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Brasil: Professores e sindicatos criticam MP do Ensino Médio em audiência pública

América del Sur/Brasil/Octubre de 2016/Autora: Mariana Tokarnia/Fuente: EBC Agencia Brasil

RESUMEN: Medida Provisional (MP) de la Escuela Nueva sufrió resistencia en la primera audiencia pública en la Comisión de Educación de la Cámara de Representantes. organizaciones de la sociedad civil presentes pidieron el rechazo de la MP,  por la falta de discusión sobre el contenido. Entre los puntos más controvertidos son la falta de formación de los docentes para adaptarse a la nueva estructura y la incapacidad de las redes educativas, sin recursos adicionales, ofrecen múltiples opciones para sus estudiantes, lo que podría limitar la formación de algunas opciones técnicas. Además de la posible supresión del requisito de disciplinas de las artes, la sociología, la filosofía y la educación física. En la audiencia, los maestros y sindicalistas se detuvieron varias veces ante los discursos de los representantes del Ministerio de Educación y secretarios estatales de educación. «Es una mentira», «Los maestros no fueron escuchadas», fueron algunos de los gritos. Las interrupciones fueron puntuales y no impidieron la continuación de la audiencia.

A Medida provisória (MP) do Novo Ensino Médio sofreu resistência na primeira audiência pública na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados. Entidades da sociedade civil presentes pediram a rejeição da MP, tanto pela falta de discussão quanto pelo conteúdo. Entre os pontos mais polêmicos estão a falta de formação de professores para se adequar à nova estrutura e a incapacidade das redes de ensino, sem recursos adicionais, oferecerem várias opções a seus estudantes, o que poderá restringir a formação a algumas opções técnicas. Além da possível retirada da obrigatoriedade das disciplinas de artes, sociologia, filosofia e educação física.

Apresentada pelo presidente Michel Temer no último dia 22, a MP do ensino médio flexibiliza os currículos e amplia progressivamente a jornada escolar. A reformulação da etapa já estava em discussão na Casa, no Projeto de Lei 6480/2013, e agora volta em formato de MP, com o prazo de 120 dias para ser votada. A previsão é que a comissão mista que ficará encarregada de emitir parecer sobre a medida seja criada amanhã (5). Ao todo, a MP recebeu 568 emendas, que foram consolidadas em 566.

Presentes na audiência, professores e sindicalistas interromperam diversas vezes os discursos de representantes do Ministério da Educação e dos secretários estaduais de educação. «É mentira», «Professores não foram ouvidos», «Não há nenhum professor ou estudante na mesa» foram alguns dos gritos. As interrupções foram pontuais e não impediram o prosseguimento da audiência.

«Estamos perplexos ao receber uma MP para tratar desse tema. E a perplexidade é tanto quanto ao método de apresentação quanto no conteúdo, por isso as pessoas lá atrás estão muito inquietas», diz a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli. A CNTE foi uma das entidades que pediu a rejeição da MP.

Também contrário à MP, o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, apresentou dados de pesquisas de opinião dos estudantes que apontam que os alunos querem no ensino médio justamente os conteúdos que a MP retira, como artes e educação física. Cara ressaltou ainda que a MP não prevê recursos sufientes para a ampliação da jornada. «Em meio à crise econômica e arrecadatória, isso acaba sendo um problema que cria expectativa que não pode cumprir. A MP altera a lei do Fundeb [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação], concentrando recursos para estados e redes estaduais, prejudicando o ensino infantil e fundamental, o orçamento dos municípios», acrescenta.

O deputado Danilo Cabral (PSB-PE) chegou a citar a proposta de emenda à Constituição (PEC 241/16), que limita o crescimento do gasto público à inflação. «A MP [do ensino médio] diz que a União vai transferir recursos para estados em até quatro anos. Até quatro anos é o que? Pode ser um? E depois? A PEC 241 vai colocar uma trava. Como conciliar colocar um teto de gasto e o Plano Nacional de Educação?», diz.

Novo Ensino Médio

De acordo com a medida provisória, cerca de 1,2 mil horas, metade do tempo total do ensino médio, serão destinadas ao conteúdo obrigatório definido pela Base Nacional. No restante da formação, os alunos poderão escolher entre cinco trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas – modelo usado também na divisão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – e formação técnica e profissional.

A medida também amplia gradualmente a carga horária do ensino médio para 7h por dia ou 1,4 mil horas por ano.

Urgência

A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, defendeu a urgência de uma reforma como justificativa para a edição de uma MP e ressaltou que a questão é discutida há anos. «A ideia de MP foi no sentido de coroar o processo de debate intenso que há muito se arrasta no Brasil». Ela destacou também a importância de aprimorar a MP com o debate no Congresso.

Maria Helena diz que as disciplinas não foram excluídas e sim que a MP transferiu para a Base Nacional Comum Curricular – que está atualmente em discussão – o que deverá ser ensinado nas escolas. De acordo com o MEC, não há sinalização que os conteúdos deixarão de fazer parte do ensino médio ou que serão retirados da Base, que definirá também as diretrizes da formação dos professores.

Mais cedo, em coletiva de imprensa, Maria Helena ressaltou que a MP só será colocada em prática a partir de 2018, que isso só ocorrerá após a aprovação da Base.

Fuente: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-10/mp-do-ensino-medio-sofre-resistencia-na-primeira-audiencia-publica-na

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Experta de la ONU eleva la alarma mientras los indígenas de Brasil luchan contra el “genocidio”

América del Sur/Brasil/07 de octubre de 2016/www.survival.es

Una experta de Naciones Unidas ha advertido que el Gobierno de Brasil no está reconociendo los derechos de los pueblos indígenas del país tras presenciar en primera persona la escandalosa situación que afrontan. Muchos pueblos indígenas del país están sometidos a una violencia genocida por parte de foráneos que intentan robarles sus tierras y recursos.

Victoria Tauli-Corpuz, Relatora Especial sobre Pueblos Indígenas de la ONU, ha llamado la atención sobre “la regresión en la protección de los derechos de los pueblos indígenas” que vive Brasil, constatando que “a pesar de las dificultades que [los indígenas brasileños] han afrontado, se mantienen firmes en su determinación de preservar sus tierras (…) y decidir su propio futuro”.

Muchos pueblos indígenas y tribales sufren enfermedades y malnutrición, comunidades están siendo atacadas y sus líderes asesinados. Según un nuevo informe de la ONG brasileña CIMI, 137 indígenas brasileños fueron asesinados en 2015.

Varios líderes indígenas viajaron hasta Ginebra la semana pasada para participar en una reunión donde  Tauli-Corpuz presentó sus averiguaciones.

Eliseu Lopes, un líder guaraní, dijo ante la ONU: “No tenemos agua potable o comida saludable, somos afectados por la pulverización de agrotóxicos como si fuéramos plagas, pero somos seres humanos… A pesar de las muertes de nuestros líderes y de la masacre de nuestro pueblo, seguiremos luchando por nuestro ‘Tekoha’”.

"Indígenas guaraníes están siendo forzados a vivir en las carreteras donde sus líderes son perseguidos y asesinados, a raíz del robo de sus tierras ancestrales por parte de foráneos."

«Indígenas guaraníes están siendo forzados a vivir en las carreteras donde sus líderes son perseguidos y asesinados, a raíz del robo de sus tierras ancestrales por parte de foráneos.» © Fiona Watson/Survival

Los guaraníes están siendo forzados a vivir en condiciones sangrantes junto a los lados de carreteras y en campamentos masificados a raíz del robo de sus tierras para plantaciones a gran escala. Los guaraníes y docenas de otros pueblos indígenas desarrollan una campaña contra la PEC 215, una propuesta de enmienda constitucional que podría debilitar drásticamente sus derechos territoriales, convirtiendo prácticamente en imposible el regreso a su tierra.

La delegación indígena pidió que sus tierras fueran protegidas como un asunto de urgencia. Sus futuros se encuentran estancados a medida que políticos antindígenas ganan terreno en el Congreso. El presidente Temer ha amenazado con aplicar más recortes al departamento de asuntos indígenas de Brasil, FUNAI, hasta niveles que le impedirían desarrollar su labor y dejaría los territorios indígenas a merced de los invasores.

Survival y sus simpatizantes alrededor del mundo están pidiendo que se deseche la PEC215 y que se cumplan los derechos territoriales de los indígenas. Sin sus tierras, los pueblos indígenas se enfrentan a una catástrofe.

En su informe, Tauli-Corpuz también enfatizó que los pueblos indígenas son los mejores conservacionistas y guardianes de la naturaleza. Pero en muchos casos están siendo expulsiones ilegales de sus tierras ancestrales en nombre de la conservación.

Tauli-Corpuz indicó que intentos conservacionistas han sido “asociados a violaciones de derechos humanos contra los pueblos indígenas en muchas partes del mundo» y pidió que los «países y las organizaciones conservacionistas promuevan activamente los derechos de los pueblos indígenas“.

Tomado de: http://www.survival.es/noticias/11428

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Doble vara para medir

Por: Boaventura de Sousa Santos

¿Cuál es el significado del acto de rendición judicial detrás del golpe que se ha producido en Brasil? El papel central del sistema judicial brasileño en los equilibrios y desequilibrios del periodo posterior a 1985 debe ser analizado en detalle, ya que puede ayudar a comprender comportamientos posteriores. La operación Lava Jato presenta grandes ambivalencias. Si, por un lado, hizo que grandes empresarios, políticos y contratistas fueran procesados penalmente, rompiendo, de algún modo, con la sensación de impunidad; por otro lado, su gran base de apoyo es el involucramiento de personajes de la izquierda brasileña, sobre todo del PT. Es decir, el gran apoyo social y mediático que recibe la operación Lava Jato se debe a que persigue a la izquierda. Esto resulta evidente cuando comparamos la operación Lava Jato con la operación Satyagraha, que investigó casos de corrupción y blanqueo de capitales que involucraban, principalmente, al banquero Daniel Dantas con las privatizaciones del gobierno de Fernando Henrique Cardoso. Esta última fue dirigida por el juez Fausto de Sanctis y por el delegado de la Policía Federal Protógenes Queiroz. La reacción del Supremo Tribunal Federal (STF) a esta operación fue muy diferente a la actual: Queiroz fue condenado penalmente y expulsado de la Policía; el juez De Sanctis sufrió la persecución del entonces presidente del STF, Gilmar Mendes, que dirigió un oficio en el Consejo Nacional de Justicia (del que también era presidente) para investigar la conducta del juez. El arresto del banquero Daniel Dantas, que llegó a ser esposado, fue, en el fondo, el origen real del sumario vinculante 11 del STF, que establece: “Solo es lícito el uso de esposas en casos de resistencia y de riesgo fundado de fuga o peligro para la integridad física propia o ajena, por parte del preso o de terceros, justificada la excepcionalidad por escrito, bajo pena de responsabilidad disciplinar, civil y penal del agente o de la autoridad y de la nulidad de la prisión o del acto procesal al que se refiere”.

Tal vez esto baste para concluir que en Brasil el éxito de la justicia criminal contra ricos y poderosos parece estar fuertemente relacionado con la orientación político-partidaria de los investigados. Pero hay más. La nominación del ex presidente Lula como ministro llevó al juez Sérgio Moro a cometer uno de los actos más flagrantemente ilegales de la justicia brasileña contemporánea: permitir la divulgación de un audio entre la presidenta Dilma y el ex presidente Lula cuando ya sabía que él no era competente para el procesamiento. El ministro del STF Teori Zavascki escribió en su despacho: “Fue también precoz y, al menos parcialmente, equivocada la decisión que anticipó juicio de validez de las interceptaciones, obtenidas, en parte importante, sin abrigo judicial, cuando ya había determinación de interrumpir las escuchas”. Esa divulgación dio un nuevo impulso al movimiento a favor del impeachment de la presidenta Dilma. A propósito, el hecho de que la presidenta Dilma haya nominado a Lula como ministro, incluso si la motivación exclusiva fuese la alteración del foro competente para el juzgamiento, no constituye por sí sola una obstrucción de la justicia. En efecto, en la época en que era presidente, Fernando Henrique Cardoso dio status de ministro al entonces Abogado General de la Unión, Gilmar Mendes, con un objetivo semejante. De hecho, a fines del siglo pasado e inicio del siglo XXI, por cuenta de las privatizaciones y el aumento de la carga tributaria, varios jueces federales comenzaron a pronunciar decisiones preventivas (interrumpiendo acciones en curso) y a intervenir en el programa económico neoliberal de Cardoso. El ministro Mendes era entonces Abogado General de la Unión y criticaba fuertemente la postura de los jueces. Hubo varias acciones de improbidad y acciones populares en contra del gobierno de Cardoso y del propio Mendes. Ante el peligro de que Mendes tenga que responder a procesos en primera instancia fue decretada la Medida 2049-22, del 28 de agosto de 2000, que le garantizó un fuero de privilegio y lo preservó. En su artículo 13 dispuso: “Son ministros de Estado los titulares de los ministerios, el jefe de la Casa Civil, el jefe del Gabinete de Seguridad Institucional, el jefe de la Secretaría General y el jefe de la Secretaría de Comunicación de Gobierno de la Presidencia y el Abogado General de la Unión”. En ese momento no hubo ningún tipo de cuestionamiento, ninguna alegación de inconstitucionalidad o “criminalización” del presidente Cardoso por obstrucción de justicia.

La idea de que en la justicia brasileña hay dos pesos y dos medidas parece confirmada y es altamente probable que pronto surjan más pruebas. A título de ejemplo valdrá la pena observar la discrepancia entre el ritmo de la operación Lava Jato centrada en Curitiba y el ritmo de la misma operación centrada en Río de Janeiro, la que investiga a los empresarios ligados más a la derecha, al Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), al ex gobernador Sergio Cabral y al Partido de la Social Democracia Brasileña (PSBD).

Es necesario no perder de vista dos hechos importantes. Por un lado, el sistema judicial continúa teniendo un papel central en la institucionalidad democrática brasileña, sobre todo mientras prevalezca el actual sistema político. Por otro lado, hubo fracturas al interior del sistema judicial y, dependiendo de las circunstancias, estas pueden ser una contribución importante para renovar la credibilidad de la democracia brasileña. En el momento en que el sistema judicial parece apostar a criminalizar a cualquier precio a una personalidad de la talla nacional e internacional del ex presidente Lula, tal vez sea bueno recordar a los jueces que en la época de Cardoso fueron objeto de vigilancia y persecución cuando intervenían con medidas preventivas contra la política económica neoliberal del gobierno. La política económica que viene de ahí no será menos dura y llega poseída por un fuerte impulso revanchista. También la derecha tiene su “¡Nunca Más!”. La mayor incógnita es saber si las condiciones que en el pasado construyeron la credibilidad del STF y dieron verosimilitud a la idea de un sistema judicial relativamente independiente del poder político, desaparecerán para siempre después de esta lamentable trama político-judicial. El letargo del Consejo Nacional de Justicia (CNJ) y del Consejo Nacional del Ministerio Público (CNMP) es verdaderamente preocupante.

Luchas institucionales y extrainstitucionales. Lo más probable es que el acto de ruptura institucional provocado de arriba hacia abajo (de las elites contra las clases populares) tendrá que confrontarse en el futuro con actos de ruptura institucional de abajo hacia arriba (de las clases populares contra las elites). En ese caso, el sistema político funcionará durante algún tiempo con una mezcla inestable de acciones políticas institucionales y extrainstitucionales, dividido entre luchas partidarias y decisiones del Congreso o de los tribunales, por un lado, y acción política directa, protestas en las calles o acciones ilegales contra la propiedad privada o pública, por otro. Estas últimas serán combatidas con elevados niveles de represión y su eficacia es una cuestión abierta.

Con el golpe parlamentario-judicial, el régimen político brasileño ha pasado de ser una democracia de baja intensidad (eran bien conocidos los límites del sistema político y del sistema electoral, en particular, para expresar la voluntad de las mayorías sin manipulación por parte de los medios y del financiamiento de las campañas) a una democracia de bajísima intensidad (mayor distancia entre el sistema político y los ciudadanos, mayor agresividad de los poderes fácticos, menos confianza en la intervención moderadora de los tribunales). Siendo este el régimen político, ¿cuál será la mejor estrategia para que las fuerzas democráticas puedan llevar a cabo luchas políticas que frenen la deriva autoritaria y refuercen la democracia? De las fuerzas democráticas de derecha no es posible esperar una acción vigorosa. Cuando están en el gobierno, las diferentes fuerzas de derecha se unen más de lo que lo hacen las fuerzas de izquierda. La razón es que las fuerzas de derecha tienen el control del gobierno y también el control reforzado del poder económico que siempre ejercen en las sociedades capitalistas. En cambio, cuando las fuerzas de izquierda están en el gobierno, no tienen el control del poder económico. Las fuerzas democráticas de derecha son importantes, pero tenderán a ser relativamente pasivas en la defensa de la democracia aún existente. Por eso, guste o no, es en las fuerzas de izquierda donde reside la defensa activa de la democracia y la lucha por su refuerzo.

 Fuente:http://www.pagina12.com.ar/diario/contratapa/13-310807-2016-10-03.html
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Brasil: Sao Paulo protestará contra reforma educativa de secundaria.

La reforma de Temer quita la obligatoriedad de asignaturas como educación física, filosofía, artes y sociología. Elimina el español y da prioridad al inglés como idioma para aprender.

América del Sur/Brasil/04.10.2016/Autor y Fuente: http://www.telesurtv.net/

Estudiantes de la ciudad de Sao Paulo se manifestarán este lunes en contra de la reforma educativa de la enseñanza de secundaria que trata de imponer el Gobierno interino de Michel Temer.

Valeria Morato, presidenta del Sindicato de Profesores de Minas Gerais, afirma que la reforma responde a los intereses del gran capital, en detrimento de la educación pública, pues busca formar personas para el mercado de trabajo que no tengan una comprensión clara de la nación.

Los sectores educativos no acogen con agrado el reciente anuncio de una medida provisoria que, entre otras cosas, elimina la obligatoriedad de enseñar en escuelas secundarias asignaturas como educación física, filosofía, artes y sociología. También da prioridad a enseñar inglés y eliminar el español. «No quieren que dialoguemos con los pueblos de América Latina», aseveró Morato.

Tico Santa Cruz, el vocalista de la banda Detonautas, cuestionó en su página de Facebook la medida del Gobierno de Temer: «¿Cuál es el propósito detrás de la retirada de las artes, la sociología, las escuelas de la filosofía del plan de estudios de la escuela secundaria?». Para el artista la razón es simple: «Tomar el sentido crítico y la capacidad de los estudiantes de pensar sobre la sociedad, la educación, la política y la ciudadanía».

El músico señaló que mientras las artes estimulan la imaginación, la sociología enseña a pensar y la filosofía presenta los diversos tipos de pensamiento humano; pero el Gobierno «no quiere pensadores, quiere robots que no cuestionen nada. El conocimiento nunca es demasiado y el temor de ellos es que seamos conscientes», espetó

Emerson Santos, presidente de la Unión de Estudiantes Secundarios de Sao Paulo, por su parte, sostiene que la reforma educativa implica una formación masiva de mano de obra barata especializada.

Para Lu Castro, periodista deportivo especialista en fútbol femenino, sacar de la escuela secundaria la obligatoriedad de las clases de educación física se traducirá en que «el desarrollo del deporte olímpico en el país va a empeorar aún más».

En contexto

La reforma educativa presentada por la Administración de Temer prevé eliminar de la enseñanza secundaria carreras humanísticas. Esta reforma será enviada al Congreso Nacional a través de una medida provisional para acelerar su tramitación y que entre en vigor en 2018. El supuesto objetivo es flexibilizar el currículum escolar para que los estudiantes de secundaria elijan las materias que quieren cursar. Así, ganarán más peso las matemáticas, el portugués y los idiomas extranjeros.

La Unión Brasileña de Estudiantes Secundarios ha repudiado en un comunicado la reforma y llamó «a sumarse a la lucha contra el gesto autoritario de un gobierno ilegítimo que amenaza el futuro de la juventud del país con un acto agresivo contra la educación brasileña»

Fuente: http://www.telesurtv.net/news/Sao-Paulo-protestara-contra-reforma-educativa-de-secundaria-20160925-0019.html

Imagen: http://www.telesurtv.net/__export/1474820254768/sites/telesur/img/multimedia/2016/09/25/2016-09-22t223255z_1893380490_s1beucvoqxab_rtrmadp_3_brazil-protest.jpg_1718483346.jpg

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El Municipio de Puerto Alegre en Brasil mejorará su calidad educativa con un préstamo por US$80.8 millones del BID

América del Sur/Brasil/04 de octubre de 2016/Fuente: BID

Se busca expandir la cobertura y mejorar la calidad de la educación infantil y la enseñanza fundamental en la zona

El Municipio de Puerto Alegre, Brasil, mejorará la calidad de la enseñanza fundamental y la educación infantil con un préstamo por US$80.8 millones otorgado por el Banco Interamericano de Desarrollo (BID).

Con el objetivo de expandir la cobertura y mejorar la calidad de la educación infantil y la enseñanza fundamental de la red de Puerto Alegre, se espera que el proyecto beneficie a miles de estudiantes con la apertura de más de 10.000 vacantes como resultado de la mejora en infraestructura de diversos planteles en la zona.

Además de los esfuerzos dirigidos a optimizar las instalaciones físicas, se trabajará en la mejora integral de la calidad educativa para fortalecer el desempeño de los alumnos en el marco de una gestión educativa orientada a resultados académicos. Para ello, se llevará a cabo una reorganización curricular de la enseñanza básica a través de un currículo único con programas articulados. Este currículo, estará enfocado en las transiciones entre las etapas y ciclos educativos, y pondrá particular atención en la educación integral.

El Proyecto también financiará la incorporación masiva de tecnologías en la gestión de la red y en los salones de clase. Se instalará internet de banda ancha en todas las escuelas de la red municipal, lo cual permitirá promover e implementar soluciones innovadoras que apoyen a directores escolares, docentes y estudiantes en el proceso de aprendizaje.

Para asegurar el éxito de estas iniciativas, se dotará a la Secretaría Municipal de Educación del estado, con la creación de una unidad de gerenciamiento del proyecto, así como con la provisión de servicios de apoyo a la gestión.

El préstamo del BID es a 25 años con un período de gracia de 5 años y medio y una tasa de interés basada en LIBOR. La contraparte local contribuirá con otros US$80.8 millones.

Fuente: http://www.iadb.org/es/noticias/comunicados-de-prensa/2016-09-29/educacion-inicial-en-puerto-alegre-brasil,11575.html

Imagen: farm6.static.flickr.com/5094/5479461018_8208c914f8_b.jpg

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Brasil: Seminário debate negociação coletiva em tempos de crise

América del Sur/Brasil/Octubre 2016/http://www.cutmt.org.br/

Seminario debate la negociación

colectiva en tiempos de crisis

 En el Brasil de hoy, al borde de una reforma laboral, el discurso de la apreciación de la negociación colectiva ha sido objeto de apropiación indebida por sectores que no quieren efectivamente este valor.Ellos quieren vez navegar por la ola de flexibilización y desregulación simplemente socavar los derechos laborales magros ganaron con gran dificultad durante el siglo XX, después de muchas batallas, enfrentamientos y luchas sindicales. Lo que está en juego va mucho más allá de la apariencia de «modernización», que esconde un Brasil con el trabajo indecente, el trabajo infantil, situaciones similares a la esclavitud, coexistiendo con los sectores más organizados y mejor preparados para la negociación.

Dirigida por Lavoro Instituto, LBS apoyo abogados y la Fundación alemana Friedrich Ebert, el Seminario Internacional de la negociación colectiva en tiempos de crisis promete a abordar el tema amplio y reflexivo modo de dirigir el debate a países como Alemania, España, Argentina e Italia.¿Cómo funciona la negociación colectiva para el mundo? Lo que sufre ataques? A medida que los sindicatos han reaccionado? ¿Qué experiencias se pueden compartir? El evento se llevará a cabo el 17 y 18 de octubre en el Novotel Jaragua en Sao Paulo, y tiene registro gratuito. Entre los expositores extranjeros se confirman Carlos Tomada (Ministro de Trabajo, Empleo y Seguridad Social Argentina entre 2003 y 2015 y actual legislador en Buenos Aires); Francisco Trillo Párraga (abogado, profesor de Derecho del Trabajo y Seguridad Social de la Universidad de Castilla);Gianni Arrigo (abogado y profesor de Derecho del Trabajo de la Facultad de Economía de la Universidad de Bari, Italia) y Helmut Platow (abogado, ex director del departamento legal de la junta directiva de IG Medios de Comunicación y jefe del departamento de «Derecho y Política Judicial «la gestión federal del unido para proporcionar sindicato de servicios ver.di .Sobre la mesa en la realidad brasileña, son nombres importantes del movimiento sindical. la valoración de la negociación colectiva es una condición para el ejercicio de la democracia

Atividade reunirá representantes de Argentina, Alemanha, Itála e Espanha.

No Brasil atual, na iminência de uma reforma trabalhista, o discurso da valorização da negociação coletiva vem sendo indevidamente apropriado por setores que não querem efetivamente essa valorização. Querem, ao contrário, surfando na onda da flexibilização e desregulação, simplesmente fragilizar os parcos direitos trabalhistas conquistados a duras penas ao longo do século XX, após muitas batalhas, confrontos e lutas sindicais. O que está em jogo vai muito além do verniz da “modernização” onde se esconde um Brasil com trabalho indecente, trabalho infantil, situações análogas a de escravo, convivendo com setores mais organizados e melhor preparados para a negociação.

Realizado pelo Instituto Lavoro, com apoio de LBS Advogados e da Fundação alemã Friedrich Ebert, o seminário internacional Negociação coletiva em tempos de crise promete abordar o tema de modo amplo e reflexivo levando a discussão para países como Alemanha, Espanha, Argentina e Itália. Como se dá a negociação coletiva pelo mundo? Quais ataques sofre? Como o sindicalismo tem reagido? Que experiências podem ser compartilhadas?

O evento será realizado nos dias 17 e 18 de outubro, no Novotel Jaraguá, em São Paulo, e tem inscrição gratuita.

Entre os palestrantes estrangeiros, estão confirmados Carlos Tomada (Ministro do Trabalho, Emprego e Segurança Social da Argentina entre 2003 e 2015 e atual legislador em Buenos Aires); Francisco Trillo Párraga (advogado, professor em Direito do Trabalho e Segurança Social na Universidade de Castilla); Gianni Arrigo (advogado e professor de Direito do Trabalho da Faculdade de Economia na Universidade de Bari, na Itália) e Helmut Platow (advogado, ex-diretor do departamento jurídico do conselho diretivo da IG Mídia e chefe do departamento de “Direito e Política Judiciária” da administrativa federal do sindicato unido de prestação de serviços Ver.di..

Na mesa sobre a realidade brasileira, estarão importantes nomes do movimento sindical.

A valorização da negociação coletiva é condição do exercício da democracia! Participem!

Programação completa, currículo de todos os palestrantes e inscrições no site http://www.lbs.adv.br/seminario-negociacao-coletiva/

Página do evento no Face: https://www.facebook.com/events/1705637973092457/

Contatos Imprensa:
Adriana Giachini – [email protected] f: (19) 98901-9525
Micaela Lisboa – [email protected] f: (61) 33668100 (ramal 819)

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Libro: Mulheres que imigram através da academia: articulando gênero, raça e feminismo na produção de conhecimento

América del Sur/Brasil/Octubre 2016/Reseñas/http://www.clacso.org.ar/
Reseña:
Documento de Trabajo #28
Thais ̧França. [Autora de Artículo]
…………………………………………………………………………
Colección Red de Posgrados en Ciencias Sociales.
ISBN 78-987-1891-58-0
CLACSO.
Buenos Aires.
Enero de 2013*Disponible sólo en versión digital

O presente trabalho tem como objetivo refletir acerca do processo de produção de conhecimento e discutir, à luz das epistemologias feministas o fenômeno da imigração de mulheres brasileiras para Portugal. O ponto de partida para tal debate é meu percurso na construção da minha investigação de doutorado sobre a inserção de mulheres brasileiras no mercado de trabalho português. Ao identificar meu lugar de enunciação com aquele, igualmente, ocupado pelos sujeitos que estudei «mulher-brasileira-imigrante-em-Portugal» tornou-se fun- damental indagar como articular saber acadêmico e prática feminista engajada almejando contribuir para a construção da mudança
Aqui:
Fuente : 
http://www.clacso.org.ar/librerialatinoamericana/buscar_libro_detalle.phpid_libro=769&campo=titulo&texto=feminismo
Fuente imagen: 
http://www.clacso.org.ar/librerialatinoamericana/buscar_libro_detalle.php?id_libro=769&campo=titulo&texto=feminismo
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