Page 102 of 234
1 100 101 102 103 104 234

Brasil: Éntrevista preciso recuperar a disciplina e a autoridade na escola”:

América del Sur/julio del 2017/noticias/https://brasil.elpais.com

Não é fácil encontrar uma opinião como a de Inger Enkvist (Värmland, 1947). Enquanto a maioria dos gurus educacionais defende acabar com as fileiras de carteiras escolares e os formatos convencionais de aula e dar mais liberdade aos alunos dentro da classe, Enkvist, ex-assessora do Ministério de Educação da Suécia, acredita que é preciso recuperar a disciplina e a autoridade dos docentes na sala de aula. “As crianças têm que desenvolver hábitos sistemáticos de trabalho e para isso necessitam que um adulto as orientem. Aprender requer esforço e, quando se deixa os alunos escolherem, simplesmente não acontece.”

Catedrática de Espanhol na Univesidade Lund (Suécia), Enkvist começou sua carreira na educação como professora do ensino secundário e durante mais de trinta anos se dedicou a estudar e comparar os sistemas educacionais de diferentes países. Além da publicação de livros como Repensar a Educação (Bunker Editorial, 2014), escreveu mais de 250 artigos sobre educação.

Enkvist compareceu em março à Comissão de Educação do Congresso dos Deputados da Espanha para apresentar sua visão sobre o modelo educacional espanhol, no qual aponta falta de motivação por parte do professorado e a necessidade de reformulação dos graus de professor em Educação Infantil e Primário – correspondente aos anos de ensino fundamental no Brasil – para tentar atrair os melhores estudantes.

Pergunta. As novas correntes de inovação educacionalreivindicam um papel mais ativo por parte dos alunos. Acabar com as aulas expositivas e criar metodologias que impliquem ação por parte do estudante. Por que você se opõe a esse modelo?

Resposta. A nova pedagogia promove a antiescola. As escolas foram criadas com o objetivo de que os alunos aprendessem o que a sociedade havia decidido que era útil. Qual é o propósito da escola se o estudante decide o que quer fazer? Essas correntes querem enfatizar ao máximo a liberdade do aluno, quando o que ele necessita é de um ensino sistemático e bem estruturado, sobretudo se levamos em conta os problemas de distração das crianças. Se não se aprende a ser organizado e a aceitar a autoridade do professor no ensino fundamental, é difícil que se consiga isso mais tarde. O aluno nem sempre vai estar motivado para aprender. É preciso esforço.

P. Em seu livro a senhora questiona a crença de que todas as crianças querem aprender e, portanto, é uma boa opção deixar que tomem a iniciativa e aprendam sozinhos. Quais são seus argumentos contra isso?

R. Nunca foi assim. É uma ideia romântica que vem de Rousseau: dar como certo que o ser humano é inocente, bem-intencionado e bom. Uma criança pode concentrar-se em uma tarefa por iniciativa própria, mas normalmente será numa brincadeira. Aprender a ler e escrever ou matemática básica requer trabalho e ninguém se sente chamado a dedicar um esforço tão grande a assimilar uma matéria tão complicada. É preciso haver apoio, estímulo e algum tipo de recompensa, como o sorriso de um professor ou os cumprimentos dos pais.

P. O que se deveria recuperar do antigo modelo de educação?

Se no ensino fundamental não se aprende a ser organizado, é difícil conseguir isso depois

R. Ter claro que o professor organiza o trabalho da classe. Se os alunos planejam seu próprio trabalho, é muito complicado que obtenham bons resultados, e isso desmotiva o professor, que não quer responsabilizar-se por algo que não funciona. Essas metodologias estão distanciando das salas de aula os professores mais competentes. Já não se considera benéfico que o adulto transmita seus conhecimentos aos alunos e se fomenta que os jovens se interessem pelas matérias seguindo seu próprio ritmo. Em um ambiente assim não é possível ensinar porque não existe a confiança necessária na figura do professor. Viver no imediato sem exigências é bem o contrário da boa educação.

P. A senhora qualificou a autoaprendizagem como contraproducente. Mas uma vez terminada a formação obrigatória, e que os estudantes consigam um trabalho, o mercado de trabalho muda rápido e eles podem se ver obrigados a se reciclar e mudar de profissão. Não acha que é uma boa ideia lhes ensinar desde pequenos a tomar a iniciativa na aprendizagem?

R. Essa é a grande falácia da nova pedagogia. As crianças têm que aprender conteúdos, e não o chamado aprender a aprender. Não basta dizer aos alunos que devem tomar decisões. Não vão saber como fazer isso. Dou um exemplo. O Governo sueco oferece cursos de formação para adultos e é um desespero quando só se apresentam cidadãos com um perfil educacional elevado. Eles se interessam e acham útil, e por isso têm entusiasmo para começar. Se uma pessoa aprende um conteúdo, considera que é capaz e que no futuro poderá voltar a fazer isso. Quem é mais adaptável e mais flexível ao perder um emprego? Aquele que já tem uma base de conhecimentos, que conta com mais recursos internos, e isso é a educação que lhe proporciona. Quanto mais autodisciplina, mais possibilidades você tem pela frente e menos desesperado se sentirá diante de uma situação limite.

P. Há um grande debate quanto à utilidade dos exames. Alguns especialistas defendem que na vida adulta não ocorra esse tipo de prova e que o importante é ter desenvolvido habilidades para adaptar-se a diferentes entornos.

R. Essa é a visão de alguém que não sabe como funciona o mundo das crianças. Na vida adulta, todos temos prazos, momentos de entregar um texto, e isto se aprende na escola. Com os exames a criança aprende a se responsabilizar e entende que não comparecer a uma prova tem consequências: não será repetida para ele. Se não cumprimos nossas obrigações na vida adulta, logo nos veremos descartados dos ambientes profissionais. Os exames ajudam a desenvolver hábitos sistemáticos de trabalho.

P. Por que você considera que o momento atual da escola não permite que ninguém se destaque?

Os exames ajudam a desenvolver hábitos sistemáticos de trabalho

R. A escola não é neutra, nem todos vão aprender do mesmo modo. Nas classes há desequilíbrios enormes em um mesmo grupo, pode haver até seis anos de diferença intelectual entre os alunos. A escola deveria manter as crianças com diferentes capacidades juntas até os onze anos e, a partir daí, oferecer diferentes níveis para as matérias mais complexas. Isso é feito em algumas escolas públicas da Alemanha. Para os que não entendem, dou um exemplo. Imagine colocar em uma mesma classe 30 adultos com níveis socioculturais e interesses totalmente díspares e pretender que aprendam juntos. Isso é o que estamos pedindo a nossos filhos. Em menos de uma semana haveria uma rebelião.

P. A escola mata a criatividade, segundo o pedagogo britânico Ken Robinson.

R. O mais simples é pensar em um músico de jazz. Parece que está improvisando, brincando. Como pode fazer isso? Sabe 500 melodias de memória e usa pedaços dessas peças de forma elegante. Repetiu isso tantas vezes que parece que o faz sem esforço. A teoria é necessária para que surja a criatividade.

P. Quanto aos conteúdos que se aprende na escola, acha que seria necessário modernizá-los?

R. Uma professora espanhola me contou que um de seus alunos lhe disse na sala de aula: para que serviria estudar Unamuno? Que aplicação prática poderia ter? Precisamos conhecer a situação de nosso país, saber de onde viemos. Com Unamuno se aprende um modelo de reação, que não há motivo para ser adotado, mas conhecê-lo te ajuda a elaborar a sua própria forma de ver o mundo.

Fuente:

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/10/economia/1499687476_336740.html

Fuente Imagen:

https://lh3.googleusercontent.com/Uj4HYVFz4uCGAAXI37k4RY7ad0himeMUFagAzU0MDR4qE4v_eEfiDPIaoFftDMr3t4R1rw=s85

Comparte este contenido:

Universidad y desarrollo sostenible. Claves para la supervivencia humana

Por Bernardo Trimiño Quiala

Las universidades desempeñan roles claves en el desarrollo de cualquier sociedad, son instituciones esenciales para la implementación de procesos vinculados con la producción, la difusión y el uso del conocimiento relevante, para el avance tanto colectivo como personal.

Estas instituciones son determinantes en la concreción del potencial humano que el desarrollo sostenible reclama. De ahí se deriva que el conocimiento y la innovación que se genera desde las universidades son fundamentales para preservar los valores culturales, fomentar la inclusión y la interculturalidad, en un contexto de economía globalizada y sociedad interconectada.

El documento “Marco de Acción Educación 2030”, aprobado por la UNESCO; incluye varios principios básicos, entre ellos: la educación como derecho humano, con acceso universal e igualitario, de calidad gratuita, obligatoria y como bien público, para asegurar empoderamiento equitativo entre niñas y niños.

El cumplimiento de los principios básicos que emanan de este importante documento, no se pueden cumplir al margen de los avances que se logren a nivel universitario; por ende, las universidades deben dejar de actuar como competidores extremos; y enfocar a sus docentes e investigadores, a la unidad de esfuerzos y conocimientos entre colegas, por el bien de la humanidad.

Las ideas anteriores expresan que las universidades deben unirse en función de que los diferentes países alcancen los objetivos de desarrollo sostenible; para ello los profesionales universitarios y todo el estudiantado de este nivel educativo, deben enfrentarse firmemente a los obstáculos que se les oponen en este sentido.

Los objetivos del desarrollo sostenible, sustentan un grupo de metas esenciales para garantizar la supervivencia humana: poner fin a la pobreza y al hambre; lograr la seguridad alimentaria y la mejora de la nutrición y promover la agricultura sostenible; garantizar una educación inclusiva, equitativa y de calidad, así como promover oportunidades de aprendizaje durante toda la vida para todos; lograr la igualdad entre los géneros; ayudar a resolver problemas de disponibilidad de agua, acceso a energía sostenible; promover el crecimiento económico sostenido, inclusivo y sostenible; combatir el cambio climático y sus efectos; entre otros propósitos.

Para el cumplimiento de estos propósitos, en las universidades se debe actuar de manera innovadora, que es lo contrario a los que desean mantener a estas instituciones en un estado de absurdo estancamiento o parálisis académica; cuando las sociedades van evolucionando a un ritmo sorprendente.

Al respecto las universidades deben favorecer los procesos de acceso masivo al conocimiento y garantizar que el egreso sea de calidad; por ende a su interior se deben analizar todos los procesos universitarios para que sean también de calidad.

De ahí la importancia de actualizar los planes de estudio, propiciar la participación activa de los estudiantes universitarios en todas las etapas del proceso educativo, desde el diseño curricular, preguntándoles qué contenidos desean aprender; hasta la evaluación, donde la autoevaluación debe ponderarse por encima a la heteroevaluación.

Recordemos que los jóvenes universitarios de hoy serán los líderes, los empresarios, los emprendedores, los científicos; es decir serán los profesionales del mañana cercano, quienes deberán actuar con mayor responsabilidad generacional que nosotros. Por ello, es necesario prepararlos para estos retos; pero, para alcanzar este objetivo debemos primeramente prepararnos nosotros, para ser el pedestal sobre el cual se impulsarán hacia un desarrollo social sostenible infinito y un crecimiento personal ilimitado.

Solamente con una universidad inclusiva, pertinente e innovadora se alcanzará el desarrollo humano sostenible, tan demandado y necesitado, ante los extraordinarios retos que enfrenta la humanidad, el primero de ellos, ser capaz de sobrevivir.

Fuente: http://www.noroeste.com.mx/publicaciones/view/universidad-y-desarrollo-sostenible-claves-para-la-supervivencia-humana-1089537

Comparte este contenido:

China registra 37 millones de estudiantes universitarios en 2016

China/13 julio 2017/Fuente: Spanish People Daily

El Ministerio de Educación de China dijo hoy que el año pasado, el país registró 36.99 millones de estudiantes en 2.880 instituciones de educación superior.

Aunque la cifra fue apenas 1,4 por ciento más alta que en el 2015, representa un salto de cerca de 20 por ciento en relación con 2010 cuando había 31 millones de estudiantes matriculados.

La tasa de matriculación bruta en educación superior fue de 42,7 por ciento en 2016, en comparación con el 27 por ciento de 2010, pero menor que el objetivo de 50 por ciento establecido para 2019 en un informe del año pasado del Ministerio de Educación.

En general, más de siete millones de estudiantes universitarios obtuvieron el año pasado una licenciatura, cerca de 3,4 por ciento más que en 2015

Cerca de 563.900 estudiantes obtuvieron maestrías o doctorados, un aumento de 2,2 por ciento.

Fuente noticia: http://spanish.peopledaily.com.cn/n3/2017/0712/c31621-9240453.html

Fuente imagen: http://cdn.20m.es/img2/recortes/2012/03/15/52448-630-392.jpg

Comparte este contenido:

Argentina: «Se debe repensar la educación de los institutos superiores»

Argentina / http://web.elancasti.com.ar / 12 de Julio de 2017

El rector Nicolás Quiroga se refirió a la realidad de los IES en la provincia y los cambios que requieren.

En

n 2014 la Dirección de Educación Superior y la Subsecretaría del área educativa anunciaron que se ampliaría el mapa de la oferta académica para los Institutos de Estudios Superiores en función de su distribución geográfica y de las demandas de formación en el sector productivo y administrativo de la provincia. Sin embargo, lejos de dar continuidad a las más de 40 carreras que se abrieron en ese momento, muchas de ellas se cerraron y exigen hoy “repensar la educación superior, sus instituciones, organización académica, administrativa y presupuestaria”, consideró Nicolás Quiroga, rector del IES Juan Manuel Chavarría.

“Las ofertas que proponían las autoridades educativas de la gestión del entonces ministro José Ariza, con una directora de Educación Superior que estuvo dos veces en la misma gestión, en una Dirección que durante los últimos seis años cambió a su titular, se advierte que los IES de Catamarca por análisis cuantitativo, serían las instituciones privilegiadas del sistema educativo provincial, y si no del NOA, por la cantidad de ofertas de estudios superiores para los miles de jóvenes catamarqueños en todo su territorio. Pero lejos de esa realidad cualitativa, hoy los rectores de los IES, todos concursados, algunos de ellos con una trayectoria de importancia en la educación provincial y nacional, y también en el campo de la política, advierten la necesidad de ‘repensar’ la educación superior”, expresó Quiroga.

Cambios necesarios

El mismo rector del IES José Cubas, Eugenio Cano, en la última reunión de rectores que se realizó hace un par de semanas expresó que se incrementaron un 300% las carreras en la unidad que él conduce con la misma Planta Orgánica Funcional, inclusive diezmada en su personal de servicios generales, administrativos, de auxiliares docentes.

El rector del IES de Fiambalá dijo que no tiene carreras orientadas hacia la minería, siendo una localidad que se caracteriza por su riqueza y explotación minera. «La formación docente demanda una renovación profunda que implique fortalecerla institucional y profesionalmente», pidió el docente.

Quiroga consideró que los Informes de Evaluación de la Calidad Educativa de la Provincia son lapidarios en cuanto al rendimiento educativo de nuestros alumnos, que son formados por docentes que en su mayoría egresan de los IES, “algo hay que cambiar en la formación de formadores de nuestros IES, no porque nuestros egresados sean los únicos responsables de la baja calidad educativa”.

También opinó que “se deben reconocer tradiciones y problemas diferentes entre aquellos Institutos que se centraron prioritariamente en la formación de maestros y aquellos que en sus orígenes tuvieron el mandato de formar profesores para la educación secundaria. Estas tradiciones y necesidades diferentes deben ser consideradas de modo específico y diferenciado en la formulación de políticas para la formación docente. Ojalá que las mezquindades intermedias sean superadas por el interés común del presente», concluyó Quiroga.

Fuente:http://web.elancasti.com.ar/info-gral/2017/7/10/se-debe-repensar-educacion-institutos-superiores-340581.html

Comparte este contenido:

«Temo el deterioro de la calidad educativa y del servicio del Clínicas».

El rector de la Universidad de la República ve difícil que la educación reciba el 6% del PIB.

América del Sur/Uruguay/11.07.2017/Autor y Fuente: http://www.elobservador.com.uy/

Roberto Markarian dice que en la Universidad de la república (Udelar) «no es todo campo de oréganos» pero reconoce que desde que se desempeña como rector no tuvo mayores problemas con los funcionarios de la institución. Admite que le gustaría concretar más proyectos antes de terminar su mandato, pero le faltan recursos y el hecho de que la Rendición de Cuentas se haya pautado por un año le impide pensar a largo plazo. A su vez, no consigue los acuerdos necesarios para financiar la tan necesaria remodelación del Hospital de Clínicas, que es gestionado por la Udelar. Markarian señala que le causaría «dolor» que el centro de salud universitario no empezara a remodelarse antes de que termine el quinquenio, pero no está seguro de que las obras comiencen pronto. Aquí, un resumen de la entrevista que el rector dio a El Observador.

¿Qué opina de que la Rendición de Cuentas se haya planificado por un año?

Esto es una posición oficial de la universidad, no es solo mi opinión. Para una institución donde todo es de largo plazo, porque los procesos educativos de orden superior son de largo plazo, una rendición por tan poco tiempo dificulta la organización. La financiación se puede hacer por goteo, siempre y cuando haya la aceptación de un plan, que es lo que importa. Acá lo que hay es presupuesto, no hay planificación.

¿Es una complicación para contraer proyectos a largo plazo?

Nos lo dificulta muy fuertemente y nos obliga a un ordenamiento del gasto muy disciplinado.

La educación va a tener 4,9% del PIB en esta Rendición de Cuentas. El secretario general de la Asociación de Docentes de Educación Secundaria (ADES), Emiliano Mandacen, dijo que él «firma» que no se llegará al 6% al final del período. ¿Usted firma también?

Yo no firmo nada porque soy director de un ente autónomo y tengo que tratar de que me den lo que organizamos gastar y podemos gastar. Cuando visualizo los números me parece difícil que haya una inversión que complete el 6% antes del final del período. En nuestro caso es mucho peor porque también pedimos 1% para investigación, porque no solo hacemos enseñanza. Nosotros pedimos el 6% más 1% y en investigación nos vienen dando menos de la mitad de lo que pedimos. Además nosotros pedimos para salud porque tenemos un hospital y tenemos otras cosas de salud.

¿El problema de la educación se resuelve con más presupuesto?

Estoy seguro de que se necesita más presupuesto. Pero no es lo único y de eso también estoy seguro. Falta pensar mejor al sistema educativo, organizarlo mejor. Hay una parte también que tiene que ver con la idiosincrasia de los uruguayos que es complicada. La Rendición prevé también un aumento salarial del 17% para los funcionarios de la Udelar al final del período. ¿Le parece suficiente?

Tenemos firmado un convenio colectivo internamente con los funcionarios no docentes y se extiende porcentualmente a los funcionarios docentes. Ahí afirmamos que si se llegara al 6% del PBI para la educación llegaríamos a una meta con los funcionarios no docentes que es superior al 17%. La escala se está reduciendo por abajo, arriba los salarios se mantienen con ajustes de inflación. La escala docente creo que no se ha modificado en muchos años y genera problemas.

Entonces ¿el 17% de aumento salarial que plantea la Rendición está por debajo del convenio que ustedes firmaron?

Sí, por eso este aumento no nos parece suficiente. Nosotros el convenio lo firmamos con sinceridad, no anduvimos haciendo demagogia. En ese momento nos pareció que lo que los funcionarios pedían era aceptable y el aumento debería andar por arriba del 40% para los salarios más bajos. La institución entera reclama eso. Yo no he tenido ningún problema en términos reivindicativos con ningún sector de la universidad, he tenido otros problemas.

¿Qué problemas tiene?

Nos falta dinero para hacer todo lo que querríamos. El documento de presupuesto de la universidad fue muy elogiado pero no financiado, así que hay una cuota de problemas que vienen de no poder hacer todo lo que nos gustaría. Eso del 6% más 1% del PBI para enseñanza e investigación. Yo querría consolidar el trabajo en el eje de la ruta 5, querría crecer más en el litoral norte, ya estamos con grandes problemas locativos en el interior porque el crecimiento ha sido muy fuerte. Además, es un hecho que la Universidad Tecnológica fue creada para el interior pero no satisface la demanda.

Con respecto a los problemas de la universidad, ¿tiene miedo de que no se concrete la remodelación del Hospital de Clínicas?

Eso podría pasar, si tengo miedo no sé. Cuando dije que sería doloroso no poder concretar nada, yo lo pienso seriamente. El temor, el dolor que uno siente es que teniendo una buena propuesta, no podamos avanzar en ningún sentido.

¿Le parece que la remodelación del centro empiece en este período de gobierno?

No me animo a decirlo.

¿Cuánto dinero necesita para concretar las obras?

Más de US$ 120 millones, porque sería ese monto si las obras se hicieran de un saque. Si yo saco del bolsillo y pago US$ 120 millones. Pero cualquiera sabe que no va a ser así, uno hace los cálculos sobre el costo de la obra, no sobre la financiación de la obra. Ese es otro problema que a la gente le cuesta entender. No es lo mismo decir que esto vale tanto y otra cosa es construirlo.

¿Qué opciones maneja para la financiación?

Estamos transitando simultáneamente tres caminos. Primero presentamos una propuesta al Poder Ejecutivo de financiarlo por la vía de la exoneración parcial de los aportes patronales de la Universidad al BPS. La justificación que hicimos para esa propuesta fue que el sistema privado de educación no hace aportes patronales al sistema jubilatorio, es una cosa que la gente no sabe pero es así. ¿Si está enteramente exonerado el sistema privado de educación, por qué no pueden exonerarnos una parte a nosotros y con ese dinero hacer la construcción? A lo largo de 15 años de exoneración se permitía financiar toda la obra con ese dinero.

Esa propuesta fue rechazada por el Poder Ejecutivo.

Sí. Recibimos una carta firmada, como me gusta decir a mí, con tinta azul –no es que era una fotocopia– del ministro de Economía y Finanzas (Danilo Astori) y del ministro de Salud Pública (Jorge Basso). Ahí decían que esa forma no era viable y que la fórmula que el Poder Ejecutivo proponía era a través de la aplicación de la ley de Participación Público Privada.

¿Fue en ese momento que consideró la ley PPP?

Ahí nos vimos en la disyuntiva de si seguíamos adelante buscando alternativas de financiación, y decidimos que íbamos a ver cómo era el sistema PPP. Le mandé una carta al ministro Astori diciendo que quería aplicar la ley PPP y ahí empezaron los estudios para analizar si era viable.

Usted afirmó días atrás que la ley PPP le genera dudas. ¿Por qué?

Las dudas se generan porque el informe que se presentó no es concluyente de que sea más barato hacerlo por PPP. Acá hay un problema económico. Hay una segunda razón y es que el pago por el sistema este se hace muy prolongado y la ley dice que el organismo que debe pagar es el contratante y el contratante es la UdelaR. Por lo tanto, si el gobierno no nos diera los fondos para pagar eso, la universidad tendría que sacarlo de sus fondos normales y esa duda es muy gruesa. El resto de la universidad tendría que pagarlo si no nos dieran plata extra, lo digo así de clarito porque es así. Si tuviéramos que pagar US$ 20 millones por año, tendríamos que quitarle un poco a Veterinaria, a Agronomía, a Ciencias Económicas, a Ingeniería y al resto, y juntaríamos los US$ 20 millones. Eso arma un lío interno que cualquiera sabe que es inmenso. Una duda que se agrega es que el sistema PPP no está funcionando, porque salió un titular hace unos días sobre que el ministro de Obras Públicas planteó el problema de que no había podido mover ni una carretilla de tierra con la ley de PPP. Yo digo que eso es una alerta, porque si un ministro dice eso, uno se pregunta qué tierra van a mover en el hospital.

Además es una inversión que trasciende períodos de gobierno y no sabe si el siguiente Ejecutivo tendrá el compromiso de pagarlo.

La realidad es que US$ 120 millones en este país es muchísimo dinero. Cualquier inversión de largo plazo en este país, salvo que se haga con mucho dinero invertido de un saque, trasciende períodos. El problema es que trasciende períodos con financiación incierta, que eso es distinto.

Mencionó dos vías de financiación (exoneración de aportes y PPP), ¿cuál es la tercera?

La tercera vía es contratar un préstamo para financiar la obra, que es bien viable y hay ofertas, el rectorado se ha preocupado de recibir a ofertantes. Igual ahí nos vamos a encontrar nuevamente con la resolución del Poder Ejecutivo de no contraer deuda soberana, que es una deuda que automáticamente pasa a pesar en las deudas del Estado. Más claro que lo que ha sido Astori con que no quiere aumentar esas deudas es imposible.

¿Cuántos ofertantes tuvo?

Los que tenemos arriba de la mesa son cinco. Cuatro son puramente financieros y otro es financiero y constructivo. Las ofertas son internacionales, hay grupos españoles, españoles y británicos, americanos, casi todos ellos vinculados a fondos de inversión. No es claro si en esos casos la financiación sería más barata que el PPP.

¿Cuánto tiempo puede aguantar el Clínicas así?

Los edificios y el sistema educativo no se van a fundir, salvo que suceda una hecatombe, por usar una palabra medio grandilocuente. El hospital va a continuar funcionando porque el cuerpo médico, el de enfermería, el servicio, la dirección son gente muy fiel. Lo que uno teme, al igual que con la parte educativa, es el deterioro de la calidad de los servicios que presta.

¿Corren riesgo los servicios?

No, riesgo no. Pérdida de calidad, sí.

Fuente: http://www.elobservador.com.uy/temo-el-deterioro-la-calidad-educativa-y-del-servicio-del-clinicas-n1095149

Imagen: https://media.elobservador.com.uy/adjuntos/181/imagenes/018/679/0018679668.jpg

 

Comparte este contenido:

Colombia: Universidades públicas cuestionan la constitucionalidad de la Reforma Tributaria

Colombia/11 de julio de 2017/Fuente: http://www.semana.com

En un comunicado, avalado por 32 rectores universitarios, se pide al Gobierno que revise las normas de la reforma que comprometen la financiación de la educación superior oficial del país.

Tras una reunión celebrada el pasado mes de junio, el Sistema Universitario Estatal (SUE), conformado por las 32 instituciones de educación superior públicas del país, emitió un comunicado dirigido al Gobierno Nacional en el que se tacha de “inconstitucional” los puntos de la Reforma Tributaria que comprometen parte del presupuesto que se destina a las universidades oficiales del país.

El origen de este malestar de los rectores de las 32 universidades con la administración del presidente Juan Manuel Santos se encuentra en que se establece que los recursos asignados a la educación superior pública, correspondientes al 40 % del medio punto del IVA, podrán ser utilizados para financiar, entre otros, programas de becas y créditos educativos gestionados y entregados por el Icetex.

Según el documento, si esta cuestión se mantiene, el SUE se vería obligado a demandar “las normas que contrarían la asignación establecida” antes del proceso de conciliación. Inicialmente, la Reforma Tributaria estableció que ese 40 % se asignaría íntegramente a las universidades por medio de los recursos del CREE (impuesto sobre la renta para la equidad) y los excedentes de las cooperativas.

La preocupación ahora, como indicó en el comunicado Luis Fernando Gaviria Trujillo, rector de la Universidad Tecnológica de Pereira y presidente del SUE, es que ese monto acabe pagando las matrículas de estudiantes en las universidades privadas y no financiando a las públicas que, según contó Mauricio Alviar, rector de la Universidad de Antioquia a Semana.com, arrastran un desfalco presupuestal que solo entre el 2004 y el 2015 ascendía a 800.000 millones de pesos.

En el texto también se menciona la estrategia Ser Pilo Paga (SPP), uno de los programas del gobierno que más polémica ha suscitado entre la comunidad universitaria pública, también por una cuestión presupuestal: aproximadamente el 85 % de los recursos -públicos- de esta iniciativa se reinvierten en instituciones de educación privadas. Para los firmantes, “la asignación de recursos de SPP debe provenir de fuentes distintas a las definidas para la financiación de la educación superior pública”.

De acuerdo con el profesor Julián de Zubiría, “los recursos del impuesto a la renta para la equidad y los dineros recaudados en la reciente reforma tributaria adquiridos con el incremento en el IVA se están destinando a financiar el programa Ser Pilo Paga, el cual el gobierno quiere convertir en política pública. Si se hace sin reestructuración, cerca de un billón de pesos del Estado se comenzarán a trasladar anualmente, a partir de 2018, hacia las universidades privadas más costosas del país”. ‘La agonía de las universidades públicas‘.

Finalmente, el SUE solicita que se establezca un esquema de financiación que asegure el crecimiento y la evolución de las universidades estatales, sobretodo de cara a superar el déficti en el que están sumidas en la actualidad.

Fuente de la Noticia:

http://www.semana.com/educacion/articulo/como-afecta-la-reforma-tributaria-a-las-universidades-publicas/531977

 

Comparte este contenido:

Colombia: Universidades públicas podrían demandar puntos de la Reforma Tributaria

América del Sur/Colombia, 08 de julio de 2017/ Fuente: el espectador.com

El Sistema Universitario Estatal (SUE) le dijo al Gobierno que destinar parte de los recursos de la educación superior pública para financiar matrículas de universidades privadas es “inconstitucional”.

Luego de llevarse a cabo una asamblea de rectores el pasado 13 de junio en Bogotá, el Sistema Universitario Estatal (SUE), conformado por las 32 universidades públicas del país, emitió un comunicado dirigido al Gobierno Nacional en el que aseguró estudiar la posibilidad de demandar puntos de la Reforma Tributaria ya que -a su juicio­- resulta “inconstitucional” destinar parte de los recursos que pertenecen a la educación superior pública para financiar matriculas de universidades privadas. (Lea: Los profes también hacen trampa)

“Como se ha expuesto desde la expedición de la Reforma Tributaria, el Sistema Universitario Estatal no comparte la inclusión en el proceso de conciliación de la ley que determina que de los recursos asignados a la educación superior pública puedan destinarse a recursos para financiar el FoSIES y programas consistentes en becas y/o créditos educativos otorgados y administrados por el Icetex”, se lee en el documento.

Las 32 universidades del Estado aseguraron que, de no revertirse esa situación, se verían en la obligación de demandar las normas que así lo permiten, establecidas en la ley 1819 de 2016.

De acuerdo con el presidente del SUE, Luis Fernando Gaviria Trujillo, firmante representante del comunicado, “la asignación de recursos a otros programas del Gobierno para financiar la educación superior como Ser Pilo Paga y el Sistema de Fondo Contingente al Ingreso (FCI), debe provenir de fuentes distintas definidas por el Legislativo».

Esto en razón del déficit de más de un billón de pesos que las Instituciones de Educación Superior Públicas (IES) manifiestan tener, tal y como lo ha advertido en repetidas ocasiones el rector de la Universidad de Antioquia, Mauricio Alviar. Según la SUE, cuando salió la nueva Reforma Tributaria el año pasado, se tenía la esperanza de lograr disminuir dicho déficit pero no resultó así.

Ahora, reclaman respeto y garantías para los recursos que fueron incluidos en el paquete de medidas económicas, que en un principio estableció que el 40% de medio punto del IVA Social sería asignado a las IES por medio de los recursos CREE (Impuesto sobre la renta para la equidad), al sol de hoy el Impuesto sobre la Renta y Complementarios.

Finalmente el SUE solicitó una revisión de la estructura de financiamiento de la educación superior pública, y el establecimiento de “un esquema que considere el crecimiento y la evolución de las universidades estatales en casi tres décadas, así como las proyecciones y metas adicionales incluidas”.

(Consulte el comunicado aquí)

Fuente noticia: http://www.elespectador.com/noticias/educacion/universidades-publicas-podrian-demandar-puntos-de-la-reforma-tributaria-articulo-702005

Comparte este contenido:
Page 102 of 234
1 100 101 102 103 104 234