los caminos conducen al grito, a la trompara y/o a los balazos. O a sus derivados y camuflajes.

Cuando uno encuentra una película, una serie, una puesta en escena cualquiera, en la que se prescinde de balazos, trompadas y gritos tiende a sentir que algo falta. Una sensación de quiebre o de ausencia que sólo se disfruta cuando se hace conciencia crítica sobre la saturación inclemente a que somos sometidos día tras día. Y es que nos han enseñado a ser adictos al efectismo de la simplonería conceptual que, no por simplona, se priva de armados tecnológicos o escénicos muy diversos para hacerse pasar por realistas a ultranza. Pero una vez apercibidos del truco uno debe recordar –permanentemente- que varios comerciantes de imágenes se especializan en fabricar los momentos cumbre que se rematan a balazos, a trompadas o a los gritos. Algunos se hacen llamar “guionistas”.

Algún día contaremos con dispositivos crítico-regulatorios, de índole diverso, capaces de poner freno a los abusos semióticos y estéticos de las “industrias culturales”. Algún día no estaremos tan desamparados ante el aparato mediático de la clase dominante que hace de las suyas con nuestras cabezas mientras creemos que sus “productos” son inocentes espacios para nuestro entretenimiento sano y salvaguardado. Algún día, de uno y muchos modos, tendremos a mano, método crítico de base instrumentado como auxiliar en el trabajo de enfrentarnos al discurso hegemónico disfrazado de diversión. Alguna vez no nos tocará consumir a-críticamente todo el pasojo que se exhibe impunemente en los cines, en la “tele”… en nuestras narices. Es una batalla de las ideas que deberemos librar con las herramientas de la ciencia emancipadora.

No es un problema moral, o no lo es en el sentido de la moral puritana ni de la moral cristiana. Es un problema ético, semiótico y filosófico de nuestro tiempo que debe se tratado en clave de lucha descolonizadora si mantenemos en mente quiénes son los dueños de la producción, la distribución y la exhibición de los productos audiovisuales que cooptan nuestros mercados y nuestros imaginarios. El capitalismo mismo. No es un problema de “gustos” o al menos no lo es en el sentido nihilista del “gusto”, sometido a las abstracciones a-históricas más ridículas. Y es que está en disputa un territorio y un conjunto de valores decisivos a la hora de identificar qué intereses, y con qué poderes, invierten tanto dinero y tanto tiempo en acostumbrarnos a los gritos, los balazos y las trompadas y quién, en esas soluciones explosivas, es el triunfador semiótico siempre. Porque resulta que en la balanza histórica son los pueblos -en sus bases- los que soportan gritos, trompadas y balazos provenientes de la clase dominante. ¿Es una casualidad?

Así que en la economía política de los signos del poder hegemónico, manejada por las Industrias Culturales, las trompadas, los balazos y los gritos son baluartes de un sentido de clase que a tanto repetirlo nos condena a asimilarlo como fatalidad que, además de pagarlas, ahora debemos disfrutar y aplaudir. Y no podemos “cambiar de canal” porque todas las vías están saturadas con más de lo mismo. No podemos huir porque es parte de la moral de la clase dominante y nos la impone como catecismo disciplinador de conciencias. Para eso tienen ellos sus púlpitos mediáticos, bien retacados con publicidad, que sólo interrumpen para hacernos entrar en el desfiladero de su violencia farandulizada. Nadie es inocente en este circo. Todos ponen y todos cobran por asestar el golpe, el grito o el balazo más certero a la hora de cristalizar su ética y su estética en la proverbial y amañada dinámica burguesa de la violencia rentable. Te lo harán entender a trompadas, gritos y balazos… si te descuidas.

 

 

Dr. Fernando Buen Abad Domínguez

Universidad de la Filosofía

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Compartir no es colaborar

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Si quieres ir rápido, camina solo, si quieres llegar lejos, camina acompañado (Dicho Masai).

Cada vez que doy una conferencia sobre colaboración, proyecto este video para ilustrar el concepto. La mayoría del público no puede evitar emocionarse y a bastantes personas se les llenan los ojos de lágrimas. Colaborar consiste en “ayudar y pedir ayuda”, o lo que es lo mismo, ofrecer tu conocimiento a quien lo necesita y también atreverte a reconocer cuando no sabes algo y pedir apoyo a quienes saben más. Y claro, si tú has llegado hasta donde estás es gracias a que otros, empezando por tu familia, y en distintos órdenes de la vida, te ayudaron desinteresadamente. Cada vez que un cliente nos plantea un desafío novedoso, lo primero que hacemos es acudir a la red Knoco y preguntar. Puedo estar seguro que en 24 horas, recibiré jugosas respuestas de distintos miembros ofreciendo su experiencia y compartiendo los documentos que tienen al respecto. La red funciona gracias al compromiso tácito (no existe obligación) asumido por todos: cuando alguien plantea una duda, quienes tienen conocimiento contribuyen poniéndolo a disposición del grupo. Como alguna vez escuché, “el problema no es fracasar, sino fallar en ayudar o en pedir ayuda”.
El sábado 4 de julio, Chile ganó por primera vez en su historia la Copa América de futbol en una infartante final contra la Argentina de Messi. Un periódico publicó ese mismo día está comparativaentre ambos equipos. Las individualidades de Argentina aventajaban con claridad a las del equipo Chileno. ¿Cómo se explica que Chile fuese tan superior y ganase merecidamente el torneo? Porque sus jugadores mostraron mayor rigor para cumplir a rajatabla el plan trazado, se sacrificaron por alcanzar un objetivo anhelado durante décadas, pusieron el colectivo por encima de las individualidades y jugaron con una solidaridad admirable.

La gestión del conocimiento solo te importa cuando tu conocimiento personal no es suficiente para resolver los desafíos que enfrentas. Existen 2 palabras mágicas en gestión del conocimiento: Anticipar y Reutilizar. Anticipar significa que antes de empezar cualquier tarea, lo primero que debes hacer es buscar qué conocimiento existe en tu organización que te facilite resolverla, identificar a quien ya la solucionó previamente para averiguar cómo le fue. Es obvio que para que tú puedas beneficiarte de ese conocimiento y ahorrarte tiempo, evitarte repetir errores y aprovechar buenas prácticas, alguien se tomó la “molestia” de capturarlo, sistematizarlo, organizarlo y disponibilizarlo.Reutilizar significa que después de terminar dicha tarea, tu obligación es reflexionar sobre lo que aprendiste, específicamente sobre lo que repetirías porque te dio buen resultado y lo que harías distinto porque no te funcionó. Y ese conocimiento, una vez destilado, lo tienes que inyectar de nuevo al sistema para que otro lo pueda reutilizar cuando lo necesite. No es posible gestionar el conocimiento de una empresa sin la colaboración de sus integrantes. Colaborar es una actitud y como tal, depende de la voluntad, de querer cooperar simplemente por el hecho de que es lo correcto. Colaborar es un ejercicio de generosidad que requiere estar dispuesto a entregar conocimiento sin esperar nada a cambio. Siempre que hacemos el taller de la Isla de los Pájaros, todos los participantes sin excepción llegan a idéntica conclusión: la única manera de mejorar los resultados es colaborando con otros equipos en lugar de guardarse el conocimiento para sí mismos. Mi mujer es la productora ejecutiva del programa de televisión Y tú, qué harías? que muestra  la disposición de los ciudadanos de a pie a colaborar con un semejante que atraviesa una situación incómoda. Por regla general, es la gente humilde, la que menos tiene, la más inclinada a colaborar con otros.

Sin embargo, aunque está de moda hablar de consumo colaborativo, de la economía del bien común y mientras aparecen modelos de negocio basados en la colaboración (Uber, Airbnb, etc), todavía seguimos presos de una sociedad orientada al beneficio propio. ¿Por qué la principal queja que se escucha en las organizaciones es la dificultad para comunicarse, coordinarse y colaborar con otras áreas? ¿Por qué el curso más demandado por las empresas es “trabajo en equipo”? ¿Por qué cuesta tanto compartir el conocimiento? La respuesta es sencilla: porque seguimos presos del paradigma del mundo físico. El sistema económico capitalista está organizado a partir del concepto de la propiedad privada. En este escenario, cada vez que compartes un bien material, necesariamente lo pierdes o al menos debes desprenderte de una parte. Si yo comparto contigo un sándwich, tengo que renunciar a la mitad del mismo. Si compartimos un automóvil, significa que cuando tú te lo llevas, yo no lo puedo usar. Y si te entrego mi reloj, simplemente pierdo la propiedad ya que ahora es tuyo. Es decir, compartir un bien físico implica estar dispuesto a cederlo y desembarazarte de él. La dramática situación de las oleadas de inmigrantes que tratan de llegar a Europa esconde en realidad, el miedo y la enorme resistencia del viejo continente a compartir sus bienes físicos, facilitar el acceso a su nivel de progreso y bienestar a otros colectivos humanos más desfavorecidos. Sin embargo, en el mundo de los intangibles, el paradigma imperante es justamente el opuesto. En la economía del conocimiento y la innovación, los bienes intangibles tienen una característica que los hace inigualables: se pueden compartir sin que su propietario pierda la posesión de los mismos. Si yo comparto mi conocimiento sobre cocina o sobre cómo escribir artículos, sigo manteniéndolo intacto mientras quienes lo adquieren incrementan su patrimonio intelectual. Si me preguntas qué hora es, el hecho de que yo te diga la hora no implica que yo la pierda sino que ahora ambos la disfrutamos. Y por si eso no fuera suficiente, los intangibles, de forma “milagrosa” se enriquecen cuando más se usan y no sufren deterioro alguno. Cada vez que compartimos conocimiento colectivamente, aprendemos e incrementamos nuestro stock de conocimiento personal. La conclusión es que estamos gestionando la sociedad digital con la antigua mentalidad del mundo físico, temiendo que si compartimos el conocimiento, lo vamos a perder.
No podemos sorprendernos de esta circunstancia porque nuestra civilización (empezando por el sistema educativo y siguiendo por el mundo laboral) se sustenta sobre la antítesis de la colaboración: la competencia. El colegio es una competición individual donde tu principal objetivo es sacar la mejor nota posible para estudiar la carrera que quieres, en la universidad que deseas y todo ello solo es posible si obtienes mejores notas que es resto. Por eso, ayudar a que otros aprendan, cooperar en el desarrollo de tus compañeros no solo no es una conducta que se fomenta ni se premia sino que juega en tu contra porque estarías ayudando a quienes compiten contigo por la misma recompensa. Las aulas están diseñadas para sabotear la colaboración: no puedes hablar con los demás, te sientas solo mirando al frente y te evalúan y califican por tus respuestas en exámenes individuales. Cuando llegamos al mundo laboral, el mecanismo no es muy diferente: nos contratan individualmente, nos pagan en función de nuestro desempeño particular y el desarrollo de nuestra carrera, la capacitación, promoción y desde luego el despido son procesos individuales. Toda organización es un entorno colaborativo y es factible medir su salud por la capacidad de colaborar de sus integrantes y también de sus clientes. Si en una empresa, cada persona o cada cliente hacen lo que les parece y siguen sus propios intereses, es imposible que nada funcione. Si los clientes del Metro deciden no bajarse en las estaciones o impedir el cierre de las puertas y los empleados optan por no cobrar los billetes, el sistema colapsa. Lamentablemente, la mayoría de empresas son más una suma de individuos competentes que un equipo alineado y comprometido. La frase que más escucho es: “trabajamos en silos, en compartimentos estanco, somos como islas…”.

¿Por qué nos empeñamos en llevar la contraria a nuestra naturaleza colaborativa? El ser humano es el animal con mayor capacidad de colaborar de todo el planeta y está demostrado que nace colaborativo. Nuestra civilización moderna solo se explica desde la colaboración entre nuestros antepasados. Parafraseando a Newton, siempre hemos estado subidos sobre los hombros de gigantes. El cuerpo humano es el resultado de la colaboración de millones de células. El lenguaje es la colaboración perfecta de las letras para formar palabras y de palabras para formar frases y textos. Gracias a la tecnología, la facilidad para colaborar se ha multiplicado exponencialmente pero como explica el fundador de Facebook, Mark Zuckerberg “para progresar hay que conectar personas, no aparatos”. Se dice que el 70% del cerebro humano está configurado para lo social. No podemos vivir sin interactuar con nuestros semejantes. Si castigamos a una persona a vivir aislada, no tarda en enloquecer. Las personas colaboramos no solo por una necesidad biológica sino por un asunto de practicidad: colaborar con otros es la mejor manera de alcanzar tus metas, hacer las cosas de manera más eficiente y es la única forma de abordar los problemas complejos que amenazan a la humanidad y que son imposibles de enfrentar sin la colaboración entre distintos conocimientos y disciplinas. La mayor diferencia entre los países desarrollados y el resto no radica en la inteligencia de sus individuos sino en su capacidad de colaborar, de fijarse objetivos comunes y respetar ese acuerdo. Claro que los fines de la colaboración no son siempre nobles: en Chile se acaba de destapar una colusión entre los 2 principales productores duopólicos del mercado del papel higiénico para manipular precios y mantenerlos altos (igual que antes sucedió en la industria de la carne de pollo o de las farmacias). Colaborar es un valor que a menudo entra en conflicto con otro de los grandes motivadores de sistema capitalista: el ansia de poder, la avaricia y el deseo de acumular que acompaña a la raza humana desde su origen pero que se ha ido extremando en una sociedad cada vez más consumista.

Como la colaboración debe superar serios obstáculos, cada vez es más común encontrarse en las empresas con profesionales con el cargo de “responsable de gestión del conocimiento y trabajo colaborativo”. Ahora bien, es un grave error asumir que compartir es sinónimo de colaborar. Para colaborar hay que compartir pero para compartir, no es imprescindible colaborar. En la economía de los intangibles, compartir es la conducta mínima esperable de cualquier profesional. Compartir información es una tarea que exige el mínimo esfuerzo posible. Si quiero compartir un documento contigo, tan solo tengo que hacer un par de clicks y en pocos segundos el documento está a tu disposición sin que yo lo pierda. Por tanto, compartir no tiene riesgos para quien comparte y en realidad, no tiene ningún mérito. Colaborar es otra cosa. El diccionario define colaborar como “trabajar con otra persona en la realización de una obra”. La colaboración si exige una actitud dinámica para sumar nuestros conocimientos personales y construir algo distinto y mejor. En este caso, el esfuerzo es mucho mayor y el riesgo de no alcanzar el resultado deseado es real. Innovar solo es posible desde la colaboración entre personas diversas. Cuando colaboramos, te ofrezco mi conocimiento y me implico en la consecución de un objetivo. Mientras compartir es un proceso pasivo (te envío un documento), colaborar es proceso activo y creativo que demanda que aportemos tiempo, energía y sobre todo conocimiento. La colaboración mira hacia el futuro, hacia la construcción de algo que todavía no tenemos, para lo que se necesita:
1. Confianza entre los actores (“sé que no te vas a aprovechar de mí y vas a poner todo el conocimiento que tienes de tu parte para que tengamos éxito”). En Chile, existe un grave déficit de confianza entre sus ciudadanos como muestra este gráfico de la OCDE donde el país aparece destacado en último lugar. Si desconfío de mi vecino o de mi compañero de trabajo, colaborar no estará nunca entre las conductas prioritarias.
2. Justicia (“recibiré la recompensa y el reconocimiento que merezco y que está en relación directa con mi contribución, lo que me obliga a ser honesto y consciente de mis fortalezas y debilidades”).

La capacidad de colaborar es una cualidad esencial para cualquier ciudadano. Vales tanto como vale tu red de conocimiento y solo puedes generar una red potente cuando primero provees conocimiento a los demás, lo que te convierte en un actor valioso, confiable y solicitado. Dado que no puedes ser experto en todo, necesitas acceder a otros que saben lo que no tú sabes y viceversa. Si pides conocimiento pero nunca lo regalas, rápidamente quedarás excluido de la red. No colaborar ya no es una opción, los egoístas se van a extinguir.
¿Qué hacemos para favorecer la colaboración? ¿Cómo conseguimos que a las personas les merezca más la pena compartir lo que saben que guardárselo, ayudar y colaborar con otros que preocuparse por su propio desempeño? Este refrán lo explica a la perfección: “Dime cómo me vas a medir y te diré como me voy a comporta”. Tenemos por delante un arduo trabajo para demoler las reglas y los mecanismos por los que se rigen nuestras organizaciones decimonónicas.

“¿De qué sirve saber algo si usted no comparte lo que sabe?” (Ruben Blades). A tu empresa le resultas mucho más valioso cuando compartes lo que sabes y potencias a otros. No podemos seguir manejando los intangibles con la misma mentalidad primitiva que gobierna el mundo de los activos físicos. Si tenemos que insistir tanto en la bondad de colaborar, significa que todavía impera el beneficio personal como valor supremo. Ahora bien, pedir a los adultos que desaprendan sus hábitos “egoístas” y aprendan a colaborar no es sencillo. El “Yo” es todavía mucho más fuerte que el “Nosotros”. Por eso debemos empezar por el sistema educativo que incomprensiblemente sigue educando para competir. El colegio es una sádica competición para acceder a la universidad y la universidad es otra despiadada carrera para llegar a la empresa. Dado que eres el resultado de todos los que vivieron antes que tú ¿Qué vas a dejar para tus descendientes? ¿En qué estás dispuesto a colaborar? Nadie es tan tonto como para no tener nada que enseñar ni tan listo como para no tener nada que aprender.

Javier Martínez Aldanondo
Gerente de Gestión del Conocimiento de Catenaria

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Diez mitos sobre la educación.

En ocasiones resulta incomprensible o no queremos ver que la educación tiene diferentes miradas: la amable, la positiva, la que sentimos y amamos, y aquella que deforma, niega la realidad y provoca desatinos o reacciones no esperadas. Y en el medio están los mitos, que han nacido y se comunican a través de expresiones verbales y no verbales.

Toda sociedad construye mitos a través del tiempo. En el caso de la educación, los mitos son supuestas creencias concebidas como verdades en el ámbito escolar o estudiantil, y que se transmiten de generación en generación.

A veces pueden tener lógica e incluso vigencia, pero en la práctica son superados por la realidad. En las siguientes líneas, los primeros diez mitos de la educación, que servirán para discernir y revisar su pertinencia.

1. La educación privada es mejor que la pública

Es un mito casi generalizado. Las investigaciones realizadas demuestran que tanto la educación privada como la pública tienen problemas comunes, especialmente en el rubro de la calidad. Inclusive se ha comprobado que ciertos establecimientos privados tienen menor calidad que los públicos.

2. A más sueldos de los profesores más la calidad

Esta premisa es falsa. La calidad en la educación depende de varios factores: formación de los docentes, rendimiento de los estudiantes, eficacia, eficiencia y pertinencia en la aplicación del modelo educativo, y de factores asociados como la nutrición, la estabilidad de los hogares. El sueldo ayuda, pero no resuelve el problema.

3. La coeducación aumenta el riesgo de embarazos 

​ Falso. Los estudios comprueban lo contrario: el trato entre los dos sexos facilitan el conocimiento y la interrelación natural entre hombres y mujeres. La coeducación bien conducida ayuda construir sociedades tolerantes, respetuosas de los derechos y promueven la equidad de género.

4. A Sociales van los vagos, a Física los inteligentes

Es un mito muy extendido. La inteligencia es la capacidad para resolver problemas de la vida. Las Ciencias Sociales, Biológicas y Naturales requieren por igual de personas que estudien con rigor y sin improvisación. El facilismo –si existe- depende de ciertos profesores que no preparan sus clases.

5. La secundaria es más difícil que la educación inicial

Falso. Muchos países han priorizado la educación inicial (0-5 años), con los profesores más preparados y mejor pagados. La razón es que en los primeros años se forman y consolidan las estructuras cerebrales. Para ello se necesitan pedagogos de la más alta calificación y bien remunerados.

6. Es importante aprobar Inglés, aunque sin hablar

Según datos actuales, la mayoría de profesores de Inglés en el Ecuador no habla ni escribe ese idioma. En consecuencia, la enseñanza del Inglés deja mucho que desear. Es curioso: la mayoría de estudiantes ha aprobado Inglés, pero no dominan las destrezas básicas: escuchar, hablar, leer y escribir… Inglés.

7. El mejor profesor tiene más alumnos perdedores

Este mito está extendido en los planteles donde los profesores ‘cuco’ son, supuestamente, más exitosos que los justos y maduros. Los estudiantes que pierden el año reflejan una realidad: la existencia de malos profesores, pues la exigencia y la fuerza son sinónimos de debilidad, que debe ser enmendada.

8. La calidad se resuelve con computadores

Muchos maestros piensan que con más computadores se mejora la calidad. No es así. Los computadores son apenas instrumentos o herramientas, mientras la gestión del conocimiento tiene relación con la aplicación de la meta cognición: construcción de saberes, pensamiento crítico y solución de problemas.

9. Los títulos son patentes de conocimiento

Los títulos son certificados que acreditan una profesión o oficio, pero no necesariamente representan conocimientos. Se ha evidenciado que los conocimientos cambian rápidamente, de acuerdo con la evolución de las ciencias. Dos claros ejemplos son la Biología y la Biotecnología. Los buenos profesores se actualizan.

10. Los alumnos más inteligentes son abanderados

Falso. Se ha demostrado la existencia de inteligencias múltiples –Gardner-. Los abanderados no siempre son los mejores estudiantes y mejores personas. En este sentido, las notas manifiestan ciertos parámetros de rendimiento estudiantil, pero no otras experticias sociales y procedimentales reconocidas por la sociedad.

Si ha descubierto otros ‘mitos de la educación’ escriba a fsegovia@elcomercio.com

Este contenido ha sido publicado originalmente por Diario EL COMERCIO en la siguiente dirección:http://www.elcomercio.com/blogs/la-silla-vacia/diez-mitos-educacion-blog.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. ElComercio.com

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«Pasillo de ministros»: una plataforma para conectar con el pueblo. China

China-Beijing /04-03-2016/Autor: Zhang Shuo/ Fuente: Diario del Pueblo

«¡Ministro Huang! ¡Dedíquenos unas palabras!» En la tarde del 3 de Marzo, al ver que el secretario adjunto de la Comisión Central de Control Disciplinario y el ministro de Inspección, Huang Shuxian, se acercaban a la alfombra roja que conecta el salón más grande del Gran Palacio del Pueblo y el salón del norte, varios periodistas allí presentes intentaron a voces que ambos dedicasen unas palabras.

Esta alfombra roja de decenas de metros,también es conocida como el «Pasillo de Ministros», ya que se trata del camino obligatorio de entrada a la sala de reuniones para los ministros, de modo que se ha convertido en un punto estratégico donde los periodistas intentan «cazar» todos los años a estos políticos para conseguir declaraciones de primera mano sobre las Dos Sesiones. Este año, entre los medios de comunicación existe el rumor de que el «Pasillo de Ministros» tendrá un ambiente más abierto que en el pasado.

«¡Allí viene!» dijo un reportero de visión aguda cuando vio a Huang Shuxian. El reportero de Diario del Pueblo asumió junto a otro reportero la tarea de detener al ministro y le invitaron en nombre de todos los periodistas presentes a decir unas palabras.

«Os diré varias palabras sobre la mejora del estilo de trabajo del partido y sobre la lucha contra la corrupción”, dijo Huang Shuxian añadiendo, “en 2016 mantendremos la misma determinación sobre estas cuestiones, sin disminuir la intensidad ni la escala.

» ¡Ministro Yuan!, ¡ministro Yuan!», Al entrar en el Gran Palacio del Pueblo, el ministro de Educación, Yuan Guiren, se convirtió en el “objetivo” de los reporteros. Los chinos otorgan gran importancia a la educación de los niños, por lo que el ministro de Educación simpre ha sido el “objetivo de entrevista” de los reporteros. «El año pasado, el Consejo de Estado emitió una serie de documentos, tomando distintas medidas para destinar profesores de alto nivel a las zonas rurales». Según él, la “elección de la escuela” es un expresión con sentido despectivo, problema que finalmente se solucionará con la mejora del sistema educativo. Una reportera le preguntó en voz alta: “A su juicio, ¿merece la pena comprar una casa en un distrito escolar a un precio de 450.000 yuanes por metro cuadrado?”, a lo que Yuan Guiren respondió: “Eso depende de tu propio juicio”. Esta respuesta se hizo popular rápidamente en internet. En la aplicación móvil de Diario del Pueblo, muchos internautas expresaron su opinión sobre la distribución media de los recursos educativos.

«Si no aprovechamos oportunidades de este tipo, es difícil entrevistar al ministro», añadió uno de los periodistas extranjeros. Otro reportero dijo: «Con la apertura y facilitación de las condiciones de trabajo para los periodistas durante las Sos Sesiones, se puede decir que la transpariencia en la divulgación informativa y el proceso democrático de la política en China está progresando rápidamente».

Fuente de la Noticia y Fotografía:

http://spanish.peopledaily.com.cn/n3/2016/0304/c31621-9025343.html

Información de la Fotografía:

Su Yi, periodista de Diario del Pueblo, entrevista a Yuan Guiren, ministro de Educación en el “Pasillo de Ministros”.(Foto: Liu Long/Diario del Pueblo)

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La OIT denuncia que las mujeres han perdido terreno en el campo de la igualdad laboral

07 Marzo 2016/Autor y Fuente: http://www.rtve.es/

La OIT denuncia que millones de mujeres están perdiendo terreno en el campo de la igualdad laboral y siguen experimentando «grandes dificultades para acceder a empleos decentes» en todo el mundo. Los progresos alcanzados en la educación no se traducen en mejores condiciones laborales, las mujeres tienen más probabilidades de acabar en el paro, se ven obligadas a aceptar empleos de peor calidad y siguen cargando con el trabajo doméstico no remunerado.

El informe realizado por la Organización Internacional del Trabajo Las mujeres en el trabajo. Tendencias 2016 examina datos de 178 países y concluye que las desigualdades entre mujeres y hombres persisten. Durante las dos últimas décadas, aumenta la segregación profesional por género. Es decir, ellas están sobrerrepresentadas en las ocupaciones consideradas tradicionalmente femeninas, en el sector servicios son el 61,5% a escala mundial.

En los países desarrollados, más de una tercera parte de las mujeres trabajan en el comercio mientras que en los países más ricos, la principal fuente de empleo femenino es la salud y la educación (30,6%). En Asia Meridional y África Subsahariana, más del 60% de las mujeres trabajadoras lo hacen en el sector agrícola «en actividades laboriosas, con mucha mano de obra, y son mal remuneradas o no remuneradas en absoluto».

Las mujeres no llegan al 40% de la fuerza laboral, pero constituyen el 57% del empleo a tiempo parcial. La OIT denuncia que tienen más probabilidades de encontrarse en situación de «subempleo por insuficiencia de horas«. En concreto, en algunos países africanos una de cada dos mujeres trabajadoras está subempleada.

Además ocupan un porcentaje mayor en los puestos de trabajo con salarios más bajos. En las economías desarrolladas superan el 60% en los empleos peor remunerados: trabajadoras administrativas, de los servicios y del comercio y ocupaciones elementales.

La igualdad retrocede en España con la crisis

La crisis económica ha frenado en España cualquier avance hacia la igualdad en el trabajo y se perpetúa la «discriminación apabullante» en todos los ámbitos de las relaciones laborales, no solo el salarial. El director de la OIT para España, Joaquín Nieto, ha explicado que la brecha entre lo que ganan hombres y mujeres (medido en salario por hora) es del 18,8% cuando al inicio de la crisis era del 16,1%.

La temporalidad también se ha disparado y castiga más a las mujeres, ya que en 2009 el 44,6% de las trabajadoras españolas tenía contratos temporales mientras que en 2014 este porcentaje superaba el 62%, casi 20 puntos más.

La consejera de esta oficina de la OIT, Judith Carreras, señala que «antes de la crisis, la participación de las mujeres era ascendente, pero acaba cayendo, sobre todo en los últimos años».

En el sector tecnológico, las mujeres se están quedando atrás algo «preocupante», según Nieto, porque forma parte de la modernización de la economía que va a continuar con mayor intensidad en los próximos años y va a suponer «un retraso en la incorporación femenina a este ámbito».

Carreras ha indicado que aunque en los estudios tecnológicos «hay una supremacía» de los hombres, también ha asegurado que existen otras causas que esta organización va a estudiar para conocer por qué los hombres, en términos generales, «acceden mucho más a estos empleos«.

La brecha salarial podría cerrarse dentro de 70 años

La cara más visible de la desigualdad es la brecha salarial que se estima en el 23%; en otras palabras, las mujeres ganan el 77% de lo que ganan los hombres. La OIT estima que, con las tendencias actuales, se necesitarían más de 70 años para alcanzar la igualdad. Con todo, «existe un riesgo de que el cierre de la brecha se produzca por nivelación hacia abajo, es decir empeoramiento de los varones, y no de una mejora laboral de las mujeres (nivelación por arriba)».

El organismo matiza que la brecha se reduce con «medidas de política explícitas» y no por la mejora general del nivel de vida. Subraya que «el desarrollo económico no asegurará per se la distribución equitativa entre hombres y mujeres de los beneficios derivados del crecimiento».

Tener un sueldo no es una garantía de un trabajo de mejor calidad. En todo el mundo, casi un 40% de las mujeres con empleo remunerado no contribuyen a la protección social. Este porcentaje se dispara al 63,2% en África Subsahariana y al 74,2% en Asia Meridional, donde el trabajo informal es el modelo dominante.

El 60% de las trabajadoras no tiene derecho a la baja maternal

Cerca del 60% de las trabajadoras (casi 750 millones de mujeres en todo el mundo) no se benefician del derecho legal a la licencia de maternidad. Apenas el 28,2% -330 millones de empleadas- recibiría prestaciones contributivas o no contributivas en caso de parto.

Las mujeres siguen trabajando más horas al día que los hombres, tanto en el trabajo remunerado como en el no remunerado. En los países desarrollados, las mujeres dedican 4 horas y 20 minutos cada día a cuidado no remunerado, comparado con 2 horas y 16 minutos de media de los varones. Esta considerable disparidad de género ha disminuido en algunos países, porque las mujeres reducen el tiempo para las tareas domésticas, aunque mantienen las que dedican al cuidado de los hijos.

Las jornadas de las mujeres siguen siendo más extensas que las de los hombres. En las economías desarrolladas, las mujeres empleadas (por cuenta propia o asalariadas) trabajan 8 horas y 9 minutos en el trabajo remunerado y no remunerado, frente a 7 horas y 36 minutos de los hombres. Este desequilibrio limita la capacidad de las mujeres de incrementar sus horas de trabajo asalariado, formal y remunerado.

200 millones de mujeres sin pensión

La desventaja acumulada en el mercado laboral tiene un impacto considerable en el futuro de las mujeres. En términos de pensiones, la cobertura (legal y efectiva) es inferior para ellas. Actualmente, 200 millones en mujeres en edad de jubilación viven sin ningún ingreso regular proveniente de una pensión de vejez o de supervivencia, frente a 115 millones de hombres.

La OIT insta a los gobiernos a tomar medidas para «reconocer las labores de cuidado no remuneradas, y a reducirlas y redistribuirlas entre las mujeres y los hombres, y entre las familias y las sociedades». Apunta que es esencial que «las sociedades reconozcan que tanto los hombres como las muejres tienen el derecho y la responsabilidad de trabajar y de prestar cuidados«.

Además advierte que la tributación conjunta en el impuesto sobre la renta puede ser un obstáculo para la participación de las mujeres en el mercado laboral y un factor disuasorio cuando viene acompañada de diferencias salariales y de una distribución desigual de las cargas familiares. El organismo recomienda «un sistema tributario y de prestaciones más neutral que no desaliente a trabajar a uno de los sostenes del hogar».

La OIT también recomienda políticas de acción afirmativa con objetivos, metas y cuotas para gobiernos, sindicatos, patronales y empresas. El organismo sugiere que los sistemas educativos deberían estimular la igualdad de trato entre hombres y mujeres y alentar a «los jóvenes a ejercer profesiones relacionadas con la prestación de cuidados y promover el acceso de las mujeres al estudio de la ciencia, la tecnología, la ingeniería, las matemáticas y calificaciones conexas»

Fuente de la Noticia y de la Foto:

http://www.rtve.es/noticias/20160307/oit-denuncia-mujeres-han-perdido-terreno-campo-igualdad-laboral/1314400.shtml

Información de la Fotografía:

Una joven mecánica marroquí arregla un coche en un taller. EFE ABDELHAK SENNA

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Perú: Se necesita 690 millones de Soles para implementar jornada escolar completa en otras escuelas

Fuente: http://4.bp.blogspot.com/-to333JgZoxw/UzmaoP5KfDI/AAAAAAAAQSA/7X0fms-RRrI/s1600/000006056M.jpg

Lima –Perú/ 07de marzo 2016/ Karen Guardia/ Fuente: Diario Gestión

 

El titular de Educación, Jaime Saavedra, indicó que se necesitaría invertir S/ 690 millones o un monto similar para implementar la Jornada Escolar Completa (JEC), en otros escuelas secundarias, debido que esto fue el costo de su puesta en vigencia en 1,000 colegios el año pasado.

“Nos vamos a demorar como país entre 7 u 8 años para lograr que todos los chicos de secundaria, logren beneficiarse de este modelo y esa ampliación de la inversión es parte del esfuerzo que el país debería realizar”, explicó.

La JEC es un modelo que tiene como objetivo mejorar la calidad de la educación secundaria, alargando las horas de estudio a 45 horas académicas a la semana, 10 horas más que en las secundarias regulares, lo que ha permitido a las escuelas que ya la desarrollan reforzar áreas vitales como matemáticas, comunicación, inglés, educación para el trabajo, entre otras materias.

Justamente, para conocer los impactos de este modelo educativo, se encargó a la empresa Ipsos-Apoyo llevar a cabo una encuesta entre los estudiantes y sus padres para conocer los principales aciertos de este sistema.

Al respecto, su director ejecutivo, Alfredo Torres, explicó que está encuesta se realizó a 3,269 estudiantes y a 2,843 padres de familia de los colegios beneficiados. Así, el 75% de los estudiantes y 85% de los padres de familia consideran como muy favorable o favorable la implementación de la Jornada Escolar Completa (JEC).

Mientras que el 88% de los estudiantes consultados evalúan positivamente el reforzamiento en comunicaciones y un 86% califica como favorable la cantidad de horas de clase a la semana (que subió de 10 a 45 horas semanales), así como el uso de computadoras en clases (85%), el reforzamiento en matemáticas (84%), el uso de aulas funcionales (82%) y mayores espacios de participación (80%).

En el caso de los padres de familia lo más valorado ha sido, también la ampliación del horario dedicado al estudio (75%), el uso de computadores como material de trabajo (75%) y la utilización de aulas funcionales (65%). “En concreto, 3 de cada 4 padres de familia consideran como optima la ampliación del horario de clases”, afirmó Torres.

Asimismo, se destaca la buena valorización del personal docente de parte de los alumnos (89%), así como de los tutores (88%), psicólogo o trabajador social (84%) e incluso del director (84%). Los padres de familia también consideran como positiva el trabajo de los docentes (75%) y del director (69%).

Respecto a los cursos dictados bajo este nuevo modelo: el 93% de los estudiantes evalúan acertadamente el curso de educación física, seguido de comunicación (90%), ciencia y tecnología (90%), educación para el trabajo (89%), ciencias sociales (89%), inglés (87%) y matemáticas (85%).

En cambio, el 82% de los padres de familia consideran al inglés como el mejor curso que reciben sus hijos, seguido de educación física y para el trabajo. Lo que se refleja en el desempeño académico de los adolescentes.

En concreto, refirió Torres que el 78% de los estudiantes están convencidos de los beneficios de la JEC, mientras que el 11% están reacios, el 5% críticos y 6%, escépticos. En el caso de los padres de familia, la figura es distinta dado que el 62% refiere estar convencidos de este sistema, reacios y críticos 12%, y 14% escépticos.

Esta valoración, indicó que, está referido al aumento de horas de clase, que en algunas localidades (sobre todo del interior del país) por falta de costumbre, toma tiempo manejar. Sobre el particular, el titular del sector, Jaime Saavedra Chanduví, confió que pueda cambiarse en el futuro.

 

Déficit de infraestructura educativa asciende a S/ 60,000 millones

Jaime Saavedra, ministro de Educación, alertó que el reto a futuro es continuar invirtiendo en infraestructura educativa: ampliando más colegios, proveyéndola de mayores aulas, dotándola de material educativo, entre otros elementos vitales para brindar una educación de calidad, dado que el déficit en infraestructura educativa asciende a los S/ 60,000 millones.

“Necesitamos más escuelas iniciales y ampliar los colegios secundarios”, específico. Agregó que para este año se va ampliar la JEC a 600 colegios de nivel secundario, atendiéndose así a medio millón de estudiantes, localizados en 1,600 instituciones educativas de todas las regiones del país.

“El objetivo es lograr progresivamente universalizar el modelo de JEC en todas las secundarias públicas del país”, subrayó.

 

Fuente: Diario Gestión/ Lunes 05 de marzo de 2016

 

 

Procesado por:

Hans Mejía Guerrero

hans_mguerrero@hotmail.com

 

 

 

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