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Brasil: Profesionales de la salud mental alertan que “hay un genocidio en curso” y la OMS dice que el colapso “era evitable”

Por: Nodal

“En Brasil hay un genocidio en curso”

“En Brasil hay un genocidio en curso”, alertaron más de cien profesionales de la salud mental de Brasil, en su gran mayoría psicólogos que integran la Sociedad de Psicología Analítica, en un documento dirigido a la comunidad internacional.

En el pronunciamiento, con críticas muy fuertes contra el gobierno de Jair Bolsonaro, los psicólogos advirtieron que Brasil atraviesa “una calamidad” que “no encuentra referencias en la historia brasileña” y que se caracteriza por un “colapso hospitalario y funerario”.

“Faltan vacunas, medicinas, profesionales de la salud, espacios para enterrar a los muertos”, señalaron.

La Sociedad de Psicología Analítica es una asociación internacional con sede en Gran Bretaña que está ligada a la terapia fundada por el médico psiquiatra suizo Carl Jung, discípulo de Sigmund Freud.

“Los ciudadanos brasileños ven, atónitos, un genocidio, testimoniado con frialdad, desdén e incluso con sarcasmo por Jair Bolsonaro y su gobierno”, denunciaron los firmantes del texto, profesionales de la psicología que durante tres días, desde el viernes 9 de abril y hasta este domingo 11, participaron de la Conferencia Latinoamericana de la Sociedad de Psicología Analítica que tuvo lugar en Brasil.

Esa actividad estaba convocada para 2020 en San Pablo pero la pandemia y su impacto en Brasil obligaron a postergarla para abril de 2021, y al final se realizó con la intervención a distancia, por videoconferencia, de expositores e inscriptos.

“Los ciudadanos brasileños ven, atónitos, un genocidio, testimoniado con frialdad, desdén e incluso con sarcasmo por Jair Bolsonaro y su gobierno”

La mayoría de los psicólogos que participaron forman parte de la Sociedad Brasileña de Psicología Analítica (SBrPA), de la Asociación Junguiana de Brasil (AJB) y de la Comisión Latinoamericana de Psicología Analítica (CLAPA), tres entidades que agrupan a psicólogos y psiquiatras en el país más grande y poblado de Sudamérica.

“Durante el año pasado, mientras quedarse en casa y mantener el distanciamiento pasaron a tener en Brasil un significado político de oposición al gobierno, fuimos incitados a oír, impotentes, las declaraciones absurdas y perversas del capitán-genocida (por Bolsonaro), invariablemente ladeado por militares de alto rango”, cuestionaron los firmantes del documento.

Y también señalaron que, como consecuencia de la pandemia, “el miedo extremado al paroxismo, la ansiedad y la depresión se generalizan y aparecen diariamente” en las consultas de los pacientes, un cuadro generalizado que, advirtieron, se superpone con “la crisis económica que se intensificó”, la multiplicación del desempleo y la miseria, más “un escenario desolador” conformado por “las calles de Brasil colmadas por personas viviendo en situación precaria”.

En otro párrafo, los profesionales de la salud puntualizaron que “la acción más abyecta del gobierno Bolsonaro consistió en su insistente negación a comprar vacunas contra el Covid-19, mientras importaba y autorizaba la adquisición de armas para ser usadas por sus simpatizantes”.

“¡Brasil está asfixiado! ¡Hay un genocidio en curso!”, concluyeron los más de cien firmantes antes de solicitarle a la comunidad internacional, y a los psicólogos de todo el mundo que practican la terapia analítica según las orientaciones de Jung, que repliquen las denuncias y las hagan circular en cada uno de sus países.

Télam

Profesionales de la salud mental alertan que “hay un genocidio en curso” y la OMS dice que el colapso “era evitable”

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Brasil: PEC 32/20 e o aumento da desigualdade

América do Sul/Brasil/04-09-2021/Autor e Fonte: sinasefe.org.br

50 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS para atendimento de saúde e 80% dos estudantes do ensino fundamental e médio estudam na rede pública. Infelizmente, a Reforma Administrativa abre as portas para a privatização e terceirização na saúde e na educação para que os empresários desses setores possam lucrar mais. Diga não à Reforma Administrativa!

 

(Dados: IBGE/PNS 2020 e IBGE/PNAD 2019)

 

*Material divulgado originalmente pelo Fonasefe, integrando a campanha contra a Reforma Administrativa.

Compartilhe e acompanhe a Campanha do Fonasefe nas redes sociais, sua participação é muito importante nesta luta:

 

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Twitter: @fonasefe
You Tube: Reforma administrativa não

 

Fonte e Imagem: https://sinasefe.org.br/site/pec-32-20-e-o-aumento-da-desigualdade/

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Brasil: Conduta antissindical e risco à vida de trabalhadores: SINASEFE repudia ações da reitoria do CPII

América do Sul/Brasil/02-04-2021/Autor e Fonte: sinasefe.org.br

Diante do avanço da pandemia de COVID-19, os servidores do Colégio Pedro II (CPII) em assembleia, no dia 23/02/2021, decidiram orientar os servidores a não participarem presencialmente na entrega  dos livros didáticos nos campi – determinada pela reitoria. Além de colocar em risco os servidores, o deslocamento de estudantes e seu agrupamento no espaço da escola, com alta possibilidade de aglomeração, poderia trazer perigo para os próprios estudantes e para suas famílias, no retorno às suas residências.

Em resposta a decisão dos servidores, a reitoria do CPII expediu o Ofício 032/21 responsabilizando o Sindicato dos Servidores do CPII (Sindscope) por “tentativa de boicote e prejuízos insanáveis ao processo de ensino” e encaminhando a decisão da assembleia dos servidores à Advocacia Geral da União (AGU) para proceder a judicialização das responsabilidades.

Diante disso, a Direção Nacional do SINASEFE se solidariza com os servidores do Colégio Pedro II e sua entidade sindical, Sindscope, repudiando a ação intimidatória da Reitoria que ataca a autonomia sindical e o direito dos servidores de divergir de uma decisão que coloca em risco a vida de servidores, estudantes e suas famílias.

Direção Nacional do SINASEFE

Baixe a moção acima (formato PDF, 1 página)

Fonte e Imagem: https://sinasefe.org.br/site/conduta-antissindical-e-risco-a-vida-de-trabalhadores-sinasefe-repudia-acoes-da-reitoria-do-cpii/

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Carta à sociedade brasileira: o decreto 10.660 é excludente, concentrador e um risco ao custo aluno qualidade (caq) e para escolas do país

Por: CNTE-Brasil

Em 25 de março de 2021, o governo Bolsonaro publicou o Decreto 10.660, que mais uma vez modifica o Comitê Permanente de Avaliação de Custos na Educação Básica (CPACEB) do Ministério da Educação (MEC). Agora a participação da sociedade civil não está instituída, ficando restrita a um improvável convite a ser feito pelos membros institucionalizados do Comitê. Vale dizer que a sociedade civil terá direito a voz, mas não a voto.

A partir do supracitado Decreto, a CPACEB passa a ser formada, exclusivamente, por membros do Ministério da Educação, do Ministério da Economia, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Além disso, ao passar a ser regulamentada por Decreto e não por Portaria, há um processo ainda maior de concentração decisória no Executivo Federal, que tem atuado para a desconstrução do Custo Aluno Qualidade (CAQ) e por uma política de Estado mínimo nas áreas sociais. Não se pode esperar nada de melhoria em termos de investimentos para a educação com tamanha concentração de poderes.

>> BAIXE A CARTA EM PDF

Escantear a sociedade civil reitera a opção do governo de Jair Bolsonaro por negar a gestão democrática, princípio educacional exigido pela Constituição Federal. Também nega o princípio da participação social na formulação e acompanhamento das políticas públicas, tal como preceituado no parágrafo único do Art. 193 da Constituição da República. O objetivo dessa arbitrariedade é evitar a implementação do Custo Aluno Qualidade (CAQ), com o intuito de encontrar meios para descumprir a Emenda à Constituição 108/2020, que estabeleceu o novo Fundeb.

Vale dizer que foi graças à incidência da sociedade civil, em especial da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Campanha), que o Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) foram reconhecidos como instrumentos para a consagração do direito à uma educação pública de qualidade no Brasil.

Essa trajetória começou com a aprovação por unanimidade do Parecer 8/2010 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE). Essa norma, formulada em uma parceria entre o CNE e a Campanha, normatiza os padrões mínimos de qualidade da educação básica nacional, fundamentados no CAQi. Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, instituído pela Lei 13.005/2014, também determinou a implementação de ambos os mecanismos, sendo que o CAQi, como ponto de partida, precede corretamente o CAQ e deveria ter sido implantado em 2016. Por último, a EC 108/2020 constitucionalizou o CAQ, representando a maior vitória dos defensores do direito à educação desde 2014, quando foi sancionado sem vetos o PNE 2014-2024.

O financiamento adequado da educação básica pública jamais foi prioridade dos governos da União. O sistema CAQi/CAQ é uma prova do descompromisso. O Parecer CNE/CEB 8/2010 não foi homologado no governo do ex-presidente Lula, tampouco avançou nas gestões Dilma, Temer e, agora, Bolsonaro. Não obstante, é a partir do governo Temer que houve um claro interesse em desconstruir os mecanismos.

Como formuladora do sistema CAQi/CAQ, a rede da Campanha sempre esteve à disposição para colaborar com a definição de caminhos para o cumprimento integral e qualificado do financiamento da educação básica pública.

Em 17 de março de 2016, a Campanha foi nomeada para integrar a Comissão Interinstitucional para Implementação do CAQi-CAQ. A Comissão, instituída pela Portaria 142 do Ministério da Educação (MEC), buscou responder às deliberações das Conferências Nacionais de Educação de 2010 e 2014, além de fazer jus aos dispositivos previstos na Lei 13.005/2014, do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Fórum Nacional de Educação também compunham o colegiado, coordenado pelo MEC.

Porém, a Portaria MEC 142 foi revogada em 15 de março de 2018, com a criação do Comitê Permanente de Avaliação de Custos da Educação Básica (CPACEB) pelo governo Michel Temer. Esse é o primeiro revés do processo de gestão democrática e participação social.

A nova Portaria MEC 233/2018, que institui a CPACEB, excluiu a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, além de suprimir os prazos para implementação do CAQi/CAQ.

A tentativa de escantear o CAQi/CAQ e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação se intensificaram no governo de Jair Messias Bolsonaro, que retirou o CAQi/CAQ das atribuições do CPACEB/MEC por meio da Portaria MEC 649/2019. Além disso, também alterou os artigos 1° e 2° da Portaria de 2018, excluindo representação do Fórum Nacional de Educação e acrescentando ao Comitê o Subsecretário de Gestão Fiscal do Tesouro Nacional do Ministério da Economia e o Subsecretário de Planejamento e Orçamento do MEC. Por último, alterando a atribuição do órgão, determinou como objetivo analisar “mecanismos federativos de cooperação e colaboração”, reiterando a supressão dos mecanismos de CAQi e CAQ. Agora, com o novo Decreto, a CPACEB/MEC fica ainda mais desfigurada.

Apesar dos retrocessos na consagração dos direitos sociais, ocorridos desde o processo de impeachment de 2016, as entidades signatárias desta carta estão resistindo e têm conseguido obter vitórias. A maior delas foi, sem dúvida, a inclusão do CAQ na Emenda à Constituição 108/2020. Com isso, segundo a Lei Maior, o padrão mínimo de qualidade deve ser baseado em insumos, com o objetivo de garantir a boa realização do processo de ensino-aprendizagem.

Esse foi um passo firme em prol da garantia de financiamento adequado para a qualidade da educação básica pública no país. Infelizmente, menos de um ano após a aprovação da EC 108/2020 e meses após a aprovação da Lei 14.113/2020, que regulamenta o Fundeb, fomos surpreendidos com a publicação do Decreto 10.660.

Com ele fica ainda mais explícita a verdade: o governo de Jair Messias Bolsonaro quer inviabilizar uma escola que dê as condições adequadas para as educadoras e os educadores ensinarem e as alunas e os alunos aprenderem. Esse é objetivo do sistema CAQi/CAQ e é isso que o governo quer evitar, como promotor do obscurantismo contra a Ciência. A pandemia causada pela a Covid-19 mostrou à sociedade as precárias condições das nossas escolas, desde a infraestrutura física aos insumos pedagógicos, número alto de estudantes por turma, salas sem ventilação adequada, muitas sem abastecimento de água tratada e rede pública de esgoto. Além disso, muitos estudantes não tiveram acesso aos conteúdos escolares ou tiveram de forma precária. A implementação do CAQ é fundamental para resolução dos problemas apontados, inclusive para um retorno seguro e para recuperar os prejuízos pedagógicos causados pela suspensão das aulas presenciais, durante a pandemia.

O rebaixamento dos recursos para o Ministério da Educação e para as áreas de saúde, ciência e tecnologia, aprovado semana passada em âmbito do orçamento federal de 2021, juntamente com as propostas governamentais que tergiversam a necessidade de maior investimento público para melhorar a qualidade da educação ofertada às mais de 37 milhões de crianças, jovens e adultos matriculados nas escolas públicas – a exemplo do projeto de educação domiciliar que o governo Bolsonaro tenta aprovar a toque de caixa no Congresso, assim como a expansão do programa de militarização de escolas públicas, que privilegia o atendimento em algumas unidades de ensino com o agravante da imposição da doutrina militar a estudantes não emancipados – reforçam a necessidade de luta social em prol do financiamento e da aprovação imediata de lei complementar para instituir o Custo Aluno Qualidade e o Sistema Nacional de Educação articulado, público, gratuito, democrático, laico, desmilitarizado e de qualidade social para todos e todas.

É preciso um esforço coletivo para barrar essa empreitada de desmantelamento das maiores conquistas da educação brasileira e por isso convocamos toda a sociedade civil e tomadores de decisão comprometidos com a educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade a se mobilizarem para impedirmos os retrocessos e voltarmos a caminhar pela regulamentação do Custo Aluno Qualidade e pelo financiamento justo da educação.

Assinam:

Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
Fineduca – Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação

  • https://www.cnte.org.br/index.php/menu/comunicacao/posts/noticias/73843-carta-a-sociedade-brasileira-o-decreto-10-660-e-excludente-concentrador-e-um-risco-ao-custo-aluno-qualidade-caq-e-para-escolas-do-pais
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La tragedia brasileña

Desde Río de Janeiro. El viernes por la noche, se supo: 1.760 muertos por covid 19: otra vez, más de 70 por hora, más de uno por minuto. El país vive un cuadro cada vez más trágico, sin horizonte a la vista.


En total fueron 262.948 víctimas fatales en un año, acorde a los datos oficiales, hasta la noche el viernes.

Desde el 20 de enero el número de víctimas fatales se sitúa por encima de mil a cada día. Desde el 25 de febrero, en más de 1.400. Y especialistas alertan que a fines de mes se podrá haber alcanzado tres mil.

También el jueves se supo que en Bahia hay gente muriendo en ambulancias mientras espera por una plaza en hospitales.

En Rio Grande do Sul, el Moinhos de Vento, uno de los hospitales privados más prestigiosos del país, tuvo que alquilar contenedores refrigerados para guardar cadáveres.

El pasado viernes el gobernador de San Pablo pidió voluntarios para ayudar al sistema de salud pública en un «operativo de guerra”, y el alcalde de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, tercer estado más rico del país, declaró que su sistema de salud entró en colapso.

En San Pablo, capital del estado, la ciudad más rica y poblada de Sudamérica, hasta en hospitales privados hay enfermos instalados en sillas puestas en pasillos.

En la región noreste se registraron largas colas de enfermos a la espera de plazas en hospitales.

Las escenas trágicas se reproducen velozmente por todo el país. Gobernadores de 16 estados mandaron una durísima carta al ultraderechista presidente Jair Bolsonaro exigiendo medidas urgentes. Presionan sobre la falta de vacunas y la inercia del ministerio de Salud, a cuya cabeza está un general activo del Ejército, Eduardo Pazuello.

Varios estados y municipios recurrieron a la corte suprema pidiendo que se les permita comprar inmunizantes al margen del gobierno nacional. Y el viernes alcaldes de 1.700 de los 5.100 municipios brasileños anunciaron un movimiento para comprar inmunizantes, independiente del gobierno nacional, inclusive vacunas todavía no aprobadas por las autoridades de salud pero que son utilizadas en otros países.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, director general de la Organización Mundial de Salud (OMS), lanzó una clara advertencia: luego de afirmar que la situación brasileña es “preocupante” y debe ser “tomada muy en serio”, dijo que el cuadro actual podrá reflejarse no solo en otros países de la región, pero de todo el planeta.

Médicos, especialistas e investigadores piden a gritos que se adopten medidas urgentes de contención del coronavirus.

Uno de los más elocuentes, Miguel Nicolelis, es también uno de los más respetados en la comunidad científica internacional.

Profesor titular de la reconocida Duke University, ha sido claro: o el país impone un bloqueo radical de actividades por 21 días, o en pocos meses el número actual de muertos por covid alcanzará el doble.

“Brasil no se transformará en un paria, ya lo es. Se transformará en un laboratorio a cielo abierto para creación de nuevas variantes de covid-19”, alertó.

Frente a semejante cuadro, ¿cómo actúa el gobierno nacional?

De manera errática, sin ningún tipo de coordinación con gobernadores y alcaldes. El general activo puesto a la cabeza del ministerio de Salud se desdice a cada tres días, y los militares que esparció a su alrededor tampoco tienen idea de qué hacer.

A todo eso, ¿cómo actúa el presidente  Bolsonaro?

Criticando alcaldes y gobernadores que adoptan medidas restrictivas de circulación, diciendo que basta de llorisqueo, que basta de mariconadas, que hay que trabajar.

Dice que el país sufre con el pánico difundido por los medios de comunicación. Sigue defendiendo el uso de medicamentos que, además de ineficaces, pueden provocar efectos colaterales graves.

Sigue ignorando lo que dicen los médicos y asegurando que la OMS no es más que un órgano controlado por la China comunista.

Así actúa Bolsonaro: como un genocida, un psicópata enfrentado a la realidad. Y no hay quien le pare la mano.

Fuente e imagen: https://www.pagina12.com.ar/327915-la-tragedia-brasilena

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Brasil: David Lobão comenta desmontes das PECs 186 e 32 e reforça calendário de lutas: Fonasefe prepara greve nacional dia 24/03

América do Sul/Brasil/05-03-2021 /Autor e Fonte: sinasefe.org.br

Disposição de luta
Denunciando os desmontes do governo, Lobão reafirmou a disposição das entidades do Fonasefe para lutar em defesa dos serviços e dos servidores públicos. Ele lembrou que as PECs destroem o SUS e a Educação. “O que seria da gente sem o SUS? O que seria da gente sem os servidores públicos?”questiona. “O Fonasefe está disposto a jogar todos seus esforços para realizar grandes mobilizações com a participação dos trabalhadores. Estamos construindo agora a greve nacional dos servidores públicos, parar o país, para poder dizer, numa só voz, que queremos um novo país: um país que respeite os serviços públicos e os servidores públicos, afinal, a destruição dos serviços públicos é um grande mal que afeta a cada um a e cada uma, principalmente os mais pobres” destaca o coordenador.

Mobilizações em março
Lobão comentou ainda a agenda de mobilizações virtuais em março: a Plenária Nacional de Organização das Lutas Populares, em 03/03; o Dia Internacional de Luta das Mulheres, em 08/03; a Jornada de Lutas dos servidores públicos (envolvendo trabalhadores das três esferas), entre 15 e 19 de março; o Dia Nacional de Greve, Alerta e Luta, em 24 de março; a Plenária da Educação em 30/03 e as mobilizações contra a ditadura em 31 de março.

Servidores públicos asseguram vacinação
O coordenador destacou ainda que foram iniciativas dos servidores públicos que asseguraram a vacinação no país. “Não fossem os servidores do Butantã e da Fundação Oswaldo Cruz, nós teríamos hoje 0% da população vacinada. O governo federal privilegiou atitudes de defesa de banqueiros e do mercado financeiro, e esqueceu de defender o povo”, denuncia Lobão.

Tamanho do Estado
Referindo-se ao tamanho do Estado no Brasil, tema cercado de desinformação, Lobão defendeu que a necessidade do povo é quem deve pautar a dimensão dos serviços estatais. “O tamanho do Estado brasileiro deve ser o tamanho da necessidade de seu povo”, destacou o coordenador.

Live completa
A íntegra da transmissão ao vivo também está disponível, confira abaixo:

Fonte e Imagem: https://sinasefe.org.br/site/david-lobao-comenta-desmontes-das-pecs-186-e-32-e-reforca-calendario-de-lutas-fonasefe-prepara-greve-nacional-dia-24-03/

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OVE reseña: Fabio Tomáz (MST) «Movimientos Sociales y Educación»

Mundo/América Latina/03-03-2021/Autor: Fernando J. Gómez/Fuente: OVE

El martes 23 de febrero tuvo lugar un nuevo encuentro en el Seminario Internacional el ciclo de debate denominado «Movimientos Sociales y Educación». Estos Seminarios son posibles gracias al trabajo de la Alianza Pedagógica Social Internacional CEIP-Histórica de Argentina, MAEEC-CLACSO de México; KAVILANDO de Colombia; MASA CRÍTICA de Panamá; RED GLOBAL GLOCAL por la Calidad Educativa de América Latina; SAVIA de Paraguay; Universidad de Panamá; CIPCAL de América Latina; KAICHUK MAT DHA de México; EMANCIPACIÓN de Chile; Organización Social, Feminista, Pedagógica Mujer-Pueblo-Magisterio CNTE Durango, el Centro Martin Luther King de Uruguay y CII-OVE de Venezuela

En esta oportunidad la exposición estuvo a cargo de Fabio Tomáz quien es Referente social del MST (Movimiento Sin Tierra) Brasil, integrante del Colectivo de Relaciones Internacionales del Movimiento Sin Tierra de Brasil, Miembro de la Coordinación Político Pedagógica de la Escuela Nacional Florestan Fernandes.

La moderación de la actividad estuvo a cargo de Lucía Wajsman  (CEIP-Histórica, Argentina).

Fabio Tomáz agradeció la invitación al ciclo y afirmó que la oportunidad resulta propicia para compartir desde “nuestra experiencia en Brasil” que es “muy particular y circunscrita pero que puede generar diálogos con otras experiencias”. La jornada estuvo signada por la rica información que el expositor volcó desde unas diapositivas que sintetizaron lo principal de la conferencia y permitieron mantener el orden al auditorio, sobre una serie de experiencias (y elementos teórico conceptuales) a las que el orador hizo constantes referencias, para “tratar la experiencia desde la Escuela Nacional Florestan Fernandes pero desde la perspectiva del MST Brasil”.

 

¿Qué es el MST?

El Movimiento Sin Tierra surge públicamente en 1984 al fin de la dictadura en Brasil (1964-1985) a partir del momento en que se restituye la posibilidad de organizarse políticamente (partidos, movimientos) siendo el MST una unión de distintas luchas, “El MST es fruto de la unificación de distintas luchas por la tierra que ocurrían en todo el territorio nacional”.

El MST se afirma en tres objetivos principales (tres banderas).

 

Lucha por la tierra

Reforma agraria (define a ésta como “un conjunto de políticas públicas de un proyecto de (lo) qué hacer con la tierra”).

Transformación social (no se avanza en la lucha por la tierra sin transformación social, este punto “imprime al MST un carácter revolucionario”).

 

Principal forma de lucha: ocupación de tierras

En la Constitución de 1988 se estableció la Función Social de la tierra. “El MST ocupa las haciendas, toma las fincas que no cumplen con un precepto constitucional de la función de la tierra. “La propìa Ley dice que: las tierras que no cumplen función social tienen que ser incorporadas a un programa de Reforma Agraria. Afirmó Fabio Tomáz que Brasil tiene la segunda mayor concentración de tierra del mundo, (luego de Paraguay). En Brasil el 1 % de los propietarios concentran el 48 % de todo el territorio nacional.

 

Educar para movilizar a la gente es parte del ADN del MST

Para esto es importante la influencia de Paulo Freire y ciertos aspectos de las filosofías marxistas.

Nuestra concepción de educación parte de una determinada visión del mundo, una determinada forma de comprender la realidad. “Para nosotros la realidad es material, es objetiva, es decir la realidad es como es. La realidad es histórica, la realidad de hoy es fruto de lo que pasó ayer y comprendiendo el hoy construimos mañana”. “También la realidad es dialéctica: hay contradicciones y antagonismos, hay disputas en la realidad”.

Esa realidad resulta en sujetos concretos. Fabio habló de la importancia de elementos que detalla en la conferencia para comprender la concepción de formación y educación en el MST. Destacó que el carácter masivo del movimiento determina la forma en que se piensa en cómo hacer educación.

 

Carácter masivo, amplio, permanente y sistemático

La formación no es la estrategia, la formación responde a la estrategia de la organización, no es un fin en sí mismo. A ese respecto afirmó: “hay que tener colectivos que piensen la intencionalidad de la educación (en el movimiento)”.

El estudio es una tarea política en un movimiento de masas que busca cambios políticos y sociales (Freire: la cabeza piensa donde los pies pisan). Dentro de un movimiento de masas como el MST, nuestra tarea es siempre intentar construir la unidad en la diversidad (conectar estrategias, tácticas, intencionalidad), pero en un contexto donde las trayectorias de los sujetos son muy diversas y (afirmó Fabio) esto es una gran riqueza (no un problema), para un movimiento político de masas.

El conjunto de metodologías que pensamos deben tener en cuenta (las) dimensiones pedagógicas, este concepto (y una serie de conceptos concomitantes) resulta imposible de resumir aquí, pero fue desarrollado meticulosamente por el expositor.

Mediante el desarrollo de lo que Fabio llamó un ejemplo circunscripto, transmitió bastante de la experiencia concreta de puesta en juego de los métodos en conexión con las metodologías de trabajo.

En la destacada conferencia, con un excelente castellano, Fabio Tomáz desarrolló las ideas inherentes a una política de formación (…) y un sistema de formación, que es atribuir determinadas responsabilidades a determinados colectivos. Afirmó: es importante tener un sistema, no estamos todo el tiempo iniciando de cero. Destacó la importancia de equilibrar distintas dimensiones en relación con quien y donde estamos trabajando. No hay manuales: cada realidad exige su adaptación, incorporación y exclusión de elementos.

 

La profundidad de lo simple

Rescatando las dimensiones de lo humano y lo subjetivo, lo real y lo dialéctico, la conferencia discurrió sobre experiencias de formación, las preguntas, las contradicciones y la belleza que estos procesos provocan.

Sobre el final de la exposición, no faltaron las referencias a las transformaciones impuestas por la pandemia de COVID-19 “en un país con un gobierno de derecha que afirma que las muertes y los efectos de la pandemia son exageraciones”. Ya que “la pandemia amplió las contradicciones de la sociedad y de los instrumentos políticos”.

Luego de su exposición hubo una ronda de preguntas (y comentarios) a cargo de Reinaldo Villafañe y Elpidio Gonzáles.

A continuación, el video completo del debate:

Fuente del Video: https://www.youtube.com/watch?v=qka3xvL_NSc

Imagen: Alianza Pedagógica Social Internacional

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