Brasil/Noviembre de 2017/Fuente: EBC Agencia Brasil
Resumen:
De 117.900 industrias registradas en el país hasta 2014, sólo 4,3 mil (3,6%) invirtieron continuamente en investigación y desarrollo. De la misma forma, Brasil invierte sólo el 1,28% del Producto Interno Bruto (PIB, suma de los bienes y servicios producidos) en esas áreas, bien detrás de países como Corea del Sur, que aplica el 3,5% de todo lo que produce para desarrollar nuevas tecnologías.
Para revertir ese cuadro, el secretario de Desarrollo Tecnológico e Innovación del Ministerio de Ciencia, Tecnologías, Innovaciones y Comunicaciones (MCTIC), Álvaro Toubes Plata, defendió la reducción de la burocracia y la mejora de la educación como instrumentos para estimular la inversión en innovación por las empresas . Según él, sólo el sector privado puede aprovechar el desarrollo tecnológico en un escenario de crisis económica que ha creado restricciones para el presupuesto público en los últimos años.
De 117,9 mil indústrias registradas no país até 2014, apenas 4,3 mil (3,6%) investiam continuamente em pesquisa e desenvolvimento. Da mesma forma, o Brasil investe apenas 1,28% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) nessas áreas, bem atrás de países como a Coreia do Sul, que aplica 3,5% de tudo o que produz para desenvolver novas tecnologias.
Para reverter esse quadro, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologias, Inovações e Comunicações (MCTIC), Álvaro Toubes Prata, defendeu a redução da burocracia e a melhoria da educação como instrumentos para estimular o investimento em inovação pelas empresas. Segundo ele, somente o setor privado pode alavancar o desenvolvimento tecnológico num cenário de crise econômica que criou restrições para o orçamento público nos últimos anos.
Segundo os dados mais atualizados do ministério, até 2014, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (públicos e privados) totalizaram R$ 79,2 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, o dispêndio caiu para R$ 76,5 bilhões. “Em 2016 e 2017, certamente esse número caiu por causa da crise, que reduziu o espaço para o governo gastar e também por causa das condições das empresas”, declarou Prata.
O secretário foi um dos palestrantes na 16ª Conferência de Inovação da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). O evento faz parte da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), que começou hoje (31) em Belo Horizonte.
Empresas
Para o representante do MCTIC, a falta de condições de o governo ampliar os gastos com ciência e tecnologia pode ser compensada pelo aumento do investimento privado na área. Segundo a pasta, os dados mais recentes, de 2015, mostram que o setor público investiu 0,64% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, mais que o Japão, onde o governo destinou 0,54% do PIB para a área. Em contrapartida, as empresas aplicaram 0,61% do PIB no Brasil e 2,72% do PIB no país asiático.
“Um investimento público nesse montante não é pouco. O problema é que o país investe mal. O país precisa fazer que o investimento público em pesquisa e desenvolvimento alavanque o investimento privado”, disse Prata. Segundo ele, dos investimentos federais na área em 2015, 60% concentraram-se no Ministério da Educação, por meio das universidades federais, e 20,6% foram realizados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia.
Medidas
O secretário defendeu três medidas para aumentar a participação das empresas nos investimentos: o aumento da cooperação entre os ambientes acadêmicos e a indústria, o incentivo para as empresas investirem em pesquisa – por meio de programas formais de crédito ou por meio de ações de desburocratização – e o desenvolvimento e o estímulo ao empreendedorismo de base tecnológica por meio das startups (pequenas empresas que vendem soluções tecnológicas).
“Por muito tempo, o governo achou que ajudar uma empresa consistia simplesmente em criar privilégios para ela. O governo também ajuda o setor privado a fortalecer a educação e a infraestrutura e a permitir que as empresas busquem novos mercados”, disse. “Um movimento que tem dado certo é o das startups, o do empreendedorismo tecnológico. Até pouco tempo, os jovens que queriam fazer pesquisas ou escolhiam a vida acadêmica ou prestavam concurso público. Hoje, eles estão interessados em abrir empresas.”
Fuente: http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2017-10/desburocratizacao-e-educacao-aumentarao-investimento-das