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Venezuela: Estudiantes de 12 liceos de Caracas participan en programa para prevenir la violencia

Este programa se viene desarrollando desde inicios de 2016

Venezuela/06 de Abril de 2016/Últimas Noticias

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Caracas.- Estudiantes de 12 liceos del área metropolitana de Caracas participan en el programa Inspirando Vida, promovido por la Gran Misión A Toda Vida Venezuela, con el fin de abordar la problemática de la violencia en centros de educación media del país.

 José Gregorio Alvarado, presidente de la gran misión, informó que este programa se viene desarrollando desde inicios de 2016. En el segundo trimestre del año, tienen previsto llevar esta iniciativa a instituciones educativas como el liceo Eduardo Crema, que de El Paraíso; el Gregorio McGregor, que queda en Coche, y la Unidad Educativa Libertador, en Chacao, donde se han registrado mayor índice de violencia.
«Sabemos que la violencia se genera a través del ocio negativo generado en planteles por la falta de actividades; en ese sentido, las instituciones adscritas al Ministerio de Interiores, Justicia y Paz, conjuntamente con las misiones y grandes misiones, hacemos una programación en estos liceos para abordar a los muchachos, a través de actividades, hacer el trabajo preventivo, abordarlos sobre las distintas situaciones que se puedan presentar ante el consumo de drogas y el porte de armas», resaltó Gregorio Alvarado.
La Gran Misión A Toda Vida Venezuela, nacida en 2012, tiene entre sus líneas de trabajo el fomento de actividades educativas, culturales y productivas en las comunidades capitalinas, a fin de rescatar a jóvenes con problemas de adicción a las drogas y brindarles una nueva oportunidad para su desarrollo integral.
En estos planes participan la Dirección de Prevención al Delito, Oficina Nacional Antidrogas, el Servicio Nacional Para el Desarme y todas misiones sociales, como la Misión Ribas y la Misión Saber y Trabajo.
 Fuente: http://www.ultimasnoticias.com.ve/noticias/ciudad/parroquias/estudiantes-de-12-liceos-de-caracas-participan-en-.aspx
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Capacitación en Educación Ambiental en el Bioparque Temaikén Buenos Aires

«Coreografías didácticas para la Educación Ambiental» es el nombre del curso que se dicta mañana en el Bioparque Temaiken en Buenos Aires

El reconocimiento de la complejidad y actualidad de los problemas ambientales requiere buscar maneras innovadoras de abordaje, enfoques más complejos e integrales. En este contexto, cobra centralidad ofrecer nuevas alfabetizaciones respecto del valor de los bienes naturales y su proyección a una convivencia más armónica de diálogos históricos entre civilización y naturaleza.

Es necesario hoy, crear contextos de aprendizaje o situaciones de referencia con un abordaje integral y articulado que recupere el interés temático y situacional, en contexto regionalizados contribuyendo de este modo no solo a una mayor conciencia sobre los conflictos ambientales, sino a promover creatividad didáctica y coreografías novedosas en ámbitos culturales.

En esta capacitación, se invita a re-crear situaciones didácticas vivenciales, de participación activa, que acompañen a promover una sensibilización y meta-análisis sobre los propósitos de la educación ambiental. Además, contará con la participación de las responsables y una escuela del programa de Escuelas Transformadoras de Ashoka, que compartirán su experiencia.

Fuente de la noticia y de la foto: http://www.rosario3.com/noticias/Capacitacion-en-Educacion-Ambiental-en-Temaiken-20160408-0010.html

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Mapa Energético de Venezuela

Fuente Petrogui@ / 8 de Abril de 2016

http://www.petroguia.com/pub/content/mapa-energ%C3%A9tico-de-venezuela

Contiene la infraestructura de la industria petrolera, gasífera y eléctrica del país. Publicación próxima a cumplir  15 años de trayectoria en el sector energético, el único elaborado por expertos geodestas, con la data oficial de los entes gubernamentales y certificado por el Instituto Geográfico de Venezuela Simón Bolívar.

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Brasil: O impressionante cotidiano de uma escola ocupada no Rio de Janeiro

Os alunos do Colégio Estadual Visconde de Cairú ocuparam a escola e passaram a gerir as atividades de educação. Passaram a organizar eventos e aulas públicas, deram início a implantação de um curso de pré-vestibular com o apoio de professores, promoveram também oficinas de leitura e arte. No Rio de Janeiro, estudantes e professores começam a promover uma revolução na educação pública. Inicialmente inspirado pela greve dos educadores, o movimento #ocupaescola já começa a transpor a repressão e também as barreiras criadas pelo Estado para superar as deficiências e o sucateamento da educação. O jovem e talentoso Mídia Ativista Guilherme Carvalho esteve na “Ocupação” para entrevistar um aluno representante da “Comissão de Comunicação”. A maturidade e a capacidade de articulação dos estudantes impressionou a reportagem do midiacoletiva.org.

Entrevista com o representante da Comissão de Comunicação


MC: Como ocorreu o processo de ocupação?

Aluno da comissão de Ocupação: O processo de ocupação ocorreu da seguinte forma, os alunos já estavam de saco cheio da situação de descaso que ocorre na educação, em razão disso resolvemos nos organizar, depois de tantos atos e atividades que ocorreram e serviram de inspiração para nossa atitude. O estopim foi quando o “Mendes”(Ocupação da Escola Estadual Prefeito Mendes De Moraes)ocupou. Porém nós gostaríamos de fazer uma ocupação dentro de um processo organizado. Só pode ser possível realizarmos uma revolução na educação se tivermos conhecimento teórico. O que quero dizer é nos organizando poderemos manter as coisas sobre controle para melhor lutarmos por nossa pauta. Daí montamos comissões e começamos a estudar os métodos de como ocupar escondido dentro da escola, quando o “Gomes” foi ocupado nós passamos a agir de forma estrutural, fazendo trabalho de base para conscientizar outros alunos de que poderíamos, sim, tomar essa atitude de coragem. Convocamos os outros alunos da manhã, tarde e noite para uma assembléia ampla, nela colocamos como pauta a discussão de qual seria o rumo dessa greve e quais seriam nossos objetivos. Todos puderam falar suas opiniões e conceitos na assembleia, todo mundo que era da escola foi ouvido. Ao final nós votamos, ficando decidido que haveria a ocupação e que nós apoiaríamos as reivindicações de greve dos Professores. Os alunos precisam radicalizar a luta porque com as reclamações habituais nós não tínhamos voz.

A comissão geral auto-gestionada organiza as atividades na escola. Foto : Guilherme Carvalho.


MC: Os alunos têm esperança de mudar o processo de gestão de sua escola com esse ato?

Aluno da Comissão de Ocupação: Então, se a gente está aqui lutando pelo colégio, a gente tem esperança sim, até porque somos jovens e o jovem deve ter espirito de luta, o jovem deve ter uma alma revolucionária. Tem uma frase do Che, não lembro muito bem, mas acho que ela diz que o jovem que não possui uma alma revolucionária está doente. Nosso espirito de luta é algo inerente a gente, temos espirito de mudança e como nós vamos mudar? De forma combativa, pressionando, radicalizando, mas radicalizando com consciência, apontando quais são os problemas e procurando solucionar com auto-gestão, que é o que está acontecendo agora em nossa ocupação.

Alunos convidam os cidadãos a conhecer a ocupação auto-gestionada. Foto: Guilherme Carvalho.

MC: Quais são as pautas dos alunos?

Aluno da Comissão de Ocupação: Não estou com as pautas completas aqui em mãos, mas tenho de cabeça o que lutamos, até porque se estamos lutando por algo temos que ter isso na ponta da língua e não em um papel. Temos nossas pautas internas que são relacionadas a problemas de infra-estrutura na escola, como a reforma dos espaços pedagógicos para melhorar as condições de trabalho dos Educadores, bem como nossas condições de aprendizado. Por exemplo, nosso auditório, o governo começou uma reforma do segundo andar dele, mas não terminaram, queremos a conclusão dessa obra que está parada e deixou entulho espalhado para todos os lados do auditório, aquilo tem risco até de cair em cima de alguém provocando uma grave acidente. Nós temos laboratórios que estão fechados e sem materiais. O bosque que tem na escola está infestado de caramujos africanos, nenhum dos alunos consegue desfrutar dele por isso, as salas de informática estão fechadas, parte do telhado da quadra de esportes caiu. As salas de estudo estão com os ar-condicionados velhos, todos eles são alugados, ficando claro um caso de terceirização que provavelmente é para beneficiar empresas que investiram na campanha política do atual governador Pezão. Ainda tem o problema de que essas salas estão super lotadas de alunos, isso também dificulta o aprendizado. O ideal seria um número máximo de 35 alunos por turma, essa também é uma reivindicação nossa, já teve sala com até 60 alunos. Nas pautas externas, uma das coisas que é fundamental é a eleição direta para diretor em todas as escolas. Se nós podermos eleger a direção poderemos ter conosco ocupando esse cargo um professor ou mesmo o pai de um aluno que saiba quais são as reais necessidades de nossa comunidade de alunos e professores. Isso é muito melhor e mais pratico do que termos um interventor colocado pela secretária de educação que só vai estar aqui para nos reprimir em vez de lutar pelas soluções de nossas necessidades. Outra questão fundamental é a questão do passe livre. Nós não concordamos com o “Riocard”, ele não passa de uma coleira eletrônica que limita o aluno, logo isso não é passe livre de verdade. O passe livre deve ser ilimitado, o aluno com uniforme e identificação do colégio deve entrar, na lei municipal que estabelece o passe livre não tem nada citando o tal “Riocard”, isso com certeza existe para aumentar o repasse do Estado para as empresas que financiam campanhas políticas. Esse passe livre deve ser inter-modal, liberando o acesso para as barcas, trens e metrô também. Ele também deve ser inter-municipal, ou seja, os alunos devem poder se deslocar entre os municípios do estado quando for necessário. Os professores também tem que terem autonomia para realizar o conteúdo das provas e isso não vem acontecendo na prova do SAERJ que é terceirizada, essa prova acaba ficando na mão de empresas privadas, abrindo espaço para a politicagem. O estado faz isso para aumentar os índices de aprovação, aumentado e mascarando o deficit do ensino. Nós apoiamos também as pautas trazidas as condições de trabalho e salários de nossos professores em greve.

Os entulhos no segundo andar do auditório da escola representa perigo para os alunos e educadores. Foto: Guilherme Carvalho.

MC: Em quais parâmetros está organizada a ocupação?

Aluno da Comissão de Ocupação
: Nós nos organizamos em comissões, existe a comissão geral e a outras sub-comissões, eu por exemplo sou da comissão de comunicação, nós temos a função de operar a comunicação entre as demais comissões, a mim foi designado papel de falar com a mídia, mas nessa comissão temos papel de ouvir os alunos e demais integrantes de outras comissões também. Temos que trazer os alunos para o movimento, estimula-los para irem para atos, usarem a palavra e fazerem discursos e reivindicações nas manifestações. Existe também a comissão de atividades, eles organizam calendários e neles estão contidas atividades como pré-vestibular que a gente tá organizando aqui, trabalham também as atividades culturais e as opções de lazer e esporte. Existe também a comissão de limpeza, que preferimos chamar de “Estrutura”, eles não estão ali para cumprir uma função de limpeza que não é deles, eles estão ali para coordenar isso e existe a comissão de segurança, essa foi a primeira comissão, a que cuida de nossa segurança.

Auto-gestão é poder popular!

Quais são as atividades realizadas pelos alunos na Ocupação?

Aluno da Comissão de Ocupação
: Nós estamos realizando um projeto de pré-vestibular para alunos de segundo e terceiro ano. O governo sucateou a educação, isso prejudica a sociedade. Houve a greve e nós ocupamos para que os alunos recebam aulas co-gestionadas por eles próprios e com professores que ajudam, desse modo eles não se sentem prejudicados. Ocorreram grandes aulas publicas com diversos temas como sociologia, história e até havendo a possibilidade de ocorrer uma de marcenaria. Estamos organizados debates para discutir as coisas, os problemas das sociedades, vão ter temas que estão enraizados em nossa sociedade como o assassinato de jovens pobres nas favelas, a questão da mulher e outras temas atuais.

Diversas atividades artísticas e culturais estão sendo realizadas pelos alunos. Foto: Guilherme Carvalho.

Em breve publicaremos o depoimento enviado por um professor sobre a greve e algumas de suas causas como os salários atrasados, o décimo terceiro parcelado, a más condições de trabalho, a desvalorização dos vencimentos, além das perseguições e agressões sofridas por educadores no Rio de Janeiro.

Fonte: André Miguéis e Guilherme Carvalho com apoio da Mídia Independente Coletiva-MIC e da Rede de Informações Anarquistas-RIA.
Fotos: Guilherme Carvalho.

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Si sabes, enseña y si no sabes, aprende

¿De qué sirve saber algo si usted no comparte lo que sabe? Ruben Blades
Se acabaron los tiempos en que te pagaban únicamente por trabajar. Cualquier organización que pretenda prosperar, te pagará además por enseñar lo que sabes y también por aprender lo que no sabes y necesitas para hacer mejor tú trabajo. A ninguna empresa le resulta rentable tener individuos brillantes o equipos de alto rendimiento que no sean capaces de mejorar el desempeño de sus pares. La evidencia nos demuestra que contar con abundantes talentos individuales no es garantía de éxito. Demasiadas veces, el todo es menos que la suma de las partes.

Acabo de regresar de nuestro cuarto viaje a Venezuela en 6 meses. Cada periplo ha resultado una pequeña odisea. El país está en una situación verdaderamente precaria. Permanentes cortes de luz, interminables colas para conseguir artículos de primera necesidad y Caracas que ostenta el nada decoroso título de ciudad más peligrosa del mundo. Llama la atención ver a la Guardia Nacional Bolivariana desplegada en calles y carreteras así como continuas referencias al “eterno comandante Chavez”. En contraste, Venezuela tiene las mayores reservas de petróleo del mundo. Pero un país rico en materias primas no es sinónimo de una sociedad desarrollada (de hecho los países más avanzados son aquellos con mayores “reservas” de conocimiento). Esta vez trabajamos con el equipo de perforación de Petróleos de Venezuela para tratar de resolver una problemática que no es nueva en la industria. En su principal División, tienen 40 taladros perforando pozos y su rendimiento es absolutamente desigual. Los hay que perforan un pozo en 17 días y los hay que tardan por encima de 50 en condiciones prácticamente idénticas. Es decir, los equipos con mejor rendimiento claramente tienen conocimiento que los peores equipos no tienen y que explica un porcentaje sustancial de las diferencias. Para hacerse una idea, 1 día de perforación de un taladro cuesta 22.000 dólares a lo que hay que sumar la producción que se deja de vender (600 barriles diarios por pozo) por cada jornada de retraso. Significa que cada mes se están perdiendo varias decenas de millones de dólares, un despilfarro mayúsculo. La solución, en términos de gestión del conocimiento es bastante clara: hay que determinar qué hacen esos equipos sobresalientes, cuáles son sus prácticas y decidir cómo se las transferimos a los equipos con problemas. La mejor práctica es aquella que asegura un resultado óptimo cuando la utilizas. Cuando preguntamos a los responsables de los equipos de perforación si interactúan entre sí para compartir conocimiento, su respuesta fue tajante: No. Ahora bien, esta misma realidad, es común a la mayor parte de organizaciones: vendedores o sucursales con niveles distintos de rendimiento, direcciones regionales de servicios públicos con desempeño desigual, unidades de negocio, plantas productivas… Acabamos de empezar un proyecto con una minera que consiste en identificar a las empresas con mejor desempeño a nivel mundial en una serie de procesos críticos en el área de mantenimiento para programar visitas de captura de conocimiento con el objetivo de aprender y transferir de vuelta ese conocimiento en sus operaciones en Chile. Allá donde uno mire, existen siempre diferencias en los resultados de los individuos y de los equipos cuya explicación, dado que ninguna empresa está formada por superhombres con poderes milagrosos, tiene que ver con distintos niveles de conocimiento. Asombrosamente, casi nadie parece muy preocupado.

¿Por qué sucede esto? Porque tenemos organizaciones diseñadas para competir internamente. En las empresas, es habitual encontrarse con rankings de individuos, equipos, oficinas, sedes, áreas de negocio, etc. Los resultados se gestionan felicitando y premiando al mejor y amonestando al peor (incluso castigándolo con el despido). Cualquier líder debe tener claro que lo más rentable para su organización no es promover esta lucha fratricida sino asegurarse de qué lo que hacen los mejores está siempre disponible para los que no lo hacen tan bien. La primera frase de este artículo lo resume perfectamente: “Comparar sirve para averiguar quiénes hacen mejor las cosas y en qué se basan sus logros para poderlos imitar”. Sin embargo, se insiste tozudamente en alimentar la rivalidad. Y en este contexto, al que le va bien, el que recibe bonos por su desempeño no tiene ningún interés en compartir lo que sabe y ayudar a mejorar al resto porque lo que haría es crearse competidores y disminuir sus probabilidades de ganarse el premio. “Dime como me vas a medir y te diré como me voy a comportar”. No se trata de mala voluntad sino de la respuesta natural al diseño nocivo que la organización ha promovido. La mayoría de personas a las que pregunto confiesan que no comparten su conocimiento porque no pueden, principalmente porque su empresa no les concede tiempo para ello. No existen ni espacios ni mecanismos para ayudar a los colegas y, dado que está todo diseñado para luchar encarnizadamente, cada cual se guarda para si sus mejores armas. ¿Y luego nos asombramos cuando las personas no colaboran? Más que demonizar la competencia, es urgente reaccionar ante el daño que causa colocar el “yo” por encima del “todos”. La principal queja que escuchamos en cada empresa es siempre la misma: no trabajamos en equipo. Los participantes en el último taller en Venezuela afirmaron “nuestra principal debilidad es no compartir”.
Por tanto, no estamos ante una simple casualidad sino que las organizaciones carecen de instancias para que el conocimiento fluya porque su modelo de gestión fue creado deliberadamente de esa manera. La inmensa mayoría de profesionales dedican su tiempo a “trabajar en lo suyo” y resulta casi imposible encontrar alguno cuya función consista en ayudar, con su conocimiento, a que los demás progresen. Se considera que todo tiempo que no se dedica a ejecutar es tiempo perdido. Las descripciones de cargo jamás incluyen ninguna referencia a compartir conocimiento o a enseñar a otros. A casi nadie le pagan por su contribución a la mejora del desempeño de sus colegas. ¿Cuántas empresas consideran fundamental la capacidad de aprender o las habilidades para enseñar de los candidatos durante el proceso de selección? Sin embargo, el espíritu de la gestión de conocimiento es precisamente crear las condiciones para asegurar que el conocimiento circule al interior de la compañía, que a sus integrantes les merezca más la pena compartirlo que guardárselo para sí, porque eso es beneficioso para a la organización. Las consecuencias de no compartir conocimiento pueden llegar a ser catastróficas. Los mismos errores que ocasionaron el peor accidente ecológico de la historia con la explosión de una plataforma petrolífera de British Petroleum en el golfo de México, habían sucedido 5 años antes en una refinería de Texas.

Gestionar el conocimiento consiste en crear las condiciones para aprender y para que el conocimiento fluya. Que las personas sepan que crear, sistematizar y compartir conocimiento es lo que se espera de ellos (y no algo que ocurre cuando sobra tiempo o cuando alguien te cae bien) porque contribuye a los objetivos de la empresa. Por un lado, la gestión de conocimiento es un concepto muy simple de entender: Enseño lo que sé y aprendo lo que no sé. Pero por otro lado, gestionar el conocimiento implica desafíos considerables. Cambiar la forma de mirar la empresa como un organismo que aprende, obliga a replantearse los procesos de trabajo, el rol de las personas y los sistemas de medición. Mientras tanto, aprender se sigue viendo como una pérdida de tiempo, algo que interfiere con el trabajo, que ojala sea lo más barato posible y responsabilidad de “la gente de formación”. Años atrás, el Jefe de Capacitación de una cadena de farmacias me confesaba su frustración por no haber conseguido convencer al gerente de ventas para que le cediese a uno de sus vendedores estrella para que pudiese formar a otros vendedores. Las capacidades de ejecutar y de enseñar no solo no son incompatibles sino que es imprescindible realizarlas simultáneamente.
Ante una realidad que no cesa de cambiar, las organizaciones no tendrán más remedio que transformar su diseño de los procesos de trabajo para adaptarse. No pueden mantener el mismo esquema eternamente. Por ejemplo, hace 10 años, en Catenaria todo el mundo estaba religiosamente en la oficina a las 8:30h (y con corbata) mientras que hoy, yo piso la oficina solo cuando es imprescindible. Y es que el trabajo no es un lugar. En demasiadas instituciones públicas y privadas, mientras sus integrantes confiesan que podrían realizar su trabajo sin necesidad de acudir a diario a la oficina, se mantiene inalterable el mismo formato rígido y anticuado de hace décadas. Las organizaciones que aprenden son más planas y son más orientadas a la persuasión que al control y a la jerarquía.

¿Qué tenemos que cambiar? Cambiar obliga a aprender. Hace 2 columnas ya vimos que resulta imprescindible generar 3 hábitos inexistentes en las empresas: reflexionar, sistematizar y compartir. Pero no basta con esto, se requiere darle un protagonismo central al aprendizaje. Claro que para enseñar a otros necesitas aprender a enseñar y para eso hay que dominar el proceso de aprendizaje, algo que como ya abordamos, está al alcance de pocos profesionales. ¿Quién te enseña a enseñar? ¿Cómo se aprende a lograr que otros aprendan (y no a contarles cosas)? ¿ Te lo enseñaron en el colegio o la universidad? ¿Seguro que sabes aprender? ¿Cómo aprendemos? Siempre que hago esta pregunta en un curso, todos los participantes me responden lo mismo: “Haciendo”. Aprender no consiste en asistir a cursos, escuchar a expertos o leer contenidos bellamente estructurados. Aprender exige practicar y al finalizar, tengo que ser capaz de hacer algo que antes no podía.

Muy pronto, todas las empresas abrazarán un mandamiento que dirá: “Todo lo que sepas en tu área de expertise, necesitamos que se lo enseñes a quien le pueda hacer falta. De igual modo, cualquier ámbito en el que no tengas todo el conocimiento que requieras, necesitamos que lo aprendas para mejorar el rendimiento”. Lo que una persona o un equipo aprenden únicamente se convierte en conocimiento organizacional si existe un proceso deliberado de compartir, de otra manera el conocimiento permanece en el individuo o grupo que lo originó y la empresa no aprende. Para ello, necesitamos crear instancias para aprender y compartir y al mismo tiempo, modificar el sistema de incentivos para que dichas instancias formen parte de las tareas ineludibles de cada miembro.

El conocimiento organizacional ocurre cuando toda la organización aprende y comparte lo aprendido. En EEUU, el Ejército, una de las organizaciones más antiguas del mundo, creo en 1985 el Centro de Lecciones Aprendidas (CALL), un órgano cuya función es captar el aprendizaje y difundirlo por toda la institución. La labor de este cerebro es, como expusimos en esta charla TED, capturar lo que se aprende y proveer el conocimiento a quien lo necesite. Gordon Sullivan, ex jefe del estado mayor del ejército de EEUU decía: “El reto es descubrir qué se sabe en cualquier parte de la institución y si es valioso, hacer que lo conozcan todos”.Actualmente, con el apoyo de la tecnología, la experiencia se puede difundir casi al mismo tiempo que se genera.

El principal reto para el futuro de una empresa consiste en crear una cultura de aprendizaje, instaurar la libertad de aprender. ¿Cuál es el desafío de un líder? Desarrollar a sus colaboradores para que se revaloricen y rindan lo mejor posible en lugar de que se deprecien y rindan menos. Desarrollar exige enseñar, lo que expone a los líderes a demostrar que verdaderamente saben. La mejor estrategia para un líder es predicar con el ejemplo: ser los primeros en enseñar y mostrarse disponibles para aprender, lo que no siempre ocurre (el principal enemigo del aprendizaje es creer que ya lo sé todo y no necesito aprender). Un líder que aprende, reconoce la importancia de enseñar. Aprender implica aprender de todo lo que haces todo el tiempo. No sirve que solo algunos aprendan y no todos o que se aprenda algunas veces y no siempre. El aprendizaje es un hábito para toda la vida. Aprender y enseñar son una responsabilidad compartida. A la empresa le interesa siempre tener a los colaboradores mejor formados pero también te tiene que importar a ti: convertirte en mejor profesional (cuanto más sabes más valioso te vuelves) y contribuir al bien común. Por eso la actitud juega un papel tan decisivo. La motivación por aprender lleva a generar conocimiento y a compartirlo. La gestión del conocimiento depende de la actitud de aprender y ayudar a otros.

Aprender de lo que se hace y compartir el conocimiento está en la esencia del aprendizaje organizacional. Una organización que aprende reduce sus riesgos porque cuanto más saben los individuos y los equipos, más eficientes se vuelven y menos errores se cometen. Solo una autentica atmosfera de aprendizaje puede garantizar la innovación. Invertir en conocimiento es siempre la mejor elección.
“Si tuviésemos una organización de 25.000 aprendedores que viniesen cada día y aprendiesen nuevas maneras de crecer y mejorar, seríamos la empresa más competitiva del mundo. James Champy.

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En Venezuela el Ministro Rodulfo Pérez señaló «La revolución Bolivariana le trae excelentes noticias al sector educación

Gracias a la Convención Única y Unitaria hoy, estamos abonando a las cuentas del personal docente, administrativo y obrero del Ministerio del Poder Popular a la educación:

1) Diferencia de la contribución por la Semana Mayor a docentes y obreros activos, jubilados y pensionados.

2) Contribución por Semana Mayor al personal administrativo. ¡Por primera vez en la historia! Y la diferencia al personal obrero y docente.

3) Compensación Única de 10 mil bolívares para personal docente, administrativo y obrero por firma de la Convención Colectiva.

4) Incremento de escala salarial al personal docente activo, jubilado y pensionado con retroactivo desde marzo por firma de Convención Colectiva.

5) Prima Hogar con retroactivo de marzo a personal administrativo y obrero activos.

6) Prima Transporte al personal administrativo del @MPPEDUCACION por primera vez en la historia.

7) Diferencia de la Prima Transporte al personal Obrero y Docente activos.

8) Incremento de la Prima de Antigüedad al personal administrativo, docente y obrero con retroactivo del mes de marzo gracias a la Convención.

9) Prima de Educación Especial, Técnica y Jerarquía para personal docente activo gracias a la Convención Única y Unitaria.

10) Para obreros y docentes jubilados y pensionados la diferencia del bono asistencial, ahora es de 4 mil bolívares.

11) Por primera vez bono asistencial a personal administrativo jubilado y pensionado bono asistencial, gracias a la Convención.

12) Diferencia de bono vacacional para administrativos y obreros que cumplieron años de servicio entre marzo y abril.

13) 10% por ejercicio docente para personal activo gracias a la Convención Única y Unitaria.

En mayo cancelaremos próximos compromisos de la Convención Única y Unitaria, trabajamos sin descanso con la Revolución Educativa de @NicolasMaduro.

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Venezuela: Inaugurado centro de investigación de Saberes Africanos, Americanos y Caribe

En el recinto se realizaran investigaciones profundas y rigurosas, que explicaran nuestra historia

Venezuela/04 de Abril de 2016/Venezolana de televisión

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El ministro de Educación Universitaria, Ciencia y Tecnología,Jorge Arreaza, inauguró este lunes en Caracas, el Centro de Saberes Africanos, Americanos y Caribeños, donde se podrá investigar todo lo relacionado con África y profundizar en la raíz histórica de este continente.

Durante la inauguración, el vicepresidente para el Área Social hizo un recorrido junto al ministro cultura, Freddy Ñáñez, el viceministro para África, Reinaldo Bolívar, entre otros, por las instalaciones del centro de investigación conformado por aulas disponibles, salas de conferencias, auditorios y demás espacios para el estudio.

«Hemos rescatado esa esencia africana como parte viva de nuestro presente y seguiremos reconstruyendo la historia para reconectar esa hermosa unión África, Suramérica y el Caribe», dijo Arreaza, en transmisión de Venezolana de Televisión.

Recalcó que el centro «fue un compromiso que se alcanzó en la cumbre de las Américas del sur y África en el 2009, y debemos decir orgullosamente que ha sido Venezuela el único país que ha cumplido con la creación de un centro dedicado al estudio de nuestra madre África».

Por su parte, el viceministro Bolívar señaló que también se cuenta con un centro de documentación de los héroes africanos, que cuenta con más de 2000 títulos en físico y en digital.

Fuente: http://www.vtv.gob.ve/articulos/2016/04/04/inaugurado-centro-de-investigacion-de-saberes-africanos-americanos-y-caribenos-en-caracas-1680.html

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