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Brasil: Estudantes e movimentos sociais cobram debate sobre privatizações em São Paulo

América del Sur/Brasil/13 Agosto 2017/Fuente:Elpais/Autora: BEATRIZ SANZ

Resumen: Estudiantes tomaron por sorpresa la Camara Municipal de Sao Paulo, este 09 de agosto con la intención de expresar su oposición al Plan Municipal propuesto por el Prefecto. Los estudiantes exigen que sea sometido a plesbicito ante la comunidad la decisión de privatizar.

Alunos ocuparam por dois dias Câmara Municipal para pedir plebiscito sobre concessões.

Prefeitura diz que benefícios serão debatidos durante processo de venda

No último dia 9, a Câmara Municipal de São Paulo foi tomada de surpresa por estudantes e representantes de movimentos sociais. Eles se opõem ao Plano Municipal de Desestatização, proposto pelo prefeito João Doria (PSDB). A privatização de serviços e ativos públicos é uma bandeira de João Doria desde o período eleitoral. Vitorioso nas urnas, ele logo anunciou a criação da Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias, uma pasta para cuidar da privatização e concessão para a iniciativa privada, de serviços que atualmente são oferecidos pelo município. Além disso, ele enviou três Projetos de Lei (PL), referentes a esse tema, para a Câmara Municipal. A Prefeitura precisa do aval do Legislativo para dar seguimento ao processo de oferta das privatizações, criando, a partir daí, a modelagem das concessões – quanto custa cada bem, contrapartidas pedidas pelo município, e eventual participação da Prefeitura nos ganhos – que será ofertada às empresas interessadas.

O primeiro projeto (PL 364/2017) trata da concessão do Estádio do Pacaembu. O segundo (PL 404/2017) trata da venda de imóveis e terrenos que pertencem à prefeitura, e o terceiro (PL 367/2017), de concessões, vendas e parcerias público-privadas (PPP) de diversos serviços como terminais de ônibus, parques, praças, mercados municipais, o gerenciamento do bilhete único e até mesmo de cemitérios. O último projeto é considerado o mais polêmico, por ser mais amplo e, segundo seus críticos, genérico demais.

Américo Sampaio, gestor da Rede Nossa São Paulo, afirma que o projeto de desestatização encabeçado por Doria é audacioso: «Na minha avaliação não traz nenhum ganho, muito pelo contrário, pode trazer retrocesso aos serviços públicos». Sampaio considera que o problema não é a desestatização em si, mas a forma como ela está sendo feita. “Não houve debate suficiente com a sociedade. As comissões permanentes não foram consultadas”. Para ele, o PL 367/2017 é um risco, já que ele concede à prefeitura o poder de celebrar parcerias sem regras preestabelecidas pelo Legislativo. É um «cheque em branco para a prefeitura», garante.

A prefeitura, no entanto, afirma que a maioria da população de São Paulo já apoiou o projeto privatista de Doria durante a eleição – foi esse o mote da sua campanha. Ainda assim, os detalhes sobre os benefícios de cada concessão para a cidade já estariam sendo debatidos em audiências públicas, e ficarão mais claros a partir do desenho das concessões, que trarão os pormenores de cada projeto.

O vereador João Jorge (PSDB), que faz parte da Comissão de Transporte Públicoonde parte do pacote de privatização está sendo debatido, rebate os críticos ao pacote de desestatização. Segundo ele, não há problema de que essas atribuições passem para a prefeitura, pois Doria faria a privatização de uma forma responsável. Jorge avalia que se trata de uma oportunidade de arrecadar dinheiro para a cidade em um cenário de crise econômica. «Haverá receita, a prefeitura acredita que arrecadará cinco bilhões de reais para investir em saúde, educação, segurança e mobilidade urbana», diz. Por outro lado, Sampaio alega que o orçamento municipal é engessado e que mesmo que esse dinheiro entre no caixa, ele não será usado para investimentos e, sim, para pagar contas e salários dos servidores públicos.

Outra dúvida que ronda as privatizações, segundo as pessoas que as criticam, é a falta de estudos que apontem para a necessidade de conceder a gestão de alguns serviços para a iniciativa privada. Daniel Caldeira, pesquisador do LabCidade, lembra que a discussão sobre esse tema não pode ser feita de uma forma polarizada e que os estudos devem demonstrar se a privatização será ou não viável. Esses estudos ainda estão sendo produzidos pela secretaria de Desestatização. De acordo com a Prefeitura, os estudos só poderão ser apresentados – e ajustados, conforme o caso – assim que o Legislativo autorizar as concessões. O Executivo deseja que o pacote de desestatização seja aprovado ainda neste ano.

Mudanças no passe livre

Estudantes e representantes de movimentos sociais contrários aos projetos enviados pela gestão Doria ocuparam o plenário da Câmara Municipal no início da tarde do último dia 9 e saíram na tarde do 11. Eles exigiam que os vereadores convoquem um plebiscito para que a população seja consultada sobre a privatização, algo descartado pela Prefeitura. «Uma medida que vai atingir todo e qualquer cidadão de São Paulo, está sendo tramitada e as pessoas não estão participando disso», afirma Renata Campos, presidenta da União dos Jovens Socialistas, que esteve na ocupação. Eles pediam também que o prefeito João Doria revogue o decreto que instituiu mudanças no uso do passe livre estudantil. A Prefeitura alega que a situação econômica afetou as finanças públicas e precisa fazer ajustes de caixa. Além disso, a mudança afeta apenas 25% dos passageiros da cidade.

No início, a ocupação foi pacífica, mas quando os manifestantes perceberam que o presidente da Câmara, Milton Leite (PSDB), não iria atender as solicitações, eles fizeram barricadas dentro do plenário e houve alguns momentos de tensão. Os representantes de movimentos sociais passaram duas noites no plenário da Câmara Municipal, enquanto esperavam a resposta do pedido de reintegração de posse feito pelo presidente da Casa. A decisão judicial foi favorável aos estudantes, concedendo cinco dias para uma desocupação tranquila, mas eles saíram antes disso.

O presidente da Câmara afirma que não pode revogar a decisão que mudou as regras do passe livre, já que ela foi tomada pelo Executivo. Em relação ao plebiscito, ele afirma que já existem projetos apresentados por vereadores e que serão debatidos durante a reunião dos líderes de cada partido, resposta que satisfez os manifestantes.

Fuente de la noticia: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/10/politica/1502317105_858216.html

Fuente de la imagen:

https://ep01.epimg.net/brasil/imagenes/2017/08/10/politica/1502317105_858216_1502497169_noticia_normal_recorte1.j

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Liberia: Uproar amongst academics as Ministry of education blocks independent research on privatisation

 

Renowned academics from all over the world are asking the Education Minister of Liberia to allow independent research on a private for-profit education project.

Africa/Liberia/PrensaIE

Resumen:  Reconocidos académicos de todo el mundo están pidiendo al ministro de Educación de Liberia  permitir una investigación independiente sobre un proyecto de educación con fines de lucro privado. Más de 30 académicos de universidades de renombre han firmado un carta abierta a George Werner, Ministro de Educación de Liberia , expresando su profunda preocupación por “su renuencia a permitir una investigación independiente de la Asociación de Escuelas al programa piloto de Liberia y [su] posibilidad de expandir el piloto antes de la evidencia disponible de su efectividad”. La Asociación de escuelas para el proyecto Liberia (PSL) pretende externalizar todas las escuelas de primaria y pre-primaria de Liberia, abriendo la puerta a una privatización radical de sistema escolar del país.

Over 30 academics from renowned universities have signed an open letter to George Werner, Minister of Education of Liberia, expressing their deep concern about “both [his] reluctance to permit independent research of the Partnership Schools for Liberia pilot programme and [his] rush to expand the pilot before evidence is available.” The Partnership Schools for Liberia (PSL) project aims to outsource all Liberian primary and pre-primary schools, opening  the door to a sweeping privatisation of the country’s school system.

The letter comes after a last-minute action by the Werner Ministry, who blocked an independent research team from the University of Wisconsin commissioned by Education International and ActionAid. The aim of the research mission was to conduct a qualitative study of the Partnership Schools for Liberia pilot project. However, the researchers were denied access to schools. “It is our view that permitting and facilitating independent academic inquiry is a precondition for transparency and good governance,” the signatories remind.

Without enough data to fully understand how the Partnership schools will operate and what impact they are bound to have on the education system, the letter argues that the government should be extra careful in its plans to scale up the initial pilot programme. The expansion, planned from September 2017, could be a “damaging path.”

Last April, the minister earned himself a public rebuke by the government appointed evaluation team for announce the scaling-up of the pilot before any reports had been submitted. In a tweet to which an open letter is attached, the lead reviewer says «Next year too soon to scale (no evidence, no capacity).»

The open letter signed by the academics can be found here

Fuente: https://www.ei-ie.org/en/detail/15174/liberia-uproar-amongst-academics-as-ministry-of-education-blocks-independent-research-on-privatisation

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Sin educación pública no hay democracia.

Racionalizar los conciertos educativos hace valer la importancia que para la sociedad tiene una red de colegios públicos inclusiva, de calidad y en igualdad de oportunidades.

 

Por: Erika Sanz.

Laura es una maestra de Educación Infantil en la escuela pública. Ejerce desde hace veinte años, los últimos doce en un colegio público de Zaragoza. Sabe como nadie qué es eso de ser maestra vocacional. Cada año, se ha tenido que ir adaptando –o, como decimos en el gremio, reciclando– para atender a una clase cada vez más diversa, sabiendo que aquello que es innovador cuando es inclusivo tiene un alto valor añadido. Lejos queda el tiempo en que el colegio tenía tres vías; pronto quitaron dos al disminuir la población escolar ante la bajada de la natalidad. Ahora el centro tiene una vía y el curso pasado sólo recibió 11 solicitudes. La pérdida de unidades, los recortes, fueron un quebranto para el colegio. Perdieron profesorado. Aún recuerda los maestros desplazados: primero Juan, luego Lourdes… Recuerda cómo iban haciendo cada vez con menos, hasta hoy, porque tampoco llegaban ni llegan los interinos que se integran cada curso en la dinámica del cole. Por si fuera poco, se han suprimido programas, apoyos y recursos. Aún así, sigue con las mismas ganas de enseñar cada día.

¿Qué pasa con nuestro colegio? Se lo pregunta más de una vez cuando llegan estas fechas de período de escolarización. La administración no ha puesto todo el empeño que debería, a pesar de los escritos y peticiones para mejorar la situación: una mayor inversión y atención en la planificación educativa. Es necesario hacer una oferta equilibrada entre todos los centros porque no hay colegios buenos y malos. Lo sabemos los compañeros, lo sabe la administración. Entonces, ¿por qué?

La situación descrita se vive actualmente en decenas de colegios de Aragón y es necesario revertir la situación. No podemos permitir que se firme el descalabro de la educación pública. No podemos quedarnos mano sobre mano viendo cómo se normaliza la deriva hacia una pública meramente asistencialista. El momento es ahora. Racionalizar los conciertos educativos supone hacer valer la importancia para la sociedad que tiene la existencia de una educación pública, inclusiva, de calidad y en igualdad de oportunidades para todos los niños y niñas. Esto, por encima de todo: un gobierno debe velar por la educación pública, lo que es tanto como decir que apuesta por una sociedad justa, cohesionada y que avanza en democracia. Si dejamos que paulatinamente se vaya desmantelando, algo no estamos haciendo bien. Y, lo que es peor, no vamos hacia una sociedad mejor si nos deshacemos de la mayor herramienta que tenemos para compensar desigualdades.

Hemos llegado al Parlamento aragonés con el firme propósito de influir en el Gobierno para que ponga en valor a la pública como se merece, porque hemos constatado que son ya muchos años en los que los titulares de los centros privados, subvencionados 100% con dinero público, no han hecho sus deberes, en connivencia con gobiernos de uno y otro color. Mucho tiempo, excesivo, en el que la equidad y la transparencia han brillado por su ausencia, en el que ha habido un claro incumplimiento de la ley pero sin aplicar las medidas sancionadoras. Tiempo suficiente, en el que han demostrado que tienen sus mecanismos para no ser como la pública pero querer aparentarlo. No es justo para los aragoneses tener que vivir una vuelta de tuerca más en la privatización de un bien público que debería preservarse para estar a la altura de la sociedad que queremos ser. La educación pública no puede ser equiparada a un servicio público como el transporte urbano o el cuidado de los jardines (que nunca deberían haberse externalizado), es un derecho básico y fundamental. Si se la debilita con políticas segregadoras, acabará siendo meramente asistencial y desaparecerá definitivamente la igualdad.

Por eso mismo, desde Podemos solo hemos planteado lo que corresponde por derecho: proteger nuestra educación pública. Y, para ello, es necesario poner en marcha políticas transformadoras que le devuelvan a los centros públicos sus comunidades educativas, para que los que son y están, se queden. Ya va siendo hora.

En estos dos años que quedan de legislatura nos vamos a dejar la piel por que esas políticas sean un hecho y transformen una realidad que actualmente está dejando a muchos aragoneses y aragonesas fuera.

Fuente: http://www.elperiodicodearagon.com/noticias/opinion/sin-educacion-publica-no-hay-democracia_1193890.html

Imagen: https://pbs.twimg.com/media/CDrByeZWEAIGH5n.jpg

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Ecuador: Lasso reduciría educación gratuita y de calidad, dice experta

Ecuador/Marzo de 2017/Fuente: Telesur

La miembro del equipo de campaña de Alianza PAIS, María Fernanda Espinoza, aseguró que el candidato Guillermo Lasso propone la privatización de la educación en el marco de un Estado neoliberal.

La propuesta de gobierno del candidato presidencial de la derecha ecuatoriana, Guillermo Lasso, anuncia un sistema de cheques para el sistema educativo «que reduce la posibilidad de los jóvenes de tener una educación de calidad y gratuita», contrario a Lenín Moreno que propone «la educación de calidad y gratuita», explicó a teleSUR  María Fernanda Espinoza, miembro del equipo de campaña del candidato de Alianza PAIS.

Otra de las propuestas de Lasso se enfoca en la reducción de 14 impuestos y esto «significaría menos 3.688 millones de dólares al Estado, es decir, que las personas que son ricas dejarían de pagar impuestos, pero en cambio habría que despedir a miles de empleados públicos por falta de recursos», explicó la exministra de Relaciones Exteriores de Ecuador.

«Lenín Moreno quiere escuchar a los jóvenes, a las mujeres y así enriquecer su plan de campaña a través de los ecuatorianos», resaltó Espinoza. «Moreno suscribió más de ocho compromisos con distintos grupos sociales, hizo pactos con organizaciones indígenas y con empresarios. Ha tocado los corazones y los sectores del pueblo pacífico de Ecuador».

El próximo 2 de abril se realizará la segunda vuelta en Ecuador donde se enfrentarán dos visiones de país, la primera es la del candidato Lenín Moreno que propone «un Estado incluyente, una economía popular para todos, versus un Estado neoliberal donde los ciudadanos se convierten en clientes sin derechos», agregó la también representante permanente de Ecuador ante las Naciones Unidas.

El presidente de Ecuador, Rafael Correa, advirtió sobre una «bomba» que prepara la derecha ecuatoriana para la segunda vuelta, y al respecto Espinoza dijo: «En la primera vuelta en Ecuador había personas que ocuparon el Consejo Nacional Electoral (CNE) en Quito (capital) e interrumpieron el tráfico presionando el proceso que avanzaba con normalidad, hubo conatos de incidentes que mientras demoraban el conteo denunciaban que el proceso no avanzaba».

Sobre las 49 empresas en paraísos fiscales como Delaware e Islas Caimán que posee Lasso, la exministra señaló que la vida del candidato de la fórmula CREO-SUMA «ha sido una campaña sucia que afecta a los ecuatorianos (…) Un estudio prolijo del medio argentino Página 12 muestra cómo el banquero se fue enriqueciendo tras el Feriado Bancario en Ecuador».

Fuente: http://www.telesurtv.net/news/Lasso-reduciria-educacion-gratuita-y-de-calidad-dice-experta-20170321-0062.html

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Chile: manifestaciones en todo el país en protesta contra las AFP.

América del Sur/Chile/08.11.2016/Autor y Fuente:http://www.nodal.am/

Miles de personas se movilizaron desde muy temprano en varias ciudades, demandando el fin del actual sistema previsional.

Alrededor de las seis de la mañana de este viernes comenzaron en todo el país manifestaciones en rechazo al actual sistema de previsional del país, atendiendo a la convocatoria realizada por la Coordinadora Nacional No+AFP.

Cortes de tránsito, barricadas, diversas manifestaciones y multitudinarias marchas en varias ciudades fueron la tónica de la jornada. El gobierno cifro en 27 los eventos tipo “fogatas” que interrumpieron el normal tránsito en las calles. Además, dos buses del Transantiago resultaron completamente quemadas.

A razón de ello, Mahmud Aleuy anunció que el Ejecutivo se querellará contra los responsables de dichos actos y de todos quienes perturbaron el orden público. Aseguró que los detenidos deberán enfrentar a la Justicia.

“Hemos dicho reiteradamente que todos los chilenos tienen derecho a manifestarse pero es inadecuado que genere inconvenientes al resto. No corresponde que se afecte a los ciudadanos pese a lo legítimo”, dijo el subsecretario.

Con todo, los diferentes dirigentes de los organismos que decidieron formar parte de la convocatoria lamentaron los hechos, pero sin condenarlos, ya que consideran que son la manifestación del descontento ciudadano.

Luis Mesina, vocero de la Coordinadora No+AFP, aseguró que pese a los intentos por criminalizar el movimiento, que se caracterizaba por ser familiar y pacífico, “se ha levantado una gran manifestación”.

“La convocatoria a paro para este día ha sido un total éxito, de Arica a Magallanes la gente se volcó a las calles a protestar impidiendo el normal desarrollo de las actividades, frente a la indolencia de las autoridades que insisten en mantener el sistema de pensiones”, sostuvo el dirigente.

Cabe señalar, además, que los dirigentes lograron entregar en La Moneda, una carta dirigida a la Presidenta Michelle Bachelet, buscando que ella atienda sus demandas y les dé una respuesta clara.

Lejos de dar término a las manifestaciones, la Coordinadora ha llamado a gran cacerolazo nacional en contra de las AFP a contar de las 20.30 horas de hoy, solicitando la instauración de un sistema público de pensiones de carácter de reparto-solidario, financiado tripartitamente.

Movimiento No+AFP entrega carta en La Moneda: piden un plebiscito para cambiar el sistema

En medio del paro nacional y las distintas manifestaciones a lo largo del país, dirigentes del movimiento No+AFP entregaron una carta en La Moneda dirigida a la presidenta Michelle Bachelet, donde critican la política previsional que ha llevado a cabo el Gobierno.

Masivas marchas en las principales ciudades y hechos de violencia marcaron esta jornada de protesta nacional en contra del actual sistema de pensiones, donde el movimiento insiste en eliminar las AFP y avanzar a un sistema de reparto solidario. Desde el Gobierno, la misma presidenta cuestionó que la movilización derivara disturbios y enfatizó que el Ejecutivo ya trabaja en la convocatoria a “un acuerdo nacional” para una reforma, eso sí, desechando la idea del sistema de reparto.

Uno de los voceros del movimiento, Ernesto Medina, enfatizó su rechazo al retraso de la respuesta de la mandataria tras una reunión que las partes sostuvieron a fines de agosto. Señaló que la jefa de Estado tiene una oportunidad histórica de terminar con las AFP en medio de la convocatoria al paro nacional contra el sistema de pensiones.

Esta exigencia por una respuesta quedó expuesta en un inusual intercambio de mensajes en la red social Twitter, entre Michelle Bachelet y el vocero del movimiento, Luis Mesina, donde la presidenta contesta el emplazamiento del dirigente.

En la carta dirigida a la mandataria, el movimiento emplaza al Gobierno a realizar un plebiscito nacional para conocer la opinión de la ciudadanía. Junto a ello, advierten que la presidenta está “en una encrucijada”, o escucha la voz del pueblo o la de las AFP.

“Estamos conscientes, Presidenta Bachelet, que está en una encrucijada muy difícil, pero tiene un pueblo movilizado. Los ‘dinosaurios neoliberales” que pululan en La Moneda, deben ser derrotados en beneficio de nuestra democracia. La invitamos por tanto a avanzar, dando un paso contundente con la gente, dejando en jaque mate a los que se amparan en el lucro, los abusos y el dinero fácil. Para ello es vital realizar un plebiscito nacional, que permita poner fin a tamaña inmoralidad y traición ciudadana denominada AFP. Queremos el derecho a elegir un sistema de seguridad social, que resguarde los fondos previsionales de propiedad de los trabajadores”, señala el escrito.

La misiva también atribuyen la alta abstención en las elecciones municipales a las voces ciudadanas de la demanda por pensiones justas.

Presidenta Bachelet: Esta no es la manera como se construye el país que todos queremos

En el marco del paro nacional convocado por la Coordinadora “No más AFP”, la Presidenta Michelle Bachelet llamó a avanzar en diálogo para mejorar las pensiones y rechazó los hechos de violencia registrados durante esta mañana.

Durante una visita a las obras de la futura Línea 6 del Metro, la Mandataria dijo que “esta mañana, muchas familias, niños, trabajadores, no pudieron hacer su vida normal y llegaron tarde a clases, al trabajo o derechamente no pudieron ir al jardín infantil o al colegio”.

“Creemos que esta no es la manera como se construye el país que todos queremos. El país se construye con diálogo y con propuestas concretas”, dijo.

“El Gobierno trabaja para reajustar los salarios de los funcionarios públicos, pero lo vamos a hacer con responsabilidad. También nos hemos hecho cargo del problema de las pensiones más bajas de nuestro país con el envío de una ley que va a aumentar la pensión básica solidaria en un 10 por ciento a contar de enero del próximo año”, aseveró.

Bachelet recalcó que “sabemos que tenemos que mejorar las pensiones de todos y para eso vamos a seguir trabajando, tenemos la energía para seguir haciéndolo, para seguir avanzando y yo quiero insistir que la única manera de seguir haciéndolo es privilegiando el diálogo y el respeto entre todos”.

En el inicio del paro se registraron barricadas y fueron quemados dos buses del Transantiago, situación que fue catalogada por el Gobierno como un “acto concertado”.

Intercambio entre Bachelet y Mesina

A través de la red social Twitter, Bachelet aseveró que “las marchas pacíficas por mejores pensiones hacen más clara la voz ciudadana. La violencia no es el camino para un gran acuerdo nacional”.

El vocero de la Coordinadora “No + AFP”, Luis Mesina, respondió a estas palabras indicando: “Presidenta, desde el 31 de agosto que esperamos su respuesta. Usted quedó de darla en tres semanas”.

Posteriormente, la Mandataria replicó que “un acuerdo nacional para las pensiones, requiere aunar muchas voluntades para que sea sustentable. Eso toma tiempo y diálogo”.

Vocero: No hay una respuesta comprometida

Más tarde, el ministro vocero de Gobierno, Marcelo Díaz, precisó que la Presidenta “ha encabezado un amplio diálogo para avanzar en mejorar el sistema de pensiones”, en el que han participado distintos actores del mundo político y social.

Sin embargo, aclaró que “aquí no hay una respuesta comprometida y adeudada por parte de la Presidenta a una organización en particular, la Presidenta encabeza un proceso de diálogo para hacer una propuesta a Chile, porque es la Presidenta de Chile”.

Respecto a las manifestaciones del día de hoy, indicó que “no solamente lamentamos, condenamos los hechos de violencia que se han presenciado. Dijimos que una de las cosas virtuosas de este movimiento había sido el carácter festivo, lúdico, que había sido la tónica de las dos movilizaciones previas”.

“Cuando uno convoca una paralización tiene que ser conciencia de que estas son las cosas que pasan y tiene que hacerse cargo. De lo que estamos hablando hoy día no es del fondo de la propuesta, no es del desafío se reformar el sistema previsional, de lo que estamos hablando hoy día es de la quema de micros, de los bloqueos, de las barricadas que no que generan es perturbación en la vida de los chilenos”, puntualizó.

Luis Mesina: “El violento es el Gobierno que se compromete y no cumple”

Al mediodía se iniciaron las concentraciones masivas en todas las capitales regionales del país. Marchas a las que se sumaron ciudades de todo Chile.

El llamado es uno: hay que terminar con el sistema de pensiones.

En conversación con Diario y Radio de la Universidad de Chile, Esteban Maturana, representante de la Confusam declaró que el grave problema es que “las AFPs han servido para comprar las conciencias de los políticos”, situación que dificulta el cambio del sistema.

Luis Mesina, coordinador de No+ AFP valoró la concurrencia: “Superó las expectativas. A pesar de todos quienes han tratado de criminalizar la protesta de hoy, la ciudadanía está empoderada, no la harán callar”.

El representante de los bancarios insistió en el llamado a la protesta, siendo esta la única forma de manifestar el descontento que se produce por la desigualdad en la distribución de la riqueza. “Nosotros llamamos a pedir la producción, a no ir al colegio, eso es lo relevante. No van a conseguir criminalizar nuestro movimiento. Acá no hay violencia. No estamos por la violencia, pero en respuesta a la violencia institucional no podemos más que hacernos cargo”.

Mesina anunció que seguirán nuevos paros nacionales porque la clase política no responde a los llamados de la ciudadanía: “La Presidenta se comprometió y aun no cumple su compromiso. Qué más violento que el Gobierno, que se compromete y no cumple”.

Esteban Maturana en tanto insistió en la responsabilidad de La Moneda: “Este gobierno se ha mostrado incapaz. Es lamentable. No escuchan la voz del pueblo”.

“Somos uno de los países más desiguales del mundo. En este escenario, la gente cada día se enfurece más, porque esto contrasta con las riquezas inmorales de unos pocos. Acá hay ira contenida”.

El llamado a manifestación se extiende durante todo el día. En la noche, se espera finalizar con cacerolazos multitudinarios para exigir el fin de las AFPs.

En paralelo, la Coordinadora entregó una carta en La Moneda criticando la política previsional del Gobierno. En el palacio presidencial, Ernesto Medina repudió el retraso en los cambios al sistema. El presidente de No+AFP advirtió que esta es una de las últimas oportunidades que tiene Michelle Bachelet para escuchar a la ciudadanía: “Ella está en una encrucijada”.

Fuente: http://www.nodal.am/2016/11/chile-manifestaciones-en-todo-el-pais-en-protesta-contra-las-afp/

Imagen: http://www.nodal.am/wp-content/uploads/2016/11/sli-cl-750×350.jpg

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Costa Rica: Frente a la privatización y el comercio educativo, La organización global empieza en cada país.

Del 19 al 21 de octubre de 2016 se realiza en Costa Rica una reunión regional frente a la privatización y el comercio educativo. Esta reunión está organizada por la Internacional de la Educación para América Latina y el Friedrich Ebert Stiftung (FES) y cuenta con la participación de representantes docentes de 16 sindicatos de la región. La reunión busca poner en contexto la situación en la región y en cada uno de los países para tomar acciones en el marco de la defensa de la educación pública como derecho social.

Centro América/Costa Rica/25.10.2016/Autor y Fuente: http://www.ei-ie-al.org/i

Para Combertty Rodríguez, coordinador principal de la Internacional de la Educación para América Latina, es importante que las organizaciones nacionales se comprometan con la campaña Mundial frente a la Privatización y el Comercio Educativo.

Sandra Cartín, Coordinadora de proyectos de la Friedrich Ebert Stiftung (FES) advirtió sobre la preocupación de que los nuevos acuerdos comerciales tengan influencia sobre la educación. Cartín resaltó que los servicios públicos tienen una reglamentación que impide su comercialización. Sin embargo, Cartín resaltó que estos acuerdos suelen contener cláusulas que buscan favorecer el lucro.

Elbia Pereira, integrante del Comité Regional de la Internacional de la Educación para América Latina señaló la importancia de la toma de consciencia de cada una de nuestras organizaciones y colocar este tema en el debate. Para Pereira es vital analizar cuál es el impacto en cada país y cuál es el objetivo específico de la mercantilización de la educación.

En la reunión participaron también Angelo Gavrielatos, director del proyecto de respuesta global de la Internacional de la Educación frente a la privatización y comercialización de la educación y Nicolás Richards, coordinador de la Unidad de Solidaridad y Cooperación para el Desarrollo de la Internacional de la Educación.

Ángelo Gavrielatos resaltó que el éxito de la campaña depende de las organizaciones y sus afiliados en cada uno de los países. “No hay respuesta global sin campaña de cada organización, es necesaria una fuerte campaña nacional frente a la privatización y el comercio educativo con solidaridad internacional. Se requiere cooperación nacional e internacional y acción en nuestros países. Somos la defensa de la educación pública, podemos hacer la diferencia”, agregó Gavrielatos.

Ángelo Gavrielatos y Nicolás Richards realizaron una exposición sobre los avances, logros y retos de la estrategia global.

Al final de la exposición, Nicolás Richards concluyó que debemos separar las corporaciones que solo van por la ganancia de aquellas que han contribuido al crecimiento del entorno privatizador. Para Richards, dentro del mapeo debemos tener claro cuales corporaciones van únicamente por la ganancia y cuales por el control de la construcción del tejido social.

Ángelo Gavrielatos recalcó la importancia de movilizar otros aliados, no solo la parte sindical. “Las mejores alianzas son a nivel nacional, a nivel internacional es posible, pero es más importante a nivel nacional, para desarrollar campañas nacionales. Si la opinión pública está con nosotros podemos ganar, de lo contrario es muy difícil. Debemos ser estratégicos, para mí el mejor camino es enfocarnos contra las grandes corporaciones, las corporaciones globales. Necesitamos eso sí, tener cuidado con el lenguaje que utilizamos para lograr el apoyo”, agregó Gavrielatos.

Por la tarde del 19 de octubre se realizó una sesión de trabajo en la que las personas asistentes respondieron a 3 preguntas motivadoras:

  1. ¿Conoce usted la existencia de formas privatización de la educación en su país? Mencione Cuales.
  2. ¿Conoce usted alianzas entre el sector público y el privado en su país? Mencione ejemplos.
  3. ¿Conoce usted empresas u organizaciones internacionales que operen en el campo de la educación? Mencione nombres de esas empresas.

La sesión de trabajo estuvo antecedida por una exposición de Juan Arancibia, investigador de la Internacional de la Educación para América Latina quien puso en común los conceptos y las definiciones a partir de las cuales se realizó el trabajo.

Fuente: http://www.ei-ie-al.org/index.php/1370-frente-a-la-privatizacion-y-el-comercio-educativo-la-organizacion-global-empieza-en-cada-pais

Imagen: http://www.ei-ie-al.org/images/161020cr.jpg

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India: New doco We Shall fight details India’s struggle for education justice

Asia/India/Octubre de 2016/Autora: Nisha Thapliyal/Fuente: Green Left.org

RESUMEN: El All India Foro por el Derecho a la Educación (AIFRTE) acaba de lanzar un documental sobre su lucha contra la privatización de la educación en la India. La película, pelearemos, ganaremos ofrece una rara visión de las voces de base para la educación pública en la India. Fue filmada en gran parte durante una marcha nacional 2014, cuando activistas AIFRTE de toda la India emprendieron un viaje por carretera a la ciudad central india de Bhopal, en el estado de Madhya Pradesh. Durante el viaje de un mes, activistas detenidos en las ciudades y pueblos para celebrar reuniones públicas y eventos de educación popular para crear conciencia sobre el asalto neoliberal en la educación pública. La marcha culminó con una reunión de tres días en Bhopal con actuaciones culturales de Jan geet (canciones populares), y el teatro popular y discursos de intelectuales y activistas públicos respetados.

The All India Forum for the Right to Education (AIFRTE) has just released a documentary about its struggle against the privatisation of education in India. The film, We Shall Fight, We Shall Win provides a rare glimpse into grassroots voices for public education in India.

It was largely filmed during a 2014 national march when AIFRTE activists from all over India undertook a road trip to the central Indian city of Bhopal in the state of Madhya Pradesh. During the month-long journey, activists stopped in towns and villages to hold public meetings and popular education events to raise awareness about the neoliberal assault on public education. The march culminated with a three-day meeting in Bhopal featuring cultural performances of jan geet (people’s songs), and popular theatre and speeches by respected public intellectuals and activists.

The 54 minute-long documentary is available in English and Hindi and can be watched and shared online via the AIFRTE Campaign YouTube channel. This article provides a brief historical overview of AIFRTE and discusses key messages in the film. Readers are encouraged to view the film and share their feedback with AIFRTE through the YouTube page or via email to aifrte.secretariat@gmail.com.

AIFRTE was officially founded in 2009 at a key moment in the history of Indian education — the passage of the 2009 Right to Free and Compulsory Education Act. Despite its name, the Act has primarily functioned to weaken a historically underfunded and unequal public education system.

Six years on, the unfunded legislation remains virtually unimplemented. The closure of government primary schools continues apace — most recently in the wealthy state of Andhra Pradesh — as do efforts to undermine the status of government school teachers. Instead of increased accountability, the Act has absolved the government of all responsibility for its resounding failure to provide universal and equitable education for all Indian children.

It is in these conditions that India has become destination #1 for venture capitalists and philanthro-capitalists who seek to profit from education in countries with struggling public education systems.

In India, these currently include vulture capitalist-funded actors such as Omega Schools and Bridge International Academies (funded by Pearson Affordable Learning Funds), and the Indian School Finance Company (funded by Grey Ghost Ventures).

These for-profit providers offer “low-cost” English-language private education to families who believe that learning English will secure the futures of their children. In reality, these for-profit schools have only added another tier to a multi-tiered education system which ensures that poor, low-caste, Adivasi and Muslim children, mainly girls, continue to be denied equitable and culturally responsive education.

The failed promises of the “low cost” private school movement have been amply documented by education researchers.

Since its inception, AIFRTE has worked to develop a national coalition which can sustain local and national resistance to education privatization. It now includes 45 member organisations and social movements located in 20 out of 29 states in the country.

Members include community groups, not-for-profit non-governmental organisations, university student and teacher unions and social movements as well as individual educators, public intellectuals, parents, students and concerned citizens. The goals of this coalition are captured in one of their favoured slogans “Education is not for sale, it is a people’s right”.

From November 2 to December 4, 2014, 2000 activists from all four corners of India travelled by road to Bhopal — the site of the world’s worst industrial disaster — the deadly Union Carbide gas leak in 1984.

The Struggle for Education March sought to raise awareness about key challenges facing the Indian public education system, including:

  • the ongoing commercialisation and privatisation of public education through Foreign Direct Investment, so-called Public-Private Partnerships and the move to treat higher education as a tradeable commodity under the World Trade Organization-GATS framework; and
  • the destruction of a secular education system through policies and practices that institutionalised prejudice and discrimination based on caste, religion, gender, disability, language, and other forms of socio-cultural difference.

As an alternative to privatisation, the campaign put forward a vision of a fully-free and state-funded common education system based on Constitutional values of democracy, egalitarianism, socialism and secularism.

It also called for the medium of instruction in schools to reflect the diversity of languages that constitute Indian society and for Indian languages to be given primacy in all sectors of national life.

The march was also held in solidarity with two other ongoing people’s struggles: the three decades-long struggle for justice and compensation for the people of Bhopal, and north-eastern movements to repeal the Armed Forces Special Powers Act (AFSPA) that gives security forces unrestrained powers for search, arrest and the use of deadly force against persons suspected of acting against the Indian state.

The documentary provides a “people’s history” of Indian education — a history that is rarely told in mainstream education discourse. Viewers can expect to learn about popular struggles for the right to education which have their roots in colonial and pre-colonial education and social reform movements around issues of caste, patriarchy, communalism and class inequality.

The documentary also recounts the evolution of post-independence education policy. It highlights the influence of the World Bank in the systematic dismantling of public education, which began in the 1980s.

It includes a range of voices that reflect the linguistic and cultural diversity of India including rarely represented voices from Adivasi (indigenous) and Dalit communities as well as from the militarised regions of Kashmir and central and north-eastern India. These voices testify to the exponential growth in educational inequality from the diverse perspectives of students, parents, activists and public intellectuals.

What makes this film unique is that many of these voices draw on rich regional cultural traditions of music, theatre and art to express themselves and raise public awareness.

The film makes several specific critiques of the Indian education system. First and foremost, that it is an unequal and segregated education system where privileged (upper- and middle-class and caste) children receive more and higher-quality educational opportunities because of the purchasing power and social status of their families.

The second critique addresses the dominant “human capital” orientation in Indian education — public and private — which is focused exclusively on producing students who will be productive and obedient workers for the capitalist economy.

Activists argue that curriculum and pedagogy fail to inculcate social awareness and responsibility and the traits are necessary for full and direct citizen participation.

The film challenges dominant perceptions among policy-makers, media and the public that “private is always better than public”. This perception takes the form of a widespread belief that children who attend English-medium private schools can be assured of securing well-paying and respectable jobs.

The reality is that after almost a decade of “private schools for the poor” — or so-called low-cost private schools — the evidence shows that these children are in no way able to compete with graduates of elite or high-fee private schools.  Furthermore, even English-speaking university graduates remain unemployed or under-employed in overwhelmingly large numbers.

Last but not least, the film links the problem of unequal and segregated education in a society deeply stratified by class, caste, gender, religion, and class. The scope of injustice is reflected in the lack of access to high-quality universal health care, widespread poverty, state-condoned violence against Dalits and religious minorities, the displacement of Adivasi people from their traditional lands and consequently, the destruction of their cultures and way of life.

In sum, the film argues that struggles for public education are intrinsically connected to other struggles for economic, social and cultural justice.

Fuente: https://www.greenleft.org.au/content/new-doco-%E2%80%98we-shall-fight%E2%80%99-details-india%E2%80%99s-struggle-education-justice

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