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Puerto Rico: la Asociación de Profesores universitarios prepara protestas

En las ultimas semanas se ha generado un poderoso movimiento de resistencia en Puerto Rico, generado por los mecanismos de reestructuración de la deuda pública que desde Washington se quiere imponer.  Profesores universitarios indican que se se está preparando un primero de mayo combatiente en contra de la Junta de Control Fiscal con el movimiento sindical, Asoc Profesores Univ Appu, comunidades, estudiantes y organizaciones ambientalistas, comunidades de fe y organizaciones políticas

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Lo que nos ha pasado

El director de cine Fernando Colomo deplora en una entrevista que “lo único importante ahora sea tener dinero sin importar de dónde venga. ¿Qué ha pasado en este país para que ese sea el único valor? ¿Por qué la persona que es honrada es considerada un pobre hombre? Nada que ver todo esto con los ideales que nos enseñaron de pequeños…”[1]

Bueno, lo que ha pasado en este país está bastante claro: han pasado sobre nosotros tres decenios de políticas neoliberales, aplicadas tanto por gobiernos del PSOE como del PP. El gran Karl Polanyi nos enseñó a distinguir entre economía de mercado y sociedad de mercado: “El mecanismo oferta- demanda- precio, cuya primera aparición dio origen al concepto profético de ‘ley económica’, se convirtió rápidamente en una de las fuerzas más poderosas que jamás haya penetrado en el panorama humano. Al cabo de una generación –de 1815 a 1845 (…)— el mercado formador de precios que anteriormente sólo existía como modelo en varios puertos comerciales y algunas bolsas demostró su asombrosa capacidad para organizar a los seres humanos como si fueran simples cantidades de materias primas, y convertirlos, junto con la superficie de la madre Tierra, que ahora podía ser mercantilizada, en unidades industriales bajo las órdenes de particulares especialmente interesados en comprar y vender para obtener beneficios. En un período de tiempo extremadamente breve, la ficción mercantil aplicada al trabajo y a la tierra transformó la esencia misma de la sociedad humana. (…) La esencial dependencia del ser humano respecto de la naturaleza y de sus iguales en cuanto a los medios de subsistencia se puso bajo el control de esa reciente creación institucional de poder superlativo, el mercado, que se desarrolló de la noche a la mañana a partir de un lento comienzo. Este artilugio institucional, que llegó a ser la fuerza dominante de la economía –descrita ahora con justicia como economía de mercado–, dio luego origen a otro desarrollo aún más extremo, una sociedad entera embutida en el mecanismo de su propia economía: la sociedad de mercado.”[2]

En el siguiente siglo y medio, múltiples resistencias -comenzando por la organización del movimiento obrero- frenaron o hicieron retroceder (temporal y localmente) la dinámica arrolladora del capital, con su esfuerzo incesante por transformar nuestras sociedades en sociedades de mercado. Luego, de forma fatídica, hacia 1980 se rompieron importantes barreras de contención y entramos en la desdichada fase de la historia humana que llamamos capitalismo financiarizado neoliberal. En este último tramo histórico –tres decenios aproximadamente- no sólo se ha avanzado decisivamente hacia ese estado de sociedad de mercado en casi todas partes, sino más allá: más hondamente, penetrando en las mismas raíces de la subjetividad humana de acuerdo con el lema thatcheriano según el cual “la economía es el método, el objetivo es cambiar el alma”.[3] Por eso hoy, en España y en otros lugares, tenemos no solamente sociedades de mercado –lo cual en sí mismo ya sería catastrófico— sino algo mucho peor: cada vez más sujetos de mercado en esas sociedades de mercado, vale decir, individuos que han interiorizado hasta lo más profundo la ontología del capitalismo neoliberal –no hay otra cosa que empresas compitiendo en mercados, y las personas han de verse a sí mismas como empresas unipersonales que necesitan sacar provecho de sus capacidades en los mercados competitivos— y sus valores. O más bien su valor único, ese que deploraba Fernando Colomo: “lo único importante ahora es tener dinero sin importar de dónde venga”.[4]



[1]Diego Galán, “Toda España es una comedia”, El País, 28 de marzo de 2016.

[2] Karl Polanyi: La gran transformación: crítica del liberalismo económico. La Piqueta, Madrid 1989 -ed. original de 1944; hay otra traducción al español en FCE-, p. 126. El importante análisis de Polanyi continúa en la media docena de páginas siguientes, cuya conclusión es: “Los mercados de trabajo, de tierra y de dinero son sin ninguna duda esenciales para la economía de mercado. No obstante, ninguna sociedad podría soportar, ni siquiera por un breve lapso de tiempo, los efectos de semejante sistema fundado sobre ficciones groseras, a no ser que su sustancia humana y natural, así como su organización comercial, estuviesen protegidas contra las devastaciones de esta fábrica del diablo” (p. 129).

[3] Sunday Times, 7 de mayo de 1988.

[4]Un buen estudio sobre estas cuestiones es La nueva razón del mundo de Christian Laval y Pierre Dardot: (Gedisa, Barcelona 2012), sobre todo el excelente capítulo 9 (“La fábrica del sujeto neoliberal”).

– See more at: http://tratarde.org/lo-que-nos-ha-pasado/#sthash.bS9FgGAt.dpuf

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Brasil: O impressionante cotidiano de uma escola ocupada no Rio de Janeiro

Os alunos do Colégio Estadual Visconde de Cairú ocuparam a escola e passaram a gerir as atividades de educação. Passaram a organizar eventos e aulas públicas, deram início a implantação de um curso de pré-vestibular com o apoio de professores, promoveram também oficinas de leitura e arte. No Rio de Janeiro, estudantes e professores começam a promover uma revolução na educação pública. Inicialmente inspirado pela greve dos educadores, o movimento #ocupaescola já começa a transpor a repressão e também as barreiras criadas pelo Estado para superar as deficiências e o sucateamento da educação. O jovem e talentoso Mídia Ativista Guilherme Carvalho esteve na “Ocupação” para entrevistar um aluno representante da “Comissão de Comunicação”. A maturidade e a capacidade de articulação dos estudantes impressionou a reportagem do midiacoletiva.org.

Entrevista com o representante da Comissão de Comunicação


MC: Como ocorreu o processo de ocupação?

Aluno da comissão de Ocupação: O processo de ocupação ocorreu da seguinte forma, os alunos já estavam de saco cheio da situação de descaso que ocorre na educação, em razão disso resolvemos nos organizar, depois de tantos atos e atividades que ocorreram e serviram de inspiração para nossa atitude. O estopim foi quando o “Mendes”(Ocupação da Escola Estadual Prefeito Mendes De Moraes)ocupou. Porém nós gostaríamos de fazer uma ocupação dentro de um processo organizado. Só pode ser possível realizarmos uma revolução na educação se tivermos conhecimento teórico. O que quero dizer é nos organizando poderemos manter as coisas sobre controle para melhor lutarmos por nossa pauta. Daí montamos comissões e começamos a estudar os métodos de como ocupar escondido dentro da escola, quando o “Gomes” foi ocupado nós passamos a agir de forma estrutural, fazendo trabalho de base para conscientizar outros alunos de que poderíamos, sim, tomar essa atitude de coragem. Convocamos os outros alunos da manhã, tarde e noite para uma assembléia ampla, nela colocamos como pauta a discussão de qual seria o rumo dessa greve e quais seriam nossos objetivos. Todos puderam falar suas opiniões e conceitos na assembleia, todo mundo que era da escola foi ouvido. Ao final nós votamos, ficando decidido que haveria a ocupação e que nós apoiaríamos as reivindicações de greve dos Professores. Os alunos precisam radicalizar a luta porque com as reclamações habituais nós não tínhamos voz.

A comissão geral auto-gestionada organiza as atividades na escola. Foto : Guilherme Carvalho.


MC: Os alunos têm esperança de mudar o processo de gestão de sua escola com esse ato?

Aluno da Comissão de Ocupação: Então, se a gente está aqui lutando pelo colégio, a gente tem esperança sim, até porque somos jovens e o jovem deve ter espirito de luta, o jovem deve ter uma alma revolucionária. Tem uma frase do Che, não lembro muito bem, mas acho que ela diz que o jovem que não possui uma alma revolucionária está doente. Nosso espirito de luta é algo inerente a gente, temos espirito de mudança e como nós vamos mudar? De forma combativa, pressionando, radicalizando, mas radicalizando com consciência, apontando quais são os problemas e procurando solucionar com auto-gestão, que é o que está acontecendo agora em nossa ocupação.

Alunos convidam os cidadãos a conhecer a ocupação auto-gestionada. Foto: Guilherme Carvalho.

MC: Quais são as pautas dos alunos?

Aluno da Comissão de Ocupação: Não estou com as pautas completas aqui em mãos, mas tenho de cabeça o que lutamos, até porque se estamos lutando por algo temos que ter isso na ponta da língua e não em um papel. Temos nossas pautas internas que são relacionadas a problemas de infra-estrutura na escola, como a reforma dos espaços pedagógicos para melhorar as condições de trabalho dos Educadores, bem como nossas condições de aprendizado. Por exemplo, nosso auditório, o governo começou uma reforma do segundo andar dele, mas não terminaram, queremos a conclusão dessa obra que está parada e deixou entulho espalhado para todos os lados do auditório, aquilo tem risco até de cair em cima de alguém provocando uma grave acidente. Nós temos laboratórios que estão fechados e sem materiais. O bosque que tem na escola está infestado de caramujos africanos, nenhum dos alunos consegue desfrutar dele por isso, as salas de informática estão fechadas, parte do telhado da quadra de esportes caiu. As salas de estudo estão com os ar-condicionados velhos, todos eles são alugados, ficando claro um caso de terceirização que provavelmente é para beneficiar empresas que investiram na campanha política do atual governador Pezão. Ainda tem o problema de que essas salas estão super lotadas de alunos, isso também dificulta o aprendizado. O ideal seria um número máximo de 35 alunos por turma, essa também é uma reivindicação nossa, já teve sala com até 60 alunos. Nas pautas externas, uma das coisas que é fundamental é a eleição direta para diretor em todas as escolas. Se nós podermos eleger a direção poderemos ter conosco ocupando esse cargo um professor ou mesmo o pai de um aluno que saiba quais são as reais necessidades de nossa comunidade de alunos e professores. Isso é muito melhor e mais pratico do que termos um interventor colocado pela secretária de educação que só vai estar aqui para nos reprimir em vez de lutar pelas soluções de nossas necessidades. Outra questão fundamental é a questão do passe livre. Nós não concordamos com o “Riocard”, ele não passa de uma coleira eletrônica que limita o aluno, logo isso não é passe livre de verdade. O passe livre deve ser ilimitado, o aluno com uniforme e identificação do colégio deve entrar, na lei municipal que estabelece o passe livre não tem nada citando o tal “Riocard”, isso com certeza existe para aumentar o repasse do Estado para as empresas que financiam campanhas políticas. Esse passe livre deve ser inter-modal, liberando o acesso para as barcas, trens e metrô também. Ele também deve ser inter-municipal, ou seja, os alunos devem poder se deslocar entre os municípios do estado quando for necessário. Os professores também tem que terem autonomia para realizar o conteúdo das provas e isso não vem acontecendo na prova do SAERJ que é terceirizada, essa prova acaba ficando na mão de empresas privadas, abrindo espaço para a politicagem. O estado faz isso para aumentar os índices de aprovação, aumentado e mascarando o deficit do ensino. Nós apoiamos também as pautas trazidas as condições de trabalho e salários de nossos professores em greve.

Os entulhos no segundo andar do auditório da escola representa perigo para os alunos e educadores. Foto: Guilherme Carvalho.

MC: Em quais parâmetros está organizada a ocupação?

Aluno da Comissão de Ocupação
: Nós nos organizamos em comissões, existe a comissão geral e a outras sub-comissões, eu por exemplo sou da comissão de comunicação, nós temos a função de operar a comunicação entre as demais comissões, a mim foi designado papel de falar com a mídia, mas nessa comissão temos papel de ouvir os alunos e demais integrantes de outras comissões também. Temos que trazer os alunos para o movimento, estimula-los para irem para atos, usarem a palavra e fazerem discursos e reivindicações nas manifestações. Existe também a comissão de atividades, eles organizam calendários e neles estão contidas atividades como pré-vestibular que a gente tá organizando aqui, trabalham também as atividades culturais e as opções de lazer e esporte. Existe também a comissão de limpeza, que preferimos chamar de “Estrutura”, eles não estão ali para cumprir uma função de limpeza que não é deles, eles estão ali para coordenar isso e existe a comissão de segurança, essa foi a primeira comissão, a que cuida de nossa segurança.

Auto-gestão é poder popular!

Quais são as atividades realizadas pelos alunos na Ocupação?

Aluno da Comissão de Ocupação
: Nós estamos realizando um projeto de pré-vestibular para alunos de segundo e terceiro ano. O governo sucateou a educação, isso prejudica a sociedade. Houve a greve e nós ocupamos para que os alunos recebam aulas co-gestionadas por eles próprios e com professores que ajudam, desse modo eles não se sentem prejudicados. Ocorreram grandes aulas publicas com diversos temas como sociologia, história e até havendo a possibilidade de ocorrer uma de marcenaria. Estamos organizados debates para discutir as coisas, os problemas das sociedades, vão ter temas que estão enraizados em nossa sociedade como o assassinato de jovens pobres nas favelas, a questão da mulher e outras temas atuais.

Diversas atividades artísticas e culturais estão sendo realizadas pelos alunos. Foto: Guilherme Carvalho.

Em breve publicaremos o depoimento enviado por um professor sobre a greve e algumas de suas causas como os salários atrasados, o décimo terceiro parcelado, a más condições de trabalho, a desvalorização dos vencimentos, além das perseguições e agressões sofridas por educadores no Rio de Janeiro.

Fonte: André Miguéis e Guilherme Carvalho com apoio da Mídia Independente Coletiva-MIC e da Rede de Informações Anarquistas-RIA.
Fotos: Guilherme Carvalho.

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¿Qué ofrecen hacer los candidatos por la Educación del Perú?

a Peru

El comercio de Perú/ Abril 2016

Averigua lo que dicen los planes de trabajo de los candidatos que postulan a la presidencia en las Elecciones 2016

Los planes de gobierno de los candidatos que lideran las encuestas de las Elecciones 2016 presentan una prioridad: la educación es uno de los ítems a los que se les da más espacio en la búsqueda de hallar una solución al problema de ese sector. Este es un vistazo a lo que los candidatos pueden ofrecer.

Fuerza Popular

El plan de gobierno de Keiko Fujimori es explicado por Paul Neira, vocero del partido en temas educativos. Él señala que hay cuatro ejes en los que se ha articulado el proyecto fujimorista: primera infancia, educación secundaria, capacitación y sueldo de los maestros.

El diagnóstico que hizo su partido arrojó que muchos sectores tienen acciones sobre la primera infancia y que estos están desarticulados: «Proponemos la Secretaría Nacional de la primera infancia, con un rol muy cercano a la presidencia y va a estar sentada en el Consejo de Ministros para articular varios sectores como Educación, Salud, Inclusión y otros», indica.

Asimismo, refirió que su partido propone «aumentar un año más de educación secundaria» y que los últimos dos años sean bachillerato.

En cuanto a los docentes, Paul Neira –candidato al Congreso con el número 36– explicó que desean establecer un «Sistema Nacional de Desarrollo Profesional» para los docentes, al tiempo que se le aumente el sueldo a los maestros y se disminuye las etapas de la carrera pública magisterial.

Sobre cómo hará su partido para mantener su plan a largo plazo en caso Keiko Fujimori resulte elegida como presidenta, Neira apuntó que su plan viene articulado con acciones tomadas en gestiones anteriores y que su plan servirá de base para obtener resultados dentro de 20 años. «Si no se toman decisiones en este gobierno se va a pasar el tren», apuntó.

Peruanos por el Kambio

Martín Vizcarra, candidato a la primera vicepresidencia de Peruanos por el Kambio, refirió que hay tres ejes de los que se ocupa en extenso el plan de gobierno de Pedro Pablo Kuczynski: El docente, la infraestructura y el alumno.

Vizcarra, ex gobernador regional de Moquegua, indicó en primer lugar que el piso salarial de los docentes debe estar por los S/2.000 y que se debe articular con los gobiernos regionales y locales con el fin de establecer capacitaciones regulares.

Asimismo indicó que su plan requiere una infraestructura adecuada y que un eventual gobierno de PPK buscaría dársela a todos los colegios articulando los esfuerzos de la misma forma que el caso de las capacitaciones docentes. Finalmente, refirió que para lograr nivelar a los alumnos y no encontrar rezagos en los salones de clases, «necesitamos un apoyo adicional de docentes para que se dediquen a dar clases de refuerzo».

«Nosotros vamos a apoyarnos en la base del actual gobierno, que ha presentado avances», refirió.

Frente Amplio

El plan de gobierno del Frente Amplio, en tanto, habla de mejorar la cobertura educativa, de impulsar un shock de inversión, aumentar el salario a los maestros hasta 2.600 soles y de establecer políticas educativas en lenguas originarias.

Severo Cuba, coordinador de la Comisión de Educación del Plan de Gobierno del Frente Amplio, refirió a El Comercio que «la intención básica es un estándar de calidad para toda la población» y que tienen «cierta focalización en «zonas de frontera, zonas rurales y pueblos originarios», que de manera histórica no han sido tomados en cuenta.

Además indicó que la carrera pública magisterial sufrirá un reajuste y que a su partido le interesa seguir la pauta del Proyecto Educativo Nacional aprobado en 2007.

Los fondos para lograr esto, asegura, parten de «una decisión política» que permita asegurar una mayor participación de presupuesto al sector Educación, que debe ser impulsada por una reactivación de la Economía. «Esto es parte de la lógica de la política económica, que va de la mano de la reforma tributaria», dijo.

Fuente: http://elcomercio.pe/politica/elecciones/elecciones-2016-que-ofrecen-hacer-candidatos-educacion-peru-noticia-1892030

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The Newcastle Unity in Diversity festival

Fuente Website del evento/ 8 de Abril de 2016/

On Sunday 5th June 2016, Come walk with us from Newcastle Museum to Civic Park and Celebrate The Newcastle Unity in Diversity festival. Let’s celebrate the diverse cultures of our town, our families, our communities. Let’s celebrate Australia’s first nations people, Refugees and Asylum Seekers, Migrants, International Students, all Australians. Its our town’s positive response for diversity. Live music, multicultural stalls, delicious food, Children’s activities, face painting, badge making, photo booth, henna, hair braiding.
Please share widely with your friends. In conjuction with Newcastle Celebrate Unity in Diversity and Refugee Action Network Newcastle to coincide with an early start to the National Refugee Week.

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El día que el tomate Cherry gane a la papa frita

Más frecuentemente de lo que me gustaría, me encuentro deseando una porción de papas fritas del restaurante de comida rápida ubicado frente a la oficina. Me resisto pero, cuando mi fuerza de voluntad está ocupada digiriendo la ensalada, me descubro, demasiado tarde, con una cajita de papas fritas en la mano.

No deja de sorprenderme, cada vez que entro al restaurante, los comensales y la atmosfera allí dentro tan diferente a los de América Latina. En el centro de Washington, DC, ciudad en la que vivo, los comensales de este restaurante de comida rápida son, en  muchos casos, personas que no tienen a dónde ir. Pasan el día allí, resguardándose del frío y comprando cada tanto alguna hamburguesa u otros bocadillos con las monedas que reciben de mendigar.

En cambio, entrar a un restaurante de comida rápida en América Latina es una fiesta de niños y colores. Padres o madres cargados de carritos y otras necesidades de infantes son los que se resguardan allí del frio o la hiperactividad de sus hijos. Los niños gritan, corren o gatean felices por el local, exacerbados por el azúcar de las gaseosas y los estímulos marketineros.

Todo está planificado para que un padre pueda, durante una tarde, leer serenamente las noticias o ponerse al día charlando al teléfono con amigos mientras los chicos están en el pelotero. Incluso, todos los niños de mi pequeña encuesta concuerdan, las mejores fiestas de cumpleaños son aquellas celebradas en el local de comida rápida.

Los cumpleaños infantiles es otra ocasión en donde existen varias diferencias en temas de nutrición entre la ciudad que habito y mi ciudad natal. Muchos padres y madres que repartan refrescos con azúcares en un cumpleaños infantil serán, inmediatamente, descalificados del listado de padres responsables y sus hijos perderán para siempre las visitas de sus amigos. Es común ver agua de coco, juguitos o, como mucho, leche chocolatada.

En cuanto a la comida, el menú varía drásticamente. Las fuentes de papas chips y pali chips, tan habituales en las fiestas infantiles de los países de América Latina, son reemplazadas por bandejas de zanahorias y brócolis crudos. Los dulces, caramelos y chocolates, golosinas reservadas estrictamente para la fecha de Halloween, se cambian por manzanas, orejones disecados y tomates cherry.

Es importante resaltar que mis amigos de Washington, DC no son representativos de los estilos alimenticios de EE.UU. Sin embargo, más allá de lo anecdótico de éstas costumbres tan contradictorias según mi propia experiencia, miremos las cifras sobre nutrición infantil en América Latina.

Según un estudio de la revista The Lancet, en América Latina hay unos cuatro millones de niños menores de 5 años con sobrepeso u obesidad. Por poner algunos ejemplos, en Brasil se reportó un incremento de niños de 10 a 12 con sobrepeso y obesidad de 23% a 39% en los cuatro años que van desde el 2004 al 2008. En México, la prevalencia de sobrepeso en niños de 5-11 años es de 17.3% y en Argentina ésta es de 27% en niños de 10-11 años. En Uruguay, una nueva encuesta nacional reveló que  el 10,5% de los niños menores de 5 años sufren de sobrepeso y obesidad. Y la realidad más dura es que estos números van en aumento.

Cambiar hábitos o costumbres es una de las tareas más difíciles para la psicología de los seres humanos. Los que primero se animan a estos cambios son considerados raros y hasta locos.  Pero imagina, dadas estas cifras y la forma exponencial en que crece la obesidad infantil, ¿no crees que sea hora de cambiar la bandeja de papas fritas por una de zanahorias en el próximo festejo de cumpleaños de tu hijo? Si no eres tan radical, por lo menos puedes ofrecer limonada casera con menos azúcar que un refresco. Si te animas, yo también prometo dejar de ir por mis grasas trans de las 3 de la tarde.

Publicado originalmente en el blog: http://blogs.iadb.org/desarrollo-infantil/2016/04/04/comida-rapida/?mc_cid=a01bcdd3d3&mc_eid=9b12d2df8b#.Vwgt75zhDIV

Fuente de la foto: http://www.mdzol.com/nota/363291-planta-tomates-cherry-en-casa/

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La aplicación eficaz de la política educativa depende de la participación de los docentes

Fuente: Internacional de la Educación/ 8 de Abril de 2016/

Los educadores de más de 30 países han vinculado la promoción de la educación como bien público a la autonomía de los docentes, al compromiso político de los gobiernos y al reconocimiento de los sindicatos de la educación en tanto que agentes de cambio.

La Conferencia de las afiliadas de la IE de los países miembros de la Organización de Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), organizada por la Internacional de la Educación (IE), ha reunido en Roma, la capital italiana, a más de 150 delegados internacionales de los países miembros de la OCDE en un seminario de dos días de duración.

Los participantes fueron recibidos en Roma por las afiliadas italianas de la IE, las cuales agradecieron la oportunidad de ser las anfitrionas de la Conferencia y de contribuir a la labor de la IE en materia de elaboración de políticas. Recordaron a los participantes que ésta era la segunda vez que acogían la Conferencia de las afiliadas de la IE en los países de la OCDE. Fred van Leeuwen, Secretario General de la IE, en su presentación de la Conferencia, destacó la importancia de incluir a los docentes y a los sindicatos de la educación en el diálogo político para que éste sea exitoso. Al enmarcar la formulación de políticas teniendo en cuenta el actual contexto político, económico y social internacional, desde la situación económica tras la crisis hasta la corriente de refugiados, van Leeuwen lamentó que, con demasiada frecuencia, los gobiernos no consultan a las partes interesadas directamente implicadas en la educación a la hora de modificar las políticas o de cumplir los compromisos contraídos a nivel nacional o internacional: “Los gobiernos pueden afirmar una cosa en una reunión internacional, pero hacer algo completamente distinto de vuelta a casa”.

En este sentido, alertó de la creciente tendencia por parte de los gobiernos a descuidar la educación dejándola en manos de las empresas de servicios educativos y de las corporaciones con fines de lucro. Destacó que, a pesar de que las pruebas de la OCDE muestran que el mercado en la educación tiene repercusiones negativas sobre los resultados de los alumnos y afianza la desigualdad, “algunos gobiernos se mantienen firmes en sus intentos por desmantelar sus sistemas de educación pública. Ya estamos viendo las repercusiones de este programa con la desintegración de los sistemas de educación tradicionales, particularmente en algunos países de bajos ingresos. Vemos la aparición y la expansión de las escuelas de gestión privada, de propiedad corporativa y, en muchos casos, con fines de lucro”. Citó los ejemplos recientes de tales acontecimientos en Filipinas y Kenia, mientras que en Liberia “las autoridades están a punto de entregar todas las escuelas primarias y secundarias a una corporación con ánimo de lucro”.

Los apremiantes desafíos de los sistemas educativos

La conferencia se centra en dos temas de trabajo estrechamente relacionados. Mientras, en el segundo día, martes, se analizarán los efectos de la comercialización y la privatización de la educación, el primer día los delegados discutieron el estado actual de la política educativa y las opciones para la acción basada en datos empíricos con el fin de hacer llegar la voz de los docentes al escenario de la toma de decisiones.

El profesor Dennis Shirley de la Escuela de Educación Lynch del Boston College enmarcó el debate con un discurso de apertura sobre los valores en los que se deberían basar los sistemas de educación públicos y que harían que éstos fueran exitosos. Los contrastó con los gobiernos que deseaban introducir reformas que sustituyeran el carácter de la función pública por unas medidas de rendimiento torpes y arriesgadas y concedieran un papel de liderazgo al sector privado. Subrayó la importancia de un “profesionalismo revitalizado con capital humano, capital social y capital decisorio, redes entre pares y autonomía”.

Durante una sesión sobre los Objetivos de Desarrollo Sostenible, que serán la referencia para la política de desarrollo hasta 2030, los delegados pudieron conocer de primera mano por los dirigentes de la IE de qué manera han participado los educadores en el establecimiento de los objetivos y de qué manera pueden ahora influir en este importante programa internacional. La Presidenta Susan Hopgood destacó los desafíos que plantea esta nueva agenda para la educación y subrayó que los 17 nuevos objetivos “deberán integrarse en los planes nacionales de aplicación para ser eficaces”; también hizo hincapié en que los nuevos objetivos tienen consecuencias para todos los gobiernos y que los educadores en particular no deben “dejar que los gobiernos se salgan con la suya en la adopción de respuestas en materia de política educativa sin contar con [su] participación».

¿Qué es lo próximo para el TALIS?

En tanto que único estudio internacional que incluye la voz de los docentes en la educación y que tiene un impacto significativo en el desarrollo de las políticas educativas, el Estudio Internacional sobre Enseñanza y Aprendizaje (TALIS) de la OCDE recibió una atención especial en la Conferencia durante el primer día de trabajo. John Bangs, Consultor Principal de la IE, recordó a los participantes que el TALIS reflejaba las opiniones de los docentes y directores de las escuelas en ámbitos que afectaban a su vida profesional y que ha proporcionado un importante trasfondo de evidencias para lasCumbres Internacionales sobre la Profesión Docente. Entre las conclusiones más importantes de los dos estudios publicados hasta ahora (TALIS 2008 y TALIS 2013) se incluye el hallazgo de que los sentimientos de autoestima y de eficacia de los docentes son tan cruciales para el éxito académico de los niños como las buenas normas salariales y de compensación.
Karine Tremblay, analista principal del equipo TALIS de la OCDE, presentó las novedades y los desafíos de la encuesta y destacó lo que se incluirá en la tercera edición del estudio, que incluirá las respuestas de más de cuarenta países.

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