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Una mirada rápida a la Universidad de las Naciones Unidas: Breve reseña de una Universidad singular

Fuente UNU press

Cuatro funciones clave Estructura
Información esencial Orientación temática
Plan estratégico 2000 Estructura y enfoque institucional
Actividades principales Centros y Programas de Investigación y de Formación
Principal enfoque temático
Misión
«contribuir, a través de la investigación y del fortalecimiento de capacidades, a desplegar esfuerzos para resolver los problemas mundiales más apremiantes, que incumban a las Naciones Unidas, sus Pueblos y Estados Miembros»
(Ver Carta de la UNU)
Cuatro funciones clave
Constituir una comunidad internacional de científicos
Actuar de puente entre Naciones Unidas y la comunidad académica internacional
Constituir un foro de reflexíon dentro del sistema de las Naciones Unidas
Propiciar el fortalecimiento de capacidades institucíonales en los países en desarrollo
Información esencial
Dirección académica: Prof. Dr. Hans van Ginkel, Rector
Prof. Dr. Motoyuki Suzuki, Vicerector, Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible
Prof. Dr. Ramesh Thakur, Vicerector, Paz y Gobernabilidad
Prof. Yozo Yokota,  Asesor Especial del Rector
Presupuesto anual: US$ 35,9 millones (2000)
Personal: 211 miembros procedentes de 30 países
Creada por: Asamblea General de las Naciones Unidas, el 6 de diciembre de 1973
[Résolución 3081 (XXVIII)]
Plan estratégico para el Año 2000 [PDF en inglés solamente]
Actividades Principales Principal enfoque temático
Investigación Paz
Estudios sobre formulación de políticas Gobernabilidad
Fortalecimiento de capacidades Desarrollo
Divulgación y comunicación Ciencia, Tecnología y Sociedad
Redes de conocimientos Medio ambiente
Estructura
Consejo de dirección: 24 expertos internacionales que trabajan en base a sus capacidades personales
Sede: Tokio, Japón
Institutos: 13 Centros y Programas de Investigación y de Formación situados en todo el mundo
Interlocutores: Más de 30 organizaciones del sistema de Naciones Unidas y más de 100 instituciones de investigación de todo el mundo
Areas de Programa: Paz y Gobernabilidad,
Medio ambiente y Desarrollo Sostenido
Orientación temática
Paz Gobernabilidad Desarrollo Ciencia, Tecnología y Sociedad Medio ambiente
Relaciones internacionales
Sistema UNU
Seguridad humana
Conflictos armados
Derechos humanos / Ética
Democracia / Sociedad civil
Liderazgo
Gobernabilidad
Globalización y desarrollo
Crecimiento y empleo
Pobreza y necesidades básicas
Urbanización
Innovación
Tecnologías Info & Bio
Tecnología de programas de computadora
Alimentación y Nutrición
Gestión de recursos
Industria y ciudades sostenibles
Agua
Clima y gobernabilidad a nivel mundial
Cuestiones de alcance interdisciplinario
Mundialización; bienes públicos mundiales; derechos humanos; igualdad entre los sexos; seguridad alimentaria; agua; enfoque Africa; China.
Estructura y Enfoque Institucional de la UNU
Centro UNU (Tokio, Japón) – Coordina las redes globales de la Universidad y se compone de:
Rector: Prof. Hans van Ginkel
Programa Paz y Gobernabilidad
Prof. Ramesh Thakur, Vicerector (thakur@hq.unu.edu)
Programa sobre Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible
Prof. Motoyuki Suzuki, Vicerector (suzuki@hq.unu.edu)
Programa de Formación y Becas [en inglés solamente]
Dr. Birgit Poniatowski (poniatowski@hq.unu.edu)
Centros y Programas de Investigación y de Formación de la UNU (RTC/Ps)
Instituto Mundial de Investigaciones de Economia del Desarrollo (UNU/WIDER)
Helsinki, Finlandia – Economía del desarrollo
Dr. A. Matti Pohjola, Director p.i. (pohjola@wider.unu.edu)
Instituto de la UNU  para las Nuevas Tecnologías (UNU/INTECH)
Maastricht, Países Bajos – Impactos socioeconómicos de las nuevas tecnologías
Prof. Lynn Krieger Mytelka, Director (mytelka@intech.unu.edu)
Instituto Internacional de la UNU para tecnologías de Programas de Computadora (UNU/IIST)
Macau, China – Tecnologías de programas de computadora para el desarrollo
Dr. Zhou Chaochen, Director (zcc@iist.unu.edu)
Instituto de la UNU de Recursos Naturales de Africa (UNU/INRA)
Accra, Ghana, con una Unidad de Recursos Minerales en Lusaka, Zambia
Gestión de los recursos naturales
Prof. Uzo Mokwunye, Director (mokwunye@ghana.com)
Instituto de la UNU de Estudios Avanzados (UNU/IAS)
Tokio, Japón – Eco-restructuración para el desarrollo sostenible
Prof. A.H. Zakri, Director (zakri@ias.unu.edu)
Programa de la UNU de Biotecnología para América Latina y el Caribe (UNU/BIOLAC)
Caracas, Venezuela – Biotecnología y sociedad
Dr. José Luís Ramírez, Director (jramirez@reaccium.ve)
Red Internacional de la UNU sobre el Agua, el Medio Ambiente y la Salud (UNU/INWEH)
Hamilton, Canada – Agua, medio ambiente y salud humana
Dr. Ralph Daley, Director (daleyr@inweh.unu.edu)
Academia Internacional de Dirigentes (UNU/ILA)
Amán, Jordania – Avances en materia de liderazgo
Dr. Kennedy Graham, Director (dila@ju.edu.jo)
Programa de la UNU para Alimentación y Nutrición en el Desarrollo Humano y Social
Coordinado por la Universidad de Cornell – Fortalecimiento de capacidades en materia de alimentación y nutrición
Dr. Cutberto Garza, Coordinador (Cg30@cornell.edu)
Programa de Formación Geotérmica (UNU/GTP)
Islandia – Investigación geotérmica, exploración y desarrollo
Dr. Ingvar Birgir Fridleifsson, Director (ibf@os.is)
Programa de Formación en materia de Pesca (UNU/FTP)
Islandia – Investigación y desarrollo en materia de pesca a nivel de postgrado
Dr. Tumi Tomason, Director (tumi@hafro.is)
Iniciativa para la Resolución de Conflictos y Etnicidad (UNU/INCORE)
Ulster, Irlanda del Norte – Iniciativa conjunta de la UNU y la Universidad del Ulster – conflictos de origen étnico, político y religioso,
Prof. Mari Fitzduff, Director (M.Fitzduff@ulst.ac.uk)
Contactar
Universidad de Naciones Unidas
53-70 Jingumae 5-chome, Shibuya-ku, Tokio 150-8925, Japón
Tel: (81) 3 3499 2811 – Fax: (81) 3 3499 2828
Correo electrónico: mbox@hq.unu.edu
Página web UNU: http://www.unu.edu/
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Brasil: CPI deve votar amanhã relatório que viola liberdades na internet

Fonte Intervozes — publicado 06/04/2016

Relatório final de Comissão da Câmara aumenta vigilância, promove censura, ataca liberdades individuais e auto-organização de movimentos e minorias

 

Por Iara Moura*

No Brasil atual, onde a crise política toma grandes proporções e faz com que o debate se espraie para além do parlamento e dos demais centros de poder, controlar a internet aparece como uma resposta dos grupos que se sentem ameaçados pela circulação de informações.

É neste contexto que deve ser votado, na quinta-feira 7, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Crimes Cibernéticos da Câmara, formado por um conjunto de oito projetos de lei que, em suma, têm dois objetivos: vigiar e punir (propositalmente citamos Michel Foucault) condutas consideradas ilegais praticadas por usuários/as das redes.

Diferente do que o/a leitor/a apressado/a possa inferir pelo nome da CPI, a ideia principal dos projetos não é resguardar os/as internautas de ameaças à segurança. Pelo contrário, os projetos se revelam eles mesmos uma ameaça aos direitos já garantidos em legislações anteriores, entre elas principalmente o Marco Civil da Internet que é considerado uma das legislações mais avançadas do mundo.

Encabeçam esta ofensiva os deputados federais responsáveis pelo relatório: Espiridião Amin (PP/SC), relator; os subrelatores Sandro Alex (PSD/PR), Rafael Motta (PSD/RN), Daniel Coelho (PSDB/PE) e Rodrigo Martins (PSB/PI), e a presidenta da CPI Mariana Carvalho (PSDB/RO).

Ademais apresentar os riscos prementes colocados pelos projetos defendidos no relatório, queremos aqui desconstruir o mito em torno da ideia de “cibercrimes”, útil, em última medida, para a criação de um ambiente virtual altamente controlado e adverso à liberdade de expressão e à defesa dos direitos humanos.

Em primeiro lugar, cumpre dizer que o Código Civil, além de leis recentes contra crimes cometidos no ambiente virtual e da própria Constituição Federal, já oferece um robusto arcabouço legal para punir delitos cometidos dentro e fora do ambiente virtual.

Assim, para além de uma ameaça aos direitos individuais e coletivos, a proposta que será apresentada pela citada CPI é uma ameaça à democracia. A CPI quer transformar em lei as seguintes propostas, reproduzidas abaixo de nota contrária ao relatório lançada pela sociedade civil:

1) A permissão para que autoridades policiais acessem endereços de IP sem necessidade de mandado judicial;

2) A obrigação de que, ao serem notificados, provedores de acesso à Internet removam conteúdos considerados prejudiciais à honra em até 48h sob pena de responsabilização civil e criminal.

3) A obrigação de que provedores de acesso monitorem conteúdos para impedir o compartilhamento futuro de conteúdos previamente notificados como prejudiciais à honra ou de materiais relacionados;

4) A expansão da definição do crime de invasão de dispositivo eletrônico para incluir situações em que não houve danos comprovados e independentemente da intenção;

5) A permissão para que juízes bloqueiem aplicações e serviços no nível da infraestrutura da Internet, o que traz consequências negativas para a liberdade de expressão.

Internet livre sob ameaça

A internet já nasceu com vocação e essência democrática. Está no seu DNA a criação e o compartilhamento de ideias e ações. É natural então, que essa arena pública tenha sido por diversas vezes ocupada por movimentos sociais, trabalhadores/as, defensores/as de direitos humanos, população negra, mulheres, imigrantes, LGBTs e demais minorias sociais, como espaço de organização, empoderamento e ação política. É essa, enfim, a “ameaça” que a CPI dos cibercrimes teme.

De trabalhadores/as de fábrica têxtil no Egito a operários/as chineses/as em fábricas da Honda e a funcionários públicos de Wisconsin: as redes vêm desempenhando um papel fundamental nos movimentos contra-hegemônicos.

Um relatório elaborado por Hossam El-Hamalawy, jornalista e ativista, mostra como o telefone celular e as redes de computadores tiveram papel fundamental na construção do movimento operário no Egito. De fato, foram parte da fundação do movimento de massas que tirou o ditador Hosni Mubarak do poder em 2011. Ele governava o Egito desde 1981.

A chamada Primavera Árabe (no norte da África), o Movimento 15M (na Espanha) e os movimentos “Ocuppy” (em diversos países, especialmente no Estados Unidos) também foram baseados na troca de informações e articulações políticas mediadas pela internet. Teriam tido essas iniciativas os impactos que tiveram sem o livre uso da internet?

No caso dos/as refugiados e/ou imigrantes recém-chegados à Europa e que se utilizam das redes sociais e aplicativos para se comunicar com parentes e amigos, a ameaça também é premente.

Tomadas em resumo, as medidas listadas apontam um alvo de censura e punitivismo para todos os/as usuários/as, mas representam uma ameaça contundente para as minorias políticas. No Brasil, onde a força policial é réu em diversas ações que denunciam violações de direitos humanos e o genocídio da juventude pobre e negra, as propostas contidas no relatório viriam a ampliar o poder do aparato repressivo.

Medidas parecidas de uso da Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs) e da internet para aumentar o vigilantismo já foram tomadas em outros países com resultados catastróficos para as liberdades individuais, a privacidade e o livre exercício do jornalismo, para citar alguns exemplos.

No fim do ano passado, o Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro, organização formada por jovens negros de favelas, lançou o aplicativo Nós por Nós, voltado para denúncias de violações de direitos cometidas por policiais.

A ação foi protagonizada pelos jovens e teve sua importância reconhecida pelo Ministério Público. Que tipo de ameaça, esta e outras iniciativas em defesa de direitos encontrariam se o conteúdo do relatório da CPI dos crimes cibernéticos fosse aprovado? Os exemplos mundiais nos fazem capazes de arriscar previsões sólidas.

Na Síria, o combate ao anonimato com o cadastro obrigatório de IPs (espécie de RG do usuário) tem culminado na perseguição, criminalização e silenciamento de diversos/as cidadãos/as que se utilizam da rede para denunciar os horrores da guerra e da intolerância religiosa que assolam o país.

Na Coreia do Norte, Irã, Turquia e China, medidas parecidas foram tomadas e resultaram em situações extremas de cerceamento da liberdade de expressão e de criminalização de opositores a governos e de movimentos étnicos, religiosos, dentre outros.

Afinal, a quem interessa controlar as informações que circulam na internet? Quem seriam os principais beneficiários de uma legislação punitivista que imputasse aos usuários (ou internautas) penas severas para restringir a livre circulação de ideias na rede?

Não é muito difícil chegar a uma resposta a essas questões. Ao longo da história, sempre interessou ao status quo controlar o debate de ideias para excluir contrapontos ao projeto de poder instalado.

Todos/as aqueles/as que atuam na defesa do direito à comunicação, dos direitos humanos, da liberdade de expressão e da democracia, devem estar alerta para se contrapor à ameaça real que estas medidas colocam e defender a internet como espaço plural, participativo e livre para o acesso e circulação de ideias como já ressalta, vale lembrar, o Marco Civil da Internet.

*Iara Moura é jornalista e integra a coordenação do Intervozes.

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The Family in a New Social Contract: The Case of Russia, Kazakhstan and Mongolia

 

This paper examines the evolution of the family in both conceptual and empirical terms, as well as family support policies, in Russia, Kazakhstan and Mongolia after the dissolution of the Soviet Union. It argues that family support is a central element of a transition to a new social contract in these countries. It uses the systematic analysis of parental leave policies, childcare services, and family allowances and child benefits to understand the nature of the emerging welfare model in the three cases more deeply.
While within social and family policy debate, considerable attention has been paid to advanced welfare states and increasingly to countries in the Global South, the new independent states of the former Soviet Union have remained relatively neglected. This study thus aims to fill a gap in this research and policy area. The paper is further framed within a broader consideration of trends in development of families and family support policies globally and over time.

Being part of the same Soviet social welfare system, Russia, Kazakhstan and Mongolia transitioned from socialism simultaneously, having similar economic trajectories and demographic concerns at the outset. The study proposes a three-stage periodization of family support policies in these countries: (i) family destabilization in 1991–1999 that saw the collapse of the old social contract accompanied with drastic changes in economy and society; (ii) family revival in 2000–2007 that marked the resurgence of family support enabled by economic growth, putting families at the core of the new social contract; and (iii) family strain in 2008–2016 where the fiscal basis for family support policies has been undermined by economic crises, intensifying the vulnerability of families to poverty.

In response to the challenges that Russia, Kazakhstan and Mongolia have faced during transition, the respective governments adopted a pronatalist approach to family support policies, with some variation in measures within this approach and outcomes for families. The analysis of data on social spending, specific family support policies, as well as the priorities and concerns of the three governments, reveals a dissonance between the state rhetoric of the importance of the family as a social institution and the reality of its policy interventions. Despite some significant state efforts to support families, which contributed to the increase in fertility and reduction in poverty in these countries, there has not been sufficient emphasis on the quality of care services for children and the elderly, work-family reconciliation and gender equality.

The analysis further points to a shift in the relationship between the state, society and family within the new social contract, which entails more family autonomy and involves the partnership between the state, family and other actors including the private sector and non-governmental organizations. The underlying principle of self-responsibilization that serves as the basis of this relationship reflects a trend towards refamilialization in these contexts. The study indicates that these countries represent a hybrid welfare model, with a dominant liberal part and some distinct elements of the conservative model and to a much lesser extent of the social-democratic model.

The study also finds a growing tension in the institution of the family in Russia, Kazakhstan and Mongolia (as well as more globally), which has a negative impact on the structure, composition and well-being of families. To improve this, the paper suggests that family support policies in these countries could focus on ameliorating the access and quality of social services for children and the elderly, creating family-friendly employment opportunities with equal amount of paid maternity and paternity leaves, eradicating poverty through increasing incomes and social payments, and enhancing gender equality through reducing unpaid care work and promoting shared responsibility within the family. This all can help generate better future returns in terms of economic growth, human capital development and social cohesion.

Esuna Dugarova is a Research Consultant at the United Nations Research Institute for Social Development (UNRISD).

Link: The Family in a New Social Contract: The Case of Russia, Kazakhstan and Mongolia

 

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El negocio de la formación docente

El corazón de lo que el régimen llamó “reforma educativa” es la evaluación y la profesionalización de los docentes; ni lo uno ni lo otro ha podido llevarse a cabo de manera eficiente, unas veces por la oposición abierta de los profesores y profesoras; otras, por la misma ineficacia de las instituciones gubernamentales responsables, que han convertido su discurso en una simple falacia mediática.

 

Los 361.91 pesos que anualmente se destinan para la formación de cada uno de los docentes de educación básica es una cantidad irrisoria. Obviamente, no es un presupuesto siquiera cercano a lo que se necesita para impulsar la actualización y la preparación demandada por una reforma que ha focalizado la principal responsabilidad del impulso al sistema educativo en el profesorado.

Las cifras son muy dispares para el nivel medio superior, donde el gasto para la formación continua asciende a 10 mil pesos anuales por cada trabajador; esto se ha vuelto un jugoso negocio para la iniciativa privada, porque el sector público ha sido desplazado paulatinamente como responsable del diseño y operación de los cursos para el magisterio.

La canalización de recursos públicos a través de contratos preferenciales para favorecer a los sectores empresariales allegados al partido y grupo en el poder ha sido un mecanismo recurrente por el gobierno de Enrique Peña Nieto que raya en la corrupción, de suerte que las plataformas virtuales y paquetes de formación docente son comprados en altos costos a empresas– como el Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey– que no sólo aparecen en el catálogo nacional de la Secretaría de Educación Pública (SEP) de instituciones con las que se pueden realizar estos contratos, sino que también están entre los principales promotores de la supuesta “filantropía” pregonada por Mexicanos Primero.

En consecuencia, los llamados Centros de Maestros, que debieran asumir la responsabilidad de la formación continua del magisterio, están siendo abandonados por esta política privatizadora y carecen de elementos básicos para su funcionamiento. Las informaciones oficiales del Instituto Nacional para la Evaluación Educativa muestran que alrededor de la mitad de estos Centros no tienen aulas de medios, tampoco cuentan con bibliotecas y los salones son insuficientes.

También son graves las cifras reconocidas por los encargados de la profesionalización docente respecto de quienes atienden en los Centros, cuyos equipos no superan las 10 personas para satisfacer la demanda de 267 escuelas en promedio; sin embargo, los datos oficiales son todavía muy conservadores: en varios casos la realidad es mucho más crítica. Por ejemplo: la ciudad de Morelia atiende varias regiones que juntas hacen un promedio de 15 mil profesores, pero cuenta con tan sólo dos de estos centros.

En el fondo está el desmantelamiento del sistema público, la perspectiva tecnocrática de economía de libre mercado, que pretende quitar de la rectoría del Estado la formación docente, para que las grandes firmas de la educación privada tengan un mercado cautivo que les permita entrar en el negocio de la educación por nuevas honduras.

Detrás de las “pequeñas” escuelas particulares –o patito, como se han denominado coloquialmente– y que crecen al por mayor en todas las ciudades del país están los grandes consorcios de la educación privada, que ya van tomando el control de la formación de profesores, unas veces absorbiendo los presupuestos públicos como antes mencioné pero, en otras ocasiones, ofertando indiscriminadamente cursos que deberán ser pagados por los mismos docentes ante el hostigamiento de prepararse para la evaluación obligatoria y de carácter universal que los amenaza con la separación de su función, aunado a la insuficiencia provocada en los Centros de Maestros para atender la gran demanda que ello implica.

La fabricación a gran escala de cursos y talleres para la formación técnica de los docentes es un hecho que consuma su desprofesionalización, los trayectos cortos y con la menor infraestructura son más baratos y rentables para la escuela maquiladora, pero promueven la “capacitación” en sentido estrecho de los docentes y tienen los peores resultados en el aprendizaje integral de los alumnos.

Aberrantemente el nuevo Servicio Profesional Docente promueve estas iniciativas al no tener entre sus prioridades a considerar para la evaluación del desempeño, promoción y reconocimiento de los mentores su nivel académico. Significa que aquellos que se hayan decidido por el estudio de posgrados para la investigación o el diseño de propuestas educativas innovadoras, transformadoras y alternativas, serán simplemente ignorados en sus esfuerzos, porque lo realmente funcional para esta reforma son los cursos de administración escolar, los de llenado digital de información de evidencias y los que capaciten para la contestación del examen de opciones múltiples.

En tales circunstancias, el discurso promovido por el actual gobierno mexicano, en tanto que esta reforma eleva la “calidad” educativa y crea, además, las condiciones para garantizar el “derecho” de los y las maestras para mejorar sus conocimientos y su práctica pedagógica se derrumba como una torre de arena en el desierto de las buenas intenciones.

El llamado que hace el gobierno mexicano al cumplimiento de la Ley General del Servicio Profesional Docente y de la Ley del Instituto Nacional para la Evaluación de la Educación es un exhorto unilateral que lo exime de su propia responsabilidad para crear las condiciones elementales de formación y evaluación de los maestros, lo que fundamenta la sospecha de haber creado dos instrumentos con un mismo objetivo: la muerte de la estabilidad laboral.

La disidencia magisterial no ha sido pasiva frente al desmantelamiento de los espacios públicos de formación continua y la desprofesionalización de su función pedagógica. En diversas entidades de la República se están construyendo espacios alternativos para formar otros perfiles ajenos a las perspectivas empresariales y más cercanos a la formación de los educadores populares, de altos compromisos sociales, comunitarios y éticos con la vida y la diversidad pedagógica y cultural, que se alejan del ascenso personal para asumir proyectos colectivos de transformación social.

Lev Moujahid Velázquez Barriga*

*Historiador y profesor; miembro del Centro Sindical de Investigación e Innovación Educativa de la Coordinadora Nacional de Trabajadores de la Educación

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Colegio nuevo - Nicaragua, Cooperación genuina

NICARAGUA: Estudiantes de Ciudad Belén y Sabana Grande estrena colegio

NICARAGUA: Estudiantes de Ciudad Belén y Sabana Grande estrena colegio

Autor: El 19 Digital

Fuente: http://www.el19digital.com/articulos/ver/titulo:40526-estudiantes-de-ciudad-belen-y-sabana-grande-estrena-colegio

«José Ramón Suárez» es el nombre bajo el cual fue inaugurado, la mañana de este martes, el nuevo Colegio que albergará a 1,800 estudiantes de preescolar, primaria y secundaria de las comunidades Sabana Grande y Ciudad Belén, en el Distrito VI de Managua.

“Es un centro escolar, pero un centro muy especial, está dotado para todos los programas educativos, para preescolar, tenemos preescolar regular, preescolar comunitario, primaria y secundaria. En total tenemos 1,800 estudiantes que serán desde hoy los protagonistas de este centro escolar”, expresó Francis Díaz, viceministra de Educación.

Díaz detalló que este nuevo centro educativo cuenta con 4 pabellones de 2 plantas con 42 aulas de las cuales 3 son para preescolares con su baño interno, restituyendo de esta manera el derecho a la educación de calidad y con calidez para sus estudiantes.

Bryan Antonio afirmó que se sienten orgullos como estudiantes porque cuentan con mejores condiciones para recibir sus clases.

“Nosotros los estudiantes nos estamos comprometiendo al 100% para darle buen uso, cuidarlo, sembrar árboles, seguir estudiando para salir adelante. Todo está muy lindo, todo está bien, nos vamos a ubicar en las secciones”, dijo Hilda Baltodano.

Roberto José González, celebró la inauguración de este centro educativo que abre la oportunidad de aprendizaje para los niños en un sitio mucho más cercano a sus casas.

“Es bueno para la educación de nuestros hijos, ahora nos toca cuidarlo a nosotros los padres de familia porque está bien bonito, bien hecho”, comentó Yorlenis Padilla.

“Aquí estamos dando el despegue para cambiar la calidad de vida de la población de Belén, es uno de los proyectos más lindos que ha hecho el Gobierno de Nicaragua para mejorar la vida de la población porque las condiciones del colegio son magnifica. Nos sentimos satisfechos con este paso que se ha dado con la comunidad de Ciudad Belén, porque esto es de nuestros hijos”, manifestó Francisco García.

El nuevo centro educativo ha sido dotado de laboratorio de física, laboratorio de química, laboratorio de computación con suministro de equipos de climatización, biblioteca, oficinas administrativas, sala de profesores, cancha techada multiuso, suministro de juegos para área de preescolar, tarima y plaza cívica con su asta de bandera, bebederos de agua, bancas de concreto, kioscos, caseta de vigilancia,rampas para la movilización de personas con discapacidad y pasillos aéreos entre los pabellones.

Además de la construcción de 7 baterías sanitarias, construcción de una cisterna de agua para el abastecimiento del centro, incluido sistema de bombeo de agua potable, sistema de drenaje pluvial y sanitarios.

 

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Venezuela: Misioneros y misioneras participan en el Congreso de la Patria

Fuente MPPE/http://www.me.gob.ve/index.php/enero-ano-2015/prensa-2016/60-abril/1154-misioneros-y-misioneras-participan-en-el-congreso-de-la-patria

 

El vicepresidente del área social, Jorge Arreaza; el vicepresidente ejecutivo, Aristóbulo Istúriz; y el Ministro para la Cultura, Freddy Ñáñez, encabezaron el Congreso de la Patria de Misioneros y Misioneras, celebrado en los espacios del Museo de Arte Contemporáneo, ubicado en Caracas.

«La movilización y organización del pueblo son pilares fundamentales en el fortalecimiento de la Revolución Bolivariana, un proyecto de transformación política que comenzó el comandante Hugo Chávez con conquistas sociales ganadas para la igualdad y la suprema felicidad social». Así lo expresó este sábado el vicepresidente de la República, Aristóbulo Istúriz.

 

El vicepresidente Ejecutivo recordó que los hombres y mujeres amantes de la Patria deben alistarse a participar en el Congreso de la Patria, un instrumento creado por el presidente Nicolás Maduro y que celebrará su gran plenaria los días 13 y 14 de abril, tras un ciclo intenso de debates en los estados.

 

“Si alguien debe estar organizado en el Congreso de la Patria, son las misiones, porque la columna vertebral del congreso son las misiones”, explicó Istúriz.

 

Asimismo, el Vicepresidente recalcó que para que las misiones funciones correctamente, estas deben contar con una base consciente, organizada, anticorrupta y unida.

 

En este sentido, aseguró que el protagonismo popular es la clave para eliminar el Estado capitalista burgués.

 

También, rememoró el pensamiento bolivariano que marcó la senda a seguir por las generaciones, presente y futurista lo cual reza : El sistema de gobierno más perfecto es aquél que produce mayor suma de felicidad posible, mayor suma de seguridad social y mayor suma de estabilidad política.

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Acoso Escolar, cooperación genuina, Nicaragua

NICARAGUA: Lucha en la prevención del ‘acoso escolar’ avanza

NICARAGUA: Lucha en la prevención del ‘acoso escolar’ avanza

Por: Tania Cerón Méndez

Comentario de Herman Van de Velde: ¿Por qué estamos tan dadas/os a copiar y asimilar palabras extranjeras como ‘bullying’, mientras que tenemos palabras en nuestro propio idioma que exactamente expresan lo que implica ese concepto: ‘acoso’?

A continuación la fuente del artículo y el artículo mismo.

Fuente: http://www.el19digital.com/articulos/ver/titulo:40469-lucha-en-la-prevencion-del-bullying-avanza-en-nuestro-pais

Maestros, estudiantes y docentes de todo el departamento de Managua, participaron del Primer Congreso Departamental de Promoción de Valores para prevenir el bullying mismo que se desarrolló en el Instituto «Rigoberto López Pérez», de la capital.

El objetivo principal del encuentro es desarrollar mayores mecanismos con los cuales se pueda hacer conciencia en los niños y jóvenes para que no sean víctimas del fenómeno o violenten a sus compañeros de clases.

“El Mined ha venido avanzando con la Ruta Educativa de las Consejerías de las Comunidades Educativas promoviendo una campaña de prevención contra el Bullying logrando evitar cierta violencia en nuestros centros escolares, por tal razón estamos inculcando en nuestros estudiantes la promoción en valores como la honestidad, respeto, solidaridad y hermandad para tener escuelas libres de violencia” refirió Rolando Rivas, Delegado Municipal del Mined.

El modelo de convivencia y respeto entre la comunidad estudiantil, poco a poco viene dando resultado en las aulas de clases, lo cual es posible a través del trabajo en conjunto entre padres de familia, estudiantes y docentes.

“El Bullying es un problema que se presenta entre estudiantes y muchas veces quienes son agredidos no lo manifiestan a sus padres, sin embargo con nuestra participación en este congreso estamos dándonos cuenta de los mecanismos más oportunos para apoyar a los compañeros que están recibiendo maltrato” destacó Roberto Herrera, Estudiante del Instituto San Rafael del Sur.

“Es importante la labor que está desarrollando el gobierno con relación a la prevención del Bullying sin embargo nosotros los padres de familia debemos de apoyar porque la educación inicia en el hogar y lo que les inculquemos en la casa es lo que van a reflejar en las escuelas” señaló Delia García, madre de familia.

Las Consejerías de las Comunidades Educativas, es uno de los mecanismos empleados por el Gobierno Central en los centros escolares, logrando así brindar acompañamiento a los niños en caso de sufrir abuso o bien prevenir el mismo.

“Los docentes en coordinación con los padres de familia estamos haciendo asambleas, sensibilizando y tomando medidas para erradicar el bullying, avanzar en la disciplina escolar y evitar que entre los niños se maltraten, recordemos que lo más importante es enseñarles a tener respeto entre ellos mismos”finalizó Milagros Vega, docente.

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