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Estados Unidos: Jóvenes denuncian en ONU inacción ante cambio climático

América del Norte/Estados Unidos/telesur/www.telesurtv.net

Los activistas insistieron que el mundo exige mayores acciones ambientales, las cuales deben demostrarse con unión y prácticas contundentes contra la contaminación.

Jóvenes activistas en pro del medio ambiente denunciaron este sábado la inacción ante el cambio climático, en el marco de la Cumbre del Clima de la Juventud, que se celebra en la sede de la Organización de Naciones Unidas (ONU).

Greta Thunberg, adolescente sueca inspiradora del movimiento juvenil contra el cambio climático, el argentino Bruno Rodríguez, la keniata Wanjuhi Njoroge y Komal Karishma Kumar, de las islas Fiji, pidieron un mundo sin emisiones de contaminantes y aseguraron que insistirán en que los líderes del mundo rindan cuentas si quieren seguir siendo elegidos.

En la reunión estuvo presente el secretario de la Asamblea General, Antonio Guterres, quien precede la Cumbre del Clima, la cual los mandatarios deben acudir con planes concretos y realistas que reduzcan las emisiones de gases de efecto invernadero un 45 por ciento en la próxima década y un 100 por ciento para el año 2050.

Luis Alfonso de Alba

@ladealba

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Por su parte, Wanjuhi Njoroge, destacó que el evento organizado por la ONU ha permitido a los jóvenes estar en “la mesa de conversaciones” e insistió en que los países más afectados por la crisis climática son los que menos responsabilidad tienen en ella..

Greta Thunberg

@GretaThunberg

If you belong to the small number of people who feel threatened by us, then we we have some very bad news for you:
This is just the beginning. Change is coming – like it or not.

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Guterres, quien animó a los jóvenes activistas a continuar la lucha, indicó que,en gran medida, su generación ha fracasado a la hora de salvaguardar la justicia y el planeta, «mi generación tiene una gran responsabilidad y la suya tiene que exigirnos que rindamos cuentas», agregó.

El secretario General de la ONU se hizo eco del reclamo de los ponentes para insistir en que los más pobres son quienes sufren la crisis climática, a su vez arremetió contra los combustibles fósiles y los subsidios pagados con el dinero de los contribuyentes al diesel o al carbón.

Fuente e imagen: https://www.telesurtv.net/news/onu-jovenes-denuncian-inaccion-cambio-climatico-20190921-0018.html

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Brasil se junta a movimento global pelo clima com críticas a Bolsonaro e pedido de defesa da Amazônia

América del Sur/Brasil/22-09-2019/Beatriz Jucá/ El País

Protestos aconteceram em ao menos cinco Estados e no Distrito Federal. “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”, entoavam os manifestantes na Paulista.

Manifestante na avenida Paulista, nesta sexta.
Manifestante na avenida Paulista, nesta sexta. BEATRIZ JUCÁ

A crise ambiental na Amazônia provocada pelo aumento expressivo das queimadas na região e a reação pouco incisiva do presidente Jair Bolsonaro para conter o problema tem colocado o Brasil sob os holofotes na defesa ambiental internacional. O presidente, que já vinha sendo cobrado por líderes internacionais e mesmo pelo mercado financeiro sobre a questão, agora vê essa pressão chegar às ruas. Nesta sexta-feira, acompanhando o movimento mundial de protestos que reuniu milhões de pessoas em mais de 150 cidades no mundo, estudantes e ativistas brasileiros cobraram políticas efetivas do Governo contra o desmatamento e pediram a defesa dos povos indígenas. Ao menos cinco Estados (São Paulo, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco), além do Distrito Federal aderiram aos atos.

«Se você não mudar, não vai dar pra respirar”, entoavam estudantes secundaristas na avenida Paulista, que recebeu a marcha mundial pelo clima na tarde desta sexta. Na capital paulista, estudantes, ativistas, indígenas, militantes partidários e até crianças se reuniram na tentativa de chamar a atenção do Governo e da sociedade por ações concretas contra o aquecimento global. Pediram a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticaram Bolsonaro e aproveitaram para reclamar também sobre os recentes cortes na educação. O foco, entretanto, era mesmo a Amazônia. “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”, entoavam os manifestantes, em ironia a uma das grandes fixações paulistanas. A boliviana Olga Flores, por exemplo, pedia união da América Latina para conter os incêndios na floresta e criticava a política ambiental do presidente de seu país, Evo Morales. “Peço que nos apoiem também contra os incêndios na Bolívia”, dizia ela, no palanque.

Ará Mirim, da etnia Guarani, foi do Jaraguá (na zona norte) à Paulista com um grupo de indígenas para participar do ato, em um momento em que o Governo afirma que não demarcará mais terras indígenas. Ela diz que a manifestação pelo clima é importante para conscientizar as pessoas da importância de preservar as florestas, mas pondera que o ato precisa estimular ações concretas tanto dos governantes quanto da sociedade. “Todos temos que agir pra regenerar a terra. Nós, indígenas, fazemos isso por todo o planeta. Não precisamos de terra para fazer nossa casa, mas para comer e cuidar dela”, diz.

Por volta das 16h, famílias inteiras se aglomeravam no vão livre do MASP. Na concentração do ato, faziam oficinas de cartazes. “O clima está mudando, mas e você?”, questionava um deles. “+ Amazônia – Ruralistas”, dizia outro. As mensagens tentavam alertar para espécies em extinção, defendiam a necessidade de preservar o planeta e até os dados ambientais, muitas vezes criticados pelo Governo durante este ano. A professora Diambas Franzem levou o filho e o marido porque entende que atos como este são uma oportunidade de fortalecer os movimentos sociais nas ruas. “Essa pauta deveria ser uma luta da esquerda e da direita”, defendeu.

BEATRIZ JUCÁ

Fumaça preta

No dia anterior às manifestações, São Paulo e outras cidades das regiões Sul e Sudeste foram encobertas, novamente, pela fumaça de queimadas trazidas pelos ventos úmidos da Amazônia. Imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a fumaça que encobriu cidades dos Estados de São Paulo e do Paraná haviam se deslocado tanto de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul quanto da Bolívia e do Paraguai. O encontro dessa fumaça com uma frente fria tem causado chuvas no Sul e no Sudeste. No mês de agosto, a cidade de São Paulo já havia sofrido impactos das queimadas, quando a cidade escureceu no meio da tarde por conta da fumaça vinda do Norte e do Centro-Oeste.

Os protestos para deter o aquecimento global acontecem às vésperas da Cúpula do Clima de Nova Iorque, um encontro internacional contra o aquecimento global, que não terá o discurso de um representante do Brasil. A Organização das Nações Unidas (ONU) havia solicitado aos países que apresentassem um plano com seus compromissos climáticos e selecionou os 63 que tinham os discursos mais inspiradores. A proposta do Brasil, que tinha interesse em falar na reunião, foi vetada. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, confirmou que participará da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), na próxima terça-feira, um dia depois da Cúpula do Clima. Lá, ele fará um discurso centralizado em críticas aos regimes políticos da Venezuela e de Cuba, mas diz que também dará uma resposta às recentes declarações do presidente francês Emmanuel Macron de que o debate sobre a internacionalização da floresta amazônica estava «em aberto». Bolsonaro defenderá a soberania do Brasil sobre a Amazônia.

As posturas do presidente sobre a questão ambiental têm gerado fortes pressões internacionais sobre Bolsonaro. O presidente assumiu o mandato prometendo não demarcar mais nenhum centímetro de terra indígena e defendendo a exploração de minérios na Amazônia. Se por um lado seu Governo vem desidratando a fiscalização da região, Bolsonaro colocou ainda mais combustível na crise com declarações nas quais minimiza a mudança climática e o desmatamento ilegal. O Brasil registrou entre janeiro e a terceira semana de agosto um total de 71.497 focos de incêndio, o maior número do mesmo período nos últimos sete anos, e pouco mais da metade ocorreu na maior floresta tropical do mundo.

Tudo isso acontece em um contexto em que a responsabilidade ambiental, social e de governança (conhecida sob a sigla em inglês ESG) tem se tornado um critério crescente nas carteiras de fundos de investimento em todo o mundo. A reação do mercado financeiro à crise amazônica veio forte. Neste mês, empresas como H&M, VFcorp, Vans e The North Face anunciaram que deixariam de comprar couro brasileiro até que o país apresentasse um plano crível de que esse material não contribuía para o desmatamento da Amazônia.

A resposta mais dura, porém, aconteceu nesta semana: na última quarta-feira, um total de 230 fundos de investimento internacionais publicaram um manifesto, colocando mais pressão para que o Governo brasileiro apresente medidas efetivas para proteger a floresta amazônica e deter o desmatamento. Juntos, esses fundos administram 16 trilhões de dólares (cerca de 65 trilhões de reais), um valor equivalente a cerca de nove vezes o PIB do Brasil referente a 2018.

Referência de informações: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/20/politica/1568998640_977541.html

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Bolivia: Jóvenes bolivianos se integran a la lucha contra el cambio climático

América de Sur/Bolivia/22-09-2019/Prensa Latina
Bolivia promueve hoy el protagonismo de los jóvenes en la lucha contra el cambio climático, y como resultado de esa iniciativa cinco nacionales acompañarán al presidente Evo Morales a una conferencia de las Naciones Unidas sobre el tema.
«Hemos realizado un ejercicio que vincula a los jóvenes con el sistema multilateral y el tema del cambio climático, mediante la discusión y concertación como en Naciones Unidas», explicó la vicecanciller, Carmen Almendras.

La víspera, se realizó el encuentro final del Foro de Negociación Multilateral Juvenil 2019, donde fueron elegidos cinco representantes de ese grupo poblacional de diferentes partes del país, que acompañarán al jefe de Estado a la 25 Conferencia de las Partes de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático (COP25), a realizarse del 2 al 13 de diciembre en Santiago de Chile.

El Foro, denominado «Jóvenes contra el cambio climático», se realizó en los nueve departamentos del país y convocó a mil 500 bolivianos, el 60 por ciento mujeres, que profundizaron sus conocimientos sobre multilateralismo y temas medioambientales.

Este formato ha promovido la participación voluntaria de los jóvenes del país «el ejercicio les permitió conocer más sobre la Diplomacia de los Pueblos y mecanismos de negociación», destacó Almendras.

Los cinco jóvenes llevarán las propuestas elaboradas durante el Foro a la COP 25.

«Desde el Ministerio de Relaciones Exteriores, queremos promover la participación activa de nuestros jóvenes organizando el Foro de Negociación Multilateral Juvenil 2019: Jóvenes contra el Cambio Climático Rumbo a la COP 25», expresó recientemente el canciller Diego Pary.

Ese encuentro fue organizado por los Ministerios de Relaciones Exteriores, de Medio Ambiente y Agua, y la Autoridad Plurinacional de la Madre Tierra, en coordinación con los representantes del sistema de las Naciones Unidas en este país.

Durante los talleres departamentales, los participantes dialogaron y recibieron capacitación sobre el multilateralismo, la justicia climática y cuál es la posición boliviana respecto esos temas, de manera que se generen propuestas para debatir en los foros internacionales, agregó Pary.

Asimismo, el director de la Autoridad Plurinacional de la Madre Tierra, Iván Zambrana, resaltó que ningún país realiza esta iniciativa de incluir y visibilizar las propuestas de los jóvenes sobre cambio climático.

«Estamos empezando un proceso, que espero continúe más allá de la COP25, porque es un mecanismo de participación de los jóvenes, la única manera de resolver el problema es trabajar todos juntos en el ámbito del cambio climático», agregó.

Fuente e imagen: https://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=306897&SEO=jovenes-bolivianos-se-integran-a-la-lucha-contra-el-cambio-climatico
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Huelga por el clima: sin educación no hay desarrollo sostenible

Redacción: The Conversation

Este 20 de septiembre, millones de estudiantes de todo el mundo se echan a la calle en una huelga global por el clima con motivo de la Cumbre sobre la Acción Climática que tendrá lugar el día 23 en la sede de las Naciones Unidas en Nueva York. El objetivo de los jóvenes es llamar la atención sobre las consecuencias del cambio climático y exigir cambios urgentes a los gobiernos.

El movimiento de activismo estudiantil iniciado por Greta Thunberg ha calado tan hondo en la sociedad occidental que hoy logra permear casi todas las causas: Madres por el Clima, Fridays for Future, Alianza por el Clima… Son todas organizaciones que se suman a la lucha por un mundo sostenible.

Voces significativas como la de Thunberg nos recuerdan que no hay futuro fuera de la casa común. Con un mensaje tan sencillo como profundo, esta joven nos dice que de nada vale estudiar si no tenemos planeta que habitar. Que la revolución pendiente de nuestros días es la que reivindique un mejor mundo para nuestros hijos, una Tierra que pueda sobrevivir y en la que podamos convivir.

Un mundo interconectado

Durante el cambio de siglo aparecieron ideas y teorías que casi siempre acababan hablando de un concepto central: el mundo se hace pequeño. Desde el efecto mariposa hasta la globalización, todo indicaba que la vida en este pálido punto azul del universo se hacía frágil y que los seres que lo habitamos, cada día más interdependientes.

Que el agitar de las alas de un insecto provoque inundaciones en el otro extremo del mundo dejó de ser una metáfora. Hoy sabemos que es la imagen más salvaje de una sociedad donde todos somos mariposa y tormenta, causantes y sufrientes de lo que hace el de al lado.

Lo sabemos en España: inundaciones en Levante, una enorme y preocupante pérdida de biodiversidad o incluso las modificaciones en los flujos migratorios, se deben al cambio climático. Un viaje, sin aparente retorno, que hemos iniciado como especie y en el que hemos embarcado al planeta entero. Pero, como tantas cosas, no es un viaje para todos igual: los hay de primera, de segunda y tercera clase y hasta polizones ocultos.

Por eso, las expresiones más virulentas del cambio climático las están sufriendo las zonas más empobrecidas de la Tierra. El peor rostro de la emergencia climática toma cuerpo en lugares donde difícilmente se pueden mitigar sus efectos.

El origen, directo o indirecto, de las migraciones que parten de las zonas más castigadas del África subsahariana se encuentra en el cambio climático: carestías de agua potable, recursos forestales o alimentos. Incluso los motivos de los conflictos armados hay que buscarlos en el clima.

¿Qué dicen los jefes?

Las Naciones Unidas han propuesto los llamados Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), una agenda para el horizonte temporal 2015-2030. Los ODS se estructuran sobre cinco pilares, las llamadas 5P: planeta, personas, prosperidad, paz y alianzas (que en inglés es partnership). Estas dimensiones se dividen en 17 objetivos, con sus correspondientes metas (169 en total) e indicadores que pueden ayudar a evaluar su logro.

La diferencia fundamental en el discurso de los ODS está en que, hasta ahora, siempre se ha creído (y querido) que las soluciones a los problemas de la gente que lo pasa mal deben buscarse precisamente en y con la gente que sufre. Y los ODS superan esta visión.

El plan de las Naciones Unidas está pensado para todas las personas, estén o no en países en desarrollo. Además, a diferencia de otras propuestas, no hay objetivos más importantes o relevantes que otros, sino que se consideran un bloque de acción transformadora e indivisible. Los ODS quieren convertir los retos actuales en oportunidades de vida mejor para todos.

ODS en educación

Existe un ODS dedicado en exclusiva a la educación de calidad para todos los habitantes del mundo (ODS nº 4). No obstante, entender que este es el único vínculo entre la propuesta de sostenibilidad de las Naciones Unidas y los procesos educativos es simplista. El papel de la educación en el cumplimiento de todos los ODS (y, por tanto, del proyecto de cambio) es crucial.

Que la población conozca los ODS y exija su cumplimiento a los gobiernos pasa por que la Escuela los incluya en sus programas y la Universidad hable de ellos a los estudiantes. Pasa por devolver a la sociedad civil el poder de preocuparse de su futuro, de actuar como agente transformador de y en la política.

Y estamos lejos de ello. En lo referente a la inclusión de los ODS en el ámbito educativo, las cifras del INE muestran un desconocimiento de la Agenda 2030, el instrumento del Gobierno para el cumplimiento de los ODS. Según el barómetro del CIS de enero 2019, el 88,7 % de los encuestados no habían oído hablar de ello. Nuestros estudios en población universitaria no son mucho más optimistas.

No podemos seguir en silencio. La amenaza de lo insostenible planea sobre nuestro futuro. Voces humildes lo anuncian, pero las iniciativas que pretenden hacer de este reto (quizá el mayor al que se enfrenta la especie humana en toda su historia) algo relevante en la agenda educativa no consiguen hacerse un hueco. Quizá cabe preguntarse qué escuela, qué universidad construimos si un desafío así queda fuera de nuestro horizonte.

La apuesta debe ser clara: abordar la sostenibilidad de una forma transversal en nuestro trabajo docente diario. Impregnar de alternativas cotidianas nuestro día a día para hacernos legítimos acreedores del mundo de mañana. Los ODS, y el compromiso por lograrlos, no son cosa de mariposas sordas, sino de bellos enjambres que bailan en armonía.

Fuente: https://theconversation.com/huelga-por-el-clima-sin-educacion-no-hay-desarrollo-sostenible-123774

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El sector sanitario sería el quinto país más contaminante del mundo

Redacción: Tendencias 21

Las anestesias y los inhaladores son los más perjudiciales para el medio ambiente

El sector de la salud contamina tanto que podría ser el quinto país más emisor de gases de efecto invernadero del mundo: el uso de combustibles fósiles, las anestesias y los inhaladores disparan la huella ecológica sanitaria. Urge una sanidad sostenible.

El sector de la salud mundial podría ser el quinto país más emisor de gases de efecto invernadero, según un informe que establece la primera estimación de la huella climática global de la atención médica.

El informe establece que las emisiones que genera el cuidado de la salud en todo el mundo equivalen al 4.4 por ciento de las emisiones netas globales, así como a los gases de efecto invernadero anuales producidos por 514 centrales eléctricas de carbón.

El  estudio estima asimismo que el sector sanitario de la Unión Europea es el tercer emisor más importante: representa el 12% de la huella climática sanitaria mundial. Más de la mitad de las emisiones mundiales de la asistencia sanitaria provienen de los tres principales emisores: UE, Estados Unidos y China.

También señala que, aunque la quema de combustibles fósiles es responsable de más de la mitad de la huella ecológica del sector sanitario, el informe dice que hay otras causas, incluidos los gases utilizados para garantizar que los pacientes sometidos a cirugía no sientan dolor.

Explica al respecto que los anestésicos más corrientes en los hospitales incluyen óxido nitroso, a veces conocido como gas hilarante, y tres  gases fluorados : sevoflurano, isoflurano y desflurano. La mayoría de estos gases  ascienden a la atmósfera después de su uso y se suman a otros que están acelerando el calentamiento global.

Impacto mundial

El informe advierte que el impacto ambiental de muchos hospitales por el uso del óxido nitroso y de gases anestésicos fluorados puede ser mayor de lo calculado, y señala que controlar su uso puede ser la medida más importante que pueda adoptarse para reducir la huella ecológica del sector sanitario.

Otro factor importante en la contaminación del sector sanitario son los inhaladores de dosis medida  (MDI), dispositivos que generalmente se usan para el tratamiento del asma y otras afecciones respiratorias, y que usan hidrofluorocarbonos como propulsores.

Los hidrofluorocarbonos (HFC),  empleados también en aires acondicionados y sistemas refrigerantes, tienen un impacto en el efecto invernadero superior al dióxido de carbono.

Sin embargo, una vez más, el informe dice que las emisiones globales totales de MDI probablemente serán mucho mayores que la cifra actual. Dice que existen formas alternativas de usar los MDI, como los inhaladores a base de polvo seco, que proporcionan los mismos medicamentos sin los propulsores de alto potencial de calentamiento global.

Hacia una sanidad sostenible

El  estudio plantea  una transformación del sector de la atención médica para que se alinee con el objetivo del Acuerdo de París de limitar el calentamiento climático global a 1,5 grados centígrados por encima de la temperatura anterior a la revolución industrial.

“El sector de la salud necesita hacer la transición hacia energías limpias y renovables y desplegar otras estrategias de prevención primaria para lograr emisiones netas de gases de efecto invernadero cero en 2050. La atención médica debe hacer su parte para evitar un cambio climático catastrófico, que sería devastador para los seres humanos en todo el mundo», explica Josh Karliner, coautor del informe, en un comunicado.

“Las instalaciones del sector de la salud son el corazón operativo de la prestación de servicios, protegen la salud, tratan a los pacientes y salvan vidas. Sin embargo, las instalaciones del sector de la salud también son una fuente de emisiones de carbono, que contribuyen al cambio climático. Los lugares de sanación deben liderar el camino, no contribuir a la carga de la enfermedad «, añade Tedros Adhanom Ghebreyesus, director general de la Organización Mundial de la Salud.

Hoja de ruta para sostener la sanidad

El informe plantea una hoja de ruta global para la atención de salud climáticamente inteligente, a fin de reducir las emisiones, al tiempo que se cumplen objetivos como la cobertura universal de salud. El informe también describe acciones inmediatas que las partes interesadas de todo el sector de la salud podrían tomar.

La primera: los hospitales y los sistemas de salud deben seguir el ejemplo de miles de hospitales que ya se están orientando hacia una atención sanitaria climáticamente inteligente.

Por ejemplo, casi 200 instituciones que representan los intereses de más de 18.000 hospitales y centros de salud de 31 países, se han unido al Health Care Climate Challenge y se han comprometido a reducir las emisiones en 30 millones de toneladas métricas. Varios hospitales importantes de todos los continentes están orientándose ya hacia las cero emisiones. No es suficiente, pero es un comienzo prometedor, señala Karliner en su blog.

Segunda,  los gobiernos nacionales y locales deberían aprovechar las iniciativas existentes para establecer planes para descarbonizar sus sistemas de salud, fomentar la resiliencia y mejorar los resultados de la atención sanitaria.

Tercera,  las agencias de ayuda bilateral, los bancos multilaterales de desarrollo, otras agencias de financiación de la salud y el tercer sector deberían integrar los principios y estrategias climáticamente inteligentes en su ayuda sanitaria, préstamos y orientación política para los países en desarrollo.

El informe concluye que la promoción de la salud, la prevención de enfermedades, la cobertura universal de salud y la meta climática global de emisiones netas cero, deben entrelazarse.

Sanidad inteligente

«El sector de la salud debe ser climáticamente inteligente», dice Gary Cohen, fundador de Health Care Without Harm. «Tanto la justicia climática como la equidad en salud dependen de ello», añade.

El informe ha sido elaborado por  Health Care Without Harm  (HCWH), una ONG internacional que busca cambiar la atención médica en todo el mundo para que reduzca su huella ambiental y trabaje por la salud y justicia ambiental a nivel mundial.

Referencia

Fuente: https://www.tendencias21.net/El-sector-sanitario-seria-el-quinto-pais-mas-contaminante-del-mundo_a45450.html

 

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.El capitalismo destruye el planeta, destruyamos el capitalismo

Declaración internacional de la Fracción Trotskista – Cuarta Internacional (FT-CI) ante la Huelga Mundial por el Clima que tendrá lugar entre los días 20 y 27 de septiembre.

 

Entre los días 20 y 27 de septiembre de 2019 tendrá lugar una «semana de acción» convocando a la Huelga Mundial por el Clima. La convocatoria ha sido promovida por movimientos como “Fridays for Future” y “Extinction Rebellión”, así como centenares de colectivos ambientalistas y ecologistas en distintos países. Los organizadores exigen a los gobiernos que se declare la emergencia climática y se adopten medidas urgentes para frenar la crisis ambiental. Ante la urgencia de la crisis climática es necesario conquistar una estrategia que permita enfrentar decididamente la causa de la catástrofe ecosocial que nos amenaza: el sistema capitalista.

Capitalismo y crisis ambiental global

El capitalismo ha prosperado desde hace siglos mediante la explotación de la naturaleza, ya sea como fuente “inagotable” de recursos para convertirlos en mercancías o como repositorio de desperdicios. Sin embargo, la capacidad de la Tierra de “soportar” los procesos ecodestructivos del capital está llegando al límite.

La necesidad de crecimiento constante del capital ha llevado a la interrupción de un complejo ciclo natural que tardó millones de años en desarrollarse, provocando una fractura del “metabolismo” entre la sociedad y la naturaleza.

El cambio climático y la crisis de los ciclos biológicos del carbono, el agua, el fósforo y el nitrógeno; la acidificación de los océanos; la pérdida creciente y acelerada de la biodiversidad; los cambios en los patrones en el uso de la tierra y la contaminación química de la industria, son algunas de las terribles manifestaciones de una situación completamente inédita para la humanidad: la tendencia hacia la descomposición de sus condiciones naturales de producción y reproducción. A esta dinámica ecodestructiva se relaciona directamente la degradación social y material de cientos de millones de personas que sufren la miseria, el desempleo y la precariedad laboral, mediante los cuales el capitalismo asegura su rentabilidad y reproducción.

La barbarie que representa la reciente multiplicación de incendios en la Amazonia, resultado de los incentivos al desmonte –intensificados por la política del ultraderechista Bolsonaro–, la flexibilización de la legislación ambiental y la acción directa de latifundistas y ganaderos que orquestan las quemas, es solo otro episodio del continuo proceso de degradación y destrucción ambiental. Incluso en la Bolivia de Evo Morales, los incendios amenazan destruir uno de los bosques secos más grandes del mundo, la Chiquitania, luego de que más de 2 millones de hectáreas fueras arrasadas por los incendios alentados para la extensión de la frontera agrícola. El fenómeno de los incendios forestales descontrolados es cada vez más recurrente, como los grandes incendios que están arrasando Siberia y el África subsahariana (más numerosos, aunque menos destructivos), así como los de California el otoño pasado y en numerosas regiones de Europa. El cambio climático y la sed de ganancias del capitalismo los están intensificando cada vez más.

El cambio climático, una realidad incuestionable

Existe un amplio consenso científico en que cambio el climático se relaciona con el aumento vertiginoso de los niveles de emisiones de los gases de “efecto invernadero” en la atmósfera producidos por la acción humana. Pero no de la acción humana en general, si no de las actividades desarrolladas en el marco del modo de producción capitalista. Desde 1880 la temperatura media de la superficie terrestre ha subido casi 1 °C según diversos organismos. Un aumento de la temperatura global (hoy cerca de los 15 °C de media) que es evidente desde la revolución industrial y que ha venido acelerándose en la etapa neoliberal.

Las proyecciones del Panel Intergubernamental para el Cambio Climático (IPCC, por sus siglas en inglés), indican que la temperatura media global en la superficie de la tierra podría incrementarse entre 2 y 5 grados centígrados y el nivel del océano podría aumentar entre 18 a 59 centímetros en las próximas décadas, mientras advierten que las emisiones pasadas y futuras de dióxido de carbono (CO2) seguirán contribuyendo al calentamiento durante más de un milenio. Al mismo tiempo, recientemente se ha conocido que los niveles de CO2 atmosférico han rebasado las 400 partículas por millón (ppm), pudiendo incluso alcanzar en las próximas décadas cifras superiores a los 500 ppm, niveles nunca antes vistos en la historia de la humanidad.

Según el último informe de este organismo dependiente de la ONU, cuyas estimaciones suelen ser las más conservadoras en comparación con otros estudios, las emisiones de gases contaminantes tendrían que reducirse en un 45 % para 2030 –en menos de 11 años– para evitar superar el umbral crítico de calentamiento de 1,5 grados centígrados, por encima del cual se generalizaría el aumento del nivel del mar, los fenómenos meteorológicos extremos y la escasez de alimentos. La necesidad de combatir el cambio climático con medidas drásticas es innegable.

Para muchas personas estas estimaciones pueden resultar abstractas, pero toman cuerpo cuando se advierten sus consecuencias reales, como la potenciación de todos los fenómenos catastróficos relativos al clima, su permanencia en el tiempo y la aceleración de sus ritmos. Incendios incontrolables que arrasan ciudades enteras en todo el globo (asociados también a la propagación de especies invasivas y una gestión forestal orientada al monocultivo y únicamente al lucro), olas de calor extremas, inundaciones masivas o sequías catastróficas. Según las Naciones Unidas, actualmente existen más de 20 millones de refugiados por causas climáticas, mientras que, de elevarse la temperatura global a más de 2 grados, se estima que serán 280 millones. La contaminación del aire por gases y partículas derivados del tráfico de vehículos, así como de la producción industrial en las grandes ciudades, producen 9 millones de muertes anuales en todo el mundo, 800 mil personas solamente en Europa.

El calentamiento global es una de las manifestaciones más devastadoras de la naturaleza destructiva del sistema capitalista sobre el ambiente, pero no la única. A ella se suma la contaminación del aire y la degradación del suelo, la desforestación y la destrucción de la biodiversidad, la contaminación del agua de ríos y océanos. Según un estudio, entre 1970 a 2014, el tamaño de las poblaciones de vertebrados ha disminuido en un 60 por ciento en promedio. Una tendencia que se agravaría si no se frena la crisis ecológica, pudiendo producir una extinción en masa de la biodiversidad del planeta.

El planeta entero ha sido transformado en un inmenso basurero de desechos domésticos, industriales y agrícolas generados por la producción, la distribución y los patrones de consumo capitalistas.

Negacionismo y “capitalismo verde”, las dos caras de una misma moneda

Frente al escenario catastrófico que preanuncia el calentamiento global, los poderes fácticos del capitalismo internacional oscilan entre dos estrategias: por un lado, una campaña de negación de las evidencias científicas tendiente a presentarlos como una “ideología”; por el otro, una estrategia de promoción de un “capitalismo verde” o “sostenible”, que impulsa acuerdos internacionales que son una farsa y propone una reconversión parcial y limitada de los sistemas productivos, mientras fortalece el modelo de acumulación y explotación capitalista.

En el campo del negacionismo se sitúan desde Trump, el Partido Republicano y el Tea Party en Estados Unidos, Bolsonaro en Brasil, hasta sectores minoritarios de científicos. Pero su núcleo está en las grandes corporaciones que son las principales responsables de las emisiones de gases contaminantes que generan el cambio climático. Sin embargo, al mismo tiempo que hacen campaña negacionista, las grandes corporaciones capitalistas son plenamente conscientes de las consecuencias del cambio climático y sus efectos sociopolíticos, y se preparan para responder a sus implicaciones en el terreno de la “seguridad” y la política exterior. El capital más concentrado plantea la militarización como instrumento de adaptación al cambio climático: más ejércitos y fuerzas de seguridad privadas, que eventualmente puedan defender las islas de prosperidad en medio de océanos de miseria y degradación.

Del otro lado se sitúa el “capitalismo verde”, promovido desde el Partido Demócrata norteamericano, líderes políticos de los principales países europeos como Angela Merkel, Emmanuel Macron o Pedro Sánchez y diversos “partidos verdes”, pasando por diversas y pujantes corporaciones capitalistas, organismos internacionales, hasta ambientalistas y ONGs.

Se trata de un ejercicio de sincretismo entre neoliberalismo y “economía verde”. Denuncian el calentamiento global y acuerdan en costosas cumbres climáticas medidas de protección ambiental, controles y grandes objetivos de reducción de emisiones, que en todos los casos no han sido más que documentos diplomáticos sin mayores consecuencias prácticas.

Al mismo tiempo, plantean hacer reparaciones, limitar la producción de sustancias tóxicas y la destrucción de recursos naturales y desarrollar simultáneamente nuevas tecnologías “suaves”, argumentando al mismo tiempo que de trata de una nueva fuente de crecimiento económico, ya que las corporaciones capitalistas podrían extraer jugosos beneficios.

Así el Partido Verde alemán, por ejemplo, propone “salvar la economía alemana” con medidas de transición ecológica, mientras promueve la militarización del imperialismo alemán (abogaron a favor de una intervención en el conflicto con Irán bajo «liderazgo europeo»). Una política de “imperialismo verde” para contrarrestar la crisis del capitalismo alemán.

Una de las medidas más recientes en este campo, impulsada por el gobierno de Merkel y el Partido Verde alemán, pero que comienza a ser adoptada por otros gobiernos y sectores ambientalistas, busca implementar un impuesto a las emisiones de CO2 (gravando por ejemplo el consumo de carne, los combustibles o el tráfico aéreo) para renovar la industria hacia una transición ecológica. Un impuesto que provocaría la subida de precios y un ataque en regla a la capacidad adquisitiva de la clase trabajadora, mientras no representa ninguna medida seria ante la crisis climática. En definitiva, la estrategia neoliberal del “capitalismo verde” termina siendo “negacionismo light”.

La esencia del capitalismo es la ampliación de la ganancia y la acumulación a cualquier costo, incluso si este costo implica la destrucción material del planeta. Cuando China y Estados Unidos, junto a la Unión Europea, producen la mayor parte de los gases de efecto invernadero que aniquilan la tropósfera, y los capitalistas se dirimen entre posturas negadoras o cumbres impotentes de gestión de la crisis ambiental, el resto del mundo sigue sufriendo los efectos del cambio climático.

Por ello la idea de un “capitalismo verde”, que elimine de forma íntegra y efectiva las causas que están en la base de la catástrofe ambiental global que nos amenaza y promueva un “desarrollo sostenible” de la humanidad y el conjunto de las especies que pueblan el planeta, es una quimera. La solución a la crisis climática global no puede nacer en ningún caso de las entrañas del mismo sistema que la produjo.

Hay que decir que dentro de este campo hay gran número de ONGs y organizaciones ambientalistas como IUCN, WWF, incluso Greenpeace, que trabajan codo con codo con los evangelistas de la ecoeficiencia y las petroleras como Shell o la Exxon, con mineras contaminantes como Barrick Gold o megacorporaciones como Walmart, Cargill o Monsanto, colaborando con el saqueo de recursos naturales en todo el planeta bajo la cobertura “ambientalista”.

Reformismo verde y “Green New Deal”

Dentro del espectro de los defensores de un capitalismo verde existe una subvariante reformista que ha ganado mucho peso en el último período, proponiendo un programa con tintes neokeynesianos para hacer frente a la crisis. Es el llamado “Green New Deal” (GND). En EE. UU. esta política es defendida por algunos aspirantes a la presidencia del Partido Demócrata norteamericano, como Bernie Sanders y Elizabeth Warren, o por la autodenominada “socialista democrática” Alexandria Ocasio-Cortez, y también comienza a resonar en los discursos y programas de los social liberales europeos como el PSOE o corrientes neorreformistas como Podemos.

El GND, sostiene Ocasio-Cortez, permitiría a los Estados Unidos una transición hacia el 100 % de energías renovables en un plazo de 10 años, a la vez que promete crear millones de empleos ligados a la construcción de una red eléctrica eficiente en todo el país basada sobre energías renovables, entre otras medidas. ¿De qué modo? Promoviendo que las mega corporaciones milmillonarias, responsables de la crisis ecológica actual, sean las que desarrollen la infraestructura para salir del desastre. Y que para ello cuenten con millonarias subvenciones públicas del Estado.

La idea que subyace detrás de esta perspectiva es que si los gobiernos de los principales países industrializados del mundo y las grandes multinacionales toman consciencia de la situación, serían capaces de adoptar medidas en favor de la preservación del ambiente. Tanto el “Green New Deal” como otras propuestas similares (como la Agenda 2030 de la ONU), que son hoy referentes para buena parte de las fuerzas políticas “progresistas” en el mundo, se fundamentan en la idea de que es posible un “capitalismo sostenible” y que las corporaciones que han generado la crisis actual pueden reconvertirse en las salvadoras del planeta. Pero la ilusión de que se pueda armonizar la contradicción entre los intereses capitalistas y la preservación del ambiente y de la vida de cientos de millones de personas, es utópica y reaccionaria.

El modo de producción capitalista está en total contradicción con la naturaleza y con los procesos naturales de desarrollo. Para el capital, el factor determinante en este proceso es meramente cuantitativo. La feroz competencia obliga a cada capitalista a buscar constantemente formas de reemplazar a los trabajadores por máquinas que aumenten la productividad del trabajo y la masa de bienes lanzados al mercado y, por ende, la cantidad de recursos naturales consumidos para producirlos. La repetición constante de este ciclo de producción y reproducción del capital exprime impiadosamente todos los recursos, sin tomar en cuenta el tiempo requerido para su producción y regeneración natural.

La causa de este tipo de desarrollo ecodestructivo más que la irracionalidad capitalista, es su lógica inherente; el resultado lógico de un sistema económico cuyo motor es la sed de ganancias de los capitalistas.

La “rebelión” juvenil por el clima, sus potencialidades y sus límites

El 20 de agosto de 2018, la joven activista climática sueca Greta Thunberg se plantó frente a la sede del parlamento sueco con una pancarta que decía “Huelga estudiantil por el clima”. Inspirado por esta acción, desde entonces el movimiento “Fridays for Future” y los “viernes verdes” en ciudades de Europa, en los que los estudiantes faltan a clases y se manifiestan contra la crisis ambiental global bajo la consigna “No tenemos un planeta B”, ha sumado cada vez más adhesiones y ha movilizado a cientos de miles en centenares de ciudades por todo el continente.

Junto al movimiento “Fridays for future”, se han desarrollado otras plataformas ecologista, como “Ende Gelände” en Alemania, o “Extintion Rebellion” en el Reino Unido, que sostienen reivindicaciones similares, aunque también varían en sus métodos de lucha.

El pasado 15 de marzo se declaró la primera huelga global por el clima. Cientos de miles de jóvenes tomaron las calles en distintas ciudades del mundo en el marco de una huelga estudiantil contra el cambio climático. En Madrid, Berlín, París, Viena, Roma y otras ciudades de Europa y el mundo, las manifestaciones fueron masivas. El 24 de mayo tuvo lugar una nueva convocatoria global de huelga estudiantil, que siguió movilizando a millones. Los próximos 20 y 27 de septiembre se realizará una nueva Huelga Mundial por el Clima, en el que se hace un llamamiento a la ciudadanía y a otras organizaciones sociales a sumarse a la convocatoria.

Los organizadores exigen a los gobiernos que se declare la emergencia climática y la adopción de medidas urgentes para frenar una crisis medioambiental que “es consecuencia de un modelo de producción y consumo que ha demostrado ser inapropiado para satisfacer las necesidades de muchas personas, que pone en riesgo nuestra supervivencia e impacta de manera injusta especialmente a las poblaciones más pobres y vulnerables del mundo”.

Entre esas medidas se encuentran la reducción –a cero neto– de las emisiones de gases de efecto invernadero y evitar que la temperatura global se eleve por encima de los 1,5 °C. Para ello proponen acciones tendientes al abandono de los combustibles fósiles y su sustitución por energías renovables, tales como la paralización de nuevas infraestructuras fósiles, un modelo energético no nuclear o la reorganización del sistema de producción.

Denuncian además la interrelación entre la enorme desigualdad social y la degradación del ambiente y plantean que la transición a un “modelo ecosostenible” tiene que hacerse atendiendo a las desigualdades generadas en función de la clase social, el sexo, la procedencia, etc. En el camino a esa transición defienden la creación de fórmulas de control y participación ciudadana a través de la democratización de áreas de la producción como la energía, el transporte o la alimentación.

El hecho de que la juventud se movilice contra la barbarie de la destrucción ambiental es un hecho enormemente auspicioso. Además, la incorporación del método de la huelga para visibilizar sus demandas y el llamado al conjunto de las organizaciones de la sociedad civil es algo innovador que no se había hecho antes y que le da más fuerza al movimiento.

Frente a las “potencias infernales” que ha engendrado el capitalismo y cuyas consecuencias hoy resultan inevitables, las y los jóvenes impulsores del movimiento “Fridays for Future” y otras plataformas similares son cada vez más conscientes de esta realidad y, aunque de un modo muchas veces abstracto, denuncian al sistema capitalista como causante de la crisis actual.

Sin embargo, carecen aún de un programa definido y una estrategia para superarlo. Su perspectiva se reduce a una denuncia y exigencia a los representantes políticos capitalistas para que tomen medidas urgentes o a abrazar las propuestas de los llamados “partidos verdes”, pero sin apuntar decididamente contra los intereses y la propiedad de los máximos responsable de esta situación: las grandes corporaciones y multinacionales capitalistas.

Tampoco sostienen una posición contraria a medidas “verdes” como los intentos de aplicar impuestos al consumo que atentan contra la mayoría de la clase trabajadora y los sectores populares. Por el contrario, en muchos países el movimiento exige la implementación de un impuesto a las emisiones de CO2 más altos de lo que proponen los partidos capitalistas, los cuales elevarían los precios de productos de consumo para la mayoría de la población. Para que la juventud logre atraer a la clase trabajadora a la lucha contra el cambio climático, es necesario un programa que plantee claramente que sean los capitalistas, y no las masas populares, los que paguen por la crisis.

En amplios sectores del movimiento prima la lógica de que para solucionar la crisis ecológica el eje central está en los cambios de los patrones de consumo individual, centrando su atención en el “consumo irresponsable”. Obviamente la producción capitalista, generadora de patrones y ciclos de consumo a escala planetaria, moldea a los “consumidores” y en esta medida el comportamiento humano individual colabora con la crisis ecológica, por lo cual es deseable promover que estos patrones se modifiquen generando conciencia ambiental.

Pero la realidad es que la influencia que pueden ejercer los cambios del comportamiento individual sobre el carácter funesto de la producción capitalista sobre el medio ambiente es en muchos casos irrelevante y, especialmente, muy desigual. Un informe de Oxfam del año 2015 demostró que el 10 % más rico del planeta provoca la mitad de las emisiones de CO2, mientras que el 50 % más pobre (3.500 millones de personas) es responsable de solo el 10 %.

La lógica de centrar la iniciativa de movimiento ambiental en los cambios de comportamiento individual conlleva dos problemas estratégicos. Por un lado, porque promueve una estrategia ilusoria que favorece una concepción individualista, difuminando o directamente ocultando cuál es el “centro de gravedad” sobre el que hay que golpear, el capitalismo imperialista, las grandes corporaciones y los Estados capitalistas. Por otro lado, termina fortaleciendo el discurso reaccionario de que “la gente es responsable de la crisis” que va unido a medidas para hacer pagar la crisis ambiental a la clase trabajadora y los sectores más pobres de la sociedad; un discurso que al mismo tiempo que preserva el sistema y beneficia a los capitalistas, impide incorporar a la lucha a las potencias sociales capaces de enfrentarla.

Una de las lecciones que ha dejado la lucha de los Chalecos Amarillos en Francia, un inmenso movimiento social desatado inicialmente como respuesta al alza en el precio de los combustibles y en protesta por la injusticia fiscal y la pérdida de poder adquisitivo, es que la “transición ecológica” no puede recaer sobre los hombros de la clase trabajadora y los sectores populares. Frente a la crisis ambiental, el problema central no es la “división” entre quienes contaminan y quienes no lo hacen, sino entre la mayoría social que ya está pagando los costos de la crisis y los capitalistas que la generaron.

La única manera de enfrentar la crisis ambiental global engendrada por el capitalismo es que en la lucha se implique la mayoría de la población con la clase trabajadora al frente. Y esto es así porque la contradicción capital-trabajo no es una más de las que caracterizan al modo de producción capitalista, sino la que lo estructura, ya que si la relación de la sociedad con el resto de la naturaleza está mediada por la producción, es revolucionando la producción como se puede regular racionalmente el metabolismo con la naturaleza. Por ello la clase trabajadora, la clase auténticamente productora de la sociedad, si se dota de una política hegemónica y no corporativa, es la única clase que puede actuar como articulador de una alianza social capaz de activar el “freno de emergencia” ante el desastre al que nos aboca el capitalismo.

En este sentido existen importantes ejemplos de unidad entre el movimiento ambiental y sectores de trabajadores, como el caso del astillero Harland and Wolff en Irlanda, donde fue construido el Titanic, que fue declarado en bancarrota, pero sus trabajadores tomaron las instalaciones exigiendo su nacionalización y que se implemente el uso de energías limpias. O los llamados a sindicatos y sectores de trabajadores a convocar la Huelga por el Clima, como se está haciendo en Portugal, Alemania o el Estado español.

Estas iniciativas son sumamente importantes, porque de un modo aún intuitivo pero correcto, tienden a delimitar cuál es el “sujeto social” que puede hegemonizar la lucha por una alternativa a la destrucción ambiental, la clase trabajadora.

La necesidad de que la clase trabajadora se integre al movimiento con sus propias reivindicaciones y sus propios métodos de lucha (huelgas, bloqueos y piquetes), es vital para el desarrollo del movimiento. Es necesario ayudar a romper los prejuicios que existen en amplios sectores de la clase trabajadora con el movimiento ambiental, aunque muchas veces esté justificado por políticas que en nombre de la “defensa del ambiente” han despreciado a la clase obrera equiparándola con las patronales contaminadoras o incluso promovido medidas que implicaban un ataque directo a las condiciones de vida de la clase trabajadora sin más alternativa.

Pero, sobre todo, es necesario enfrentar y denunciar el rol reaccionario que juegan la mayoría de los sindicatos burocratizados. Especialmente en los sectores de la industria pesada y la industria energética, las burocracias sindicales actúan como los mejores socios de los capitalistas. Muchas veces se oponen a cualquier medida de transición ecológica, por más superficial que sea, bajo el argumento de “salvar los puestos de trabajo”, cuando lo que esconden en realidad es una política para salvar las ganancias de los capitalistas, atando el destino de la clase trabajadora a los buenos negocios de los empresarios.

Ante la Huelga por el Clima, la posición mayoritaria entre los sindicatos europeos o en Estados Unidos es oponerse, o en algunos casos como en Alemania, apoyarla demagógicamente, pero negándose a organizarla y convocarla por considerarla “ilegal”. Es por ello que, junto con el impulso de la más amplia autoorganización entre la juventud, es necesario denunciar las posiciones reaccionarias de los sindicatos burocráticos, que durante décadas han ignorado o despreciado los problemas ecológicos, al mismo tiempo que se les exige que convoquen a la huelga y pongan sus organizaciones al servicio de la lucha contra los capitalistas responsables de la catástrofe que nos amenaza.

La declaración promovida en Alemania por la agrupación de sindicalistas de base «ver.di aktiv», impulsada por el grupo RIO, con más de 500 adhesiones de sindicalistas de distintas ramas de todo el país exigiendo a las centrales sindicales que convoquen a la huelga, es una muestra pequeña pero significativa de la potencialidad de esta política.

Un programa transicional anticapitalista para evitar la catástrofe

Frente a una perspectiva absolutamente irracional a la que nos aboca el capitalismo es evidente la necesidad de medidas drásticas y urgentes. Pero estas no pueden depender de la buena voluntad de los Gobiernos de las potencias imperialistas que son las principales responsables del desastre actual, ni tampoco de las nuevas agendas impulsadas por las grandes corporaciones y los partidos promotores del “capitalismo verde”.

La única salida ante la catástrofe que nos amenaza es tomar el presente y el futuro en nuestras manos mediante una planificación racional de la economía mundial, o como diría Marx, mediante “la introducción de la razón en la esfera de las relaciones económicas”. Y esta solo puede ser posible si la planificación de la economía se encuentra en manos de la única clase que por su situación objetiva y sus intereses materiales tiene interés en evitar la catástrofe: la clase trabajadora.

Una perspectiva por la que luchamos las organizaciones que integramos la Fracción Trotskista-Cuarta Internacional en el seno del movimiento obrero, de la juventud y los movimientos ecologistas. Frente a la farsa de las cumbres climáticas y las promesas de un “capitalismo verde”, es necesario desplegar un programa transicional orientado hacia una completa reorganización racional y ecológica de la producción, la distribución y el consumo con medidas como:

• La expropiación del conjunto de la industria energética, bajo la gestión democrática de las y los trabajadores y supervisión de comités de consumidores. De este modo el sector energético podría avanzar hacia una matriz energética sustentable y diversificada, prohibiendo el fracking (de gas y petróleo) y otras técnicas extractivistas, que permita reducir drásticamente las emisiones de CO2 desarrollando las energías renovables y de bajo impacto ambiental en consulta con las comunidades locales. Al mismo tiempo, se reducirían los precios abusivos de la electricidad.

• La nacionalización y reconversión tecnológica sin indemnización y bajo control obrero todas las empresas de transporte, así como las grandes empresas automovilísticas y metalmecánicas, para alcanzar una reducción masiva de la producción automotriz y del transporte privado, mientras se desarrolla el transporte público en todos sus niveles.

• La lucha por lograr condiciones seguras de trabajo en todas las fábricas y empresas, libres de tóxicos y agentes contaminantes, unida a la reducción de la jornada laboral y reparto de las horas de trabajo sin rebajas salariales entre todas las manos disponibles, como parte de un plan general de reorganización racional y unificada de la producción y la distribución en manos de la clase trabajadora y sus organizaciones.

• La expropiación de la propiedad terrateniente y reforma agraria para pequeños campesinos y pueblos originarios. Expulsión de empresas imperialistas, confiscación de sus bienes y expropiación bajo control obrero de todo el complejo industrial agroalimentario y exportador. Monopolio del comercio exterior y nacionalización de la banca para financiar la reconversión y diversificación del modelo agroalimentario sobre bases sustentables y democráticas. Prohibición del glifosato, eliminación progresiva de todos los agrotóxicos y prohibición de su libre comercialización, e inversión en investigación en métodos alternativos, como la agroecología, entre otros.

• La imposición de presupuestos bien dotados para la conservación de la biodiversidad, tanto de especies como de la gran variedad de ecosistemas del planeta, con especial hincapié en los que están en mayor riesgo. Regeneración de las áreas degradadas (mares, ríos, lagos, bosques y campos) en base a impuestos progresivos al gran capital.

• La prohibición de la megaminería contaminante, la nacionalización de la minería tradicional bajo control obrero y su articulación con el desarrollo de una industria de recuperación de minerales de la chatarra electrónica, implementando la “minería urbana” para el reciclaje de minerales escasos de los aparatos electrónicos y otros productos. Expulsión de las mineras imperialistas y confiscación de sus bienes para remediar el daño hecho a las comunidades afectadas. Prohibición de la apropiación privada de bienes públicos como el agua.

• La abolición de la deuda en los países dependientes y semicoloniales, que es una forma de coerción para adoptar ajustes neoliberales antiecológicos, así como la expropiación de todas las empresas contaminantes en los países periféricos. Es inimaginable resolver la crisis ecológica en esos países sin independencia respecto del imperialismo.

• La apertura de las fronteras y cierre de los centros de detención de migrantes frente al drama de la inmigración, producto de la pobreza y la expoliación imperialista, pero también en muchísimos casos por la crisis climática.

• Una política radical que tienda a evitar los residuos y a reciclarlos. No alcanza con las instalaciones de filtrado, depuración, etc. Hace falta una conversión industrial fundamental que evite, a priori y en su origen, la contaminación. Esto implica también terminar con la obsolescencia programada.

• El levantamiento del secreto empresarial (que permite, por ejemplo, ocultar las emisiones tóxicas) y la obligación de llevar registros públicos donde se especifiquen las materias primas y los productos utilizados.

Este programa, junto a otras medidas de imperiosa necesidad, es obviamente imposible de alcanzar en los marcos del capitalismo. Para llevarlo a cabo hace falta una estrategia revolucionaria que enfrente decididamente a los responsables del desastre. La juventud que hoy sale a las calles en todo el mundo para luchar por la “justicia climática” tiene el desafío de avanzar en la radicalización de su programa para plantear la única perspectiva realista para enfrentar la catástrofe: impulsar la lucha de clases para terminar con el sistema capitalista y poner todos los resortes de la economía mundial en manos de la clase trabajadora.

Socialismo o barbarie: por una estrategia revolucionaria e internacionalista

Muchos científicos, ecologistas, organismos internacionales y hasta grandes medios de prensa, caracterizan el momento actual como un momento de “crisis civilizatoria”, que no tiene vuelta atrás y solo queda adaptarse al desastre. Ante la catástrofe preanunciada, la ideología capitalista no solo siembra el miedo (lo que da fundamentos tanto a políticas securitarias como a salidas individuales bajo el liderazgo de los gobiernos capitalistas y las grandes empresas), sino que niega de plano toda perspectiva emancipadora. Desde el cine y la televisión vivimos un bombardeo constante de distopías: es más fácil imaginar mundos catastróficos, postnucleares, invasiones de extraterrestres y hasta zombies, que una sociedad que racionalmente garantice la supervivencia del planeta y de todas sus especies.

Frente a una perspectiva de catástrofe, que no está descartada en absoluto, el problema fundamental radica en si la adaptación estará en manos del capital o de la mayoría desposeída de la sociedad. Por ello, la crisis ecológica vuelve a situar como la única perspectiva de salvación de la humanidad y el planeta, la lucha por el comunismo, la de la sociedad de productores libres asociados en armonía con la naturaleza. Un combate en el que clase trabajadora debe ubicarse como sujeto hegemónico, tomando las demandas ambientales no solo como parte de la lucha por mejorar sus condiciones de vida, sino por dar una salida progresiva al ecocidio que prepara el capitalismo.

Esta es la precondición indispensable para instaurar un sistema basado en la solidaridad, que recomponga racionalmente el metabolismo natural entre la humanidad y la naturaleza, y que reorganice la producción social respetando los ciclos naturales sin agotar nuestros recursos, terminando al mismo tiempo con la pobreza y las desigualdades sociales.

Ante la catástrofe ambiental que nos amenaza, la disyuntiva planteada por Rosa Luxemburg, “socialismo o barbarie”, adquiere una renovada significación. En la víspera de la carnicería imperialista que comenzó en 1914, la gran revolucionaria polaca advertía que “si el proletariado fracasa en cumplir sus tareas como clase, si fracasa en la realización del socialismo, nos estrellaremos todos juntos en la catástrofe”. Para Luxemburgo, el socialismo no era un destino predeterminado por la historia; lo único “inevitable” era el colapso al que llevaba el capitalismo y las calamidades que acompañarían este proceso si la clase trabajadora no lograba impedirlo.

En nuestro siglo, las condiciones de la época de las crisis las guerras y las revoluciones se reactualizan, enfrentando a la clase obrera y los pueblos del mundo no sólo a la barbarie de la guerra y la miseria, sino de catástrofe ambiental y la potencial destrucción del planeta. Un proyecto verdaderamente ecológico que enfrente la crisis ambiental a la que nos conduce el capitalismo solo pude serlo en tanto sea comunista y la clase trabajadora, aliada al conjunto de los sectores populares, se disponga subjetivamente a la vanguardia de imponerlo mediante la lucha revolucionaria, contra la resistencia de los capitalistas.

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La Fracción Trotskista-Cuarta Internacional (FT-CI) es una organización revolucionaria internacional, impulsora de la Red Internacional de diarios La Izquierda Diario en 12 países y 8 idiomas. Está integrada por:

ARGENTINA: Partido de los Trabajadores Socialistas (PTS) / BRASIL: Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) / CHILE: Partido de Trabajadores Revolucionario (PTR) / MÉXICO: Movimiento de los Trabajadores Socialistas (MTS) / BOLIVIA: Liga Obrera Revolucionaria (LOR-CI) / ESTADO ESPAÑOL: Corriente Revolucionaria de Trabajadoras y Trabajadores (CRT) / FRANCIA: Courant Communiste Révolutionnaire (CCR) que forma parte del NPA (Nouveau Parti Anticapitaliste) / ALEMANIA: Revolutionäre Internationalistische Organisation (RIO) / ESTADOS UNIDOS: compañeros y compañeras de Left Voice / VENEZUELA: Liga de Trabajadores por el Socialismo (LTS) / URUGUAY: Corriente de Trabajadores Socialistas (CTS) / Organizaciones simpatizantes: ITALIA: Frazione Internazionalista Rivoluzionaria (FIR) / PERÚ: Corriente Socialista de las y los Trabajadores (CST) / COSTA RICA: Organización Socialista

Fuente de la Información: http://www.laizquierdadiario.com.ve/El-capitalismo-destruye-el-planeta-destruyamos-el-capitalismo-138252
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Libro(PDF): «México frente al cambio climático : retos y oportunidades»

Reseña:

Diversos estudios prospectivos, a través del uso de modelos globales, señalan que México es un país altamente vulnerable a los efectos del cambio climático, con severos impactos en las poblaciones humanas y en los ecosistemas. Por ello, resulta esencial analizar causas y consecuencias de este proceso, que nos posibiliten construir estrategias de prevención, mitigación y adaptación, que disminuyan la vulnerabilidad y permitan enfrentar este proceso planetario en mejores condiciones.

Este libro aborda desde diferentes ópticas disciplinarias, distintos aspectos del cambio climático como los impactos en las actividades productivas, el territorio, la seguridad, la salud, el transporte, los servicios hidráulicos, los ambientes urbanos y rurales, el turismo, las relaciones internacionales y las conexiones entre lo local y lo global.

Autores (as): Delgado, Gian Carlo; Gay García, Carlos; Ímaz Gispert, Mireya; Martínez, María Amparo (Coordinadores/as).Ímaz Gispert, Mireya A.; Blazquez Graf, Norma; Delgado, Gian Carlo ; Conde, Cecilia ; Ángeles, Manuel; Gámez Vázquez, Alba; Oswald, Ursula; Jiménez, Blanca; Navarro, Inés; Cruz Núñez, Xochitl; Aragón Durand, Fernando; Moreno Sánchez, Ana Rosa; Ivanova Boncheva, Antonina; Gay García, Carlos; Rueda Abad, José Clemente; Masera, Omar Raúl ; Salazar, Alberto; Martínez, René.

Editorial/Editor: Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades

Año de publicación: 2013

País: México

Idioma: Español

ISBN: 978-607-02-2889-6

Descarga en: http://biblioteca.clacso.edu.ar/Mexico/ceiich-unam/20170502052756/pdf_1468.pdf

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