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ISA mostra Terras Indígenas mais afetadas por incêndios na Amazônia brasileira

Por: socioambiental.org 
Dados indicam que 67% dos focos de calor ocorreram fora de áreas protegidas

Levantamento do Instituto Socioambiental (ISA) mostra quais são as Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs) mais atingidas pelas queimadas na Amazônia brasileira. Desde o início da semana, o Brasil e o mundo voltaram os olhos para a Amazônia, que arde com número recorde de focos de incêndio. Entre 20 de julho e 20 de agosto, foram 33.060 focos de calor na Amazônia Legal no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nesse período, as dez Terras Indígenas mais afetadas pelos incêndios foram o Parque Indígena Araguaia(TO), a TI Pimentel Barbosa (MT), TI Parabubure (MT), TI Apyterewa (PA), TI Marãiwatsédé (MT), TI Kayapó (PA), TI Areões (MT), TI Kanela (MA), TI Mundurucu (PA) e a TI Pareci (MT) (veja gráfico). No Parque Indígena Araguaia, foram 752 focos de calor no último mês. Ao todo, foram 3.553 focos de calor em 148 Terras Indígenas da Amazônia brasileira.

Nas Unidades de Conservação, a situação também é grave. Foram 7.368 focos de calor em 118 UCs. APA Triunfo do Xingu (APA), a Florex Rio Preto-Jacundá (RO), a Flona do Jamanxim (PA), a Resex Jaci Paraná (RO), a Pes do Mirador (MA), a Apa do Tapajós (PA), a Esec da Terra do Meio (PA), a Flona de Altamira (PA) e a Pes de Guajará-Mirim (RO) foram as dez UCs com mais queimadas entre os dias 20 de julho e 20 de agosto.

O levantamento do ISA também indica que a maior parte dos focos de calor ocorreu fora de áreas protegidas. Dos 33.062 focos, 22.141 (67%) foram fora de UCs e TIs e 10.921 (33%) dentro de UCs e TIs.

Várias dessas TIs e UCs com mais focos de calor também aparecem no ranking de TIs mais desmatadas, segundo dados do sistema de alertas do Inpe (Deter). É o caso da TI Apyterewa, campeã de focos de calor e também das TIs mais desmatadas em 2019. A TI Marãiwatsédé, quinta com mais queimadas, também aparece em quarto lugar dentre as mais desmatadas. No caso das UCs, ocorre fenômeno similar: a APA Triunfo do Xingu, com mais focos de calor, também é a mais desmatadas, de acordo com os dados do Deter. A Florex Rio Preto-Jacundá consta em segundo lugar, entre as mais desmatadas a Resex Jaci-Paraná, em terceiro e a Flona Jamanxim, em quinto.

“Desmatamento e fogo andam juntos. Se o desmatamento aumenta, os focos de incêndio também apresentam crescimento. Nos últimos anos a Amazônia tem registrado secas severas. No Xingu, por exemplo, nos últimos dez anos aconteceram sete anos de seca severa. Sem árvores, chove menos. Com tanta seca seguida, a água não abastece o subsolo, e sem água no subsolo a floresta fica menos verde e mais suscetível ao fogo”, explica Antonio Oviedo, pesquisador do ISA.

A estação seca ainda se estenderá por todo o mês de setembro. No último dia 10 de agosto, fazendeiros da região decretaram o Dia do Fogo. Segundo jornal de Novo Progresso, os produtores se sentem «amparados pelas palavras do presidente» Jair Bolsonaro (PSL) e coordenaram a queima de pasto e áreas em processo de desmate na mesma data.

Estados afetados

Os dados também apontaram quais os Estados da Amazônia Legal mais atingidos pelo fogo nesse período. O Pará é o campeão, com 8.622 focos de calor, seguido do Amazonas (6.654), Mato Grosso (6.147) e Rondônia (5.044). Proporcionalmente, Rondônia é o estado com mais focos de calor, com três vezes mais focos de incêndio por quilômetro quadrado do que o Pará. O Acre, segundo menor estado da Amazônia Legal, também é outro estado também muito afetado: com 2.307 focos no período. Nesta sexta-feira (23/8), o Acre declarou estado de emergência devido aos incêndios.

Brigadas federais do programa de combate à incêndios florestais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o PrevFogo, têm atuado para apagar os focos de queimadas. Nesta sexta-feira (23/8), um decreto publicado no Diário Oficial indica a contratação de equipes emergenciais para atuar em municípios do Acre, Maranhão, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.


Queimada no município de Candeias do Jamari, Rondônia

Um projeto de lei para instituir uma Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo e, com isso, reduzir os incêndios florestais, está com a tramitação paralisada desde fevereiro, esperando análise de Comissão Especial na Câmara dos Deputados. O manejo integrado do fogo prevê queimas prescritas e controladas combinadas com a prevenção e o combate aos incêndios florestais. O PL, além de propor estratégias para o uso controlado do fogo e de seu combate, também institui a responsabilização administrativa, civil e criminal para os responsáveis focos de fogo não autorizado ou autorizado que fujam ao controle e gerem danos ambientais, econômicos ou sociais.

“É urgente que se ampliem os esforços para combater os incêndios e, ao mesmo tempo, se apresente um plano para tratar da questão dos desmatamentos e queimadas no médio e longo prazo. O cenário anunciado por cientistas do mundo todo, de agravamento dos eventos extremos, é cada vez mais presente, e precisamos nos preparar. O Brasil já sabe como fazer isso, a experiência de redução dos desmatamentos entre 2004 e 2012 com o Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos na Amazônia. Ao invés de combater os dados e os fatos, o governo deve anunciar urgentemente como vai combater o fogo e os desmatamentos ilegais”, aponta Adriana Ramos, Assessora do ISA especialista em políticas públicas.

Fuente: https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/isa-mostra-terras-indigenas-mais-afetadas-por-incendios-na-amazonia-brasileira

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Parlamento juvenil pide trabajar por una Guatemala inclusiva y justa

Centroamérica/Guatemala/25 Agosto 2019/Prensa Latina

Una sesión especial del Congreso de Guatemala tuvo lugar hoy, cuando 158 jóvenes seleccionados por sus méritos académicos llamaron a sus políticos a trabajar por un país más inclusivo, justo y libre de corrupción.

Katerin Griseli Orozco, del Instituto Experimental María Cristina Barrios e integrante del bloque Gran Jaguar de San Marcos, afirmó que ‘las dificultades se hicieron para vencerlas, quien no se sacrifica por su patria no merece vivir en ella, mientras haya injusticia jamás tendremos paz’. 000GUAT2.jpg - 72.17 kB

Otra voz en este Parlamento Juvenil fue la de Zuleyka Gabriela De la Cruz, en nombre del Petén, y en representación de Juan pueblo.

‘Ese pueblo que desde muy pequeños nuestras familias nos ha enseñado el respeto al prójimo y nos duele ver cómo la sociedad del siglo 21 desperdicia su tiempo en idiotizarse en la tecnología’, expresó. 000GUAT3.jpg - 91.23 kB

A juicio de De la Cruz, ‘los países desarrollados nos manejan a su antojo porque hemos perdido el timón del desarrollo. Cómo fue que nos conquistaron los españoles, fue por el intercambio de objetos. Seguimos siendo esclavos de los países poderosos’, puntualizó.

‘Da tristeza que todos quieren llegar al poder, para qué, para robarse el dinero, ya no ven el bienestar de la población, solo ven el bien de sí mismo’, dijo, en tanto criticó los elevados niveles de corrupción y delincuencia en este país centroamericano.

La petenera recordó a los diputados presentes que ‘la educación no cambia al mundo, cambia a las personas que van a cambiar al mundo’.

¿Será que los guatemaltecos gozamos de los mismos derechos cuando hay niños que están viviendo en las calles?, preguntó por su parte, Delmy Azucena Tzay, de Chimaltenango, al abordar la pobreza existente.

‘Tenemos que exigirle a nuestras autoridades que sean rectas, honestas, íntegros. Lamentablemente nuestro país llora lágrimas de sangre’, manifestó.

Otros estudiantes fueron muy críticos con el sistema de elección imperante, donde ‘otros eligen por nosotros’, indicó Brayan Eduardo Aguilar, por Sacatepéquez.

‘Solo se llenan la boca (los políticos) diciendo que ayudarán por aquí y ayudarán por allá y qué pasa cuando vienen a gobernar el país, solo vienen a robarse el dinero del pueblo’, aseguró en su discurso marcado por una arenga para unir fuerzas a favor de una Guatemala próspera.

Este día, a diferencia de lo que normalmente ocurre en el Hemiciclo, el tablero de asistencia marcó lleno total.

Fuente: https://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=300415&SEO=parlamento-juvenil-pide-trabajar-por-una-guatemala-inclusiva-y-justa-fotos
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Ética y la inteligencia emocional

Por: Pluma Invitada

Vivimos en una sociedad que, a costa de los [1]personajes que hacen hincapié sobre un número en una boleta como símbolo absoluto de inteligencia, llevan consecuencias directas e indirectas al educando, sus emociones, y su contexto, cegándolo a veces de por vida, de la infinidad de espacios donde él o ella pueda destacar.

Comenzaré en definir la ética por dos de mis autores favoritos:

“La ética es la práctica de reflexionar sobre lo que vamos a hacer y los motivos por los que vamos a hacerlo” (Savater, 2012, pág. 14).

“Toda la Ética se basa en ser consciente de las consecuencias de las acciones” (Goleman & Senge, 2016, pág. 67).

Donde concuerdo ampliamente que la formación del educando y el papel del docente sobre la ética debe llevarse seriamente y a más profundidad en nuestro día a día, logrando “formar personas autónomas e independientes”. (Savater, 2012, pág. 36).

Además, del gran olvido sobre la ética y lo emocional en la educación,donde podemos apreciar que, más allá de una inteligencia cognitiva, en la inteligencia emocional, es muy importante tomar en cuenta la ética y la actitud para llevarla a cabo con éxito. “el buen trabajo requiere entusiasmo, ética y excelencia” (Goleman & Senge, 2016, pág. 18).

Es necesario, un gran desarrollo de la autoconciencia como partícipes de la educación con todos los que interactuamos y más, con los educandos cuando les inculcamos sobre el importantísimo papel que tiene cada uno en la vida “los nuevos descubrimientos parecen indicar el modo en que las regiones cerebrales relacionadas con la autoconciencia nos ayudan a aplicar la ética y a tomar decisiones en general” (Goleman, 2013, pág. 17).

Ahora bien, necesitamos empezar a interpolar en los temas ético-emocionales; la reflexión crítica sobre sus aplicaciones en qué momento puede llegar a ser una política pública de cambio social y educativo, concientizando porqué impacta en nosotros, promoviendo la autoconciencia de sus actos a nivel personal e interpersonal, sobre la aplicación y respeto en las diversas jerarquías de los personajes en la educación.

Impulsando y motivando a la investigación a nuestros personajes en fuentes verídicas para entender el impacto en la sociedad actual y futura “el interés es necesario para que los estudiantes mantengan la atención y logren una adecuada aprehensión de los conocimientos” (Frías, 2000, pág. 21), aterrizando y rompiendo lo absoluto de la inteligencia cognitiva de su posicionamiento social, como nos maneja el jurista y filósofo Hans Kelsen, realizar casos prácticos, lúdicos, reales que granjeen su atención y dejar atrás todos aquellos modos tradicionales. “del pensamiento crítico en el aula es que en el salón de clases se incluyan problemas relacionados con el mundo real, y que no sólo se recurra a ejercicios artificiales” (Frías, 2000, pág. 23).

Y, si bien puede haber cierta resistencia por parte de algunos personajes, los que entendemos esto y queremos un cambio, debemos mostrar iniciativa en este campo que no se ha desarrollado y se ha infravalorado sobre las demás materias por lo que debe contar con “un  manejo democrático de los puntos de vista; mostrar ‘coraje intelectual’ para soportar la resistencia de los estudiantes al cambio; tomar riesgos, experimentar, ser humilde, resistirse a la arrogancia y demostrar claridad” (Frías, 2000, pág. 29).

Continuando con la importancia, me es menester enfatizar que a veces no estamos dando ejemplo en la calle, en la casa, en un proceso administrativo, en la misma escuela y, recodemos muy bien que todos nos ven y a veces por una acción les recordarán siempre como dice Savater “todas mis decisiones dejan huella en mí mismo antes de dejarla en el mundo que me rodea” (1998, pág. 117).

Una calificación tendrá su debida relevancia, pero el verdadero tesoro es el aprendizaje que dejas en cada acción, y éste no lleva ningún número.

Bibliografía
Frías, B. (2000). Pensamiento crítico y creativo. Trillas.

Goleman, D. (2013). El cerebro y la inteligencia emocional: Nuevos descubrimientos. Barcelona, España: Ediciones B, S. A.

Goleman, D., & Senge, P. (2016). Triple focus: Un nuevo planteamiento de la educación. Barcelona, España: Ediciones B, S. A.

Savater, F. (1998). Ética para amador. Barcelona, España: Ariel. S. A.

Savater, F. (2012). Ética de urgencia. Barcelona, España: Grupo Planeta.

[1]Por personaje entenderemos a los participantes de la educación: institución, educando, docente, padres de familia, etcétera.

Fuente: http://www.educacionfutura.org/etica-y-la-inteligencia-emocional/

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Maestros del patio y de EE.UU. piden derogar la reforma educativa

América del Norte/ México/ 19.08.2019/ Fuente: www.primerahora.com.

“Hemos visto que usan el mismo discurso en todas partes, que hay que hacer algo por los niños, que las escuelas están subutilizadas, que las escuelas están fallando», dijo Jitu Brown, director nacional del Journey for Justice Alliance.

Los esfuerzos para impedir el cierre y privatización de escuelas en la Isla han encontrado nuevos aliados más allá de nuestras costas, anunciaron el domingo en la tarde varias organizaciones sindicales y comunitarias en la Escuela Rescatada Lorencita Ramírez de Arellano, en Toa Baja.

El anuncio se dio luego del Encuentro Transnacional en Defensa de la Educación Pública, del que participaron organizaciones como la Federación de Maestros de Puerto Rico, el Journey for Justice Alliance, Agitarte, el Programa de Egresados y de Educación de la Universidad de Puerto Rico (UPR), el Movimiento al Rescate de Mi Escuela, el Colectivo ILE, entre otras.

Los participantes catalogaron el encuentro como “un acto de solidaridad entre maestras y maestros de Puerto Rico y diferentes ciudades de los Estados Unidos”, con un mensaje claro contra la privatización y con la exigencia de “que se derogue la Ley 85 de falsa reforma educativa que abrió paso al desmantelamiento de cientos de escuelas, la privatización por medio de las charter y los vales educativos, y a incrementar la ya entronizada corrupción”.

Jitu Brown, director nacional del Journey for Justice Alliance, una red de organizaciones comunitarias con presencia en más de 30 ciudades de los Estados Unidos, aseguró que habían acudido a Puerto Rico porque saben que lo que está ocurriendo con las escuelas en la Isla también “está pasando en Chicago, Ditroit, Filadelfia, Pittsburgh, Nueva York, Oakland, Nueva Orleans, Mississippi y todos los Estados Unidos, donde hay gente que trata de decirnos que, de alguna forma, cerrar nuestras escuelas desplazar a nuestros niños va a resultar en beneficio para nosotros”.

“Hemos visto que usan el mismo discurso en todas partes, que hay que hacer algo por los niños, que las escuelas están subutilizadas, que las escuelas están fallando. Pero la verdad es que nos han fallado a nosotros. La verdad es que estamos ante sistemas escolares que ven a los niños a través de un lente de odio”, expresó Brown, quien agregó que en cuanto supieron del Encuentro decidieron unirse al mismo.

“Aquí el lenguaje que hablamos no es español ni inglés. Aquí el lenguaje común es libertad. Y cuando nos unimos, sabemos lo que podemos. Así que creemos que al venir aquí a Puerto Rico a estar con nuestras hermanas y hermanos hace nuestra unión más fuerte, porque ya no estamos solo conversando, ahora también estamos demostrando. Y esta es una relación para rato. Así que el mensaje para aquellos que buscan destruir nuestras escuelas y comunidades es que les vamos a dar problemas, les vamos a dar problemas. Y la voluntad del pueblo puede opacar a aquellos cuya agenda es solo de ganancias. Nadie tiene que convencernos de que estamos en lo correcto, porque sabemos que estamos en lo correcto”, agregó Brown.

El líder del Journey agregó que como personas de raza negra se sintieron sumamente bien al ser acogidos como gente que traía valor consigo. “Eso significó mucho más que cualquier premio. Así que nos sentimos honrados de estar aquí”.

Jorge Díaz Ortiz, de Agitarte, agregó que el encuentro era una muestra de solidaridad luego de “años defendiendo la educación pública en nuestras comunidades”.

“Hemos visto como las mismas políticas públicas que han fracasado en los Estados Unidos nos las han vendido aquí como si fuesen la solución para la educación del país. Y estamos claras y claros que esa no es la solución. La solución es mantener las escuelas abiertas, como esta grandiosa escuela. Para que la gente de la comunidad pueda venir, para que puedan participar, puedan educarse. Y abrirlo a que ocurran más oportunidades de desarrollo”, afirmó Díaz Ortiz, señalando la escuela rescatada, donde se ofrecen clases de teatro, capoeira, artesanía, manualidades, esgrima, baloncesto, voleibol, así como tutorías y estudios supervisados, todo con voluntarios.

Por su parte, la maestra Lourdes Torres Santos, miembro de la Federación de Maestros, llamó a las maestras y maestros a unirse al esfuerzo. “Si nos juntamos, podemos tener las mejores condiciones y el mejor sistema educativo. Pero eso está en nuestras manos. No está en manos del secretario de Educación, ni la gobernadora nueva, ni la Junta de Control (Supervisión) Fiscal. Crear las condiciones para que tengamos lo que nos merecemos, está en manos de todos. Este es el momento. Tenemos la capacidad de transformar el país para nuestras mejores condiciones de vida”, afirmó.

Brown comentó que durante el encuentro presentaron “un modelo que ha funcionado en muchas de nuestras ciudades”, donde se ha podido reunir las demandas de la gente e ir por encima de los intereses corporativos y levantar escuelas comunitarias sostenibles, como es el caso de Cincinnati, donde el 90 por ciento de las escuelas son escuelas comunitarias sostenibles en “un modelo que funciona”.

“Es un momento en el que realmente se está haciendo historia. Así que es un verdadero honor haber sido invitados a ser parte de esto”, insistió Brown, quien destacó que las protestas que acabaron con la renuncia del gobernador Ricardo Rosselló son motivo de inspiración y “una lección para todos nosotros de que cualquier cosa es posible. Ver toda una nación alzarse, unida y disciplinada, te dice que cualquier cosa puede lograrse”.

El grupo aseguró que los encuentros en favor de la educación pública y el rescate de escuela continuarán, y además trabajarán en entrenamientos y adiestramientos sobre las mejores prácticas.

Fuente de la noticia: https://www.primerahora.com/noticias/gobierno-politica/nota/maestrosdelpatioydeeeuupidenderogarlareformaeducativa-1359059/

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Intangibles en la economía como estrategia para promover la innovación

Redacción: Portafolio

Los intangibles se suelen clasificar en productos informáticos, innovaciones y competencias de la empresa.

La generación de una economía basada en el conocimiento implica el incremento de los intangibles que son fundamentales en el funcionamiento de los negocios y se han convertido en una de las mayores fuentes de ganancia para las organizaciones. Sin embargo, muchos economistas analizan como el incremento de estos intangibles podrían generar un estancamiento como lo han mencionado Haskel & Westlake demostrando que los países desarrollados cada vez invierten más en intangibles en un 10% adicional de su inversión en términos promedio.

Los intangibles se suelen clasificar en productos informáticos (software y bases de datos), innovaciones (investigación y desarrollo, exploración minera, diseños originales y artísticos) y competencias de la empresa (recursos humanos y capacitación, investigación de mercados, gestión de la marca, procesos de negocio y reingeniería); y cuentan con cuatro características: escalabilidad (implica que se puede utilizar el intangible sin perder sus beneficios en múltiples oportunidades, al mismo tiempo y en diferentes lugares del mundo manteniendo sus características lo cual genera menores costos y mayores utilidades); hundimiento (se refiere a que los activos intangibles de forma individual tienden a tener poco o ningún valor en el mercado, para que adquiera valor debe ser parte de un negocio y por eso se consideran riesgosos y generan burbujas especulativas sobre los activos sino son tratados adecuadamente); efectos secundarios o spillovers (significa que la mayor parte de los beneficios de la inversión son acumuladas a partir de la propiedad intelectual); sinergia (fomentan la cooperación entre empresas o fusiones directas que pueden llevar a la incertidumbre y la controversia).

Así, es fundamental para la economía poder generar una adecuada medición de los intangibles como factor clave del crecimiento y valoraciones adecuadas del producto interno bruto de las economías. Además, estos activos al generar efectos secundarios son determinantes en el crecimiento de la productividad total de los factores y las compañías que han logrado incrementar sus intangibles se vuelven líderes y generan rezagos en las compañías que no migran a este tipo de activo, lo cual es fundamental analizar para evitar desigualdades o quiebras en las empresas que no logran migrar hacia activos intangibles.

Otro factor de los intangibles es la gestión y liderazgo del capital humano que podría primar frente a inversiones físicas, requieren menor financiamiento externo, teniendo en cuenta que este capital se vuelve más productivo por la generación de nuevas innovaciones y mayores ingresos reorientando los temas de ahorro y finanzas con cambios en la productividad de los factores. Además, se requiere una sinergia y relevo generacional entre trabajadores jóvenes y los gerentes de la compañía donde se puedan aprovechar la experiencia y el uso de nuevas tecnologías e intangibles para optimizar la gestión de la empresa y poder aprovechar las nuevas innovaciones y emprendimientos que requieren las compañías para mantenerse en el mercado.

Los trabajadores que generan conocimiento y nuevas ideas que se saben que producen valor agregado se deben gestionar, orientar y controlar por medio de patentes, propiedad intelectual o medios similares que son los que permiten valorar los activos intangibles. Sin embargo, se debe considerar que las compañías intensivas en intangibles se pueden volver especializadas y concentrarse en unas pocas mega empresas que a futuro generara mayores desigualdades al debilitar a los otros negocios en la generación de nuevas ideas y su aplicación. En este escenario es importante contar con una política pública que evite estos problemas de concentración y promueva la inversión equitativa en investigación y desarrollo por parte del sector productivo lo cual genera mayor productividad y rentabilidad como lo demuestran compañías como Amazon, Google y Mac, que figuran con las mayores inversiones en intangibles en el mundo superando incluso lo que invierten países en vías de desarrollo en investigación y desarrollo.

La economía de los intangibles también requiere reevaluar el recaudo de los ingresos fiscales y como se gravarán los intangibles a partir de los ingresos que generan teniendo en cuenta el producto o servicio real producido, ya que en muchos casos el intangible se enmascara en una plataforma y no en el servicio que presta lo cual puede aumentar precios y no generar los ingresos fiscales esperados.

Estos elementos muestran que en la medida que se generan más intangibles se requiere un mayor análisis y cambio de las políticas públicas, que implican una serie de retos como son los marcos y estrategias legales para la protección de la propiedad intelectual analizando las relaciones de costos y estructuras de mercado que no fomente los monopolios; es fundamental promover las alianzas y/o sinergias a través de uso eficiente de los diferentes canales de comunicación y el desarrollo urbano; cambios en el sistema financiero, ya que en los esquemas actuales la financiación de los intangibles es compleja y se requieren nuevos instrumentos financieros para su promoción y desarrollo; otro punto importante es la dificultad de la definición de las ganancias de la inversión, lo cual podría generar una subinversión crónica en las economías de mercado.

Además, es importante que los hacedores de política pública y tomadores de decisiones determinen cómo reducir las desigualdades que generan los intangibles, especialmente por el surgimiento de compañías altamente dominantes.

Fuente: https://www.portafolio.co/innovacion/la-importancia-de-los-intangibles-en-la-economia-como-estrategia-para-promover-la-532272

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Etiopía apurará supresión de matrimonio infantil y mutilación genital

África/Etiopía/15 Agosto 2019/Prensa Latina

La presidenta de Etiopía, Sahle-Work Zewde, presentó hoy aquí un programa nacional para acelerar el proceso de erradicación de la mutilación genital femenina y el matrimonio infantil, abusos del que son víctimas numerosas niñas.
Debemos acabar con estas prácticas en nuestro país y para aplicar como es debido la hoja de ruta que proponemos, es necesario el compromiso y los recursos necesarios de los organismos e instituciones involucrados, comentó Zewde durante un acto protocolar.

Las acciones planificadas para todos los estados regionales estarán rectoradas por el Ministerio de Mujeres, Niños y Jóvenes, que trabajará en coordinación con las direcciones federales de Educación, Finanzas, Salud, Trabajo y Asuntos Sociales, y la oficina del Fiscal General.

Es prioritario eliminar esas injusticias, porque así también combatimos la violencia sexual y el abuso infantil, apoyamos las estrategias para prevenir el Sida y el embarazo precoz, y promovemos los derechos de las mujeres, entre otros beneficios, declaró la presidenta.

En 2014, las autoridades etíopes se comprometieron a terminar con el matrimonio infantil y la mutilación genital femenina en 2025, pero el proceso no avanzó como vislumbraron y deberá aumentar el ritmo siete veces para alcanzar ese propósito en 2030.

Etiopía se encuentra entre los cinco países del mundo con el mayor número de matrimonios infantiles, una violación de los derechos de la niñez que cercena la libertad física de las niñas e impide la capacidad de decidir su futuro.

Según un informe del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia, publicado en 2016, 200 millones de niñas y mujeres habían sufrido mutilación genital femenina, y más de la mitad de esa cantidad vivía en Indonesia, Egipto y Etiopía.

Fuente: https://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=298395&SEO=etiopia-apurara-supresion-de-matrimonio-infantil-y-mutilacion-genital
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Un paso adelante

Por: Atilio Borón

El domingo próximo las PASO ofrecen la oportunidad única de comenzar el proceso de remoción de la plaga que viene destruyendo a la Argentina desde el 10 de diciembre del 2015.

La catástrofe económica, social, institucional, política y cultural del macrismo debe ser frenada antes de que sea demasiado tarde y el retroceso integral y la descomposición de la sociedad argentina cruce una fatídica línea de no retorno que condene a sucesivas generaciones a vivir en un país brutalmente injusto y, sobre todo, sin futuro. La camarilla gobernante ha puesto en marcha un plan cuyo éxito, para sus mentores y ejecutores, es indudable: con saña y metódicamente saquearon a la Argentina (pues eso fue lo que vinieron a hacer) y si para el país esto ha sido una catástrofe para ellos fue una bendición. Se enriquecieron como nunca y en tan poco tiempo, mientras hundían al resto en la pobreza, la exclusión social y la desesperanza. Las capas medias vieron derrumbar su nivel de vida y evaporarse sus aspiraciones de progreso a la vez que las clases y capas populares se sumergían en la miseria. Crece también el desamparo de las jóvenes generaciones y de los ciudadanos mayores, víctimas de un lento genocidio social: la privación de vacunas y alimentos para los niños y de remedios, atención médica y demás necesidades básicas para los adultos mayores es eso, un genocidio social cuidadosamente planificado. Una economía que no crece pero, en su lugar, lo hacen las fabulosas fortunas de los más ricos.

Las recientes estadísticas que muestran como se enriquecieron los jerarcas del régimen y sus compinches a la vez que ilustran como aumentaron la pobreza y cayeron los salarios reales y los haberes jubilatorios es una fotografía obscena y espeluznante que refleja de modo diáfano lo que es el capitalismo: una máquina de fabricar pobres e indigentes, de producir injusticia, de favorecer a los ricos y poderosos y oprimir a los demás apelando a la manipulación «massmediática» y, también, a la elocuencia disuasiva de las balas. Sólo se puede atemperar este verdadero holocausto social si hay un gobierno y un estado que fijen reglas que pongan fin a este latrocinio institucionalizado.

Claro que para que éste se termine hará falta ir mucho más allá y avanzar hacia un horizonte poscapitalista, como de a poco lo están haciendo algunos países nórdicos en donde la salud, los medicamentos, la educación y la seguridad social dejaron de ser mercancías que se venden a precio escandaloso para convertirse en derechos universales. O como lo hace, en nuestra región, la acosada Cuba que pese a sesenta años de hostigamiento sigue teniendo los mejores índices de salud pública de la región y de casi todo el mundo. Por lo tanto, que nadie hable aquí de “utopías” irrealizables. Si existen la fuerza y la voluntad políticas necesarias todo esto se puede lograr en un plazo históricamente breve.

Por eso en este próximo domingo no debe haber confusión alguna: será decisivo propinar una derrota contundente al macrismo, y preparar de ese modo una victoria inapelable en la primera vuelta que tendrá lugar el 27 de octubre. Para ello habrá que concebir nuestro voto de este domingo como un instrumento de lucha; como la elemental honda de David que tumbó al arrogante e imponente Goliat. Si concentramos nuestro apoyo en la única fórmula real de recambio del macrismo, el Frente de Todos (porque ya es evidente que ninguna otra puede hacerlo) daríamos un enorme paso adelante. Y si en octubre llegáramos a triunfar deberíamos de inmediato potenciar la organización y concientización del campo popular para que el nuevo gobierno avance en la dirección correcta, tema cuyo abordaje dejo para otra ocasión. Si por el contrario la elección termina con un resultado incierto la maquinaria del imperio y sus secuaces locales harían muy difícil, por no decir imposible, prevalecer en el balotaje.

Por lo tanto la gran batalla se librará este domingo. Y esto exige dejar de lado todo particularismo, liberarnos de cualquier narcicismo partidista y de facción y postergar las discusiones de fondo para el momento en que nos libremos de la peste macrista. Como lo enseña la historia medieval, no se discute sobre posibles futuros cuando una pequeña aldea es atacada por la peste bubónica y sus habitantes son encerrados en sus propias casas. Esa es la situación de la Argentina hoy, valga la tétrica comparación. Acabemos con la peste y luego sentémonos a discutir a fondo y sin anestesia como reconstruir por vías no capitalistas, y en dirección a un horizonte no capitalista, a una Argentina desgarrada por el saqueo macrista. Y aquí nadie puede hacer la de Poncio Pilatos y lavarse las manos, o buscar amparo en la catarsis de la autoayuda política refugiándose en las presuntas certezas del dogma. Como lo recuerda Dante en La Divina Comedia, «el círculo más ardiente del infierno está reservado para quienes en tiempos de crisis moral optan por la neutralidad.» Nadie debería caer este domingo en esa malsana tentación. Aprendamos de lo que nos ocurrió en noviembre del 2015.

*Fuente: https://www.rebelion.org/noticia.php?id=259232

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