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Candidatos y educación superior

Ecuador / www,eltelegrafo.com.ec  / 14 de Diciembre de 2016

Por: Erika Sylva Charvet

Pocos candidatos se han pronunciado en torno a la educación superior. Y se han centrado básicamente en tres puntos: la Ley Orgánica de Educación Superior (LOES) (2010), la Senescyt y el ingreso a las universidades. El Acuerdo Nacional por el Cambio (ANC) ha anunciado reformas a la LOES (2010), pero hasta el momento no ha indicado cuáles. ¿Acaso de la educación superior como derecho? ¿O de la gratuidad? ¿O de los principios? ¿O de la composición de los organismos bajo los principios de que los regulados no pueden ser reguladores y la equidad de género? ¿O de los requisitos de PhD para ser rector(a) y docente principal? ¿O de las acciones afirmativas? ¿O de la autonomía responsable que ordena la rendición de cuentas? ¿O de los requisitos para garantizar calidad? Sobre la Senescyt, Lasso ha ofertado eliminarla, lo que podría significar reemplazo por otra, o anulación de la rectoría de la política pública sobre las IES. Obviamente, eso precisaría reformar la LOES. ¿Qué dice Paco Moncayo? Él y sus seguidores(as) son ambiguos(as): por una parte, dicen que la Senescyt “ha hecho grandes aportes” -sin decir cuáles-, y por otra, afirman que constituye “un obstáculo para las instituciones” sin precisar en qué. ¿Acaso se refieren a la rectoría? ¿Coinciden en esto con Lasso? No es poca cosa este punto que ha estado en el centro de dos evaluaciones sobre las IES (1989, 2009), cuando al identificar sus graves problemas de desempeño, recomendaron la necesidad de desarrollar una política pública hacia el campo como requisito indispensable para constituirlo y fortalecerlo como un sistema de educación superior pertinente y de excelencia. ¿Acaso esto piensa reformarse? El punto mayormente abordado es el del acceso. La demagogia de Lasso la comparte Espinel: ambos plantean eliminar el examen ENES. Por su parte, el Gral. Moncayo habla de “libre acceso a todos sobre la base del esfuerzo”. Pero no explica qué significa esfuerzo y, sobre todo, cómo se mediría, evidenciando otra ambigüedad en la propuesta. ¿Acaso desconocen que fue la LOES de 2000 la que ordenó la creación de un sistema de admisión y nivelación? Este jamás se concretó en buena parte de IES públicas, debido al control del MPD, que a través del libre ingreso aseguraba sus clientelas para la reproducción de su poder corporativo; y en la mayoría de privadas debido a su mercantilización. La desobediencia de este mandato fue identificada en la evaluación universitaria (2009), que recomendó, justamente, la concreción del sistema de admisión y nivelación, recogido por la LOES de 2010 y que fuera creado finalmente en 2011. ¿Acaso son los mismos clientelistas y mercantilistas los que hoy presionan por este retroceso? En síntesis, ambigüedad y desconocimiento de la historia universitaria y de los alcances del proceso de reforma en curso parecerían caracterizar, hasta aquí, las ofertas de los candidatos sobre la educación superior, lo cual es preocupante, considerando la importancia estratégica de este campo para el desarrollo del país.

Fuente: http://www.eltelegrafo.com.ec/noticias/columnistas/1/candidatos-y-educacion-superior

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Brasil: «PEC do teto dos gastos vai trazer danos graves à educação»

Para a diretora global de Educação do Banco Mundial, o congelamento de investimentos no ensino será um «desastre» para as novas gerações e comprometerá a produtividade dos futuros trabalhadores no Brasil.

O Senado vota nesta terça-feira (13/12), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, conhecida como PEC do teto dos gastos públicos. Elaborada como uma tentativa de conter a crise econômica, a proposta fixa um limite para os gastos do governo pelos próximos 20 anos.

No primeiro turno, realizado no final de novembro, os senadores aprovaram a proposta por 61 votos favoráveis e 14 contrários. Se a PEC 55 for aprovada, a partir de 2018 os investimentos mínimos para educação e saúde deixam de crescer proporcionalmente à receita do país e passam a ficar congelados – corrigidos apenas pela inflação do ano anterior.

Como se trata de um piso, e não de um teto, é possível, na teoria, que a União invista mais que o mínimo estipulado. Mas como todas as outras áreas estarão com seus orçamentos limitados, é improvável que sobre dinheiro para gastos extras com educação e saúde.

Em entrevista à DW Brasil, Claudia Costin, diretora global de Educação do Banco Mundial, afirma que os impactos da PEC 55 serão danosos às futuras gerações de alunos. «O Brasil continuará com o desastre educacional que tem hoje.»

Claudia já foi secretária de Educação da cidade do Rio de Janeiro, de Cultura do estado de São Paulo e ministra da Administração e Reforma do governo de Fernando Henrique Cardoso. Hoje, vive nos Estados Unidos, onde leciona na Faculdade de Educação de Harvard. Segundo ela, é imprescindível que o Brasil invista mais nos salários e na formação dos professores para aumentar a produtividade dos novos trabalhadores brasileiros.

«Se não conseguirmos avançar nessas medidas, estaremos condenados a uma educação de baixa qualidade, e o Brasil não vai conseguir crescer economicamente. O país será uma promessa falida», afirma Claudia.

DW Brasil: Como a senhora avalia os impactos da PEC 55 para a educação?

Claudia Costin: Estamos com um problema sério e de longo prazo. Acredito que a PEC 55 vai trazer danos graves para a educação, sem ganhos significativos do ponto de vista fiscal. Não sou contra medidas de austeridade. Houve uma gestão irresponsável das contas fiscais, gastando-se mais do que se podia. Mas na tentativa de correção do problema, é fundamental preservar a educação. Normalmente, quando países têm problemas fiscais, ao menos os mais desenvolvidos, eles preservam a educação dos cortes. O Brasil optou por não fazer isso. É uma grande pena.

Qual será o ponto mais prejudicado pelas novas regras para investimentos em educação?

Muitos olham para os números e dizem que o Brasil já gasta muito com educação. Isso não é verdade. Países que deram saltos na qualidade da educação tiveram de aumentar os investimentos durante um certo período. Não estamos fazendo o mesmo. Pelo contrário. Hoje, não investimos o suficiente no ensino básico e pagamos mal os professores. Acredito que o mais complicado será lidar com a questão da atratividade da profissão de professor, que vai continuar baixa pelos próximos 20 anos. Caso não se estabeleça um mecanismo de revisão logo (antes dos dez anos previstos pela proposta), o Brasil vai continuar com o desastre educacional que tem hoje.

Quais serão as consequências de não se adotar esses investimentos?

O impacto direto é condenar o Brasil a uma baixa qualidade da educação das crianças por um período de 20 anos. Nenhum sistema educacional é melhor que a qualidade de seus professores. Melhorar o salário do professor é uma das medidas mais importantes para aumentar a atratividade da licenciatura, para aqueles jovens que ainda vão escolher que profissão seguir. Pesquisas mostram que os piores alunos tendem a escolher profissões de baixa atratividade. Corrigir esses salários demanda um esforço importante, constante e progressivo. Ao congelarmos os gastos por 20 anos, isso não poderá ser feito. Não é a única medida para melhorar a educação, mas é uma das mais importantes.

O que pode ser feito para melhorar a educação no país, independentemente da quantidade de recursos investidos?

O ideal seria, pelo menos, aprovar revisões dos valores dos investimentos antes dos dez anos – como prevê a PEC 55. Mas mesmo se isso não passar, será preciso mudar a universidade que forma os professores. Tornar a faculdade de educação e a licenciatura mais profissionalizantes, preparar melhor os universitários para a profissão de professor. Também temos de pensar na criação de um processo de ensino mais adequado para os jovens e adotar um currículo nacional comum (a base nacional curricular comum já está em processo de elaboração pelo governo), que defina claramente as expectativas de aprendizagem dos alunos brasileiros.

É preciso que este currículo seja muito mais adequado para as demandas do século 21: que forme jovens que saibam pensar, aplicar conceitos em situações reais, ler e interpretar textos de forma analítica. Tudo isso demanda um professor mais bem preparado. É um esforço que temos de fazer independentemente da PEC do teto dos gastos públicos.

Em que sentido é preciso melhorar a formação dos professores?

Hoje, a formação dos professores é excessivamente focada nos fundamentos da educação, como sociologia da educação, história da educação, filosofia da educação. Os currículos das universidades que formam professores trabalham muito pouco com a prática. Os cursos de Engenharia e Medicina, por exemplo, preparam o futuro engenheiro ou médico com uma abordagem prática e reflexão sobre a prática muito maior.

Em educação, isso não acontece. É urgente mudar os currículos de formação de professores pelas universidades e os concursos públicos das secretarias municipais e estaduais de educação para selecionar professores que, durante sua formação, tenham desenvolvido sua competência de ensinar de forma mais prática, com maior enfoque na didática.

Caso essas mudanças não sejam adotadas, como a senhora vê o país daqui a 20 anos?

Vejo o país estagnado. Uma das questões mais preocupantes que observamos na economia brasileira é a da produtividade, que está estagnada em um patamar muito baixo. Com uma produtividade baixa, e ela tem uma correlação importante com a qualidade da educação e o crescimento econômico de longo prazo, não vamos crescer. Com menos investimentos em educação, não vamos conseguir preparar os jovens para o futuro do mercado de trabalho. Hoje, vários cargos que demandam atividades manuais e intelectuais rotineiras estão se tornando obsoletos e desaparecendo por causa da automação do trabalho.

O que está sendo cada vez mais valorizado no mercado é a capacidade de criação, concepção, reflexão crítica, comunicação. E essas habilidades dependem de uma educação mais sofisticada e de melhor qualidade. Se não conseguirmos avançar nessas medidas, estaremos condenados a uma educação de baixa qualidade, e o Brasil não vai conseguir crescer economicamente. O país será uma promessa falida. O que garante o crescimento econômico de longo prazo, especialmente inclusivo, que diminua a desigualdade, é a educação de qualidade. Se o Brasil colocar no seu projeto de nação a educação como um eixo estruturador, e investir nela, poderemos ser um país diferente.

A senhora conhece outros países que já adotaram medidas semelhantes ao que a PEC 55 propõe para a educação?

Não. No Brasil, quem usa os serviços de educação e saúde públicas são, em geral, as pessoas mais pobres. A classe média frequenta pouco as escolas públicas e os serviços de saúde do governo. Num país tão desigual como o nosso, estaremos atingindo os mais pobres. Com certeza, há outras formas de cortar gastos sem prejudicar investimentos em educação e saúde.

Em oposição à PEC 55 e à Medida Provisória da reforma do Ensino Médio (que, entre outros pontos, diminui a quantidade de disciplinas obrigatórias da grade curricular), milhares de estudantes ocuparam escolas de todo o país. Como a senhora avalia este movimento estudantil?

Durante muito tempo, o sistema educacional brasileiro tratou os jovens de forma um pouco infantilizada, como se não pudessem ser protagonistas de sua própria vida escolar. Na Finlândia, por exemplo [país com desempenho educacional excelente], as escolas não chamam os pais para discutir comportamento de alunos de Ensino Médio. Eles chamam o próprio aluno. O estudante tem de perceber que a educação dele depende do seu protagonismo. Ele é o principal ator na construção dos seus sonhos e na sua vida escolar. Quem vai sair perdendo se a qualidade da educação ficar congelada ou se deteriorar ainda mais vai ser justamente esta geração.

Por isso, vejo esse movimento estudantil de forma positiva, embora eu concorde que o ensino médio brasileiro, com uma média de quatro horas de aula por dia e 13 disciplinas, está insustentável. Precisamos criar trilhas diferentes de educação, em que o aluno possa escolher disciplinas e não cursar durante os três anos as 13, ou 15 em alguns estados, matérias obrigatórias. Se olharmos para os 30 primeiros países no ranking do Pisa, nenhum deles têm mais de seis matérias, e todos têm carga horária maior que quatro horas de aula por dia. É uma pena que a reforma tenha sido proposta por medida provisória, mas ao meu ver ela é necessária.

O Brasil obteve resultados ruins no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em 2015, ocupando a 59ª posição em leitura, 63ª em ciências e 66ª em matemática, de um total de 70 países avaliados. Por que o desempenho brasileiro foi tão fraco?

O Brasil está estagnado há várias edições do ranking. O Pisa enfatiza a área de ciências, de letramento científico. Em primeiro lugar, estamos com professores muito mal formados para sua função. A universidade não prepara adequadamente professores no Brasil. Um professor de química, por exemplo, tem em média três anos e meio de aulas de química e um ano, ou menos, de aulas de fundamentos da educação. Mas não aprende a didática da química, ele não aprende a ensinar os alunos a pensar cientificamente. A prova Pisa pede exatamente esta competência: aplicar conceitos científicos para resolver problemas do dia a dia.

Os nossos professores não estão sendo preparados para isso. Além disso, dada a baixa atratividade da carreira, considerando os salários, condições e perspectivas, os melhores alunos do ensino médio não escolhem tornar-se professores. E mesmo os que já estão na faculdade de Química, Física e Biologia, por exemplo, na hora de fazer a licenciatura, optam apenas pelo bacharelado, porque o mercado paga muito mais que a sala de aula. A somatória das duas coisas, a baixa preparação da universidade e os salários reduzidos, explica boa parte do problema.

Fonte: Nathalia Tavolieri, DW

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Presupuesto educación superior tecnológica

Por: José Ignacio Castro Guijarro

En el estado de Zacatecas existen siete Institutos Tecnológicos Superiores, dos Universidades Politécnicas y una Universidad Tecnológica. Diez instituciones de educación superior descentralizadas con insuficiencia financiera para cumplir su misión y visión de formar profesionales en innovación y desarrollo de tecnología para a su vez fortalecer el desarrollo regional y humano de su entorno, de ahí el imperativo de buscar e implementar estrategias para que alcancen capacidad presupuestal y cumplan cabalmente con su importante función social.

Su problemática financiera es: 1) Incumplimiento de respectivos Acuerdos de Creación entre el Gobierno Federal y el Estatal donde establece que ambos aportarán 50% del gasto educativo institucional, desafortunadamente y por motivos de complicadas finanzas públicas estatales, el Gobierno de Zacatecas desde 2003 a 2016 les aporta presupuestalmente en promedio 37.5%; 2) Por tanto el financiamiento autorizado, tanto federal como estatal, resulta insuficiente para alcanzar un estadio de desarrollo institucional de mayor nivel educativo y académico; 3) Desde instancias gubernamentales cada año les modifican cuantitativamente y cualitativamente su propuesta presupuestal asignándoles e imponiéndoles cantidades menores a las realmente requeridas y dichas decisiones gubernamentales nunca son académicas ni escolares sino de naturaleza contable y financiera.

Hay directivos de estas instituciones tecnológicas con verdadera responsabilidad financiera y tienen a sus instituciones sin problema grave ante la carencia de recurso financiero pero en contraparte hay directivos que toman decisiones con enfoque personal o grupal impactando desfavorablemente en las finanzas institucionales. Misma situación para algunos sindicatos de trabajadores de esta educación superior. Un reflejo de lo anterior es que final del año varias instituciones piden apoyo urgente al Gobierno del Estado para realizar pagos en tiempo y forma a sus trabajadores y acreedores y no tener severas dificultades internas y externas.
Es interesante observar que las autoridades financieras del Gobierno del Estado de Zacatecas muestran voluntad para mejorar la situación del gasto público partiendo de la realidad de la entidad y de cada dependencia, muestran responsabilidad en elaborar el presupuesto 2017, incluyendo la educación y en ésta a la superior tecnológica.

En este tenor se formulan las siguientes propuestas: 1) Crear y consolidar una nueva cultura financiera entre directivos y sindicatos de estas instituciones acorde a los tiempos de dificultad económica y financiera; 2) Para cada institución y colectivamente generar un esquema colaborativo para calcular presupuestos basados en resultados, realistas e integrales acordes a su realidad y visión de desarrollo institucional con calidad y pertinencia educativa; 3) Establecer por escrito un compromiso del personal directivo de estas instituciones para una racionalidad y objetividad en asignación y aplicación del recurso financiero, en caso de incumplimiento aplicar sanciones correspondientes; 4) Crear el Sistema Estatal para Asignación y Evaluación Presupuestal Educativo, vinculado directamente a la Secretaría de Educación e incluso ciudadanizado y sea en sustitución de la centralizada Comisión de Gasto Educativo ubicada en la Secretaría de Finanzas y 5) Dicho Sistema Estatal coordine la gestión de recursos financieros conjuntamente con la Secretaría de Finanzas y con la Secretaría de la Función Pública los fiscalice.

Fuente:https://www.elsoldezacatecas.com.mx/columna/presupuesto-educacion-superior-tecnologica

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Chile: Aysén y su vinculación con la Enseñanza Superior

Por: Redacción,Diario El Divisadero

Con bastante convicción, las universidades y otras instituciones presentes en la región, además del Gobierno y también el sector privado, han comenzado a establecer las bases de un promisorio desarrollo de la educación superior con énfasis en el sentido de pertenencia y una impronta territorial que con el tiempo debería comenzar a consolidarse e idealmente a generar una oferta diferenciadora en relación al resto del país.

La universidad o un instituto profesional, son factores claves en el desarrollo de una región, y se requiere mucha articulación con las autoridades de Gobierno y las empresas privadas para hacer viable y eficiente cualquier experiencia académica de nivel superior, de lo contrario, el actuar de cada una de las partes por separado, no pasa de ser un simple ejercicio de subsistencia.

Esto es precisamente lo que ya comienza a consolidarse en Aysén, sin duda alguna la región más subdesarrollada del país en este ámbito. La creación de carreras de pre grado de carácter profesional y una variada alternativa de opciones técnicas por parte del Campus Patagonia de la Universidad Austral, IP Los Lagos e Inacap, son señales evidentes de un avance en el ámbito educativo, a lo que se debería sumarse en el mediano plazo el aporte que pueda realizar la Universidad de Aysén.

Están también los esfuerzos algo más acotados que realizan algunos colegios profesionales por otorgar acceso al perfeccionamiento a sus asociados, buscando alternativas académicas presenciales o virtuales para poder responder a la permanente demanda por acceder a la enseñanza superior a través de diplomados o maestrías o bien, de cursos que permitan actualizar conocimientos y que tengan un reconocimiento académico formal.

Y las señales han sido tan claras, que incluso ya hay compromisos formales, por ejemplo, de ampliar la actual oferta académica en el caso de las instituciones que imparten carreras de pre grado tanto de nivel técnico como superior.

Hoy podemos afirmar con bastante certeza que en este ámbito existen estrategias de mediano y largo plazo, que podrían ampliar las posibilidades de una presencia universitaria y técnica de nivel superior que no se circunscriba solamente a lo básico, sino que poco a poco comience a apostar por un aspecto que es fundamental al momento de planificar educación; la oportunidad y necesidad de las carreras que se ofrecen.

La región dispone anualmente de un número interesante de potenciales alumnos/as, lo que podría ser el aval necesario para potenciar varias aristas de la educación superior a nivel territorial. A ello se agrega la posibilidad de crear una oferta universitaria técnica y profesional que incentive la llegada de estudiantes de otras partes del país. Por ello es que nos parece fundamental hacer hincapié en este ámbito y reconocer que las perspectivas que en esta región se abren en distintos ámbitos son tremendas y es ahí donde debe operar la alianza estratégica entre las empresas, el Gobierno y las instituciones de enseñanza superior, pensando en hacer una gran apuesta pensada y sustentada en el desarrollo de Aysén. Educación superior de calidad, atractiva y que se pueda proyectar en el tiempo sin estar supeditada únicamente a variables de mercado, sino que principalmente a la convicción de generar capital humano que se convierta materia gris que sea capaz de aportar al desarrollo de Aysén y del país.

Fuente: http://www.eldivisadero.cl/redac-41013

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El poder detrás de la educación universitaria privada

Por: Ernesto Cabral Mejía

A pocos días de la votación por la censura que impulsa el fujimorismo contra el ministro del Educación, Jaime Saavedra; Ojo-Publico.com presenta a los polémicos personajes que convirtieron a sus universidades en negocios y que en algunos casos se beneficiaron con las millonarias exoneraciones tributarias recibidas en el gobierno de Fujimori.

Investigados por presunto lavado de dinero o enriquecimiento ilícito, sancionados por irregularidades en el manejo financiero de propaganda electoral, cuestionados por compras de bienes de lujo y por utilizar sus contactos en el Congreso para favorecer a sus universidades, Ojo-Publico.com hizo una lista de los empresarios de la educación más polémicos del Perú.

Elaborado a pocos días de la votación sobre la censura que impulsa el fujimorismo contra el ministro del Educación, Jaime Saavedra, y en pleno inicio de la marcha nacional convocada contra el lobby universitario en el Parlamento, la lista la integran cinco polémicos personajes que convirtieron a sus centros educativos en negocios privados y que en algunos casos se beneficiaron con las millonarias exoneraciones tributarias recibidas durante el gobierno de Alberto Fujimori.

La nómina está integrada por los empresarios César Acuña Peralta (Universidad César Vallejo), Fidel Ramírez Prado (Alas Peruanas), ambos de Cajamarca; y los limeños José Luna Gálvez (Telesup), Luis Cervantes Liñán (Inca Garcilazo de la Vega) y José Antonio Chang Escobedo (San Martín de Porres).

LA FAMILIA ACUÑA

DE MANO EN MANO. Beatriz Merino, presidenta ejecutiva de la Universidad César Vallejo, recibiendo el grado de doctora honoris causa de las manos del fundador César Acuña. / UCV

La familia encabezada por el excandidato presidencial César Acuña -quien además fue congresista, presidente del gobierno regional de La Libertad y alcalde de Trujillo- es fundadora de cuatro universidades privadas con fines de lucro en el Perú. La Universidad César Vallejo (UCV), creada por Acuña y con ingresos cercanos a los S/ 592 millones en el 2015, es la más importante de todas. Fundada en 1991, cuenta actualmente con 11 campus distribuidos en ocho departamentos del país, además de una sucursal en Miami, Florida desde 2001.

Las otras tres instituciones educativas de la familia cajamarquina son: la Universidad Señor de Sipán, en donde Rosa Núñez de Acuña (la exesposa de dicho candidato) aparece como gerente general; la Universidad Autónoma del Perú, fundada por César Acuña en el 2007; y la Universidad de Lambayeque (UDL), que tiene como fundador a Virgilio Acuña, hermano del excandidato presidencial.

INTERNACIONAL. La sede de la UCV ubicada en 3990 West Flagler Street, Miami, registra como representantes a César Acuña y a Juan Manuel Pacheco, director general de la universidad. / Google Maps

Si bien la bancada del partido de Acuña -cuyo hijo Richard Acuña es segundo vicepresidente del Congreso- se opone a la censura del ministro de Educación, ninguna de las universidades vinculadas a la familia del expresidente del gobierno regional de La Libertad tiene licencia de la Superintendencia Nacional de Educación Superior Universitaria (Sunedu).

La Universidad Autónoma del Perú y la UDL se encuentran en la primera etapa del licenciamiento, mientras que la UCV y la Universidad Señor de Sipán ni siquiera han iniciado el proceso, según información del último 7 de noviembre proporcionada por la Sunedu.

César Acuña además es uno de los personajes más polémicos de la política nacional. Conocido por utilizar la frase “plata como cancha”, tiene investigaciones abiertas en el Ministerio Público por lavado de dinero junto a otras 15 empresas vinculadas a su familia. En el 2010, su partido -Alianza para el Progreso (APP)- fue multado por la Oficina Nacional de Procesos Electorales (ONPE) por recibir aportes de dinero mayores a los permitidos por la ley procedentes de la UCV, mientras que el Jurado Nacional de Elecciones (JNE) determinó que Acuña usó propaganda electoral indebida con fondos de dicho centro de estudios.

FIDEL RAMÍREZ PRADO

DESCENTRALIZADA. Fundada a fines de los noventas como una sociedad anónima, la Universidad Alas Peruanas tiene filiales en todos los departamentos del país. / UAP

La Universidad Alas Peruanas (UAP), creada a fines de los 90 por el exmilitar cajamarquino Fidel Ramírez Prado en representación de una cooperativa de ahorros, también es una entidad privada con fines de lucro bajo el régimen de sociedad anónima. Aunque facturó S/422.5 millones por servicios educativos en el 2014 y tiene más de 20 filiales en todo el Perú, la UAP registra solo seis publicaciones científicas entre los años 2009 y 2013, según el último informe de la entidad privada Scimago Institutions Rankings (SIR) de Estados Unidos. Hasta noviembre de este año, la universidad no ha iniciado el proceso de licenciamiento ante la Sunedu.

EN LA MIRA. La DEA incluye a la Universidad Alas Peruanas dentro de un presunto sistema de lavado de dinero del narcotráfico / Ojo-Publico.com

Fidel Ramírez y su sobrino Joaquín Ramírez -excongresista, secretario general de licencia y financista del partido Fuerza Popular de Keiko Fujimori- fueron incluidos en una investigación de la agencia antidrogas de EE.UU. por pertenecer a una presunta red de lavado de dinero del narcotráfico. La Drug Enforcement Administration (DEA) incluso indicó que un narcotraficante peruano, Miguel Arévalo Ramírez ‘Eteco’, lavó “dinero a través del sistema financiero de la Universidad Alas Peruanas con [Fidel] Ramírez”.

Actualmente, Osías Ramírez -hermano de Joaquín Ramírez y actualmente investigado por lavado de dinero en el Ministerio Público- es congresista de Fuerza Popular, bancada que el último viernes presentó una moción de censura contra el ministro de Educación, Jaime Saavedra.

JOSÉ ANTONIO CHANG ESCOBEDO

ALIADO ESTRATÉGICO. José Antonio Chang, rector de la USMP junto a Alan García, director del Instituto de Gobierno  y Gestión Pública de la universidad. / Andina

La Universidad de San Martín de Porres (USMP), fundada en 1962, tiene como rector a José Antonio Chang, exministro de Educación (2006-2011) y Presidente del Consejo de Ministros (2010-2011) del segundo gobierno de Alan García, quien actualmente es Director del Instituto de Gobierno y Gestión Pública de la USMP.

Para fines del 2012, esta universidad privada sin fines de lucro reportó S/ 372 millones en ingresos. En ese mismo periodo, el grupo económico declarado por la misma USMP incluía al Club Deportivo Universidad San Martín de Porres, al Colegio Rita Castro Ramos, a la aerolínea LC Perú y a Tambo Hotel. Hasta el momento, la USMP se encuentra en proceso de implementar acciones en favor de la mejora de la calidad educativa, para obtener la licencia de la Sunedu.

Los vínculos de la USMP con el APRA son bastante estrechos. El semanario Hildebrandt en sus trece reveló que dicha casa de estudios avaló un préstamo recibido por el expresidente García para adquirir un inmueble en Miraflores. Además, la sede de la universidad ha sido utilizada por lo menos para una reunión de la Dirección Nacional del Partido Aprista (realizada en el 2015).

La megacomisión creada en el Congreso para investigar las irregularidades cometidas durante el gobierno aprista recomendó que Chang sea acusado constitucionalmente por presuntamente favorecer a la universidad con contratos públicos (acusación que la institución educativa ha rechazado).

En el 2001, una subcomisión del Congreso -durante el gobierno de Alejandro Toledo- investigó las acusaciones contra Chang Escobedo por presuntas irregularidades en su elección como rector de la Universidad de San Martín de Porres, además de sus presuntos vínculos con testaferros del exasesor presidencial Vladimiro Montesinos.

LUIS CERVANTES LIÑÁN

SOBRE RUEDAS. Cervantes Liñán, rector de la Universidad Garcilazo de la Vega, compró un Mercedes Benz para uso personal, avalado por una resolución del Consejo Universitario que incluyó el vehículo como un bien de uso educativo. / Andina

La Universidad Inca Garcilaso de la Vega, fundada en 1964 como institución privada sin fines de lucro, tiene como rector al psicólogo Luis Cervantes Liñán, actualmente procesado por lavado de dinero y por el incremento inusual de su patrimonio personal. Además tiene una denuncia por la presunta comisión de delito contra el derecho de autor.

La Universidad Garcilaso de la Vega no paga Impuesto a la Renta (IR) por estar registrada como una entidad sin fines de lucro. Sin embargo, la Comisión de Educación del Congreso concluyó el 2014 que los recursos de los estudiantes fueron destinados al lucro de sus funcionarios.

SIN IMPUESTOS. La Universidad Inca Garcilaso de la Vega dejó de pagar S/ 47 millones por impuestos entre el 2004 y 2013, según calculó la comisión del Congreso que investigó los malos usos de los fondos de la casa de estudios. / Andina.

Cervantes Liñán utilizó los excedentes de dinero que percibía la universidad para asignarse millonarios sueldos junto a sus funcionarios más cercanos, según el informe de dicha comisión. A esto se suma la compra de un Mercedes Benz para uso personal del rector, avalado por una resolución del Consejo Universitario, que incluyó el vehículo como un bien de uso educativo.

La Comisión de Educación del Congreso calculó que el Estado dejó de recibir unos S/ 47 millones por impuestos entre el 2004 y 2013, a raíz del mal uso de los fondos de la Universidad Garcilaso de la Vega. Actualmente, el Ministerio Público investiga a Liñán por lavado de activos e incremento inusual de su patrimonio.

JOSÉ LUNA GÁLVEZ

BENEFACTOR. José Luna Gálvez, dueño de Telesup, ha sido acusado de usar los recursos de la universidad en favor de la campaña de Solidaridad Nacional. / Andina

El economista José Luna Gálvez –excongresista y candidato a la vicepresidencia este año por el partido Solidaridad Nacional, es dueño de la Universidad Privada Telesup, institución privada con fines de lucro. Fundada en 2004, Telesup no aparece en el último informe SIR sobre publicaciones científicas. Aunque Luna Gálvez ha indicado que la universidad está a un 80% de lograr la adaptación a la nueva ley universitaria, la Sunedu no registra a Telesup dentro de las instituciones educativas que están en proceso de obtener licencia, por lo menos hasta inicios de noviembre de este año.

Conocido como el “Hombre del sol”, debido a que declaró que solo iba a cobrar S/1 del total de su sueldo mensual como legislador, fue sindicado como uno de los llamados congresistas tránsfugas tras la caída del gobierno fujimorista en el 2000. Aunque en el juicio por corrupción fue absuelto de dicha responsabilidad, el dueño de Telesup sigue siendo un personaje polémico hasta nuestros días.

SOLIDARIO. José Luna Gálvez, excandidato a la vicepresidencia por Solidaridad Nacional, fue vinculado a malos manejos de los recursos de la universidad Telesup en favor de su campaña. / Andina

Durante la última campaña presidencial, la universidad de Luna Gálvez recibió diversas denuncias. El Jurado Electoral Especial Lima Centro exigió que la institución educativa deje de colocar publicidad en la que apareciera el entonces candidato a la vicepresidencia por Solidaridad Nacional.

La prensa también reveló que una encuestadora contratada por Luna Gálvez -salido de las canteras del partido aprista en los 90- utilizó las instalaciones de la universidad para medir la intención de voto de Solidaridad Nacional. Tras su ruptura con Solidaridad Nacional, Luna Gálvez está en proceso de inscribir un nuevo partido: Podemos Perú.

Fuente:https://ojo-publico.com/345/el-poder-detras-de-la-educacion-universitaria-privada

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Ecuador: Pata coja en la educación

Por: Angel Vera

Se ha pretendido diseñar al sistema educativo del Ecuador para ser un supercrucero de batalla, capaz de navegar en mares tempestuosos y sacar diestros marineros de las aulas, es decir: estudiantes sabios, críticos y maduros.

Sin embargo, por los procedimientos en que se está incurriendo da la impresión que hicieron un barco supermoderno, pero encargaron el comando de la nave al cocinero. Esto a propósito de algunos asunticos de los planteles, que demuestran verdaderos problemas, más allá de los lindos planes de estudio y lindos discursos de las autoridades.

Para empezar, muchos de los planes de estudio: de lengua, de ciencias, de matemáticas, son extensísimos, superabundantes, me temo que en gran medida muy superiores a lo que se puede abordar en los meses de estudio y bien seguro que, si se llega a cumplir los “seis bloques” de enseñanza de cada materia, difícilmente se los cubrirá de buena manera. Presionado por el vicerrector, por el rector, a partir de la mitad del año, el profesor acelerará e impartirá los contenidos por encima, por encima, con tan de llegar, aunque sea mal.

Esto se agrava por falta de partidas docentes para maestros titulares que se hagan cargo de las materias de sus respectivas especialidades, lo que obliga a rellenar responsabilidades y horarios entregándoles cátedras en la que no tiene experticia: el resultado será docentes a cargo de materias que no conocen o que la conocen a la usanza vieja.

No faltará un profesor de matemáticas que quiera seguir enseñando el álgebra de Baldor, demasiado por debajo de los altos niveles que el gobierno pretende. Y no es que esté mal, sino que se debe cuidar que la enseñanza esté a cargo de un especialista (ya se erró en recibir en el magisterio a quien no era docente) y además cuidar que se esté impartiendo los contenidos que se prescriben.

La demostración palmaria que no se está cumpliendo con esto es la gran cantidad de estudiantes rechazados en el examen de ingreso a la universidad. Cómo lo van a aprobar si les preguntan lo que nunca les enseñaron, claro, porque no estaban en capacidad de hacerlo. El Estado debería tener un departamento de educación continua para maestros, donde una materia permanente sea didáctica de matemáticas, para superar algo en lo que siempre hemos fallado. (O)

Fuente: www.latarde.com.ec/2016/12/12/pata-coja-en-la-educacion/

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México: Realizan concurso de educación física

México / www.latarde.com.mx / 14 de Diciembre de 2016

Con la destacada presentación de los mejores maestros de educación física de la región ribereña, ayer por la mañana se llevó a cabo el Concurso de la Sesión de Educación Física en el Auditorio Municipal de esta localidad, donde se contó con la participación de los 5 municipios de la frontera chica, incluyendo también a Nuevo Laredo, Tam., cuyo municipio finalmente resultó ganador en dicho concurso.

Lo anterior fue revelado ayer mismo por el Profr. Rodolfo Qué Suárez, titular de la Supervisión Regional de Educación Física #7 que comprende toda la frontera chica; quien destacó que el ganador de esta muestra pasará a la siguiente etapa estatal que se realizará en el próximo mes de mayo del 2017, la cual tendrá proyección nacional.

Luego de la participación de los mejores maestros de educación física que finalizó a las 13:00 horas de ayer, el Jurado Calificador realizó su deliberación en las oficinas de la Supervisión Regional de Educación Física #7, la cual fue muy difícil, por lo que duró un par de horas; sin embargo, finalmente dieron a conocer que el mejor instructor de educación física a nivel regional, fue el maestro Jesús Daniel Parra Hernández; quien venía representando a la Supervisión #9 de Nvo. Laredo, Tam., y ahora podrá pasar a la etapa estatal para representar a toda la región ribereña comprendida desde Díaz Ordaz hasta Nvo. Laredo, Tam.

Por otra parte, el titular de la Supervisión Regional de Educación Física #7, Profr. Rodolfo Qué Suárez, aprovechó para agradecer a la Supervisión de la 50ª. Zona Escolar de primarias, así como a la directora de la escuela primaria “Justo Sierra”, Profra. Moyra Guadalupe Rodríguez González, ya que les facilitaron a los alumnos de esa institución educativa, con quienes se trabajó en el concurso, realizando diferentes ejercicios de educación física.

Por último, cabe mencionar que el resultado del ganador fue muy bien aceptado por todos los demás maestros participantes.

Fuente: http://www.latarde.com.mx/realizanconcursodeeducacionfisica-315596.html

 

 

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