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A problemática educativa em Angola

Por: Filipe Zau

Com a Conferência de Jomtien (Tailândia), em 1990, emergem novas estratégias direccionadas à dinamização dos sistemas educativos, sobretudo, em países pouco industrializados, tendo como alvo o desenvolvimento sustentado e o bem-estar social.

 Em Angola, o espaço de discussão sobre os reais problemas da educação, envolvendo não só o Estado mas também a Sociedade Civil, ocorreu, pela primeira vez, em 1991, na “Mesa Redonda de Educação para Todos”. À época, o maior problema a ser resolvido tinha sido detectado cinco anos antes, com a realização de um diagnóstico à rendibilidade do Subsistema do Ensino de Base: “em cada 1.000 crianças que ingressava no primeiro ano de escolaridade, somente 142 concluíam as quatro primeiras classes, das quais, 34 transitavam sem qualquer repetição, 43 com uma, e 65 com duas ou três repetições. Saíram conclusões e recomendações da “Mesa Redonda de Educação para Todos” (1991) e do “Exame Sectorial da Educação” (1992). Chegou-se, em 1995, ao estabelecimento de um “Plano-Quadro Nacional de Reestruturação do Sistema de Ensino”. Lançou-se, em 2000, um novo desafio com a “Estratégia Integrada para a Melhoria do Sistema de Educação, para o período 2001-2015”…
Porém, as dificuldades mantiveram-se e os maiores obstáculos às políticas educativas desenhadas foram: o longo período de guerra civil e a grande destruição de infra-estruturas escolares; a dificuldade de se criar, desde a Independência, uma rede escolar estabilizada, que levasse em consideração a aplicação de estatísticas credíveis de uma população escolar e académica, fixada de forma mais ou menos permanente; a evasão de quadros da Educação, aliciados, durante décadas, por melhores condições de trabalho; o elevado passivo de crianças em idade escolar fora das instituições de ensino; o baixo financiamento reservado à realização concreta das políticas educativas aprovadas; o não cumprimento dos compromissos assumidos pelas agências financiadoras que, sobretudo, no “Fórum de Educação para Todos”, em Dakar (2000), afirmaram que “nenhum país que se comprometesse seriamente com a educação básica se sentiria frustrado na vitória desse fim por falta de recursos”.
Contudo, ao nível da política educativa, o princípio da unicidade do sistema educativo surge como uma dificuldade estruturante, já que inviabiliza a possibilidade de se efectuarem adaptações de carácter regional e/ou local, capazes de facilitarem o diálogo pedagógico – como é o caso do uso das línguas maternas africanas como meios de ensino – num país multicultural e plurilingue, como de fortes assimetrias de desenvolvimento, entre o litoral e ointerior e entre a cidade e campo. É um facto, que todos deveremos ser considerados iguais perante a Lei. Porém, em educação, as diferenças culturais conduzem-nos à necessidade de tratamento diferenciado, mediante o uso de metodologias de ensino adequadas. Tratar por igual o que à partida é diferente não é, em meu entender, uma forma democrática de se lidar com o problema da iliteracia literal e funcional.
Também, a falta de regulamentação, desde sempre, do Subsistema de Formação de Professores, no âmbito da Lei de Bases do Sistema de Educação, implica num conjunto de indefinições, que dificultam uma maior adequação e validação dos Institutos Superiores de Educação (ISCED), das Escolas do Magistério Primário e outras instituições de formação docente, que, ao nível dos planos dos estudo e dos programas de ensino, nunca se articularam entre si. Ao professor cabe a direcção de todo o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, mas, sem uma adequada formação de professores, não há, nem pode haver ensino de qualidade, nem reforma educativa, nem inovação pedagógica. A tudo isto acresce um baixo financiamento para as acções de educação e formação, incluindo a remuneração salarial dos professores, enquanto interventores sociais de excelência.
A superlotação crianças em idade escolar, numa população que cresce cerca de 3% ao ano e cujo sistema educativo não consegue acompanhar esse ritmo de crescimento, aumenta a crise na educação e compromete o desenvolvimento sustentado dos recursos humanos. Em era do conhecimento, nenhum técnico médio ou superior foi formado sem o acompanhamento de professores e o grau de eficiência dos mesmos está associado à qualidade das aprendizagens, que os professores lhes proporcionaram.
Persiste a falta de escolas e de manutenção das mesmas. O material escolar, apesar de gratuito, está à venda nos mercados. Mesmo com este quadro de gritantes dificuldades, o ensino obrigatório foi alargado de 6 para 9 classes, com uma fatia do OGE que, este ano, deverá rondar os 11%… Se o ensino primário de qualidade é a base para o sucesso no ensino secundário e se o ensino superior assenta os seus alicerces na qualidade do ensino secundário, como poderá haver sucesso na formação de técnicos médios e superiores, se são deficientes os perfis de entrada e de saída, em cada um dos níveis de transição?

Fuente: http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/artigos/a_problematica_educativa_em_angola

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Falta de maestros tiene a Nigeria al borde de emergencia educativa

Nigeria/03 de Febrero de 2018/Prensa Latina

El Ministro nigeriano de Educación, Adamu Adamu, advirtió hoy que el Gobierno declararía el estado de emergencia en el sector de la educación en abril por la falta de maestros.
Adamu adelantó que su ministerio planea presentar una propuesta al Consejo Nacional de Estado para que los graduados de educación se empleen de ahora en adelante en la primaria.

El ministro solicitó el apoyo de todos los gobernadores de los estados para hacer lo mismo en sus respectivos territorios, según la Agencia Nigeriana de Noticias (NAN, inglés).

Pedimos a todos los gobernadores estatales que hagan lo mismo en sus estados y esperamos que una vez que esto se haga, nuestro sector educativo mejorará, expresó.

Asimismo, Adamu añadió que hará un llamamiento a cada uno para darle un énfasis especial al problema del bajo nivel educativo, especialmente a nivel primario.

El funcionario agregó que la propuesta también incluiría ofrecer empleo a estudiantes que aprenden magisterio en instituciones terciarias.

Fuente: http://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=148492&SEO=falta-de-maestros-tiene-a-nigeria-al-borde-de-emergencia-educativa
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Angola: Alfabetizadores no Cunene com mais conhecimentos

Angola/03 de Febrero de 2018/Jornal de Angola

Resumen: Durante la acción formativa, promovida por la Dirección Provincial de Educación, Ciencias y Tecnología, los participantes perfeccionaron conocimientos relacionados con la alfabetización y metodologías que facilitan el cumplimiento de la función de los educadores, dinámica metodológica de las clases de aceleración y la utilización de los manuales para alfabetizar.

Formadores, supervisores municipais e facilitadores do Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar (PAAE), num total de 53, frequentaram, de quarta-feira até ontem, em Ondjiva, um seminário de capacitação em matéria ligada à dinâmica metodológica das classes de aceleração, no âmbito da reforma educativa.

Durante a acção formativa, promovida pela Direcção Provincial da Educação, Ciências e Tecnologia, os participantes aperfeiçoaram conhecimentos relacionados à alfabetização e metodologias que facilitam o cumprimento da função dos educadores, dinâmica metodológica das classes de aceleração e a utilização dos manuais para alfabetizarem.

O papel do professor e do aluno nas classes de aceleração, o registo matemático a partir de situações concretas do quotidiano, o papel do supervisor e a importância da orientação pedagógica foram também temas abordados durante a formação.

O chefe de departamento da Educação, Ambrósio Hisiduavali, lembrou que a política do regime colonial é a principal causa do elevado número de analfabetos em Angola. Ambrósio Hisiduavali disse que o seminário visa fazer com que os alfabetizadores e supervisores municipais estejam melhor preparados para exercer a profissão com eficácia.

O seminário foi orientado por professores  locais e analisou igualmente questõesligadas ao programa de alfabetização e aceleração escolar, técnicas de avaliação, alfabetização na nova era, a dinâmica das vogais e a merenda escolar.

“A acção formativa é uma base destinada a assegurar competências sobre as aprendizagens modulares do programa de alfabetização e aceleração escolar”, realçou Ambrósio Hisiduavali, que pediu aos alfabetizadores a materialização dos conhecimentos adquiridos.

Fuente: http://jornaldeangola.sapo.ao/provincias/alfabetizadores_no_cunene_com_mais_conhecimentos

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Tres de cada 10 jóvenes en países en conflicto son analfabetos: UNICEF

África/03 de Febrero de 2018/Crónica

Destacó que Níger, Chad, Sudán del Sur y República Centroafricana presentan las tasas de analfabetismo más altas.

Casi tres de cada 10 jóvenes de entre 15 y 24 años de edad que viven en países afectados por conflicto o desastres; es decir 59 millones, son analfabetos, lo que representa el triple de la tasa mundial, apuntó hoy el Fondo de Naciones Unidas para la Infancia (Unicef).

En un análisis, destacó que Níger, Chad, Sudán del Sur y República Centroafricana, países con una larga historia de inestabilidad y altos niveles de pobreza, presentan las tasas de analfabetismo más altas entre jóvenes de 15 a 24 años de edad , con un 76, 69, 68 y 64 por ciento, de forma respectiva.

“Estas cifras son un crudo recordatorio del trágico impacto que las crisis tienen en la educación de los niños, su futuro y la estabilidad y el crecimiento de sus economías y sociedades”, expresó la directora ejecutiva de Unicef, Henrietta Fore.

Refirió que “un niño sin educación que se convierte en un joven analfabeto en un país desgarrado por un conflicto o destruido por desastres puede que no tenga muchas oportunidades”.

Este nuevo análisis, con base en las tasas de alfabetización de la Organización de la ONU para la Educación, Ciencia y Cultura (Unesco) en 27 países emergentes, se publica antes de la Conferencia de la Asociación Mundial para la Reposición de la Educación en Dakar, Senegal.

El análisis también señala que las niñas y las jóvenes se encuentran en mayor desventaja en lo que respecta a la lectura y la escritura, debido a que el 33 por ciento no aprenden ni siquiera lo básico, en comparación con el 24 por ciento de los niños.

Sin embargo, a pesar de su papel para nivelar las oportunidades de los niños y jóvenes más vulnerables, la educación sigue careciendo de fondos suficientes.

En la actualidad, solo 3.6 por ciento de los fondos humanitarios se destina a la educación de los niños que viven en situaciones de emergencia, lo que lo convierte en uno de los sectores menos financiados en los llamamientos humanitarios.

Fuente: http://www.cronica.com.mx/notas/2018/1062850.html

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Tercera Conferencia Mundial de la Mujer de la Internacional de la Educación

Encontrar un camino dentro «del laberinto»: Mujeres, Educación, Sindicatos y Liderazgo

Africa/Marruecos/PrensaIE

La Internacional de la Educación es la voz de los y las docentes y de otros trabajadores/as de la educación en todo el mundo. Una federación consistente de 396 asociaciones y sindicatos de 171 países y territorios, representa a unos 32.5 millones de docentes y profesionales de apoyo en las instituciones educativas, desde la primera infancia hasta la universidad.

Hay pruebas más que suficientes para corroborar que los obstáculos que dificultan el acceso de las mujeres a puestos de liderazgo profesional constituyen un fenómeno mundial: las mujeres tienden a concentrarse de manera desproporcionada en puestos directivos de nivel inferior y de menos autoridad en todos los sectores. Si bien es verdad que en muchos países ya no existen barreras fijas y absolutas que impidan a las mujeres concurrir y convertirse en líderes en diferentes ámbitos de la vida pública, muchas veces, y en demasiados lugares, las mujeres se enfrentan todavía a obstáculos que les impiden acceder a puestos de liderazgo y progresar dentro de los mismos.

Esto también sucede en el ámbito de la educación: a pesar de que en el mundo hay millones de mujeres docentes, estas siguen estando infrarrepresentadas en los puestos de mayor categoría a nivel del liderazgo y la gestión de la educación. En lo que respecta al liderazgo en el seno de los sindicatos de la educación, la Encuesta cuatrienal de 2014 de la IE sobre igualdad de género en los sindicatos de la educación afiliados a la IE demostraba que el número de secretarias generales y de presidentas había disminuido durante el período de cuatro años comprendido entre las encuestas cuatrienales de 2010 y 2014.

El foco de la Tercera Conferencia Mundial de la Mujer de la IE estará dirigido a las dificultades que encuentran las mujeres en el camino hacia la educación, y las experiencias de líderes profesionales en el seno de la educación y en los sindicatos de la educación. Durante este congreso de tres días, los participantes abordarán cuestiones como: ¿Qué se ha conseguido y qué falta por conseguir en términos del acceso y la permanencia de las mujeres en puestos de liderazgo en la educación y en los sindicatos de la educación? ¿Qué tipos de competencias necesitan las mujeres para desarrollarse y convertirse en buenas líderes? ¿Qué tipos de tácticas pueden utilizar las mujeres para entender claramente cómo negociar satisfactoriamente “el laberinto del liderazgo”? ¿Cuáles son las realidades de las mujeres docentes sindicalistas y cuáles son sus aspiraciones de cara al futuro?

La conferencia creará un espacio para que las mujeres pertenecientes a sindicatos de la educación puedan establecer vínculos en torno al significativo tema del liderazgo. La conferencia ofrecerá asimismo una plataforma para el intercambio de ideas, información y experiencias relativas a la manera en que las mujeres negocian y superan los obstáculos para acceder a roles y puestos directivos máximos en los sindicatos y en la educación.

La Tercera Conferencia Mundial de la Mujer de la IE será interactiva y ofrecerá a los participantes múltiples maneras de trabajar por medio de plenarias, talleres, sesiones temáticas, debates y charlas improvisadas, entre otros.

La conferencia tendrá lugar en el Palmeraie Palace Resorts en Marrakech, Marruecos, del 5 al 7 de febrero de 2018.

Fuente: http://events.ei-ie.org/events/3rd-ei-world-women-s-conference/event-summary-ea065372ec6642fc9ced80d5c242c560.aspx

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Nigeria: el despido de docentes provoca una huelga en Kaduna

Africa/Nigeria/PrensaIE

El Sindicato de Profesores de Nigeria y otros sindicatos en el estado de Kaduna se han declarado en huelga después de que el gobierno estatal detuviera sus empleos a miles de maestros, a pesar de que una orden judicial impedía tal acción.

La Unión de Docentes de Nigeria (NUT) y el gobierno del estado de Kaduna están en desacuerdo después de que 21,780 maestros fueron despedidos. La acción del estado fue motivada por sus tasas de falla en una prueba de competencia.

Mandato

Sin embargo, en diciembre de 2017, el Tribunal Industrial otorgó un mandamiento interlocutorio: una orden judicial que prohibía al gobierno despedir a un docente del trabajo hasta que se determinara el caso. La orden fue supuestamente notificada al gobierno de Kaduna antes de que este terminara los contratos de los docentes por carta. El caso fue presentado por NUT, una filial de Education International.

El NUT y los maestros describieron las acciones del gobierno como un intento deliberado de despedir a los empleados a toda costa.

Puedes leer las reacciones de los profesores en un artículo publicado por The Daily Trust aquí

Fuente: https://www.ei-ie.org/en/detail/15672/nigeria-teachers%E2%80%99-dismissal-sparks-strike-action-in-kaduna

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Experiencia colombiana de TIC y educación se exportará a Kenia

Colombia – Kenia / 1 de febrero de 2018 / Autor: Redacción / Fuente: Mintic

Las iniciativas lideradas por Computadores para Educar en Colombia se han convertido en referente internacional para el aprovechamiento de las TIC en el sistema educativo.

A partir de este lunes 29 de enero, Computers for Schools Kenya (CFSK), y Computadores para Educar de Colombia, inician la primera fase de un convenio de cooperación internacional para orientar y transferir experiencia sobre competencias TIC para la educación.

Durante tres días, el Director de Computadores para Educar, Fernando Bedoya, y un miembro de su equipo, trabajarán en la ciudad de Nairobi, guiados por los representantes del Fondo de Cooperación Noruego, quienes financian esta cooperación, con el fin de poner en práctica la experiencia del Gobierno de Colombia en uso de la tecnología para contextos educativos en África oriental.

La visita oficial, que se extenderá hasta el 31 de enero, hace parte de la primera ronda de intercambio de un proyecto que durará tres años.

Computers for Schools Kenya tiene por objetivo lograr una sociedad rica en información, que participa activamente en un desarrollo nacional sostenible. “Desde Colombia estamos llenos de expectativas por escuchar sus experiencias y muy contentos de poder contribuir, porque este intercambio de conocimientos, sin duda, fortalecerá nuestro impacto y ampliará nuestras alianzas”, afirmó Fernando Bedoya.

La gestión de este programa del Ministerio de Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (TIC) ha beneficiado a cerca de ocho millones de estudiantes, miles de docentes y padres de familia, que han encontrado en la tecnología una herramienta ideal para generar oportunidades y fortalecer la educación.

Solo en 2017, 50.467 docentes fueron formados en TIC y 88.553 padres transformaron su visión sobre el impacto de la tecnología en las vidas de sus hijos, gracias a la Escuela TIC Familia, iniciativa que fortalece lazos de confianza con ayuda de las TIC.

Las cifras antes mencionadas y los impactos de Computadores para Educar en materia de deserción escolar y mejoramiento de los resultados en pruebas estandarizadas de conocimiento, han sido el motor para que CFSK busque la experiencia colombiana para robustecer sus iniciativas, no solo en Kenia, sino también en países como Uganda, Burundi, Tanzania, Sudán del Sur y Botswana, donde contribuye en la implementación de programas similares.

Fuente de la Noticia:

http://www.mintic.gov.co/portal/604/w3-article-62418.html

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